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Sedimentação orgânica recente da Lagoa do Caçó-Maranhão (MA)

Oliveira, Fernanda Barreto Lagoeiro de 11 September 2017 (has links)
Submitted by Biblioteca de Pós-Graduação em Geoquímica BGQ (bgq@ndc.uff.br) on 2017-09-11T16:53:03Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇAO FERNANDA LAGOEIRO.pdf: 2000959 bytes, checksum: 76bc23adde3524dc614b7249095d11c5 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-11T16:53:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇAO FERNANDA LAGOEIRO.pdf: 2000959 bytes, checksum: 76bc23adde3524dc614b7249095d11c5 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo / Universidade Federal Fluminense. Instituto de Química. Programa de Pós-Graduação em Geoquímica, Niterói, RJ / Neste estudo foi caracterizada a sedimentação recente de matéria orgânica da Lagoa do Caçó (MA), localizada em uma região fortemente influenciada pela Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), uma das responsáveis pela dinâmica climática do Brasil. Foram coletados cinco testemunhos ao longo de um perfil batimétrico com respectivamente 1.5; 3; 4; 6 e 9 metros de coluna d’água. Este perfil apresenta uma clara zonação biológica com presença de macrófitas na margem (0 a 0.5m), passando por uma região com macrófitas associadas a algas epifíticas (0.5 a 2m), a uma região com vegetação submersa (2 a 5.5m), até completa ausência de vegetação (acima de 5.5 m). A caracterização da sedimentação recente da lagoa foi feita através da análise de marcadores orgânicos, que possuem a propriedade de identificar a origem e o estado de preservação da matéria orgânica depositada. Foram utilizados os seguintes marcadores: conteúdo de carbono, nitrogênio e razão C:N; composição isotópica do carbono e do nitrogênio; petrografia da matéria orgânica (identificação e classificação de fragmentos microscópicos) e quantificação de derivados de clorofila. Os resultados demonstraram uma alta produtividade na margem da lagoa, que decresce com a profundidade, gerando, portanto, dados característicos para cada ambiente, permitindo, então, que os registros obtidos sejam utilizados como padrões para avaliação das paleoprofundidades da Lagoa do Caçó (MA). A razão entre a matéria orgânica não vascular e a matéria orgânica vascular mostrou ser o melhor marcador de profundidade. A análise dos testemunhos curtos possibilitou dividir o período estudado em cinco fases segundo os dados gerados pelos marcadores orgânicos. Os resultados sugerem a elevação do nível do lago durante as fases I a IV e em seguida uma diminuição do nível do lago até a fase V representada pelos dias atuais. Variações no nível do lago foram relacionadas com as precipitações anuais e os casos de secas (causadas pelos eventos El Niño) e chuvas abundantes (causadas pela La Niña), que possibilitaram sugerir a influência desses mecanismos no nível do lago / Elemental, isotopic compositions and palynofacies observations of organic matter in surficial sediments from a transect across Lagoa do Caçó (MA – Brazil) have been analyzed to investigate the processes that participate in the production and deposition of sedimentary organic matter. Five cores were collected along a bathymetric profile with 1,5; 3; 4; 6 and 9 meters respectively. This transverse profile starts in a margin (0 to 0,5m), provides a clear biological zonation with the occurrence of emergent macrophytes, declines through a region with macrophytes in association with epiphytic algae (0,5 to 2 m), exceeds a region with submerged vegetation (2 to 5,5 m) up to a complete absence of vegetation (over 5,5 m). The variation of these parameters shows in the marginal zone a gradient between 0 to 4 meters decreasing for TOC, C/N, chlorophyll derivates, and d13Co/oo and increasing for d15N o/oo values. They start at 0,5 m with values around 22, 14, -25 o/oo and between 0 and 1 o/oo and reach 10, 8, -29 o/oo and 5 o/oo respectively at 4 meters water deep characterizing therefore this emergent macrophytes vegetation. These values remain stable between 4 and 10 meters to the phytoplanktonic production with weaker marginal influence. The palynofacies results show a same pattern marked by an increase of the terrestrial organic matter from the margin to the center. Concluding, it is strictly relevant to consider that the bulk and isotopic compositions mark the biological zonation of Lagoa do Caçó (MA- Brazil), which show that the high productivity occurs in the marginal area linked to macrophyte vegetation and tend to decrease until disappear at 4 meters. The variations of these elemental, isotopic and petrographyc parameters obtained from the five cores collected in those different zones of Caçó Lake have provided 5 paleohydrological phases marked by an increase of the lake level until the last unit when it starts to decrease. These lake level changes are probably linked to the regional hydrological balance whic h is associated to the annual rainfall distributions influenced, at the same time, by the Pacific and Atlantic variability.
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Contribuição a interpretação paleoambiental dos depósitos de carvão do município de Figueira - PR, através da integração de dados petrográficos e estratigráficos

Sbaraini, Eduardo January 2006 (has links)
La Formazione Rio Bonito é la unitá inferiore del Gruppo Guatá del Bacino del Paraná. In questa unitá, formata nel período Eo-permiano, si trovanno uno degli maggiori depositi di carbone dalla América del Sud. Nella regione de la citá di Figueira, nordest del Stato del Paraná, furono descriti pozzi ed affioramenti di questa unitá, anche raccogliate esemplari di carboni per fare la caratterizzazione petrograficca. Con i resultati della analisi fu possibile tenere informazioni su gli condizioni originali dalla deposizione ed preservazione de la materia orgânica, per riconoscere il ambiente di deposizione. Per riuscire gli obbietivi del estudio é fatta la integrazione dei dati petrografiche e stratigrafiche. Ci trovanno sette associazione di facies diverse. Si puó concludere, che la Formazione Rio Bonito é una sequenza deposicionale di terza ordine, conminciata per i depositi alluvionali del Membro Triunfo, che sono giustapotti per il sistema di pianura e canali di marea, durante la transgrezione marina, sorgendo un estuário, dove sono formati descontinui e pochi spessi depositi di carbone. Questi depositi sono affogati per la sedimentazione di piattaforma silico-carbonatica rasa, Membro Paraguaçu, che succedere insieme con i depositi litorani del Membro Siderópolis. Allora una seconda transgressione comincia un sistema marino di piattaforma, che corrisponde a la Formazione Palermo. La formazione dei carboni si succede durante il tratto di sistemi transgressivo, nelle pianure di marea, del complesso estuarino. Questa afirmazione é confermata per il modello petrografico, che fa la relazione con il regime idrico telmático e la predominanza de la vegetazione arbórea con le caracteristiche di questo paleoambiente. / A Formação Rio Bonito é a unidade inferior do Grupo Guatá da Bacia do Paraná, formada no período Eo-Permiano, esta unidade compreende um dos maiores depósitos de carvão da América do Sul. Na região do município de Figueira, nordeste do estado do Paraná, foram descritos poços e afloramentos correspondentes a esta unidade e coletadas amostras de carvão para realizar a caracterização petrográfica. Com análise petrográfica quantitativa dos os constituintes macerais do carvão foi possível obter informações sobre as condições originais de deposição e preservação da matéria orgânica, através de modelos faciológicos de carvão utilizados no reconhecimento dos ambientes deposicionais. Para atingir os objetivos propostos, houve a integração dos dados petrográficos e estratigráficos. Fizeram parte do trabalho o levantamento de perfis estratigráficos verticais através da descrição de testemunhos de sondagem e afloramentos, com a caracterização de sete associações de fácies distintas. Observou-se que a Formação Rio Bonito é o produto de uma seqüência deposicional de terceira ordem, que inicia com depósitos aluviais do Membro Triunfo, que são sobrepostos por sistemas de planície e canais de maré durante a transgressão marinha, configurando um estuário. Nesta planície estuarina, são formados descontínuos e pouco espessos depósitos de carvão, afogados por uma sedimentação de plataforma silico-carbonática rasa, Membro Paraguaçu, interdigitada com depósitos progradacionais litorâneos do membro Siderópolis. Então em uma segundo evento transgressivo se instala um sistema marinho plataformal correspondente ao início da formação Palermo. A formação dos carvões se dá durante o trato de sistemas transgressivo, nas planícies de maré, durante a formação do complexo fluvio-estuarino, confirmadas pelo modelo petrográfico que relaciona o regime hídrico telmático e a predominância de vegetação arborescente com as características deste paleoambiente. / The Rio Bonito Formation is the lowermost unit of the Guatá Group, Paraná Basin. Formed on Eo-Permian age, this unit comprises one of the biggests coal deposits from South America. At Figueira city, northeast of Paraná State, was descripted wells and outcrops from this formation, and collected samples to petrographics analyses. With the petrographic results was possible to get informations about the environmental conditions of the original deposits and conditions of preservation of the organic matter. To reach the proposed objectives, were made the integration of petrographic and stratigraphical results. Seven facies associations were characterized. The Rio Bonito Formation was interpreted an a third order depositional sequence, that begins with alluvial deposits from Triunfo Member, after overlapped by plain and tidal systems when during the marine transgression installing the estuary. On this system were made thin and scaterred coal layers, drowneds by a silico-carbonatic plataformal sedimentation, Paraguaçu Member, intercaled with coastal progradational deposits of Sideropolis Member. A second transgressive event corresponding to the marine plataformal clastic rocks, Palermo Formation. The formation of the coals if gives during the transgressive system tract, in plains of tide, during the formation of the fluvio-estuarine complex, confirmed for the petrographic model, that stablishes the relation of the the telmatic hidrical regimen and the predominance of vegetal arboreus forests, typical of this paleoenvironment.
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Contribuição a interpretação paleoambiental dos depósitos de carvão do município de Figueira - PR, através da integração de dados petrográficos e estratigráficos

Sbaraini, Eduardo January 2006 (has links)
La Formazione Rio Bonito é la unitá inferiore del Gruppo Guatá del Bacino del Paraná. In questa unitá, formata nel período Eo-permiano, si trovanno uno degli maggiori depositi di carbone dalla América del Sud. Nella regione de la citá di Figueira, nordest del Stato del Paraná, furono descriti pozzi ed affioramenti di questa unitá, anche raccogliate esemplari di carboni per fare la caratterizzazione petrograficca. Con i resultati della analisi fu possibile tenere informazioni su gli condizioni originali dalla deposizione ed preservazione de la materia orgânica, per riconoscere il ambiente di deposizione. Per riuscire gli obbietivi del estudio é fatta la integrazione dei dati petrografiche e stratigrafiche. Ci trovanno sette associazione di facies diverse. Si puó concludere, che la Formazione Rio Bonito é una sequenza deposicionale di terza ordine, conminciata per i depositi alluvionali del Membro Triunfo, che sono giustapotti per il sistema di pianura e canali di marea, durante la transgrezione marina, sorgendo un estuário, dove sono formati descontinui e pochi spessi depositi di carbone. Questi depositi sono affogati per la sedimentazione di piattaforma silico-carbonatica rasa, Membro Paraguaçu, che succedere insieme con i depositi litorani del Membro Siderópolis. Allora una seconda transgressione comincia un sistema marino di piattaforma, che corrisponde a la Formazione Palermo. La formazione dei carboni si succede durante il tratto di sistemi transgressivo, nelle pianure di marea, del complesso estuarino. Questa afirmazione é confermata per il modello petrografico, che fa la relazione con il regime idrico telmático e la predominanza de la vegetazione arbórea con le caracteristiche di questo paleoambiente. / A Formação Rio Bonito é a unidade inferior do Grupo Guatá da Bacia do Paraná, formada no período Eo-Permiano, esta unidade compreende um dos maiores depósitos de carvão da América do Sul. Na região do município de Figueira, nordeste do estado do Paraná, foram descritos poços e afloramentos correspondentes a esta unidade e coletadas amostras de carvão para realizar a caracterização petrográfica. Com análise petrográfica quantitativa dos os constituintes macerais do carvão foi possível obter informações sobre as condições originais de deposição e preservação da matéria orgânica, através de modelos faciológicos de carvão utilizados no reconhecimento dos ambientes deposicionais. Para atingir os objetivos propostos, houve a integração dos dados petrográficos e estratigráficos. Fizeram parte do trabalho o levantamento de perfis estratigráficos verticais através da descrição de testemunhos de sondagem e afloramentos, com a caracterização de sete associações de fácies distintas. Observou-se que a Formação Rio Bonito é o produto de uma seqüência deposicional de terceira ordem, que inicia com depósitos aluviais do Membro Triunfo, que são sobrepostos por sistemas de planície e canais de maré durante a transgressão marinha, configurando um estuário. Nesta planície estuarina, são formados descontínuos e pouco espessos depósitos de carvão, afogados por uma sedimentação de plataforma silico-carbonática rasa, Membro Paraguaçu, interdigitada com depósitos progradacionais litorâneos do membro Siderópolis. Então em uma segundo evento transgressivo se instala um sistema marinho plataformal correspondente ao início da formação Palermo. A formação dos carvões se dá durante o trato de sistemas transgressivo, nas planícies de maré, durante a formação do complexo fluvio-estuarino, confirmadas pelo modelo petrográfico que relaciona o regime hídrico telmático e a predominância de vegetação arborescente com as características deste paleoambiente. / The Rio Bonito Formation is the lowermost unit of the Guatá Group, Paraná Basin. Formed on Eo-Permian age, this unit comprises one of the biggests coal deposits from South America. At Figueira city, northeast of Paraná State, was descripted wells and outcrops from this formation, and collected samples to petrographics analyses. With the petrographic results was possible to get informations about the environmental conditions of the original deposits and conditions of preservation of the organic matter. To reach the proposed objectives, were made the integration of petrographic and stratigraphical results. Seven facies associations were characterized. The Rio Bonito Formation was interpreted an a third order depositional sequence, that begins with alluvial deposits from Triunfo Member, after overlapped by plain and tidal systems when during the marine transgression installing the estuary. On this system were made thin and scaterred coal layers, drowneds by a silico-carbonatic plataformal sedimentation, Paraguaçu Member, intercaled with coastal progradational deposits of Sideropolis Member. A second transgressive event corresponding to the marine plataformal clastic rocks, Palermo Formation. The formation of the coals if gives during the transgressive system tract, in plains of tide, during the formation of the fluvio-estuarine complex, confirmed for the petrographic model, that stablishes the relation of the the telmatic hidrical regimen and the predominance of vegetal arboreus forests, typical of this paleoenvironment.
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Contribuição a interpretação paleoambiental dos depósitos de carvão do município de Figueira - PR, através da integração de dados petrográficos e estratigráficos

Sbaraini, Eduardo January 2006 (has links)
La Formazione Rio Bonito é la unitá inferiore del Gruppo Guatá del Bacino del Paraná. In questa unitá, formata nel período Eo-permiano, si trovanno uno degli maggiori depositi di carbone dalla América del Sud. Nella regione de la citá di Figueira, nordest del Stato del Paraná, furono descriti pozzi ed affioramenti di questa unitá, anche raccogliate esemplari di carboni per fare la caratterizzazione petrograficca. Con i resultati della analisi fu possibile tenere informazioni su gli condizioni originali dalla deposizione ed preservazione de la materia orgânica, per riconoscere il ambiente di deposizione. Per riuscire gli obbietivi del estudio é fatta la integrazione dei dati petrografiche e stratigrafiche. Ci trovanno sette associazione di facies diverse. Si puó concludere, che la Formazione Rio Bonito é una sequenza deposicionale di terza ordine, conminciata per i depositi alluvionali del Membro Triunfo, che sono giustapotti per il sistema di pianura e canali di marea, durante la transgrezione marina, sorgendo un estuário, dove sono formati descontinui e pochi spessi depositi di carbone. Questi depositi sono affogati per la sedimentazione di piattaforma silico-carbonatica rasa, Membro Paraguaçu, che succedere insieme con i depositi litorani del Membro Siderópolis. Allora una seconda transgressione comincia un sistema marino di piattaforma, che corrisponde a la Formazione Palermo. La formazione dei carboni si succede durante il tratto di sistemi transgressivo, nelle pianure di marea, del complesso estuarino. Questa afirmazione é confermata per il modello petrografico, che fa la relazione con il regime idrico telmático e la predominanza de la vegetazione arbórea con le caracteristiche di questo paleoambiente. / A Formação Rio Bonito é a unidade inferior do Grupo Guatá da Bacia do Paraná, formada no período Eo-Permiano, esta unidade compreende um dos maiores depósitos de carvão da América do Sul. Na região do município de Figueira, nordeste do estado do Paraná, foram descritos poços e afloramentos correspondentes a esta unidade e coletadas amostras de carvão para realizar a caracterização petrográfica. Com análise petrográfica quantitativa dos os constituintes macerais do carvão foi possível obter informações sobre as condições originais de deposição e preservação da matéria orgânica, através de modelos faciológicos de carvão utilizados no reconhecimento dos ambientes deposicionais. Para atingir os objetivos propostos, houve a integração dos dados petrográficos e estratigráficos. Fizeram parte do trabalho o levantamento de perfis estratigráficos verticais através da descrição de testemunhos de sondagem e afloramentos, com a caracterização de sete associações de fácies distintas. Observou-se que a Formação Rio Bonito é o produto de uma seqüência deposicional de terceira ordem, que inicia com depósitos aluviais do Membro Triunfo, que são sobrepostos por sistemas de planície e canais de maré durante a transgressão marinha, configurando um estuário. Nesta planície estuarina, são formados descontínuos e pouco espessos depósitos de carvão, afogados por uma sedimentação de plataforma silico-carbonática rasa, Membro Paraguaçu, interdigitada com depósitos progradacionais litorâneos do membro Siderópolis. Então em uma segundo evento transgressivo se instala um sistema marinho plataformal correspondente ao início da formação Palermo. A formação dos carvões se dá durante o trato de sistemas transgressivo, nas planícies de maré, durante a formação do complexo fluvio-estuarino, confirmadas pelo modelo petrográfico que relaciona o regime hídrico telmático e a predominância de vegetação arborescente com as características deste paleoambiente. / The Rio Bonito Formation is the lowermost unit of the Guatá Group, Paraná Basin. Formed on Eo-Permian age, this unit comprises one of the biggests coal deposits from South America. At Figueira city, northeast of Paraná State, was descripted wells and outcrops from this formation, and collected samples to petrographics analyses. With the petrographic results was possible to get informations about the environmental conditions of the original deposits and conditions of preservation of the organic matter. To reach the proposed objectives, were made the integration of petrographic and stratigraphical results. Seven facies associations were characterized. The Rio Bonito Formation was interpreted an a third order depositional sequence, that begins with alluvial deposits from Triunfo Member, after overlapped by plain and tidal systems when during the marine transgression installing the estuary. On this system were made thin and scaterred coal layers, drowneds by a silico-carbonatic plataformal sedimentation, Paraguaçu Member, intercaled with coastal progradational deposits of Sideropolis Member. A second transgressive event corresponding to the marine plataformal clastic rocks, Palermo Formation. The formation of the coals if gives during the transgressive system tract, in plains of tide, during the formation of the fluvio-estuarine complex, confirmed for the petrographic model, that stablishes the relation of the the telmatic hidrical regimen and the predominance of vegetal arboreus forests, typical of this paleoenvironment.
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Geologia e Geoquímica das sequências vulcânicas paleoproterozóicas do Grupo Uatumã na região de São Félix do Xingu (PA), cráton amazônico

Lagler, Bruno 12 December 2011 (has links)
A região de São Félix do Xingu, localizada no centro-sul do estado do Pará e, geologicamente, no contexto da Província Amazônia Central do Cráton Amazônico. Apresenta em seus arredores um registro extremamente preservado das atividades vulcâno-plutônicas ocorridas durante o final do Paleoproterozóico (1870 - 1880 Ma), agrupadas no Grupo Uatumã, que é dividido na região nas formações Sobreiro e Santa Rosa. Estas rochas foram depositadas sobre o embasamento arqueano, representado pelo Terreno Granito-Greenstone do Sul do Pará e pelo Cinturão de Cisalhamento Itacaiúnas, e unidades paleoproterozóicas, tal como o Granito Parauari. Por fim, estas rochas foram invadidas em ~1860 Ma pelos granitos do tipo A da Suíte Intrusiva Velho Guilherme e recobertas pelas rochas sedimentares da Formação Triunfo. A Formação Sobreiro é a unidade basal. Suas rochas tem filiação cálcio-alcalina e são representadas por vulcânicas e piroclásticas predominantemente intermediárias, com componentes ácidos no topo da sequência. Em estudos de campo são reconhecidas ao menos duas sequências de derrames vulcânicos que variam de andesitos basálticos com fenocristais de augita e magnésio-hastingsita nos derrames basais, para andesito e latito com fenocristais de magnésio-hastingsita e de andesina a labradorita e, por fim, quartzo-latito e riolito com fenocristais de plagioclásio sódico e de feldspato potássio, além de quartzo ocasional. Intercalados nestes derames de lava ocorrem corpos de rochas piroclásticas representadas principalmente por tufos máficos de cristais, lapilli-tufo máfico e tufos máficos laminados de cristais. De modo geral essas, são rochas hipocristalinas, maciças, formadas por cristais e fragmentos de cristais líticos e vítreos. Os tufos de cristais máficos laminados apresentam melhor seleção granulométrica, estrutura laminada e arcabouço constituído porcristais e fragmentos de cristais e líticos. A Formação Santa Rosa, como descrita atualmente na literatura, é a unidade superior e representa um vulcanismo intraplaca do tipo A. É composta por rochas vulcânicas, subvulcânicas e piroclásticas com alto teor de \'SiO IND.2\' (> 70% na maioria das amostras). Ao menos três fácies são reconhecidas: a) pórfiros graníticos e riolitos com megacristais de anfibólio, plagioclásio sódico, feldspato potássico e quartzo; riolitos com fenocristais de feldspato potássico e plagioclásio sódico com eventuais megacristais de quartzo; b) álcaliriolitos e pórfiros álcali-riolíticos com fenocristais de feldspato potássico (ortoclásio) e quartzo; c) tufo félsico de cristais hiprocristalino, tufo félsico de cristais levemente soldado com fiamme, tufo soldado laminado, lapilli-tufo acrescionário e tufo vítreo com glass shards. A assembleia de alteração hidrotermal da Formação Sobreiro é composta por epídoto + clorita + clinozoisíta + pirita + quartzo + carbonato + albita + sericita na alteração propilítica; sericita + clorita + quartzo \'+OU-\' pirita \'+OU-\' fluorita \'+OU-\' barita \'+OU-\' alloclasita \'+OU-\' esfalerita na alteração sericítica; e sericita + hematita + quartzo + argilo-minerais \'+OU-\' galena \'+OU-\' ouro na alteração argílica. Indícios de alunita sugerem que a Formação Sobreiro pode hospedar em suas rochas sistemas epitermais do tipo low-e high-sulfidation. Já na Formação Santa Rosa, a assembleia mineral de alteração hidrotermal é composta por feldspato potássico + biotita + quartzo + sericita na alteração potássica; e sericita + quartzo + pirita + clorita \'+OU-\' fluorita \'+OU-\' carbonato na alteração sericítica. Tais assembleias podem hospedar nas rochas da Formação Santa Rosa mineralizações do tipo Intrusion Related Gold Systems. Estudos litoquímicos revelam a naturezacálcio-alcalina de alto potássio da Formação Sobreiro, com enriquecimento em elementos litófilos como K, Ba, Sr, Rb, e baixa concentração de elementos de alto potencial iônico como Nb e Ta. Esta unidade mostra rochas enriquecidas em elementos terras raras leves em relação a terras raras pesados, indicada pela razão \'(La/Yb) IND.N\' ~ 12, sem anomalias de Eu nas rochas menos evoluídas e com anomalias levemente negativas nas rochas mais evoluídas. Tais características são típicas de andesitos orogênicos e estudos comparativos revelam que as rochas da Formação Sobreiro são bastante semelhantes às de alguns arcos magmáticos mais jovens, como o Arco Eólio na região da Sicília. Isto corrobora a hipótese de que a Formação Sobreiro é relacionada a um vulcanismo associado a um evento de subducção. A Formação Santa Rosa mostra resultados mais heterogêneos. Algumas das amostras analisadas apresentam afinidade cálcio-alcalina metaluminosa, com enriquecimento em Ba, Rb e Sr semelhantes às rochas evoluídas da Formação Sobreiro. Nestas amostras são observadas anomalias negativas de nióbio e tântalo em diagramas normalizados de elementos traços, além de suaves anomalias negativas de Eu em diagramas de elementos terras raras, com enriquecimento em terras raras leves em relação aos pesados similar à Formação Sobreiro. Estas características, junto às razões de Ba/Ta > 450 e Rb/Nb > 7, mostram mais semelhanças com as rochas cálcio-alcalinas da Formação Sobreiro do que com as rochas do tipo A da Formação Santa Rosa. O outro grupo de amostras da Formação Santa Rosa apresenta um comportamento completamente diferente, sendo caracterizado por rochas alcalinas, peraluminosas, com enriquecimento em elementos de alto potencial iônico (principalmente Nb e Ta) e fortes anomalias negativas para elementos litófilos (principalmente Ba e Sr, além de CaO, P e Ti) emdiagramas normalizados de elementos traços. Em relação aos elementos terras raras, este grupo apresenta enriquecimento muito mais discreto em elementos terras raras leves em relação aos pesados, evidenciado pela razão \'(La/Yb) IND.N\' ~ 4, com forte anomalia negativa de Eu. As razões Rb/Nb < 7 indicam que estas amostras atendem a maioria dos critérios classificatórios para rochas subalcalinas do tipo A e, portanto devem ser classificadas como pertencentes à Formação Santa Rosa. Por fim, os resultados sugerem que embora agrupados somente na Formação Santa Rosa nos trabalhos anteriores, ao menos uma parte dos riolitos mostra características que apresentam associação ao vulcanismo cálcio-alcalino da Formação Sobreiro / The São Felix do Xingu region, located in the center-south region of the state of Pará - Brazil, under the Central Amazonian province of theAmazonian Craton context, presents in its surroundings extremely well preserved volcano-plutonic activities occurred during the Paleoproterozoic (1870 - 1880 Ma), where units are grouped into the Uatumã Group which is therefore divided into formations Sobreiro e Santa Rosa. These rocks are intrusive in units of the Archean basement represented by the South Pará Granite-Greenstone Terrain and by the Itacaiúnas Shear-belt; and rocks of Paleoproterozoic such as the Parauari Granite. Thus, these rocks are intruded in ~1860 Ma by A-type granites of the Velho Guilherme Intrusive Suite and covered by sedimentary rocks of the Triunfo Formation. The Sobreiro Formation is the basal unity. It is calc-alkaline, composed of volcanic and pyroclastic rocks of mainly intermediate composition, with acid components on the top of the sequence. In field study, at least two sequences of volcanic flows which vary from andesi-basalts with phenocrysts of augite and magnesium-hastginsite in the basal flows, to andesites and latites with phenocrysts of magnesium-hastginsite and plagioclase (andesine to labradorite) and finally, quartz-latites and rhyolites with phenocrysts of sodic plagioclase and potash feldspar, besides occasional quartz, are recognized. Interspersed with these lava flow rocks, pyroclastic rocks represented by mafic crystal tuffs, mafic crystal lapilli-tuffs and laminated mafic crystal tuffs occur. The Santa Rosa Formation, as described in literature nowadays, is the superior unit and represents an A-type intraplate volcanism. It is composed by volcanic, subvolcanic and pyroclastic rocks with high \'SiO IND.2\' content (>70% in most of the samples). At least three facies are identified, the first consisting of granitic porphyry and rhyolite with megacrysts of amphibole, sodic plagioclase, potash feldspar and quartz; the second of rhyolites with phenocrysts of potash feldspar and sodic plagioclase with occasional quartz; and the last of alkali-rhyolites and alkali-rhyolitic porphyries with phenocrysts of potash feldspar (orthoclase) and quartz. Hipocrystalline felsic crystal tuff, lightly welded crystal tuff with fiamme, laminated welded tuff, accretionary lapilli-tuff and vitreous tuff with glass shards represent the pyroclastic rocks associated with Santa Rosa Formation. The hydrothermal alteration mineral assemblage of the Sobreiro Formation is composed of epidote + chlorite + clinozoisite + pyrite + quartz + carbonate + albite + sericite in the propylitic alteration; sericite + chlorite +quartz + carbonate ± pyrite ± fluorite ± barite ± alloclasite ± sphalerite in the sericitic alteration; and sericite + hematite + quartz + clay minerals ± galena ± gold in the argillic alteration. In addition to evidences of alunite, the vii Sobreiro Formation may host low and high-sulfidation epithermal systems in its rocks. The Santa Rosa Formation, on the other hand, presents ahydrothermal alteration mineral assemblage composed of potash feldspar + biotite + quartz + sericite in the potassic alteration; and sericite + quartz + pyrite + sericite ± fluorite ± carbonate in the sericitic alteration. Such assemblages may host Intrusion Related Gold Systemsmineralization type into the rocks of the Santa Rosa Formation. Lithochemistry studies reveal the high potassium calc-alkaline nature for the Sobreiro Formation, with enrichment in lithophile elements such as K, Ba, Sr, Rb and low concentration of high field strength elements such as Nb and Ta. This unit shows rocks enriched in light rare earth elements in relation to heavy rare earth elements indicated by the \'(La/Yb) IND. N\' ~ 12 ratio, with absence of Eu anomalies in the less evolved and lightly negative anomalies in the most evolved rocks. Such characteristics are typical of orogenic andesites and comparative studies reveal that the Sobreiro Formation chemical characteristics are rather similar to some younger magmatic arcs, like the Aeolian Arc in the Sicily\'s region. This data corroborates with the hypothesis that the Sobreiro Formation is related to a calc-alkaline volcanism related to a subduction regime. The Santa Rosa Formation shows more heterogeneous results. Some of the analyzed samples present calc-alkaline affinity, metaluminous, with enrichment in Ba, Rb and Sr similar to the evolved rocks of the Sobreiro Formation. Such samples also present negative Nb and Ta anomalies in normalized trace elements diagrams, besides presenting light negative anomalies in normalized rare earth elements diagrams with enrichment in light rare earth elements in relation to heavy rare earth elements similar to the Sobreiro Formation. These characteristics, allied to Ba/Ta > 450 and Rb/Nb > 7 ratios, show much more similarities to the calc-alkaline rocks of the Sobreiro Formation than to the A-type rocks of the Santa Rosa Formation. The other group of samples of this unity shows a completely different behavior, being characterized by alkaline rocks, peraluminous, withenrichment in high field strength elements (mainly Nb and Ta) and strong negative anomalies for lithophile elements (mainly Ba and Sr, besides CaO, P and Ti) in normalized trace elements diagrams. In relation to rare earth elements, the Santa Rosa Formation presents much more discrete enrichment in light rare earth elements in relation to heavy rare earth elements, highlighted by the \'(La/Yb) IND.N ~ 4 ratio, with strong negative anomalies of europium. The Rb/Nb < 7 ratio indicate that these samples attend to the most of the classificatory criteria for sub-alkaline type-A rocks and, therefore must be classified as belonging to the Santa Rosa Formation. viii All things considered, the results suggest that besides grouped exclusively in the Santa Rosa Formation in the previous works, at least somepart of the rhyolites shows characteristics which presents association to the calc-alkaline volcanism of the Sobreiro Formation.
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Geologia da região de Colatina (ES): Uma abordagem geocronológica, petrográfica e estrutural por ASM / not available

Lopes, Renan Garcia 29 April 2016 (has links)
A porção leste do Orógeno Araçuaí, de idade neoproterozoica, compreende uma extensa área composta por anatexitos, leucogranitos, kinzigitos e granulitos migmatizados, que provavelmente estão correlacionados com o registro de uma ampla fusão parcial da crosta intermediária a inferior. Na região de estudo afloram rochas do Complexo Nova Venécia, que é caracterizado por ortogniasses e, sua paragênese é dada pela associação entre cordierita + granada + biotita + feldspato potássico + plagioclásio + quartzo e, a presença de sillimanita indica que estas rochas chegaram a fácies anfibolito superior. São rochas que variam de metatexitos a diatexitos com ampla variação das estruturas de fusão parcial. A mineralogia observada no ortognaisse é praticamente a mesma encontrada no granitoide Colatina - aflorante na região, com exceção dos minerais metamórficos cordierita e sillimanita, observadas pontualmente na região de estudo. Com relação à deformação na região de estudo, nota-se que esta deu-se de forma contínua, indo desde o estágio pré-colisional até o pós-colisional, estando o registro desta, tanto no bandamento gnáissico, quanto na anisotropia de suscetibilidade magnética (ASM) e nos cristais de plagioclásio deformados observados no Norito, que possui ocorrência restrita na área. A mineralogia magnética é dada principalmente minerais ferromagnéticos oblatos, sendo estes a magnetita e em menores proporções a pirrotita e maghemita, podendo também ter influência de minerais paramagnéticos como a biotita. Foram identificadas duas fases deformacionais, a primeira relacionada ao metamorfismo que gerou o bandamento gnáissico e migmatítico e a segunda relacionada ao dobramento identificado nos estereogramas de alguns domínios estruturais e à foliação observada no granitoide. Com relação à geocronologia, foi obtida a idade de 582,9 ±4,1Ma para a rocha fonte que gerou os sedimentos que deram origem ao ortognaisse. Idade essa muito próxima à de 576,3 ±2,9Ma obtida para o granitoide Colatina, relacionada a sua cristalização, indicando que provavelmente ambas as rochas - a rocha fonte dos sedimentos que deram origem ao ortognaisse e o granitoide Colatina - foram geradas em um mesmo evento, sendo que o pulso magmático que gerou a rocha fonte dos sedimentos do ortognaisse possui caráter pré-colisional e o granitoide Colatina sin-colisional. Nas bordas de sobrecrescimento dos zircões do ortognaisse foi obtida a idade de 522 ±2Ma, sendo esta atribuída ao último evento metamórfico que atuou na região. Razões Th/U mostram que a origem dos zircões analisados do ortognaisse (núcleo dos zircões) é magmática, sendo essa de aproximadamente 0,42 no núcleo dos zircões e de 0,15 nas regiões de borda de sobrecrescimento, indicando serem estas bordas de sobrecrescimento metamórfico. A idade obtida em monazitas do ortognaisse foi de 503 ±4Ma e, de acordo com a temperatura atingida durante o pico metamórfico (820°C, calculada por Munhá et al. 2005), indica que esta idade relaciona-se também ao último evento metamórfico, visto que a temperatura de fechamento da monazita é de cerca de 750°C. Com a idade metamórfica obtida nas bordas de sobrecrescimento do zircão e na monazita, calcula-se uma taxa de resfriamento de aproximadamente 3,7°C/Ma para a região. Por fim, a idade obtida para o norito foi de 513,2 ±2,3Ma, sendo este associado ao estágio pós colisional, estando a deformação registrada em cristais de plagioclásio deformados observados na análise microestrutural. / The eastern portion of the Araçuaí Belt, Neoproterozoic age, comprises a large area consisting of anatexites, leucogranites, kinzigites and migmatized granulites, that probably are related with the registration of an extensive partial melting of the middle and lower crust. In the region of this study, there are rocks from de Nova Venécia Complex, that is characterized by ortognesis and, the paragenesis is given by the association cordierite + garnet + biotite + potassium feldspar + plagioclase + quartz and, the presence of sillimanite indicates that these rocks reached upper amphibole - granulite facies. The migmatites range from metatexites to diatexites with wide variation in partial melting structures. The mineralogy observed in these rocks is almost the same found in the Colatina granitoid, with the exception of the metamorphic minerals as cordierite and sillimanite, that were observed in a specific outcrop. Regarding the deformation in the study region, it was performed continuously, going from pre-collisional to post-collisional stage, recorded in the gneissic banding and in the granitoid, also the weak deformation observed in the plagioclase crystals of the norite. The magnetic mineralogy is given mainly ferromagnetic oblate minerals, which are magnetite and to a lesser extent the pyrrhotite and maghemite, it can also have influence of paramagnetic minerals such as biotite. Two deformational stages have been identified, the first one was related to the metamorphism that generated the gneissic and migmatitic banding, and the second, associated to the folding pattern identified in stereograms of some structural domains and in the foliation observed in granitoid. Geochronological data show the age of 582.9 ± 4.1Ma as the age of the source rock that generated the sediments that gave rise to the paragneisses of the Nova Venécia Complex. This age is close to the 576.3 ±2.9Ma obtained for the Colatina granitoid, related to its crystallization, indicating that probably both rocks - the source rock of the sediments and Colatina granitoid were generated at the same tectonic event. These data suggest that the magmatic pulse that generated the source rock of the paragneisses sediments and Colatina granitoid have, respectively, pre-collisional syn-collisional characteristics. The U/Pb analysis in the edges of the zircons show the age of 522 ± 2Ma, that can be attributed to the last metamorphic event who acted in the region. The ratios Th/U show that the origin of the analyzed zircons (zircon core) is magmatic, with the average value of 0.42 in the core of zircon and 0.15 regions in the edges, thus indicating that they were due to a metamorphic event. The 503 ± 4Ma age obtained from the monazite crystals was assigned to the temperature reached during the metamorphic peak (820°C, measured by Munha et al. 2005), indicates that this age can be also related to the last metamorphic event, since the temperature closing system of the monazite is about 750°C. The relationship of these ages and the metamorphic temperatures allow to estimate a cooling rate of about 3.7°C/Ma. Finally, the norite age of 513.2 ± 2.3Ma, can be associated with the final collisional stage, as shown by the deformation recorded in plagioclase crystals observed in the microstructural analysis.
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Petrografia e química mineral de xenólitos mantélicos da intrusão kimberlítica Indaiá, Monte Carmelo, MG

Nannini, Felix 17 June 2011 (has links)
O Kimberlito Indaiá, situado 25 km a norte da cidade de Monte Carmelo, na região oeste de Minas Gerais, é intrusivo em granitóides cataclasados associados ao Grupo Araxá, na Faixa de Dobramentos Brasília. O corpo apresenta forma subcircular e diâmetro principal de 220 m na direção NE-SW; em sua porção NE ocorre uma intrusão de kamafugito associada de 120 m de diâmetro. A rocha exibe coloração cinza escura e textura inequigranular bem destacada, sendo constituída por uma matriz afanítica na qual estão dispersos macrocristais de olivina (abundantes), ilmenita, flogopita e piroxênio, além de xenólitos mantélicos e crustais de dimensões variadas. Os xenólitos mantélicos são constituídos, em ordem de abundância, por harzburgitos (41%), lherzolitos (37%), dunitos (14%), mica piroxenitos (6%) e xenólito polimítico (2%). Os harzburgitos, lherzolitos e dunitos exibem, além das fases primárias (olivina, enstatita e diopsídio), teores subordinados de espinélio, cromita, diopsídio, flogopita, ilmenita e raro anfibólio. A textura predominante é grossa (protogranular), ocorrendo subordinadamente as texturas granoblástica e porfiroclástica. Análises químicas por microssonda eletrônica revelaram que as fases silicáticas possuem valores Mg/(Mg+Fe) maiores em harzburgitos e dunitos e menores nos lherzolitos. Os mica piroxenitos (flogopita+enstatita+ilmenita) e os xenólitos polimíticos (olivina+diopsídio+ilmenita+flogopita) apresentam mineralogia mais complexa, possuindo em adição magnetita, perovskita, barita, zircão, badeleíta, pentlandita, galena e uma fase mineral rara ainda não identificada. As razões Mg/(Mg+Fe) das fases silicáticas são mais baixas que as dos xenólitos de peridotitos. As características químicas da flogopita e da ilmenita destes xenólitos indicam similaridades com os xenólitos da suíte MARID. A variedade textural dos xenólitos estudados, de grossa (protogranular) a granoblástica, é uma evidência de processos de recristalização por deformação mecânica. A aplicação de geotermômetros da literatura para os espinélio lherzolitos forneceu temperaturas de equilíbrio entre 655 a 908°C, em concordância com dados de outras intrusões do oeste mineiro. A presença de flogopita e ilmenita sob a forma de bolsões nos xenólitos de peridotitos, bem como nos mica piroxenitos e xenólitos polimíticos, são indicativos da atuação de processos de metassomatismo no manto da região de Monte Carmelo. / The Indaiá Kimberlite, located 25 km North of Monte Carmelo in the western Minas Gerais State, is intrusive in cataclased granitoids related to the Araxá Group, part of the Brasilia Fold Belt. The body has a subcircular 220-meter head-diameter shape (NE-SW); its an associated 120-meter diameter intrusion of kamafugite occurs in its NE portion. The rock is dark gray and displays prominent inequigranular texture, consisting of an aphanitic matrix in which macrocrystals of olivine (abundant), ilmenite, pyroxene and phlogopite, as well as mantle and crustal xenoliths of different sizes are dispersed. These mantle xenoliths are composed, in order of abundance, by harzburgites (41%), lherzolite (37%), dunite (14%), mica pyroxenite (6%) and polymictic xenolith (2%). Harzburgites, lherzolites and dunites exhibit, besides the main minerals (olivine, enstatite and diopside), small amounts of spinel, chromite, diopside, phlogopite, ilmenite and rare amphibole. The predominant texture is coarse (protogranular); subordinately, granoblastic and porfiroclastic textures are observed. Chemical analysis by electron microprobe showed that the silicate phases have higher values of Mg/(Mg+Fe) in harzburgites and dunites as compared to lherzolites. Mica pyroxenite (enstatite + phlogopite + ilmenite) and polymictic xenoliths (olivine + diopside + phlogopite + ilmenite) have more complex mineralogical features than the other xenoliths, showing in addition magnetite, perovskite, barite, zircon, baddeleyite, pentlandite, galena and a rare phase not yet identified. The Mg/(Mg+Fe) ratio in silicate phases are lower than in the peridotite xenoliths. The chemical characteristics of phlogopite and ilmenite of these xenoliths indicate similarities with the MARID suite xenoliths. The textural variety of the studied xenoliths, from coarse (protogranular) to granoblastic, is an evidence of crystallization processes by mechanical deformation. T he application of geothermometers described in the literature to spinel lherzolites yielded equilibrium temperatures between 655 and 908 ° C, agreeing with data from other intrusions from western Minas Gerais. The presence of ilmenite and phlogopite in the form of pockets in peridotite xenoliths, as well as in mica pyroxenite and polymictic xenoliths, is indicative of mantle metasomatic processes in the Monte Carmelo region.
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Análise e distribuição espacial de lucernas romanas de disco: o caso das províncias da Palestina e do norte da África / The analysis and Spatial distribution of roman provincial discus lamps: the case of Palestine and North Africa

Bastos, Marcio Teixeira 27 June 2016 (has links)
O presente trabalho procura a articulaçao das produções de cerâmicas de iluminação romanas tipo discus que estiveram em circulação no Orbis Romanorum durante o séculos II e III EC. A análise comparativa dessas produções tendo inerente a sistematização de dados físico-químicos das argilas de confecção dos objetos pode prover interessantes inferências sobre os locais de fabrico, relações de ruptura e continuidade de estilos e sistemas tecnológicos, bem como fomentar dados para o entendimento da co-constituição do espaço e identidade cultural dos grupos sociais que se utilizaram desses artefatos na paisagem / This PhD dissertation studies the production and distribution of Roman oil lamps made of clay in the Orbis Romanorum during 2nd and 3nd CE by means of thin-section analysis and comparative research, in order to identify workshops in the Levant. The results are compared with modes of production and distribution of Roman oil lamps of North African workshops, against their social and economic implications. This comparative research seeks trends of continuity, discontinuity and change of style and technology in order to foster our understanding of space and cultural identity definition amongst social groups that used clay lamps as social and mental marker
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Petrografia e mineralogia de granitos peralcalinos: o Plúton Papanduva, Complexo Morro Redondo (PR/SC) / Petrography and mineralogy of peralkaline granits: the Papanduva Pluton, Morro Redondo (PR/SC)

Vilalva, Frederico Castro Jobim 09 November 2007 (has links)
O Complexo Morro Redondo, com cerca de 250 Km2, é uma das ocorrências mais importantes de granitos de tipo-A da Província Graciosa, uma importante província póscolisional neoproterozóica (ca. 580 Ma) na região sul-sudeste do Brasil. O Complexo aflora nas proximidades de Tijucas do Sul (PR) e Garuva (SC). É formado pelos Plútons Papanduva e Quiriri, em que afloram, respectivamente, rochas graníticas das associações alcalina e aluminosa de granitos de tipo-A, respectivamente; e por rochas vulcânicas ácidas e básico-intermediárias contemporâneas. O Plúton Papanduva, objeto deste trabalho, aflora na porção norte do Complexo, estendendo-se por uma área de cerca de 100 Km2. Constitui-se essencialmente de álcalifeldspato granitos hipersolvus leucocráticos a hololeucocráticos, de granulação média a fina. De acordo com suas estrutruras, texturas e mineralogia, foram individualizadas quatro unidades distintas, denominadas informalmente de A, B, C e D. As Unidades A e B afloram junto às bordas NE e N do plúton, e nas proximidades de zonas de cisalhamento mais importantes. São caracterizadas por teores modais moderados a altos de quartzo (50-60 % modal) e por texturas deformacionais desde cataclásticas (Unidade B) até protomiloníticas (Unidade A), resultantes de eventos deformacionais tardi a pós-magmáticos. A Unidade C apresenta a maior expressão geográfica, aflorando nas zonas centrais e SW do plúton. Agrupa rochas de estrutura essencialmente maciça, com teores de quartzo mais baixos (próximos de 20% modal). A Unidade D compreende diques centimétricos a decamétricos de álcali-feldspato microgranitos interpretados como o último evento magmático. O feldspato alcalino varia de mesopertítico a pertítico, sendo relativamente mais potássico nas rochas mais deformadas das Unidades A e B. Laths de albita quase pura ocorrem em interscrescimentos com anfibólio e clinopiroxênios sódicos e alguns minerais acessórios, sugerindo coprecipitação em estágios tardi(?) ? a pós-magmáticos. As paragêneses máficas compreendem anfibólios magmáticos e clinopiroxênios tardi- a pósmagmáticos, variando desde tipos sódico-cálcicos (Fe-richterita e egirina-augita) até sódicos (arfvedsonita/riebeckita e egirina). Iniciam sua cristalização posteriormente às fases félsicas, o que caracteriza uma ?seqüência agpaítica de cristalização?. A variação composicional dos anfibólios acompanha, aproximadamente, o aumento da abundância modal de quartzo e/ou a presença de feições indicativas de deformação (cataclasitos) com os termos mais cálcicos aparecendo nas amostras com menores teores de quartzo e estruturas maciças (Unidade C). Na arfvedsonita e egirina as trajetórias evolutivas são marcadas pelo aumento de Na e Fe3+ paralelo à diminuição de Ca, Fe2+ e Ti em direção às bordas cristalinas, indicando condições progressivamente mais alcalinas e oxidantes. Riebeckita é pós-magmática, aparecendo tipicamente em amostras com indícios de alteração hidrotermal das Unidades B e D. Ilmenita ocorre ocasionalmente nas Unidades B, C e D, enquanto magnetita é rara, tipicamente pós-magmática, resultando em valores muito baixos de susceptibilidade magnética (< 1,0 x 10-3 SI). Zircão, chevkinita e astrofilita são os acessórios mais típicos nas Unidades B, C. Por outro lado, uma variedade de minerais acessórios raros, de cristalização tardi ? a pósmagmática, típicos de rochas peralcalinas, como narsarsukita, neptunita (portadores de Ti); britholita e nacareniobsita (portadores de ETR); além de zirconossilicatos de (Na, K), turkestanita e bastnäsita ocorre tipicamente em amostras mais deformadas da Unidade A. A associação aparentemente contemporânea das rochas graníticas com um vulcanismo de caráter bi-modal, a observação de cavidades miarolíticas, bolsões pegmatíticos e texturas gráficas e semi-gráficas no Plúton Papanduva indica condições crustais relativamente rasas para a colocação do magmatismo granítico. Com base nos equilíbrios minerais observados e na presença/ausência de certas fases minerais, pode-se estimar trajetórias evolutivas de T e ?O2 durante a seqüência de cristalização do Plúton Papanduva. As trajetórias são governadas, durante os estágios magmáticos, pela diminuição de T (ca. 750 ? 500o C), em condições progressivamente mais oxidantes, com ?O2 variando desde valores equivalentes ao tampão WM (magnetita ? wüstita) até valores próximos àqueles definidos pelo tampão HM (hematita ? magnetita). A concentração de álcalis, voláteis, HFSE (Zr, Ti, Nb, ETR) e ocasionalmente Ca nos líquidos residuais decorrentes da evolução dos magmas peralcalinos e, em parte, devido à entrada de fluidos externos (Ca e H2O) permitiu a cristalização de minerais acessórios raros. A presença desses acessórios nas rochas tipicamente deformadas sugere que a deformação teve um papel importante na remobilização e circulação desses elementos nos estágios tardi- a pósmagmáticos. / The Morro Redondo Complex, covering an area of about 250 km2, is one of the most expressive occurrences of granites and associated bimodal volcanic rocks from the Neoproterozoic (ca. 580 Ma), post-collisional, A-type Graciosa Province in south-southeast Brazil. The Complex outcrops near Tijucas do Sul (PR) and Garuva (SC) townships, and consists of two main intrusive units: the Papanduva and Quiriri Plutons, both comprising granitic rocks from the alkaline and aluminous petrographic associations of A-type granites. The Papanduva Pluton, which is the main subject of this work, comprises the northern portion of the Morro Redondo Complex, covering an area of about 100 Km2. It is made up of leucocratic to hololeucocratic, coarse- to fine-grained hypersolvus alkali-feldspar granites. Based on their structures, textures and mineralogy, four distinct units were recognized and informally named A, B, C and D. Units A and B outcrops near the NE and N borders of the pluton, and close to major shear zones. They are characterized by high modal quartz contents (50-60 %) and deformational textures varying from cataclastic (Unit B) to protomylonitic (Unit A), as the result of late- to post-magmatic tectonic stress. Unit C, the largest in extent, occurs in the central and SW parts of the pluton. It consists of massive granitic rocks, with lower modal quartz content (ca. 20%). Unit D comprises alkali-feldspar microgranites interpreted as formed by the latest magmatic event. Alkali feldspar varies from mesoperthic to perthitic, being relatively more potassic in the deformed rocks from Units A and B. In some rocks idiomorphic laths of almost pure albite are found in intergrowths with interstitial pyroxene, amphiboles, and accessory minerals; suggesting co-precipitation in the late(?)- to post-magmatic stage. The mafic paragenesis includes magmatic amphiboles and late- to post-magmatic clinopyroxenes, varying from sodic-calcic (Fe-richterite and aegirine-augite) to sodic varieties (arfvedsonite/riebeckite and aegirine). The crystallization history of mafic minerals starts after the felsic phases, in a typical ?agpaitic crystallization sequence?. The amphibole and clinopyroxene compositional variations follow the increase in quartz modal content and/or the presence of deformational textures, with the more calcic varieties crystallizing in rocks with low modal quartz contents and massive structure (Unit C). For arfvedsonite and aegirine, the evolutional trends are marked by enrichment in Na and Fe3+ and depletion in Ca, Fe2+ and Ti towards crystal rims, suggesting progressively more oxidizing and alkaline conditions. Riebeckite is in a post-magmatic phase in hydrothermally altered rocks from Units B and D. Ilmenite appears occasionally in Units B, C and D, while magnetite is a rare phase, typically post-magmatic; thus, the magnetic susceptibility values are very low for most rocks (< 1.0 x 10-3 SI). Zircon, chevkinite and astrophyllite are the most typical accessories in Units B and C. On the other hand, a variety of late- to post-magmatic rare accessory minerals, typical of peralkaline rocks, such as narsarsukite, astrophyllite and neptunite (Ti-bearing); britholite and nacareniobsite (REE-bearing); as well as ( Na, K) zirconosilicates, turkestanite and bastnäsite, appears in the more deformed samples from Unit A. The apparently contemporary association of granitic and bi-modal volcanic rocks, the presence of miarolitic cavities, pegmatitic veins and graphic and semigraphic textures in the Papanduva Pluton indicate emplacement at a relatively high crustal level. Based on the observed mineral equilibria and the presence or absence of some mineral phases it was possible to establish evolutional trends in T-?O2 space during the crystallization sequence of rocks from Papanduva Pluton. The trajectories are governed, during the magmatic stages, by falling temperature (ca. 750 ? 500o C) in progressively more oxidizing environments, with ?O2 varying from MW (magnetite-wüstite) to HM (hematite-magnetite) buffer conditions. The concentration of alkalis, volatiles , HFSE (Zr, Ti, Nb, REE) and occasionally Ca in the residual liquids, as a consequence of peralkaline magma evolution, or, in part, due to external fluids (Ca and H2O) led to the crystallization of rare accessory mineral phases. The presence of these accessory minerals in typically deformed rocks suggests that deformational events played an important role in the remobilization and circulation of these elements in the late- to post-magmatic stages.
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Geometria e cinemática na região do Baixo Rio Doce entre Aimorés (MG) e Colatina (ES) / Not available.

Karniol, Tiago da Rocha 10 September 2003 (has links)
O trend do Cinturão Paraíba ou Faixa/Cinturão apresenta uma inflexão de NE-SW para aproximadamente N-S, a partir da divisa do Rio de Janeiro com o Espírito Santo. Com base nesta mudança, alguns autores incluem este trecho do orógeno na Faixa Araçuaí, ampliando sua concepção original. O presente trabalho visa caracterizar estruturalmente uma seção no Baixo Rio Doce/ES, frente à escassez de dados sistemáticos de lineação de estiramento e mineral e análise geométrica e cinemática neste trecho do orógeno. A região compreende uma associação de granulitos, charnockitos e granitos ricos em granada. Os contatos variam de intrusivos a tectônicos, marcados por zonas de cisalhamento reconhecidas em escala de imagem de satélite ou mapas regionais. A Zona de Cisalhamento Guaçuí sofre uma inflexão de SW-NE para SE-NW, mas as principais estruturas da área associam-se ao sistema Guaçuí. O levantamento de uma seção geológica-estrutural entre Aimorés (MG) e Colatina (ES), permitiu o reconhecimento das principais feições geométricas e cinemáticas. São reconhecidos quatro domínios estruturais (I, II, III e IV), onde a lineação de estiramento e mineral concentra-se no setor NNE-NE do diagrama. A foliação principal mostra duas orientações dominantes: N-S a NW-SE com mergulhos altos a baixos para E e NE, presente em todos os domínios, e NE-SW com mergulhos intermediários/altos para SE e NW, presente nos domínios II e II. No setor W há indicadores cinemáticos compatíveis com um fluxo compressivo para SW e extensional para NE, reconhecido em estruturas mesoscópicas no granulito e no charnockito. O charnockito compõe um corpo batolítico e tem seu contato E marcado por uma zona de cisalhamento de alto ângulo com direção SW-NE. A partir desta zona, na escala de campo, predomina fluxo extensional para NNE-NE. Microscopicamente, são descritos indicadores de movimentação com sentidos opostos. O padrão de eixos-C de quartzo predominante é o de guirlanda cruzada assimétrica do tipo II e o sentido do fluxo é condizente com algumas estruturas mesoscópicas. O padrão das guirlandas obtidas, com concentração de dados nos quatro quadrantes do diagrama a aproximadamente 90°, revela que as rochas foram submetidas a um regime de deformação de alto grau. Este regime aciona a participação do plano prismático [c] além do plano basal nas deformações intracristalinas, gerando diagramas com concentração de dados ao longo do eixo X do elipsóide de deformação finita. Outras evidências microestruturais de alto grau de metamorfismo referem-se a uma textura reticular cruzada, padrão de extinção tipo \"tabuleiro de xadrez\" no quartzo e feições de deformação dúctil em vários minerais, como quartzo, feldspato, cordierita, sillimanita, piroxênio e granada. Considera-se a predominância de movimentos oblíquos e paralelos à faixa no segmento estudado, também descritos em outros trabalhos, em contraste com os movimentos frontais indicados por alguns autores para este domínio. Cabe ressaltar ainda que os dados analisados neste trabalho evidenciam a presença de um quadro cinemático superposto, desenvolvido em regime de deformação dúctil. / The trend of the Paraíba or Ribeira Belt changes from NE-SW near the Rio de Janeiro - Espírito Santo state boundary. Because of this, some authors include this region in the Araçuaí Belt. This work focuses on the structural characterization of a section in the Baixo do Rio Doce region, Espírito Santo State, Brazil, considering the need for more systematic data on mineral and stretching lineations and geometric and kinematic analyses of this part of the orogeny. The area contains garnet-rich granulites, charnockites and S-type granites. Their contacts are magmatic or tectonic, marked by high angle shear zones that are recognizable in regional geological maps or satellite images. The Guaçuí Shear Zone inflects from SW-NE to SE-NW in the Baixo do Rio Doce region, but the main structures are related to the Guaçuí system. In the Aimorés (MG) - Colatina (ES) section, four structural domains are recognized (I, II, III and IV) with mineral and stretching lineation plunging dominantly to NNE-NE. The foliation has two main orientations: one with N-S and NW-SE trend and both high and low dips to E and NE, which are found in all domains, and the other with NE-SW trend and high intermediate dips to SE and NW. The kinematic indicators in the western part the section suggests top-to-SW-SSW (compressive structures) and top-to-NE-NNE (extensive structures), recognized in mesoscopic structures such as S-C and S-C-C\' foliation planes, asymmetric structures, \'alfa\' type porphyroclasts in the granulites and charnockites. The charnockite comprises a batholithic body and its eastern contact is a high angle shear zone with SW-NE trend. In the eastern part of the section, top-to-NE-NNE prevail. Some microscopic structures, however, indicate the opposite shear zone. The crystallographic C-axis pattern resembles predominantly type-II asymmetric crossed girdles and the follow direction is consistent with some mesoscopic structures. The fabric skeleton with opening angles of 90° centered on the Y-axis and c-axis plots concentrated on the extension axis, suggests that a high metamorphic grade was reached in this rocks. This implies the basal prism [c] switch in the intracrystalline deformation mechanisms. Other microstructural evidence related to the high metamorphic grade relates to reticular matrix mosaics, quartz chessboard pattern and other ductile deformation features in quartz, feldspar, cordierite, sillimanite, garnet and pyroxene. It is thought that movements parallel or oblique to the belt were important in this orogeny, rather than the frontal movements which some authors have proposed for the Eastern domain of the Araçuaí Belt. The data presented in this study show complex kinematics path developed during ductile deformation.

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