221 |
O potencial de geração CBM (Coalbed Methane) na jazida sul catarinense da Bacia Do Paraná, Brasil : características petrográficas e químicas das camadas barro Branco, Irapuá e BonitoLourenzi, Priscila dos Santos January 2014 (has links)
Atualmente, o CBM (coalbed methane) representa uma importante fonte de energia alternativa. A mais importante sucessão sedimentar portadora de carvão ocorre na Bacia do Paraná. Este trabalho tem por objetivo analisar as características químicas e petrológicas das camadas de carvão de três furos de sondagens, realizados recentemente na jazida Sul Catarinense no estado de Santa Catarina, com o intuito de avaliar a capacidade de geração de gás metano associado. As sondagens realizadas (CBM-SC-2011, CBM-SC-2012 e CBM-SC-2013) localizam-se no município de Araranguá e Treviso (SC). A metodologia utilizada teve início com a coleta de amostras de carvão que foram preparadas e submetidas à análise petrográfica e química. Foram amostradas sete camadas de carvão da Formação Rio Bonito: Barro Branco, Irapuá, camada A, Bonito Superior, Bonito Inferior, Pré- Bonito Superior e Pré-Bonito Inferior. A descrição de litotipos mostrou um predomínio de carvão fosco bandado (BD) no furo CBM-SC-2012 e carvão fosco (D) no furo CBM-SC-2013. Os resultados petrográficos obtidos indicaram valores médios de 0,60 a 1,26% Rrandom nas camadas analisadas, classificando as camadas segundo o rank desde betuminoso alto volátil C até betuminoso médio volátil. A análise de macerais mostra variação na composição das camadas, com predomínio de vitrinita e inertinita. Quanto a análise imediata, as amostras apresentaram uma variação de 34,93 a 65,70% em peso de cinza, já o poder calorífico superior varia de 1858,0 a 5074,8 cal/g. O conteúdo de carbono varia de 4,15 a 65,81 % em peso, e o enxofre varia de 0,22 a 12,43 % em peso. De acordo com os parâmetros analisados, as camadas Barro Branco e Irapuá apresentam as condições necessárias para a geração de gás natural. / Currently, CBM (coalbed methane) is an important source of alternative energy. The most important coal bearing sedimentary succession in Brazil occurs in the Paraná Basin, with major coal reserves occurring in the states of Rio Grande do Sul and Santa Catarina.. The objectives of this study areto detrmine the chemical and petrological characteristics of coal seams from three boreholes (CBM-SC-2011, CBM-SC-2012 and CBM-SC-2013), conducted recently in South Santa Catarina coalfield located in the areas of Treviso and Araranguá (SC), in order to assess the capacity of the coal seams to generate and store methane. From these boreholes seven coal seams of the Rio Bonito Formation were sampled: Barro Branco, Irapuá, seam A, Bonito Superior, Bonito Inferior, Pré-Bonito Superior and Pré-Bonito Inferior and were prepared for petrographical and chemical analyses. The description of lithotypes showed a predominance of banded dull (BD) in hole CBM-SC-2012 and dull (D) in hole CBM-SC-2013. Petrographic results indicated average vitrinite reflectance values from 0.60 to 1.26 % Rrandom, classifying the seams according to rank ranging from high volatile bituminous C to medium volatile bituminous. Maceral analysis shows significant variations in maceral composition of the seams, with a predominance of vitrinite and inertinite. Results from proximate analysis showed a variation from 34.93 to 65.70 wt% in ash yields, whereas the gross calorific value varied from 1858.0 to 5074.8 cal /g. The carbon content ranged from 4.15 to 65.81 wt%, and sulfur content ranged from 0.22 to 12.43 wt%. According to petrographical and chemical characteristics the Barro Branco and Irapuá seams are considered to have good gas generation and storage capacity, whereas the Bonito seam has less potential because of its richness in mineral matter (ash yield).
|
222 |
Controles deposicionais e diagenéticos das propriedades petrofísicas dos reservatórios aptianos/barremianos do Grupo Lagoa Feia no norte da Bacia de CamposHerlinger Júnior, Ronaldo January 2016 (has links)
Os reservatórios lacustres do Grupo Lagoa Feia, seção rift da Bacia de Campos, margem Leste brasileira, tem mantido há décadas uma expressiva produção a partir de campos localizados em águas rasas. A descoberta de grandes acumulações na seção rift e sag (pré-sal) da Bacia de Santos reativou a exploração por reservatórios análogos na Bacia de Campos e em outras bacias marginais. Um estudo petrográfico e petrofísico sistemático foi executado sobre os reservatórios rift da Formação Coqueiros e sag da Formação Macabu do Norte da Bacia de Campos, com objetivo de caracterizar os principais controles sobre a gênese e evolução daqueles reservatórios não-convencionais e seus sistemas porosos. As principais petrofácies de reservatório reconhecidas foram grainstones e rudstones bioclásticos, arenitos ooidais argilosos e dolomitos na Formação Coqueiros, e crostas coalescentes e não-coalescentes de calcita fascicular, rudstones e grainstones intraclásticos e dolomitos na Formação Macabu. A evolução dos reservatórios bioclásticos foi controlada pelo balanço entre dissolução ou neomorfismo dos bioclastos aragoníticos de bivalves, favorecendo a geração de porosidade móldica pouco conectada, ou a preservação da porosidade interpartícula bem conectada, controlando a permeabilidade dos reservatórios. Os arenitos de oóides de argilas magnesianas sofreram dissolução e substituição por dolomita e sílica, o que gerou sistemas porosos altamente heterogêneos, compostos por poros móldicos, intercristalinos, vugulares e microcristalinos. O crescimento de agregados cristalinos arborescentes nas crostas coalescentes de calcita gerou porosidade de crescimento do arcabouço primária, que foi reduzida principalmente por cimentação dolomítica, ou alargada por dissolução, o que ampliou sua permeabilidade. Crostas nãocoalescentes de calcita mostram forte interação com argilominerais magnesianos, que preenchem interstícios, e/ou estão intercalados com as crostas. Sua porosidade está relacionada com a dissolução das argilas, o que produziu baixa permeabilidade. Rochas intraclásticas comumente mostram matriz argilosa, ou estão compactadas e cimentadas. Onde exibem porosidade interpartícula primária ou dissolução da matriz, podem ter boas porosidades e permeabilidades. A dolomitização heterogênea de ambas as Formações em alguns casos destruiu a porosidade primária ou eodiagenética, ou em outros gerou altos valores de porosidade e permeabilidade nos dolomitos. Relações de substituição e de compactação indicam que muitos dos processos diagenéticos ocorreram durante a eodiagênese, controlados principalmente pela instabilidade da aragonita nos reservatórios bioclásticos da Formação Coqueiros, e dos argilominerais magnesianos na Formação Macabu. Este estudo representa a primeira caracterização petrográfica publicada dos reservatórios carbonáticos não-convencionais do sag, e salienta a importância crucial dos estudos petrográficos sistemáticos para a compreensão e previsão da qualidade de reservatórios complexos. / Lacustrine carbonate reservoirs from the Lagoa Feia Group, rift section of Campos Basin, offshore eastern Brazil, have sustained for decades a significant production from shallow water oil fields. The discovery of giant accumulations in the rift and sag (pre-salt) section of the adjacent Santos Basin has reactivated the exploration for equivalent reservoirs in the Campos Basin and in other marginal basins. A systematic petrographic and petrophysical study was performed on the rift Coqueiros Formation and the sag Macabu Formation carbonates from the Lagoa Feia Group in northern Campos Basin, in order to characterize the main controls on the origin and evolution of those unconventional reservoirs and their pore systems. The main types of reservoir petrofacies recognized were grainstones and bioclastic rudstones, magnesian clay ooidal arenites and dolostones from the Coqueiros Formation; coalescent and non-coalescent crusts of fascicular calcite, intraclastic rudstones and grainstones, and dolostones from the Macabu Formation. The evolution of bioclastic reservoirs was controlled by the balance between dissolution and neomorphism of the aragonitic bivalve bioclasts, favoring the generation of poorly-connected moldic porosity or the preservation of well-connected interparticle porosity, which controlled the permeability of the reservoirs. The magnesian clay (stevensite) ooidal arenites suffered dissolution and replacement by dolomite and silica, what generated highly heterogeneous pore systems, composed by moldic, intercrystalline, vugular and microcrystalline pores. The growth of crystal shrubs in coalescent calcite crusts generated growth-framework primary porosity, which was reduced mostly by dolomite cementation, or enlarged by dissolution, what enhanced their permeability. Non-coalescent calcite crusts usually show strong interaction with syngenetic magnesian clay minerals, which fill interstices and/or are interbedded with the crusts. Their porosity is related to dissolution of the clays, what generated poor permeability. Intraclastic rocks usually display clay matrix, or are compacted and cemented. Where they show interparticle primary porosity or matrix dissolution, they may have good porosities and permeabilities. The heterogeneous dolomitization of both formations, either destroyed the primary or early diagenetic porosity, or generated high porosity and permeability values in the dolostones. Relationships of replacement and compaction indicate that most of the diagenetic processes occurred during eodiagenesis, controlled mostly by the instability of the aragonite in the bioclastic Coqueiros reservoirs, and of the magnesian clay minerals in the Macabu Formation. This study represents the first published petrographic characterization of the unconventional sag carbonate reservoirs, and stresses the crucial importance of systematic petrographic studies for the understanding and prediction of the quality of complex reservoirs.
|
223 |
Geologia do Complexo Camboriú (SC) / Geology of the Camboriú Complex (SC)Angela Pacheco Lopes 10 November 2008 (has links)
A origem anatética dos migmatitos do Complexo Camboriú é evidenciada pelas macroestruturas e suportada pelos dados petrográficos, geoquímicos e isotópicos. A fusão parcial em regime compressivo é sugerida pela grande quantidade de leucossoma em regiões de baixa pressão como interboudins e superfície de dilatação. A intensificação do processo anatético pode ser devida ao aumento do gradiente geotérmico provocado pela intrusão dos muitos corpos graníticos neoproterozóicos presentes. A complexidade do sistema geoquímico e isotópico analisado em detalhe aponta possíveis equívocos em trabalhos regionais. Apesar dos dados isotópicos nos migmatitos anatéticos sugerirem gênese em crosta continental em sistema relativamente fechado, a mobilização de elementos em pequena escala modificou as razões isotópicas dos mesossomas, leucossomas e rochas ultramáficas associadas, as quais, sem controle de campo, petrográfico e geoquímico, conduziriam a interpretações errôneas sobre a evolução geológica da região. A temperatura para formação do leucossoma é estimada em 750-800 C, principalmente pelos indícios de geração por fusão de rochas quartzo-feldspáticas em presença de água, com possível participação da muscovita no processo de anatexia, porém com preservação da biotita. O estudo integrado aplicando diferentes métodos analíticos a dados de um único afloramento, com amostras de unidades regionais para correlação levou a uma melhor compreensão da evolução petrogenética do Complexo Camboriú, o qual, após a extração do manto há aproximadamente 2,5 Ga, foi reciclado em crosta continental espessada. Os resultados sugerem que migmatitos, associados a rochas ultramáficas, ou fontes muito semelhantes, em condições de temperatura e pressão mais altas, são os protólitos dos granitos Itapema, Serra dos macacos e Corre Mar, também resultantes de reciclagem crustal. Os valores negativos de eNd(595 Ma) e positivos de eSr(595 Ma), com 87Sr/86Sr inicial (595 Ma) > 0,706 e > 8, indicam gênese em crosta superior, suportada pela análise geoquímica. Estas condições, e as temperaturas relativamente baixas de formação dos leucossomas seriam compatíveis com um cenário em que as rochas migmatíticas constituíssem tetos pendentes das intrusões graníticas que predominam na região. / The anatectic origin evidenced by known macrostructures in migmatites of the Camboriú Complex is supported by petrographical, geochemical and isotopic data, with partial melting under compressional regimen being suggested by the large amount of leucosome bodies at low-pressure sites represented by interboudins and dilation surfaces. Despite the continental origin in a relatively closed system suggested by the isotopic data, small-scale mobilization of elements and its consequent isotopic ratio changes in leucosomes and their associated ultramafic rocks might lead studies unsupported by field, petrographic and geochemical control to erroneous interpretations of the geological evolution of the region. The geochemical and isotopic complexities revealed in the detailed study of one single outcrop bring about how misinterpreted interpretations can be in regional isotopic studies. Generation temperatures of 700 to 800 C are estimated for leucosomes, from melting of quartzofeldspatic rocks in presence of water, biotite having taken part of the anatectic process, with possible participation of muscovite. Anatexis may have been intensified by the geothermal gradient elevation that followed numerous Neoproterozoic granite intrusions in the region. The combined use of different analytical methods on data from one single outcrop and correlation samples from regional units led to a better understanding of the petrogenetic evolution of the Camboriú Complex, recycled under thickened continental crust after mantle extraction circa 2.5 Ga. Migmatites in association with ultramafic rocks, or other compositionally similar combinations at higher pressure and temperature conditions, would be protoliths for the Itapema, Serra dos Macacos, and Corre-Mar granites, that also show evidence of having undergone similar crustal recycling. Negative values of eSr(595 Ma), with initial 87Sr/86Sr (595 Ma) > 0.706 and > 8 suggest upper-crust generation conditions, as supported by geochemical results. Such conditions, and the relatively low leucosome generation temperatures seem compatible with a geological setting in which the migmatites of the Camboriú Complex would represent pending roofs to granite intrusions.
|
224 |
Mapeamento e documentação de feições visuais diagnósticas para interpretação em sistema baseado em conhecimento no domínio da petrografia / The diagnostic visual feature mapping and documentation in a knowledge-base system for interpretation in the Petrographic domainVictoreti, Felipe Ingletto January 2007 (has links)
Nos domínios visuais, interpretações são iniciadas pela identificação de feições em imagens que irão, posteriormente, dar suporte aos processos mais abstratos de inferência. Para desenvolver sistemas de conhecimento neste tipo de domínio é necessário buscar a melhor representação do conhecimento visual para ser utilizado pelos métodos de inferência. A representação em formato simbólico deste conhecimento auxilia na captura do conhecimento implícito presente em imagens, permitindo seu uso nos processos de raciocínio, mesmo aceitando que parte desse conhecimento não é externalizado e, em conseqüência, não poderá ser representado adequadamente. Estudos recentes têm utilizado anotação de imagens como uma maneira capaz de auxiliar na explicitação do conhecimento, ampliando a expressividade dos formalismos de representação e permitindo o registro das informações associadas às imagens. Embora anotações de imagens flexibilizem a captura do conhecimento, ontologias são associadas às anotações para garantir a formalização do conhecimento nas imagens, suprindo os termos de domínio que podem ser usados para anotar e auxiliar a uniformização da linguagem nas consultas. O objetivo desse trabalho é capturar e documentar o conhecimento visual que dá suporte à inferência nas tarefas de interpretações. Nesse trabalho é elaborada uma maneira de identificar objetos em imagens que contenham feições diagnósticas através da utilização de uma ontologia de domínio pré-existente. Essa identificação de objetos é explorada para permitir a localização física de uma determinada feição em um objeto real. O resultado disso é a identificação de feições em uma imagem tendo-se um referencial de posição segundo um sistema de coordenadas espacial, possibilitando o seu re-posicionamento. O trabalho ainda explora recursos para a melhor utilização de informações relacionadas a uma imagem. Dessa forma, serve de documentação auxiliar para prover diferencial em interpretações. O domínio de aplicação deste trabalho é a Petrografia Sedimentar que tem como uma das tarefas a descrição quantitativa e qualitativa dos minerais que compõem uma amostra de rocha, visando a análise do potencial de um reservatório de petróleo. As informações são visualizadas em uma amostra de rocha e, assim, um especialista toma decisões quanto à viabilidade de exploração do reservatório. Esse modelo foi validado através da implementação de um módulo de anotação de imagem e de referenciamento de objetos, juntamente com um hardware. O processo de descrição de amostra de rocha é detalhado para se explorar o conhecimento em imagens com a precisão da localização dos objetos nela identificados. Essa abordagem complementa os modelos de representação simbólica, que normalmente são insuficientes para capturar a semântica das feições que dão suporte a inferência em domínios visuais. / Problem solvers in visual domains apply image interpretation to extract evidences to support the reasoning process in the search of solution. In order to develop knowledge systems in this kind of domain, it is necessary to represent the knowledge that is extracted from the scenes in the domain in such way that can be used by the inference methods. The symbolic representation formalisms help in shading light on the implicit knowledge embodied in images, allowing its use in reasoning processes, even accepting that part of this knowledge can not be properly expressed by the experts and, in consequence, it is never going to be adequately represented in knowledge models. Some studies use image annotation to extend the semantic capture of the visual knowledge beyond the expressiveness of representation formalisms, allowing that additional content could be described and stored with the images. Although the annotation is a more flexible way of capturing knowledge, ontologies are used along with it to guarantee the formalization of the knowledge annotated in the images, supplying the domain terms that can be used in the annotation process and helping the uniformization of the language and further consultation. The goal of this work is capturing and documenting the visual knowledge that supports inference on interpretation tasks. The work offer a way of identifying objects in images that correspond to diagnostic features and describing them with the support of a pre-existent domain ontology. The object identification is associated to the physical location of the feature in the real object, with the help of a hardware appliance. The result is the feature identification in the image with the reference of its position in a system of spatial coordinates. The work also explores multimedia resources for the best use of information associated to the image, providing an extra-support for knowledge documentation for interpretation tasks. The application domain of this work is the sedimentary petrography, the formal description of rocks in the scope of Petrological studies. The task in focus is the compositional description of minerals in a rock sample, both in qualitative and quantitative way, in order to evaluate the potential of a petroleum reservoir. Several aspects of the rock are studied by the geologist to suggest better techniques for exploration and production of oil fields. The approach defined in this project was validated through the implementation of an image annotation and referencing modules associated to microscope stage appliance that allows the computer to control the movement of the stage during the description process. The whole process of rock sample analysis using the software and the hardware is detailed in order to expose the visual knowledge and its physical position in the rock sample. This approach complements the symbolic representation models that are usually insufficient to capture the semantic of diagnostic features that support reasoning in visual domains.
|
225 |
A Jazida de bentonita de Bañado de Medina, Melo, Uruguai: Geologia, mineralogia e aplicação industriaAlbarnaz, Luiz Delfino Teixeira January 2009 (has links)
A Jazida Bañado de Medina localizada a sudoeste da cidade de Melo (Uruguai) se constitui na primeira ocorrência na região com potencial para exploração comercial de bentonita. Através de uma campanha de 31 furos de sondagem foi possível delimitar um bloco cuja espessura da camada de bentonita atinge até 6,6 m. Os furos permitiram visualizar um pacote dentro da seqüência permiana do Rio do Rasto delimitada superiormente e inferiormente por arenitos, protegida de processos erosivos devido aos falhamentos que mantiveram este material em blocos abatidos do terreno. A cubagem realizada revelou nos 9,5 ha prospectados uma reserva medida de 580000 toneladas com distribuição contínua e apresentado cobertura de estéril do tipo arenito/siltito da ordem de 1,60m até 11,60m de espessura. O objetivo deste trabalho é mostrar os dados obtidos envolvendo o estudo da mineralogia, composição química, contaminantes, fatores controladores da jazida e propriedades tecnológicas deste material. Estratigraficamente a jazida situa-se dentro da Formação Rio do Rasto, porção superior do Membro Serrinha (Formação Yaguari, Membro Vila Viñoles na nomenclatura uruguaia). Foi possível compartimentar a bentonita em 4 camadas de acordo com critérios texturais, estruturas sedimentares e cor. Mineralogicamente, as camadas são compostas predominantemente por esmectita dioctaédrica cálcica e traços de quartzo e feldspato. Os resultados químicos mostram uma esmectita com baixo teor em ferro, com cerca de 76% da carga interfoliar proveniente da substituição a nível octaédrico, classificando-se como uma alumínio montmorilonita. Foi avaliado a capacidade de troca de cátions (valores entre 118 e 124 meq/100g) e sua correlação com domínios 2EG, 1EG e 0EG. Os resultados mostram uma montmorilonita de baixa carga. Seu uso tecnológico foi testado para a aplicação em moldes de fundição e como fluido de perfuração. Os resultados apontaram índices adequados de estabilidade térmica, Palavras chave: Bentonita, montmorilonita, gênese, aplicação tecnológica, Uruguai. / A bentonite deposit occurs in Bañado de Medina, Melo Uruguay and seems be the first case of commercial occurrence in this region. 31 drill holes allowed delimiting a thickness until 6,6 m and a reserve about 580.000 t of bentonite in this deposit. The aim of this paper is to display the mineralogical, geochemical studies also other factors which are important for the explotation of this clay material. The clay deposit is in the Permian Rio do Rastro Formation, in the upper part of the Serrinha Member (Yaguary formation, Vila Viñoles member - Uruguayan equivalent stratigraphy). The bentonite consists of four beds according to sedimentary structure, color and texture. The bentonite deposit is in contact (at the base and top) with fine sandstones and a fault system preserved the bentonite from later erosive processes. Xray diffraction data show that the bentonite is formed by more than 90% of smectite and is Ca-dioctahedral smectite. The chemical analysis displays a smectite with low content of Fe+3 and 76% of interfoliar charge mainly associated to an octahedral replacement of AL+3 by Mg+2 constituting an Al-montmorillonite. The cation exchange charge is between 118 and 124 meq/100mg. The montmorillonite is highly predominant low charge type (2EG).The technological use was tested for foundry and drill hole fluid. The results indicate adequate thermal stability, good swelling properties and green strength for foundry use.
|
226 |
O potencial de geração CBM (Coalbed Methane) na jazida sul catarinense da Bacia Do Paraná, Brasil : características petrográficas e químicas das camadas barro Branco, Irapuá e BonitoLourenzi, Priscila dos Santos January 2014 (has links)
Atualmente, o CBM (coalbed methane) representa uma importante fonte de energia alternativa. A mais importante sucessão sedimentar portadora de carvão ocorre na Bacia do Paraná. Este trabalho tem por objetivo analisar as características químicas e petrológicas das camadas de carvão de três furos de sondagens, realizados recentemente na jazida Sul Catarinense no estado de Santa Catarina, com o intuito de avaliar a capacidade de geração de gás metano associado. As sondagens realizadas (CBM-SC-2011, CBM-SC-2012 e CBM-SC-2013) localizam-se no município de Araranguá e Treviso (SC). A metodologia utilizada teve início com a coleta de amostras de carvão que foram preparadas e submetidas à análise petrográfica e química. Foram amostradas sete camadas de carvão da Formação Rio Bonito: Barro Branco, Irapuá, camada A, Bonito Superior, Bonito Inferior, Pré- Bonito Superior e Pré-Bonito Inferior. A descrição de litotipos mostrou um predomínio de carvão fosco bandado (BD) no furo CBM-SC-2012 e carvão fosco (D) no furo CBM-SC-2013. Os resultados petrográficos obtidos indicaram valores médios de 0,60 a 1,26% Rrandom nas camadas analisadas, classificando as camadas segundo o rank desde betuminoso alto volátil C até betuminoso médio volátil. A análise de macerais mostra variação na composição das camadas, com predomínio de vitrinita e inertinita. Quanto a análise imediata, as amostras apresentaram uma variação de 34,93 a 65,70% em peso de cinza, já o poder calorífico superior varia de 1858,0 a 5074,8 cal/g. O conteúdo de carbono varia de 4,15 a 65,81 % em peso, e o enxofre varia de 0,22 a 12,43 % em peso. De acordo com os parâmetros analisados, as camadas Barro Branco e Irapuá apresentam as condições necessárias para a geração de gás natural. / Currently, CBM (coalbed methane) is an important source of alternative energy. The most important coal bearing sedimentary succession in Brazil occurs in the Paraná Basin, with major coal reserves occurring in the states of Rio Grande do Sul and Santa Catarina.. The objectives of this study areto detrmine the chemical and petrological characteristics of coal seams from three boreholes (CBM-SC-2011, CBM-SC-2012 and CBM-SC-2013), conducted recently in South Santa Catarina coalfield located in the areas of Treviso and Araranguá (SC), in order to assess the capacity of the coal seams to generate and store methane. From these boreholes seven coal seams of the Rio Bonito Formation were sampled: Barro Branco, Irapuá, seam A, Bonito Superior, Bonito Inferior, Pré-Bonito Superior and Pré-Bonito Inferior and were prepared for petrographical and chemical analyses. The description of lithotypes showed a predominance of banded dull (BD) in hole CBM-SC-2012 and dull (D) in hole CBM-SC-2013. Petrographic results indicated average vitrinite reflectance values from 0.60 to 1.26 % Rrandom, classifying the seams according to rank ranging from high volatile bituminous C to medium volatile bituminous. Maceral analysis shows significant variations in maceral composition of the seams, with a predominance of vitrinite and inertinite. Results from proximate analysis showed a variation from 34.93 to 65.70 wt% in ash yields, whereas the gross calorific value varied from 1858.0 to 5074.8 cal /g. The carbon content ranged from 4.15 to 65.81 wt%, and sulfur content ranged from 0.22 to 12.43 wt%. According to petrographical and chemical characteristics the Barro Branco and Irapuá seams are considered to have good gas generation and storage capacity, whereas the Bonito seam has less potential because of its richness in mineral matter (ash yield).
|
227 |
Petrologia e geoquímica de granitóides a sudeste da zona de cisalhamento Afogados da Ingazeira – PE Nordeste do BrasilMELO, Evenildo Bezerra de 26 February 2004 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-03-02T19:40:38Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
TESE Evenildo de Melo.pdf: 12846711 bytes, checksum: 78cce42f5c2b4b7945cd698bf7c3a622 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-02T19:40:38Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
TESE Evenildo de Melo.pdf: 12846711 bytes, checksum: 78cce42f5c2b4b7945cd698bf7c3a622 (MD5)
Previous issue date: 2004-02-26 / Os granitóides estudados se situam geotectonicamente na Faixa Pajeú-
Paraíba, Domínio Tectônico Central da Província da Borborema, ao Sul da Zona de
Cisalhamento Afogados da Ingazeira, tão proximais que não distam mais de 3 (três) Km
do traço principal do cisalhamento.
São corpos de pequenas dimensões, com áreas de exposição de até 20Km²,
denominados plútons Serra do Pereiro, Serra do Boqueirão, Açude do Caroá, Serra do
Zuza e Serra do Minador. Os três primeiros são intrudidos no contato entre ortognaisses
e metassedimentos (Complexo Sertânea) do Paleoproterozóico, enquanto os dois
últimos fazem contato também com metassedimentos (Complexo São Caetano) do Eo-
NeoProterozóico.
Petrograficamente são monzonitos, monzogranitos, sienogranitos e álcalifeldspato-
granitos contendo enclaves de quartzodioritos, quartzomonzodioritos,
monzodioritos e granodioritos. A intrusão de Açude do Caroá é caracteristicamente
quartzodiorítica a quartzomonzodioritica.
Os plútons de Serra do Pereiro e Serra do Boqueirão são mais alongados, ao
contrário de Serra do Zuza e Serra do Minador, sem orientação mineral, linear ou planar.
Enclaves métricos a decimétricos, mostrando contatos crenulados e
composição quartzomonzodiorítica a diorítica, são observados nos plútons Serra do
Pereiro e Serra do Boqueirão, enquanto em Serra do Zuza e Minador predominam
enclaves menores que decímetros, mais alongados e com composição mais
granodiorítica.
Dados de química mineral indicam biotitas enriquecidas na molécula de annita,
com razão Fe / (Fe + Mg) variando desde 0,62 a 0,87, enquanto os anfibólios são
cálcicos, ricos em ferro, classificados como hornblenda ferro-edenítica e hornblenda
ferro-potássica-pargasíticas, cuja razão Fe / (Fe + Mg) varia desde 0,55 a 0,85. Os
plagioclásios variam desde Ab83,3An16,7 a Ab61,6An38,4, dominantemente oligoclásicos,
enquanto o K-feldspato varia no intervalo de Or100 a Or80Ab20.
Utilizados para geotermobarometria, dados de química mineral determinaram
pressões 3,57 to 5,86 +- 0,6 Kbar e as correspondentes temperaturas de 776,2°C a
892,5°C, para as intrusões quartzomonzodioríticas a quartzodioríticas de Açude do
Caroá, com profundidade de alojamento da ordem 15Km.
Seguiram-se todos os preceitos ao geobarômetro Alumínio em Hornblenda e ao geotermômetro anfibólio-plagioclásio, calculando-se as pressões usando a equação de
Schmidt.
A avaliação da temperatura (776°C a 812°C, sob pressão de 3,57 a 5,86Kbar)
considerou apenas os pares anfibólio-plagioclásio, cujo equilíbrio foi testado através de
diagramas de correlação entre as razões Na/Ca e Si/Al, adicionando este critério
estatístico conjugal às restrições individuais tais como o teor em albita do plagioclásio (
inferior a 90%) e o respeito ao intervalo 0,45 a 0,65 para a razão Fe / (Fe + Mg) no
anfibólio.
Dados de litogeoquímica permitiram determinar a temperatura de saturação de
zircônio, quando começa a cristalizar zircão, fase mineral cedo-formada em todas as
rochas analisadas.
Para os magmas que originaram as rochas máficas, os resultados se mostraram
compatíveis com aqueles determinados por química mineral e, em geral, bastante
coerentes: quartzomonzonitos e quartzodioritos de Açude do Caroá (872°C e 883°C,
respectivamente), monzodiorito de Serra do Boqueirão (865°C), quartzodiorito de Serra
do Pereiro (890°C) e granodioritos de Serra do Zuza (830°C a 862°C).
Para os litotipos mais félsicos do pluton Serra do Minador, as temperaturas de
saturação em Zr mostraram variação entre 779°C e 844°C, enquanto os de Serra do
Zuza variaram desde 815°C a 909°C.
A litogeoquímica dos elementos maiores mostra que os granitoides estudados
são metaluminosos a peraluminosos, corroborando os dados obtidos com as
composições das biotitas. Mostram teores de SiO2 variando desde 56% a 76%, (K2O /
Na2O) > 1, baixos teores de CaO, sendo melhor classificados como álcali-cálcicos.
Os granitoides mostram elevados teores de Ba, Zr, Y e Nb e baixos teores de Sr,
semelhantes aos do tipo-A, mais caracteristicamente Serra do Pereiro, Serra do
Boqueirão e Açude do Caroá.
Os teores de Zr, Ba e Sr diminuem para os lititipos mais ricos em SiO2, o que não
acontece com Y e Nb.
Os padrões dos elementos Terras Raras - ETR, normalizados em relação ao
condrito, revelam pronunciada anomalia negativa de Eu, corroborando a semelhança
com os granitóides tipo A, mais pronunciada nos plútons Serra do Zuza e Serra do
Minador.
As razões Ce/Yb mais elevadas sugerem maior fracionamento para o plúton
Serra do Zuza (56 a 75, nos granitoides e 29 a 38, nos enclaves máficos). Também se
revela o mais regular e extensivamente rico em Th, explicando-se as anomalias
radiométricas.
O plúton Serra do Minador apresenta a menor razão entre aqueles Terras Raras,
da ordem de 11 a 22, ao passo que Serra do Pereiro as correspondentes razões Ce/Yb
variam desde 46 a 62. Os diagramas do tipo spider LILE/HFSE, multielementos, revelam que os
granitoides dos plútons Serra do Minador, Serra do Pereiro, Serra do Boqueirão e
Açude do Caroá são enriquecidos em relação ao manto primitivo, porém dez vezes
menos que o plúton Serra do Zuza.
Há depressão em Sr sugestiva de alcalinidade do magma.
Dados combinados de Nd-Sr apontam para uma origem de crosta inferior (0 > Nd > -20
e 0 < Sr < 80), com protólito dominantemente ígneo, cujo T(DM) remete ao
Transamazônico ( 1,8 a 2,0 Ga.).
Idades absolutas obtidas pelo método U-Pb em zircão apontam para o plúton
Serra do Pereiro 543 +- 7 Ma. e para o plúton Serra do Zuza 538 +- 23 Ma., dados que
podem ser aproximados para 540Ma.
Todos os plútons plotam como intra-placa e tardi-orogênicos, mas Serra do Zuza
e Serra do Minador tendem a anorogênicos nos diagramas discriminantes de ambiente
tectônico.
Coexistência e mistura de magmas, nos plútons de Serra do Pereiro, Açude do Caroá e
Serra do Boqueirão, são evidenciadas por: presença de enclaves microgranulares
mostrando contatos crenulados e lobados com os granitoides hospedeiros; cristais de
feldspatos cortando transversalmente o contato entre enclaves/granitoide hospedeiro;
textura de desequilíbrio com feldspatos e anfibólios manteados; presença de apatita
acicular ; e ainda xenocristais de feldspatos e fragmentos de rochas félsicas inclusas
nas máficas.
Os estudos de anisotropia de susceptibilidade magnética – ASM – realizados no
plúton de Serra do Zuza revelaram um controle através de minerais paramagnéticos e o
baixo grau de anisotropia indica inexistência de deformação no estado sólido e
estruturas magnéticas adquiridas no estado magmático, sugestão confirmada pela falta
de relação entre o grau de anisotropia e a susceptibilidade magnética total.
Os padrões de lineação e foliação magnéticas resultam numa trama mista sem
prioridade para qualquer dos elementos – linear ou planar – indicando que o plúton
Serra do Zuza se alojou em um ambiente transtensional, vinculado com o traço do
cisalhamento. O caimento preferencial das lineações é para Sudoeste ou Oeste-
Sudoeste, espraiando-se para Sudeste e para Nordeste, donde se conclui um
alojamento ascendente do magma procedente desde Sudoeste ou Oeste-Sudoeste.
Finalmente, os menores valores de caimento das lineações magnéticas
caracterizam maior distanciamento da raiz, o que também se evidencia pelo tamanho
reduzido e forma mais alongada dos enclaves.
Os dados possibilitam que os plútons Serra do Boqueirão e Serra do Pereiro
representam nível crustal mais profundo do que Serra do Zuza, mas o magma, que aqui
se alojou, teve procedência justamente do sentido oposto, sugerindo-se que se tratem
de pontos transtensivos isolados, ao longo do traço da zona de cisalhamento de Afogados da Ingazeira, considerado como um limite isotópico e estrutural, de segunda
ordem. / Granitoids founded at Pajeú-Paraiba belt, Alto Pajeú Terrain, Central Tectonic
Domain of Borborema Province, as near as 3Km maximum at south of Afogados da
Ingazeira shear zone were studied.
Short outcropping at most 20Km² each, Serra do Pereiro, Serra do Boqueirão,
Açude do Caroá, Serra do Zuza and Serra do Minador pluton. The three first bodies
intruded orthogneiss and metassediments (Sertanea complex) from the age
Paleoproterozoic while last two intrude early Neoproterozoic São Caetano complex too.
Monzonites, monzogranites, sienogranites and alkali-feldspar-granites rocks,
while quartzdiorites, quartz monzodiorites, monzodiorites and granodiorites are
petrographical compositions of enclaves. Açude do Caroa pluton is characteristically
quartz diorite and quartz monzodiorite.
Serra do Pereiro and Serra do Boqueirão pluton are longest, the other way round
Serra do Zuza and Serra do Minador pluton without foliation or lineation mineral.
Metric and submetric enclaves reveal crenulate boundary and
quartzmonzodioritc or dioritic composition at Serra do Pereiro and Serra do Boqueirão
pluton, while there is smaller enclaves in Serra do Zuza and Serra do Minador pluton,
leading decimeter to millimeter, longer and with more granodiorite in composition.
Microprobe data point out biotites annite-rich, Fe / ( Fe + Mg) rate varies 0.62 to
0.87, while amphiboles are calcic, Fe-rich, named Fe-edenite hornblende and
hornblend Fe-K-pargasitic, with rate Fe / (Fe + Mg) varying since 0.55 to 0.85.
Plagioclases are Ab82.3 An16.7 until Ab61.6 An38.4 oligoclases, and K-feldspar varies
since Or100 to Or80 Ab20.
Microprobe data was applied to geothermobarometry to definite 3.57 to 5.86 +-
1.6 Kbar and temperatures since 776.2°C to 892.5°C for quartzmonzodiorites and
quartzdiorites in Açude Caroá pluton, emplaced at 15 Km deep in crust.
All path for Al-in-Hornblend barometry and amphibole-plagioclase
geothermometer was regarded and calculate the pressures using Schmidt`s equation,
regarding the interval 0.45 to 0.65 for a rate Fe / (Fe + Mg).
The temperature evaluation counts only each amphibole plagioclase pair that
equilibrium Na/Ca versus Si/Al has been verified through statistics correlation diagrams.
This statistic criteria is grouped with other restrictions as the albite content plagioclase
less than Ab90An10 and regard the interval 0,45 to 0,65 for a rate Fe / (Fe + Mg) of
amphibole.
Geochemical data in whole-rock calculate temperature Zr saturation when begin
zircon crystallization, mineral phase common in most rocks.
Mafic rocks and their magmas leading compatible results with microprobe data,
as coherent as 872°C to 883°C for quartz monzodiorite and quartzdiorite of Açude do
Caroá pluton, 865°C for monzodiorite of Serra do Boqueirão pluton, 890°C for
quartzdiorite of Serra do Pereiro pluton and 830°C until 862°C for granodiorite of the
Serra do Zuza pluton.
Analogously in the type of rocks with more felsic mineral composition from Serra
do Minador pluton, the temperatures of saturation in Zr show variation between 779°C
and 844°C, while the Serra do Zuza`s types show variation between 815°C to 909°C.
The geochemical of the bigger elements displays that the granitoids studied are
metaluminous to peraluminous.
It was took when this were compared with the biotites composition. It shows
substances of SiO2 altering since 56% to 76%, (K2O / Na2O) > 1, low substance of CaO.
So it's better classified lyke alkali-calcic.
The granitoids show high purport of Ba, Zr, Y and Nb and low purport of Sr, as the
same as the A-type granites. It can be seem in Serra do Pereiro, Serra do Boqueirão and
Açude do Caroá.
The substances of Zr, Ba and Sr get less in case of the type of rocks wealthy in
SiO2. And it not happens with Y and Nb.
REE patterns normalized for CHUR reveal Eu anomalies, as similarity as A-type
Granitoids, mainly Serra do Zuza and Serra do Minador plutons.
The higher relations Ce/Yb suggest a larger breach to the Serra do Zuza pluton
(56 a 75 in granitoids and 29 to 38 in mafic enclaves) it is response to disclose the most
regular an rich in Th, explaining the radiometric anomalies.
Serra do Minador pluton exhibits the smallest relation between the REE, in class
of 11 to 22, and in Serra do Pereiro the relations Ce/Yb changes since 46 to 62.
The spiderdiagrams LILE/HFSE shows granitoids enriched, compared to the
original mantle, in plutons of Serra do Minador, Serra do Pereiro, Serra do Boqueirão
and Açude do Caroá. But this granitoids are ten times less enriched compared with Serra
do Zuza pluton.
There is a depression in Sr that suggests aluminous magma.
Combined data of Nd-Sr aim to a lower crust origin (0 > Nd > -20 and 0 < Sr < 80)
with protolite prevailing igneous, whose T (DM) send to Transamazonic ( 1.8 Gy. to 2.0
Gy).
Absolut ages obtained by U-Pb in zircon method aim to the Serra do Pereiro 543
+- 7 Ma, and to the Serra do Zuza pluton 538 +- 23 Ma. This datas can be approximated
to 540 Ma. All plutons are within plate and late orogenic, but Serra do Zuza and Serra do
Minador plot as anorogenic in diagrams.
There is features showing magma mixing evidences in Serra do Boqueirão pluton
and Serra do Pereiro pluton and Caroá pluton, too: presence of microgranular enclaves
showing crenular and cuspate contacts with hostless granitoids; feldspar crystals cutting
crossly the contact between the hostless enclaves/granitoids; imbalance condition of
texture with feldspar and amphibole manted; presence of acicular apatite; and feldspars
xenocrystals and fragments of felsic rocks in mafic rocks.
The lineation and foliation magnetic patterns results in a mixed texture without
priority to any elements – linear or planar – showing the Serra do Zuza pluton took
lodgings in a transtentional ambient, linked with the shear line. The preferential
depression of the features is to the SW or WSW, widening to SE and NE, from we can
conclude about an ascendant lodging of the magma that comes since SW or WSW.
Finally, the less datas of depression of the magnetic lineations characterize amre
separation from the rule. And that also is proved by reduced size and lengthened shape
of enclaves.
The data make possible that Serra do Boqueirão and Serra do Pereiro plutons
represent crustal level deeper that Serra do Zuza. However, the magma which lodgings
there, origins in the opositte direction, It suggests that this plutons are from the isolate
relief points along the Afogados da Ingazeira shear zone, that is considered a isotopic
and structural boundary.
|
228 |
Estudo paleoambiental dos carbonatos pensilvanianos da borda norte da Bacia do Amazonas – região do Rio JatapúMáximo, Moeme da Silva 30 July 2012 (has links)
Submitted by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-10-22T14:28:19Z
No. of bitstreams: 1
Dissertação - Moeme Máximo.pdf: 16075302 bytes, checksum: 6705e70b229e217778d9756bbafe8b03 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-10-22T14:47:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação - Moeme Máximo.pdf: 16075302 bytes, checksum: 6705e70b229e217778d9756bbafe8b03 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-10-22T14:53:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação - Moeme Máximo.pdf: 16075302 bytes, checksum: 6705e70b229e217778d9756bbafe8b03 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-22T14:53:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação - Moeme Máximo.pdf: 16075302 bytes, checksum: 6705e70b229e217778d9756bbafe8b03 (MD5)
Previous issue date: 2012-07-30 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / In the Amazon Basin the sedimentary record of the Tapajós Group comprises rocks of
economic interest in the building industry and oil exploration. Specifically the carbonate rocks
are used as the main raw material in the cement manufacturing, but they also might be
interesting traps for oil. The limestones located in the Jatapú river, northern edge of the
Amazon Basin, Urucará/AM was the object of this study and they are currently being
explored by the João Santos Group for cement production. The multi-approach study,
including faciology, microfaciology, mineralogy, chemical and stable isotopes data, was
undertaken to understand the geological history of these rocks. A total of 46 samples were
taken every 0.50 m along a 15-m high stratigraphic section that was divided in three main
levels. The lower level consists of pure carbonate rocks with calcite and quartz (high content
of CaO), followed by a middle level of shale formed by kaolinite, illite/muscovite, pyrite,
ankerite and dolomite with the highest concentrations of SiO, MgO, AlO, FeO, KO, trace 223232
elements (Sc, V, Ni, Cu, Zn, Ga, Rb, Zr, Nb, Mo, Cs, Hf, Pb, Th) and rare earth elements
among the levels. Finally, the upper level corresponds to a limestone and consists of calcite
and dolomite intercalated by kaolinitic material. In these three levels were identified eight
facies and 21 microfacies. The microfaciology characterization allowed us to group them into
three facies associations, which are representative of lagoon (AF1), bioclastic bank (AF2) and
shallow marine (AF3) environments. Furthermore, the integration of microfaciology and
carbon and oxygen isotopic data led us to identify the presence of diagenetic meteoric fluids
and B- and C-types dolomites. The lagoon environment comprises shales, dolomites and
fossiliferous mudstones foraminifera, echinoderms, brachiopods, gastropods, pelecypods,
ostracods, bryozoans and peloids. Based on this association and the carbon and oxygen
isotopic signatures we may suggest the existence of an effective connection with a marine
environment. The bioclastic bank, which the transition from the lagoon environment is
marked by the presence of ooids, is characterized by bioclastic fragments and disjointed shell
suggesting an intertidal environment. The marine environment in the subtidal conditions is
marked by large amounts of bioclastic fragments and almost lack of lime mud. These
conditions are consistent with a depositional model of shallow carbonate ramp developed in a
hot and humid environment / O registro sedimentar do Grupo Tapajós na Bacia do Amazonas corresponde a rochas de
grande interesse econômico, tanto na construção civil como na área do petróleo. Em particular
as rochas carbonáticas, na construção civil são exploradas para a fabricação de cimento, e em
termos petrolíferos, despertam interesse quanto ao entendimento do comportamento como
rochas armazenadoras e selantes de hidrocarbonetos. Aqui foi abordado particularmente às
ocorrências encontradas na borda norte da Bacia do Amazonas, no rio Jatapú, munícipio de
Urucará no estado do Amazonas, onde a exploração do calcário pelo Grupo João Santos
permitiu a exposição de uma belíssima sucessão sedimentar a qual foi alvo desse estudo.
Foram realizados estudos petrográficos, mineralógicos, faciológicos, químicos e isotópicos
com o objetivo de compreender a história geológica dessas rochas. Foram coletadas amostras
espaçadas a cada 0,50 m ao longo de um perfil litoestratigráfico com 15 metros de altura
resultando em 46 amostras divididas em três níveis. O nível inferior formado por carbonato
puro com calcita e quartzo (elevado conteúdo de CaO), seguido pelo nível médio constituído
de folhelho com caulinita, illita/muscovita, pirita, ankerita e dolomito com concentrações
mais altas de SiO, MgO, AlO, FeO, KO, elementos traços (Sc, V, Ni, Cu, Zn, Ga, Rb, Zr, 223232
Nb, Mo, Cs, Hf, Pb, Th) e terras raras. Finalmente, o nível superior que corresponde a calcário
constituído por calcita e dolomita com intercalações de material caulinítico, possui as
concentrações médias em todos os elementos analisados. Nesses três níveis foram
identificadas 8 fácies, que foram refinadas por análise petrográfica, sendo individualizadas 21
microfácies. Com a integração dos dados de microfácies e isotópicos de carbono e oxigênio,
foi identificada a presença de fluídos diagenéticos de origem meteórica assim como a
caracterização de dolomitas do tipo B e C. As microfácies permitiram o agrupamento em três
associações de fácies características de ambientes lagunar (AF1), banco bioclástico (AF2) e
marinho raso (AF3). O registro lagunar é composto de folhelhos, dolomitos e mudstones com
uma assembléia fossilífera constituída por foraminíferos, equinodermas, braquiópodes,
gastrópodes, pelecípodes, ostracodes, briozoários e pelóides. Com base nessa associação e
com dados isotópicos de carbono e oxigênio constatou-se a presença de uma conexão marinha
nesse ambiente. O banco bioclástico, cuja transição com o ambiente lagunar é marcada por
oóides, é caracterizado por fragmentos de bioclastos e conchas desarticuladas indicando
ambiente de intermaré. O ambiente marinho em condições de inframaré é marcado pela maior
fragmentação dos bioclastos e praticamente ausência de lama carbonática. Essas condições
são compatíveis com modelo deposicional de plataforma rasa do tipo rampa carbonática em
condições de clima quente e húmido.
|
229 |
Microfácies carbonáticas da formação Itaituba (Carbonífero da Bacia do Amazonas), na região do Município de Itaituba (PA)Neves, Katy Marilym de Matos, 92991449025 28 March 2018 (has links)
Submitted by Ray Andra Pinheiro (andraray304@gmail.com) on 2018-08-27T15:42:26Z
No. of bitstreams: 1
Dissertacao_KatyMarilym.pdf: 15479101 bytes, checksum: aedfdc050a05128d76fa06e8cfa26c4c (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2018-08-27T16:11:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertacao_KatyMarilym.pdf: 15479101 bytes, checksum: aedfdc050a05128d76fa06e8cfa26c4c (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2018-08-27T16:15:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertacao_KatyMarilym.pdf: 15479101 bytes, checksum: aedfdc050a05128d76fa06e8cfa26c4c (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-27T16:15:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertacao_KatyMarilym.pdf: 15479101 bytes, checksum: aedfdc050a05128d76fa06e8cfa26c4c (MD5)
Previous issue date: 2018-03-28 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work was carried out aiming at the interpretation and inference of the paleoenvironments of a carbonate succession belonging to the Itaituba Formation (Pensilvaniano of the Amazon Basin), which appears on the banks of the Tapajós River, SW of the state of Pará, petrographic studies focused at the characterization and identification of sedimentary microfacies were performed from the analysis of 50 thin sections. The petrographic analysis was developed according to the standard methodology for studies of this nature, essentially involving the classification of carbonate rocks and the characterization and individualization of microfacies. As a result of these analyzes, five lithotypes (mudstones, wackestones, packstones, grainstones and boundstones) and nine microfacies were identified: Mudstone with evaporites (Me), Wackstone with terrígenos (Wt), Wackstone with autigenic quartz and phytoclasts (Wqf), Wackstone (Wbc), Packstone with brachiopods (Pb), Grainstone with brachiopods (Gb), Grainstone with fusulinids (Gf), Grainstone with binders (Ga) and Boundstone with intraclasts (Bi). From these microfacies, four biofacies were distinguished (Biofacies 01, Biofacies 02, Biofacies 03 and Biofacies 04), based on the trends and paleocology of the bioclasts, and five associations of non-skeletal grains (Association 01, Association 02, Association 03, Association 04 and Association 05), based on the sedimentological significance of these grains. From this, five types of microfacies, representative of five distinct depositional systems were interpreted: MFT-01) semi-restricted coastal sabhka, MFT-02) tidal plain, MFT-03) lagoon, MFT-04) tidal channels and MFT -05) bioclastic bars. These types of microfacies indicate a depositional carbonaceous platform model in ramp, with the development of a shallow marine depositional system, dominated by carbonate sedimentation, influenced by tide, under the dominant regime of semiarid climatic and temperature of the water mass varying from temperate to hot. / Este trabalho foi realizado visando à interpretação e a inferência dos paleoambientes de uma sucessão carbonática pertencente à Formação Itaituba (Pensilvaniano da Bacia do Amazonas), que aflora às margens do Rio Tapajós, SW do estado do Pará, estudos petrográficos voltados à caracterização e identificação de microfáceis sedimentares foram realizados a partir da análise de 50 seções delgadas. A análise petrográfica foi desenvolvida de acordo com a metodologia padrão para estudos desta natureza, envolvendo, essencialmente, a classificação das rochas carbonáticas e a caracterização e a individualização de microfácies. Como resultado destas análises foram identificados cinco litótipos (mudstones, wackestones, packstones, graisntones e boundstones) e nove microfácies: Mudstone com evaporitos (Me), Wackstone com terrígenos (Wt), Wackstone com quartzo autigênico e fitoclastos (Wqf), Wackstone com braquiópodes e crinóides (Wbc), Packstone com braquiópodes (Pb), Grainstone com braquiópodes (Gb), Grainstone com fusulinídeos (Gf), Grainstone com aglutinantes (Ga) e Boundstone com intraclastos (Bi). Destas microfácies, foram distinguidas quatro biofácies (Biofácies 01, Biofácies 02, Biofácies 03 e Biofácies 04), baseadas nos trends e paleocologia dos bioclastos, e cinco associações de grãos não-esqueletais (Associação 01, Associação 02, Associação 03, Associação 04 e Associação 05), fundamentadas no significado sedimentológico destes grãos. A partir disto, foram interpretados cinco tipos de microfácies, representativos de cinco sistemas deposicionais distintos: MFT-01) sabhka costeira semi-restrita, MFT-02) planície de maré, MFT-03) laguna, MFT-04) canais de maré e MFT-05) barras bioclásticas. Estes tipos de microfácies compõem o modelo deposicional de plataforma carbonática em rampa, com o desenvolvimento de um sistema deposicional marinho raso, dominado por sedimentação carbonática, influenciado por maré, sob regime climático dominante de clima semiárido e temperatura da massa d’água variando de temperada a quente.
|
230 |
Estudos experimentais de alteração acelerada em rochas graníticas para revestimentoMaria Heloisa Barros de Oliveira Frascá 27 June 2003 (has links)
As rochas para revestimento tendem, naturalmente, a se alterar pela exposição às novas condições ambientais e de uso, o que pode se acelerar ante as agressividades climáticas, a ação de poluentes atmosféricos e a adoção de procedimentos construtivos e de manutenção inadequados. As deteriorações resultantes são de caráter irreversível. A adoção das medidas preventivas adequadas, melhor recurso disponível, é dificultada pela carência de informações técnicas relativas aos tipos de alterações que podem ocorrer, conforme o tipo rochoso e as condições de uso. A caracterização tecnológica de rochas graníticas selecionadas e estudos experimentais de alteração acelerada, simulando situações como as descritas acima, visaram ao estabelecimento de uma metodologia para ensaios laboratoriais que permitam antecipar as deteriorações do material rochoso e, também, agregar a questão da durabilidade dentre os critérios de escolha dessas rochas para uso como revestimento. Os resultados mostraram deteriorações, em diferentes intensidades e formas (oxidação de minerais, eflorescências, escamações e outros), relacionadas às características intrínsecas de cada rocha, atribuindo-se papel condicionante aos minerais previamente alterados e ao microfissuramento. A petrografia revelou-se a ferramenta mais importante nos estudos de alterabilidade. Foi possível verificar que a qualificação tecnológica da rocha contempla dois aspectos complementares: determinação das propriedades de engenharia (parâmetros físicos e mecânicos) e da alterabilidade. / Rock for cladding or flooring will be naturally weathered when exposed to the new environmental and use conditions. This alteration may be modified or accelerated in contact to climatic aggressiveness, by the action of atmospheric pollutants and improper constructive and maintenance procedures. Resulting deteriorations are irreversible. Therefore, the only available way is to prevent such alteration using adequate techniques. However, it is made difficult due to the lack of technical information regarding to the types of deterioration that may occur according to rock type and use conditions. Technological characterization of selected granitic rocks and experimental studies on accelerated alteration under simulated environmental and uses situations, similar to those described above were carried out aiming at the establishment of a methodology for laboratorial tests that could anticipate deteriorations of the rocky material. Moreover, they also aimed to add the question of durability as a choice criterion of rocks used for covering. Results showed stone deteriorations, in different intensities and ways (mineral oxidation, efflorescence, scaling and others), related to the intrinsic characteristics of each rock from which previously altered minerals and microcracks played significant role in stone degradation. Petrography was the main technique in the alterability studies. It was also possible to verify that the technological qualification of rocks contemplates two complementary aspects: determination of engineering properties (physical and mechanical parameters) and alterability.
|
Page generated in 0.0895 seconds