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Geoquímica e ambiente geotectônico dos metabasitos da região de Caçapava do Sul, RS.Silva, Victor Bicalho da January 2018 (has links)
Este trabalho propõe a geração e fechamento de um proto-oceano e consequente formação de um arco de ilhas durante o Neoproterozóico no Complexo Metamórfico Passo Feio na região de Caçapava do Sul, RS. O Complexo Metamórfico Passo Feio, constituinte do Terreno São Gabriel, consiste em uma sequência metavulcanossedimentar supracrustal neoproterozóica intrudida pelo Granito Caçapava. O estudo utiliza petrografia, química de rocha total e química mineral por microssonda para classificar e identificar a afinidade geoquímica e ambiente tectônico de geração de anfibolitos contidos na sequência metavulcanossedimentar do Complexo Metamórfico Passo Feio. Os resultados são comparados com basaltos e pillow lavas da Formação Arroio Mudador, além de diques intermediários, básicos e ultrabásicos, intrudidos em rochas vulcanogênicas da Formação Hilário. A petrografia com auxílio da geotermometria da clorita, composição dos anfibólios e sua relação núcleo-borda permitiu a classificação da fácies metamórfica em prehnita-pumpeleíta para os basaltos e pillow lavas, xisto verde para os diques e fácies anfibolito inferior para os anfibolitos Os diagramas discriminantes de geoquímica de rocha total e de química mineral indicam afinidade desde toleítica a alcalina para os diques da Formação Hilário. Os basaltos, pillow lavas e anfibolitos possuem composição basáltica a basáltico-andesítica e afinidade toleítica, por vezes transicionando para calci-alcalina, interpretados como derivados de um mesmo protólito basáltico. As diferenças mineralógicas devem-se aos diferentes graus metamórficos. Os diagramas discriminantes de ambientes geotectônicos indicam em sua maioria basaltos de arco vulcânico (e toleítos de arco de ilha que se incluem nessa classificação). Os dados obtidos combinados com dados da literatura permitiram a interpretação de um modelo de evolução onde há uma abertura de um proto-oceano através do rifteamento do Arco da Bossoroca em cerca de 760 Ma, onde houve a formação de um arco de ilha (rochas do Complexo Passo Feio), a precipitação de carbonatos e margas neste proto-oceano, subsequente fechamento, dois eventos de metamorfismo e por fim a intrusão do Granito Caçapava a 562 Ma. / This paper proposes the generation and closure of a proto-ocean and consequently formation of an island arc in the Neoproterozoic Passo Feio Metamorphic Complex, Caçapava do Sul region, southern Brazil. The Passo Feio Metamorphic Complex, São Gabriel Terrane, consists of a Neoproterozoic supracrustal metavolcano-sedimentary sequence intruded by the Caçapava Granite. The study uses petrography, whole-rock geochemistry and mineral chemistry by microprobe to classify and identify the geochemical affinity and tectonic environment of the amphibolites contained in the metavolcano-sedimentary sequence of Passo Feio Metamorphic Complex. The results are compared with the basalts and pillow lavas of Arroio Mudador Formation, besides intermediate, basic and ultrabasic dykes, intruded in nearby volcanogenic rocks of Hilário Formation The petrography with aid of chlorite geothermometry, amphibole composition and its core-rim relation allow the metamorphic facies classification of prehnite-pumpellyite for the basalts and pillow lavas, greenschist for the dykes and lower amphibolite facies for the amphibolites. The whole-rock geochemistry and mineral chemistry discriminant diagrams indicate from tholeiitic to alkaline affinities for the Hilário Formation dykes. The basalts, pillow lavas and amphibolites have basaltic to basaltic-andesite composition and tholeiitic affinity, occasionally transitioning to calc-alkaline, and are interpreted as derived by the same basaltic protolith. The mineralogical differences are due to the different metamorphic grades. The geotectonic environment discriminant diagrams mostly indicate volcanic arc basalts (and island arc tholeiites, included in this classification). The present results combined with literature data allow an interpretation and propose a geotectonic evolution model for the region, starting with a proto-ocean opening through the Bossoroca Arc rifting in about 760 Ma, where occurred the formation of an island arc (Passo Feio Complex rocks), the precipitation of carbonates and marls in this proto-ocean, subsequent closure, two metamorphism events and at last the Caçapava Granite intrusion at ca. 562 Ma.
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Geoquímica e alteração dos basaltos do Andar Alagoas, Bacia de CamposDani, Ana Paula de Oliveira January 2016 (has links)
Estudo realizado nas rochas vulcânicas associadas ao estágio pré-evaporítico da Bacia de Campos, a partir de testemunhos de 4 furos de sondagens. Estes litotipos são importantes no contexto da evolução tectônica e estratigráfica da bacia e o objetivo deste trabalho é a caracterização destas rochas a partir da petrografia, litoquímica, química mineral e composição isotópica Sr-Nd. A aplicação das metodologias de estudos convencionais foi dificultada devido ao grau de alteração das rochas marcado por modificações mineralógicas (substituição de minerais por argilominerais, palagonitização do vidro vulcânico, sericitização dos plagioclásios e presença de vesículas), elevado LOI e identificação de sedimentos arenosos englobados pela rocha vulcânica. Para minimizar os efeitos da alteração, empregaram-se metodologias que permitiram avaliar o grau de alteração das amostras e a mobilidade dos elementos químicos na rocha total. Os resultados obtidos estabelecem que as rochas vulcânicas são basaltos originados a partir de magmas com composição subalcalina, toleítica a transicional, baixo TiO2 e alto magnésio. Os ETRs estão em conformidade com o padrão dos basaltos toleíticos baixo TiO2 da Formação Serra Geral e são comparáveis aos E-MORB do Oceano Atlântico. O piroxênio dominante é a augita e quimicamente confirmam que os basaltos pertencem a série subalcalina e transicionais entre a série cálcio-alcalina e toleítica. Isotopicamente estão associados ao componente mantélico EMII e seguem o comportamento dos basaltos da Bacia de Campos com alto potássio. Os parâmetros levantados estabelecem uma correlação das rochas vulcânicas do Andar Alagoas da Bacia de Campos com os basaltos intracontinentais da Bacia do Paraná. / Study of the volcanic rocks associated with the pre-evaporitic stage of the Campos Basin, done from the boring cores of four boreholes. These lithotypes are important in the tectonic and stratigraphic evolution context of the basin and this study aims to characterize these rocks based on petrography, lithochemistry, mineral chemistry and Sr-Nd isotopic composition. The dating performed by the 40Ar/39Ar method in the feldspar minerals proved inadequate. The application of conventional study methodologies was difficult due to the degree of alteration of the rocks, evidenced by mineralogical changes (replacement of minerals by clay minerals, palagonitization of volcanic glass, sericitization of plagioclase and presence of vesicles), high LOI and identification of sandy sediments enclosed by the volcanic rock. In order to minimize the alteration effects, methodologies were used that allowed evaluating the degree of alteration of the samples and chemical element mobility in the whole rock. The results establish that the volcanic rocks are basalts derived from magmas with subalkaline composition, tholeiitic to transitional, low TiO2 and high magnesium. The REE are in conformity with the standard tholeiitic basalts of low TiO2 of the Serra Geral Formation and are comparable with the E-MORB from the Atlantic Ocean. The dominant pyroxene is augite which chemically confirms that the basalts belong to the subalkaline series and the transitional series between the calc-alkaline and tholeiitic series. They are isotopically associated with the mantle component EMII and follow the behavior of the Campos Basin basalts with high potassium. The collected parameters establish a correlation of the volcanic rocks of the Alagoas Stage in the Campos Basin with the intracontinental basalts of the Paraná Basin.
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A microtomografia de raios X e a porosimetria por intrusão de mercúrio na determinação de porosidade e densidade de rochas reservatório. / X-ray microtomography and mercury intrusion porosimetry determining reservoir rock porosity and density.Leandro Palombo 10 November 2016 (has links)
A caracterização de rochas de reservatórios por microtomografia de raios X (MRX) consiste em uma técnica de análise digital para estudar tridimensionalmente microestruturas e formações geológicas. Para materiais geológicos porosos, a distinção do corpo mineral e dos vazios é facilmente realizada devido à diferença de atenuação dos raios X irradiados, fornecendo modelos tridimensionais de tamanho de grão, porosidade e estrutura de poros. Os métodos tradicionais de petrologia, como a microscopia óptica ou a microscopia eletrônica de varredura (MEV), apresentam menor significância estatística para a área analisada e são limitados à análise bidimensional; assim o MRX apresenta um avanço para as técnicas de caracterização por aquisição e análise digital de imagens. Paralelamente, são conhecidas outras técnicas experimentais para caracterização de porosidade de materiais geológicos por intrusão de fluidos ou envelopamento de partículas. Destas, destaca-se a porosimetria com intrusão de mercúrio que atua no intervalo de poros micro a nanométricos, e possibilita também a determinação da distribuição de tamanho de poros. Este trabalho tem por objetivo determinar a porosidade e densidade de análogos de rocha reservatório pela conjugação de procedimentos de MRX bi e tridimensionais, porosimetria por intrusão de mercúrio e picnometria com gás Hélio. As condições operacionais foram previamente avaliadas até se estabelecer parâmetros capazes de gerar resultados reprodutíveis e com elevada repetitividade. Os resultados demonstram que as melhores correlações foram estabelecidas entre os resultados da porosimetria com mercúrio e microtomografia tridimensional, considerando-se a mesma resolução de tamanho de poro. Apesar dos princípios serem distintos e das comparações serem entre medidas indiretas e análise de imagens digitais, ambas são medidas volumétricas. Na avaliação de continuidade de poros, a correlação entre as determinações bi e tridimensionais revela presença de heterogeneidades. As determinações de densidade por porosimetria com mercúrio e picnometria com gás hélio são congruentes, desde que a quantidade de poros fechados não seja significativa em relação à porosidade total. A microscopia de raios X contribui significativamente para análise digital de rochas reservatório com possibilidade de determinação de porosidade, distribuição de tamanho, morfologia e conectividade de poros. Com a proibição iminente do uso de mercúrio por restrições ambientais, a MRX se torna uma suplente possível para estudos de materiais com porosidades micrométricas, com limitações na detecção poros nanométricos. / Reservoir rock characterization by X-ray microtomography (XRM) consists of a digital analysis to study microstructures and geological formations. The distinction of matrix and voids within the rock sample can be easily carried out due to the attenuation difference of irradiated X-rays, providing three-dimensional models of grain size, porosity and pore structure. Traditional petrology methods, such as optical microscopy or scanning electron microscopy (SEM) presents lower statistical significance for the characterized area and are limited to two-dimensional analysis; therefore, XRM presents an advance for characterization techniques by acquisition and digital image analysis. At the same time, experimental techniques are known for porosity characterization of geological materials by fluid intrusion or particle envelopment. It can be emphasized the mercury intrusion porosimetry acts in the range of micro and nanopores and also allows the analysis of pore size distribution. This study aims to determine porosity and density of reservoir rock analogous by the combination of two and three dimensional XRM procedures, mercury intrusion porosimetry and helium gas pycnometry. Operating parameters were prior evaluated to establish conditions for obtaining reproducible results with high repeatability. The results were assessed individually with subsequent correlations under the same resolution. The results demonstrate that the best correlations were established between mercury porosimetry and three-dimensional microtomography data, considering the same pore size resolution. Although the principles are completely different, and the comparisons refers to indirect measurements and digital image analysis, both considers volumetric measurements. In the evaluation of pore continuity, the correlation between two and three-dimensional determinations reveals the presence of heterogeneities. The density determinations by mercury intrusion porosimetry and pycnometry with helium gas are congruent, as long as the number of closed pores is not significant in relation to the total porosity. X-ray microscopy contributes significantly to reservoir rock digital analysis with the possibility of determining porosity, pore size distribution, morphology and pore connectivity. With the mercury use prohibition by environmental constraints, MRX becomes a possible substitute to characterize materials with micrometric porosities, with limitations in the detection of nanometric pores.
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Caracterização geoquímica e petrogenética dos granitóides Arroio Divisa, região de Quitéria, Rio Grande do SulFontana, Eduardo January 2011 (has links)
Os Granitóides Arroio Divisa (GAD), localizados na região de Quitéria, porção leste do Escudo Sul-rio-grandense, constituem um corpo alongado de direção NE-SW, com apro-ximadamente 30 km de extensão e 1 a 6 km de largura. Ao norte, são intrusivos em metatona-litos, metagranodioritos e gnaisses tonalíticos a dioríticos do Complexo Arroio dos Ratos, de idade paleoproterozóica, e ao sul são intrudidos por granitos e riolitos neoproterozóicos. Os GAD são predominantemente granodioritos e granitos foliados, de textura equigranular média a grossa, contendo anfibólio e biotita, além de titanita, zircão e apatita como minerais acessó-rios. Rochas dioríticas a tonalíticas ocorrem na forma de enclaves microgranulares, emulsões e diques sinplutônicos, de contatos interdigitados e interlobados, característicos de mistura heterogênea de magmas. Nas proximidades dos termos dioríticos observa-se um aumento no teor de máficos dos granitóides. É também comum a ocorrência de xenólitos centimétricos a decamétricos de gnaisses e metatonalitos do Complexo Arroio dos Ratos e hornblenda-biotita granodiorito correlacionado ao Granodiorito Cruzeiro do Sul. Nas proximidades das zonas de mistura e de xenólitos maiores, observa-se nos GAD o desenvolvimento de textura heterogra-nular a porfirítica em zonas de espessura métrica. A foliação magmática é marcada pela orien-tação dimensional de plagioclásio e biotita. Paralela à mesma, é frequente a ocorrência de foliação milonítica de intensidade variável, com movimento transcorrente sinistral. Estas es-truturas, de direção E-W e mergulho acentuado, sofrem inflexão para NE-SW em sua porção leste, causada pela atuação de uma zona de cataclase regional que favoreceu o posicionamen-to das intrusões graníticas tardias. Os GAD e rochas máficas associadas possuem característi-cas geoquímicas indicativas de afinidade toleítica médio a alto-K, incluindo também magmas produzidos por fusão crustal de gnaisses com granada, que além de gerar corpos graníticos, contaminou os magmas parentais dioríticos. A integração das interpretações estratigráficas, tectônicas e geoquímicas indica que este magmatismo constitui manifestação precoce do magmatismo pós-colisional neoproterozóico do sul do Brasil. / The ArroioDivisaGranitoids (ADG), situated in the Quitéria region, eastern Sul-rio-grandense Shield, conform an elongate, NE-SW oriented body about 30 km long and 1 to 6 km wide. They are intrusive in Paleoproterozoic metatonalites, metagranodiorites, and tonalit-ic to dioritic gneisses at the northern border, whilst in the south they are intruded by Neopro-terozoic granites and rhyolites. The ADG rocks are predominantly foliated granodiorites to granites, with medium- to coarse-grained equigranular textures, containing amphibole and biotite. Titanite, zircon, and apatite are accessory minerals. Dioritic to tonalitic rocks occur as mafic microgranular enclaves, emulsions, and synplutonic dikes, with interpenetrated and sinuous contacts, as usual for magma mingling products. Near the diorites, the mafic contents of the granitoids is increased. Centimeter- to meter-sized xenoliths of gneisses and metato-nalites from the Arroio dos Ratos Complex, and of horblende-biotite granodiorites correlated to the Cruzeiro do Sul Granodiorite are frequently observed. Where mingling and large xeno-liths are abundant, the ADG granodiorites change their texture to heterogranular and porphy-ritic, in meter-wide zones. Magmatic foliation is marked by the shape orientation of plagio-clase and biotite. Parallel to the magmatic foliation, a mylonitic one is developed with varia-ble intensity and sinistral transcurrent movement. The steeply-dipping, ENE-striking struc-tures are rotated towards NE strike at the eastern part of the body, where a regional cataclastic zone has controlled the emplacement of later intrusions. Quartz-mylonites and phylonites are found within the ADG along high-strain, low-temperature zones, sometimes hundred-meters wide. The ADG and associated mafic rocks show geochemical features that indicate their me-dium to high-K tholeiitic affinity, also including crustal magmas produced by partial melting of garnet-bearing gneissic protoliths. These crustal melts yielded granitic liquids that contam-inated the dioritic parental magmas of ADG. The integrated interpretation of stratigraphic, tectonic and geochemical evidences indicates that the ADG and associated mafic rocks have formed during the early period of Neoproterozoic post-collisional magmatism in southern-most Brazil.
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Geoquímica e alteração dos basaltos do Andar Alagoas, Bacia de CamposDani, Ana Paula de Oliveira January 2016 (has links)
Estudo realizado nas rochas vulcânicas associadas ao estágio pré-evaporítico da Bacia de Campos, a partir de testemunhos de 4 furos de sondagens. Estes litotipos são importantes no contexto da evolução tectônica e estratigráfica da bacia e o objetivo deste trabalho é a caracterização destas rochas a partir da petrografia, litoquímica, química mineral e composição isotópica Sr-Nd. A aplicação das metodologias de estudos convencionais foi dificultada devido ao grau de alteração das rochas marcado por modificações mineralógicas (substituição de minerais por argilominerais, palagonitização do vidro vulcânico, sericitização dos plagioclásios e presença de vesículas), elevado LOI e identificação de sedimentos arenosos englobados pela rocha vulcânica. Para minimizar os efeitos da alteração, empregaram-se metodologias que permitiram avaliar o grau de alteração das amostras e a mobilidade dos elementos químicos na rocha total. Os resultados obtidos estabelecem que as rochas vulcânicas são basaltos originados a partir de magmas com composição subalcalina, toleítica a transicional, baixo TiO2 e alto magnésio. Os ETRs estão em conformidade com o padrão dos basaltos toleíticos baixo TiO2 da Formação Serra Geral e são comparáveis aos E-MORB do Oceano Atlântico. O piroxênio dominante é a augita e quimicamente confirmam que os basaltos pertencem a série subalcalina e transicionais entre a série cálcio-alcalina e toleítica. Isotopicamente estão associados ao componente mantélico EMII e seguem o comportamento dos basaltos da Bacia de Campos com alto potássio. Os parâmetros levantados estabelecem uma correlação das rochas vulcânicas do Andar Alagoas da Bacia de Campos com os basaltos intracontinentais da Bacia do Paraná. / Study of the volcanic rocks associated with the pre-evaporitic stage of the Campos Basin, done from the boring cores of four boreholes. These lithotypes are important in the tectonic and stratigraphic evolution context of the basin and this study aims to characterize these rocks based on petrography, lithochemistry, mineral chemistry and Sr-Nd isotopic composition. The dating performed by the 40Ar/39Ar method in the feldspar minerals proved inadequate. The application of conventional study methodologies was difficult due to the degree of alteration of the rocks, evidenced by mineralogical changes (replacement of minerals by clay minerals, palagonitization of volcanic glass, sericitization of plagioclase and presence of vesicles), high LOI and identification of sandy sediments enclosed by the volcanic rock. In order to minimize the alteration effects, methodologies were used that allowed evaluating the degree of alteration of the samples and chemical element mobility in the whole rock. The results establish that the volcanic rocks are basalts derived from magmas with subalkaline composition, tholeiitic to transitional, low TiO2 and high magnesium. The REE are in conformity with the standard tholeiitic basalts of low TiO2 of the Serra Geral Formation and are comparable with the E-MORB from the Atlantic Ocean. The dominant pyroxene is augite which chemically confirms that the basalts belong to the subalkaline series and the transitional series between the calc-alkaline and tholeiitic series. They are isotopically associated with the mantle component EMII and follow the behavior of the Campos Basin basalts with high potassium. The collected parameters establish a correlation of the volcanic rocks of the Alagoas Stage in the Campos Basin with the intracontinental basalts of the Paraná Basin.
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Suíte de xenólitos de Cerro de los Chenques (Argentina) evolução dos processos de metassomatismo durante a diferenciação do manto litosféricoRieck Junior, Norberto January 2008 (has links)
A suíte de xenólitos ultramáficos do Cerro de los Chenques, Patagônia (44°52’19”S/70°03’57”W), represeta o Manto Litosférico Continental nesta região. Estas rochas guardam registros dos processos a que o manto esteve sujeito durante todo o período de evolução e diferenciação do próprio manto litosférico e de formação de crosta continental. Utilizando-se dados de petrologia, de geoquímica mineral e rocha total de elementos maiores e menores e dados isotópicos, é possível demonstrar que os xenólitos do Cerro de los Chenques possuem paragênese mineralógica primária formada por olivina, enstatita, diopsído e espinélio e que esta paragênese está em equilíbrio, como pode ser observado nos dados de química mineral. Desta forma estas rochas são classificadas como espinélio lherzolitos, espinélio harzburgitos e espinélio olivinawebsteritos, com temperatura e pressão de equilíbrio variando de 782°C a 1029ºC e 14kbar a 19 kbar. Mesmo que a paragênese primária esteja em equilíbrio, ocorrem instabilidades locais com formação de fusão na forma de bolsões de vidro silicáticos e de uma paragênese secundária composta por olivina, diopsídio e espinélio. Os dados geoquímicos de rocha total mostram depleção nos elementos alcalinos e nos elementos traço em relação ao manto primitivo, ilustrando que houve processo de fusão parcial atuando nestas rochas. As amostras estudadas apresentam também feições características de processos de metassomatismo em momentos distintos e guardando características particulares em cada um deles. O primeiro evento metassomático foi determinado como sendo originado por uma pluma de ascenção astenosférica, sendo denotado principalmente pelo enriquecimento nos HFSE (Nb e Ta) e alguns elementos incompatíveis LILE. Este evento é responsável pela metassomatização dos lherzolitos e harzburgitos e pela formação dos olivina-websteritos a partir de um manto granadalherzolítico, onde a granada se torna instável para a formação de clinopiroxênio e espinélio. Eventos metassomáticos posteriores a este também foram identificados, sendo desta vez relacionados a líquidos provenientes da desidratação e fusão de placas oceânicas em zonas de subducção. Um desses eventos está relacionado a colagem dos micro-continentes Maciço Norte Patagônico e Maciço del Deseado, por volta de 350 Ma caracterizado principalmente pelo enriquecimento nos ETR leves em relação aos pesados. O outro, mais recente, relacionado à subducção da Placa Oceânica de Nazca, onde o principal evento é o enriquecimento nos elementos calcófilos (Pb, Sn, W e Sb), que também está registrado em todas as suítes de xenólitos da Patagônia. Foi determinado ainda, que os basaltos de platô de back-arc, resposnsáveis por trazer os xenólitos à superfície não infiltram nos xenólitos, a ponto de alterar a química de suas rochas. / The ultramafic xenolith set from Cerro de los Chenques, Patagônia (44°52’19”S/70°03’57”W), represents the Sub Continetal Lithospheric Mantle (SCLM) of this region. All rocks record processes in the mantle that happened during all period of lithospheric mantle differentiation and crust formation. Using the petrologica data, mineralochemistry, and major, trace and isotope element geochemistry, it is possible to demonstrate that the xenoltihs equilibria mineral assemblage is olivine, enstatite, diopside and spinel. These rocks are classified as spinel lherzolites, spinel harzburgite and spinel olivine websterite, with temperature and pressure equilibrium of 782° to 1029°C and 14 19 kbar, respectively. It is also possible to point out that metassomatic process occurred in the xenolith rocks, which resulted in the crystallization of a secondary assemblage formed by olivine, diopside and spinel, and the formation of silicate melt pockets around spinel and clinopyroxene. Geochemistry data show alkalis and trace elements depletion in relation to primitive mantle as a result of the melting events. The studied samples also show metasomatic events in different periods, with different characteristics. The first metasomatic event was related to an upwelling of an asthenospheric plume, responsible for the HFSE (Nb and Ta) and some incompatible elements (LILE) enrichment in all lithologies, and by the formation of the olivinewebsterite from a garnet-lherzolite, in which garnet reacts out to form clinopyroxene and spinel. Two others metasomatic events must have happened, following this one, both related to fluids and melts originated from the dehydration and melting of the subducting slab. One of these events is related to the collage of the Norte-Patagônia massif to del Deseado massif micro-continets, around 350 Ma, which resulted in the light REE enrichment. The other one, more recent, is related to the Nazca subducting slab, responsible for the enrichment in chalcophile elements (Pb, Sn, W and Sb), which is also observed in all mantle xenoliths from Patagonia. We also discard any infiltration of the host-basalt as the responsible for the ultramafic xenoliths chemical modification.
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Minettes do Stock Monzonítico Glória Norte : evidência de magmatismo ultrapotássico pós-orogênico, com assinatura de subducção, no sistema orogênico sergipanoFontes, Milena Prado 23 June 2017 (has links)
Fundação de Apoio a Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe - FAPITEC/SE / Lamprophyres occur as microgranular enclaves in the Glória Norte monzonitc Stock
(588 ± 5 Ma) located in the central part of the Macururé Domain, Sergipano Orogenic
System, in the Sergipe State. These lamprophric enclaves were classified as minettes
and occur concentrated in an area approximately 1 km in diameter in the southeast
region of the stock. The minettes present porphyritic textures (feldspars limited to
matrix), panidiomorphic, granulation of the average matrix and correspond to syenites.
The mafic minerals present in addition to the biotite are diopside, augite, hornblende
and titanite. Perthitic orthoclase and andesine, biotite, carbonate, apatite, zircon are also
present in the matrix. The chemical data of the minettes (K2O/Na2O>3, 6<%MgO>8,
K2O>3%) indicates orogenic ultrapotassic magmatism (low Nb, Ta, Ti) and resulting
from enriched mantle (Th/Yb>9 e 0.05<Ta/Yb<0.2). The information obtained in this
study indicates that ultrapotassic mafic magmas were present during the post-tectonic
event in the Sergipano Orogenic System. / Lamprófiros ocorrem como enclaves microgranulares no Stock Monzonítico Glória
Norte (588 ± 5 Ma) que se localiza na parte central do Domínio Macururé, do Sistema
Orogênico Sergipano, no Estado de Sergipe. Estes enclaves lamprofíricos foram
classificados como minettes e ocorrem concentrados em uma área com
aproximadamente 1 km de diâmetro na região sudeste do stock. Os minettes apresentam
texturas porfirítica (feldspatos limitados a matriz) panidiomórfica, com a matriz de
granulação média e composição modal correspondente a sienito. Os minerais máficos
presentes além da biotita são: diopsídio, augita, hornblenda e titanita. Ortoclásio
pertítico e andesina, biotita, carbontato, apatita, zircão são igualmente presentes na
matriz. Os dados químicos dos minettes (K2O/Na2O>3, 6>%MgO>8, K2O>3%) indica
magmatismo ultrapotássico orogênico (baixos valores de Nb, Ta, Ti) e resultante da
fusão de manto enriquecido (Th/Yb>9 e 0,05<Ta/Yb<0,2). As informações obtidas
neste estudo indicam que magmas máficos ultrapotássicos foram presentes durante o
período pós-tectônico no Sistema Orogênico Sergipano. / São Cristóvão, SE
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Geoquímica elementar com ênfase em elementos terras raras em mármores do bloco São Gabriel no escudo Sul-rio-grandenseParisi, Giovani Nunes January 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018 / A presente dissertação apresenta resultados petrográficos e litoquímicos de mármores calcíticos e dolomíticos coletados em quatro áreas distintas do Bloco São Gabriel, que seguem: (i) área Batovi, (ii) Área Palma; (iii) Área Passo Feio; e (iv) Área Porongos. O conjunto de mármores que afloram nessas áreas compõe um grupo mineralogicamente homogêneo. O carbonato predomina largamente sobre os outros minerais na composição modal destas rochas. Entretanto em algumas áreas, onde há minerais magnesianos como a serpentina e o talco, pode haver uma tendência a dolomitização. Após a análise e tabulação de dados das amostras de mármores calcíticos e dolomíticos, ficou estabelecido um critério prospectivo para os mármores do Bloco São Gabriel, onde foi possível separar duas populações de mármores. A primeira composta pelas áreas (i) Batovi e (ii) Palma com mármores de composição predominante Calcítica e uma segunda população de mármores predominantemente Dolomíticos, composta pelas áreas (iii) Passo Feio e (iv) Porongos. Já o estudo geoquímico, através dos Elementos Terras Raras na sequência Metassedimentar de origem carbonática, constatou que amostras apresentaram anomalias negativas de Cério e positiva de Eu. No que se refere à anomalia negativa de Ce, que ocorre devido à baixa concentração de Elementos Terras Raras da água do mar. Esta anomalia de Ce é em consequência do Ce+4e o Ce+3, terem um grande campo de estabilidade Eh-Ph. A anomalia negativa de Ce em rochas sedimentares, particularmente em rochas carbonáticas, tem sido utilizada comumente como um argumento de origem marinha, enquanto a sua inexistência é atribuída à influência de águas continentais, particularmente para rochas carbonáticas. Quanto à anomalia positiva de Eu nos sedimentos marinhos ou na água do mar, esta tem sido atribuída a um fluxo hidrotermal. / The present dissertation presents petrographic and litoquímicos results of calcitic and dolomitic marbles collected in four distinct areas of the São Gabriel Block, which follow: (i) Batovi area, (ii) Palma Area; (iii) Passo Feio Area; and (iv) Porongos Area. The set of marbles that appear in these areas make up a mineralogically homogeneous group. The carbonate predominates largely of the modal composition of these rocks. However in some areas where there are magnesian minerals such as serpentine and talc, there may be a tendency to dolomite. After analyzing and tabulating data of the samples of calcitic and dolomitic marbles, a prospective criterion was established for the marbles of the São Gabriel Block, where it was possible to separate two populations of marbles. The first one consists of the areas (i) Batovi and (ii) Palma with marbles of predominantly Calcitic composition and a second population of predominantly dolomite marbles, composed of (iii) Feio and (iv) Porongos areas. On the other hand, the geochemical study, through the Rare Earth Elements in the Metassedimentary sequence of carbonate origin, found that samples presented negative anomalies of Cerium and positive of Eu. Regarding the negative anomaly of Ce, this occurs due to the low concentration of Rare Earth Elements of sea water. This Ce anomaly is a consequence of Ce + 4e and Ce + 3, having a large Eh-Ph stability field. The negative anomaly of Ce in sedimentary rocks, particularly in carbonate rocks, has been commonly used as an argument of marine origin, while its absence is attributed to the influence of continental waters, particularly for carbonate rocks. As for the positive anomaly of Eu in marine sediments and in sea water, this has been attributed to a hydrothermal flow.
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Geologia, petrografia e geoquímica da associação tonalitotrondhjemito-granodiorito (TTG) do extremo leste do subdomínio de transição, Província CarajásSANTOS, Patrick Araujo dos 31 July 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / INCT/GEOCIAM - Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Geociências da Amazônia / Os estudos geológicos realizados no extremo leste do Subdomínio de Transição da Província Carajás demonstraram que a área estudada é composta dominantemente por associações tonalito-trondhjemito-granodiorito (TTG). De modo subordinado, ocorrem rochas monzograníticas deformadas, associadas aos granitos tipo Planalto, e gabros inseridos na associação máfico-enderbítica. Granitos isotrópicos e diversos diques máficos desprovidos de deformação expressiva seccionam os litotipos arqueanos mapeados. A associação TTG aflora na forma de blocos ou lajedos, geralmente em áreas de relevo arrasado. São rochas de cor cinza e granulação média, mostrando bandamento composicional ou, por vezes, aspecto homogêneo, frequentemente englobando enclaves quartzo-dioríticos. Apresentam-se intensamente deformadas, com foliação dominante segundo E-W e mergulhos fortemente inclinados a subverticais. Localmente apresentam estruturas NE-SW, transpostas por cisalhamentos E-W. Em algumas ocorrências, exibem feições miloníticas a protomiloníticas, registradas nas formas ovaladas dos porfiroblastos de plagioclásio ou de veios leucograníticos boudinados. São reconhecidas duas variedades petrográficas para esta associação: Biotitatrondjhemito e, subordinados, biotita-granodioritos, ambos com conteúdos modais variáveis de muscovita e epidoto. Essas variedades possuem aspectos texturais similares e mostram trama ígnea pouco preservada, mascarada por intensa recristalização, acompanhada do desenvolvimento de foliação milonítica incipiente a marcante. Análises por EDS efetuadas em microscópio eletrônico de varredura revelaram que o plagioclásio possui composição de oligoclásio cálcico (An27-19), com teores de Or variando de 0,6 a 2,3%. As biotitas são ferromagnesianas, com ligeira dominância de Fe sobre Mg (Fe/[Fe+Mg] variando de 0,54 a 0,59) e os epidotos analisados apresentam teores de pistacita que variam de 23 a 27,6%, situados em sua maioria no intervalo de epidotos magmáticos. Estudos litogeoquimicos identificaram duas composições distintas: uma de afinidade trondhjemitica (dominante) e outra granodiorítica e cálcico-alcalina. A primeira apresenta
características típicas das suítes TTG arqueanas. A última apresenta enriquecimento em LILE, especificamente K2O, Rb e Ba, quando comparada com os trondhjemitos dominantes, mas ainda preserva alguns aspectos afins das associações TTG arqueanas. Diferentes mecanismos são propostos para explicar a origem e evolução desses dois litotipos. Os dados geoquímicos são inconsistentes com as hipóteses de diferenciação desses dois grupos de rochas por meio de processos de cristalização fracionada a partir de magma tonalítico/trondhjemítico ou derivação dos granodioritos por anatexia das rochas TTG dominantes. Os tonalitos e trondhjemitos exibem afinidade com os grupos de TTG de alta razão La/Yb e Sr/Y da Província Carajás, sugerindo que foram derivados de fontes à base de granada anfibolitos em altas pressões (ca. 1,5 GPa), ou no mínimo apresentam uma evolução magmática controlada pelo fracionamento de granada, fato normalmente admitido para os TTG arqueanos. O estudo comparativo apontou maiores similaridades entre os TTG estudados e o Tonalito Mariazinha e o Trondhjemito Mogno, do Domínio Rio Maria, e com o Trondhjemito Colorado e, em menor grau, Trondhjemito Rio Verde, do Domínio Carajás. As características geoquímicas particulares das rochas granodioríticas podem ser devidas à contaminação de magmas ou rochas TTG a partir de metassomatismo litosférico ou à assimilação de sedimentos oriundos da crosta oceânica em subducção durante a gênese do liquido trondhjemítico. Em ambas as hipóteses, haveria a preservação de parte das características de associações TTG. As associações arqueanas identificadas neste trabalho implicam existência expressiva de rochas TTG no Subdomínio de Transição. Esse fato tende a fortalecer a hipótese de que o Subdomínio de Transição representa uma extensão do Domínio Rio Maria, mas afetado por
eventos de retrabalhamento crustal durante o Neoarqueano. Na porção leste da área ocorrem pequenos corpos monzograníticos alongados segundo E-W, claramente condicionados por cisalhamentos. Suas rochas apresentam texturas miloníticas, caracterizadas por porfiroclastos de feldspatos com formas amendoadas, contornados principalmente por micas e quartzo recristalizados. Apresentam assinaturas geoquímicas de granitos tipo-A reduzidos e são similares aos granitos da Suíte Planalto, da área de Canaã dos Carajás. Rochas máficas afloram restritamente na porção centro-norte da área na forma de blocos. São rochas com textura dominantemente granoblástica, com arranjos em mosaico, constituídas basicamente por anfibólio e plagioclásio, com quartzo e biotita subordinados. Na porção norte da área mapeada foi identificado um corpo de granito isotrópico, sem deformação expressiva, com texturas rapakivi localizadas. Apresenta relevo de colinas suaves, com padrão morfológico distinto dos granitóides arqueanos. Este corpo granítico foi correlacionado aos granitos tipo-A paleoproterozoicos, representados no Domínio Carajás pela Suíte Serra dos Carajás e pelo Granito Rio Branco. Esses granitos não são objeto desta pesquisa e, portanto, não foram estudados em maior detalhe. / The eastern border of the Transition Subdomain of the Carajás Province is constituteddominantly of Archean tonalite-trondhjemite-granodiorite (TTG). Deformed monzogranites,
similar to the Planalto granite suite, and metagabbros inserted in association mafic-enderbitic
also occur. Paleoproterozoic isotropic granites and mafic dykes devoid of significant
deformation crosscut the Archean lithologies. The TTGs are exposed as blocks or as flat
outcrops in areas of low relief and commonly include quartz-diorite enclaves. The TTG rocks
display gray colour and are generally medium-grained, showing compositional banding or,
sometimes, homogeneous aspect. They show commonly a NW-SW to E-W trending foliation
with vertical to subvertical dips and were submitted to NE-SW stress. Locally, it was
identified a NE-SW foliation transposed to E-W along shear zones. In some instances, they
exhibit mylonitic to protomilonitics features, registered in the oval form of plagioclase
porphyroclasts or boudinated leucogranitics veins. Two petrographic varieties are recognized
for this association: biotite-trondjhemite and subordinate biotite-granodiorites, both have
similar mineralogical and textural aspects and are characterized by a poorly preserved igneous
texture, partially overwritten by an intense recrystallization.
EDS analyses revealed that the plagioclase is a calcic oligoclase (An27-19), with Or
ranging from 0.6 - 2.3%. The biotites are ferromagnesian, with dominance of Fe over Mg (Fe
/ [Fe + Mg] ranging from 0.54 to 0.59) and the analyzed epidote presents pistacite contents
ranging from 23 to 27.6 % and plot mostly in the range of magmatic epidotes.
The trondhjemite shows all typical characteristics of Archean TTG suites. They have
high La/Yb and Sr/Y ratios, suggesting they were derived from the partial melting of garnet
amphibolite sources at high pressures (ca. 1.5 GPa) or, at least, that their magmatic evolution
was controlled by the fractionation of garnet and possibly amphibole, without significant
influence of plagioclase. The studied TTGs show similarities with Mariazinha tonalite and
Mogno trondjemite, of the Rio Maria Domain, Colorado trondhjemite and, in at a lesser
degree, to the Rio Verde trondhjemite, of the Carajás Domain.
The granodiorites display a calc-alkaline signature and shows LILE enrichment,
specifically K²O, Rb and Ba, when compared to the trondhjemites, but still preserving some
geochemical features of the TTG. The geochemical data indicate that the trondhjemite and
granodiorite are not related by fractional crystallization. An origin of the granodiorite by
partial melting of the TTG rocks is also discarded. The granodiorite could, however, result of
contamination of TTG magmas by lithosphere metasomatism or assimilation of sediments
from subducted oceanic crust along trondhjemite liquid genesis.
In the eastern portion of the mapped area, it was identified a small, E-W trending
granite stock clearly controlled by shear zones. The rocks have mylonitic textures,
characterized by ovoid-shaped feldspar porphyroclasts, wrapped by recrystallized quartz and
mica. These granitic rocks have geochemical signatures of reduced A-type granites and are
similar to the Planalto granite suite.
Boulders of mafic rocks crop out locally in the northern portion of the area. These
rocks show a dominant granoblastic texture, and are mainly composed of amphibole and
plagioclase, with subordinate biotite and quartz.
In the northern part of the mapped area, it was identified a body of isotropic granite
without significant deformation and showing locally rapakivi textures. This granitic pluton
was correlated to the Paleoproterozoic A-type granites, represented in the Carajás Domain by
the Serra dos Carajás suite and Rio Branco Granite. These granites were not studied in detail.
The geological and geochemical aspects shown by the Archean granitoids identified in
the eastern part of the Transition Subdomain implies in the existence of significant TTG rocks
in the Transition Subdomain. This reinforces the hypothesis that the Transition Subdomain
could represent an extension of the Rio Maria Domain, but affected by crustal reworking
events in the Neoarchean.
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Proveniência de depósitos albianos do grupo Itapecurú (Bacia de São Luis - Grajaú) com base em petrografia, paleocorrentes, geoquímica e idades de zircão detríticoNASCIMENTO, Marivaldo dos Santos 23 June 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-06-23 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Os depósitos albianos representam aproximadamente 70% do preenchimento
sedimentar da Bacia de São Luís-Grajaú, alcançando 500 m de espessura no seu
depocentro principal. A sedimentação albiana, assim como a evolução das demais
unidades cretáceas desta bacia, está relacionada à separação dos continentes sulamericano
e africano que promoveu a conexão definitiva dos oceanos Atlântico Sul e
Norte, no Mesozóico. Exposições albianas no norte do Brasil restringem-se às bordas
desta bacia e são ainda pouco estudadas, a exemplo de depósitos que ocorrem na
região de Grajaú (MA). Estes consistem numa sucessão sedimentar siliciclástica flúviodeltaica
constituída de arenitos finos a médios, siltitos, argilitos e conglomerados
intraformacionais, organizados na forma de seis ambientes deposicionais como barra de
frente deltaica, barra distal/prodelta, shoreface superior/foreshore, baía
interdistributária/crevasse e canais fluviaisl e distributários. Estudo de padrões de
paleocorrentes, análise petrográfica de arenitos e minerais pesados, análise geoquímica
em rocha total e em minerais pesados, e datação de zircão detrítico foram utilizados
para investigar a proveniência destes depósitos, de forma a contribuir no
reconhecimento da origem e evolução desta bacia, umas das principais regiões
sedimentares cretáceas do Brasil.
O estudo foi conduzido em amostras de arenitos, principal litologia dos depósitos.
São quartzo-arenitos cujas composições modais plotam no campo que indica
proveniência de orógens reciclados e blocos continentais no diagrama Q-F-Lt. Estes
arenitos são bem a moderadamente selecionados, com alta maturidade textural e
mineralógica, cuja assembléia de minerais pesados é composta de turmalina, zircão,
estaurolita, rutilo e cianita. Estes minerais exibem predominantemente formas
arredondadas a subarredondadas, e texturas superficiais, de origem mecânica. Grãos
de quartzo são monocristalinos e policristalinos, com formas geralmente irregulares,
contendo texturas superficiais similares às encontradas nos minerais pesados. Isto
sugere que sedimentos reciclados foram fontes mais importantes do que fontes de
primeiro ciclo. Adicionalmente, a carência em texturas superficiais de dissolução nos
minerais indica que estes arenitos são pouco afetados pelo intemperismo químico,
sugerindo que a composição modal destas rochas pode ser relacionada à reciclagem
sedimentar ou a retrabalhamento no ambiente deposicional, tal qual são atribuídos a
estes depósitos. Os altos valores do índice de alteração química CIA, definido como
Al2O3/(Al2O3+K2O+Na2O+CaO*)x100, corroboram com o primeiro caso, a reciclagem.
O padrão das paleocorrentes e os valores de RuZi permitiram subdividir a
sucessão sedimentar em quatro intervalos denominados de A, B, C e D. Esta
subdivisão norteou a amostragem para análises geoquímicas de rocha total e minerais
pesados e datação de zircão detrítico. A geoquímica em turmalina indica proveniência
de metapelitos e metapsamitos, e pouca contribuição de granitos e pegmatitos. O
padrão de Hf nos zircões sugere mudanças nas fontes deste mineral, onde na Zona A,
a distribuição é unimodal, enquanto que nas zonas B, C e D é bimodal. A estaurolita,
por apresentar baixa variabilidade composicional, não indicou diferenças substanciais
na fonte de sedimentos, mas é um mineral naturalmente indicativo de fontes
metamórficas de médio a alto grau, fato reforçado pela presença de cianita.
As populações de zircão revelam três tipos de terrenos fontes: Arqueano (3103-
2545 Ma), Paleoproterozóioco (2460-1684 Ma) and Neoproterozóico (993-505 Ma);
menos representados são Mesoproterozóico (1570-1006 Ma), Paleozóico (440-540 Ma)
e Mesozóico (141-314 Ma). Idades de 1.0Ga são relacionadas ao Evento Carirís Velho
reconhecido na Província Borborema, nordeste do Brasil. Zircões neoproterozóicos e
arqueanos tornam-se mais abundantes em direção ao topo da sucessão, enquanto que
os de idade paleoproterozóicas são mais freqüentes em direção a base. Isto sugere que
à medida que o processo de erosão (denudação) se processou nas áreas fontes, em
consequência de movimentações tectônicas, rochas arquenas foram sendo expostas.
Os resultados da análise química dos elementos maiores indicam arenitos com
características de sedimentos depositados em ambiente de margem continental passiva
(PM). Sedimentos PM são ricos em quartzo, geralmente são oriundos de blocos
continentais interiores estáveis, transportados e depositados em bacias intracratônicas
ou de margens continentais passivas. O padrão de terras raras nas amostras
analisadas exibe comportamento similar ao padrão destes elementos em sedimentos
originados da erosão da crosta continental pós-arqueana. As informações reunidas neste trabalho permitem concluir que cinturões
brasilianos-panafricanos, regiões cratônicas arqueanas e paleoproterozóicas, e
unidades sedimentares paleozóicas, que afloram nas adjacências da Bacia de São
Luís-Grajaú, foram fontes dos depósitos albianos expostos na porção sul desta bacia.
O padrão de paleocorrentes indica duas áreas fontes potenciais para os depósitos
estudados, que envolvem: (i) o Cráton São Luís, o Cinturão Gurupi e a porção noroeste
da Província Borborema, localizadas a norte e nordeste, que foram fontes para os
depósitos da Zona A e; (ii) a Faixa Araguaia, o leste do Craton Amazônico e a Província
Borborema, a sul e sudoeste da bacia, que por sua vez foram fontes para os arenitos
das zonas B, C e D. A Bacia do Parnaíba destaca-se no cenário da proveniência como
fonte intermediária de sedimentos, que contribuiu com material reciclado para a Bacia
de São Luís-Grajaú, previamente depositados no seu domínio no Paleozóico. Isto é
consistente com o alto grau de arredondamento dos minerais pesados e pela
maturidade textural elevada dos arenitos albianos.
A proveniência e a ambiência tectônica da sedimentação albiana na borda sul da
Bacia de São Luís-Grajaú foi constatada nesta tese dentro de um contexto
paleogeográfico. Há ampla relação entre a origem e evolução dos depósitos albianos
desta bacia cretácea com eventos geológico que remontam a tempos pré-cretáceos.
Esta bacia se estabeleceu sobre embasamento paleozóico e pré-cambriano que
formavam a porção noroeste do Gondwana que, no Mesozóico, fragmentou-se
permitindo que sedimentos oriundos destes terrenos fossem depositados na Bacia de
São Luís-Grajaú. / The Albian deposits comprise ca. 70% of sedimentary fill of the São Luís-Grajaú
Basin, with 500 m thick in their main depocenters. The origin and sedimentary evolution
of these deposits is related to the breakup of Africa and South America which led to the
connection of the formerly separated Central and South Atlantic oceans, in Mesozoic
time.
Albian exposures in the southern border of the São Luís-Grajaú Basin, Grajaú
region, represent a fluvial-deltaic succession whith six depositional environments,
including: delta front (mouth) bar, distal bar/prodelta, upper shoreface/foreshore,
interdistributary bay/crevasse, fluvial channel and distributary channel. They consist,
mainly, of fine- to medium sandstones, as well as siltstones, mudstones and
intraformational conglomerate. Palaeocurrent study, petrography and geochemistry of
sandstones and heavy minerals, and detrital zircon ages were utilized to investigate the
provenance of this sedimentary unit.
This study was performed on sandstone samples whose modal compositions plot
in the quartzarenite field indicating origin from recycled orogen and continental blocks.
High proportion of quartz grains, monocrystaline and polycrystalline, as well as quartzite
fragments, and rounded grains of zircon and tourmaline with a wide variety of
mechanical surface textures, suggest a provenance from sedimentary rocks, and that at
least part of the studied sediments are multicyclic. Chemical weathering processes is
little evident as indicated by absence of solution features in these mineral grains.
Therefore, the modal composition can be related to the sedimentary recycling or strong
reworking on depositional environment. High CIA (Al2O3/Al2O3+K2O+Na2O+CaO*x100)
values suggest transportation and recycling from sources located far away from the
depositional basin, which is, in turn, consistent with a provenance from the recycled
orogens and continental blocks.
Based on palaeocurrent patterns and RuZi the Albian succession in the south
region of the São Luís-Grajaú Basin was defined four heavy mineral zones, generically
named A, B, C and D, in ascending stratigraphic order. Geochemistry of tourmaline grains indicate provenance from metapelites and metapsammites, with few contributions
from granite and pegmatite. Zircon Hf patterns suggest changing of the source of these
zones: Zone A is characterized by an Hf unimodal distribution, while in the Zones B, C
and D, is bimodal. The staurolite shows a relatively limited amount of compositional
variations. Involvement of metasediments is inferred from the presence of staurolite and
kyanite in the sandstones, as well as by predominance of dravite in the tourmaline
populations. Discriminant function analysis using major element compositions show that these
deposits were deposited in the passive continental margin (PM). PM sediments are
mainly quartz-rich, sourced from craton interiors or stable continental regions, which
were deposited in intra-cratonic sedimentary basins or on passive continental margin.
The Albian sediments are characterized by LREE enrichment, depletion in HREE, and
negative Eu-anomaly. This REE pattern, measured to infer the provenance of sediments
and their relationship with average post-Archean upper continental crust, is very
consistent with this interpretation. Enriched HREE concentration in the some samples
may be attributed to the presence of REE bearing heavy minerals, supported by the fact
that these samples have higher concentration of Th, U and Zr, reflecting natural
concentration of zircon grains.
Pb-Pb geochronological analyses of 238 detrital zircon grains show a direct
fingerprint of Precambrian terrains (Archean to Proterozoic) in the source. Three major
zircon populations were detected: Archean (3103-2545 Ma), Paleoproterozoic (2460-
1684 Ma) and Neoproterozoic (993-505 Ma); small groups of Mesoproterozoic (1570-
1006 Ma), Paleozoic (440-540 Ma) and Mesozoic (141-314 Ma) grains are also present.
The Neoproterozoic component shows an increase upwards with main peaks
between 550 Ma and 650 Ma. A similar pattern is shown by the Archean interval, which
exhibits a strong relative increase upwards, peaking between 2725 Ma and 2926 Ma,
while Paleoproterozoic component has a distinct behavior, showing an evident decrease
upwards.
The potential source regions were deduced on the basis of palaeocurrent patterns
and correlations of detrital zircon age from the sandstones studied with U-Pb and Pb-Pb
zircon data from the basement. Our data suggest that the Albian deposits, specially those of the Zone A, were preferentially sourced from the northern and northeastern
regions, including São Luís Craton, Gurupi Belt and northwestern portion of Borborema
Province. Paleoproterozoic and Neoproterozoic zircon ages as those found in zircons
from this zone, are very common in these basement. In contrast, the sediments of zones
B, C e D were supplied from the areas located to the south, southwest and, possibly
east, involving the eastern portion of the Amazonian Craton/Araguaia Belt, and
Borborema Province. Metassedimentary and igneous rocks with similar zircon ages
(mainly Archean) have been described in these regions. The ca. 1.0 Ga detrital zircon
ages show a correspondence with the Cariris Velhos Event, widely recognized in the
central portion of the Borborema Province. In summary, this study demonstrates the
effectiveness of an integrated approach to provenance evaluation of Cretaceous
sedimentary deposits using petrography, heavy minerals and bulk sediment chemistry,
zircon ages, and palaeocurrent data.
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