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Extração enzimática em cascas de uva: processo sustentável para obtenção de corante antociânico

Montibeller, Maria Jara January 2017 (has links)
A cada ano a indústria de vinhos descarta uma alta quantidade de resíduos líquidos e sólidos, constituído em grande parte por bagaço de uva. Este resíduo pode ser considerado um subproduto da indústria e apresenta quantidades significativas de antocianinas, as quais podem apresentar diversas aplicações. Apesar da extração de antocianinas ser um passo importante na recuperação de pigmentos em matrizes vegetais não existe um método de extração padrão na literatura. Dessa forma, existem estudos tanto em relação ao uso de métodos tradicionais quanto emergentes, sendo estes últimos normalmente mais favoráveis ao Meio Ambiente. Neste estudo foi usado o método de extração enzimática, técnica emergente, que se baseia em alterações da parede celular de matrizes alimentares para exposição dos materiais intracelulares. Assim, o objetivo geral do trabalho foi realizar a extração enzimática de antocianinas presentes em casca de uva para posterior aplicação como corante alimentício em quefir e bebida carbonatada. Foram encontrados diferentes temperaturas e porcentagens de preparado enzimático ótimos dependendo do cultivar analisado. Após aperfeiçoamento foi selecionado o uso de casca de Cabernet Sauvignon, a uma temperatura de 40 oC e 0,25 % de Pectinex Ultra Color®. O corante natural produzido foi aplicado em bebida carbonatada e quefir, ambos sob análises de tempo de meia-vida de antocianinas e parâmetros físico-químicos durante 16 dias de armazenagem. Dentre os resultados obtidos foi destacado que o quefir com adição do corante manteve características semelhantes ao encontrado na literatura para quefir natural. Em análises em bebida carbonatada, houve maior estabilidade de antocianinas nas amostras armazenadas sem presença de luz. A aplicação do extrato antociânico foi favorável em ambas matrizes alimentares, sendo recomendado estudos futuros visando o aumento do tempo de meia vida da estabilidade das antocianinas. / Every year, wine industry discards a high amount of liquid and solid waste, consisting largely of grape pomace. This residue can be considered a by-product of the industry and presents significant quantity of anthocyanins, which can provide several applications. Despite the extraction of anthocyanins be an important step on the recovery of pigments in vegetables, there is not a standard extraction method in the literature. In this way, there are studies regarding the use of traditional and emerging methods, which the latter usually being more environmentally friendly. In this study, controlled enzymatic extraction method was used, an emerging technique that is based on alterations of the cell wall of alimentary matrices for exposure of the intracellular materials. Thus, the aim of this study was to perform the enzymatic extraction of anthocyanins present in grape skins for subsequent application as a food dye in kefir and carbonated beverage. Eight different samples of grape pomace were used to improvement the extraction process. Preliminary responses of the study defined that low extraction times are required for the enzymatic extraction process, where the maximum ones being found when the process was conducted for thirty minutes using Pectinex Ultra Color®. In addition, different temperatures and percentages of enzyme preparation were found depending on the variety analyzed. After improvement, the use of Carbenet Sauvignon skin was selected, at a temperature of 40 ° C and 0.25% of enzymatic preparation. The natural dye produced was applied in carbonated beverage and kefir, both under analysis of the half-life of anthocyanins and physical- chemical parameters during 16 days of storage. Among the results obtained, it was pointed out that kefir with dye addition maintained similar characteristics to that found in the literature for natural kefir. In analyzes in carbonated beverage, there was greater stability of anthocyanins when the samples were stored without light. The application of the anthocyanin extract was favorable in both food matrices, and future studies are recommended aiming to increase the half-life of the stability of anthocyanins.
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Obtenção de corantes naturais a partir do resíduo da indústria de polpa de morango, amora e pêssego

Vargas, Emanuela Flor de January 2015 (has links)
O Brasil é o terceiro maior produtor de frutas no mundo, sendo estas ricas em muitos nutrientes e compostos antioxidantes, os quais se concentram majoritariamente nas cascas e sementes. A indústria de processamento de frutas produz uma grande quantidade de resíduos agroindustriais, causando problemas ambientais e custos para as empresas. Estes resíduos são ricos em pigmentos que podem representar uma fonte potencial de obtenção de corantes naturais. Na indústria de alimentos, os carotenoides e as antocianinas são usados como corantes alimentares naturais, além de apresentarem importantes funções fisiológicas como a prevenção da degeneração celular, de doenças cardiovasculares, de processos anti-inflamatórios e anticancerígenos. Este trabalho teve como objetivo a obtenção de corantes naturais a partir dos resíduos da indústria de processamento de polpas de frutas, utilizando três tipos de resíduos provenientes do processamento do morango, da amora e do pêssego. As análises foram efetuadas para identificação e quantificação dos pigmentos carotenoides (resíduo de pêssego) e de antocianinas (resíduos de morango e amora). As antocianinas do resíduo do morango foram extraídas utilizando etanol acidificado (1 %) com 5 diferentes ácidos: clorídrico, cítrico, tartárico, lático e fosfórico. Para a extração das antocianinas do resíduo de amora foram testados etanol e acetato de etila acidificados com ácido clorídrico (0,1 %) e finalmente para a extração de carotenoides do resíduo do pêssego foi utilizado etanol absoluto. Os ensaios de extração foram avaliados com base em um Planejamento Experimental Completo, para determinar a variação do volume de solvente (20 a 50 mL), o número de extrações (1 a 5) e o tempo (10 a 30 minutos) de extração para obter as melhores condições. No estudo com o resíduo do processamento da polpa de pêssego o aumento do número de extrações e quantidade de solvente proporcionou um maior rendimento na produção de carotenoides, com recuperação de 66 % do total de compostos, sendo que as condições otimizadas foram 4 extrações de 10 minutos usando 38,5 mL de etanol, o que representou 168,59 μg/ g de carotenoides totais, sendo que 67,55 μg/ g de β-caroteno, 86,75 μg/ g de criptoxantina, 12,08 μg/ g de zeaxantina e 2,2 μg/ g de luteína. Em relação ao resíduo proveniente do processamento da polpa de amora, o aumento do número de extrações proporcionou um maior rendimento de antocianinas e as condições otimizadas, com recuperação de 59 % dos compostos foram 3 extrações com 20 mL de etanol acidificado (0,1 % HCl) durante 10 minutos. Com tais condições, 25,95 mg de cianidina 3-glicosídeo foram obtidos em 100 g de resíduo de amora. Finalmente, para extração do resíduo do processamento da polpa de morango, um maior número de extrações e tempo mais prolongado proporcionou melhor rendimento nos extratos. Neste caso, as melhores condições que representaram 98 % de recuperação foram 20 mL de etanol (1 % HCl) em 4 extrações durante 12 minutos, onde obteve-se 703,45 μg/ g de pelargonidina 3-glicosídeo. Os resíduos de pêssego, amora e morango representam potenciais fontes de corantes naturais e a extração de tais compostos uma alternativa para o aproveitamento do material que é gerado e descartado no processamento das polpas. / Brazil is the world's third largest producer of fruits that are rich in many nutrients and antioxidants, which are concentrated mainly in the skins and seeds. The fruit processing industry produces a large quantity of agro-industrial waste, causing environmental problems and costs for businesses. These wastes are rich in pigments that may represent a potential source for obtaining natural dyes. In the food industry, the carotenoids and anthocyanins are used as natural food dyes, and present significant physiological functions such as the prevention of cell degeneration, cardiovascular diseases, anti-inflammation and anti-cancer. This study aimed to obtain natural dyes from waste of processing fruit pulp industry, using three types of waste from the processing of strawberry, blackberry and peach. The samples were analyzed for identification and quantification of the carotenoid pigments (peach waste) and anthocyanins (strawberry and blackberry waste). Anthocyanins were extracted from the strawberry waste using ethanol acidified (1 %) with 5 different acids: hydrochloric, citric, tartaric, lactic and phosphoric acid. For the extraction of anthocyanins from blueberry waste was tested ethyl acetate and ethanol acidified with hydrochloric acid (0.1 %), and finally for the extraction of carotenoids from peach residue was used absolute ethanol. Extraction tests were evaluated on full experimental design to determine the variation of the solvent volume (20 to 50 ml), the number of extractions (1 to 5) and time (10 to 30 minutes) to obtain the optimum conditions. In the study with the waste from peach pulp processing, the increasing of number of extractions and the amount of solvent provided higher yield in the production of carotenoids, with a recovery of 66 % of the composite total, and the optimized conditions were 4 extractions for 10 minutes using 38.5 mL of ethanol, obtaining to 168.59 μg/ g of total carotenoids, with 67.55 μg/ g of β-carotene, 86.75 μg/ g cryptoxanthin, 12.08 μg/ g zeaxanthin and 2.2 μg/ g lutein. About the waste from the processing of of blackberry pulp, increasing the number of extraction provides a higher yield of anthocyanins and optimized conditions, with 59 % recovery of compounds, were 3 extractions with 20 mL of acidified ethanol (0.1 % HCl) for 10 minutes. In these conditions, 25.95 mg of cyanidin 3-glucoside were obtained from 100 g of of blackberry waste. Finally, for the extraction from the residue of strawberry pulp processing, a greater number of extractions and longer time improved the yield in the extract. Thus, the optimal conditions responsible for 98 % of recovery were 20 mL of ethanol (1 % HCl) in 4extractionfor 12 minutes, which was obtained 703.45 μg/ g of pelargonidin 3-glucoside. The waste peach, blackberry and strawberry represent potential sources of natural dyes, and extraction of these compounds is an alternative to the use of the material generated and disposed in the pulp processing.
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Luteína como fonte de carotenoide natural: efeito no desempenho zootécnico e pigmentação da pele de juvenis de kinguios / Lutein as asource of carotenoid natural: effect in the performance zootecnic and pigmentation in skin of gold fish skin

Besen, Kayane Pereira 21 February 2017 (has links)
Submitted by Claudia Rocha (claudia.rocha@udesc.br) on 2018-03-16T13:26:21Z No. of bitstreams: 1 PGCA17MA217.pdf: 1030045 bytes, checksum: ace9a03fd7a37e7c1a98ed11f28f68e5 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-16T13:26:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PGCA17MA217.pdf: 1030045 bytes, checksum: ace9a03fd7a37e7c1a98ed11f28f68e5 (MD5) Previous issue date: 2017-02-21 / PROMOP / The objective of this study was evaluating the efficiency of lutein supplementation on the performance and deposition of skin carotenoids in comparison to other sources for young kinguio. There forean evaluation was made with one controlled diet and four diets enriched with a quantity of 50mg kg-1 of the following pigments: lutein, astaxanthin, canthaxanthin and a combination of lutein + canthaxanthin (25mg kg-1 of each source). The the experiment was designed in an entire casual way with five treatments nd six repetitions. Two hundred and forty young kinguios weighting 1,07±0,57 g were used, they were kept in 30 tanks of 30 liters each, in which they stayed for 84 days. The fish was fed three times a day (8:30 am, 12:30 pm and 5 pm) in a manual way until apparent satiety. At the end of the experiment, the productive performance of the fish was determined based on zootechnical parameters: final weight, weight gain, food consumption, food conversion and survival. The analysis of pigment concentration at the integument was made throught the extraction of carotenoids of skin by using solvents. The solution obtained was filtered and submitted to reading using spectrophotometer with wavelength of 474 nm. The results were run through tests in order to verify the normality of errors and homoscedasticity, and were later analyzed by Parametric Variance Analysis (ANOVA). The data o performance were submitted to Tukey test and the pigments evaluated by the Duncan test, both with a meaningfulness level of 5%. Diets enriched with different carotenoid pigments did not influence on the growth of young Kinguios. In relation to survival, the supplementation of lutein presented higher values compared to the other treatments. The diets containing astaxanthin and canthaxanthin isolated led to increase of deposition of skin carotenoids of young kinguios when compared to treatment control, The lowest indexes were observed on the controlled diet and on the combined one (astaxanthin + canthaxanthin). On the fish fed with the diet containing lutein the skin carotenoid deposition was as effective as pure treatmens (astaxanthin and canthaxanthin), but it did not differ from neither control treatment nor combined treatment (canthaxanthin + lutein). The results suggest that the inclusion of carotenoids on the diet do not influence the growth of young kinguios and that when pigments are supplied separately they are more efficient on skin deposition than in a combined way. On the other hand, the supplementation with lutein enhanced the survival and promoted skind carotenoid deposition on young kinguios similarly to astaxanthin and canthaxanthin / O objetivo do presente estudo foi avaliar a eficiência da suplementação com luteína no desempenho e deposição de carotenoides na pele em comparação com outras fontes para juvenis de kinguio. Para isto foi avaliada uma dieta controle e quatro dietas enriquecidas com a quantidade de 50 mg kg-1 de pigmento: luteína, astaxantina, cantaxantina e combinação de luteína + cantaxantina (25 mg kg-1 proveniente de cada uma das fontes). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com cinco tratamentos e seis repetições. Foram utilizados 240 juvenis de kinguio com peso médio de 1,07±0,57 g, mantidos em 30 aquários de 30 L, ao qual foram cultivados por 84 dias. Os peixes foram alimentados três vezes ao dia (08:30; 12:30; 17:00) de forma manual até saciedade aparente. No final do experimento o desempenho produtivo dos peixes foi determinado com base nos parâmetros zootécnicos: peso final, ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar e sobrevivência. A análise da concentração de pigmentos no tegumento foi realizada através da extração de carotenoides na pele com o uso de solventes. A solução obtida foi filtrada e submetida a leitura em espectrofotômetro com comprimento de onda de 474 nm. Os resultados foram submetidos a testes para verificação da normalidade dos erros e homecedasticidade, sendo analisados posteriormente por meio de Análise de Variância Paramétrica (ANOVA). Os dados de desempenho foram submetidos ao teste de Tukey e os de pigmentação avaliados pelo teste de Duncan, ambos com nível de significância de 5%. Dietas enriquecidas com pigmentos carotenoides não influenciaram no crescimento de juvenis de kinguio. Em relação a sobrevivência, a suplementação com luteína apresentou valores superiores quando comparado aos demais tratamentos. A suplementação com astaxantina e cantaxantina aumentou a deposição de carotenoides na pele de juvenis de kinguios em relação ao tratamento controle. As menores taxas de pigmentação foram observadas no tratamento controle e combinado (cantanxatina + luteína). Nos peixes alimentados com a dieta contendo luteína a deposição de carotenoides foi tão eficiente quanto os tratamentos puros (astaxantina e cantaxantina), porém não diferiu do tratamento controle e do tratamento combinado (cantaxantina + luteína). Os resultados sugerem que a inclusão de carotenoides na dieta não afeta o crescimento e eficiência alimentar de juvenis de kinguio e que quando os pigmentos são fornecidos isoladamente são mais eficientes para serem depositados na pele do que de forma combinada (luteína + cantaxantina). Por outro lado, a suplementação com a luteína melhorou a sobrevivência e promoveu deposição de carotenoides na pele de juvenis de kinguio semelhante a astaxantina e a cantaxantina
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Obtenção de pigmento cerâmico com base na estrutura cristalina da wollastonita com adição de íons cromóforos, cromo e níquel / The obtainment of ceramic pigment based on the crystalline Wollastonite structure with the addition of chromophore, chrome, and nickel ions

Albuquerque, Gabriel Beck de 10 July 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T17:19:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gabriel Beck de Albuquerque.pdf: 1997107 bytes, checksum: 541a09517c8455984a0d555701225b7e (MD5) Previous issue date: 2014-07-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The growth of the ceramic materials market has impelled manufacturers and researchers to find solutions for cutting costs in products and increase diversity in materials. Regarding this, the domestic industry has displayed traits to promote Brazilian plants, so they can excel globally. Thus, the influence exerted on different process variables, in the synthesis of ceramic pigments utilizing the crystalline Wollastonite structure was employed for the purpose of uncovering new pigments studied in this present research work, since in the course of establishing the crystalline structure, a greater quantity of chromophore ions can be incorporated in the Wollastonite structure. Two series of pigment formulations based on the same initial compositions were prepared seeking to achieve this objective, considering additions in mass percentage. The influence from this variation was followed up by the trials to define the structure and evaluate the final properties. After determining the mass of the utilized reagents, the blends were homogenized utilizing conventional grinding followed by calcination. The formulations of nickel were synthesized at 1100 and 1200 °C. However in chrome pigments, the calcination temperatures were 1000, 1150, and 1250 °C. In all the heat treatment temperatures, the employed heating rate was 5°C/min and the only threshold at the maximum temperature for 3 hours. The characterizations of the obtained pigments were achieved by way of X-ray diffractometry, scanned electronic microscopy, and the analysis of particle size distribution. The pigments were applied to a type of transparent ceramic enamel, containing zinc in its formulation. Afterwards, colorimetric analyses were performed. The results displayed evidence that it is possible to obtain the desired result, as well as other types of silicates. The raw material used as a chromophore agent could even exert a negative influence preventing the formulation of pigment. / O crescimento do mercado de materiais cerâmicos pressionam os fabricantes e pesquisadores a encontrarem soluções para reduzir o custo do produto e aumentar a diversidade de materiais. Neste sentido, a indústria nacional dispõe de características que ajudaram a indústria cerâmica a se destacar em nível mundial. Com o intuito de buscar novos pigmentos, no presente trabalho, procurou-se estudar a influência de diferentes variáveis de processamento na síntese de pigmentos cerâmicos utilizando a estrutura cristalina da wollastonita, já que no decurso do estabelecimento da estrutura do cristal, uma maior quantidade de íons cromóforos pode ser incorporada a estrutura da wollastonita. Visando atingir este objetivo foram preparadas duas séries de formulações de pigmentos com base na mesma composição inicial, mas com variação nos teores de íons cromóforos empregados, considerando-se adições em percentual em massa. A influência desta variação foi acompanhada com os ensaios de determinação de estrutura e de avaliação de propriedades finais. Após determinação da massa dos reagentes utilizados, as misturas foram homogeneizadas utilizando moagem convencional seguido de sintetização. As formulações de níquel foram sintetizadas a 1100 e 1200 °C. Já para os pigmentos de cromo, as temperaturas de sintetização foram 1000, 1150 e 1250 °C. Em todas as temperaturas do tratamento térmico foi utilizado taxa de aquecimento de 5°C/min e patamar único na temperatura máxima de 3 horas. As caracterizações dos pigmentos obtidos foram realizadas através de difratometria de raios X, microscopia eletrônica de varredura e análise da distribuição do tamanho de partículas. Os pigmentos foram aplicados em esmalte cerâmico, tipo transparente contendo zinco em sua formulação. Posteriormente, foram realizadas análises colorimétricas. Os resultados evidenciaram que é possível obter o resultado desejado, além de outros tipos de silicatos. É possível, também, concluir que o aumento do teor de cromóforo nas formulações não é efetiva na otimização da produção dos pigmentos. Considerando as temperaturas testadas, de forma geral, o aumento da temperatura favorece a formação do silicato desejado e em temperaturas mais baixas e reação entre as matérias primas é incompleta. As imagens feitas por microscopia eletrônica evidenciam, em condições de síntese bem características, a formação de fase líquida. Após sintetizados os pigmentos desenvolveram coloração verde com variação na tonalidade e luminosidade. Nos testes de aplicação, as amostras obtidas apresentaram superfícies irregulares e coloração assimétrica, independentemente do percentual de pigmento adicionado, com variação de tonalidade.
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Avalia??o da capacidade antioxidante do ?leo vegetal oriundo da extra??o de astaxantina a partir da farinha e do res?duo de camar?o (Litopenaeus Vannamei)

Silva, Denise Maria de Lima e 12 December 2016 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-03-14T23:53:02Z No. of bitstreams: 1 DeniseMariaDeLimaESilva_DISSERT.pdf: 1159056 bytes, checksum: 10cee662ae220c63b1bf31c52cb4684b (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-03-16T23:11:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DeniseMariaDeLimaESilva_DISSERT.pdf: 1159056 bytes, checksum: 10cee662ae220c63b1bf31c52cb4684b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-16T23:11:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DeniseMariaDeLimaESilva_DISSERT.pdf: 1159056 bytes, checksum: 10cee662ae220c63b1bf31c52cb4684b (MD5) Previous issue date: 2016-12-12 / A astaxantina ? encontrada naturalmente em res?duos de camar?o e pode ser extra?da de diversas formas, dentre elas tem-se a extra??o com ?leo vegetal, o qual contribui para a estabilidade, retardando a oxida??o. O ?leo de soja por sua vez apresenta como vantagens a excelente otimiza??o de extra??o e o baixo custo. Objetivou-se com esse estudo, avaliar as caracter?sticas f?sicas e f?sico-qu?micas e a capacidade antioxidante de ?leos vegetais pigmentados, oriundos da extra??o da astaxantina a partir do res?duo de camar?o (Litopenaeus vannamei). Os ?leos pigmentados do res?duo de camar?o (OR) e da farinha do res?duo de camar?o (OF) obtidos foram avaliados quanto ao teor de astaxantina, caracter?sticas f?sicas e f?sico-qu?micas e capacidade antioxidante. As amostras de OR e OF apresentaram um teor de astaxantina respectivamente de 70,9 e 264,7 ?g/g, sendo a desidrata??o a respons?vel por esse aumento de 3,7 vezes. Do mesmo modo, seu poder antioxidante est? diretamente associado com o teor de astaxantina. No teste da Capacidade de Absor??o de Radicais de Oxig?nio (ORAC), OR e OF exibiram uma atividade antioxidante de 0,4957 e 0,4840 ?mol eq trolox/g, respectivamente. Entretanto, algumas carater?sticas f?sicas e f?sico-qu?micas de OF apresentaram altera??es. Diante do exposto, os ?leos pigmentados oriundo dos res?duos de camar?o apresentam um significativo potencial para uso em alimentos como um antioxidante natural devido ao poder antioxidante, e ao baixo custo de obten??o. / Astaxanthin is found naturally in shrimp residues and can be extracted in varying ways. The extraction with vegetable oil contributes to stability from this carotenoid, retarding its oxidation. The advantages of the soybean oil are excellent extraction optimization and low cost.The objective of this study was to evaluate the physical and physical-chemical characteristics and the antioxidant capacity of the pigmented oils obtained from the extraction of astaxanthin from the shrimp waste (litopenaeus vannamei). The obtained pigmented oils of the shrimp waste (OW) and of the shrimp waste flour (OF) were evaluated for astaxanthin content, physical and physico-chemical characteristics and antioxidant capacity. The samples of OW and OF showed an astaxanthin content of 70.9 and 264.7 ?g / g, respectively, where the decrease in moisture was responsible for this increase of 3.7 times. Likewise, its antioxidant power is directly associated with the astaxanthin contente. In the Oxygen Radical Absorption Capacity (ORAC) test, OW and OF exhibited an antioxidant activity of 0.4957 and 0.4840 ?mol eq trolox / g, respectively. However, some physical and physico-chemical characteristics of OF presented changes. Therefore, the pigmented oils from shrimp waste present a significant potential for the use in food as a natural antioxidant due to its antioxidant power, as well as the low price to obtain it.
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Extração enzimática em cascas de uva: processo sustentável para obtenção de corante antociânico

Montibeller, Maria Jara January 2017 (has links)
A cada ano a indústria de vinhos descarta uma alta quantidade de resíduos líquidos e sólidos, constituído em grande parte por bagaço de uva. Este resíduo pode ser considerado um subproduto da indústria e apresenta quantidades significativas de antocianinas, as quais podem apresentar diversas aplicações. Apesar da extração de antocianinas ser um passo importante na recuperação de pigmentos em matrizes vegetais não existe um método de extração padrão na literatura. Dessa forma, existem estudos tanto em relação ao uso de métodos tradicionais quanto emergentes, sendo estes últimos normalmente mais favoráveis ao Meio Ambiente. Neste estudo foi usado o método de extração enzimática, técnica emergente, que se baseia em alterações da parede celular de matrizes alimentares para exposição dos materiais intracelulares. Assim, o objetivo geral do trabalho foi realizar a extração enzimática de antocianinas presentes em casca de uva para posterior aplicação como corante alimentício em quefir e bebida carbonatada. Foram encontrados diferentes temperaturas e porcentagens de preparado enzimático ótimos dependendo do cultivar analisado. Após aperfeiçoamento foi selecionado o uso de casca de Cabernet Sauvignon, a uma temperatura de 40 oC e 0,25 % de Pectinex Ultra Color®. O corante natural produzido foi aplicado em bebida carbonatada e quefir, ambos sob análises de tempo de meia-vida de antocianinas e parâmetros físico-químicos durante 16 dias de armazenagem. Dentre os resultados obtidos foi destacado que o quefir com adição do corante manteve características semelhantes ao encontrado na literatura para quefir natural. Em análises em bebida carbonatada, houve maior estabilidade de antocianinas nas amostras armazenadas sem presença de luz. A aplicação do extrato antociânico foi favorável em ambas matrizes alimentares, sendo recomendado estudos futuros visando o aumento do tempo de meia vida da estabilidade das antocianinas. / Every year, wine industry discards a high amount of liquid and solid waste, consisting largely of grape pomace. This residue can be considered a by-product of the industry and presents significant quantity of anthocyanins, which can provide several applications. Despite the extraction of anthocyanins be an important step on the recovery of pigments in vegetables, there is not a standard extraction method in the literature. In this way, there are studies regarding the use of traditional and emerging methods, which the latter usually being more environmentally friendly. In this study, controlled enzymatic extraction method was used, an emerging technique that is based on alterations of the cell wall of alimentary matrices for exposure of the intracellular materials. Thus, the aim of this study was to perform the enzymatic extraction of anthocyanins present in grape skins for subsequent application as a food dye in kefir and carbonated beverage. Eight different samples of grape pomace were used to improvement the extraction process. Preliminary responses of the study defined that low extraction times are required for the enzymatic extraction process, where the maximum ones being found when the process was conducted for thirty minutes using Pectinex Ultra Color®. In addition, different temperatures and percentages of enzyme preparation were found depending on the variety analyzed. After improvement, the use of Carbenet Sauvignon skin was selected, at a temperature of 40 ° C and 0.25% of enzymatic preparation. The natural dye produced was applied in carbonated beverage and kefir, both under analysis of the half-life of anthocyanins and physical- chemical parameters during 16 days of storage. Among the results obtained, it was pointed out that kefir with dye addition maintained similar characteristics to that found in the literature for natural kefir. In analyzes in carbonated beverage, there was greater stability of anthocyanins when the samples were stored without light. The application of the anthocyanin extract was favorable in both food matrices, and future studies are recommended aiming to increase the half-life of the stability of anthocyanins.
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Obtenção de corantes naturais a partir do resíduo da indústria de polpa de morango, amora e pêssego

Vargas, Emanuela Flor de January 2015 (has links)
O Brasil é o terceiro maior produtor de frutas no mundo, sendo estas ricas em muitos nutrientes e compostos antioxidantes, os quais se concentram majoritariamente nas cascas e sementes. A indústria de processamento de frutas produz uma grande quantidade de resíduos agroindustriais, causando problemas ambientais e custos para as empresas. Estes resíduos são ricos em pigmentos que podem representar uma fonte potencial de obtenção de corantes naturais. Na indústria de alimentos, os carotenoides e as antocianinas são usados como corantes alimentares naturais, além de apresentarem importantes funções fisiológicas como a prevenção da degeneração celular, de doenças cardiovasculares, de processos anti-inflamatórios e anticancerígenos. Este trabalho teve como objetivo a obtenção de corantes naturais a partir dos resíduos da indústria de processamento de polpas de frutas, utilizando três tipos de resíduos provenientes do processamento do morango, da amora e do pêssego. As análises foram efetuadas para identificação e quantificação dos pigmentos carotenoides (resíduo de pêssego) e de antocianinas (resíduos de morango e amora). As antocianinas do resíduo do morango foram extraídas utilizando etanol acidificado (1 %) com 5 diferentes ácidos: clorídrico, cítrico, tartárico, lático e fosfórico. Para a extração das antocianinas do resíduo de amora foram testados etanol e acetato de etila acidificados com ácido clorídrico (0,1 %) e finalmente para a extração de carotenoides do resíduo do pêssego foi utilizado etanol absoluto. Os ensaios de extração foram avaliados com base em um Planejamento Experimental Completo, para determinar a variação do volume de solvente (20 a 50 mL), o número de extrações (1 a 5) e o tempo (10 a 30 minutos) de extração para obter as melhores condições. No estudo com o resíduo do processamento da polpa de pêssego o aumento do número de extrações e quantidade de solvente proporcionou um maior rendimento na produção de carotenoides, com recuperação de 66 % do total de compostos, sendo que as condições otimizadas foram 4 extrações de 10 minutos usando 38,5 mL de etanol, o que representou 168,59 μg/ g de carotenoides totais, sendo que 67,55 μg/ g de β-caroteno, 86,75 μg/ g de criptoxantina, 12,08 μg/ g de zeaxantina e 2,2 μg/ g de luteína. Em relação ao resíduo proveniente do processamento da polpa de amora, o aumento do número de extrações proporcionou um maior rendimento de antocianinas e as condições otimizadas, com recuperação de 59 % dos compostos foram 3 extrações com 20 mL de etanol acidificado (0,1 % HCl) durante 10 minutos. Com tais condições, 25,95 mg de cianidina 3-glicosídeo foram obtidos em 100 g de resíduo de amora. Finalmente, para extração do resíduo do processamento da polpa de morango, um maior número de extrações e tempo mais prolongado proporcionou melhor rendimento nos extratos. Neste caso, as melhores condições que representaram 98 % de recuperação foram 20 mL de etanol (1 % HCl) em 4 extrações durante 12 minutos, onde obteve-se 703,45 μg/ g de pelargonidina 3-glicosídeo. Os resíduos de pêssego, amora e morango representam potenciais fontes de corantes naturais e a extração de tais compostos uma alternativa para o aproveitamento do material que é gerado e descartado no processamento das polpas. / Brazil is the world's third largest producer of fruits that are rich in many nutrients and antioxidants, which are concentrated mainly in the skins and seeds. The fruit processing industry produces a large quantity of agro-industrial waste, causing environmental problems and costs for businesses. These wastes are rich in pigments that may represent a potential source for obtaining natural dyes. In the food industry, the carotenoids and anthocyanins are used as natural food dyes, and present significant physiological functions such as the prevention of cell degeneration, cardiovascular diseases, anti-inflammation and anti-cancer. This study aimed to obtain natural dyes from waste of processing fruit pulp industry, using three types of waste from the processing of strawberry, blackberry and peach. The samples were analyzed for identification and quantification of the carotenoid pigments (peach waste) and anthocyanins (strawberry and blackberry waste). Anthocyanins were extracted from the strawberry waste using ethanol acidified (1 %) with 5 different acids: hydrochloric, citric, tartaric, lactic and phosphoric acid. For the extraction of anthocyanins from blueberry waste was tested ethyl acetate and ethanol acidified with hydrochloric acid (0.1 %), and finally for the extraction of carotenoids from peach residue was used absolute ethanol. Extraction tests were evaluated on full experimental design to determine the variation of the solvent volume (20 to 50 ml), the number of extractions (1 to 5) and time (10 to 30 minutes) to obtain the optimum conditions. In the study with the waste from peach pulp processing, the increasing of number of extractions and the amount of solvent provided higher yield in the production of carotenoids, with a recovery of 66 % of the composite total, and the optimized conditions were 4 extractions for 10 minutes using 38.5 mL of ethanol, obtaining to 168.59 μg/ g of total carotenoids, with 67.55 μg/ g of β-carotene, 86.75 μg/ g cryptoxanthin, 12.08 μg/ g zeaxanthin and 2.2 μg/ g lutein. About the waste from the processing of of blackberry pulp, increasing the number of extraction provides a higher yield of anthocyanins and optimized conditions, with 59 % recovery of compounds, were 3 extractions with 20 mL of acidified ethanol (0.1 % HCl) for 10 minutes. In these conditions, 25.95 mg of cyanidin 3-glucoside were obtained from 100 g of of blackberry waste. Finally, for the extraction from the residue of strawberry pulp processing, a greater number of extractions and longer time improved the yield in the extract. Thus, the optimal conditions responsible for 98 % of recovery were 20 mL of ethanol (1 % HCl) in 4extractionfor 12 minutes, which was obtained 703.45 μg/ g of pelargonidin 3-glucoside. The waste peach, blackberry and strawberry represent potential sources of natural dyes, and extraction of these compounds is an alternative to the use of the material generated and disposed in the pulp processing.
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Isolation, purification and partial characterization of the primary structure of a ficobiliproteÃna from the red marine alga Hypnea musciformis (Wulfen) Lamouroux / Isolamento, purificaÃÃo e caracterizaÃÃo parcial da estrutura primÃria de uma ficobiliproteÃna da alga marinha vermelha Hypnea musciformis (Wulfen) Lamouroux

Clareane Avelino Simplicio Nobre 06 February 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Seaweeds are a rich reserve of substances with biotechnological interest, among these substances it is possible to highlight the phycobiliproteins. These molecules are water-soluble proteins covalently linked to pigments with linear tetrapyrrole structure called bilin, also known as accessory pigment. Thus, the phycobiliproteins form a complex named phycobilisomes, which is a primary structure of light-gathering, showing photosynthetic function. These structures are found in red and Cyanophyceae seaweed. Phycobiliproteins isolated and purified, when structuraly analised, present subunits characterized as alpha, beta and gamma. These proteins can be used as colorants and stabilizers for food, markers of biomolecules, antioxidants and anti-inflammatory agents. In view of the importance of these molecules, this work aimed to isolate, purify and determine the partial primary structure of the beta chain phycobiliprotein present in the red marine algae Hypnea musciformis. The phycobiliprotein (HMp) was isolated by precipitation of proteins with ammonium sulphate and purified by ion-exchange chromatography. The polyacrylamide gel electrophoresis revealed that the HMp has two chains around 20 kDa and 22 kDa. The 22 kDa chain was excised from the gel and digested with proteolytic enzyme trypsin. The peptides from digestion underwent fragmentation in mass spectrometer. The generated fragments were used for sequencing peptides and have identified in databases. Primers were designed to amplify the beta chain gene bhmp from the genomic DNA of the algae. The amplified gene was sequenced and the tool Phred/Phrap/Consed processed the raw data. The final gene sequence has been translated to obtain the partial primary structure of bHMp. The translation resulted in a sequence with 87 amino acid residues and HMp presented identity with various phycoerythrins of red algae. / As algas marinhas constituem uma rica reserva de substÃncia de interesse biotecnolÃgico, dentre essas substÃncias podemos destacar as ficobiliproteÃnas. Essas molÃculas sÃo proteÃnas solÃveis em Ãgua ligadas covalentemente a pigmentos com estrutura tetrapirrÃlica linear denominado bilina, tambÃm conhecido como pigmento acessÃrio. Dessa forma, as ficobiliproteÃnas formam um complexo denominado ficobilissomos, que constitui uma estrutura primordial de captaÃÃo de luz, apresentando funÃÃo fotossintÃtica. Essas estruturas sÃo encontradas nas algas marinhas vermelhas e cianofÃceas. FicobiliproteÃnas isoladas e purificadas, quando caracterizadas, apresentaram subunidades estruturais, como subunidades alfa, beta e gama. Quanto a suas aplicaÃÃes, essas proteÃnas foram utilizadas como corantes e estabilizantes de alimentos, marcadores de biomolÃculas, agentes antioxidantes e anti-inflamatÃrios. Tendo em vista a importÃncia destas molÃculas, este trabalho teve como objetivo isolar, purificar e determinar a estrutura primÃria parcial da cadeia beta de uma ficobiliproteÃna presente na alga marinha vermelha Hypnea musciformis. A ficobiliproteÃna (HMp) foi isolada atravÃs da precipitaÃÃo do extrato proteico com sulfato de amÃnio e purificada por cromatografia de troca iÃnica. A eletroforese em gel de poliacrilamida revelou que a HMp possui duas bandas proteicas em torno de 20 kDa e 22 kDa. A banda de 22 kDa foi excisada do gel e digerida com a enzima proteolÃtica tripsina. Os peptÃdeos oriundos da digestÃo foram submetidos à fragmentaÃÃo em espectrÃmetro de massas. Os fragmentos gerados foram utilizados para sequenciar os peptÃdeos e estes na identificaÃÃo de proteÃnas a partir dos bancos de dados existentes. A partir dessas informaÃÃes, iniciadores foram desenhados para amplificar o gene da cadeia beta da ficobiliproteÃna de Hypnea musciformis (bhmp) a partir do DNA genÃmico da alga. O gene amplificado foi sequenciado e os dados brutos foram processados pela ferramenta Phred/Phrap/Consed. A sequÃncia processada foi traduzida para obtenÃÃo da estrutura primÃria parcial de bhmp. A traduÃÃo resultou em uma sequÃncia de 87 resÃduos de aminoÃcidos e HMp apresentou identidade com diversas ficoeritrinas de algas vermelhas.
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Obtenção de corantes naturais a partir do resíduo da indústria de polpa de morango, amora e pêssego

Vargas, Emanuela Flor de January 2015 (has links)
O Brasil é o terceiro maior produtor de frutas no mundo, sendo estas ricas em muitos nutrientes e compostos antioxidantes, os quais se concentram majoritariamente nas cascas e sementes. A indústria de processamento de frutas produz uma grande quantidade de resíduos agroindustriais, causando problemas ambientais e custos para as empresas. Estes resíduos são ricos em pigmentos que podem representar uma fonte potencial de obtenção de corantes naturais. Na indústria de alimentos, os carotenoides e as antocianinas são usados como corantes alimentares naturais, além de apresentarem importantes funções fisiológicas como a prevenção da degeneração celular, de doenças cardiovasculares, de processos anti-inflamatórios e anticancerígenos. Este trabalho teve como objetivo a obtenção de corantes naturais a partir dos resíduos da indústria de processamento de polpas de frutas, utilizando três tipos de resíduos provenientes do processamento do morango, da amora e do pêssego. As análises foram efetuadas para identificação e quantificação dos pigmentos carotenoides (resíduo de pêssego) e de antocianinas (resíduos de morango e amora). As antocianinas do resíduo do morango foram extraídas utilizando etanol acidificado (1 %) com 5 diferentes ácidos: clorídrico, cítrico, tartárico, lático e fosfórico. Para a extração das antocianinas do resíduo de amora foram testados etanol e acetato de etila acidificados com ácido clorídrico (0,1 %) e finalmente para a extração de carotenoides do resíduo do pêssego foi utilizado etanol absoluto. Os ensaios de extração foram avaliados com base em um Planejamento Experimental Completo, para determinar a variação do volume de solvente (20 a 50 mL), o número de extrações (1 a 5) e o tempo (10 a 30 minutos) de extração para obter as melhores condições. No estudo com o resíduo do processamento da polpa de pêssego o aumento do número de extrações e quantidade de solvente proporcionou um maior rendimento na produção de carotenoides, com recuperação de 66 % do total de compostos, sendo que as condições otimizadas foram 4 extrações de 10 minutos usando 38,5 mL de etanol, o que representou 168,59 μg/ g de carotenoides totais, sendo que 67,55 μg/ g de β-caroteno, 86,75 μg/ g de criptoxantina, 12,08 μg/ g de zeaxantina e 2,2 μg/ g de luteína. Em relação ao resíduo proveniente do processamento da polpa de amora, o aumento do número de extrações proporcionou um maior rendimento de antocianinas e as condições otimizadas, com recuperação de 59 % dos compostos foram 3 extrações com 20 mL de etanol acidificado (0,1 % HCl) durante 10 minutos. Com tais condições, 25,95 mg de cianidina 3-glicosídeo foram obtidos em 100 g de resíduo de amora. Finalmente, para extração do resíduo do processamento da polpa de morango, um maior número de extrações e tempo mais prolongado proporcionou melhor rendimento nos extratos. Neste caso, as melhores condições que representaram 98 % de recuperação foram 20 mL de etanol (1 % HCl) em 4 extrações durante 12 minutos, onde obteve-se 703,45 μg/ g de pelargonidina 3-glicosídeo. Os resíduos de pêssego, amora e morango representam potenciais fontes de corantes naturais e a extração de tais compostos uma alternativa para o aproveitamento do material que é gerado e descartado no processamento das polpas. / Brazil is the world's third largest producer of fruits that are rich in many nutrients and antioxidants, which are concentrated mainly in the skins and seeds. The fruit processing industry produces a large quantity of agro-industrial waste, causing environmental problems and costs for businesses. These wastes are rich in pigments that may represent a potential source for obtaining natural dyes. In the food industry, the carotenoids and anthocyanins are used as natural food dyes, and present significant physiological functions such as the prevention of cell degeneration, cardiovascular diseases, anti-inflammation and anti-cancer. This study aimed to obtain natural dyes from waste of processing fruit pulp industry, using three types of waste from the processing of strawberry, blackberry and peach. The samples were analyzed for identification and quantification of the carotenoid pigments (peach waste) and anthocyanins (strawberry and blackberry waste). Anthocyanins were extracted from the strawberry waste using ethanol acidified (1 %) with 5 different acids: hydrochloric, citric, tartaric, lactic and phosphoric acid. For the extraction of anthocyanins from blueberry waste was tested ethyl acetate and ethanol acidified with hydrochloric acid (0.1 %), and finally for the extraction of carotenoids from peach residue was used absolute ethanol. Extraction tests were evaluated on full experimental design to determine the variation of the solvent volume (20 to 50 ml), the number of extractions (1 to 5) and time (10 to 30 minutes) to obtain the optimum conditions. In the study with the waste from peach pulp processing, the increasing of number of extractions and the amount of solvent provided higher yield in the production of carotenoids, with a recovery of 66 % of the composite total, and the optimized conditions were 4 extractions for 10 minutes using 38.5 mL of ethanol, obtaining to 168.59 μg/ g of total carotenoids, with 67.55 μg/ g of β-carotene, 86.75 μg/ g cryptoxanthin, 12.08 μg/ g zeaxanthin and 2.2 μg/ g lutein. About the waste from the processing of of blackberry pulp, increasing the number of extraction provides a higher yield of anthocyanins and optimized conditions, with 59 % recovery of compounds, were 3 extractions with 20 mL of acidified ethanol (0.1 % HCl) for 10 minutes. In these conditions, 25.95 mg of cyanidin 3-glucoside were obtained from 100 g of of blackberry waste. Finally, for the extraction from the residue of strawberry pulp processing, a greater number of extractions and longer time improved the yield in the extract. Thus, the optimal conditions responsible for 98 % of recovery were 20 mL of ethanol (1 % HCl) in 4extractionfor 12 minutes, which was obtained 703.45 μg/ g of pelargonidin 3-glucoside. The waste peach, blackberry and strawberry represent potential sources of natural dyes, and extraction of these compounds is an alternative to the use of the material generated and disposed in the pulp processing.
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Desenvolvimento de revestimentos epoxídicos luminescentes com baixa molhabilidade a óleos parafínicos / DEVELOPMENT OF LUMINESCENT COATINGS EPOXY WITH LOW WETTABILITY TO PARAFFINIC OIL.

Araujo, Anderson Mansfield Andrade 03 February 2012 (has links)
The present study aims to develop a luminescent epoxy coating with low interfacial interaction to paraffinic oils and with a lower incidence of voids or bubbles. The proposed development of the coating occurred from an epoxy resin widely used as a coating of pipes for the oil industry. Initially it was added to the epoxy a modifying agent, causing the Epoxy-M, causing the Epoxy-M, which has higher thermal stability, lower interfacial interaction and lower the incidence of bubbles that the Epoxy. After selecting a pigment that meet requirements such as organic nature, good compatibility with epoxy, the fluorescence emission with excitation out of UV, good cost/benefit, it was added to polymer systems. Later heat treatments were performed between 60 and 120°C for periods between ¼ and 6 ho urs, followed by determining the rate of cure, luminescent analysis, interfacial characterization with oil and finally the evaluation of the formation of bubbles. The results show that Heat treatments at lower temperatures for longer periods are shown to be most suitable for the cure of both the systems polymeric, where it is possible to obtain better response photoluminescent and greater rate of crosslinking. / O presente estudo tem por finalidade desenvolver um revestimento epoxídico luminescente com baixa interação interfacial a óleos parafínicos e com menor incidência de vazios ou bolhas. O desenvolvimento do revestimento proposto se deu a partir de uma resina epoxídica amplamente utilizada como revestimento de dutos pela indústria do petróleo. Inicialmente foi adicionado ao Epóxi, um agente modificante, originando o Epóxi-M, que possui maior estabilidade térmica, menor interação interfacial e menor a incidência de bolhas que o Epóxi. Após selecionar um pigmento que atendesse requisitos como natureza orgânica, boa compatibilidade com epóxi, emissão fluorescente com excitação fora do UV, bom custo/benefício, foi adicionado aos sistemas poliméricos. Posteriormente foram realizados tratamentos térmicos entre 60 e 120ºC por períodos entre ¼ e 6 horas, seguidos da determinação do grau de cura, análises luminescentes, caracterização interfacial com o petróleo e por fim a avaliação da formação de bolhas. Os resultados mostram que tratamentos térmicos em temperaturas mais baixas por períodos mais longos demonstram ser mais adequados para os dois sistemas poliméricos, onde é possivel obter melhor resposta fotoluminescênte e maior grau de reticulação.

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