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Avaliação da resposta cronotrópica em portadores de síncope submetidos ao teste de inclinação ortostáticaPARENTE, Giordano Bruno de Oliveira January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Na síncope vasovagal, causa mais freqüente de síncope, não há exame complementar
padrão-ouro para confirmação diagnóstica. O teste de inclinação (T.I.), método
atualmente utilizado para este fim, possui sensibilidade aquém da ideal, o que leva a
utilização de técnicas de sensibilização farmacológica durante a prova ortostática,
necessária em muitos pacientes. A maior ativação simpática dos pacientes vasovagais,
medida por um maior incremento da FC durante o T.I. pode servir como um método
adjunto na detecção de indivíduos com este distúrbio. Para este fim foi realizado um
coorte retrospectivo que incluiu os portadores de síncope submetidos ao T.I., no Real
Hospital Português de Pernambuco, de maio de 2002 a dezembro de 2003. Os
pacientes que apresentassem T.I. negativo eram submetidos ao T.I. sensibilizado com
1,25mg de dinitrato de isossorbida SL. Os pacientes com T.I. positivo formaram o
grupo 1, independente da sensibilização, os demais com testes negativos formaram o
grupo 2. A análise estatística dos dados foi realizada adotando significância para
p<0,05 e intervalo de confiança de 95%. Dos 88 pacientes incluídos 66 (75%) era do
sexo feminino, com idade de 38 + 21 anos; 39 (44,3%) formaram o grupo 2, enquanto
que, das 49 respostas positivas restantes (grupo 1), 29 foram obtidas no T.I. padrão
(sensibilidade do T.I. padrão para síncope vasovagal considerando o T.I. sensibilizado
padrão ouro de 59,2%). O grupo 1 foi composto de indivíduos mais jovens, com maior
proporção de mulheres e história de pródromos do que o grupo 2 (p<0,001; p=0,019;
p<0,001 respectivamente). A FC e seu incremento, máximo e do quinto minuto,
tiveram valores estatisticamente mais elevados no grupo 1 (p<0,001), permitindo
através da utilização de pontos de corte obtidos das curvas ROC, estabelecer níveis de
sensibilidade entre 77% e 89% e especificidade entre 76% e 87% como preditivas da
resposta do T.I.. Estes resultados confirmam os achados de outros autores e, apesar de
diferenças metodológicas, podem servir para acrescentar a valorização dos dados
relativos ao ganho cronotrópico no T.I
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Cuidados paliativo em crianças portadoras de malformações cerebraisMelo, Dario Martins Palhares de 29 February 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Bioética, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-06-03T15:21:59Z
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2016_DarioMartinsPalharesdeMelo.pdf: 988633 bytes, checksum: 07edea95072e69bab52783ebc8abb315 (MD5) / A limitação terapêutica das crianças portadoras de malformações cerebrais é uma interseção entre pelo menos três grandes tópicos da Bioética: os cuidados paliativos, a neuroética e a heteronomia da infância. Dessa forma, foi preciso sintetizar os principais tópicos de discussão para a proposta geral e específica para esse grupo de pacientes pediátricos. Os princípios éticos dos cuidados paliativos surgem concomitantemente ao extraordinário desenvolvimento tecnológico na área biomédica. Os cuidados paliativos chegam à conclusão ética que, para doenças muito graves, o melhor tratamento passa a ser o de não utilizar tratamentos invasivos e ater-se aos cuidados de alívio dos sintomas. Em um contexto mundial, os países que contam com um sistema público de saúde bem consolidado são os que mais investem nos cuidados paliativos. Em um panorama mundial, os países menos desenvolvidos vivenciam um duplo conflito bioético: por um lado, a grande maioria dos habitantes não consegue acesso adequado aos serviços de saúde; por outro, os que têm acesso ao hospital vêem os cuidados de fim de vida serem caracterizados por obstinação terapêutica e aplicação inadequada de cuidados intensivos. Nesse contexto, a situação do Brasil é intermediária: estão surgindo aos documentos com valor legal para colocar freio à obstinação terapêutica e já há alguns serviços estruturados de cuidados paliativos, mas, no geral, os pacientes graves morrem em um contexto clínico de obstinação terapêutica. Quando se trata da faixa etária pediátrica, a criança vivencia uma situação de heteronomia que não adquire o mesmo valor ético para o adulto, uma vez que a condição heterônoma da criança é essencialmente uma situação de tutela e proteção, tanto dos riscos externos como de sua própria imaturidade. As crianças portadoras de malformações cerebrais, em geral, apresentam curta expectativa de vida, na qual a deterioração de saúde não é continuada, mas ocorre após cada intercorrência clínica. Ou seja, se nos cuidados paliativos do câncer já existem indicativos de irreversibilidade clínica, para as crianças com malformações cerebrais esses dados ainda não estão consolidados. De todo modo, cabe à equipe médica reconhecer a situação de terminalidade de vida e com isso propor a limitação terapêutica. É uma decisão tomada em um processo dialógico, o qual exige algum tempo e mais de uma reunião entre a equipe médica e os pais ou responsáveis pela criança. A primeira decisão a ser tomada é a ordem de não-reanimação cardiorrespiratória, a qual representa mais um marco ético e simbólico do que uma limitação de esforços. De modo quase concomitante, essa decisão se associa, administrativamente, à não-indicação de internação em unidade de terapia intensiva, pois, são locais de tratamentos intensivos, e esses pacientes necessitam de cuidados paliativos. Os tratamentos passíveis de restrição são essencialmente suporte respiratório avançado, cirurgias de grande porte e a questão neuroética inclui no debate se suporte nutricional por sonda é passível ou não de limitação. As unidades de saúde que atendem a crianças portadoras de malformações cerebrais devem, portanto, se organizar no sentido de promover ambiente para que a limitação terapêutica seja consolidada como prática rotineira de cuidados de fim de vida. / Therapeutic limitation of children with brain malformations is an intersection between at least three major topics of bioethics: palliative care, neuroethics and childhood heteronomy. In a historical context, the ethical principles of palliative care arise concurrently with the extraordinary technological development in biomedical consolidated throughout the twentieth century. Palliative care is subversive because they show the technical and ethical limits of intensive care and concluded that for very, very serious illnesses, the best treatment becomes not to use invasive treatments and stick to the relief care of symptoms . However, in a global context, it is precisely those countries with a public health system more consolidated those who invest more in palliative care. Limit treatment does not mean abandoning the patient to their own devices, but in a world panorama, the least developed countries experience a double bioethical conflict: on the one hand, the vast majority of people can not have adequate access to health services; on the other, those who have access to the hospital see the end of life care is characterized by therapeutic obstinacy and misapplication of intensive care. In this context, Brazil's situation is intermediate: are emerging gradually ethical codes with legal value to put brake to therapeutic obstinacy and there are already some structured palliative care services, but, in general, critically ill patients die in a clinical context of obstinacy therapy. When it comes to the pediatric age group, discussions on heteronomy also undermine one of the fundamental values of Clinical Bioethics that is respect for patient autonomy. The child, however, experience a heteronomy situation that does not get the same value for the adult, since the child heteronomous condition is essentially a situation of guardianship and protection, both external risks as their own immaturity. Children with brain malformations are faced with value issues relating to neuroethics, ie the current bioethics that sees the brain as the organ-seat of the human condition in its fullest expression. These children generally have a short life expectancy, in which the deterioration of health is not continuous, but occurs after each clinical complications. That is, if the cancer palliative care are already indicative of clinical irreversibility, for children with brain malformations such data are not yet consolidated. In any case, it is for the medical staff to recognize the situation of terminally life and therefore offer a therapeutic limitation. It is a decision taken in a dialogical process, which takes time and over a meeting between the medical staff and the parents or guardians. The first decision to be made is the order of cardiorespiratory non-resuscitation, which is more an ethical and symbolic milestone than a limitation efforts. Almost concomitantly, this decision is associated administratively non-statement of admission to the intensive care unit - ICU - because, as the name implies, are places of intensive treatments, and these patients require palliative care. Treatments subject to restriction are essentially advanced respiratory support, major surgeries and neuroethics includes question in the debate is nutritional support for probe is capable or not of limitation. Health facilities that serve children with brain malformations should therefore be organized to promote environment for therapeutic limitation is established as routine practice of end of life care.
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Características da comunicação não-verbal entre o enfermeiro e o cego / Characteristics of the non-verbal communication between the nurse and the blind patientRebouças, Cristiana Brasil de Almeida January 2005 (has links)
REBOUÇAS, Cristiana Brasil de Almeida. Características da comunicação não-verbal entre o enfermeiro e o cego. 2005. 87 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2005. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-10T14:12:21Z
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Previous issue date: 2005 / Study on the characteristics of non-verbal communication between the nurse and the blind patient, whose objectives are the following: analyzing the nurse’s non-verbal communication with the blind patient during the nursing attendance; testing the reliability index among the referees of non-verbal communication analysis; classifying the non-verbal signs, according to Hall’s referential (1986); verifying the association between the video recordings and the non-verbal communication factors; and identifying the barriers to non-verbal communication between the nurse and the blind patient. The approach adopted is exploratory, descriptive, and quantitative, aiming at gathering information for intervention and, therefore, for improvement in the quality of assistance to this clientele. The study has been developed during the period of February to April of 2005, in a reference healthcare unit, of secondary level, in the city of Fortaleza-Ce, with nurses that attended to diabetic patients, as diabetes may cause several ocular disorders, such as cataract and diabetic retinopathy. Previously, the fourteen nurses who attended to diabetic patients at the institution had been contacted. Of those, seven agreed in participating of the study, but only four made part of the study group. In what regards the selection of blind diabetic patients, it was performed at random, considering the ethical principles that govern studies with human beings. The group has been constituted, therefore, by people who went blind as a consequence of diabetes, and who were going to be attended by the nurses who were part of the study group. Five blind people integrated the study group. To the data collection, a video camera was employed, which recorded the entire nursing attendance between the nurse, the blind person and his/her companion. The instrument for data analysis to evaluate the non-verbal communication between the nurse and the blind person was elaborated according to Hall’s theoretical referential (1986), with emphasis on the proxemic theory, and received the designation Nurse - Blind Patient Non-Verbal Communication (CONVENCE). Simultaneously to the data analysis, CONVENCE was sent to three referees in order to be analyzed. To the analysis of the video recordings, three other referees were chosen, who agreed in participating in the study and that were trained according to the proposed referential. From CONVENCE, five categories were elaborated, with their respective sub-categories. Category 1: Spatial distance, with the sub-categories 1.1- distance, 1.2- posture, 1.3- axis, 1.4-contact. Category 2 – Social behavior, with the subcategories: 2.1-emblematic gestures, 2.2 illustrating gestures, 2.3 –regulating gestures. Category 3 – Facial behavior. Category 4 – Visual Code, with the subcategories: 4.1 – ocular opening, 4.2 looking direction. Category 5 – Voice volume. The training sessions and the data analysis were carried out with all the referees present in the same room and at the same time that had been preset in the beginning of the training. The video recordings were analyzed each fifteen seconds, summing up 1.131 non-verbal communication analyses. When analyzing the categories and subcategories, the main results that were observed are the following: In category 1, the subcategory minimal distance prevailed with 1.030 (91%), due to the fact that the environment were the attendance took place favored the adoption of almost exclusively that distance, either by the professional or by the patient. In this category, the subcategory 2 has shown that the sitting posture (98.3 %) almost obtained unanimity in the images that were analyzed. When addresser and addressee maintain the same posture, it means that they are attuned, sharing the same rhythm, degree of interest, and movement. Also, in this category, the subcategory 4, denominated contact, demonstrated that in 943 (83.3 %) interactions there was no contact. The most observed gesture in the subcategory ‘emblematic gestures’ was the moving of hands (762 or 67.4%). The looking direction, subcategory 4.2, deviated from the interlocutor added up 597 (52.8%) and centered in the interlocutor, 502 (44.4%). In all the video recordings, there were considerable interferences in the moment of the interaction nurse-patient. Such fact was considered a hindrance to communication. The nurse has to demonstrate interest during the interaction, and it is the look towards the patient that will favor this attention during the nursing attendance. It can be concluded, according to the data, that the nurse needs to know and to intensify the studies in non-verbal communication, and to adequate its use to the kind of patient being attended. / Pesquisa sobre as características da comunicação não-verbal entre o enfermeiro e o cego, cujos objetivos são os seguintes: analisar a comunicação não-verbal do enfermeiro com o cego durante a consulta de enfermagem; testar o índice de confiabilidade entre os juízes da análise da comunicação não-verbal; classificar os sinais não-verbais, segundo o referencial de Hall (1986); verificar a associação entre as filmagens e os fatores de comunicação não-verbal; e identificar as barreiras da comunicação não-verbal entre a enfermeira e o cego. Adotou-se uma abordagem exploratória, descritiva, quantitativa, com vistas a fornecer subsídios para a intervenção e, portanto, melhoria na qualidade do atendimento a esta clientela. O estudo foi desenvolvido no período de fevereiro a abril de 2005, em uma unidade de saúde de referência, de nível secundário, na cidade de Fortaleza-CE, com enfermeiras que atendiam a diabéticos, haja vista que a diabetes pode causar várias doenças oculares, como catarata, glaucoma e retinopatia diabética. Previamente, foram contatadas as quatorze enfermeiras da instituição que realizavam consultas de enfermagem a diabéticos. Destas, sete concordaram em participar da pesquisa, mas apenas quatro fizeram parte da amostra. Quanto à seleção dos pacientes diabéticos cegos, foi feita de forma aleatória, respeitando-se os princípios éticos de pesquisa com seres humanos. Constituiu-se, portanto, de pessoas que adquiriram a cegueira em decorrência da diabetes e que iriam ser atendidas pelas enfermeiras que concordaram em participar da pesquisa. Cinco cegos compuseram a amostra. Para a coleta de dados utilizou-se uma câmera filmadora que registrou toda a consulta de enfermagem entre a enfermeira, o cego e o acompanhante. O instrumento de análise dos dados para avaliar a comunicação não-verbal da enfermeira com o cego foi elaborado conforme o referencial teórico de Hall (1986), com ênfase na Teoria Proxêmica, e recebeu a denominação de Comunicação Não-Verbal Enfermeira – Cego (CONVENCE). Concomitantemente à coleta de dados, o CONVENCE foi enviado a três juízes para ser analisado. Para a análise das filmagens escolheram-se outros três juízes que concordaram em participar da pesquisa a que foram treinados segundo o referencial proposto. A partir do CONVENCE foram elaboradas cinco categorias, com suas respectivas subcategorias. Categoria 1 - Distância Espacial, com as subcategorias 1.1 - distância, 1.2 - postura, 1.3- eixo, 1.4 - contato. Categoria 2 - Comportamento Social, com as subcategorias: 2.1 - gestos emblemáticos, 2.2 - gestos ilustradores, 2.3 - gestos reguladores. Categoria 3 - Comportamento Facial. Categoria 4 - Código Visual, com as subcategorias: 4.1 - abertura ocular, 4.2 - direção do olhar. Categoria 5 - Volume da Voz. As sessões de treinamento e análise dos dados foram realizadas com todos os juízes presentes na mesma sala e no mesmo horário predeterminado no início da capacitação. As filmagens foram analisadas a cada quinze segundos, totalizando 1.131 análises de comunicação não-verbal. Ao analisar as categorias e subcategorias, os principais resultados observados foram os seguintes. Na categoria 1, a subcategoria distância íntima prevaleceu com 1.030 (91,0%), pelo fato do ambiente onde aconteciam as consultas favorecer, tanto ao profissional quanto ao paciente, adotar quase unicamente esta distância. Nesta categoria, a subcategoria 2 mostrou que a postura sentada, 1.112, (98,3%) obteve quase unanimidade nas imagens analisadas. Quando emissor e receptor mantêm a mesma postura significa que ambos estão em sintonia, partilhando do mesmo ritmo, grau de interesse e movimento. Também nesta categoria, a subcategoria 4, denominada contato, demonstrou que em 943 (83,3%) interações não houve contato. O gesto mais observado na subcategoria gestos emblemáticos foi mover as mãos, com 762 (67,4%). A direção do olhar, subcategoria 4.2, desviado do interlocutor, contabilizou 597 (52,8%) e centrado no interlocutor, 502 (44,4%). Em todas as filmagens, houve interferências consideráveis no momento da interação enfermeiro-paciente. Tal fato foi considerado como barreira à comunicação. O enfermeiro deve-se mostrar interessado durante a interação, e é o olhar sobre o paciente que favorecerá esta atenção na consulta de enfermagem. Conclui-se, de acordo com os dados, que o enfermeiro precisa conhecer e aprofundar os estudos em comunicação não-verbal e adequar o seu uso ao tipo de pacientes assistidos durante as consultas.
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Inclusão escolar : um olhar para a diversidade : as representações sociais de professores do ensino fundamental da rede pública sobre o aluno com necessidades educacionais especiaisModesto, Vília Mariza Fraga 01 December 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, 2008. / Submitted by Fernanda Weschenfelder (nandaweschenfelder@gmail.com) on 2009-09-28T18:53:25Z
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Previous issue date: 2008-12-01 / A Educação Inclusiva é um processo em evolução e tem sido motivo de muitas discussões e estudos. A despeito das inúmeras discussões, os alunos com necessidades educacionais especiais ainda sofrem com a estigmatização que pode derivar, também, do professor em relação às idéias preexistentes, de sua experiência profissional e/ou suas representações sociais. Deste modo, este estudo buscou analisar as representações sociais de professores que atuam em escolas inclusivas da rede pública de ensino acerca do aluno com necessidades educacionais especiais (ANEEs), visando identificar o significado dessas representações para o processo de inclusão escolar. Participaram do estudo trinta e oito professores do Ensino Fundamental que atendem alunos com necessidades educacionais especiais em escolas públicas da cidade de Taguatinga/DF. Os procedimentos e instrumentos utilizados para a investigação do objeto de estudo foram concretizados em duas etapas: a 1ª etapa correspondeu à aplicação do questionário, composto por 20 perguntas (fechadas e semi-abertas). Esse instrumento foi aplicado a trinta e oito professores, com o objetivo de identificar as imagens, idéias e representações sociais sobre os alunos com necessidades educacionais especiais. Os dados obtidos nesta fase foram apresentados em forma de gráficos e tabelas. A discussão dos resultados deu-se mediante a análise do conteúdo. A 2ª etapa consistiu nas entrevistas episódicas realizadas com sete professoras participantes da 1ª etapa. Os dados nesta fase possibilitaram um aprofundamento da análise do conteúdo das falas, permitindo identificar os significados das representações sociais sobre o objeto de estudo. Assim sendo, esta pesquisa se caracteriza por ser qualitativa, de cunho exploratório, pautada no aporte teórico das representações sociais. A importância de se recorrer a ‘Teoria das representações sociais’ se deu, sobretudo, para conhecer as impressões que os professores têm sobre os alunos com necessidades educacionais especiais, buscando um maior conhecimento quanto aos seus sentimentos, dificuldades, ansiedades e representações que possam dificultar ou facilitar seu desempenho profissional diante da proposta inclusiva. Nos resultados obtidos, constatou-se que as representações sociais acerca do objeto de estudo apresentam-se de forma diversificada, revelando a necessidade de redimensionamento de ações pedagógicas, profissionais e estruturais. Identificou-se que as representações sociais dos professores participantes desta pesquisa, sobre os alunos com necessidades educacionais especiais, estão aliadas às crenças, às convenções e à tradição que ao longo da história e da cultura educacional vem reforçando a imagem do aluno com necessidades educacionais especiais, associada à concepção de deficiência e de aluno que foge ao ‘padrão’. __________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Inclusive Education is a process under development, and has been subject of much discussion and studies. Despite off the innumerous discussions, students with special educational needs still suffer stigmatization, which can also arise from their teachers, related to previous ideas, from their professional experiences and/or from their social representations. This study tried to analyze the social representations of teachers working at inclusive schools in the public system, regarding students with special educational needs, aiming to identify the meaning of these representations in the inclusion process. The study was held with thirty-eight elementary education teachers that assist students with special educational needs at public schools, in the city of Taguatinga/DF. The procedures and instruments used to investigate the object of study happened in two stages. The first stage corresponded to the application of a questionnaire, consisting of 20 objective and semi-subjective queries. It was applied to the thirty-eight teachers, in an effort to identify the images, ideas and social representations about students with special educational needs. Data obtained in this phase are presented in graphs and tables and the discussion of the results was made by the content analysis. At the second stage, periodic interviews were performed with seven teachers who participated in the first stage. Data in this phase enabled the deepening of the content analysis of the sayings, allowing identify the meanings of the social representations about the study’s object. This research is characterized by its qualitative and exploratory nature, based on the theoretical support of social representations. The value of appealing to this ‘Theory of social representations’ is noticed when acknowledging the teacher’s impressions about “special” students, searching a larger understanding of their feelings, difficulties, anxieties and representations that may facilitate or interfere in his professional performance acting in the inclusion perspective. Based on the results, it was evidenced that the social representations about the object of study are presented in diverse ways and reveal that there is a need of redimensioning the pedagogical, personal and structural actions. It was identified that social representations of teachers who participated from this research are connected to beliefs, convictions and to the tradition that along the history and the educational culture is amplifying the image of the students with special educational needs associated to the conception of deficiency and of out of pattern students.
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Odontologia em saúde coletiva, sujeitos portadoresde necessidades especiais e a integralidade da atençãoMaia, Rodrigo Betti January 2003 (has links)
Com esse estudo objetivou-se analisar a possibilidade da aplicação do conceito de integralidade da atenção para sujeitos portadores de necessidades especiais. Enfocou-se o conceito de integralidade da atenção, submetendo-o a esse recorte da realidade, tanto pelo fato dele ser central à contemporânea discussão do que fazer em saúde pública, face a Reforma Sanitária Brasileira, bem como, por entendermos que a integralidade é praticamente a única alternativa para atenção desses sujeitos, tanto no método clínico como no coletivo de intervenção. A população alvo constou da família de sujeitos portadores de necessidades especiais que freqüentam a APAE do município de Lajeado, bem como dos trabalhadores daquela instituição. Verificou-se o discurso da referida população alvo sobre etiologia e prevenção da cárie dentária, doença periodontal, câncer de boca, má-oclusão e fissuras de lábio e palato, tentando identificar hábitos, valores e dificuldades que possam intermediar a possibilidade da aplicação do conceito de integralidade da atenção para sujeitos portadores de necessidades especiais. Concluiu-se que : • A utilização do conceito de integralidade é intermediado pelo saber ou não saber, pela cultura somática dos indivíduos; • A falta de um saber sobre saúde bucal que melhore o cotidiano dos sujeitos impede que se trabalhe com o conceito ampliado de cura, 9 que é fundante da noção de autonomia, que se agrega à noção de integralidade; • A família do sujeito especial e a instituição que o mesmo freqüenta são um locus privilegiado para a práxis da noção de integralidade da atenção; • O sujeito especial se constitui como sujeito com inteireza, somente a partir da adoção intencional do conceito de integralidade, quer na instituição, quer na família; • O corpo de trabalhadores da instituição deveria contar com o trabalho de um cirurgião dentista com especialidade em saúde pública, ou com uma técnica em higiene dental, para atuar junto às famílias e com os trabalhadores de forma intra e interdisciplinar; • Há uma necessidade premente de ações de educação em saúde e capacitação para as famílias e trabalhadores da instituição, no que tange à saúde bucal, enfocando as 5 patologias bucais que são tidas como problemas de saúde pública.
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Estudo da encapsulação do citalopram e da risperidona na sílica nanoestruturada SBA-15 para avaliação da liberação in vitro / Encapsulation of citalopram and risperidone into nanostructured silica SBA-15 for evaluate of in vitro releaseTanaka, Magali Naomi [UNIFESP] January 2011 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2011 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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A vivência da sexualidade por adolescentes portadoras de deficiência visual / The experience of sexuality by visually impaired adolescentsBezerra, Camilla Pontes January 2007 (has links)
BEZERRA, Camilla Pontes. A vivência da sexualidade por adolescentes portadoras de deficiência visual. 2007. 107 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2007. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-10T13:14:03Z
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Previous issue date: 2007 / Adolescence is a phase of life marked by sexual maturation and accompanied by psychological and social transformations. Although visually impaired persons are subject to the same process, literature has dedicated little attention to this theme. The combination between transformations in this phase of life, the indefiniteness they are accompanied by and the visual impairment justify a study about the sexual experience of female, visually impaired adolescents inserted in society and in the school community. We interviewed five visually impaired adolescents at a Pedagogical Support Center (PSC) for blind and/or visually impaired people. Questions attempted to find out how these adolescents perceived the cause of their visual impairment, their education level, family composition and orientations, affective-sexual experience, level of knowledge about sexuality-related issues, including contraception and sexually transmitted diseases. Results revealed that visually impaired adolescents display the same sexual development characteristics as other people, although with their own properties. The lack of vision does not decrease sexual interest, but only differentiates their curiosity about this subject: they want to get to know their body and its functioning. Like all adolescents, young people who cannot see also attempt to define their identity and place in society. Moreover, they want to discover their own sexuality, find adequate means to express their sexual impulses and experience affective relationships. We found lack of knowledge about contraceptive methods and STDs, with superficial information. In order to create a health promotion culture, knowledge accessible to this population is essential. We believe that visually impaired adolescents should take their own decisions, thus practicing their rights and obligations with a view to the full exercise of citizenship / A adolescência é uma fase da vida em que se dá a maturação sexual e é acompanhada por transformações psicológicas e sociais. As pessoas portadoras de deficiência visual estão sujeitas ao mesmo processo, mas este é um tema escassamente tratado pela literatura. Devido às transformações nesta fase da vida, as indefinições que as acompanham, somada à deficiência visual, justifica-se um estudo sobre a vivência da sexualidade das adolescentes portadoras de deficiência visual inseridas na sociedade e na comunidade escolar. Foram entrevistadas cinco adolescentes deficientes visuais em um Centro de Apoio Pedagógico (CAP) para cegos e ou deficientes visuais com questões que buscaram o conhecimento e a compreensão por parte das adolescentes sobre as causa da sua deficiência visual, seu grau de escolaridade, composição e orientações familiares, experiência afetivo-sexual, nível de conhecimento acerca de assuntos relacionados à sexualidade dentre eles métodos contraceptivos e doenças sexualmente transmissíveis. Os resultados permitiram perceber que as adolescentes deficientes visuais apresentam as mesmas características de desenvolvimento da sexualidade das demais pessoas, embora possuam características próprias. A falta da visão não diminui o interesse sexual, apenas faz com que a curiosidade sobre esse assunto torne-se diferenciada: elas querem conhecer seus corpos e seu funcionamento. Como todas as adolescentes, as jovens que não vêem também buscam definir sua identidade e seu lugar na sociedade. Além disso, querem descobrir sua própria sexualidade e encontrar meios adequados para expressar seus impulsos sexuais e vivenciar relacionamentos afetivos. Está presente o desconhecimento sobre métodos contraceptivos e DSTs, sendo as informações superficiais. Reflete-se que para gerar uma cultura de promoção da saúde é imprescindível que o conhecimento se faça de forma acessível para esta população. Acreditamos que as adolescentes deficientes visuais devem tomar suas próprias decisões exercendo assim seus direitos e deveres para o pleno exercício de sua cidadania
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Comunicação verbal entre a enfermeira e o cego : aspectos observados durante a consulta de enfermagem / Nursing comunication among nurses and the visually impaired : aspects of nursing consultationMacêdo, Katia Neyla de Freitas January 2005 (has links)
MACEDO, Kátia Neyla de Freitas. Comunicação verbal entre a enfermeira e o cego : aspectos observados durante a consulta de enfermagem. 2005. 105 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Cearpá. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2005. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-18T13:16:27Z
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Previous issue date: 2005 / The issue of communicating with blind patients is observed during the professional performance of the nurses, who, since their undergraduate studies on blindness, is relationship with the communication process still presents some gaps. It is acknowledged that the blind patient presents a sensorial barrier that can compromise the information received during the nursing attendance to the patient. This study is justified by the nurse’s necessity of using verbal communication at all times during the attendance procedure and, for that matter, the necessity of knowing the principles and concepts which refer to the communication process. When this communication process takes place between the nurse and the blind patient, it is important to emphasize is specificity, making the professional develop communication skills to put into effect na assistance of quality. The general aim has been to analyze the verbal communication between the nurse and the diabetic blind patient in the light of Roman Jakobson’s theory and, the specific aims, to identify the addresser of the interaction in the communication between the nurse, the diabetic blind patient and his/her companion, and to outline the addresser’s profile according to the conative function, to the emotive function, the referential, the contact and the code. This is a descriptive and exploratory study, which has utilized a quantitative approach, carried out in a specialized center in diabetes and hypertension in the city Fortaleza, Ceará. This institution is a State reference in health care, provinding specialized attendance to diabetic and hypertensive patients. The subjects center blind peeple presenting blindness in both eyes, who are attended at this specialized center, their companions to diabetic patients, where the researcher, the nurse, the blind patient and a possible companion werw present. The data were recorded through video recording, in February anda March of 2005. Before the video recording, the researcher interviewed the blind patient, collecting data for identification (name, age, sex, city of birth, time of treatment for the control of diabetes, times of attendance in the institution), inquiring also about how and went blind. That took place in the waiting room, before the pacient’s examination. The video recordings were performed during the nursing attendance, lasting, on average, 19 minutes. Five video recordings were performamed, analyzed by three nurse-referees. The scenes were analyzed every 15 seconds, when there was a pause on the video and entry on the data analysis instrument. A total of 1131 verbal interactions between the nurse, the blind patient and the companion were analyzed. As a result of those interactions, it was observed that the nurse took upon himself the role of addresser of the communication in 57.8%, while the blind patient did it in 20%. In what reagards the vocative variable, the mode of action prevailed in 66.2% of the communication. In what concerns the cotent of the information, guidance stood out in 85.4%, were the most utilized channel was hearing ( 53%), followed by sight (40.6%). The most employed language during the attendance was the common type ((96.1%). To the blind patient, the communication of person matters prevailed (42%), while to the nurse it was the treatment (59.8%). The most common emotive fuctions in the interactions were those of sympathy, satisfaction, tranquility and empathy. It has been concluded that the nurse, in the performance setting, still needs to develop communication skills. Even as positive aspects have been found during verbal communication, it has been ascertained that the blind patient das the necessity of verbalizing, aspects that were undervalued by the health professional, and the nurse needs to know and appreciate the specificd related to the attendance to those people. It has been suggested in the end the expansion of studies on the communication bteween the nurses and the blind patients, having as na aim to optimize the attendance. / A problemática da comunicação com o cego é observada durante a atuação profissional do enfermeiro. Este, desde a graduação, não é preparado para as especificidades desta deficiência. Apesar de existir estudos sobre a cegueira, a relação dela com o processo comunicativo ainda tem lacunas, particularmente porque o cego possui uma barreira sensorial capaz de comprometer as informações recebidas durante a assistência de enfermagem ao paciente. Este estudo se justifica pela necessidade do enfermeiro utilizar constantemente a comunicação verbal no procedimento de assistência e, para tanto, precisar conhecer os princípios e conceitos referentes ao processo comunicativo. Quando essa comunicação ocorre entre o enfermeiro e o cego, é importante ressaltar sua peculiaridade, no intuito de que o profissional desenvolva habilidades de comunicação para efetivar uma assistência de qualidade. Diante destas exigências, teve-se como objetivo geral analisar a comunicação verbal entre o enfermeiro e o cego diabético à luz da teoria de Roman Jakobson e como objetivos específicos identificar o remetente da interação na comunicação entre o enfermeiro, o cego diabético e o acompanhante, e traçar o perfil do remetente segundo as funções conativa e emotiva, o referencial, o contato e o código. É um estudo descritivo e exploratório, com abordagem quantitativa, realizado em um centro especializado em diabetes e hipertensão da cidade de Fortaleza, Ceará. Trata-se de instituição de referência estadual em atenção à saúde, com atendimento especializado a diabéticos e hipertensos. Os sujeitos do estudo foram cegos, de ambos os olhos, atendidos nesse centro especializado, além dos seus acompanhantes e as enfermeiras da instituição. A coleta de dados foi realizada durante a consulta de enfermagem a diabéticos, presentes a pesquisadora, a enfermeira, o cego e um possível acompanhante. Para registros dos dados usaram-se filmagens realizadas, nos meses de fevereiro e março de 2005. Anteriormente as filmagens, a pesquisadora entrevistou o cego, e colheu dados de identificação (nome, idade, sexo, naturalidade, tempo de tratamento para controle de diabetes, tempo de acompanhamento na instituição) e o interrogou acerca de como e quando adquiriu a cegueira. Isso ocorreu na sala de espera, antes do paciente ser consultado. As filmagens foram feitas durante a consulta de enfermagem, cuja duração, em média, foi de 19 minutos. Foram realizadas cinco filmagens, analisadas por três juízes- enfermeiras. As cenas foram analisadas a cada 15 segundos, quando ocorria uma pausa no vídeo e registro no instrumento de análise de dados. No total analisaram-se 1.131 interações verbais entre o enfermeiro, o cego e o acompanhante. Como resultado dessas interações, observou-se que o enfermeiro assumiu o papel de remetente da comunicação em 57,8%, enquanto o cego em 20%. No relacionado à variável vocativo, prevaleceu o indicador modo de ação em 66,2% da comunicação. Em relação ao conteúdo das informações, sobressaíram as orientações em 85,4%, onde o canal mais utilizado foi a audição (53%), seguida da visão (40,6%). Durante as consultas, a linguagem mais utilizada foi a comum (96,1 %). Para o cego, prevaleceu a comunicação de assuntos pessoais (42%), enquanto para a enfermeira (59,8%), prevaleceu o tratamento. As funções emotivas mais comuns nas interações foram as de solidariedade, satisfação, tranqüilidade e empatia. Segundo se concluiu, o enfermeiro, nesse cenário de atuação, ainda precisa desenvolver habilidades de comunicação. Mesmo encontrando aspectos positivos durante a comunicação verbal, foi constatado que o cego tem necessidade de verbalizar aspectos desvalorizados pelo profissional e que a enfermeira deve conhecer e valorizar as especificidades relativas ao atendimento a essas pessoas. Sugeriu-se, ao final, a ampliação de pesquisas voltadas para a comunicação entre enfermeiros e pessoas cegas com o objetivo de otimizar a assistência.
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Desenvolvimento e avaliação de jogo educativo para cegos : acesso à informação sobre o uso de drogas psicoativas / Development and assessment of an educational game for the blind : information on the use of psychoactive drugsMariano, Monaliza Ribeiro January 2010 (has links)
MARIANO, Monaliza Ribeiro. Desenvolvimento e avaliação de jogo educativo para cegos : acesso à informação sobre o uso de drogas psicoativas. 2010. 101 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-23T16:19:00Z
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Previous issue date: 2010 / Nursing uses different strategies and technologies to insert blind people in the health promotion context. As these predominantly use paper and ink, illustrations and/or television images, programs to prevent and combat drugs limit blind clients’ information access. Feasible technologies for health promotion include Assistive Technology (AT). Games adapted to the blind represent a different education possibility, associating the playful with information collection and, hence, with knowledge, so that they are considered an Assistive Technology and contribute to awareness-raising on the theme, collaborating to turn health promotion into permanent education. Thus, the goal was the development of an Assistive Technology in the form of an educational game on psychoactive drugs use, accessible to the blind, and the assessment of this technology by special education specialists and blind people. An assistive technology construction and assessment study was carried out between June and August 2010 at the Health Communication Laboratory of the Federal University of Ceará (LabCom_Saúde-UFC). Study participants were three special education specialists and twelve blind people. The research involved three methodological phases: construction of the educational game, assessment by special education specialists and assessment by the blind. For assessment purposes, an instrument was elaborated in the form of a Likert scale. Items were divided into adequate, partially adequate, inadequate and does not apply. The three specialists assessed the first version of the assistive technology, Version Alpha, and made suggestions, which were accepted when pertinent. After the adjustments, the specialists assessed the second version of the game, Version Beta, until no further adjustments were needed. Next, three pairs of blind people played the game and assessed Version Beta and, thus, made suggestions, which were incorporated when pertinent. The last three pairs of blind people assessed the new version of the game, Version Gamma. The evaluation phase by the blind people was filmed to facilitate data collection. All study participants signed the Free and Informed Consent Term. Version Alpha was presented to the specialists, who formulated suggestions on the dimension of the board, aspects related to the texture of the board spaces, game pawns, such as the distinction among the pawns, quality of Braille writing and description of the game instructions. After the adjustments, version Beta was constructed and again assessed by the specialists, who considered it adequate. Next, the blind participants’ assessed the game, appointed aspects related to the texture of the spaces and suggested using Velcro in each space to fix the pawn during the moves. After making the adjustments, the assessment continued with the last three pairs, who considered the AT adequate. The participants’ interest and curiosity in the game was evidenced, besides encouraging the application of the game to younger ages than determined in the research. In view of these considerations, the educational game is considered an AT for the blind and was assessed positively, as it permits access to information on psychoactive drugs in a playful way. The AT aroused the blind people’s will and desire to discover what it would be like to play this type of game. It was considered relevant for the teaching-learning process and is thus useful to promote these people’s health, constituting a new tool for nursing to use in its educational function. / A enfermagem lança mão de diversas estratégias e tecnologias com o intuito de inserir a pessoa cega no contexto da promoção da saúde. Por utilizarem predominantemente papel e tinta, ilustrações e/ou imagens televisivas, os programas de prevenção e combate às drogas limitam o acesso da clientela cega à informação. Dentre as tecnologias viáveis para promoção da saúde está a Tecnologia Assistiva (TA). Os jogos adaptados aos cegos aparecem como possibilidade de educá-lo de um modo diferente, associando o lúdico com a captação de informações e, consequentemente, de conhecimento, sendo considerada uma Tecnologia Assistiva e, assim contribuir para sensibilização acerca da temática, colaborando para que a promoção da saúde seja uma educação permanente. Dessa forma, objetivou-se desenvolver uma tecnologia assistiva na modalidade de jogo educativo acessível ao cego sobre o uso de drogas psicoativas e avaliar a referida tecnologia por especialistas em educação especial e por pessoas cegas. Trata-se de um estudo de construção e avaliação de tecnologia assistiva, realizado entre junho e agosto de 2010, no Laboratório de Comunicação em Saúde da Universidade Federal do Ceará (LabCom_Saúde-UFC). Participaram do estudo três especialistas em educação especial e doze cegos. O estudo foi desenvolvido em três etapas metodológicas: construção do jogo educativo, avaliação pelos especialistas em educação especial e avaliação pelos cegos. Para a avaliação utilizou-se instrumento elaborado na forma de escala de Likert. Os itens deste foram divididos em adequado, parcialmente adequado, inadequado e não se aplica. A primeira versão da tecnologia assistiva, Versão Alfa, foi avaliada pelos três especialistas que deram suas sugestões, as quais foram acatadas quando pertinentes. Após os ajustes, a segunda versão do jogo, Versão Beta, foi avaliada pelos especialistas, até que não houvesse mais ajustes. Em seguida, a Versão Beta foi avaliada por três duplas de cegos que jogaram o jogo, e assim, fizeram sugestões, que quando pertinentes foram incorporadas. A nova versão do jogo, Versão Gama, foi avaliada pelas últimas três duplas de cegos. A etapa de avaliação pelos jogadores cegos foi filmada, para facilitar a coleta de dados. Todos os participantes do estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A versão Alfa foi apresentada aos especialistas e estes apontaram sugestões sobre a dimensão do tabuleiro, aspectos relacionados à textura das casas do tabuleiro, peças do jogo, como diferenciação dos pinos, qualidade da escrita em Braille e descrição das instruções do jogo. Após os ajustes, construiu-se a versão Beta, novamente avaliada pelos especialistas, que a consideraram adequada. Procedeu-se a avaliação dos participantes cegos, os quais apontaram aspectos relacionados à textura das casas e sugeriram colocação de velcro em cada casa para fixação do pino no decorrer das jogada. Realizado os ajustes, deu-se continuidade a avaliação pelas últimas três duplas, as quais consideraram a TA adequada. Evidenciou-se o interesse e curiosidade dos participantes pelo jogo, além de incentivar aplicação com idades menores do que a estipulada pelo estudo. Diante das considerações, o jogo educativo é considerado uma TA para a pessoa cega e foi avaliado de forma positiva, pois, permite o acesso a informação sobre drogas psicoativas, de maneira lúdica. A TA despertou a vontade e o desejo dos cegos em descobrir como seria jogar este tipo de jogo. Foi considerada relevante para o processo ensino-aprendizagem, sendo útil, assim, na promoção da saúde destas pessoas ao constituir nova ferramenta de utilização da enfermagem para desempenhar sua função de educador.
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Odontologia em saúde coletiva, sujeitos portadoresde necessidades especiais e a integralidade da atençãoMaia, Rodrigo Betti January 2003 (has links)
Com esse estudo objetivou-se analisar a possibilidade da aplicação do conceito de integralidade da atenção para sujeitos portadores de necessidades especiais. Enfocou-se o conceito de integralidade da atenção, submetendo-o a esse recorte da realidade, tanto pelo fato dele ser central à contemporânea discussão do que fazer em saúde pública, face a Reforma Sanitária Brasileira, bem como, por entendermos que a integralidade é praticamente a única alternativa para atenção desses sujeitos, tanto no método clínico como no coletivo de intervenção. A população alvo constou da família de sujeitos portadores de necessidades especiais que freqüentam a APAE do município de Lajeado, bem como dos trabalhadores daquela instituição. Verificou-se o discurso da referida população alvo sobre etiologia e prevenção da cárie dentária, doença periodontal, câncer de boca, má-oclusão e fissuras de lábio e palato, tentando identificar hábitos, valores e dificuldades que possam intermediar a possibilidade da aplicação do conceito de integralidade da atenção para sujeitos portadores de necessidades especiais. Concluiu-se que : • A utilização do conceito de integralidade é intermediado pelo saber ou não saber, pela cultura somática dos indivíduos; • A falta de um saber sobre saúde bucal que melhore o cotidiano dos sujeitos impede que se trabalhe com o conceito ampliado de cura, 9 que é fundante da noção de autonomia, que se agrega à noção de integralidade; • A família do sujeito especial e a instituição que o mesmo freqüenta são um locus privilegiado para a práxis da noção de integralidade da atenção; • O sujeito especial se constitui como sujeito com inteireza, somente a partir da adoção intencional do conceito de integralidade, quer na instituição, quer na família; • O corpo de trabalhadores da instituição deveria contar com o trabalho de um cirurgião dentista com especialidade em saúde pública, ou com uma técnica em higiene dental, para atuar junto às famílias e com os trabalhadores de forma intra e interdisciplinar; • Há uma necessidade premente de ações de educação em saúde e capacitação para as famílias e trabalhadores da instituição, no que tange à saúde bucal, enfocando as 5 patologias bucais que são tidas como problemas de saúde pública.
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