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Orerémbiú : a relação das práticas alimentares e seus significados com a identidade étnica e a cosmologia Mbyá-GuaraniTempass, Mártin César January 2005 (has links)
A alimentação não é uma simples ingestão de calorias, necessárias à sobrevivência. Ela também envolve uma vasta gama de aspectos simbólicos, que expressam relações e pertencimentos grupais. Os Mbyá-Guarani atribuem sentidos aos seus alimentos (desde a sua produção, armazenamento, processamento, preparação e consumo) que mantêm estreita relação com seus atributos étnicos e cosmológicos. Desta maneira, a presente dissertação tem como objetivo uma análise antropológica das práticas alimentares que ocorrem neste grupo indígena. Mais precisamente, busca-se verificar de que maneira as práticas alimentares estão relacionadas com suas concepções cosmológicas e de que forma são utilizadas como sinais diacríticos delimitadores de suas especificidades étnicas.
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Orerémbiú : a relação das práticas alimentares e seus significados com a identidade étnica e a cosmologia Mbyá-GuaraniTempass, Mártin César January 2005 (has links)
A alimentação não é uma simples ingestão de calorias, necessárias à sobrevivência. Ela também envolve uma vasta gama de aspectos simbólicos, que expressam relações e pertencimentos grupais. Os Mbyá-Guarani atribuem sentidos aos seus alimentos (desde a sua produção, armazenamento, processamento, preparação e consumo) que mantêm estreita relação com seus atributos étnicos e cosmológicos. Desta maneira, a presente dissertação tem como objetivo uma análise antropológica das práticas alimentares que ocorrem neste grupo indígena. Mais precisamente, busca-se verificar de que maneira as práticas alimentares estão relacionadas com suas concepções cosmológicas e de que forma são utilizadas como sinais diacríticos delimitadores de suas especificidades étnicas.
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Orerémbiú : a relação das práticas alimentares e seus significados com a identidade étnica e a cosmologia Mbyá-GuaraniTempass, Mártin César January 2005 (has links)
A alimentação não é uma simples ingestão de calorias, necessárias à sobrevivência. Ela também envolve uma vasta gama de aspectos simbólicos, que expressam relações e pertencimentos grupais. Os Mbyá-Guarani atribuem sentidos aos seus alimentos (desde a sua produção, armazenamento, processamento, preparação e consumo) que mantêm estreita relação com seus atributos étnicos e cosmológicos. Desta maneira, a presente dissertação tem como objetivo uma análise antropológica das práticas alimentares que ocorrem neste grupo indígena. Mais precisamente, busca-se verificar de que maneira as práticas alimentares estão relacionadas com suas concepções cosmológicas e de que forma são utilizadas como sinais diacríticos delimitadores de suas especificidades étnicas.
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Práticas alimentares de crianças menores de dois anos de idade em Guarapuava-PR: experiências do cotidiano / Feeding practices of children aged under 2 years in Guarapuava-PR: experience in their daily life.Chuproski, Paula 06 March 2009 (has links)
As práticas alimentares maternas constituem um dos fatores primordiais para o adequado estado nutricional das crianças e para o seu pleno crescimento e desenvolvimento. Entretanto, elas são influenciadas pela questão socioeconômica, escolaridade materna, acesso a serviços de saúde e pelos valores e crenças do entorno cultural das famílias. Os objetivos deste estudo foram descrever as práticas alimentares de crianças menores de dois anos de idade com baixo peso e baixa estatura para a idade em seguimento em unidades de saúde e analisar relatos maternos acerca da alimentação e desnutrição infantil. Foi realizado um estudo exploratório descritivo com abordagem qualitativa, buscando uma aproximação com os sujeitos pesquisados e um olhar para as experiências maternas no cotidiano. O estudo foi desenvolvido na cidade de Guarapuava-PR e os participantes foram oito crianças, na faixa etária dos 6 aos 24 meses de idade, e suas mães. As técnicas de investigação foram a observação participante e a entrevista semi-estruturada e, a partir da análise temática, buscou-se apreender as estruturas de relevância das práticas alimentares observadas e dos relatos maternos, agrupando em quatro temas: As crianças e mães estudadas, A alimentação da criança no cotidiano dos domicílios, A alimentação na infância: âmbito familiar e social, A alimentação e o cuidado à saúde da criança. Foi possível apreender as características maternas e das crianças, do ambiente e da família; aspectos sobre a história da amamentação, introdução de alimentos complementares, a alimentação da criança, destacando quem prepara, o que prepara, como prepara, os horários, rotinas e local; a alimentação da família, mostrando como ela é diferenciada da alimentação da criança, a situação social das famílias, particularmente com relação à disponibilidade de alimentos nos domicílios, e os programas e equipamentos sociais aos quais as crianças estão vinculadas; além de aspectos ligados à interação entre mães e crianças nos momentos da alimentação, cuidados e percepção das mães com relação à saúde e ao estado nutricional das crianças. Observou-se que a alimentação das crianças era monótona, predominantemente láctea no café da manhã e lanches, e no almoço com alimentos considerados básicos, como arroz, feijão, macarrão, batata e algumas vezes carnes; as hortaliças e frutas eram escassas. Neste estudo, houve um entendimento de que o estado nutricional da criança está ligado a vários aspectos, relativos à amamentação, introdução de alimentos complementares em idade oportuna, alimentação adequada em quantidade e qualidade, higiene, situação social da família, programas sociais e políticas públicas abrangentes, cuidados cotidianos e com a saúde. As famílias trazem valores de sua cultura, que nem sempre estão em consonância com as recomendações dos organismos internacionais e nacionais sobre a saúde e alimentação das crianças. Conhecer o ambiente onde as famílias vivem, a situação de vida e os seus valores e crenças pode ajudar os profissionais de saúde na promoção de práticas alimentares saudáveis e no direcionamento do tratamento de distúrbios nutricionais. Essa aproximação a uma realidade contextualizada e compartilhada pode trazer elementos ricos para a integralidade da atenção à saúde da criança e sua família. / The maternal feeding practices are one of the essential factors for the children\'s right nutritional state as well as for enhancing their physical development. However, they are influenced by the socioeconomical background, the maternal schooling, the access to health public services and by the values and beliefs of the home environment. This work aims to depict the feeding practices of children under 2 years and who have low weight and height for their age. The survey was carried out through observation in Health Units as well as through the analysis of accounts about undernourished children and their feeding. An investigative and descriptive study with a qualitative research was undertaken in order to obtain more detailed and more accurate information about the people who were being investigated and also to have a look at the maternal experience in daily life. This approach was carried out in the City of Guarapuava-PR and the people who joined in it were eight children whose age group was from 6 to 24 months of age and their mothers. The investigation techniques used were the participant observation and semi-structured interviews and, from the thematic analysis, the research intends to seize the significant structures connected with the feeding practices observed and with the maternal reports, ranking them in four subjects: The children and mothers studied, The children\'s feeding in their home\'s daily life, The feeding during the childhood in the family and social circle, The child\'s health care. It was possible to understand the home environment and the surroundings features; to have information on the breastfeeding story, on the introduction of complementary food, as well as on the baby\'s feeding highlighting who prepares it, what is prepared, how it is prepared, the time when it is prepared, the routines and places. The study also enabled to know about the family\'s feeding pointing out how it is different from the child\'s feeding and about the social situation of the families, especially when it is related to the availability of food in the residences, about the social benefit plans people got; furthermore it was possible to check aspects linked with the interaction among the mothers and the children during the feeding, the mother\'s care and awareness of the children\'s health and nutritional condition. It was noted that the children\'s diet was fairly routine with a prevailing consumption of milk for breakfast; snacks and basic food like rice, beans, pasta, potato and sometimes meat for lunch; vegetable and fruit were hardly ever consumed. From this study one is able to realize that the child\'s nutritional condition is connected with many aspects related to the breast-feeding, the introduction of complementary food in the appropriate age, the correct quantity and quality in feeding, the hygiene, the family\'s social situation, the social benefit plans and comprehensive government\'s policies, ordinary cares for the health. Families bring values from their background that not always follow practices recommended by National and International Organizations on children\'s daily cares for the health. It may be useful to health care professionals to know the surroundings where these families live, their life situation, values and beliefs so that it will be easier to establish healthy diet habits and to treat nutritional disorders. This approach is a reality inside a context and if it is shared it can help to have a broader look at the family\'s and at the kids\' health.
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Práticas alimentares inadequadas na infância e possíveis repercussõesPretto, Alessandra Doumid Borges 05 February 2015 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2016-12-15T13:29:52Z
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Previous issue date: 2015-02-05 / Introduction: Early weaning and the introduction of complementary foods before six
months old can cause various health problems. In addition, low birth weight;
inadequate nutrition in childhood, rich in easily absorbed carbohydrate, high fat and low
fiber content; along with a sedentary lifestyle, help the emergence of overweight/
obesity, high blood pressure, diabetes mellitus and increase the probability of
developing metabolic syndrome. Inadequate feeding practices in childhood can also
cause bone diseases, once the amount of bone mass gained in the early stages of life is
an important determinant of its peak and future risk for osteoporosis and fractures.
Objective: To study the feeding practices in infancy and to relate them to the presence
of overweight, risk for metabolic syndrome and prevalence of forming predictors of
bone mass. Methods: A prospective Cohort study with hospital screening of all births
(2741) was conducted from Pelotas of September/ 2002 to May/2003 a 30.0% random
sample was monitored at (one, three and six months and eight years old). During the
visit at eight years old, was applied a questionnaire containing questions related to food,
physical activity, family history of chronic diseases and were measured weight, height
and waist circumference. Results: Of the 616 children studied at eight years of age,
51.3% were male, 20.6% were overweight and 17.0% were obese, 71.3% were
sedentary or had low physical activity, 24.0% of children had elevated waist
circumference. There was a high prevalence of family history of hypertension (81.5%),
low intake of fruits, vegetables, dairy, meat, cereals and tubers. Vitamin D
administration during the first six months of life was followed by only 14.1% of
premature and 16.1% of children with low birth weight. Conclusion: The evaluated
children had elevated waist circumference, high prevalence of family history of chronic
diseases, low intake of nutrients including calcium, deficient intake of vitamin D in the
first semester of life, few regular physical activity and high prevalence of overweight
and obesity, which can affect bone formation and increase the risk to develop metabolic
syndrome. / Introdução: O desmame precoce e a introdução de alimentos complementares antes
dos seis meses podem acarretar diversos problemas de saúde. Além disto, o baixo peso
ao nascer; a alimentação inadequada na infância, rica em carboidratos de fácil absorção,
alto teor lipídico e pobre em fibras; juntamente com o sedentarismo propiciam o
surgimento de sobrepeso/obesidade, aumento da pressão arterial, diabetes mellitus e o
aumento da probabilidade de desenvolver síndrome metabólica. Práticas inadequadas de
alimentação na infância, também podem desencadear doenças ósseas, uma vez que a
quantidade de massa óssea adquirida nas fases iniciais da vida constitui um importante
determinante do pico desta e do risco futuro de osteoporose e fraturas. Objetivo:
Estudar as práticas de alimentação na infância e relacioná-las à presença de excesso de
peso, risco para síndrome metabólica e prevalência de preditores de formação da massa
óssea. Métodos: Estudo de Coorte prospectivo com triagem hospitalar de todos os
nascimentos (2741) ocorridos em Pelotas de Setembro/2002 a Maio/2003 e
acompanhamento de uma amostra aleatória de 30,0% em um, três e seis meses e oito
anos de idade. Na visita aos oito anos de idade, aplicou-se um questionário contendo
questões relacionadas à alimentação, atividade física e história familiar de doenças
crônicas. Além disto, foram aferidos peso, altura e circunferência da cintura.
Resultados: Das 616 crianças estudadas aos oito anos de idade, 51,3% eram meninos,
20,6% tinham sobrepeso e 17,0% eram obesos, 71,3% eram sedentárias ou pouco ativas
e 24,0% das crianças apresentavam circunferência da cintura aumentada. Evidenciou-se
alta prevalência de história familiar de hipertensão (81,5%), baixo consumo de frutas,
verduras, laticínios, carne, cereais e tubérculos. A administração de vitamina D durante
os primeiros seis meses de vida foi seguido por apenas 14,1% dos prematuros e 16,1%
das crianças com baixo peso ao nascer. Conclusão: As crianças avaliadas possuem
circunferência da cintura elevada, alta prevalência de história familiar de doenças
crônicas, baixa ingestão de nutrientes incluindo cálcio, deficiente ingestão de vitamina
D no primeiro semestre de vida, pouca atividade física regular e alta prevalência de
sobrepeso e obesidade, o que pode afetar a formação massa óssea e aumentar o risco
para desenvolver síndrome metabólica.
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Aleitamento materno e alimentação complementar em crianças menores de 12 meses no município de Botucatu um estudo de coorte /Miálich, Maiara Aparecida January 2017 (has links)
Orientador: Maria Antonieta de Barros Leite Carvalhaes / Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a introdução de alimentos nos primeiros seis meses de vida de uma coorte populacional de lactentes. Trata-se de um estudo de coorte, com amostragem intencional. O foco de interesse (três desfechos) das análises apresentadas neste texto foi a introdução precoce – em menores de dois meses, entre dois e quatro meses e entre quatro e seis meses de vida da criança –de outros leites, outros líquidos e sólidos/semissólidos. Foram processadas estatísticas descritivas e teste da associação entre variáveis socioeconômicas, demográficas, biológicas e referentes à atenção à saúde e cada um dos desfechos, mediante regressão de Cox uni e multivariada. As análises multivariadas apontaram fatores que se associaram com os desfechos nos diferentes períodos estudados, sendo eles:em menores de dois meses de vida, quanto à introdução de outros leites, os fatores que se associaram aumentando o risco foram mães com menos escolaridade (HR=1,75 P=0,04), com menor renda (HR=1,54 P=0,04) e nascimento por cesárea (HR=1,42 P=0,02). Em crianças cuja introdução ocorreu entre dois e quatro meses, o risco foi maior nas que eram filhas de mães não brancas (HR=1,55 P=0,01), as mães de menor renda tiveram proteção (HR=0,61 p=0,03) e cujas mães não tiveram a devida orientação no pré-natal sobre a idade de início da AC possuíam risco aumentado (HR=1,66 P=0,01). No período de quatro a seis meses o fato da mãe trabalhar porém não estar de licença foi um fator ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Aleitamento materno e alimentação complementar em crianças menores de 12 meses no município de Botucatu: um estudo de coorte / Breastfeeding and feeding complementary in children under 12 months in the municipality of Botucatu: a study of coorteMiálich, Maiara Aparecida [UNESP] 21 February 2017 (has links)
Submitted by Maiara Aparecida Miálich null (may_mialich@hotmail.com) on 2017-04-18T17:19:47Z
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Previous issue date: 2017-02-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O objetivo deste estudo foi avaliar a introdução de alimentos nos primeiros seis meses de vida de uma coorte populacional de lactentes. Trata-se de um estudo de coorte, com amostragem intencional. O foco de interesse (três desfechos) das análises apresentadas neste texto foi a introdução precoce – em menores de dois meses, entre dois e quatro meses e entre quatro e seis meses de vida da criança –de outros leites, outros líquidos e sólidos/semissólidos. Foram processadas estatísticas descritivas e teste da associação entre variáveis socioeconômicas, demográficas, biológicas e referentes à atenção à saúde e cada um dos desfechos, mediante regressão de Cox uni e multivariada. As análises multivariadas apontaram fatores que se associaram com os desfechos nos diferentes períodos estudados, sendo eles:em menores de dois meses de vida, quanto à introdução de outros leites, os fatores que se associaram aumentando o risco foram mães com menos escolaridade (HR=1,75 P=0,04), com menor renda (HR=1,54 P=0,04) e nascimento por cesárea (HR=1,42 P=0,02). Em crianças cuja introdução ocorreu entre dois e quatro meses, o risco foi maior nas que eram filhas de mães não brancas (HR=1,55 P=0,01), as mães de menor renda tiveram proteção (HR=0,61 p=0,03) e cujas mães não tiveram a devida orientação no pré-natal sobre a idade de início da AC possuíam risco aumentado (HR=1,66 P=0,01). No período de quatro a seis meses o fato da mãe trabalhar porém não estar de licença foi um fator fortemente associado com a introdução de outros leites (HR= 2,42 P=0,001). No que tange a introdução de outros líquidos, nenhum fator associado. Entre dois e quatro meses, mais uma vez a cor da pele foi fator associado, porém, desta vez como aumentando o risco (HR=1,30 P=0,04) e também o uso de chupeta (HR=1,36 P=0,02). No período que compreende entre quatro e seis meses o trabalho materno também teve associação, sendo que as mães que não trabalhavam possuíam menor probabilidade (HR=0,55 P=0,003) de ofertar outros líquidos aos bebês nessa idade. Nas análises para se investigar fatores associados com introdução de semissólidos em menores de dois meses, as que eram filhas de mães menos escolarizadas tinham menor risco de que esse evento ocorresse (HR=0,12 P=0,01), entre dois e quatro meses não houve fatores que se associaram. Entre quatro e seis meses, o fato de a mãe não trabalhar reduziu o risco (HR=0,71 P=0,01) de introdução de semissólidos neste período. Pode-se afirmar que a introdução precoce de alimentos na dieta infantil é problema importante no município brasileiro onde o presente estudo foi realizado. Os determinantes variam, embora muitos sejam comuns, como o parto cesárea e uso de chupeta, cor da pele da mãe, escolaridade, renda, trabalho e orientação recebida no pré-natal. Assim, cabe somar ao esforço mundial pelo aumento do aleitamento materno ações voltadas a desencorajar a oferta de outros alimentos aos lactentes, concomitantemente ou não ao aleitamento materno. / The objective of this study was to evaluate the introduction of food in the first six months of life of a population cohort of infants. This is a cohort study, with intentional sampling. The focus of interest (three outcomes) of the analyzes presented in this text was the early introduction - in children under two months, between two and four months and between four and six months of the child's life - from other milks, other liquids and solids / semisolids . Descriptive statistics and test of the association between socioeconomic, demographic, biological and health care variables and each outcome were processed using Cox uni and multivariate regression. The multivariate analyzes indicated factors that were associated with the outcomes in the different periods studied, being: in less than two months of life, in relation to the introduction of other milks, the factors that were associated with increased risk were mothers with less schooling (HR = 1.75 P = 0.04), with lower income (HR = 1.54 P = 0.04) and cesarean birth (HR = 1.42 P = 0.02). In children whose introduction occurred between two and four months, the risk was higher in those who were daughters of non-white mothers (HR = 1.55 P = 0.01), the lower income mothers had protection (HR = 0.61 p = 0.03) and whose mothers did not receive adequate prenatal guidance on the age at onset of CA had an increased risk (HR = 1.66 P = 0.01). In the period of four to six months, the fact that the mother worked but not being on leave was a factor strongly associated with the introduction of other milks (HR = 2.42 P = 0.001). Regarding the introduction of other liquids, no associated factor. Between two and four months, once again the skin color was associated factor, however, this time as increasing the risk (HR = 1.30 P = 0.04) and also the use of pacifiers (HR = 1.36 P = 0.02). In the period between four and six months, maternal work was also associated, and mothers who did not work were less likely (HR = 0.55 P = 0.003) to offer other liquids to the babies at that age. In the analyzes to investigate factors associated with introduction of semisolids in children under two months, those who were daughters of less educated mothers had a lower risk of this event occurring (HR = 0.12 P = 0.01), between two and four Months there were no associated factors. Between four and six months, the fact that the mother did not work reduced the risk (HR = 0.71 P = 0.01) of introduction of semisolids in this period. It can be affirmed that the early introduction of foods in the infant diet is an important problem in the Brazilian municipality where the present study was performed. The determinants vary, although many are common, such as cesarean delivery and pacifier use, mother's skin color, schooling, income, work, and orientation received during prenatal care. Thus, it is possible to add to the worldwide effort to increase breastfeeding actions aimed at discouraging the supply of other foods to infants, concomitantly or not to breastfeeding.
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Práticas alimentares de crianças menores de dois anos de idade em Guarapuava-PR: experiências do cotidiano / Feeding practices of children aged under 2 years in Guarapuava-PR: experience in their daily life.Paula Chuproski 06 March 2009 (has links)
As práticas alimentares maternas constituem um dos fatores primordiais para o adequado estado nutricional das crianças e para o seu pleno crescimento e desenvolvimento. Entretanto, elas são influenciadas pela questão socioeconômica, escolaridade materna, acesso a serviços de saúde e pelos valores e crenças do entorno cultural das famílias. Os objetivos deste estudo foram descrever as práticas alimentares de crianças menores de dois anos de idade com baixo peso e baixa estatura para a idade em seguimento em unidades de saúde e analisar relatos maternos acerca da alimentação e desnutrição infantil. Foi realizado um estudo exploratório descritivo com abordagem qualitativa, buscando uma aproximação com os sujeitos pesquisados e um olhar para as experiências maternas no cotidiano. O estudo foi desenvolvido na cidade de Guarapuava-PR e os participantes foram oito crianças, na faixa etária dos 6 aos 24 meses de idade, e suas mães. As técnicas de investigação foram a observação participante e a entrevista semi-estruturada e, a partir da análise temática, buscou-se apreender as estruturas de relevância das práticas alimentares observadas e dos relatos maternos, agrupando em quatro temas: As crianças e mães estudadas, A alimentação da criança no cotidiano dos domicílios, A alimentação na infância: âmbito familiar e social, A alimentação e o cuidado à saúde da criança. Foi possível apreender as características maternas e das crianças, do ambiente e da família; aspectos sobre a história da amamentação, introdução de alimentos complementares, a alimentação da criança, destacando quem prepara, o que prepara, como prepara, os horários, rotinas e local; a alimentação da família, mostrando como ela é diferenciada da alimentação da criança, a situação social das famílias, particularmente com relação à disponibilidade de alimentos nos domicílios, e os programas e equipamentos sociais aos quais as crianças estão vinculadas; além de aspectos ligados à interação entre mães e crianças nos momentos da alimentação, cuidados e percepção das mães com relação à saúde e ao estado nutricional das crianças. Observou-se que a alimentação das crianças era monótona, predominantemente láctea no café da manhã e lanches, e no almoço com alimentos considerados básicos, como arroz, feijão, macarrão, batata e algumas vezes carnes; as hortaliças e frutas eram escassas. Neste estudo, houve um entendimento de que o estado nutricional da criança está ligado a vários aspectos, relativos à amamentação, introdução de alimentos complementares em idade oportuna, alimentação adequada em quantidade e qualidade, higiene, situação social da família, programas sociais e políticas públicas abrangentes, cuidados cotidianos e com a saúde. As famílias trazem valores de sua cultura, que nem sempre estão em consonância com as recomendações dos organismos internacionais e nacionais sobre a saúde e alimentação das crianças. Conhecer o ambiente onde as famílias vivem, a situação de vida e os seus valores e crenças pode ajudar os profissionais de saúde na promoção de práticas alimentares saudáveis e no direcionamento do tratamento de distúrbios nutricionais. Essa aproximação a uma realidade contextualizada e compartilhada pode trazer elementos ricos para a integralidade da atenção à saúde da criança e sua família. / The maternal feeding practices are one of the essential factors for the children\'s right nutritional state as well as for enhancing their physical development. However, they are influenced by the socioeconomical background, the maternal schooling, the access to health public services and by the values and beliefs of the home environment. This work aims to depict the feeding practices of children under 2 years and who have low weight and height for their age. The survey was carried out through observation in Health Units as well as through the analysis of accounts about undernourished children and their feeding. An investigative and descriptive study with a qualitative research was undertaken in order to obtain more detailed and more accurate information about the people who were being investigated and also to have a look at the maternal experience in daily life. This approach was carried out in the City of Guarapuava-PR and the people who joined in it were eight children whose age group was from 6 to 24 months of age and their mothers. The investigation techniques used were the participant observation and semi-structured interviews and, from the thematic analysis, the research intends to seize the significant structures connected with the feeding practices observed and with the maternal reports, ranking them in four subjects: The children and mothers studied, The children\'s feeding in their home\'s daily life, The feeding during the childhood in the family and social circle, The child\'s health care. It was possible to understand the home environment and the surroundings features; to have information on the breastfeeding story, on the introduction of complementary food, as well as on the baby\'s feeding highlighting who prepares it, what is prepared, how it is prepared, the time when it is prepared, the routines and places. The study also enabled to know about the family\'s feeding pointing out how it is different from the child\'s feeding and about the social situation of the families, especially when it is related to the availability of food in the residences, about the social benefit plans people got; furthermore it was possible to check aspects linked with the interaction among the mothers and the children during the feeding, the mother\'s care and awareness of the children\'s health and nutritional condition. It was noted that the children\'s diet was fairly routine with a prevailing consumption of milk for breakfast; snacks and basic food like rice, beans, pasta, potato and sometimes meat for lunch; vegetable and fruit were hardly ever consumed. From this study one is able to realize that the child\'s nutritional condition is connected with many aspects related to the breast-feeding, the introduction of complementary food in the appropriate age, the correct quantity and quality in feeding, the hygiene, the family\'s social situation, the social benefit plans and comprehensive government\'s policies, ordinary cares for the health. Families bring values from their background that not always follow practices recommended by National and International Organizations on children\'s daily cares for the health. It may be useful to health care professionals to know the surroundings where these families live, their life situation, values and beliefs so that it will be easier to establish healthy diet habits and to treat nutritional disorders. This approach is a reality inside a context and if it is shared it can help to have a broader look at the family\'s and at the kids\' health.
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Práticas alimentares (in) sustentáveis: participação, promoção da saúde e educação ambiental / (Un)sustainable food practices: participation, health promotion and environmental education.Matuk, Tatiana Tenório 18 September 2015 (has links)
O fortalecimento da globalização da economia no setor de produção e de serviços, somado às necessidades geradas pelo estilo de vida urbano, contribuíram para o aumento do consumo de alimentos industrializados e para a alimentação fora do lar. A produção de alimentos com alto grau de processamento é marcada pelo incentivo às monoculturas, uso intensivo de contaminantes químicos sintéticos, emissão de poluentes, consumo excessivo de água e de energia nas diversas etapas de produção, comprometimento da diversidade cultural, dentre muitos outros. Assim, sustenta-se um modelo que disponibiliza alimentos e dissemina práticas intimamente ligadas aos problemas de saúde e à degradação socioambiental. Diante do contexto apresentado, este trabalho investigou as relações entre alimentação contemporânea, meio ambiente e saúde a fim de contribuir para o desenvolvimento de um guia alimentar sob a perspectiva da sustentabilidade. Trata-se de um estudo de campo de natureza qualitativa e participativa. Para a coleta de dados, utilizou-se a técnica de construção de mapa-falante com consumidores e agricultores e do grupo focal com nutricionistas. Dentre os resultados encontrados, destacou-se a necessidade de sensibilização e de empoderamento de todos os atores do sistema agroalimentar por meio de ações de promoção da saúde e educação continuada. Esse processo participativo contribuiu para o desenvolvimento de diretrizes para a criação do guia alimentar no formato de um site interativo. Por fim, acredita-se que esta pesquisa participativa tenha fomentado reflexões críticas e posturas proativas nos sujeitos envolvidos. / The strengthening of economy globalization in the production and services sector, together with the needs generated by the urban lifestyle, contributed to the increased consumption of processed foods and meals eaten outside the home. Food production with high degree of processing is marked by encouraging monocultures, intensive use of synthetic chemical contaminants, emission of pollutants, excessive consumption of water and energy in various production stages and loss of cultural diversity, among many others. Thus, it supports a model that provides foods and disseminates practices closely linked to health issues and environmental degradation. In this context, this study examines the relationship between contemporary food habits, environment and health in order to contribute to the development of a food guide from the perspective of sustainability. This is a qualitative and participatory nature field study. To collect data, a talking-map construction technique was applied with consumers and farmers and focus group with dietitians. Among the findings, we have highlighted the need for awareness and empowerment of all stakeholders in the food system by implementing actions to promote health and continuing education. This participatory process contributed to the development of guidelines for the creation of the food guide in an interactive website format. Finally, this participatory research may have fostered critical thinking and proactive attitudes in those involved.
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Aceitação de alimentos por pré-escolares e atitudes e práticas de alimentação exercidas pelos pais / Characterization of food acceptance by pre-school children and the relationship between the parental feeding practices and attitudes with the childrens nutritional statusJorge, Isa Maria de Gouveia 01 April 2011 (has links)
Introdução Estudos populacionais realizados com crianças evidenciam um aumento no consumo de alimentos ricos em açúcares e de alta densidade energética. Esta mudança nos padrões de consumo tem sido apontada como um dos fatores que favorece o ganho excessivo de peso. Interações entre pais e filhos no contexto alimentar são importantes na formação das preferências infantis e no padrão de ingestão. Objetivo Caracterizar o grau de aceitação de alimentos habituais de pré-escolares e as atitudes e práticas alimentares exercidas por seus pais, de acordo com sexo, idade e estado nutricional. Métodos Quatrocentas crianças de pré-escolas universitárias participaram do estudo. Aplicou-se teste afetivo utilizando-se fotografias de 29 alimentos habituais das crianças e escala hedônica facial de cinco pontos para verificação do grau de gostar. Cento e noventa pais responderam a um questionário sobre atitudes e práticas alimentares frente a alimentação infantil. Testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis foram feitos para comparação da aceitação de alimentos entre as crianças. Por meio de regressão logística univariada e múltipla analisou-se a relação entre o estado nutricional das crianças e aceitação de alimentos com atitudes e práticas alimentares exercidas pelos pais. Resultados A prevalência de crianças com baixo peso foi de 1,21por cento e a de obesos 9,66por cento . Os alimentos mais aceitos foram os de maior densidade energética e/ou ricos em açúcar. A batata frita foi a preferida. Os fatores associados ao excesso de peso dos pré-escolares foram: a percepção incorreta dos pais quanto ao peso dos filhos, excesso de peso dos pais e a preocupação com o peso da criança, ajustados pela pressão para comer exercida pelos pais. As atitudes e práticas de alimentação dos pais influenciaram na aceitação dos alimentos pelas crianças. Conclusão Independentemente do estado nutricional, os pré-escolares têm preferência por alimentos de alta densidade energética, ricos em gordura e/ou açúcares. Os fatores associados ao excesso de peso das crianças estão relacionados à percepção que os pais têm do peso do filho e do próprio excesso de peso. A influência dos pais no grau de gostar dos alimentos traz questões a serem pesquisadas futuramente / Introduction Epidemiological surveys with children have shown increased intake of sugar rich and energy-dense food. This change in eating patterns has been associated with one of the factors of obesity. Interactions among parents and children regarding dietary practices influence child preferences and eating patterns. Objective - To characterize the degree of acceptance of habitual foods of pre-school children as well feeding practices and attitudes exerted by their parents, according to gender, age and nutritional status. Methods Four hundred pre-school children took part in the study. The affective test using twenty-nine photographs of the childrens habitual foods and 5-point hedonic facial scale, was applied to ascertain degree of liking. One hundred and ninety parents answered a questionnaire on child feeding attitudes and practices. The Mann-Whitney and Kruskal-Wallis tests were applied to compare the childrens food acceptance by gender, age and nutritional status. By univariate and multiple logistic regression, it was analyzed the relationship between the childrens nutritional status and food acceptance with parental feeding practices and attitudes. Results Among the children studied, the prevalence of underweight was 1.21per cent and of obesity was 9.66per cent. The foods with highest acceptance were those with high energetic density and/or sugar rich levels. Potato chip was the preferred food. The factors associated to overweight in pre-school children were: parental misperception of childs weight, the parents overweight and concern over the childs weight, adjusted by parental pressure to eat. Parental feeding practices and attitudes influenced the children´s food acceptance. Conclusion Independent of nutritional status, pre-school children have preference for foods with high energetic density, high fat and/or sugar content. The factors associated to children´s overweight are related to parents´ perception of the childs weight and their own overweight status. The parental influence on the child´s food acceptance carries some questions to be investigated
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