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Prescribed vs. described: the variability of Spanish mood and tense selection in subordinate clauses of emotive verbsWelliver, Kelsey January 1900 (has links)
Master of Arts / Modern Languages / Earl K. Brown / Considerable research exists on subjunctive versus indicative mood patterns of use by both native and L2 speakers of Spanish. Though intermediate level textbooks expose L2 learners to the various tenses of the subjunctive mood, literature has shown that students still struggle with its implementation in their discourse, and various reasons are offered. Little has been done to analyze the prescribed uses that textbooks offer to students regarding mood selection and how these prescribed uses may differ from what Spanish speakers do in real life.
The paper first offers a brief explanation of L2 learners’ mood selection in Spanish, followed by a description of Spanish moods and the realis/irrealis dichotomy that is often placed at the center of Spanish mood selection in the literature. Following this, the study offers an analysis of six intermediate level Spanish textbooks’ prescribed uses of two past subjunctive tenses (present perfect and imperfect), as prior research has shown an overlap in the functions of their indicative counterparts. The textbook analysis is then compared to a corpus composed of messages sent on the social media platform Twitter, containing one of six emotive phrases as main clauses, with three in present, three in preterit. The results show that Spanish-speaking users of Twitter employ the prescribed subjunctive mood more often when the verb in the main clause is expressed in the preterit instead of the present, though no such tendency is discussed in the textbooks. The results also reveal an overlap in the functions of the past tense subjunctive moods. The present perfect subjunctive (i.e. haya trabajado ‘has worked’) is used in the subordinate clause nearly 40% of the time with emotive verbal main clauses expressed in the preterit, where the imperfect subjunctive would normally be expected according to prescriptive norms. This pattern of use is not discussed in any of the analyzed textbooks. A discussion of the limitations of the study, implications for textbook writers and further research then follow.
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Teoria geral da gramaticalização: introdução ao jogo e a suas regras / General theory of grammaticalization: introduction to the game and its rulesMarcelo Moraes Caetano 31 March 2014 (has links)
Esta tese de doutorado parte da perspectiva inicial de que a gramaticalização se restringe a tratado sobre itens lexicais ou discursivos que se tornam itens gramaticais (o que a enquadraria dentro da Teoria da Variação, inserta esta dentro da Pesquisa Sociolinguística), mas segue em direção a um salto epistemológico que remodele aquela perspectiva, ampliando-a a patamar do qual ela pode ser observada como teoria autônoma, investigativa de fenômenos limítrofes e nem sempre discretos entre linguagem e língua, discurso e texto, descrição e prescrição, oralidade e escrita, léxico e gramática. Desse modo, propugna-se pela visão epistemológica do tema, conduzido, até aqui, de modo puramente ontológico, circunscrito a um (e apenas um) dos muitos espectros que se podem alcançar com a aludida ampliação àquele que vem sendo perquirido como tratado, porém que, segundo se pretende demonstrar, pode e deve ser expandido à malha de uma teoria geral, qual seja a Teoria Geral da Gramaticalização: trata-se, aqui, de seu objetivo geral. Para esse propósito, vale-se a tese de filósofos da linguagem que atuaram sobre essa faculdade ou capacidade humana de forma direta ou indireta desde os seus primórdios ocidentais (como Sócrates, Platão e Aristóteles), passando pelos pensadores mais incisivamente preocupados com os aspectos cognitivos e interativos da linguagem e da língua (como Hegel, Husserl, Saussure, Sapir, Bloomfield, Wittgenstein, Derrida, Chomsky, Labov, Charaudeau, Maingueneau, Ducrot, Coseriu), além de ser necessária a incursão à Gramaticografia mais estrita (como a empreendida por Dionísio da Trácia, Varrão, Arnault e Lancelot, Nebrija, Jerônimo Soares Barbosa, Eduardo Carlos Pereira, Said Ali, Bechara), e, naturalmente, a contribuição filosófica dos pesquisadores sobre a gramaticalização (como Meillet, Vendryès, Bréal, Kurilowicz, Traugott, Heine, Hopper, Lehmann). Uma vez que se tenha mostrado ser verossímil aceitar-se a gramaticalização como teoria autônoma, esta tese pretende legar-lhe o papel instrumental de metodologia auxiliar a muitas entre as que ora se empreendem quando se trata de pesquisas em campos cuja ocupação é a linguagem e a língua: trata-se, aqui, de seu objetivo específico. Para essa duplicidade de metas ou objetivos, será necessário compreender conceitos, categorias e protótipos oriundos da Filosofia da Ciência (Epistemologia), do contraste entre ciências da linguagem e outros ramos do saber, da imersão em Gramaticologia e Gramaticografia (e, em alguns aspectos, em Gramatização e Gramatologia) referentes à Língua Portuguesa, da defesa, enfim, de que o ensino da Gramática Formal (ou Normativa) do idioma privilegia a acepção reflexiva e ativa (plena) dos usos ou atos a que a linguagem só pode chegar por meio do domínio da língua em toda a sua tessitura epistemológica, que gera comunicação e expressividade, raciocínio e emotividade, indo da concretude do discurso ou da oralidade à abstração da entidade pouco ou nada material, que, por sua vez, é mais nitidamente representada pela escrita, seu estágio por assim dizer de forma ainda mais pura, conquanto não excludente da substancialidade com que dialoga de modo incessante no seu constante e dialético passado-futuro ou diversidade-homogeneidade (tese e antítese) de onde emerge o seu presente ou a sua unidade (síntese) / This thesis begins from the initial view that grammaticalization is restricted to tract on lexical or discoursive items that become grammatical items (what would insert it into the Theory of Change, insert into the Sociolinguistics Research), but goes towards an epistemological leap which reshape that perspective, expanding it to the level where it can be seen as an autonomous theory, investigating borderline phenomena between the language and specific languages, speech and text, description and prescription, orality and literacy, vocabulary and grammar. Thus, it intends to show the possibility of the epistemological view of the subject, conducted hitherto purely on an ontological way, restricted to one (and only one) of the many spectra that can be achieved with the expansion alluded, which should be expanded to a general theory, which is the General Theory of Grammaticalization: its overall goal. For this purpose, it is necessary to go to the view of philosophers of language who served on the human faculty or capacity directly or indirectly from its Western origins (such as Socrates, Plato and Aristotle), through the thinkers most pointedly concerned with the cognitive aspects and interactive language and specific languages (as Hegel, Husserl, Saussure, Sapir, Bloomfiled, Wittgenstein, Derrida, Chomsky, Labov, Charaudeau, Maingueneau, Ducrot, Coseriu). The incursion in the Grammaticography will also be required (as undertaken by Dionysius of Thrace, boar, Arnault and Lancelot, Nebrija, Jerome Soares Barbosa, Carlos Eduardo Pereira, Said Ali, Bechara), as well as the philosophical contribution of the researchers on the grammaticalization (as Meillet, Vendryes, Breal, Kurilowicz, Traugott , Heine, Hopper, Lehmann). Since it has been shown to be believable to accept it as a standalone grammaticalization theory , this thesis intends to bequeath his instrumental role in helping many among which we hereby undertake when it comes to research methodology in fields whose occupation is the language and specific languages: its specific goal . For this duplicity goals or objectives , it is necessary to understand concepts , categories and prototypes derived from the philosophy of science (epistemology), the contrast between the language sciences and other branches of learning, immersion in Grammaticology and Grammaticography (and, in some respects, in grammatization and Grammatology ) for the Portuguese language, defending, finally, that the teaching of formal (or normative ) grammar language favors the reflective and active sense of uses or acts that the specific languages can only achieve when they go to the the field of language in all its epistemological possibilities that generates communication and expressiveness, reasoning and emotion, going from the concreteness of speech or of orality to abstraction, which is represented by writing, that not excludes the substantiality that dialogues with unrelenting in its constant dialectic and past-future or homogeneity-diversity (thesis and antithesis), where is its present or its unity (synthesis)
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Teoria geral da gramaticalização: introdução ao jogo e a suas regras / General theory of grammaticalization: introduction to the game and its rulesMarcelo Moraes Caetano 31 March 2014 (has links)
Esta tese de doutorado parte da perspectiva inicial de que a gramaticalização se restringe a tratado sobre itens lexicais ou discursivos que se tornam itens gramaticais (o que a enquadraria dentro da Teoria da Variação, inserta esta dentro da Pesquisa Sociolinguística), mas segue em direção a um salto epistemológico que remodele aquela perspectiva, ampliando-a a patamar do qual ela pode ser observada como teoria autônoma, investigativa de fenômenos limítrofes e nem sempre discretos entre linguagem e língua, discurso e texto, descrição e prescrição, oralidade e escrita, léxico e gramática. Desse modo, propugna-se pela visão epistemológica do tema, conduzido, até aqui, de modo puramente ontológico, circunscrito a um (e apenas um) dos muitos espectros que se podem alcançar com a aludida ampliação àquele que vem sendo perquirido como tratado, porém que, segundo se pretende demonstrar, pode e deve ser expandido à malha de uma teoria geral, qual seja a Teoria Geral da Gramaticalização: trata-se, aqui, de seu objetivo geral. Para esse propósito, vale-se a tese de filósofos da linguagem que atuaram sobre essa faculdade ou capacidade humana de forma direta ou indireta desde os seus primórdios ocidentais (como Sócrates, Platão e Aristóteles), passando pelos pensadores mais incisivamente preocupados com os aspectos cognitivos e interativos da linguagem e da língua (como Hegel, Husserl, Saussure, Sapir, Bloomfield, Wittgenstein, Derrida, Chomsky, Labov, Charaudeau, Maingueneau, Ducrot, Coseriu), além de ser necessária a incursão à Gramaticografia mais estrita (como a empreendida por Dionísio da Trácia, Varrão, Arnault e Lancelot, Nebrija, Jerônimo Soares Barbosa, Eduardo Carlos Pereira, Said Ali, Bechara), e, naturalmente, a contribuição filosófica dos pesquisadores sobre a gramaticalização (como Meillet, Vendryès, Bréal, Kurilowicz, Traugott, Heine, Hopper, Lehmann). Uma vez que se tenha mostrado ser verossímil aceitar-se a gramaticalização como teoria autônoma, esta tese pretende legar-lhe o papel instrumental de metodologia auxiliar a muitas entre as que ora se empreendem quando se trata de pesquisas em campos cuja ocupação é a linguagem e a língua: trata-se, aqui, de seu objetivo específico. Para essa duplicidade de metas ou objetivos, será necessário compreender conceitos, categorias e protótipos oriundos da Filosofia da Ciência (Epistemologia), do contraste entre ciências da linguagem e outros ramos do saber, da imersão em Gramaticologia e Gramaticografia (e, em alguns aspectos, em Gramatização e Gramatologia) referentes à Língua Portuguesa, da defesa, enfim, de que o ensino da Gramática Formal (ou Normativa) do idioma privilegia a acepção reflexiva e ativa (plena) dos usos ou atos a que a linguagem só pode chegar por meio do domínio da língua em toda a sua tessitura epistemológica, que gera comunicação e expressividade, raciocínio e emotividade, indo da concretude do discurso ou da oralidade à abstração da entidade pouco ou nada material, que, por sua vez, é mais nitidamente representada pela escrita, seu estágio por assim dizer de forma ainda mais pura, conquanto não excludente da substancialidade com que dialoga de modo incessante no seu constante e dialético passado-futuro ou diversidade-homogeneidade (tese e antítese) de onde emerge o seu presente ou a sua unidade (síntese) / This thesis begins from the initial view that grammaticalization is restricted to tract on lexical or discoursive items that become grammatical items (what would insert it into the Theory of Change, insert into the Sociolinguistics Research), but goes towards an epistemological leap which reshape that perspective, expanding it to the level where it can be seen as an autonomous theory, investigating borderline phenomena between the language and specific languages, speech and text, description and prescription, orality and literacy, vocabulary and grammar. Thus, it intends to show the possibility of the epistemological view of the subject, conducted hitherto purely on an ontological way, restricted to one (and only one) of the many spectra that can be achieved with the expansion alluded, which should be expanded to a general theory, which is the General Theory of Grammaticalization: its overall goal. For this purpose, it is necessary to go to the view of philosophers of language who served on the human faculty or capacity directly or indirectly from its Western origins (such as Socrates, Plato and Aristotle), through the thinkers most pointedly concerned with the cognitive aspects and interactive language and specific languages (as Hegel, Husserl, Saussure, Sapir, Bloomfiled, Wittgenstein, Derrida, Chomsky, Labov, Charaudeau, Maingueneau, Ducrot, Coseriu). The incursion in the Grammaticography will also be required (as undertaken by Dionysius of Thrace, boar, Arnault and Lancelot, Nebrija, Jerome Soares Barbosa, Carlos Eduardo Pereira, Said Ali, Bechara), as well as the philosophical contribution of the researchers on the grammaticalization (as Meillet, Vendryes, Breal, Kurilowicz, Traugott , Heine, Hopper, Lehmann). Since it has been shown to be believable to accept it as a standalone grammaticalization theory , this thesis intends to bequeath his instrumental role in helping many among which we hereby undertake when it comes to research methodology in fields whose occupation is the language and specific languages: its specific goal . For this duplicity goals or objectives , it is necessary to understand concepts , categories and prototypes derived from the philosophy of science (epistemology), the contrast between the language sciences and other branches of learning, immersion in Grammaticology and Grammaticography (and, in some respects, in grammatization and Grammatology ) for the Portuguese language, defending, finally, that the teaching of formal (or normative ) grammar language favors the reflective and active sense of uses or acts that the specific languages can only achieve when they go to the the field of language in all its epistemological possibilities that generates communication and expressiveness, reasoning and emotion, going from the concreteness of speech or of orality to abstraction, which is represented by writing, that not excludes the substantiality that dialogues with unrelenting in its constant dialectic and past-future or homogeneity-diversity (thesis and antithesis), where is its present or its unity (synthesis)
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O "nhenhenhém gramatical" como entrave ao letramento nas séries iniciais do ensino fundamentalSouza, Hulda Cyrelli de January 2007 (has links)
Pelo presente trabalho, busca-se analisar as razões pelas quais as crianças das séries iniciais do Ensino Fundamental, apesar de escolarizadas, não alcançam o letramento, termo entendido como competências e habilidades para o uso da linguagem escrita no entorno social. Ao comparar-se o fazer pedagógico de professores e a bibliografia que defende o processo ensino-aprendizagem da língua materna, no contexto social, nota-se uma dicotomia entre prática e teoria. Enquanto esta aponta para um ensino baseado no trinômio uso → reflexão → uso, de modo que a variedade lingüística do aluno seja, não só respeitada, mas tomada como ponto de partida para as reflexões epilingüísticas, rumo à variedade culta, a prática revela um fazer pedagógico que não leva em conta a linguagem do aluno, e que elege, como ponto de partida e de chegada, a gramática normativa, prática que pode estar referendada pela concepção de que é, pela via da mesma, que se aprende língua ou porque os professores aprenderam assim ou, ainda, porque eles não sabem como romper com a prática tradicional. A análise revela uma escola preocupada com a decodificação, na leitura, responsável por entravar a compreensão do texto, já que trabalhado com vistas à leitura oral (como prova de que o aluno sabe ler) ou com vistas a uma pretensa interpretação, através de questões que privilegiam o conteúdo, o explícito ou, ainda, com vistas ao trabalho com questões subjetivas que não conduzem à leitura do implícito. No que diz respeito à escrita, a escola revela preocupar-se com a codificação, entendida como reprodução, de modo que, ao aluno, não resta outra saída que não a de realizar exercícios de língua, pela via da metalinguagem, ou na forma esporádica de redação, sem que se assuma como sujeito de suas idéias, tendo em vista um interlocutor de fato. Portanto, a escola, que deveria ser a instituição social responsável pelo ensino da linguagem escrita, falha nessa responsabilidade, por valorizar a gramaticalização em detrimento do letrar – passaporte para o exercício da cidadania. / In this work we intend to analyze the reasons why childen in initial levels of elementary school, despite being regular students, are not able to achieve literacy (which is understood as a set of competences and skills for using writen language in social context). When teaching practices and the bibliography concerning mother language teaching and learning are compared, we perceive a dicotomy between practice and theory: while the last one points to the trinomial use → reflection → use, making the learner's linguistic variety not only respected, but taken as a starting point for epilinguistical reflections towards standard language, practice reveals pedagogical procedures which do not consider learner's language, choosing normative grammar as a start and and end. This occurs due to the conception that this is how one learns language, or this was the way teachers learnt it, or because teachers cannot break with traditional practices. This analysis reveals that schools are concerned with decoding in reading, and this is responsible for restraining text comprehension, as the work with texts usually involves aloud reading (as a proof that students can read), or false text interpretation, which occurs through questions that privilege explicit content, or subjective questions that do not lead to implicit content. Concerning to writing, schools are worried with the encoding - term understood as reproduction. As a result, the learner makes language exercises through metalanguage, or in sporadic essay writing exercises, without considering him/herself as a real subject of his/her ideas, or adressing him/herself to a real interlocutor. Therefore, school, which should be the social institution responsible for teaching writen language, fails in this responsability, because it values grammar rather than literacy - which is a passport for an effective exercise of citizenship. Key-words: literacy;
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O "nhenhenhém gramatical" como entrave ao letramento nas séries iniciais do ensino fundamentalSouza, Hulda Cyrelli de January 2007 (has links)
Pelo presente trabalho, busca-se analisar as razões pelas quais as crianças das séries iniciais do Ensino Fundamental, apesar de escolarizadas, não alcançam o letramento, termo entendido como competências e habilidades para o uso da linguagem escrita no entorno social. Ao comparar-se o fazer pedagógico de professores e a bibliografia que defende o processo ensino-aprendizagem da língua materna, no contexto social, nota-se uma dicotomia entre prática e teoria. Enquanto esta aponta para um ensino baseado no trinômio uso → reflexão → uso, de modo que a variedade lingüística do aluno seja, não só respeitada, mas tomada como ponto de partida para as reflexões epilingüísticas, rumo à variedade culta, a prática revela um fazer pedagógico que não leva em conta a linguagem do aluno, e que elege, como ponto de partida e de chegada, a gramática normativa, prática que pode estar referendada pela concepção de que é, pela via da mesma, que se aprende língua ou porque os professores aprenderam assim ou, ainda, porque eles não sabem como romper com a prática tradicional. A análise revela uma escola preocupada com a decodificação, na leitura, responsável por entravar a compreensão do texto, já que trabalhado com vistas à leitura oral (como prova de que o aluno sabe ler) ou com vistas a uma pretensa interpretação, através de questões que privilegiam o conteúdo, o explícito ou, ainda, com vistas ao trabalho com questões subjetivas que não conduzem à leitura do implícito. No que diz respeito à escrita, a escola revela preocupar-se com a codificação, entendida como reprodução, de modo que, ao aluno, não resta outra saída que não a de realizar exercícios de língua, pela via da metalinguagem, ou na forma esporádica de redação, sem que se assuma como sujeito de suas idéias, tendo em vista um interlocutor de fato. Portanto, a escola, que deveria ser a instituição social responsável pelo ensino da linguagem escrita, falha nessa responsabilidade, por valorizar a gramaticalização em detrimento do letrar – passaporte para o exercício da cidadania. / In this work we intend to analyze the reasons why childen in initial levels of elementary school, despite being regular students, are not able to achieve literacy (which is understood as a set of competences and skills for using writen language in social context). When teaching practices and the bibliography concerning mother language teaching and learning are compared, we perceive a dicotomy between practice and theory: while the last one points to the trinomial use → reflection → use, making the learner's linguistic variety not only respected, but taken as a starting point for epilinguistical reflections towards standard language, practice reveals pedagogical procedures which do not consider learner's language, choosing normative grammar as a start and and end. This occurs due to the conception that this is how one learns language, or this was the way teachers learnt it, or because teachers cannot break with traditional practices. This analysis reveals that schools are concerned with decoding in reading, and this is responsible for restraining text comprehension, as the work with texts usually involves aloud reading (as a proof that students can read), or false text interpretation, which occurs through questions that privilege explicit content, or subjective questions that do not lead to implicit content. Concerning to writing, schools are worried with the encoding - term understood as reproduction. As a result, the learner makes language exercises through metalanguage, or in sporadic essay writing exercises, without considering him/herself as a real subject of his/her ideas, or adressing him/herself to a real interlocutor. Therefore, school, which should be the social institution responsible for teaching writen language, fails in this responsability, because it values grammar rather than literacy - which is a passport for an effective exercise of citizenship. Key-words: literacy;
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O "nhenhenhém gramatical" como entrave ao letramento nas séries iniciais do ensino fundamentalSouza, Hulda Cyrelli de January 2007 (has links)
Pelo presente trabalho, busca-se analisar as razões pelas quais as crianças das séries iniciais do Ensino Fundamental, apesar de escolarizadas, não alcançam o letramento, termo entendido como competências e habilidades para o uso da linguagem escrita no entorno social. Ao comparar-se o fazer pedagógico de professores e a bibliografia que defende o processo ensino-aprendizagem da língua materna, no contexto social, nota-se uma dicotomia entre prática e teoria. Enquanto esta aponta para um ensino baseado no trinômio uso → reflexão → uso, de modo que a variedade lingüística do aluno seja, não só respeitada, mas tomada como ponto de partida para as reflexões epilingüísticas, rumo à variedade culta, a prática revela um fazer pedagógico que não leva em conta a linguagem do aluno, e que elege, como ponto de partida e de chegada, a gramática normativa, prática que pode estar referendada pela concepção de que é, pela via da mesma, que se aprende língua ou porque os professores aprenderam assim ou, ainda, porque eles não sabem como romper com a prática tradicional. A análise revela uma escola preocupada com a decodificação, na leitura, responsável por entravar a compreensão do texto, já que trabalhado com vistas à leitura oral (como prova de que o aluno sabe ler) ou com vistas a uma pretensa interpretação, através de questões que privilegiam o conteúdo, o explícito ou, ainda, com vistas ao trabalho com questões subjetivas que não conduzem à leitura do implícito. No que diz respeito à escrita, a escola revela preocupar-se com a codificação, entendida como reprodução, de modo que, ao aluno, não resta outra saída que não a de realizar exercícios de língua, pela via da metalinguagem, ou na forma esporádica de redação, sem que se assuma como sujeito de suas idéias, tendo em vista um interlocutor de fato. Portanto, a escola, que deveria ser a instituição social responsável pelo ensino da linguagem escrita, falha nessa responsabilidade, por valorizar a gramaticalização em detrimento do letrar – passaporte para o exercício da cidadania. / In this work we intend to analyze the reasons why childen in initial levels of elementary school, despite being regular students, are not able to achieve literacy (which is understood as a set of competences and skills for using writen language in social context). When teaching practices and the bibliography concerning mother language teaching and learning are compared, we perceive a dicotomy between practice and theory: while the last one points to the trinomial use → reflection → use, making the learner's linguistic variety not only respected, but taken as a starting point for epilinguistical reflections towards standard language, practice reveals pedagogical procedures which do not consider learner's language, choosing normative grammar as a start and and end. This occurs due to the conception that this is how one learns language, or this was the way teachers learnt it, or because teachers cannot break with traditional practices. This analysis reveals that schools are concerned with decoding in reading, and this is responsible for restraining text comprehension, as the work with texts usually involves aloud reading (as a proof that students can read), or false text interpretation, which occurs through questions that privilege explicit content, or subjective questions that do not lead to implicit content. Concerning to writing, schools are worried with the encoding - term understood as reproduction. As a result, the learner makes language exercises through metalanguage, or in sporadic essay writing exercises, without considering him/herself as a real subject of his/her ideas, or adressing him/herself to a real interlocutor. Therefore, school, which should be the social institution responsible for teaching writen language, fails in this responsability, because it values grammar rather than literacy - which is a passport for an effective exercise of citizenship. Key-words: literacy;
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Pronouns, Prescriptivism, and Prejudice: Attitudes toward the Singular 'They', Prescriptive Grammar, and Nonbinary Transgender PeopleEllis Hernandez (8788862) 05 May 2020 (has links)
Reviewing literature on the histories of and the attitude studies about transgender people, the use of ‘they’ as a gender-neutral third-person singular pronoun, prescriptive grammar ideology, and aversive prejudice theory provides insight into how these topics are interrelated and relevant to current issues surrounding nonbinary transgender people. This review inspired my research study. My participants (n = 722) completed an online survey in which they reported demographic variables and answered scales that measured ‘they’ attitudes in generic and queer contexts, attitudes toward trans people, and prescriptive grammar ideology. I found that the majority of participants approved of using the singular ‘they’. Regression analyses revealed that in a queer context, negative attitudes toward 'they' were best predicted by trans prejudice, while in a generic context, both valuing prescriptive grammar and anti-trans prejudice similarly predicted 'they' attitudes. This indicates that negative attitudes toward the singular 'they' are not merely an issue of taking a principled stance against "improper grammar". Additionally, both sexual orientation and gender (trans vs. cisgender) moderate the relationship between prescriptive grammar ideology and 'they' attitudes. Age, sexual orientation, and education level also influenced my pattern of results such that older participants, queer people, and more highly educated individuals were more likely to have positive attitudes toward the singular ‘they’. These findings have implications for LGBTQ+ individuals’ relationships with cisgender and heterosexual people as well as for theories of prejudice, particularly with regard to the increasingly important area of attitudes toward people with diverse gender identities.
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