1 |
Aprendizagem obscura: fragmentos arranjados por proposições artísticasCarbogim, Luís Felipe de Souza 23 March 2011 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-09-13T13:49:15Z
No. of bitstreams: 1
luisfelipedesouzacarbogim.pdf: 9495819 bytes, checksum: 85829886fcdfc548dcfcb1576d86d495 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-10-04T13:06:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1
luisfelipedesouzacarbogim.pdf: 9495819 bytes, checksum: 85829886fcdfc548dcfcb1576d86d495 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-10-04T13:06:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1
luisfelipedesouzacarbogim.pdf: 9495819 bytes, checksum: 85829886fcdfc548dcfcb1576d86d495 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-04T13:06:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
luisfelipedesouzacarbogim.pdf: 9495819 bytes, checksum: 85829886fcdfc548dcfcb1576d86d495 (MD5)
Previous issue date: 2011-03-23 / Esta dissertação é um escrito que se compõe com multiplicidades que atravessam um professor de artes no seu formar-se, ou, deformar-se. É o exercício de trazer com a escrita, uma escrita de si, o processo da pesquisa, não um falar sobre a pesquisa, mas a pesquisa em si – perseguindo e sustentando a problemática como aula? Agenciando Hélio Oiticica, Gilles Deleuze, Félix Guattari e Friedrich Nietzsche, na busca de uma um corpo outro, uma aula outra em última análise. O conceito de proposição, tal como aparece na obra de Oiticica, é definido por ele como o declanchar de processos inventivos coletivos, deslocado aqui para a imanência das aulas, das leituras, das escritas, dos corpos... da vida. A proposição abala qualquer concepção dicotômica e disso deriva um campo problemático de encontros entre professor, arte, alunado, fruição, produção, poética, estética, política e ética. Esta problematização persegue a aula enquanto proposição: aulaproposição, mas não se trata da apresentação de uma didática para o ensino de artes, tampouco uma pedagogia da arte, está mais próxima de um abalo no campo educacional que faz tremer, especialmente, os alicerces da Arte/Educação, reverberando na questão tão cara à Arte/Educação escolar que traz como que um senso comum o objetivo do ensino de arte em formar um público crítico para as artes. Aulaproposição: processo de invenção coletivo anônimo, no qual os participantes são produtores, em busca de um ―estado de invenção‖, como coloca Hélio Oiticica. Daí, especialmente com Oiticica, um corpo interroga: como formar artistas e não formar público? Como formar público e não formar artistas? É possível, tendo em vista a proposição, um caminhar outro, o impossível? Relato alguns processos-aulas a partir do ―método‖ investigativo da cartografia, produzido por Deleuze e Guattari, no qual a pesquisa, pesquisador e pesquisado não se dão em separado. O processo de pesquisa é processo de invenção, importa ao pesquisador estar à espreita do acontecimento, atento às virtualidades que pululam no campo de pesquisa. Nesta ―perspectiva‖ o campo de pesquisa é jogo de forças, oficina de signos, e, a atenção do pesquisador-cartógrafo deve flutuar e pousar num movimento com o movimento vivo de um campo-jogo. Assim, preparo um corpo para estar atento difusamente aos processos que vivi com alunos e alunas de seis, sete, quinze e dezesseis anos, para exercitar a cartografia rente aos processos inventivos da experimentação dos propositores. Parte da pesquisa fora realizada a partir do meu arquivo pessoal produzido com um colégio da cidade de Juiz de Fora, especialmente interessado no processo poético-inventivo em aulas de artes visuais. / This dissertation is a written that is formed for multiplicities that cross an arts teacher on his auto form or auto deform. It is the exercise to bring with a written the research process, not to talk about the research, but the research itself – accompanying and supporting the problematic how class? Hélio Oiticica, Gilles Deleuze, Félix Guattari and Friedrich Nietzsche‘s touted consists in the search for, ultimately, another body, another class. The proposition concept, such as it appears in the Oiticica work, is defined by him as the collective inventive process initiate displaced here to the immanence of the classes, readings, writings, bodies…life. This proposition unsettles any dichotomous conception and causes meetings problematic field among teacher, art, pupils, fruition, production, poetic, aesthetics, policy and ethics. This problematization tries to understand class while proposition: classproposition. It‘s not the didactic presentation to the arts teaching, neither an art pedagogy. It‘s more closely of a seism on the educational field that especially making shake the Art/Education foundations, reverberating in the special question to the school Art/Education that brings like a common sense the objective of the art teaching to form a critical public to the arts in general. Classproposition: process of the anonymous collective invention in which the participants are producers in search of an ―invention state‖ according to Hélio Oiticica. So, especially with Oiticica, a body questions: how to form artists and public doesn‘t? How to form public and artists don‘t? Is it possible considering the proposition, another walk, the impossible one? Some class-processes are related based on the cartography investigative ―process‖ produced by Deleuze and Guattari in which the research, researcher and researched don‘t happen on the separate way. The research process is an invention process. It interest to the researcher to be lurking to the event, to be aware to the virtualities that sprout on the research field. In this ―perspective‖, the research field is forces game, signs workshop and the cartographer-researcher attention must float and land in the movement with the living movement of a game-field. Thus, a body is prepared to be diffusely aware to the processes lived together pupils with six, seven, fifteen and sixteen years old to exercise the cartography close to the inventive processes of the proponents‘ experimentation. A part of the research was done from a personal portfolio produced with a Juiz de Fora school, especially interested in the inventive poetic process in visual arts classes.
|
2 |
Parceiros no clipe: a atuação e os estilos autorais de diretores e artistas musicais no campo do videoclipe a partir das colaborações Mondino/Madonna e Gondry/BjörkBarreto, Rodrigo Ribeiro 22 January 2012 (has links)
Submitted by Pós-Com Pós-Com (pos-com@ufba.br) on 2012-01-22T03:25:40Z
No. of bitstreams: 1
Rodrigo-Ribeiro-Barreto.pdf: 2572342 bytes, checksum: 2be96b9328a3440457fac46ebaefdcea (MD5) / Made available in DSpace on 2012-01-22T03:25:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Rodrigo-Ribeiro-Barreto.pdf: 2572342 bytes, checksum: 2be96b9328a3440457fac46ebaefdcea (MD5) / Em cerca de três décadas de desenvolvimento dos videoclipes, a colaboração entre
artistas musicais e diretores vem ampliando as possibilidades artístico-expressivas do
formato, que foi originalmente concebido para função divulgatória. Parcerias entre
realizadores das instâncias performática e diretiva resultaram em clipes com êxito estético, visibilidade e repercussão duradouras, além de reconhecimento advindo de instâncias específicas de consagração. O presente trabalho procura investigar a incidência da atuação de cantores/bandas e diretores no campo de produção do formato sobre a definição de estilos autorais nos vídeos musicais. Com base na contribuição teórica de Pierre Bourdieu, a tese propõe a caracterização do campo do videoclipe, um espaço de disputas no qual determinados realizadores pleiteiam e alcançam o poder de gestão de sua própria criação, mesmo em um contexto de produção coletiva inserido na indústria do entretenimento. Essa habilidade de exercer o controle da elaboração dos clipes é fruto da trajetória social de artistas musicais e diretores, durante a qual
esses realizadores incorporam um sistema de estruturas cognitivas, disposições e gostos
(habitus) e acumulam recursos diversos (capitais) necessários e convenientes à atuação no campo específico. Através da retomada histórica do contexto produtivo do formato e de seus principais agentes, foi proposta ainda uma classificação das distintas gerações de diretores de clipes.
Buscou-se demonstrar que o domínio de alguns realizadores durante a produção e as
relações forjadas no campo do videoclipe entre determinados artistas musicais e diretores possibilitam a conformação de estilos passíveis de serem evidenciados no exercício analítico de conjuntos videográficos. Como a perspectiva autoral desenvolvida foi concebida como uma mediação entre contexto e texto, o trabalho articula a inspiração bourdieusiana com abordagens poéticas voltadas para os modos de construção e programação de efeitos em obras
expressivas. A identificação estilística dos videoclipes apresenta-se como uma tarefa abrangente. A começar pela observação da relevância do estilo de um clipe na demarcação de atratividade e singularidade, estímulos indispensáveis para o destaque da obra na concorrida exibição televisiva. São descritos e analisados no formato: 1) os modos de organização interna que
diferenciam um recurso, tema ou efeito de um clipe em traço de estilo, 2) a afirmação
estilística de realizadores com o passar do tempo e 3) os graus de coexistência, síntese ou concorrência entre artistas musicais e diretores nos clipes. Definiu-se ainda uma tipologia dos estilos de performances videoclípicas, que põe em relevo as contribuições dos artistas musicais no formato. A tese traz a análise da totalidade dos vídeos musicais criados pelas parcerias
estabelecidas entre a cantora Madonna e o diretor Jean-Baptiste Mondino – 6 (seis) clipes – e entre a cantora Björk e diretor Michel Gondry – 7 (sete) clipes. No enquadramento proposto, comparam-se tais videoclipes e seus autores com outras obras e realizadores para identificar quais os elementos da trajetória desses profissionais na história do campo do videoclipe
permitiriam ao analista reconhecer e interpretar seus estilos textuais.
|
3 |
Corpo grotesco / The grotesque bodyEsquivel, Talita Gabriela Robles 14 August 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T16:52:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
talita.pdf: 6096532 bytes, checksum: aff584c5df71bf136716db0e050faa6d (MD5)
Previous issue date: 2009-08-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The dissertation outlines poetic research developed from a proposition for the representation of the grotesque body, in forms of mutilation, deformation, exaggeration and death, developing relationships between these corporal images, theories of the grotesque and the work of contemporary visual artists, specifically Jenny Saville, Andres Serrano and Lucian Freud. Through an intense process of refinement in technique and in the way of looking, through the production of images with repugnant themes, the research sought to stimulate sensations associated with the life experience of the observer, without negating the collective potential of the image. The theoretical foundation of the grotesque body was elaborated from the work of two of the principal thinkers in this area, Mijail Bajtin and Wolfgang Kayser. According to Bajtin, this was considered part of a carnivalesque cosmovision, in which the body is symbolically considered collective. According to Kayser, this can be understood as an exacerbation of the form and as the strangeness of something familiar. Reflections on the physical body and on the values of our society also formed part of the theoretical basis for this thesis, by way of articles on contemporary art / A dissertação apresentada trata da pesquisa poética desenvolvida a partir de uma proposição de representação do corpo grotesco, nas formas de mutilação, deformação, exagero e morte, buscando relações destas imagens corporais com as teorias do grotesco e com trabalhos de artistas plásticos contemporâneos, mais especificamente Jenny Saville, Andrés Serrano e Lucian Freud. Através de um processo intenso de um aperfeiçoamento tanto da técnica como do olhar a pesquisa buscou, através da produção de imagens com temáticas repugnantes, estimular sensações ligadas à experiência de vida do observador sem por isso negar o potencial coletivo da imagem. Quanto ao embasamento teórico do corpo grotesco este foi pensado a partir de dois dos principais autores sobre o assunto, Mijail Bajtin e Wolfgang Kayser. Segundo o primeiro, como uma cosmovisão carnavalesca de mundo, onde o corpo é simbolicamente pensado como coletivo. E segundo Kayser, podendo ser entendido como a exacerbação da forma e o estranhamento de algo familiar. Reflexões sobre o corpo físico e os valores de nossa sociedade também serviram de alicerce para o embasamento teórico da presente dissertação por meio de artigos sobre a arte contemporânea
|
Page generated in 0.0912 seconds