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Estágios pedagógicos na FLUP : as representações prévias de professores de francês em formação inicialAlves, Maria Ema Monteiro January 2011 (has links)
A presente investigação e um estudo de caso que procura dar resposta a questão "As representações previas dos professores em formação inicial, face ao estagio pedagógico, serão diferentes só pelo facto de estes se inserirem em diferentes modelos de formação, associados a diferentes contextos?". Partindo de um enquadramento teórico que aborda temas como o perfil do professor- e do professor de línguas, em especial - na escola do seculo XXI, bem como a importância da formação inicial e o papel do supervisor na construção da identidade profissional, procurou-se distinguir os três modelos de formação em vigor na FLUP de 1991/1992 ate 2008/2009 (o Ramo Educacional, o Curso de Especialização em Ensino e o Mestrado em Ensino), compreender os contextos de formação e o papel do supervisor, e com isso relacionar dados acerca das representações previas dos professores estagiários, obtidos através de analise de conteúdo.
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Professores em regime de contrato temporário: uma análise do impacto no rendimento dos alunos das escolas públicas estaduais do CearáNascimento, Cláudio Bento do January 2014 (has links)
NASCIMENTO, Cláudio Bento do. Professores em regime de contrato temporário: uma análise do impacto no rendimento dos alunos das escolas públicas estaduais do Ceará. 2014. 29f. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós Graduação em Ecnomia, CAEN, Fortaleza-Ce, 2014. / Submitted by Mônica Correia Aquino (monicacorreiaaquino@gmail.com) on 2016-02-02T22:27:54Z
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Previous issue date: 2014 / In the presence of temporary teachers in all state schools, it becomes necessary to
identify the impact that these professionals, governed by temporary contracts, have with respect to the students of 8th grade (9th year) of state schools in the state of Ceará in the period of 2011, with reference to student proficiency in disciplines of
math and portuguese of the Brazil Exam of 2011. To measure this impact, were taken
into consideration some variables related to the characteristics of students and their
families, once that, according to the literature, these are the variables that proved more related to academic performance of students. In the present study a model of
multiple linear regression was used, with the use of cross section data and of dummy
variables estimated using ordinary least squares (OLS). From the results, it was
found that the estimated coefficient relative to official teachers, as expected, showed a much greater positive impact relative to temporary teachers with respect to the student proficiency in the disciplines of math and portuguese. / Diante da presença de professores temporários em toda rede estadual de ensino,
torna-se necessário identificar o impacto que esses profissionais, regidos por
contratos temporários, têm em relação aos alunos da 8ª série (9º ano) das escolas
estaduais do Estado do Ceará no período de 2011, tendo como referência a
proficiência dos alunos nas disciplinas de matemática e português da Prova Brasil
de 2011. Para mensurar esse impacto, foram levadas em consideração algumas
variáveis relacionadas às características dos alunos bem como de suas famílias,
tendo em vista que, de acordo com a literatura, essas variáveis são as que mais se
mostraram relacionadas ao desempenho escolar dos estudantes. No presente
estudo foi utilizado um modelo de regressão linear múltipla, com a utilização de
dados cross section e de variáveis dummies estimadas pelo método dos mínimos
quadrados ordinários (MQO). Pelos resultados, verificou-se que o coeficiente
estimado em relação aos professores concursados, como esperado, apresentou um
impacto positivo bem maior em relação aos professores temporários no que tange a
proficiência do aluno nas disciplinas de matemática e português.
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O livro didático de alfabetização: o manual do professor e sua relação com o fazer pedagógico referente ao ensino da leitura e escritaSILVA, Cristiana Vasconcelos do Amaral e 31 January 2012 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-04-10T13:21:22Z
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Previous issue date: 2012 / FACEPE / O tema em estudo é o manual do professor do livro didático de alfabetização e teve como objetivo geral investigar os manuais do professor presentes em livros didáticos de alfabetização. Os objetivos específicos: verificar as diferentes perspectivas metodológicas para o ensino da leitura e da escrita; as possíveis relações existentes entre as orientações dadas pelos seus autores e o fazer pedagógico de professores. Foram objeto de análises o manual do professor dos livros didáticos adotados pelas redes de ensino de Camaragibe e Jaboatão dos Guararapes, ambas em Pernambuco, nos anos compreendidos entre 2010 e 2012, tempo que configura o período desta pesquisa. A problemática que motivou a pesquisa foi: “de que forma o Manual do Professor do Livro Didático de Alfabetização pode contribuir para a formação dos docentes no que diz respeito às mudanças didáticas e pedagógicas no ensino da língua materna”. A metodologia utilizada foi a análise documental do manual do professor do livro didático L.E.R. (Camaragibe) e dos três manuais do professore do livro didático do Aprender a Ler (Jaboatão dos Guararapes), perfazendo um total de quatro manuais. Esta pesquisa justifica-se pela pouca literatura sobre o assunto, principalmente no que se refere à alfabetização. Os resultados obtidos revelaram que os manuais do professor apresentavam uma grande diferença nas concepções teórico-metodológicas adotadas. O manual do L.E.R. trazendo proposições mais reflexivas, apresentando o professor como facilitador e o aluno como um sujeito ativo no processo de aprendizagem e os manuais do Aprender a ler, proposições mecanicistas, associativas, dando ênfase ao ensino das correspondências fonográficas, leituras de textos cartilhados, onde o professor é um tarefeiro e o aluno um sujeito passivo. Os dados aqui examinados evidenciam que a maneira de compreender cada um dos elementos que o compõe leva o manual do professor a propor uma formação e, consequentemente, um fazer pedagógico com as mesmas bases.
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Experiências de formação de professores Kaingang no Rio Grande do SulAntunes, Claudia Pereira January 2012 (has links)
As mudanças nos processos de escolarização dos povos indígenas no Brasil a partir da Constituição Federal de 1988 possibilitaram que a escola, antes vista como instrumento de “aculturação”, passasse a ser reconhecida como um espaço diferenciado de afirmação e valorização dos modos de vida nativos, configurando um movimento das escolas para em direção às escolas dos povos indígenas. Neste contexto, a atuação, bem como a formação de professores indígenas vem adquirindo importância crescente para a efetivação da escola indígena diferenciada em todo país. Pouco conhecidas no meio acadêmico, as experiências de formação de professores indígenas no Rio Grande do Sul compõem um histórico constituído por dois momentos: o primeiro, em uma perspectiva de integração das sociedades indígenas à sociedade nacional, que compreende o período entre 1970 e 1980, quando o estado sediou o primeiro curso de formação de monitores indígenas bilíngues do país, articulado pela FUNAI (Fundação Nacional do Índio) com auxílio do SIL (Summer Institut of Linguistic); e o segundo, em uma perspectiva intercultural, que se estende do início da década de 1990 até os dias atuais, marcado por experiências pontuais articuladas em sua maioria por professores e comunidades indígenas, universidades e entidades indigenistas. Para aprofundar o conhecimento dessas experiências, a pesquisa enfocou quatro cursos específicos de formação de professores da etnia Kaingang desenvolvidos no estado: Projeto Escola Normal Indígena Clara Camarão (1970-1980), Curso de Formação de Professores Indígenas Bilíngues – CRES (1993-1996), Vãfy – Curso de Formação de Professores para o Magistério em Educação Escolar Indígena (2001- 2005) e Curso de Especialização na Modalidade Educação de Jovens e Adultos – PROEJA Indígena (2011-2012). Ancorada em pressupostos da razão sensível em Michel Maffesoli, a pesquisa se desenvolveu através da realização de entrevistas, pesquisa bibliográfica e documental, além da observação de aulas do curso de especialização. Colocando em primeiro plano as vivências e percepções dos professores Kaingang, o estudo demonstra que apesar da ausência de uma política de formação específica para professores indígenas, as poucas iniciativas realizadas a partir da década de 1990 vêm dando importante contribuição para a atuação dos professores Kaingang, bem como para a construção de referenciais pedagógicos diferenciados para a educação escolar indígena no Rio Grande do Sul. / Changes in education processes of indigenous peoples in Brazil from the 1988 Federal Constitution, allowed that school, previous seen as an instrument of "acculturation", become recognized as a differentiated space of affirmation and appreciation of native ways of life, presenting a movement of the schools to toward the indigenous people schools. In this context, the performance, as well the education of indigenous teachers is growing importance for permanency of differentiated indigenous school in the country. Not much known in academia, the experiences of indigenous teachers education in Rio Grande do Sul compose a history consisting of two moments: at first, in a perspective of integration of indigenous societies to the national society, which covers the period between 1970 and 1980, when the state hosted the first education course of indigenous bilingual monitors of the country, articulated by FUNAI (National Indian Foundation), helped by SIL (Summer Institute of Linguistic); and second, in an intercultural perspective, which stretches from the beginning of the 1990s to present time, marked by specific experiences articulated, mostly by teachers and indigenous communities, universities and indigenous entities. Deepening knowledge in these experiences, this research focused on four specific courses of teachers education in Kaingang ethnic, developed in the state: Indian Normal School Project Clara Camarão (1970-1980), School of Indigenous Bilingual Teacher Education - CRES (1993-1996), Vãfy - Education Course for Teachers Teaching in Indian Education (2001 - 2005), and Specialization Course in Youth and Adult Education - Indian PROEJA (2011-2012). Based on assumptions from reason in sensitive, by Michel Maffesoli, this work was developed through interviews, documental and bibliographical research, in addition to classroom observation in the specialization course classes. Foregrounding the experiences and perceptions of Kaingang teachers, this research presents that, despite the absence of a policy of education specific for indigenous teachers, few initiatives undertaken since the 1990s have been giving an important contribution to the performance of Kaingang teachers, as well as to build differentiated educational frameworks for indigenous education in Rio Grande do Sul.
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Felicity: Commentary and Expectations of Professors' GenderWhited, Elizabeth Jane 01 May 2014 (has links)
Elizabeth Whited used the television show Felicity as a case study to evaluate how male and female professors are portrayed on television. Whited first looked at television as a form of media, then how males and females are portrayed within this particular medium. She interrogated how male and female professors are discussed and viewed through literature before finally looking to see if what the literature says about male and female professors holds true in Felicity.
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As percepções de professores videntes sobre ser(sendo) aluno deficiente visual cego: uma análise de inspiração fenomenológica existencial-hermenêuticaNASCIMENTO, C. C. C. 20 December 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-12-20 / Esta pesquisa tem por objetivo descrever e analisar as percepções de professores videntes da educação básica, técnica e tecnológica quando envolvidos existencialmente em experiência vivencial, psicopedagógica, de sentir-se como aluno deficiente visual cego-com experiência visual anterior - em sala de aula do Ifes - Campus de Alegre. Configurada como pesquisa de abordagem qualitativa, seu olhar investigativo está sobre o contexto de sala de aula, orientada pelo método de inspiração fenomenológica existencial-hermenêutica, auxiliada pelos autores Forghieri, Bicudo, Ribeiro Junior, Rezende, Coltro , Pinel e Masini. O trabalho consubstancia-se na constituição do ser professor(a) de educação básica, técnica e tecnológica em diálogo com a história da profissão docente, orientada pela busca de uma identidade, por aquilo que lhe falta, uma completude no/do deficiente visual cego, enriquecida pela história, concepções e peculiaridades desse ser; um texto constituído por teóricos como Woodward, Farias, Gambini, Hall, Pimenta, Araújo, Paiva, Cordeiro, Madalena Freire , Franco e Dias, Rocha, Silva, Amiralian, Carvalho e Silva, e Smith dentre outros. O processo investigativo se dá pela via das descrições das vivências, da significação dos sentidos e pela análise da estrutura do fenômeno , um exercício de interpretação hermenêutica. Constitui-se como resultado de pesquisa, firmada na compreensão/interpretação sobre as unidades de significado, que ser(sendo) aluno cego na sala de aula do IfesCampus de Alegre é ser sujeito a outras pessoas e ao espaço pela desconsideração na relação do saber. Pelo conhecimento que lhe vem à consciência, a autora da pesquisa, através de uma linguagem descritiva, apresenta nova compreensão a partir de uma reflexão crítica sobre o fenômeno, apoiada referencialmente em Paulo Freire e subsidiada pelos autores Batalloso, Bastos, Rogers, Trombetta e Trombetta, Ribeiro Júnior, Osowski, Paludo e Gadotti. Conclui-se que o professor na relação dialógica com o saber tem a capacidade e poder, havendo humildade, de libertar-se e de libertar gerações oprimidas, assumindo a posição de sujeitos conscientes de sua história, conhecedores de seus próprios limites no processo histórico-social, no entanto, diferentes no pensar, sensíveis à humanidade de seus alunos, provocados a testemunhar de si mesmos e de lutar pela conquista e libertação de todos.
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Estilos de liderança de professores e comportamento acadêmico dos alunosDias, Mariangela de Freitas January 2016 (has links)
Orientadora: Profª Drª Suzane Schmidlin Löhr / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação. Defesa: Curitiba, 16/03/2016 / Inclui referências : f. 100-105 / Resumo: O presente estudo buscou identificar se os estilos de liderança predominantes nos professores influenciam no comportamento acadêmico dos alunos. Para tanto, o estudo realizado envolveu duas etapas de pesquisa, uma de caráter quantitativo e outra de caráter qualitativo. Na primeira etapa participaram 119 alunos e 8 professoras de 4º ano de 3 escolas municipais da cidade de Curitiba. Na segunda etapa, os participantes foram selecionados de acordo com os resultados da primeira etapa, totalizando 4 professoras e aproximadamente 95 alunos. Os alunos participantes da primeira etapa responderam o Inventário de Estilos de Liderança de Professores (IELP), e a segunda etapa envolveu a observação e registro dos comportamentos acadêmicos dos alunos e sua relação com a professora. Os resultados apontam que há predominância dos estilos autoritativo e negligente na população estudada. Os comportamentos relacionados à interação apresentaram frequência maior nas turmas das professoras com mais resultados que apontam para o estilo autoritativo, e os comportamentos relacionados à produção de atividades apresentaram maior frequência na turma da professora com estilo autoritário. O nível de controle coercitivo avaliado pelos alunos foi considerado alto. / Abstract: This study aimed to identify whether the predominant leadership styles on teachers influence the academic behavior of students. To this end, the study involved two stages of research, a quantitative character and one qualitative. In the first stage, 119 students and 8 teachers of 4th year of three municipal schools in the city of Curitiba. In the second phase, participants were selected according to the results of the first stage, a total of four teachers and about 95 students. The first step of participating students answered the Inventory Teacher Leadership Styles (IELP), and the second stage involved the observation and recording of academic behavior of students and its relationship with the teacher. The results show that there is a predominance of authoritative and negligent styles in the population studied. The interaction-related behaviors had a higher frequency in the classes of teachers with more results that point to the authoritative style, and the activities of production-related behaviors had a higher frequency in the teacher of the class with an authoritarian style. The level of coercive control evaluated by students was considered high.
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Experiências de formação de professores Kaingang no Rio Grande do SulAntunes, Claudia Pereira January 2012 (has links)
As mudanças nos processos de escolarização dos povos indígenas no Brasil a partir da Constituição Federal de 1988 possibilitaram que a escola, antes vista como instrumento de “aculturação”, passasse a ser reconhecida como um espaço diferenciado de afirmação e valorização dos modos de vida nativos, configurando um movimento das escolas para em direção às escolas dos povos indígenas. Neste contexto, a atuação, bem como a formação de professores indígenas vem adquirindo importância crescente para a efetivação da escola indígena diferenciada em todo país. Pouco conhecidas no meio acadêmico, as experiências de formação de professores indígenas no Rio Grande do Sul compõem um histórico constituído por dois momentos: o primeiro, em uma perspectiva de integração das sociedades indígenas à sociedade nacional, que compreende o período entre 1970 e 1980, quando o estado sediou o primeiro curso de formação de monitores indígenas bilíngues do país, articulado pela FUNAI (Fundação Nacional do Índio) com auxílio do SIL (Summer Institut of Linguistic); e o segundo, em uma perspectiva intercultural, que se estende do início da década de 1990 até os dias atuais, marcado por experiências pontuais articuladas em sua maioria por professores e comunidades indígenas, universidades e entidades indigenistas. Para aprofundar o conhecimento dessas experiências, a pesquisa enfocou quatro cursos específicos de formação de professores da etnia Kaingang desenvolvidos no estado: Projeto Escola Normal Indígena Clara Camarão (1970-1980), Curso de Formação de Professores Indígenas Bilíngues – CRES (1993-1996), Vãfy – Curso de Formação de Professores para o Magistério em Educação Escolar Indígena (2001- 2005) e Curso de Especialização na Modalidade Educação de Jovens e Adultos – PROEJA Indígena (2011-2012). Ancorada em pressupostos da razão sensível em Michel Maffesoli, a pesquisa se desenvolveu através da realização de entrevistas, pesquisa bibliográfica e documental, além da observação de aulas do curso de especialização. Colocando em primeiro plano as vivências e percepções dos professores Kaingang, o estudo demonstra que apesar da ausência de uma política de formação específica para professores indígenas, as poucas iniciativas realizadas a partir da década de 1990 vêm dando importante contribuição para a atuação dos professores Kaingang, bem como para a construção de referenciais pedagógicos diferenciados para a educação escolar indígena no Rio Grande do Sul. / Changes in education processes of indigenous peoples in Brazil from the 1988 Federal Constitution, allowed that school, previous seen as an instrument of "acculturation", become recognized as a differentiated space of affirmation and appreciation of native ways of life, presenting a movement of the schools to toward the indigenous people schools. In this context, the performance, as well the education of indigenous teachers is growing importance for permanency of differentiated indigenous school in the country. Not much known in academia, the experiences of indigenous teachers education in Rio Grande do Sul compose a history consisting of two moments: at first, in a perspective of integration of indigenous societies to the national society, which covers the period between 1970 and 1980, when the state hosted the first education course of indigenous bilingual monitors of the country, articulated by FUNAI (National Indian Foundation), helped by SIL (Summer Institute of Linguistic); and second, in an intercultural perspective, which stretches from the beginning of the 1990s to present time, marked by specific experiences articulated, mostly by teachers and indigenous communities, universities and indigenous entities. Deepening knowledge in these experiences, this research focused on four specific courses of teachers education in Kaingang ethnic, developed in the state: Indian Normal School Project Clara Camarão (1970-1980), School of Indigenous Bilingual Teacher Education - CRES (1993-1996), Vãfy - Education Course for Teachers Teaching in Indian Education (2001 - 2005), and Specialization Course in Youth and Adult Education - Indian PROEJA (2011-2012). Based on assumptions from reason in sensitive, by Michel Maffesoli, this work was developed through interviews, documental and bibliographical research, in addition to classroom observation in the specialization course classes. Foregrounding the experiences and perceptions of Kaingang teachers, this research presents that, despite the absence of a policy of education specific for indigenous teachers, few initiatives undertaken since the 1990s have been giving an important contribution to the performance of Kaingang teachers, as well as to build differentiated educational frameworks for indigenous education in Rio Grande do Sul.
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Experiências de formação de professores Kaingang no Rio Grande do SulAntunes, Claudia Pereira January 2012 (has links)
As mudanças nos processos de escolarização dos povos indígenas no Brasil a partir da Constituição Federal de 1988 possibilitaram que a escola, antes vista como instrumento de “aculturação”, passasse a ser reconhecida como um espaço diferenciado de afirmação e valorização dos modos de vida nativos, configurando um movimento das escolas para em direção às escolas dos povos indígenas. Neste contexto, a atuação, bem como a formação de professores indígenas vem adquirindo importância crescente para a efetivação da escola indígena diferenciada em todo país. Pouco conhecidas no meio acadêmico, as experiências de formação de professores indígenas no Rio Grande do Sul compõem um histórico constituído por dois momentos: o primeiro, em uma perspectiva de integração das sociedades indígenas à sociedade nacional, que compreende o período entre 1970 e 1980, quando o estado sediou o primeiro curso de formação de monitores indígenas bilíngues do país, articulado pela FUNAI (Fundação Nacional do Índio) com auxílio do SIL (Summer Institut of Linguistic); e o segundo, em uma perspectiva intercultural, que se estende do início da década de 1990 até os dias atuais, marcado por experiências pontuais articuladas em sua maioria por professores e comunidades indígenas, universidades e entidades indigenistas. Para aprofundar o conhecimento dessas experiências, a pesquisa enfocou quatro cursos específicos de formação de professores da etnia Kaingang desenvolvidos no estado: Projeto Escola Normal Indígena Clara Camarão (1970-1980), Curso de Formação de Professores Indígenas Bilíngues – CRES (1993-1996), Vãfy – Curso de Formação de Professores para o Magistério em Educação Escolar Indígena (2001- 2005) e Curso de Especialização na Modalidade Educação de Jovens e Adultos – PROEJA Indígena (2011-2012). Ancorada em pressupostos da razão sensível em Michel Maffesoli, a pesquisa se desenvolveu através da realização de entrevistas, pesquisa bibliográfica e documental, além da observação de aulas do curso de especialização. Colocando em primeiro plano as vivências e percepções dos professores Kaingang, o estudo demonstra que apesar da ausência de uma política de formação específica para professores indígenas, as poucas iniciativas realizadas a partir da década de 1990 vêm dando importante contribuição para a atuação dos professores Kaingang, bem como para a construção de referenciais pedagógicos diferenciados para a educação escolar indígena no Rio Grande do Sul. / Changes in education processes of indigenous peoples in Brazil from the 1988 Federal Constitution, allowed that school, previous seen as an instrument of "acculturation", become recognized as a differentiated space of affirmation and appreciation of native ways of life, presenting a movement of the schools to toward the indigenous people schools. In this context, the performance, as well the education of indigenous teachers is growing importance for permanency of differentiated indigenous school in the country. Not much known in academia, the experiences of indigenous teachers education in Rio Grande do Sul compose a history consisting of two moments: at first, in a perspective of integration of indigenous societies to the national society, which covers the period between 1970 and 1980, when the state hosted the first education course of indigenous bilingual monitors of the country, articulated by FUNAI (National Indian Foundation), helped by SIL (Summer Institute of Linguistic); and second, in an intercultural perspective, which stretches from the beginning of the 1990s to present time, marked by specific experiences articulated, mostly by teachers and indigenous communities, universities and indigenous entities. Deepening knowledge in these experiences, this research focused on four specific courses of teachers education in Kaingang ethnic, developed in the state: Indian Normal School Project Clara Camarão (1970-1980), School of Indigenous Bilingual Teacher Education - CRES (1993-1996), Vãfy - Education Course for Teachers Teaching in Indian Education (2001 - 2005), and Specialization Course in Youth and Adult Education - Indian PROEJA (2011-2012). Based on assumptions from reason in sensitive, by Michel Maffesoli, this work was developed through interviews, documental and bibliographical research, in addition to classroom observation in the specialization course classes. Foregrounding the experiences and perceptions of Kaingang teachers, this research presents that, despite the absence of a policy of education specific for indigenous teachers, few initiatives undertaken since the 1990s have been giving an important contribution to the performance of Kaingang teachers, as well as to build differentiated educational frameworks for indigenous education in Rio Grande do Sul.
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Representações sociais de violência contra professores na escolaSOARES, Michelle Beltrão 31 January 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-04-17T12:47:20Z
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Previous issue date: 2013 / FACEPE / Esta pesquisa objetivou compreender as representações sociais da violência
contra o professor no espaço das escolas da Região Metropolitana do Recife
(RMR), bem como as implicações das representações para suas práticas.
Partiu-se do pressuposto de que o trabalho docente é afetado por situações
que envolvem violência contra os professores e assim, buscou-se situar as
formas como essa violência se desenvolve no espaço da escola através de
dois grupos distintos: professores de escolas públicas e privadas da (RMR). O
objeto da pesquisa foi discutido a partir de autores como Abramovay e Rua
(2002; 2005), Charlot (2002; 2005), Sposito (1998; 2002), Guimarães (1998),
Bourdieu (1975). Tomou-se como referencial a Teoria das Representações
Sociais de S. Moscovici, especialmente um de seus desdobramentos, a Teoria
do Núcleo Central, ou abordagem estrutural, idealizada por J.C. Abric. A
pesquisa de natureza qualitativa, contou com a participação de 122
professores, 61 de escolas públicas e 61 de escolas privadas. Como, para a
Teoria do Núcleo Central, a análise da representação só se completa quando
se observa seu conteúdo, estrutura interna e seu núcleo central, adotou-se
uma perspectiva plurimetodológica. A investigação foi desenvolvida em duas
etapas. Na primeira, com 122 docentes, utilizou-se como instrumento o teste de
associação livre de palavras, para o levantamento do conteúdo através do
software EVOC. A segunda etapa foi desenvolvida em duas fases e dela
participou um subgrupo de 20 professores (10 de escolas públicas e 10 de
escolas privadas). Na primeira fase aplicou-se o teste do núcleo central, para
verificação/confirmação do referido núcleo dessas representações e sua
possível estrutura. Na segunda fase foram realizadas entrevistas estimuladas
por pranchas indutoras, que deram pistas mais aprofundadas a respeito da
organização do conteúdo e das implicações práticas dessas representações
sociais. Os resultados da primeira etapa da pesquisa revelaram que as
representações de docentes de escolas públicas e privadas foram organizadas
em torno de núcleos centrais diferentes. Constatou-se, através do teste do
núcleo central, que os docentes ancoram a violência contra eles próprios nos
aspectos normativos sociais através da ideia de crise social e sua influência na
escola. Como também desrespeitados nas suas individualidades, caracterizouse
o aspecto funcional deste núcleo através das violências cometidas pelas
famílias, pelo alunado e o assédio moral de algumas instituições privadas. O
material das entrevistas, tratado a partir da Análise de Conteúdo (Bardin),
confirmou os achados recolhidos com a associação livre e teste do núcleo
central e sugeriu uma possível zona muda nas representações da violência
contra o professor entre os participantes da rede privada. Os resultados desta
pesquisa sinalizaram limites e dificuldades dos professores para lidarem com o
fenômeno da violência escolar e contra si. Sugere-se, portanto, que sejam
empreendidos estudos de natureza colaborativa, entre centros e faculdades de
educação, a fim de melhor qualificar os futuros professores, bem como auxiliar
os atuais docentes na busca de alternativas para o enfrentamento do problema.
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