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Geologia, petrologia e metalogenia do depósito de ouro Santa Helena, Mato Grosso

Silva, Mara Letícia Torres da 30 June 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-11-08T14:58:22Z No. of bitstreams: 1 2017_MaraLetíciaTorresdaSilva.pdf: 10248929 bytes, checksum: ed754b2b4362134d44eafbca8df25855 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-11-24T18:07:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_MaraLetíciaTorresdaSilva.pdf: 10248929 bytes, checksum: ed754b2b4362134d44eafbca8df25855 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-24T18:07:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_MaraLetíciaTorresdaSilva.pdf: 10248929 bytes, checksum: ed754b2b4362134d44eafbca8df25855 (MD5) Previous issue date: 2017-11-24 / O depósito de ouro Santa Helena está localizado a cerca de 3,5 km a norte da cidade de Nova Santa Helena, norte do estado do Mato Grosso, na Província Aurífera Alta Floresta, porção centro sul do Cráton Amazônico. A associação litológica local é formada pelo granito Santa Helena e diques máficos e félsicos. O granito Santa Helena, constituído por duas fácies, hospeda a mineralização. A fácies 1 é representada por granodiorito e monzogranito e a fácies 2, por sienogranito. Os estudos petrográfico, de química mineral e de litogeoquímica evidenciaram que o granito é cálcio-alcalino, do tipo I, metaluminoso a peraluminoso, gerado em ambiente de arco vulcânico, em condições de elevada fugacidade oxigênio. Os valores mais baixos de SiO2 e altos de Al2O3, MgO, CaO, TiO2, Sr, Zr e V na fácies 1, e as correlações lineares negativas entre MgO, TiO2, FeO(t) e P2O5 nos diagramas de Harker, em direção à fácies 2, indicam que a evolução do magma granítico ocorreu por cristalização fracionada, e que a fácies 2 representa um líquido mais evoluído. Dados geocronológicos (idade U-Pb em zircão) revelaram idade paleoproterozóica para o granito Santa Helena: 2028 ± 17 Ma para fácies 1 e 2012 ± 11 Ma para fácies 2. A fácies 1 possui TDM de 2,39 a 2,45 Ga e εNd de -1,90 a -2,42, enquanto a fácies 2 possui TDM entre 2,32 a 2,49 Ga e εNd de -1,92 e -3,36. Diques de composição de andesitos basálticos cálcio-alcalinos fracionados cortam o granito, bem como dique de composição riolítica, afinidade cálcioalcalina e caráter peraluminoso. A mineralização de ouro se encontra alojada em uma fratura extensional de direção preferencial N25-30E/80-70NW. A fratura representa tectônica dúctil-rúptil regional que afeta a província. O granito foi submetido a cinco estágios de alteração hidrotermal: estágio de metassomatismo incipiente, microclinização, sericítização (muscovita + clorita + quartzo + pirita ± calcopirita), propilítização (epidoto + quartzo + muscovita + calcita ± actinolita ± titanita ± pirita ± rutilo ± albita ± apatita ± allanita) e carbonatação (calcita ± epidoto ± clorita ± pirita). O dique andesítico foi afetado pelo metassomatismo incipiente (clorita ± actinolita + muscovita + epidoto + rutilo ± ilmenita) e alterações clorítica (clorita + muscovita + pirita + quartzo + epidoto ± illmenita ± magnetita), propilítica (epidoto + clorita + calcita ± actinolita ± quartzo ± pirita ± calcopirita) e carbonática (calcita + dolomita ± epidoto ± clorita ± microclinio ± pirita ± calcopirita). A mineralização de ouro ocorre em paragênese com pirita, calcopirita, magnetita, esfalerita e galena. A primeira geração de ouro é caracterizada por ouro incluso em pirita (Au/Ag ~ 2,0 – 14,3), associado com bismuto nativo, bismutinita (Bi2S3), shimerita (Ag3,0 Pb3,4 Bi9,7S17,5), cupravonita (Ag0,8Pb0,7Cu2,7Bi5,1S10,3), mummeita (Ag2,9Pb1,0Cu1,0Bi5,6S10,4) e matilda (AgBiS2). O ouro de segunda geração ocorre preenchendo fraturas na pirita (Au/Ag ~ 2,0 – 3,9). Associa-se a bismutinita (Bi2S3) e hessita (Ag2Te). Estudos de inclusões fluidas sugerem fluidos associados à primeira geração de ouro pertencentes ao sistema H2O-CO2-(CH4)-NaCl. Caracterizamse por baixa salinidade (1,7 - 15 wt% NaCl eq.) e temperatura de homogeneização entre 212 e 409°C. Fuidos do sistema H2O-CO2-(CH4)-NaCl de salinidade moderada (16-22 wt% NaCl eq.) e baixa temperatura de homogeneização (126 - 278°C), e fluidos do sistema H2O-NaCl de baixa salinidade (1 - 16 wt% NaCl eq.) e baixa temperatura de homogeneização (112 - 279°C) relacionam-se à segunda geração de ouro. Dados do geotermômetro da clorita e inclusões fluidas estimam pressões entre 1,2 a 1,9 kbar e temperaturas entre 256 a 350 °C. Os dados obtidos são coerentes com fonte do fluido magmática e mistura com água meteórica. As fraturas serviram de canal para os fluidos hidrotermais. Durante as alterações sericítica e clorítica, acompanhadas por mudanças fisico-químicas, a mineralização do ouro se formou ao longo dessas fraturas. O ouro foi transportado provavelmennte como complexo de bissulfetos. A diminuição da temperatura durante a ascensão e neutralização da acidez são interpretados como causador da preciptação do ouro. Com base nas características petrográficas, litogeoquímicas, mineralógicas e dados de inclusões fluidas, se conclui que o depósito de ouro é geneticamente associado ao magmatismo paleoproterozóico cálcio-alcalino oxidado, sendo classificado como depósito do tipo oxidized calc-alkaline granite-related gold deposit (OCAGG). Os dados obtidos contribuem para o melhor entendimento do depósito de ouro Santa Helena e de outros depósitos semelhantes na Província Aurífera Alta Floresta. / The Santa Helena gold deposit is located about 3.5 km north of the city of Nova Santa Helena, north of Mato Grosso state, in the Alta Floresta Gold Province, the southern center portion of the Amazonian Craton. The local lithologic association is formed by the Santa Helena granite and mafic and felsic dikes. The Santa Helena granite, composed by two facies, hosts the mineralization. The facies 1 is represented by granodiorite to monzogranite and facies 2, by sienogranite. The petrographic, mineral chemistry and litogeochemistry studies showed that the granite is calc-alkaline, type I, metaluminous to peraluminous, generated in a volcanic arc environment, under conditions of high oxygen fugacity. The lowest values of SiO2 and highest of Al2O3, MgO, CaO, TiO2, Sr, Zr and V in facies 1, and the negative linear correlations between MgO, TiO2, FeO(t) and P2O5 in the Harker diagrams, towards facies 2, indicate that the evolution of granite magma occurred by fractional crystallization, and that facies 2 represents a more evolved liquid. Geochronological data (age U-Pb LA-ICP-MS in zircon) revealed paleoproterozoic ages for Santa Helena granite: 2028 ± 17 Ma for facies 1 and 2012 ± 11 Ma for facies 2. The facies 1 has TDM between 2.32 to 2.49 Ga and εNd of -1.92 to -3.36, while the facies 2 has TDM between 2.39 to 2.45 Ga and εNd of -1.90 to -2.42. Dikes of composition fractional calc-alkaline basaltic andesites cut the granite, as well as dike of rhyolitic composition, calc-alkaline affinity and peraluminous character. The gold mineralization is hosted in a N25-30E / 80-70NW extensional preferential direction fracture. The fracture represents a regional ductile-rutile tectonic that affects the province. The granite was submitted to five stages of hydrothermal alteration: incipient metasomatism, microclinization, sericitisation (muscovite + chlorite + quartz + pyrite ± chalcopyrite), propytization (epidote + quartz + muscovite + calcite ± actinolite ± titanite ± pyrite ± rutile ± albite ± apatite ± allanite) and carbonation (calcite ± epitope ± chlorite ± pyrite). The mafic dike was affected by the incipient metasomatism (chlorite ± actinolite + muscovite + epidote + rutile ± ilmenite) and chloritic (chlorite + muscovite + pyrite + quartz + epidote + ilmenite ± magnetite), propylytic (epidote + chlorite + calcite ± actinolite ± quartz ± pyrite ± chalcopyrite) and carbonate alteration (calcite + dolomite ± epidote ± chlorite ± microcline ± pyrite ± chalcopyrite). Gold mineralization occurs in paragenesis with pyrite, chalcopyrite, magnetite, sphalerite, and galena. The first gold generation is characterized by gold included in pyrite (Au/Ag ~2.0-14.3), associated with native bismuth, bismuthinite (Bi2S3), shimerite (Ag3.0Pb3.4Bi9.7S17.5), cupravonite (Ag0.8Pb0.7Cu2.7Bi5.1S10.3), mummeite (Ag2.9Pb1.0Cu1.0Bi5.6S10.4) and matilde (AgBiS2). In the second gold generation occurs filling fractures in pyrite (Au/Ag ~2.0-3.9), associated to bismutinite (Bi2S3) and hessite (Ag2Te). Fluid inclusions studies suggest fluids associated with the first gold generation of the systems H2O-CO2-(CH4)-NaCl. Which are characterized by low salinity (1.7-15 wt% NaCl eq.) and moderate temperature (212-409°C) associated with the first gold generation. Fluids of the system H2O-CO2-(CH4) -NaCl of moderate salinity (16-22 wt% NaCl eq.) and low temperature (126-278°C), and fluids of the system H2O-NaCl of low salinity (1-16 Wt% NaCl eq.) and low temperature (112-279°C) are related to the second gold generation. Chlorite geothermometer data and fluid inclusions estimate pressures ranging from 1.2 to 1.9 kbar and temperatures between 256º and 350ºC. The set of data and fluid inclusions indicate that source of the fluid is magmatic, and that, during its ascent the meteoric water was mixed. The fractures served as channels for the hydrothermal fluids. During the seritic and chloritic alteration, accompanied by physicochemical changes, the gold mineralization was formed along these fractures. Gold was probably transported as bisulfide complexes. The decrease in temperature during the acidity accent and neutralization are interpreted as the originator of gold precipitation. Based on the petrographic, litogeochemical and mineralogical datas and fluid inclusions characteristics it is concluded that the gold deposit is genetically associated with oxidized calc-alkaline Paleoproterozoic magmatism, being classified as a deposit of oxidized calc-alkaline granite-related gold deposit (OCAGG). The data obtained contributes to a better understanding of the Santa Helena gold deposit and other similar deposits in Alta Floresta Gold Province.
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Caracterização e metalogênese do depósito de Ni do Jaguar, Província Mineral de Carajás

Oliveira, Mariana Mota Ferraz de 23 March 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-12-04T18:36:45Z No. of bitstreams: 1 2017_MarianaMotaFerrazdeOliveira.pdf: 5769845 bytes, checksum: 75e793f9f6817f694cb4b49446933d0e (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-02-07T19:52:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_MarianaMotaFerrazdeOliveira.pdf: 5769845 bytes, checksum: 75e793f9f6817f694cb4b49446933d0e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-07T19:52:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_MarianaMotaFerrazdeOliveira.pdf: 5769845 bytes, checksum: 75e793f9f6817f694cb4b49446933d0e (MD5) Previous issue date: 2018-02-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). / O depósito Jaguar representa uma descoberta importante de Ni de origem hidrotermal e está localizado na porção sudoeste da Província Mineral de Carajás no estado do Pará. Depósitos hidrotermais de Ni são raros e geralmente possuem menor importância econômica, quando comparados com depósitos de Ni-Cu-PGE de origem magmática. No entanto, o depósito Jaguar possui recursos preliminares de 92 Mt @ 0.65 % Ni (cut-off 0.4% Ni) e possui potencial para se tornar um depósito de classe mundial. O depósito possui muitas características comuns aos depósitos IOCG de Carajás. O depósito Jaguar está hospedado em rochas granito-gnáissicas da Suíte Plaquê e Complexo Xingu, na porção norte e em rochas subvulcânicas félsicas do Supergrupo Itacaiúnas, na porção sul. Encontra-se encaixado ao longo de zonas de alteração hidrotermal, controladas estruturalmente por falhamentos regionais, de direção W-NW, e por zonas de cisalhamento dúcteis-rúpteis. Estas zonas de alteração estão principalmente confinadas ao contato entre as rochas granito-gnáissicas e as rochas subvulcânicas félsicas e formam corpos lenticulares, alongados na direção W-NW e subverticais. Rochas encaixantes sem alteração ou fracamente alteradas gradam para corpos de alteração pervasiva, em que a alteração é crescente em direção aos corpos de minério. O sistema hidrotermal desenvolvido no depósito é complexo e pode ser caracterizado por estágios de alterações superimpostas que se inicia com alteração a biotita-clorita (± quartzo, magnetita, apatita, alanita, titanita, fluorita, zircão, turmalina e epidoto). Esta alteração ocorre de forma expansiva e está associada a um regime de deformação dúctil. Neste estágio ocorre forte enriquecimento em FeO e MgO, acompanhado de enriquecimento leve em K2O e depleção em Na2O. Localmente ocorre cloritização, formando bandas ricas em clorita, principalmente na porção norte do depósito. Alteração a anfibólio-biotita ocorre de forma localizada e se sobrepõe aos estágios de alteração iniciais. Este tipo de alteração é restrito e ocorre principalmente associado à mineralização. O conteúdo de CaO aumenta neste estágio. Alteração a magnetita-apatita-quartzo (± anfibólio, clorita, e biotita) segue os estágios iniciais e é caracterizada por forte enriquecimento em FeO, P2O5 e F. Este tipo de alteração ocorre em regime deformacional predominantemente rúptil e formas corpos brechados. O ultimo estágio significativo do sistema hidrotermal é o evento mineralizante, o qual forma corpos subverticais, de direção W-NW, que se sobrepõem ou cortam as zonas de alteração. O principal sulfeto é pirita, seguida por milerita, pentlandita, calcopirita, pirrotita, e esfalerita. A mineralização mais abundante ocorre na forma de veios ou disseminada e hospeda os mais baixos teores de Ni. Brechas e sulfetos maciços ocorrem de forma subordinada e hospedam os mais altos teores. Veios tardios de fluorita, carbonatos, quartzo, e clorita (subordinada) ocorrem cortando os corpos mineralizados. Os produtos de alteração hidrotermal do depósito Jaguar são enriquecidos em ETRL, Fe, U, P, Pb, Ni e Co, uma característica comum nos depósitos IOCG de Carajás. Uma feição importante no depósito Jaguar é o enriquecimento anômalo em F que contrasta com os valores mais baixos de Cl. Esta feição difere do que é encontrado normalmente nos depósitos IOCG, os quais são normalmente mais enriquecidos em Cl do que em F. Umas das possibilidades apresentadas neste trabalho para a fonte do Ni são as rochas máfica-ultramáficas, de ampla ocorrência principalmente na porção sul do Domínio Carajás. Os teores de Pt-Pd do depósito Jaguar são baixos, normalmente abaixo do limite de detecção. Se estas rochas máfico-ultramáficas forem pobres em PGE, é razoável dizer que o depósito Jaguar teve origem em um modelo que envolve mobilização de Ni e Cu por fluidos hidrotermais de rochas máfica-ultramáficas em profundidade abaixo do depósito. A falta de associação direta da mineralização do depósito Jaguar com rochas máfica-ultramáficas contrasta com o que é encontrado na maioria dos depósitos de Ni hidrotermal descritos na literatura e com todos os depósitos de Ni de origem magmática. Esta feição representa um aspecto importante para prospecção de Ni. A possibilidade de associar a mineralização hidrotermal de Ni com os depósitos de Cu-Au de Carajás pode aumentar a abrangência prospectiva de depósitos de Ni em escala mundial. A abundância de rochas máfica-ultramáficas na porção sul do Domínio Carajás somados a presença de um sistema hidrotermal eficiente na província pode indicar possibilidades de mobilização de Ni por fluidos hidrotermais e posterior mineralização. / The Jaguar deposit represents an important hydrothermal Ni sulfide discovery in recent years. It is located in the southwestern portion of the Carajás Mineral Province, one of the most important Cu-Au districts in the world. Hydrothermal Ni deposits are rare and have minor economic significance compared to magmatic Ni-Cu-PGE deposits. However, the Jaguar deposit has preliminary resources of 92 Mt @ 0.65% Ni (cut-off 0.4% Ni), with potential for world-class. Many characteristics of the deposit are comparable to those found in IOCG deposits from the Carajás Mineral Province. The Jaguar deposit is hosted by felsic subvolcanic rocks from the Itacaiunas Supergroup in the southern portion and granitic-gneissic rocks from the Plaquê Suite and Xingú Complex in the northern portion. It is located along hydrothermal alteration zones, structurally controlled by W-NW regional-scale faults and brittle-ductile shear zones. Alteration zones are mainly confined to the contact between the granitic-gneissic rocks and felsic subvolcanic rocks, and they form W-NW striking, lens-shaped, steeply dipping bodies. Unaltered to poorly altered host rocks grade to pervasively altered bodies with increasing hydrothermal alteration towards the mineralized zones. A complex hydrothermal system characterized by overlapping stages begins with pervasive biotite-chlorite (± quartz, magnetite, apatite, allanite, titanite, fluorite, zircon, tourmaline and epidote) alteration. This alteration type is the most widespread and occurs under ductile conditions. FeO and MgO enrichment, matched with mild K2O enrichment and decrease in Na2O, occur in this stage. Chloritization can locally form chlorite-rich bands, mostly in the northern part of the deposit. Amphibole-biotite alteration locally overprints early alteration zones. This alteration type is restricted and occurs mainly associated to the mineralized zones. CaO contents increase in this stage. The early alteration stages are followed by magnetite-apatite-quartz (± amphibole, chlorite and biotite) alteration, characterized by strong FeO, P2O5 and F enrichment. This alteration type takes place under a brittle regime and forms brecciated bodies. The mineralizing event is the last stage of the hydrothermal system and forms W-NW striking, steeply dipping bodies, overprinting and crosscutting alteration zones. Pyrite is the main sulfide, followed by millerite, pentlandite and minor chalcopyrite, pyrrhotite and sphalerite. Vein and disseminated mineralization style are more common and host lower Ni grades whereas subordinate breccia and massive mineralization style hosts the highest Ni grades. Post-mineralization alteration is represented by late veins of fluorite, carbonate, quartz and minor chlorite that crosscut the mineralized bodies. The hydrothermal alteration products from the Jaguar deposit are enriched in LREE, Fe, U, P, Pb, Ni and Co, as occurs in most IOCG deposits in Carajás. An important feature in the Jaguar deposit is the unusually high F content, contrasting with the lower Cl contents, differing from IOCG deposits in Carajás that have higher Cl contents when compared to F contents. A possible source of Ni for the Jaguar deposit is the Ni present in mafic-ultramafic rocks, fairly abundant in the southern portion of the Carajás Domain. Pt-Pd contents in the Jaguar deposit are very low, normally below the detection limits. If these mafic-ultramafic rocks are PGE-poor, it seems suitable that Ni mineralization from the Jaguar deposit was originated in a model that involves mobilization of Ni and Cu by hydrothermal fluids from mafic-ultramafic rocks at depth below the deposit. The lack of direct association between the Jaguar deposit and mafic-ultramafic rocks contrasts with most hydrothermal Ni deposits described in literature and with all magmatic Ni deposits. This feature represents an important prospective highlight for Ni exploration. The possible association of hydrothermal Ni sulfide mineralization with Cu-Au deposits in Carajás provides a significant venue for research, which may enlarge the scope of hydrothermal deposits worldwide. The abundance of mafic-ultramafic rocks in the southern portion of the Carajás Domain and the presence of a widespread hydrothermal system can indicate possibilities of Ni leaching by hydrothermal fluids and later mineralization.
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Evolução dos sistemas hidrotermais na extensão sul da bacia de vazante : implicações para mineralização de zinco silicatado

Carvalho, Igor Abu Kamel de 17 July 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-graduação em Geologia, 2015. / Submitted by Tania Milca Carvalho Malheiros (tania@bce.unb.br) on 2016-02-12T14:28:25Z No. of bitstreams: 1 2015_Igor Abu Kamel de Carvalho.pdf: 12588186 bytes, checksum: d919f39e090e820f94a357377e3a9a0a (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2016-03-18T21:40:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_Igor Abu Kamel de Carvalho.pdf: 12588186 bytes, checksum: d919f39e090e820f94a357377e3a9a0a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-18T21:40:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_Igor Abu Kamel de Carvalho.pdf: 12588186 bytes, checksum: d919f39e090e820f94a357377e3a9a0a (MD5) / Durante a evolução da Extensão Sul do Grupo Vazante da Província Tocantins, Minas Gerais, Brasil, múltiplos estágios de interação fluido-rocha foram reconhecidos. As alterações hidrotermais relacionadas a esses múltiplos estágios foram documentadas em rochas carbonáticas dos membros Morro do Pinheiro Superior e Pamplona Inferior, da Formação Serra do Poço Verde. Essas unidades são as principais hospedeiras dos depósitos hipogênicos, estruturalmente controlados, de zinco silicatado do distrito de Vazante, incluindo a mina de Vazante, considerada o maior depósito willemítico (Zn2SiO4) do mundo, com recursos totais estimados de 40 a 60 Mt a 20% de Zn. Seis estilos de alteração hidrotermal foram identificados na Extensão Sul do Grupo Vazante. (I) Estágio de alteração precoce que compreende bandas de substituição de dolomita sem enriquecimento apreciável de metais, precipitadas a partir de fluidos de moderadas salinidades, compostos por H2O-NaCl-CaCl2, com temperaturas em torno de 90° C, interpretados como sendo relacionados à tardi-diagênese. As composições isotópicas de C e O dos fluidos são os valores mais leves registrados (-3.62‰ a -2.60‰ PDB e +4.60‰ a +5.95‰ SMOW, respectivamente, a 90° C). Isso sugere origem meteórica ou conata para o fluido assim como interação com carbono orgânico. (II) O estágio pré-mineralização é evidenciado por precipitação de dolomita dog-tooth, quartzo e traços de oxi/hidróxidos de Fe que preenchem cavidades de dissolução. Os fluidos associados a essa alteração são resultantes de mistura de fluidos de composição H2O-NaCl-CaCl2 de altas salinidades e fluidos de composição H2O-NaCl-MgCl2, de salinidades baixas a moderadas, e temperaturas em torno de 100° a 150° C. Suas composições isotópicas de C sugerem interação com carbono orgânico (-1.81‰ a -1.04‰ PDB a 120° C). (III) O estágio mineralizante engloba quatro fases de precipitação mineral. A primeira é distal e caracterizada por dolomitos avermelhados devido a hematita e dolomita vermelha disseminada e por conteúdos mais elevados de Al2O3, P2O5, e alguns elementos de terras raras (ETR’s: Ce, Dy, Er, Eu, Gd, Nd, Pr, Sm, Tb) e Ni. A segunda fase é o estágio principal de mineralização, constituído por dolomita vermelha e hematita maciças e willemita, com valores mais elevados em SiO2, Fe2O3, P2O5, Mn, As, Ge, Hg, In, U, V, Ag, Cd, Cu, Mo, Ni, Pb, Sb, Se e Zn. A terceira fase compreende dolomita branca, hematita e traços de willemita, com valores mais elevados em Mn, Ba, Cr, Cd, Ni, Pb e As. As composições isotópicas de C e O para os fluidos em equilíbrio com dolomita para essas duas fases são similares e são tamponadas pela composição isotópica dos dolomitos hospedeiros (δ13C = +0,78‰ a +2,88‰ PDB e δ18O = +23,79‰ a +29,74‰, a 180° C) onde essas fases são incipientes (δ13C = +1,23‰ a +1,61‰ PDB e δ18O = +26,22‰ a +27,55‰ a 180° C). Onde essas três fases são mais pervasivas, a composição isotópica dos fluidos é mais leve (δ13C = -1,62‰ a +1,41‰ PDB e δ18O = +16,46‰ a +21,51‰ a 180° C). A quarta fase corresponde a Zn-clorita e quartzo precipitados a partir de fluidos misturados: um composto por H2O-NaCl, de salinidades moderadas a altas e outro de salinidades baixas a moderadas, com temperaturas em torno de 170° a 190° C e 90° a 130°, respectivamente. (IV) A alteração sulfetada precoce compreende pirita, esfalerita, dolomita branca, hematita fina e quartzo tardio, com valores mais elevados em Na2O, SiO2, Sr, Ba, Cu, Ni, As, Re e S. As composições isotópicas de C e O desse estilo são similares às três fases de dolomita do estágio mineralizante, e exibe os mesmos padrões onde é incipiente (δ13C = +2,09‰ a +2,92‰ PDB e δ18O = +27,22‰ a +30,02‰ a 180° C) e onde é pervasiva (δ13C = +0,37‰ a +2,27‰ PDB e δ18O = +19,12‰ a +25,73‰ a 180° C). Inclusões fluidas revelaram mistura de fluidos em quartzo tardio dessa alteração, que são similares aos fluidos mistos reconhecidos no quartzo tardio do estágio de mineralização willemítica. Esses dados sugerem relação cogenética entre esses dois estilos de alteração. (V) A alteração sulfetada tardia é caracterizada por esfalerita, galena, calcocita, greenockita, covelita e dolomita branca, que cortam dolomita vermelha e hematita maciças do estágio mineralizante principal. (VI) O estágio tardio é caracterizado por silicificação. Localmente, quartzo dessa alteração reage com esfalerita mais precoce para produzir willemita. A composição isotópica de O mais leve dos fluidos do estágio mineralizante em equilíbrio com dolomita cogenética a willemita em zonas de alteração pervasiva indica o envolvimento de água meteórica evoluída e salmouras metalíferas. A composição isotópica de C mais leve sugere interação com carbono orgânico e/ou atividade bacteriológica durante a deposição de minério. Dados de inclusões fluidas apontam mistura de fluidos durante as fases tardias associadas ao estágio de mineralização willemítica e à alteração de pirita e esfalerita (alteração sulfetada precoce). ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Many stages of fluid-rock interaction were recognized during the evolution of the Southern Extension of the Vazante Group from the Tocantins Province, Minas Gerais, Brazil. The hydrothermal alterations related to these multiple stages were documented in carbonate rocks of the Upper Morro do Pinheiro and Lower Pamplona members from the Serra do Poço Verde Formation. These units are the main host for the hypogene, structurally-controlled zinc silicate deposits in the Vazante Zn District, including the Vazante mine, which is considered to be the largest willemitic (Zn2SiO4) deposit in the world, with estimated total resources of 40 to 60 Mt at 20% of Zn. Six hydrothermal alteration styles were identified in Southern Extension of the Vazante Group. (I) Early stage alteration comprises dolomite substitution bands and nodules, with no appreciable metal enrichment, precipitated from moderate salinities H2O-NaCl-CaCl2 fluids, with temperatures around 90° C, interpreted as late-diagenetic. The calculated C and O isotopic compositions of the fluids yielded the lightest values (-3.62‰ to -2.60‰ PDB and +4.60‰ to +5.95‰ SMOW, respectively), suggesting meteoric and/or connate origin and interaction with organic carbon. (II) Pre-ore stage alteration is evidenced by dog-tooth dolomite and quartz with minor Fe-oxi/hydroxides which fills dissolution voids. The fluids associated to this alteration resulted by mixture of H2O-NaCl-CaCl2 high salinities fluids with H2O-NaCl-MgCl2 low to moderate salinities fluids, at temperatures around 100° to 150° C. The C isotopic also suggests interaction with organic carbon (-1.81‰ to -1.04‰). (III) Ore stage encompasses four phases of mineral precipitation. The first is distal and characterized by red stained dolostones due to disseminated hematite and red dolomite and by Al2O3, P2O5, and some rare earth elements (REE: Ce, Dy, Er, Eu, Ga, Gd, Nd, Pr, Sm, Tb) and Ni higher values. The second is the main phase of the ore stage, consisted of massive red dolomite, massive hematite and willemite with higher concentrations of SiO2, Fe2O3, P2O5, Mn, As, Ge, Hg, In, U, V, Ag, Cd, Cu, Mo, Ni, Pb, Sb, Se, and Zn. The third phase comprises white dolomite, hematite and traces of willemite with higher concentrations of Mn, Ba, Cr, Cd, Ni, Pb, and As. The C and O isotopic compositions of the fluids in equilibrium with dolomite from these three phases are similar, and where they are incipient (δ13C = +1,23‰ to +1,61‰ PDB and δ18O = +26,22‰ to +27,55‰ at 180° C), their composition is buffered by the isotopic composition of the host dolostones (δ13C = +0,78‰ to +2,88‰ PDB and δ18O = +23,79‰ to +29,74‰, at 180° C). However, they yielded lighter isotopic values where these alterations are more pervasive (δ13C = -1,62‰ to +1,41‰ PDB and δ18O = +16,46‰ to +21,51‰ at 180° C). The fourth phase corresponds to Zn-chlorite and quartz precipitated from mixed fluids: One of H2O-NaCl composition of moderate to high salinities and other of low to moderate salinities, with temperatures around 170° to 190° C and 90° to 130° C, respectively. (IV) Early sulfide alteration composed of pyrite, sphalerite, white dolomite, fine hematite and late quartz, with higher concentrations of Na2O, SiO2, Sr, Ba, Cu, Ni, As, Re, and S. The C and O isotopic compositions of this style are similar to the three phases of dolomite of the ore stage, exhibiting the same patterns where it is incipient (δ13C = +2,09‰ to +2,92‰ PDB and δ18O = +27,22‰ to +30,02‰ at 180° C) or pervasive (δ13C = +0,37‰ to +2,27‰ PDB and δ18O = +19,12‰ to +25,73‰ at 180° C). Fluid inclusions revealed mixed fluids in late quartz from this alteration, which are similar to the fluids recognized in late quartz from the willemite ore stage. These data suggest co-genetic relationship of these two alteration styles. (V) The late sulfide alteration comprises sphalerite, galena, chalcocite, greenockite, covellite, and white dolomite, that cross-cut the massive red dolomite and massive hematite from the main ore stage phase. (VI) The latest stage is characterized by silicification. Locally quartz from this alteration reacts with earlier sphalerite to produce willemite. The lighter O isotopic composition of the ore stage fluids in equilibrium with dolomite co-genetic to willemite in pervasive alteration zones indicates the involvement of evolved meteoric fluids and metalliferous brines. Lighter C isotopic composition implies interaction with organic carbon and/or bacteriological activity during ore deposition. Fluid inclusion data suggest that fluid mixing also took place during the late phases associated with the willemite ore stage and the pyrite-, sphalerite-bearing (early sulfide) alteration.
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Arcabouço estrutural da porção sul da Bacia do Bananal e reativações transbrasilianas

Sousa, Endel Muller Dalat de 24 August 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geociências Aplicadas, 2017. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-07-11T17:35:11Z No. of bitstreams: 1 2017_EndelMullerDalat.pdf: 7943419 bytes, checksum: 41d201bc1e21a32c3b34334391b99c86 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-07-14T19:20:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_EndelMullerDalat.pdf: 7943419 bytes, checksum: 41d201bc1e21a32c3b34334391b99c86 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-14T19:20:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_EndelMullerDalat.pdf: 7943419 bytes, checksum: 41d201bc1e21a32c3b34334391b99c86 (MD5) Previous issue date: 2018-07-05 / O desenvolvimento e o arcabouço estrutural do interior do continente Sulamericano estão intimamente associados aos aspectos tectônicos de formação do supercontinente Gondwana. Grande parte desse arcabouço é coberto pelas bacias fanerozóicas que se instalaram nas descontinuidades e heterogeneidades crustais herdadas do embasamento pré-cambriano. A porção sul da Bacia do Bananal cobre importantes porções da Província Tocantins, mais especificamente a região limite entre as Faixas Araguaia, Brasília e Paraguai, influenciadas tectonicamente pelo Lineamento Transbrasiliano, uma das maiores zonas de cisalhamento da Terra. O objetivo principal deste trabalho é a caracterização do Lineamento Transbrasiliano nessa região e a sua influência na evolução tectônica da Província Tocantins. A investigação foi realizada com a utilização de análises de dados de sensoriamento remoto, mapeamento litoestrutural e interpretação de dados aerogeofísicos. A integração dos dados revelou a existência de descontinuidades crustais com trend NE relacionadas ao Lineamento Transbrasiliano, que limita parcialmente as três faixas quem compõem a Província Tocantins. Foi possível o reconhecimento de estruturas para a análise cinemática das reativações, como deslocamentos e reorientação dos lineamentos magnéticos, retrabalhamento nas bordas de corpos pós brasilianos. A organização das estruturas magnéticas do Lineamento Transbrasiliano nessa região sugerem tectônica de cisalhamento do tipo Rabo de Cavalo com o Lineamento Serra Negra como plano de falha principal. O alinhamento das estruturas morfotectônicas e estruturas magnéticas do embasamento indicam que a porção sul da Bacia do Bananal é controlada pelo Lineamento Transbrasiliano. / The development and structural framework of the interior of the South American continent are closely associated with the tectonic aspects of the formation of the supercontinent Gondwana. The most part of this framework is covered by the phanerozoic basins that settled in the crustal discontinuities and heterogeneities inherited from the pre-Cambrian basement. The southern portion of the Bananal Basin covers important portions of the Tocantins Province, more specifically the boundary region between the Araguaia, Brasilia and Paraguay Belts, both truncated by the Transbrasilian Lineament, one of the Earth's largest shear zones. The main objective of this work is the characterization of the Transbrasilian Lineament in this region and its influence on the tectonic evolution of the Tocantins Province. The research was carried out with the use of remote sensing data analysis, geologic and structural mapping and airbourne magnetic data interpretation. The integration of the data revealed the existence of crustal discontinuities with NE trend related to the Transbrasilian Lineament, partially limiting the three orogenic belts of the Tocantins Province. It was possible to recognize structures for the kinematic analysis of reactivations, such as displacements and reorientation of magnetic lines, reworking on the borders of post-orogenic granites. The organization of the magnetic structures of the Transbrasilian Lineament in this region suggest shear tectonics of the Horsetail Splay type with the Serra Negra Lineament as the main fault. The correspondence between of the morphotectonic structures and magnetic structures of the basement indicate that the southern portion of the Bananal Basin is controlled by the Transbrasilian Lineament.
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Caracterização da mineralização de estanho e índio do Maciço Sucuri, província estanífera de Goiás

Miranda, Ana Carolina Rodrigues 09 March 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2018. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-08-06T19:41:34Z No. of bitstreams: 1 2018_AnaCarolinaRodriguesMiranda.pdf: 3842462 bytes, checksum: 71de9d7fe3c63fad62d15c7f94e758ba (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-08-08T19:55:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2018_AnaCarolinaRodriguesMiranda.pdf: 3842462 bytes, checksum: 71de9d7fe3c63fad62d15c7f94e758ba (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-08T19:55:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2018_AnaCarolinaRodriguesMiranda.pdf: 3842462 bytes, checksum: 71de9d7fe3c63fad62d15c7f94e758ba (MD5) Previous issue date: 2018-08-06 / O índio é um componente raro na composição da crosta terrestre. Sua produção mundial tem aumentado constantemente nos últimos anos, devido ao aumento da demanda por aplicações em aparelhos eletrônicos, usinas de energia solar e semicondutores. O índio é encontrado em diversos tipos de depósitos com contribuição magmática e preferencialmente na estrutura de sulfetos de zinco, cobre e estanho, além de óxidos de estanho. Atualmente, 60% da produção de índio é derivada de depósitos vulcanogênicos e sedimentares exalativos. No entanto, depósitos de metais base relacionados a granitos como greisens, stockworks e skarns têm-se tornado cada vez mais atrativos para prospecto de índio. Desde a década de 90 é conhecida a ocorrência de índio na Província Estanífera de Goiás (PEG), associada a granitos estaníferos do tipo A de idade Paleoproterozóica. O Maciço Sucuri (1,77 Ga) é uma pequena intrusão que hospeda mineralização de estanho e índio. Cassiterita é o principal minério de estanho e é hospedada em albitito e greisen juntamente com esfalerita e calcopirita. Dados de química mineral mostram cerca de 0,21 wt.% de índio na cassiterita, 0,45 wt.% na esfalerita e 0,14 wt.% na calcopirita. Além do índio, concentrações relativamente altas de nióbio (2 wt.% de Nb2O5) e titânio (1,34 wt.% de TiO2) foram identificadas na cassiterita. Os cristais de cassiterita apresentam uma zonação oscilatória, com bandas escuras ricas em ferro (0,7 wt.% de FeO) e bandas claras pobre em ferro (<0,1 wt.% de FeO). Os principais mecanismos de entrada de índio na estrutura da cassiterita foram definidos por i. (Ta,Nb)5+ + (Fe,In)3+ ↔ 2Sn4+, ii. W6+ + 2(Fe,In)3+ ↔ 3Sn4+ e iii. (Fe,In)3+ + OH- ↔ Sn4+. + O2-. Tanto cristais de esfalerita ricos em índio (0,1 – 0,45 wt.% de In) como os pobres (<0,1 wt.% de In) mostram uma correlação positiva com o Fe sugerindo substituição definida por In3+ + Cu+ + Fe2+ ↔ 3Zn2+. Estudos de inclusões fluidas em cassiterita e berilo, de ambas as zonas hidrotermais, identificaram a existência de um sistema puramente aquoso de baixa salinidade (0 a 11,6 wt.% NaCl). Além disso, baixas temperaturas de homogeneização para ambos minerais também foram observadas: 106 a 196 ºC para berilo e 160 a 200 ºC para cassiterita. Tais dados suportam a hipótese de interação de fluidos magmáticos com fluidos meteóricos para a formação do mineralização. Dados de isótopos de enxofre de calcopirita, esfalerita, galena e pirita mostram valores de δ34S entre -4.86 e -1.52 ‰, os quais se assemelham com enxofre de origem magmática, indicando assim uma fonte mais primitiva para a origem do enxofre. Os resultados apresentados, juntamente com dados da literatura, suportam a existência de dois episódios de mineralização de estanho/índio na Província Estanífera de Goiás (PEG). O primeiro, relacionado à suíte g1, com granitos pouco evoluídos e menos eficiente na concentração de estanho e índio, com fluidos hidrotermais de baixa temperatura, originando depósitos de pequeno porte, como o do Maciço Sucuri. O segundo episódio está relacionado à suite g2, que envolve granitos altamente evoluídos, com fluidos hidrotermais complexos (H2O–NaCl–KCl–CO2), com temperaturas superiores a 300 ºC, que deram origem aos maiores depósitos de estanho e índio da PEG. / Indium is a rare element in the composition of the Earth's crust. World production of indium has steadily increased during the last years, because of increased demand for application in electronics, solar power plants and semiconductor. The indium is found in several types of deposits with magmatic contribution and preferentially in the structure of zinc, copper and tin sulfides and tin oxides. Currently, 60% of indium production is derived from volcanogenic and sedimentary exhalation deposits. However, base metal deposits related to granites such as greisens, stockwork, and skarns have become increasingly attractive to indium prospects. Since 1990s, the occurrence of indium in the Goiás Tin Province, Central Brazil, associated with Paleoproterozoic within-plate A-type granites has been known. The Sucuri Massif (1.77 Ga), is a small granitic intrusion that hosts tin and indium mineralization. The petrological characteristics of the intrusion, and mineralization, are similar to other indium occurrences in the province. Two mineralized zones are identified: albitite and greisen. The main occurrence is given by In-bearing cassiterite within the albite. Additionally, disseminated sphalerite, chalcopyrite and helvine group mineral are also with the mineralization. Electron microprobe analyses indicate indium concentrations of up to 0.21 wt.% in cassiterite, 0.45 wt.% in sphalerite and 0.14 wt.% in chalcopyrite. Anomalously values of Nb2O5 (i.e. up to 2 wt.%) and TiO2 (i.e. up to 1.34 wt.%) are also found in cassiterite. Cassiterite crystals are zoned, showing an intercalation of Fe-rich-dark- and Fe-poor-light bands. The main mechanisms for the incorporation of indium within the cassiterite structure are given by i. (Ta,Nb)5+ + (Fe,In)3+ ↔ 2Sn4+, ii. W6+ + 2(Fe,In)3+ ↔ 3Sn4+ and iii. (Fe,In)3+ + OH- ↔ Sn4+. Indium-poor (i.e. up to 0.1 wt% In) and In-rich (i.e. 0.1 to 0.45 wt.% In) sphalerites have a positive correlation between Cu and In. This suggests that In and Cu availability within the carrying fluid is an essential control for the In content in sphalerite in hydrothermal systems. Furthermore, a positive correlation between In+Cu and Fe, and a negative correlation between Fe and Zn is also observed. This suggests that the incorporation of In into the sphalerite lattice is given by In3+ + Cu+ + Fe2+ ↔ 3Zn2+. Primary fluid inclusions in cassiterite and beryl indicate that hydrothermal fluids are purely aqueous. Eutetic temperatures vary from -39.9 to -18.3 °C, and support variable concentrations of Na+, K+, Fe3+, Mn2+ and Sn4+ in the system. Low-salinity and low-homogenization temperatures, indicate a NaCl equiv. below 11 wt.% and crystallization temperatures below 200 ºC. The values of δ34S in chalcopyrite, sphalerite, galena and pyrite from the albitized granite vary from -4.86 to -1.52 ‰, thus constrained within a magmatic signature. Petrological, mineralogical, fluid inclusion and isotopic data together with literature data, support the existence of two magmatic mineralizing episodes of Sn and In in the Goiás Tin Province. The first episode is related to g1 suite, which involves less-evolved granite and low-temperature hydrothermal system. This system is responsible for the generation of small tin- and indium- deposits hosted by greisen and albitites, as in the Sucuri Massif. The second episode is related to g2 suite, which involves a highly-evolved granite, with complex hydrothermal fluids (H2O–NaCl–KCl–CO2), and a formation temperature above 300 ºC. This suite is responsible for the largest tin- and indium-deposits in the Goiás Tin Province.
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Terras e imigrantes na colônia Assunguy Paraná, 1854-1874 / Lands and immigrants in the Assunguy colony Paraná, 1854-1874.

Reinaldo Benedito Nishikawa 23 August 2007 (has links)
Os debates e discussões sobre as vantagens e prejuízos que a vinda de imigrantes traria a província do Paraná prosseguiram nos anos posteriores a aprovação da Lei de Terras em 1850 sem que se chegasse a algum consenso. Entretanto, os dispositivos propostos pela Lei de Terras em 1850 e sua regulamentação em 1854 fizeram com que se olhasse atentamente ao problema que a terra poderia se tornar. Se, por um lado, houve uma valorização da posse da terra - a partir de sua legitimação, medição e registro, sendo a compra e venda sua principal fonte de acesso, por outro lado, a necessidade da substituição da mão-de-obra que o fim do tráfico em 1850 traria, era uma preocupação, e a solução encontrada era a vinda imediata de estrangeiros (leia europeus) visando \"equilibrar\" os braços para o trabalho. Os imigrantes europeus aportaram nos portos brasileiros e vieram em busca de promessas, terras e um lar. O imigrante pobre não teria que entrar no país com um destino predestinado: força de trabalho para a grande lavoura. Muitas colônias de povoamento começaram a se formarem depois de 1854, período em que a legitimação de terras estava em seu auge. Esperava-se que com os Registros de Terras ocorresse a valorização da terra como bem econômico em substituição à propriedade escrava. Esses lotes foram utilizados pelo governo provincial para trazer trabalhadores para labutar nas colônias do Paraná e para tanto, foi firmado um contrato no qual os originais estão à disposição no Arquivo Público do Paraná. Esses contratos apresentavam as cláusulas para que o trabalhador pudesse ter direito às terras. Foram assinados contratos nos primeiros anos da Colônia, tanto com imigrantes como quanto com brasileiros. Entretanto, deveres e direitos se diferenciavam em relação à nacionalidade. E quando os contratos não eram cumpridos? Havia divergência de interesses entre o governo provincial, interessado em trazer imigrantes e os proprietários de terras que procuravam mão-de-obra? Sabemos que continuidade de palavras não significa, necessariamente continuidade de significados. Então qual foi o significado dos contratos entre os colonos e o governo provincial do Paraná na segunda metade do século XIX? Essa dissertação tem como meta responder tais questionamentos. / The debates and quarrels on the advantages and disadvantages that the arrival of immigrants would bring to the province of the Paraná continued in the posterior years of the approval of the Lei de Terras in 1850, without the conclusion of any consensus. However, the devices considered for the Lei de Terras in 1850 and its regulation in 1854 meant that it intently looked at the problem that the new law would generate. If, on the other hand, it had a valuation of the ownership of the land, passing, from its legitimation, measurement and register, to acquire a considerable value, being the purchase and to sell its main source of access. Meanwhile, the necessity of the substitution of the man power at the end of the traffic in 1850 was a concern, and the found solution was the immediate arrival of foreigners (Europeans according to the law) aiming at \"to balance\" the labour and manual work. The European immigrants had arrived in the Brazilian ports and had come in search of promises, lands and a home. The poor immigrant didn\'t have the luxury of entering in the country with a predestined destination: force of work for the great farms. The Colônia de Assunguy, subject to this project, belonged to Curitiba and was constituted in 1860, a moment when the land legitimation was at its height. The lots used for the coming of colonists were already registered. One expected that with the Land Registers the valuation of the well economic land as in substitution to the enslaved property occurred. These lots had been used by the provincial government to bring workers to labour hard in the Colônia de Assunguy. For in such a way, a contract was firmed, in which the originals are at disposal in the Arquivo Público do Paraná. This contract presented the clauses so that the worker could have right to lands. Contracts in the first years of the colony had been signed, as much with immigrants as with Brazilians. However, duties and rights differentiated in relation to the nationality. Brazilians had more credits than the immigrants. And when the contracts were not fulfilled? It had divergence of interests between the provincial government, interested in bringing immigrants and the owner/ proprietor of lands that looked after man power? We necessarily know that continuity of words does not mean continuity of meanings. Then what was the meaning of contracts between the colonists and the provincial government of the Paraná in the second half of century XIX? This project has the task of answering such questions as its goal.
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Análise conjunta de dados geológicos, geofísicos e de sensoriamento remoto do setor extremo Nordeste da Província Borborema, Nordeste do Brasil, com ênfase nas zonas de cisalhamento dúcteis Neoproterozóicas / not available

Venerando Eustáquio Amaro 29 October 1998 (has links)
A presente tese apresenta uma contribuição metodológica à integração de informações geológicas, geofísicas (gravimétricas e aeromagnéticas) e de sensoriamento remoto (Landsat 5-TM e GEMS/Banda X) na melhoria do mapeamento geológico de reconhecimento e semi-detalhe na região semi-árida do Nordeste do Brasil. Os procedimentos favoreceram a composição de um modelo hipotético concernente à evolução geodinâmica da Província Borborema interceptada por um sistema de zonas de cisalhamento dúcteis de escala litosférica em regime transtracional no Neoproterozóico. O Setor Extremo Nordeste da Província Borborema abrange os terrenos dos Maciços São José do Campestre e Caldas Brandão (MSJC-MCB) afetados por um sistema de zonas de cisalhamento dúcteis transtracionais e extensionais com raízes mantélicas durante a orogênese Brasiliana/Pan-Africana. Os MSJC-MCB compreendem rochas gnáissico-migmatíticas que preservam registros de orogêneses acrescionárias colisionais no Paleoproterozóico, com geração de crosta juvenil e retrabalhamento de protocrosta siálica arqueana, que imprimiram aos terrenos um fabric tangencial penetrativo. As técnicas de filtragem direcional com filtros Sobel, Prewitt, Kirsch e Laplaciano, aplicadas às imagens Landsat 5-TM, permitiram a detecção e o realce do sistema de lineamentos que demarcam o arranjo geométrico e cinemático das zonas de cisalhamento dúcteis de trends gerais NE e NW e o fabric \'D IND.3\' (foliações e lineações). A configuração dessas estruturas denota uma conformidade mecânica com os sistemas de zonas de cisalhamento em regimes transpressional e transtracional nos setores Norte (Faixa Seridó) e Central (Domínio da Zona Transversal) da Província Borborema, respectivamente. As medidas de espectrometria de reflectância em amostras de mão de rochas e minerais diagnosticaram os principais minerais constituintes das rochas e revelaram as variações geoquímicas sutis, principalmente nos conteúdos de Fe, Ca, Mg, Al e OH, entre rochas com aspectos petrológicos similares. A análise comparativa entre as variações no albedo e na forma das curvas espectrais conduziram à adequação de um método estatístico de seleção dos conjuntos de trios e razões de bandas do Landsat 5-TM com melhores desempenhos na distinção entre as unidades litológicas e no realce das feições deformacionais. A interpretação visual desses conjuntos de bandas combinados em composições coloridas por técnicas de processamento digital de imagens (RGB, IHS, ACP, Razões de Bandas e HRGB) beneficiaram o realce das unidades litológicas previamente definidas e a detecção de novas unidades ainda não cartografadas até o presente. A abordagem das condições de pressão-temperatura (P-T) permitiram o zoneamento metamórfico em relação aos principais elementos da deformação dúctil e granitóides brasilianos. O ápice do metamorfismo alcançou condições do fácies granulito de baixa-P com extensiva migmatização acompanhando as zonas de cisalhamento dúcteis em regime extensional e transtracional que afetam as faixas metapelíticas e os terrenos gnáissicos do embasamento. Pelo geotermômetro plagioclásio-anfibólio e geobarômetro do Al no anfibólio, os metapelitos granulíticos migmatizados apresentaram variações de T~781-811°C e P~3,8-5,9 kbar e os granulitos máficos intercalados variações de T~799-823°C e P~3,0-4,5 kbar. No geotermômetro ortopiroxênio-clinopiroxênio os granulitos máficos indicaram T~818-973°C. No Complexo Campina Grande as variações forma de T~713-835°C e P~2,5-5,5 kbar pelos métodos plagioclásio-anfibólio e Al no anfibólio. A granitogênese sin- a tarditectônica apresenta idade de 555\'+OU-\'10 Ma correlata à idade de 575\'+OU-\'25 Ma das zonas de cisalhamento dúcteis de alta-T. As idades de 403\'+OU-\'38 Ma refletem o soerguimento e a exumação dos níveis profundos da crosta que promovem o retrabalhamento do fabric de alta-T sob condições retrometamórficas (T<503°C). As filtragens dos dados geofísicos (gravímetros e aeromagnéticos) nos domínios da freqüência e espaço-temporal caracterizaram os contrastes de densidades e suceptibilidades em diferentes níveis do manto litosférico-crosta continental, em função dos comprimentos de onda. O ajuste entre as assinaturas geofísicas e as feições geológicas descrevem o enraizamento mantélico das zonas de cisalhamento. As anomalias geofísicas regionais e residuais refletem à estruturação do fabric \'D IND.3\' demonstrado no controle das zonas de cisalhamento dúcteis, na geometria de blocos crustais com características geológicas (geoquímicas e geocronológicas) contrastantes, no alojamento de granitóides subalcalinos/alcalinos sin- a tarditectônicos de origem mantélica, nas condições metamórficas do fácies granulito e na migmatização. Essas feições assinalam a estruturação crustal no MSJS-MCB marcada pela transposição da Moho e soerguimento do manto litosférico, e/ou magmas mantélicos derivados, acompanhando o regime transtracional e extensional das zonas de cisalhamento dúcteis. A evolução geodinâmica proposta para os terrenos no Neoproterozóico envolveria: (i) um evento acrescionário em regime transcorrente/transformante (ca. 850-600 Ma) de fragmentos alóctones (microplacas continentais) e crosta continental juvenil (arcos magmáticos associados), gerada nos estágios precoces ou em eventos prévios (p. ex. o evento ca. 950 \'+OU-\'50 Ma no DZT), intermediários aos crátons do Oeste Africano/São Luís, Congo/São Francisco e Leste do Sahara em interação por colisão oblíqua; (ii) o retrabalhamento intracontinental por zonas de transcorrência no estilo extrusão lateral de blocos, em regime colisional do tipo platô Tibetano (ca. 580 \'+OU-\' 30 Ma), após a amalgamação das placas e microplacas continentais antigas e juvenis. A comparação entre as anomalias ) gravimétricas residuais para a crosta superior, os enxames de lineamentos topográficos, as feições morfotectônicas e os dados de campo sugere a reativação do sistema de zonas de cisalhamento brasilianas, provavelmente em episódios de regime frágil sucessivos, desde o resfriamento e uplift dos terrenos nos estágios finais da orogênese Brasiliana. No Cenozóico, essas estruturas reativadas formariam um dos padrões de falhas que controlam grabens e horsts na Faixa Litorânea do Nordeste. / The present thesis presents a methodological contribution for the integration of geological, geophysical (gravimetrics and magnetics) and remote sensing (Landsat 5-TM and X-Band airborne SAR) data in the improvement of reconnaissance and detailed geological mapping of the semi-arid Brazilian Northeast region. The results allowed the development of a hypothetical model related to the geodynamical evolution of the Borborema Province affected by a lithospheric-scale ductile shear zone system in transtensional style during the Neoproterozoic. The extreme northeastern domain of the Borborema Province includes the São José do Campestre and Caldas Massifs (SJCM-CBM), affected by a system of transtensional and extensional ductile shear zones with roots in the mantle during the Brasiliano/Pan-African orogeny. The SJCM-CBM are formed by gneissic-migmatitic rocks which denote remanents of accretionary collisional Paleoproterozoic orogens, representative of neoformed juvenile crust and reworking of Archean sialic protocrust, resulting in a penetrative tangential fabric to these massifs. Directional filtering (Sobel, Prewitt, Kirsch and Laplacian) applied on Landsat 5-TM images, allowed the detection and enhancement of the lineament system associated with the geometric and kinematic framework of the ductile shear zones with a general NE and NW trends and \'D IND.3\' fabric (foliation and lineation). The organization of these structures is associated with a mechanical conformity with shear zones developed under transtensional and transpressional regimes respectively in the North (Seridó Belt) and Central (Zona Transversal Domain-ZTD) sectors of Borborema Province. Reflectance spectrometry measurements on mineral and rock samples were diagnostic for the main lithologic components. They allowed the detection of subtle geochemical variation, mainly in the Fe, Ca, Mg, Al and OH contents, in rocks petrologically similar. Distinction of lithological units and enhancement of strain features was based in color compositions of bands and ratio triplets, selected from the statistical comparative analysis of the albedo variations and the shape of spectral curves. The visual analysis of color compositions obtained by digital image processing techniques (RGB, HIS, Principal Component Analysis, band ratios and HRGB) resulted in improvement of the geological maps for the area and mapping of new units. Analysis of pressure-temperature (P-T) informations resulted in the definition of metamorphic zoning and its relationship with the main ductile deformational elements and Brasiliano granites. The metamorphism climax reached the low pressure granulite facies and was accompanied by extensive migmatization along transtensional and transpressional shear zones affecting metapelitic belts and basement gneissic terrains. Based on the plagioclaseamphibole geothermometer and amphibole-Al geobarometer, the migmatized granulitic metapelites presented temperature variations in the range 781-811°C and pressures between 3.8-5.9 kbar. The mafic granulite bands presented variations between 799-823°C and 3.0-4.5 kbar. Using the orthopyroxene-clinopyroxene geothermometer, the mafic granulites presented a variation in the range 818-973°C. The plagioclase-amphibole and amphibole-Al methods resulted in a range from 713-835°C and 2.5-5.5 kbar for the Campina Grande Complex. The syn- to late-tectonic granitogenesis yielded an age of 555\'+OU-\'10 My, correlated with the 575\'+OU-\'25 My age for the high-T ductile shear zones. Uplift and exposure of deeper crustal levels, promoting reworking of the high-T fabric under retrometamorphic conditions (T<530°C), presented an age of 403\'+OU-\'38 My. Filtering of magnetic and gravimetric data in the frequency and space-time domains enhanced the mass and susceptibility contrasts among different continental crustlithospheric mantle levels, due to its different wavelenghts. The fit among geophysical signatures and geological features is indicative for mantle rooting of the shear zones. Regional and residual geophysical anomalies reflect the \'D IND.3\' fabric framework. This situation is demonstraded by the ductile shear zones control on the geometry of crustal blocks with contrasting geological characteristics (geochemical and geochronological); in the emplacement of syn- to late-tectonic alkaline and subalkaline granitoids of mantle origin, in the granulite facies metamorphism and migmatization. These features indicate that the crustal structural framework of the SJCM-CBM is marked by Moho transposition and uplift of lithospheric mantle and/or mantle derived magmas following the transpressional and transtensional ductile shear zones. The proposed Neoproterozoic geodrynamic evolution involves: (i) an accretionary episode under trasnscurrent/transform regime (ca. 850-600 My) affecting allochthonous fragments (continental microplates) and juveline continental crust (associated magmatic arcs) formed during early Brasiliano/Pan-African or older ca. 950\'+OU-\'50 My observed in ZTD). This episode occurred between the West African/São Luís, Congo/São Francisco and East Sahara, cratons, interacting by oblique collision; (ii) intracontinental reworking by transcurrent shear zones, with the style of lateral block extrusion in a collisional regime of the Tibetan Plateau type (ca. 580\'=OU-\'30 My), after welding of older and juvenile continental plates and microplates. Comparison among upper crust gravimetric anomalies, the swarm of topographic lineaments, morphotectonic features and field data is suggestive for reactivation of the Brasiliano shear zone system, probably by successive brittle regime episodes since cooling and uplift of late Brasiliano phases. In the Cenozoic these reactivated stuctures are associated with horsts and grabens which control the sedimentation in the Northeast Coastal Region.
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As colônias de imigrantes na Província do Paraná, 1854-1889 / Colonies of immigrants in the Paraná Province, 1854-1889

Reinaldo Benedito Nishikawa 11 March 2015 (has links)
No ano de 1853, a Província do Paraná se emancipou administrativamente de São Paulo. A recém província passou então a se ocupar do processo de povoamento de seu território, ainda em sua grande maioria despovoados, pois na concepção da época, os indígenas que havia no território não participavam dessa contagem. Levando-se em conta as iniciativas criadas pelo fim do tráfico de escravos e da Lei de Terras, ambas aprovadas em 1850, o projeto colonizador do Paraná teve início. É válido lembrar que já haviam regiões colonizadas antes de 1853, mas o objeto de estudos de nosso trabalho condiz com o surgimento da província independente até o final do Império brasileiro. Dessa forma, buscamos apresentar as colônias formadas na província do Paraná entre 1860, ano em que se constituí a primeira colônia pós emancipação até 1889, onde o recorte de nossa tese é proposto. Obviamente que não é possível ignorar os períodos anteriores e posteriores para melhor contextualizar esse processo. As colônias estudadas em nosso trabalho também têm suas próprias características, ou seja, são colônias formadas, em sua maioria, por europeus, baseadas na pequena propriedade e como objetivo específico o abastecimento do mercado interno. A existência dessas colônias indica um trabalho, ao menos em parte, eficiente por parte do governo provincial e de seus agentes de colonização no processo de atração dessa desejada e esperada mão de obra. No recorte cronológico proposto, ficaram vivendo nesses espaços pouco mais de quatorze mil colonos distribuídos em sessenta e oito colônias. Nosso objeto de estudos, portanto, foi analisar esses imigrantes em seus espaços, buscando relacionar características como sexo, idade, etnia, religião, bem como a estrutura fundiária que se formou nos lotes de terras e a produção que essas colônias conseguiam produzir e se as mesmas tiveram possibilidades de prosperar e manter uma certa autonomia desejada por todos os envolvidos. / In the year 1853, the Paraná Province emancipated administratively of. The new province then went on to occupy the settlement process of their territory, although mostly \"depopulated\" because the design of the time, the Indians who had not participated in the territory of that count. Taking into account the initiatives created by the end of the slave trade and the Land Law, both adopted in 1850, the colonizing project of Paraná began. It is worth remembering that had already colonized regions before 1853, but the object of our work studies is consistent with the emergence of independent province by the end of the Brazilian Empire. Thus, we present the colonies formed in the province of Paraná between 1860, the year that constitutes the first post emancipation colony until 1889, where the cut of our thesis is proposed. Obviously you can not ignore the earlier and later periods to better contextualize this process. The colonies studied in our work also have their own characteristics, ie are formed colonies, mostly by Europeans, based on smallholding and the specific objective of supplying the domestic market. The existence of these colonies indicates a job, at least in part, efficient by the provincial government and its colonization agents in the process of attraction of this desired and expected labor. In the proposed chronological cut, were living in these spaces just over fourteen thousand settlers divided into sixty-eight colonies. Our object of study, therefore, was to analyze these immigrants in their spaces, trying to relate in gender, age, ethnicity, religion, and the land structure that formed in lots of land and the production that these colonies could produce and the they had opportunities to thrive and maintain some autonomy desired by all involved
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Petrologia, Geoquímica e Evolução Crustal do Complexo Granítico Esperança, Terreno Alto Pajeú, do Domínio da Zona Transversal, Província Borborema, Nordeste Brasileiro

SAMPAIO, Maria Angélica Fonseca January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:02:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2589_1.pdf: 4302212 bytes, checksum: cd4f4248722b5820033caf825827a6d7 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O Complexo Granítico Esperança (CGE) situa-se no Terreno Alto Pajeú (TAP), Domínio da Zona Transversal (DZT) da Província Borborema (PB), na porção centro-norte do Estado da Paraíba. Aflora em uma área de cerca de 500 Km2, encaixado em rochas Mesoproterozóicas alongadas no sentido SW-NE, limitadas a norte pelo Lineamento Patos transcorrente de cinemática dextral e a sul pela Zona de Cisalhamento Puxinanã-São Sebastião de Lagoa de Roça. Estas intrusões exibem petrografia, geoquímica, química mineral e isotópica distintas, sugerindo fontes distintas para pelo menos uma delas (Plúton Areial) e as demais intrusões (Puxinanã, Remígio, Pocinhos e Serrote da Cobra). São granitos metaluminosos a fracamente peraluminosos, cálcio-alcalinos de alto-K (Puxinanã, Remígio e Serrote da Cobra) a shoshoníticos (Areial), caracterizados geoquimicamente por elevados teores de álcalis (Na2O + K2O > 7%) e razões K2O/Na2O>1. Exibem coexistência e mistura parcial ou incompleta de magmas máficos e félsicos, com porções dos plútons apresentando hibridização em variados graus de combinações, com exceção de Pocinhos. Petrograficamente são biotita sienogranitos a monzogranitos associados a granodioritos, exibindo enclaves ou diques sin-plutônicos máficos (Areial, Puxinanã e Remígio), biotita tonalitos associados a diques tardi-plutônicos máficos (Serrote da Cobra) e biotita sienogranitos não-associados a enclaves ou diques máficos (Pocinhos). Estes plútons mostram características de granitos sin a tardi-orogênicos tipo I, menos o Plúton Pocinhos que possui características de granitos tipo A. Nas intrusões do CGE ocorrem as seguintes fases minerais: plagioclásio (oligoclásio a andesina), feldspato potássico (microclina pertítica), biotita (siderofilita a anita), anfibólio cálcico (edenita a ferro-edenita, com um fácies mostrando composições na série magnésiohornblenda a ferro-hornblenda no Plúton Areial), titanita e epidoto (com teor de pistacita variando de 0,25 a 0,24 para o Plúton Serrote da Cobra, e 0,28 a 0,31 para o Plúton Areial). Dados de química mineral, geotermometria e geobarometria mostraram condições de cristalização com temperaturas moderadas a altas (774 a 780° C) e pressões moderadas (5.6 e 6.0 Kbar) para o Plúton Areial do CGE. Geocronologia pelo método U/Pb em zircão forneceu idade de 581.3±7 Ma para o Plúton Puxinanã. Os dados isotópicos mostraram para o Plúton Areial valores fortemente negativos de &#949;Nd iniciais (-15.08 a -16.53) e idades modelo TDM Paleoproterozóicas (1.8 a 2.1 Ga), e para os demais plútons valores menos negativos de &#949;Nd iniciais (-7.19 a -3.46) e idades modelo TDM mistas de material Paleoproterozóico e Neoproterozóico (Brasiliano) ou Mesoproterozóico (Cariris Velhos), variando de 1.34 a 1.59 Ga. Os diagramas petrogenéticos de Patiño-Douce (1995) sugerem que os granitóides constituintes do CGE foram todos gerados a partir de fusões de rochas cálcio-alcalinas, possivelmente envolvendo fusão de rochas da crosta inferior, por ação do calor transmitido por magmas mantélicos alojados por underplating, seguido de assimilação das rochas encaixantes e armazenamento dos magmas híbridos em bolsões magmáticos, formados por mistura em profundidade de magmas mantélicos e crustais. Subsequente homogeneização química e isotópica dos magmas híbridos gerou as características cálcio-alcalinas das intrusões do CGE. Estes processos de mistura de magma em profundidade seriam responsáveis pela evolução das intrusões constituintes do CGE, exceto pelo plúton tipo A Pocinhos, originado a posteriori por fusão desidratada de um protólito granitóide cálcioalcalino portador de hornblenda e biotita, a baixas profundidades (inferiores a 15 Km), em condições de pressão &#8804; 4 kbar
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No avesso da forma:Apontamentos para uma Genealogia da Província do Maranhão

José Silva Soares, Flávio 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:29:22Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3339_1.pdf: 3575398 bytes, checksum: b35f25eec3313899ee829cd21ba93384 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A pesquisa problematiza as condições de possibilidade da Província do Maranhão na primei ra metade do século XIX, tecendo variações em torno do final da Regência, considerado como seu instante originário decisivo. Adotando como ponto de partida mais abrangente a questão das correspondências ent re experiência histórica e formas de representação, as est ratégias aproximativas apresentam e descrevem densamente o material estudado, procurando transpor a teia das suas relações para o plano expositivo. O intento é precisamente mostrar a construção da Província como i lusão objetiva a partir da disposição fragmentária do material, razão porque os capítulos guardam margens de independência recíprocas, sem que sejam prejudicadas as correlações entre seus assuntos, em tons e ritmos diversos. Além do inventário da produção intelectual sobre a Província (onde são expostos di ferentes modos de percepção do Maranhão e dos maranhenses), é esboçado um quadro em que sobressaem a Regência de Araújo Lima, a guerra da Balaiada e a Crônica Maranhense (1838-1841) de João Francisco Lisboa, cujo ponto de vista, cada vez mais avesso em relação ao modo como as elites provinciais se representavam, é retomado e recriado como posto est ratégico de observação do tema investigado

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