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Enfermagem psiquiátrica : que papel é esse?Ruth Myllius Rocha 09 December 1992 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A presente pesquisa propõe-se a estudar a representação e a
prática da Enfermagem Psiquiátrica, sob a perspectiva de seus próprios agentes, dos pacientes e dos demais profissionais da área da saúde. Parte-se da idéia de que seu desempenho é insatisfatório tanto para estes como para seus próprios agentes, e que a questão está relacionada
fundamentalmente a indefinição de seu papel, determinada em parte por distorções na formação, onde predominam os aspectos técnicos. As lacunas são preenchidas através do preparo no local de trabalho ou, de forma empírica, no dia-a-dia dos agentes. Outro fator a considerar e a diversidade de teorias em Psiquiatria, com características peculiares e até opostas, a influenciar o pensamento do grupo hegemônico na instituição hospitalar, e em decorrência, o "saber" e o "fazer" da Enfermagem. Nesse espaço, caracterizado pela pluralidade de "saberes", estabelecem-se relações de saber e de poder. O desenvolvimento do estudo tem como referência o conceito de "matriz de interpretação" de Devereux, segundo o qual um conjunto sistemático de injunções fornece as regras de ação do bom e do mau desempenho de uma dada identidade profissional.
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Enfermagem psiquiátrica : que papel é esse?Ruth Myllius Rocha 09 December 1992 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A presente pesquisa propõe-se a estudar a representação e a
prática da Enfermagem Psiquiátrica, sob a perspectiva de seus próprios agentes, dos pacientes e dos demais profissionais da área da saúde. Parte-se da idéia de que seu desempenho é insatisfatório tanto para estes como para seus próprios agentes, e que a questão está relacionada
fundamentalmente a indefinição de seu papel, determinada em parte por distorções na formação, onde predominam os aspectos técnicos. As lacunas são preenchidas através do preparo no local de trabalho ou, de forma empírica, no dia-a-dia dos agentes. Outro fator a considerar e a diversidade de teorias em Psiquiatria, com características peculiares e até opostas, a influenciar o pensamento do grupo hegemônico na instituição hospitalar, e em decorrência, o "saber" e o "fazer" da Enfermagem. Nesse espaço, caracterizado pela pluralidade de "saberes", estabelecem-se relações de saber e de poder. O desenvolvimento do estudo tem como referência o conceito de "matriz de interpretação" de Devereux, segundo o qual um conjunto sistemático de injunções fornece as regras de ação do bom e do mau desempenho de uma dada identidade profissional.
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Acompanhamento terapêutico sob o enfoque da psicoterapia corporal: uma clínica em construção. / Acompañamiento terapéutico bajo el enfoque de la psicoterapia corporal: una clínica en construcciónPitiá, Ana Celeste de Araujo 15 July 2002 (has links)
Este trabalho propõe pensar a clínica do Acompanhamento Terapêutico (AT) como uma prática de atendimento que se realiza pela ação concreta de se acompanhar o sujeito em dificuldade, com vistas a se atingir o objetivo terapêutico de romper seu isolamento e exclusão do convívio social. Os clientes podem ser portadores de transtornos ou deficiências mentais, ou outras condições que demandem esse tipo de atendimento. É uma clínica que se dá fora dos espaços tradicionais de tratamento: hospitais, consultórios e clínicas, servindo de apoio a esses serviços. Sua especificidade se estabelece quando se realiza nos espaços públicos, conforme a necessidade, seja no local de trabalho, ou na residência, ou mesmo em shoppings, parques, centros comunitários, museus, escolas, ou pelas ruas do bairro. É a chamada clínica da cidade, em que acompanhante terapêutico (at) e acompanhado (cliente) percorrem os espaços comunitários possíveis no alcance do objetivo da ressocialização, processando o vínculo terapêutico que se estabelece na relação entre ambos. Uma característica dessa prática é a possibilidade de ser referenciada teoricamente, por múltiplos olhares. Neste trabalho, o enfoque da psicoterapia corporal será utilizado para análise dos atendimentos, mediante o conceito da auto-regulação. O AT será descrito, retrospectivamente, a partir de uma breve trajetória histórica dos modelos de atendimento em saúde mental, para depois ser visto em sua própria gênese, chegando até os dias de hoje, em que ainda se constrói rumo a um melhor delineamento de sua prática, que é originária do processo que vem se configurando toda a assistência em saúde mental desde o advento da Reforma Psiquiátrica. Como objeto deste estudo apresento a questão: de que maneira pode ser praticada a clínica do Acompanhamento Terapêutico, em seu processo de construção, tendo em vista o enfoque da psicoterapia corporal, objetivando a auto-regulação social do cliente acompanhado? O objetivo é poder contribuir para a ampliação do campo de reflexão sobre a prática clínica do AT, abrindo espaço para outras discussões e novas possibilidades da ação profissional da enfermagem e para a área de saúde como um todo. A estratégia metodológica utilizada foi o estudo de caso clínico de quatro (4) acompanhamentos, encaminhados por diferentes profissionais, a partir da necessidade de clientes que demandavam atendimento em AT. Os dados foram coletados através de um roteiro das observações dos acompanhamentos (ROA), o diário de campo e as intervenções realizadas. A análise dos dados indica convergências que sinalizam a posição de ponte" que o acompanhante terapêutico pode ocupar em meio às intervenções, entre o cliente e os profissionais que intervinham no tratamento. Resultados favoráveis foram observados na relação entre o cliente e a família, bem como na disposição para o retorno ao trabalho, fator desencadeador de angústia, em alguns casos. O movimento é parte integrante dessa clínica extra-muros e apareceu, principalmente, configurado pelo ato de acompanhar, corporalmente, o portador do sofrimento psíquico. O ato de acompanhar já guarda, em si, uma dimensão corporal e se estabelece na condução dos atendimentos, a partir dos corpos do acompanhante e do acompanhado, dispostos lado a lado no contexto vivo da interação que instaura a clínica do AT. A auto-regulação social dos acompanhados pode ser vista e considerada, a partir do resgate de suas potencialidades no manejo dos desafios da vida cotidiana e da retomada de suas relações no trabalho e na família. / Este trabajo tiene como propuesta pensar en la clínica del Acompañamiento Terapéutico (AT) como una práctica de atención que se realiza por la acción concreta de acompañar al sujeto en dificultad, con vistas a alcanzar el objetivo terapéutico de romper su aislamiento y exclusión de la convivencia social. Los clientes pueden ser portadores de trastornos o minusvalidez psíquica, u otras condiciones que soliciten ese tipo de atención. Es una clínica que se pasa fuera de sus locales tradicionales de tratamiento: hospitales, consultorios y clínicas, que sirve de soporte a esos servicios. Su especificidad se establece cuando se realiza en los locales públicos, según la necesidad, sea en el ambiente de trabajo, o en el domicilio particular, o incluso en centros comerciales, parques, centros comunitarios, museos, escuelas, o por las calles del barrio. Es la llamada clínica de la ciudad, en el que el acompañante terapéutico (at) y el acompañado (cliente) recorren los espacios comunitarios posibles en el alcance del objetivo de la resocialización, procesando el vínculo terapéutico que se establece en la relación entre ambos. Una característica de esa práctica es la posibilidad de ser referenciada teoricamente, por múltiples miradas. En este trabajo, el enfoque de la psicoterapia corporal será utilizado para análisis de los atendimientos, mediante el concepto de la auto-regulación. Originária del proceso que viene configurándose toda la asistencia en salud mental desde el advenimiento de la Reforma Psiquiátrica, el AT será descrito, retrospectivamente, a partir de una breve trayectória histórica de los modelos de atendimiento en salud mental, para después ser visto en su propia génesis, llegando hasta hoy, en el que todavía se construye rumbo a una mejor delineación de su práctica. Como objetivo de este estudio presento la cuestión: ¿de que manera puede ser practicada la clínica del Acompañamiento Terapéutico, en su proceso de construcción, teniendo en cuenta el enfoque de la psicoterapia corporal, objetivando la auto-regulación social del cliente acompañado? El objetivo es poder contribuir para la ampliación del campo de reflexión sobre la práctica clínica del AT, abriendo espacio para otras discusiones y nuevas posibilidades de acción profesional de enfermería y para la area de salud como un todo. La estrategia metodológica utilizada fue el estudio de caso clínico de cuatro (4) acompañamientos, encaminados por diferentes profesionales, a partir de la necesidad de clientes que solicitaban atendimiento en AT. Los datos fueron colectados por medio de un guión de las observaciones de los acompañamientos (GOA), el diario de campo y las intervenciones realizadas. El análisis de los datos indica convergencias que señalan la posición de puente" que el acompañante terapéutico puede ocupar en medio a las intervenciones, entre el cliente y los profesionales que intervenían en el tratamiento. Resultados favorables fueron observados en la relación entre el cliente y su familia, así como en la disposición para el regreso al trabajo, elemento desencadenante de la angustia, en algunos casos. El movimiento es parte constituyente de esa clínica extra-muros y apareció, principalmente, configurado por el acto de acompañar, corporalmente, el portador del sufrimiento psíquico. el acto de acompañar ya trae en sí una dimensión corporal y se establece en la conducción de los atendimientos, a partir de los cuerpos del acompañante y del acompañado, dispuestos lado a lado en el contexto vivo de la interacción que instaura la clínica del AT. La auto-regulación social de los acompañados puede ser vista y considerada, a partir de la recuperación de sus potencialidades en el manejo de los desafios de la vida cotidiana y de la reanudación de sus relaciones en el trabajo y en la familia.
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A internação psiquiátrica hospitalar : desvelando os significados deste mundo vividoKohlrausch, Eglê Rejane January 2000 (has links)
O estudo investiga a internação psiquiátrica hospitalar. Busca compreender o significado atribuído pelos clientes ao fato de necessitarem internar em uma instituição hospitalar. Constitui-se em um estudo qualitativo, com uma abordagem fenomenológica, que tem a entrevista semi-estruturada como instrumento de coleta de dados. Para a interpretação utiliza a hermenêutica de Paul Ricoeur e uma leitura na perspectiva existencialista de Heidegger. O estudo se desenvolveu em uma unidade psiquiátrica de um hospital universitário e teve como sujeitos da pesquisa seis clientes, quatro mulheres e dois homens, internados em tratamento psiquiátrico hospitalar. Considerando existencialmente o significado da internação psiquiátrica hospitalar, desvela-se o que se dá nesse mundo estruturado, com regras próprias, onde o cliente é inserido, trazendo consigo vivências e experiências de seu mundo. Os temas que emergiram dos discursos dos sujeitos foram: o mundo vivido da internação psiquiátrica hospitalar, com os subtemas sentimentos e problemas e razões que levam à internação; aprendendo com a internação, com os subtemas o homem como um ser de cuidado, ambiente do cuidar e estar-com a equipe; o presente projetando-se no futuro, com os subtemas família, possibilidades de realização, e expectativas e projetos. Desvelando os significados da internação psiquiátrica hospitalar se oferecem possibilidades para que se possa continuar construindo conhecimento dentro da enfermagem, no sentido da valorização do cuidado humanizado. Esta é a compreensão que o estudo apresenta sobre o significado da internação psiquiátrica hospital para o cliente, na perspectiva existencialista de Heidegger. / The study investigates the in-patient psychiatric treatment. It tries to understand the meaning given by the clients to the fact that they need to be in a hospital institutuion. It is a qualitative study, with a phenomenological approach, which used semi-estructured interviews as a mean to collect data. To interpret it, Paul Ricouer' s hermeneutics is used as well as deep reading based on Heidegger' s existentialist perspective. The study was developed on a psychiatric unit of a University Hospital and had as research subjects six clients, four women and two men, who were admitted for psychiatric treatment. Considering the meaning of a psychiatric hospital admission in an existentially way, it is unveiled what happens in this structured world, where the client is put in, bringing with him/her lived things and experiences of his/hers world. The themes that emerged from the subjects speeches were: the lived world oj lhe p5ychiatric hospital admission, with the subthemes feelings and problems and reasons that led to admíssion; learníng wíth the admíssion, with the subthemes man as a being oj care, care enviroment and bewith the team; the present projecting into the future, with the subthemes jamily, possibilities oj realization and expectations and projects. To unveil the meanings psychiatric hospital admission gives possibilities to continue contructing knowledge in Nursing, in a way to value humanized care. This is the comprehension that the study presents on the meaning of psychiatric hospital admission to the client, on Heidegger' s existentialist perspective.
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Reforma psiquiátricaArejano, Ceres Braga January 2002 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. / Made available in DSpace on 2012-10-19T15:44:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
194329.pdf: 1349851 bytes, checksum: a4d8df091416f05b7bac8321e8e90c92 (MD5) / O presente estudo aborda a temática da Reforma Psiquiátrica no País e em especial no Estado do Rio Grande do Sul, bem como o papel que é desempenhado na sociedade moderna pelo poder disciplinar. A Tese que desenvolvo neste estudo, portanto, é a de que apesar de implantada a Reforma Psiquiátrica e dos crescentes avanços da legislação de proteção ao sofredor psíquico, este continua sendo, ao mesmo tempo, objeto e instrumento do exercício das relações de poder disciplinar. Este trabalho está sustentado na obra de Michel Foucault, especialmente em sua análise sobre as relações de poder. Para dar respostas à questão norteadora, dar sustentação à tese formulada e alcançar o objetivo proposto: refletir sobre o descompasso percebido entre a vitória no campo jurídico e o novo discurso da Reforma Psiquiátrica e uma prática e um fazer que parecem negar a emancipação do sofredor psíquico, isto é, sua condição de cidadão. Realizo, portanto, uma pesquisa de característica qualitativa. Os métodos de produção de dados foram: observação participante e grupo-pesquisador, sendo este último instrumento oriundo da pesquisa sociopoética. O campo de estudo é a Pensão Pública Protegida "Nova Vida", administrada pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre/RS. A Pensão é uma moradia temporária para pessoas portadoras de sofrimento psíquico. Inaugurada, aproximadamente, há onze anos, é parte dos chamados serviços alternativos, na proposta de Reforma Psiquiátrica, implantada no Estado do Rio Grande do Sul com a aprovação da Lei 9.716 em 1992. Participaram do grupo-pesquisador 54 pessoas, entre usuários do serviço, familiares, trabalhadores de saúde mental, pessoal administrativo e de serviços gerais, estagiários e facilitadores de grupo. A partir da análise de conteúdo é possível identificar categorias de análise que explicitam os modos de relação entre o trabalhador de saúde mental e o sofredor psíquico. Entre estas características apresentadas pelo grupo-pesquisador e explicitadas durante o processo de análise, sobressaem-se: a força é relativa, combinada; as relações entre os trabalhadores de saúde mental e o sofredor psíquico estão confusas; as tecnologias normalizadoras ampliando seus domínios; a Reforma Psiquiátrica, como o café, é uma construção do dia-a-dia; a Pensão como um trabalho de características políticas, a Lei 9.716; as referências éticas como norte. Neste sentido, se observa que, embora existam avanços na consolidação do processo de Reforma e no resgate de cidadania do sofredor psíquico, as relações de poder disciplinar entre o trabalhador e o sofredor constituem-se como um obstáculo para a plena emancipação do sofredor psíquico no serviço de atenção integral à saúde mental. Entretanto, há determinados aspectos (referências éticas como norte) que nos apontam, nos dão indícios de transformações que se operam no quotidiano das relações a partir de um processo de reflexão e que nos permitem visualizar o sonho por uma sociedade sem exclusão.
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A internação psiquiátrica hospitalar : desvelando os significados deste mundo vividoKohlrausch, Eglê Rejane January 2000 (has links)
O estudo investiga a internação psiquiátrica hospitalar. Busca compreender o significado atribuído pelos clientes ao fato de necessitarem internar em uma instituição hospitalar. Constitui-se em um estudo qualitativo, com uma abordagem fenomenológica, que tem a entrevista semi-estruturada como instrumento de coleta de dados. Para a interpretação utiliza a hermenêutica de Paul Ricoeur e uma leitura na perspectiva existencialista de Heidegger. O estudo se desenvolveu em uma unidade psiquiátrica de um hospital universitário e teve como sujeitos da pesquisa seis clientes, quatro mulheres e dois homens, internados em tratamento psiquiátrico hospitalar. Considerando existencialmente o significado da internação psiquiátrica hospitalar, desvela-se o que se dá nesse mundo estruturado, com regras próprias, onde o cliente é inserido, trazendo consigo vivências e experiências de seu mundo. Os temas que emergiram dos discursos dos sujeitos foram: o mundo vivido da internação psiquiátrica hospitalar, com os subtemas sentimentos e problemas e razões que levam à internação; aprendendo com a internação, com os subtemas o homem como um ser de cuidado, ambiente do cuidar e estar-com a equipe; o presente projetando-se no futuro, com os subtemas família, possibilidades de realização, e expectativas e projetos. Desvelando os significados da internação psiquiátrica hospitalar se oferecem possibilidades para que se possa continuar construindo conhecimento dentro da enfermagem, no sentido da valorização do cuidado humanizado. Esta é a compreensão que o estudo apresenta sobre o significado da internação psiquiátrica hospital para o cliente, na perspectiva existencialista de Heidegger. / The study investigates the in-patient psychiatric treatment. It tries to understand the meaning given by the clients to the fact that they need to be in a hospital institutuion. It is a qualitative study, with a phenomenological approach, which used semi-estructured interviews as a mean to collect data. To interpret it, Paul Ricouer' s hermeneutics is used as well as deep reading based on Heidegger' s existentialist perspective. The study was developed on a psychiatric unit of a University Hospital and had as research subjects six clients, four women and two men, who were admitted for psychiatric treatment. Considering the meaning of a psychiatric hospital admission in an existentially way, it is unveiled what happens in this structured world, where the client is put in, bringing with him/her lived things and experiences of his/hers world. The themes that emerged from the subjects speeches were: the lived world oj lhe p5ychiatric hospital admission, with the subthemes feelings and problems and reasons that led to admíssion; learníng wíth the admíssion, with the subthemes man as a being oj care, care enviroment and bewith the team; the present projecting into the future, with the subthemes jamily, possibilities oj realization and expectations and projects. To unveil the meanings psychiatric hospital admission gives possibilities to continue contructing knowledge in Nursing, in a way to value humanized care. This is the comprehension that the study presents on the meaning of psychiatric hospital admission to the client, on Heidegger' s existentialist perspective.
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A internação psiquiátrica hospitalar : desvelando os significados deste mundo vividoKohlrausch, Eglê Rejane January 2000 (has links)
O estudo investiga a internação psiquiátrica hospitalar. Busca compreender o significado atribuído pelos clientes ao fato de necessitarem internar em uma instituição hospitalar. Constitui-se em um estudo qualitativo, com uma abordagem fenomenológica, que tem a entrevista semi-estruturada como instrumento de coleta de dados. Para a interpretação utiliza a hermenêutica de Paul Ricoeur e uma leitura na perspectiva existencialista de Heidegger. O estudo se desenvolveu em uma unidade psiquiátrica de um hospital universitário e teve como sujeitos da pesquisa seis clientes, quatro mulheres e dois homens, internados em tratamento psiquiátrico hospitalar. Considerando existencialmente o significado da internação psiquiátrica hospitalar, desvela-se o que se dá nesse mundo estruturado, com regras próprias, onde o cliente é inserido, trazendo consigo vivências e experiências de seu mundo. Os temas que emergiram dos discursos dos sujeitos foram: o mundo vivido da internação psiquiátrica hospitalar, com os subtemas sentimentos e problemas e razões que levam à internação; aprendendo com a internação, com os subtemas o homem como um ser de cuidado, ambiente do cuidar e estar-com a equipe; o presente projetando-se no futuro, com os subtemas família, possibilidades de realização, e expectativas e projetos. Desvelando os significados da internação psiquiátrica hospitalar se oferecem possibilidades para que se possa continuar construindo conhecimento dentro da enfermagem, no sentido da valorização do cuidado humanizado. Esta é a compreensão que o estudo apresenta sobre o significado da internação psiquiátrica hospital para o cliente, na perspectiva existencialista de Heidegger. / The study investigates the in-patient psychiatric treatment. It tries to understand the meaning given by the clients to the fact that they need to be in a hospital institutuion. It is a qualitative study, with a phenomenological approach, which used semi-estructured interviews as a mean to collect data. To interpret it, Paul Ricouer' s hermeneutics is used as well as deep reading based on Heidegger' s existentialist perspective. The study was developed on a psychiatric unit of a University Hospital and had as research subjects six clients, four women and two men, who were admitted for psychiatric treatment. Considering the meaning of a psychiatric hospital admission in an existentially way, it is unveiled what happens in this structured world, where the client is put in, bringing with him/her lived things and experiences of his/hers world. The themes that emerged from the subjects speeches were: the lived world oj lhe p5ychiatric hospital admission, with the subthemes feelings and problems and reasons that led to admíssion; learníng wíth the admíssion, with the subthemes man as a being oj care, care enviroment and bewith the team; the present projecting into the future, with the subthemes jamily, possibilities oj realization and expectations and projects. To unveil the meanings psychiatric hospital admission gives possibilities to continue contructing knowledge in Nursing, in a way to value humanized care. This is the comprehension that the study presents on the meaning of psychiatric hospital admission to the client, on Heidegger' s existentialist perspective.
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Acompanhamento terapêutico sob o enfoque da psicoterapia corporal: uma clínica em construção. / Acompañamiento terapéutico bajo el enfoque de la psicoterapia corporal: una clínica en construcciónAna Celeste de Araujo Pitiá 15 July 2002 (has links)
Este trabalho propõe pensar a clínica do Acompanhamento Terapêutico (AT) como uma prática de atendimento que se realiza pela ação concreta de se acompanhar o sujeito em dificuldade, com vistas a se atingir o objetivo terapêutico de romper seu isolamento e exclusão do convívio social. Os clientes podem ser portadores de transtornos ou deficiências mentais, ou outras condições que demandem esse tipo de atendimento. É uma clínica que se dá fora dos espaços tradicionais de tratamento: hospitais, consultórios e clínicas, servindo de apoio a esses serviços. Sua especificidade se estabelece quando se realiza nos espaços públicos, conforme a necessidade, seja no local de trabalho, ou na residência, ou mesmo em shoppings, parques, centros comunitários, museus, escolas, ou pelas ruas do bairro. É a chamada clínica da cidade, em que acompanhante terapêutico (at) e acompanhado (cliente) percorrem os espaços comunitários possíveis no alcance do objetivo da ressocialização, processando o vínculo terapêutico que se estabelece na relação entre ambos. Uma característica dessa prática é a possibilidade de ser referenciada teoricamente, por múltiplos olhares. Neste trabalho, o enfoque da psicoterapia corporal será utilizado para análise dos atendimentos, mediante o conceito da auto-regulação. O AT será descrito, retrospectivamente, a partir de uma breve trajetória histórica dos modelos de atendimento em saúde mental, para depois ser visto em sua própria gênese, chegando até os dias de hoje, em que ainda se constrói rumo a um melhor delineamento de sua prática, que é originária do processo que vem se configurando toda a assistência em saúde mental desde o advento da Reforma Psiquiátrica. Como objeto deste estudo apresento a questão: de que maneira pode ser praticada a clínica do Acompanhamento Terapêutico, em seu processo de construção, tendo em vista o enfoque da psicoterapia corporal, objetivando a auto-regulação social do cliente acompanhado? O objetivo é poder contribuir para a ampliação do campo de reflexão sobre a prática clínica do AT, abrindo espaço para outras discussões e novas possibilidades da ação profissional da enfermagem e para a área de saúde como um todo. A estratégia metodológica utilizada foi o estudo de caso clínico de quatro (4) acompanhamentos, encaminhados por diferentes profissionais, a partir da necessidade de clientes que demandavam atendimento em AT. Os dados foram coletados através de um roteiro das observações dos acompanhamentos (ROA), o diário de campo e as intervenções realizadas. A análise dos dados indica convergências que sinalizam a posição de ponte que o acompanhante terapêutico pode ocupar em meio às intervenções, entre o cliente e os profissionais que intervinham no tratamento. Resultados favoráveis foram observados na relação entre o cliente e a família, bem como na disposição para o retorno ao trabalho, fator desencadeador de angústia, em alguns casos. O movimento é parte integrante dessa clínica extra-muros e apareceu, principalmente, configurado pelo ato de acompanhar, corporalmente, o portador do sofrimento psíquico. O ato de acompanhar já guarda, em si, uma dimensão corporal e se estabelece na condução dos atendimentos, a partir dos corpos do acompanhante e do acompanhado, dispostos lado a lado no contexto vivo da interação que instaura a clínica do AT. A auto-regulação social dos acompanhados pode ser vista e considerada, a partir do resgate de suas potencialidades no manejo dos desafios da vida cotidiana e da retomada de suas relações no trabalho e na família. / Este trabajo tiene como propuesta pensar en la clínica del Acompañamiento Terapéutico (AT) como una práctica de atención que se realiza por la acción concreta de acompañar al sujeto en dificultad, con vistas a alcanzar el objetivo terapéutico de romper su aislamiento y exclusión de la convivencia social. Los clientes pueden ser portadores de trastornos o minusvalidez psíquica, u otras condiciones que soliciten ese tipo de atención. Es una clínica que se pasa fuera de sus locales tradicionales de tratamiento: hospitales, consultorios y clínicas, que sirve de soporte a esos servicios. Su especificidad se establece cuando se realiza en los locales públicos, según la necesidad, sea en el ambiente de trabajo, o en el domicilio particular, o incluso en centros comerciales, parques, centros comunitarios, museos, escuelas, o por las calles del barrio. Es la llamada clínica de la ciudad, en el que el acompañante terapéutico (at) y el acompañado (cliente) recorren los espacios comunitarios posibles en el alcance del objetivo de la resocialización, procesando el vínculo terapéutico que se establece en la relación entre ambos. Una característica de esa práctica es la posibilidad de ser referenciada teoricamente, por múltiples miradas. En este trabajo, el enfoque de la psicoterapia corporal será utilizado para análisis de los atendimientos, mediante el concepto de la auto-regulación. Originária del proceso que viene configurándose toda la asistencia en salud mental desde el advenimiento de la Reforma Psiquiátrica, el AT será descrito, retrospectivamente, a partir de una breve trayectória histórica de los modelos de atendimiento en salud mental, para después ser visto en su propia génesis, llegando hasta hoy, en el que todavía se construye rumbo a una mejor delineación de su práctica. Como objetivo de este estudio presento la cuestión: ¿de que manera puede ser practicada la clínica del Acompañamiento Terapéutico, en su proceso de construcción, teniendo en cuenta el enfoque de la psicoterapia corporal, objetivando la auto-regulación social del cliente acompañado? El objetivo es poder contribuir para la ampliación del campo de reflexión sobre la práctica clínica del AT, abriendo espacio para otras discusiones y nuevas posibilidades de acción profesional de enfermería y para la area de salud como un todo. La estrategia metodológica utilizada fue el estudio de caso clínico de cuatro (4) acompañamientos, encaminados por diferentes profesionales, a partir de la necesidad de clientes que solicitaban atendimiento en AT. Los datos fueron colectados por medio de un guión de las observaciones de los acompañamientos (GOA), el diario de campo y las intervenciones realizadas. El análisis de los datos indica convergencias que señalan la posición de puente que el acompañante terapéutico puede ocupar en medio a las intervenciones, entre el cliente y los profesionales que intervenían en el tratamiento. Resultados favorables fueron observados en la relación entre el cliente y su familia, así como en la disposición para el regreso al trabajo, elemento desencadenante de la angustia, en algunos casos. El movimiento es parte constituyente de esa clínica extra-muros y apareció, principalmente, configurado por el acto de acompañar, corporalmente, el portador del sufrimiento psíquico. el acto de acompañar ya trae en sí una dimensión corporal y se establece en la conducción de los atendimientos, a partir de los cuerpos del acompañante y del acompañado, dispuestos lado a lado en el contexto vivo de la interacción que instaura la clínica del AT. La auto-regulación social de los acompañados puede ser vista y considerada, a partir de la recuperación de sus potencialidades en el manejo de los desafios de la vida cotidiana y de la reanudación de sus relaciones en el trabajo y en la familia.
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A psicanálise na saúde mental : há um lugar para o sujeito na reforma psiquiátrica? / PSYCHOANALYSIS IN MENTAL HEALTH: IS THERE A PLACE FOR THE SUBJECT ON PSYCHIATRIC REFORMATION? (Inglês)Rodrigues, Sônia Wan Der Maas 10 July 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-29T23:46:27Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2013-07-10 / This study aimed to investigate the contributions of psychoanalysis and its specificities in the
field of mental health from the psychiatric reform. The methodology for this research was
based on a theory reflexion (literature review) about Mental Health from the psychiatric
reform by comparing it with psychoanalysis. We investigate the following topics: 1.
regarding to mental health- legislation and the process of psychiatric reform in Brazil,
medical devices and equipment used as an alternative treatment in Instituitions. 2. regarding
psychoanalysis: the notions of subject, psychological distress and therapeutic. 3. regarding
the presence of psychoanalysis and its medical devices in mental health institutions: the place
of the analyst, the discussion of the clinical diagnosis and management. Considering that the
Public Policies in mental health have as goals the achievement of autonomy and psychosocial
rehabilitation of mental distress. We identify goals that guide psychiatric reform, when taken
as a hegemonic character exactly opposite the clinical that should guide treatment strategies
of people in psychological distress. We discussed whether there is a place for the subject, as
envisioned by psychoanalysis subject of the unconscious, instinctual and desiring - the
practices developed in the field of mental health, ratifying the proposed clinic expanded
construction of the case history and concomitant development of a therapeutic project
singular and possibilities of building a place for and by the subject and its vicissitudes.
Keywords: Psychoanalysis. Subject. Mental Health. Psychiatric Reform. Extended Clinic. / Este trabalho teve como objetivo investigar as contribuições e especificidades da psicanálise
no campo da saúde mental a partir do movimento da reforma psiquiátrica. A metodologia
utilizada para a realização desta pesquisa foi revisão bibliográfica acerca da saúde mental a
partir da reforma psiquiátrica em interface com a psicanálise. Foram pesquisadas as seguintes
temáticas: 1. quanto ao campo da saúde mental: legislação e o processo da reforma
psiquiátrica no Brasil, equipamentos e dispositivos clínicos alternativos ao tratamento asilar;
2. quanto à psicanálise: as noções de sujeito, sofrimento psíquico e terapêutica; 3. quanto à
presença da psicanálise e seus dispositivos clínicos nas instituições de saúde mental: o lugar
do analista, o trabalho em equipe, a discussão diagnóstica e o manejo da clínica.
Considerando que as Politicas públicas em saúde mental têm como metas a conquista da
autonomia e a reabilitação psicossocial do portador de sofrimento mental visando à
consolidação da cidadania, com a Psicanálise interrogamos tais objetivos norteadores da
reforma psiquiátrica, quando tomados como hegemônicos frente ao caráter propriamente
clínico que, eticamente, deve nortear as estratégias de tratamento das pessoas em sofrimento
psíquico. Discutimos se há um lugar para o sujeito, como pensado pela psicanálise sujeito
do inconsciente, pulsional e desejante nas práticas desenvolvidas no campo da saúde
mental, ratificando as propostas da clínica ampliada, da construção do caso clínico e
concomitante elaboração de um projeto terapêutico singular como possibilidades de
construção de um lugar para e pelo sujeito e suas vicissitudes.
Palavras-chave: Psicanálise. Sujeito. Saúde Mental. Reforma Psiquiátrica. Clínica
Ampliada.
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O ensino de enfermagem psiquiátrica e saúde mental : análise de pós-graduação "Lato sensu"Olschowsky, Agnes January 2001 (has links)
O objeto de estudo desta pesquisa é o ensino de pós-graduação “lato sensu” de enfermagem psiquiátrica e saúde mental das Escolas de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade de São Paulo/Ribeirão Preto (USP/RP). Orientada pelo referencial histórico-estrutural, que supõe uma perspectiva dialética, essa prática é entendida como um processo dinâmico, contraditório e em transformação construído por seus atores na sociedade. O estudo tem entre seus objetivos caracterizar e analisar o ensino de pós-graduação “lato sensu” dos cursos referidos, identificando seus paradigmas, mudanças incorporadas e suas articulações com as propostas da Reforma Psiquiátrica. Os cursos da EEUFRGS e USP/RP são pioneiros e dinamizadores do ensino especializado da área, titulando os enfermeiros e consubstanciando a formação de novos cursos no país. De forma semelhante, respeitando as especificidades, ambos os cursos procuram a capacitação específica em enfermagem psiquiátrica, habilitando os profissionais para uma intervenção prática de qualidade. Apresentam uma abordagem teórica ampla das diferentes concepções da psiquiatria, caracterizando-se pela transmissão das idéias hegemônicas da área: a visão organicista da loucura e, ao mesmo tempo, apresentando as concepções da Reforma Psiquiátrica. Essas concepções antagônicas transmitidas nesse ensino, tem gerado movimento, possibilitado crítica, manutenção, reestruturação e inovação dos cursos estudados. Especialização é um processo de ensino que procura ampliar os conhecimentos e concepções da área, preparando os profissionais para intervir e transformar a prática. Essa formação tem o objetivo de capacitar o enfermeiro, oferecendo um saber teórico/prático que o diferencia na sua prática profissional. Esse ensino deve ser aproveitado como espaço político e de crítica, tendo presente a existência de limites e poderes diferentes, que podem ocasionar mudanças positivas e/ou negativas, mas que buscam construir/reconstruir esse ensino e a prática de enfermagem psiquiátrica.
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