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Famílias produzidas nos discursos psicológicos: um diálogo com a produção científica / Produced families in psychological discourse: a dialogue with the production scienceCosta, Larissa Daniela de Almeida Amorim 08 August 2014 (has links)
From the theoretical and methodological positioning of Constructionism and Discursive Practices and Production of Meanings, this paper seeks to understand and discuss the family produced by psychological discourse in Brazil. In order to configure these speeches, we search forthe indexed literature in the Bank of theses and dissertations of Capes andSciELO,using family and psychology as descriptors. In this mapping, we identified thematic fields, and highlight the literature that discusses the family as a place of risk and protection, which have dialogue with documents that standardize and propose actions for the family, placing in it purpose, middle and end, such as: Statute of Child and Adolescent (ECA), National Plan for the Promotion, Protection and Defense of the Rights of Children and Adolescents to Family and Community Life(PNCFC), Cozy Family Program (PAF), Organic Law of Social Assistance (LOAS). From a denaturing reading, we pointed discursive axes that make moorings and irruptions of critical and controversial placements of Psychology. Hegemonically, poverty is considered as a facilitatorof the disruptionof ties, supporting the production of poor and violator families. The family is categorized and idealized; there is talk of a family structure,family arrangements, maternal and paternal functions linked to a natural care. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Busca compreender e problematizar a família produzida pelo discurso psicológico, no Brasil, a partir do posicionamento teórico e metodológico das Práticas Discursivas e Produção de Sentidos, pautado no Construcionismo Social. A fim de configurar esses discursos, buscamos a literatura indexada no Banco de teses e dissertação da CAPES e no SciELOutilizando os descritores “família” e “Psicologia”.Nesse mapeamento, identificamos os campos temáticos e destacamos para análise a literaturaque discute a família como espaço de risco e proteção, as quais têm interlocução com documentos que normatizam e propõem ações para a família, colocando-a como objetivo, meio e fim, entre eles: Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Programa Nacional de Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária (PNCFC), Programa Família Acolhedora (PFA), Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS). A partir de uma leitura desnaturalizante, apontamos eixos discursivos que fazem amarrações e irrupções de posicionamentos críticos e controversos da Psicologia. Hegemonicamente, considera-se a pobreza facilitadorado rompimento de vínculos, corroborandoa produção de famílias pobres e violadoras. A família é categorizada, idealizada e normatizada; fala-se de uma estrutura familiar, de arranjos familiares, das funções maternas e paternas atreladas a um cuidado natural.
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Provinha Brasil (ou “provinha de leitura”?) : mais “uma avaliação sob medida” do processo de alfabetização e “letramento inicial?”Mello, Darlize Teixeira de January 2012 (has links)
O presente estudo tem por objetivo examinar os discursos estatísticos e pedagógicos contemporâneos relativos à avaliação destinada às classes de alfabetização, marcados metodologicamente por orientações diversas e hegemônicas em tempos e espaços diversos, acompanhando, assim, a trajetória da escolarização e da alfabetização em massa no Brasil do século XX, para, na contemporaneidade do século XXI, analisar a forma como a avaliação governa a escolarização da alfabetização no nosso país. Ao tomar, então, a avaliação como uma técnica de governamento, procuro mostrar como o sujeito aluno é fabricado pelos discursos científicos, como os dos Testes ABC, os dos testes psicogenéticos e o da Provinha Brasil. O trabalho apoia-se na perspectiva dos Estudos Culturais em Educação pósestruturalistas e pós-modernos, ao colocar em suspeição a produção acadêmica sobre a avaliação da alfabetização e letramentos. Evidencia que, desde o momento em que se organizou o setor educação em âmbito do nacional, a avaliação sob medida e a informação estatística foram vistas como promissoras para a regulação da educação. Apresenta a análise de documentos que compõem o kit da Provinha Brasil, dando destaque ao mapeamento de 190 questões das edições de 2008 a 2011, testes 1 e 2, assim como apresenta o pareamento resultante da análise das fichas de avaliação (gabaritos) das questões objetivas da Provinha Brasil, correspondente aos testes 1 e 2, aplicados nos anos de 2008 e 2010, na Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre, com vistas a demonstrar quais teriam sido os maiores e menores percentuais de acertos. Constata que esse instrumento avaliativo, considerando sua matriz de referência para a avaliação da alfabetização e do letramento inicial, organizada por cinco eixos e dezessete descritores das habilidades a serem avaliadas, está discursivamente articulado às definições dadas pelas políticas públicas e pela maioria dos estudos acadêmicos brasileiros aos termos alfabetização e letramento. Observa, também, que tais eixos e habilidades estão associados a níveis de desempenho com vistas a “medi-los” e posicionar os alfabetizandos em relação aos primeiros. Assim como a descrição geral de cada nível, os seus detalhamentos podem sofrer alterações, exclusões e alternâncias de um teste para o seguinte, acompanhando as alterações sofridas pelas matrizes de referência e seus descritores. Esmiuçando as análises, mapeia a produtividade desse instrumento avaliativo para posicionar os alfabetizandos em novos níveis de alfabetização e de letramento, contando com uma supremacia de itens que avaliam o eixo leitura (92 questões) em relação aos itens que avaliam o eixo apropriação do sistema de escrita (52 questões), para o período de 2008 a 2010. Examina a forma como seria “medido” o processo de consolidação da alfabetização e de um letramento inicial, a partir da análise dos dados gerais da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre, em que o desempenho dos alfabetizandos, independentemente da edição e do teste, evidenciam uma maior visibilidade do processo de alfabetização e uma (in)visibilidade de um letramento inicial na leitura. Reconhece que o formato dos testes gera tais resultados e deixa à margem outras possíveis leituras (in)visibilizadas nesse instrumento avaliativo. / This study aims at examining contemporary statistical and pedagogical discourses concerning assessment for literacy classes, which were methodologically marked by different hegemonic orientations in different times and spaces, which followed schooling and literacy path in the 21st-century Brazil to analyse how assessment rules literacy teaching in our country in the 21st century. Taking the assessment as a government technique, I seek to show how scientific discourses, such as Testes ABC, psychogenetic tests and Provinha Brasil, have shaped the student. By challenging the academic production about assessment of reading instruction and literacy, Cultural Studies perspective in poststructuralist and postmodern Education supports this work. It shows that the bespoken assessment and statistical data were seen as promising for governing education, from the time education sector was nationally established. It provides analysis of documents making up Provinha Brasil, emphasising the mapping of 190 questions from 2008 to 2011 editions, tests 1 and 2, and analysis of evaluation forms for objective questions of Provinha Brasil, corresponding to tests 1 and 2 applied from 2008 to 2011 in public schools in Porto Alegre, to show which were higher and lower rates of hits. Considering its reference array to assess reading instruction and beginning literacy, organised in five axes and 17 keywords of skill to be assessed, it finds that this evaluative tool is discursively linked to definitions public policies and the majority of Brazilian academic studies have given to the terms reading instruction and literacy. It also notes that these axes and skills are associated to performance levels for ‘measuring them’ and position students in relation to the former. As with the general depict of every level, their details may change, be excluded, or alternate from one test to the next one, following changes for reference array and keywords. Scrutinising analyses, it scans productivity for this evaluative tool to position students in new levels of reading instruction and literacy, relying on more items assessing the axe reading (92 questions) in relation to items assessing the axe written system learning (52 questions) for 2008 to 2010. It examines how the process of reading instruction and beginning literacy would be ‘measured’ from analysis of general data in public schools in Porto Alegre, in which the students’ performance, apart from edition and test, points visibility for the process of reading instruction and (in)visibility of beginning literacy. It recognises that the shape of tests creates these results and keeps other readings in the background (in)visible in this evaluative tool.
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Provinha Brasil (ou “provinha de leitura”?) : mais “uma avaliação sob medida” do processo de alfabetização e “letramento inicial?”Mello, Darlize Teixeira de January 2012 (has links)
O presente estudo tem por objetivo examinar os discursos estatísticos e pedagógicos contemporâneos relativos à avaliação destinada às classes de alfabetização, marcados metodologicamente por orientações diversas e hegemônicas em tempos e espaços diversos, acompanhando, assim, a trajetória da escolarização e da alfabetização em massa no Brasil do século XX, para, na contemporaneidade do século XXI, analisar a forma como a avaliação governa a escolarização da alfabetização no nosso país. Ao tomar, então, a avaliação como uma técnica de governamento, procuro mostrar como o sujeito aluno é fabricado pelos discursos científicos, como os dos Testes ABC, os dos testes psicogenéticos e o da Provinha Brasil. O trabalho apoia-se na perspectiva dos Estudos Culturais em Educação pósestruturalistas e pós-modernos, ao colocar em suspeição a produção acadêmica sobre a avaliação da alfabetização e letramentos. Evidencia que, desde o momento em que se organizou o setor educação em âmbito do nacional, a avaliação sob medida e a informação estatística foram vistas como promissoras para a regulação da educação. Apresenta a análise de documentos que compõem o kit da Provinha Brasil, dando destaque ao mapeamento de 190 questões das edições de 2008 a 2011, testes 1 e 2, assim como apresenta o pareamento resultante da análise das fichas de avaliação (gabaritos) das questões objetivas da Provinha Brasil, correspondente aos testes 1 e 2, aplicados nos anos de 2008 e 2010, na Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre, com vistas a demonstrar quais teriam sido os maiores e menores percentuais de acertos. Constata que esse instrumento avaliativo, considerando sua matriz de referência para a avaliação da alfabetização e do letramento inicial, organizada por cinco eixos e dezessete descritores das habilidades a serem avaliadas, está discursivamente articulado às definições dadas pelas políticas públicas e pela maioria dos estudos acadêmicos brasileiros aos termos alfabetização e letramento. Observa, também, que tais eixos e habilidades estão associados a níveis de desempenho com vistas a “medi-los” e posicionar os alfabetizandos em relação aos primeiros. Assim como a descrição geral de cada nível, os seus detalhamentos podem sofrer alterações, exclusões e alternâncias de um teste para o seguinte, acompanhando as alterações sofridas pelas matrizes de referência e seus descritores. Esmiuçando as análises, mapeia a produtividade desse instrumento avaliativo para posicionar os alfabetizandos em novos níveis de alfabetização e de letramento, contando com uma supremacia de itens que avaliam o eixo leitura (92 questões) em relação aos itens que avaliam o eixo apropriação do sistema de escrita (52 questões), para o período de 2008 a 2010. Examina a forma como seria “medido” o processo de consolidação da alfabetização e de um letramento inicial, a partir da análise dos dados gerais da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre, em que o desempenho dos alfabetizandos, independentemente da edição e do teste, evidenciam uma maior visibilidade do processo de alfabetização e uma (in)visibilidade de um letramento inicial na leitura. Reconhece que o formato dos testes gera tais resultados e deixa à margem outras possíveis leituras (in)visibilizadas nesse instrumento avaliativo. / This study aims at examining contemporary statistical and pedagogical discourses concerning assessment for literacy classes, which were methodologically marked by different hegemonic orientations in different times and spaces, which followed schooling and literacy path in the 21st-century Brazil to analyse how assessment rules literacy teaching in our country in the 21st century. Taking the assessment as a government technique, I seek to show how scientific discourses, such as Testes ABC, psychogenetic tests and Provinha Brasil, have shaped the student. By challenging the academic production about assessment of reading instruction and literacy, Cultural Studies perspective in poststructuralist and postmodern Education supports this work. It shows that the bespoken assessment and statistical data were seen as promising for governing education, from the time education sector was nationally established. It provides analysis of documents making up Provinha Brasil, emphasising the mapping of 190 questions from 2008 to 2011 editions, tests 1 and 2, and analysis of evaluation forms for objective questions of Provinha Brasil, corresponding to tests 1 and 2 applied from 2008 to 2011 in public schools in Porto Alegre, to show which were higher and lower rates of hits. Considering its reference array to assess reading instruction and beginning literacy, organised in five axes and 17 keywords of skill to be assessed, it finds that this evaluative tool is discursively linked to definitions public policies and the majority of Brazilian academic studies have given to the terms reading instruction and literacy. It also notes that these axes and skills are associated to performance levels for ‘measuring them’ and position students in relation to the former. As with the general depict of every level, their details may change, be excluded, or alternate from one test to the next one, following changes for reference array and keywords. Scrutinising analyses, it scans productivity for this evaluative tool to position students in new levels of reading instruction and literacy, relying on more items assessing the axe reading (92 questions) in relation to items assessing the axe written system learning (52 questions) for 2008 to 2010. It examines how the process of reading instruction and beginning literacy would be ‘measured’ from analysis of general data in public schools in Porto Alegre, in which the students’ performance, apart from edition and test, points visibility for the process of reading instruction and (in)visibility of beginning literacy. It recognises that the shape of tests creates these results and keeps other readings in the background (in)visible in this evaluative tool.
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Provinha Brasil (ou “provinha de leitura”?) : mais “uma avaliação sob medida” do processo de alfabetização e “letramento inicial?”Mello, Darlize Teixeira de January 2012 (has links)
O presente estudo tem por objetivo examinar os discursos estatísticos e pedagógicos contemporâneos relativos à avaliação destinada às classes de alfabetização, marcados metodologicamente por orientações diversas e hegemônicas em tempos e espaços diversos, acompanhando, assim, a trajetória da escolarização e da alfabetização em massa no Brasil do século XX, para, na contemporaneidade do século XXI, analisar a forma como a avaliação governa a escolarização da alfabetização no nosso país. Ao tomar, então, a avaliação como uma técnica de governamento, procuro mostrar como o sujeito aluno é fabricado pelos discursos científicos, como os dos Testes ABC, os dos testes psicogenéticos e o da Provinha Brasil. O trabalho apoia-se na perspectiva dos Estudos Culturais em Educação pósestruturalistas e pós-modernos, ao colocar em suspeição a produção acadêmica sobre a avaliação da alfabetização e letramentos. Evidencia que, desde o momento em que se organizou o setor educação em âmbito do nacional, a avaliação sob medida e a informação estatística foram vistas como promissoras para a regulação da educação. Apresenta a análise de documentos que compõem o kit da Provinha Brasil, dando destaque ao mapeamento de 190 questões das edições de 2008 a 2011, testes 1 e 2, assim como apresenta o pareamento resultante da análise das fichas de avaliação (gabaritos) das questões objetivas da Provinha Brasil, correspondente aos testes 1 e 2, aplicados nos anos de 2008 e 2010, na Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre, com vistas a demonstrar quais teriam sido os maiores e menores percentuais de acertos. Constata que esse instrumento avaliativo, considerando sua matriz de referência para a avaliação da alfabetização e do letramento inicial, organizada por cinco eixos e dezessete descritores das habilidades a serem avaliadas, está discursivamente articulado às definições dadas pelas políticas públicas e pela maioria dos estudos acadêmicos brasileiros aos termos alfabetização e letramento. Observa, também, que tais eixos e habilidades estão associados a níveis de desempenho com vistas a “medi-los” e posicionar os alfabetizandos em relação aos primeiros. Assim como a descrição geral de cada nível, os seus detalhamentos podem sofrer alterações, exclusões e alternâncias de um teste para o seguinte, acompanhando as alterações sofridas pelas matrizes de referência e seus descritores. Esmiuçando as análises, mapeia a produtividade desse instrumento avaliativo para posicionar os alfabetizandos em novos níveis de alfabetização e de letramento, contando com uma supremacia de itens que avaliam o eixo leitura (92 questões) em relação aos itens que avaliam o eixo apropriação do sistema de escrita (52 questões), para o período de 2008 a 2010. Examina a forma como seria “medido” o processo de consolidação da alfabetização e de um letramento inicial, a partir da análise dos dados gerais da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre, em que o desempenho dos alfabetizandos, independentemente da edição e do teste, evidenciam uma maior visibilidade do processo de alfabetização e uma (in)visibilidade de um letramento inicial na leitura. Reconhece que o formato dos testes gera tais resultados e deixa à margem outras possíveis leituras (in)visibilizadas nesse instrumento avaliativo. / This study aims at examining contemporary statistical and pedagogical discourses concerning assessment for literacy classes, which were methodologically marked by different hegemonic orientations in different times and spaces, which followed schooling and literacy path in the 21st-century Brazil to analyse how assessment rules literacy teaching in our country in the 21st century. Taking the assessment as a government technique, I seek to show how scientific discourses, such as Testes ABC, psychogenetic tests and Provinha Brasil, have shaped the student. By challenging the academic production about assessment of reading instruction and literacy, Cultural Studies perspective in poststructuralist and postmodern Education supports this work. It shows that the bespoken assessment and statistical data were seen as promising for governing education, from the time education sector was nationally established. It provides analysis of documents making up Provinha Brasil, emphasising the mapping of 190 questions from 2008 to 2011 editions, tests 1 and 2, and analysis of evaluation forms for objective questions of Provinha Brasil, corresponding to tests 1 and 2 applied from 2008 to 2011 in public schools in Porto Alegre, to show which were higher and lower rates of hits. Considering its reference array to assess reading instruction and beginning literacy, organised in five axes and 17 keywords of skill to be assessed, it finds that this evaluative tool is discursively linked to definitions public policies and the majority of Brazilian academic studies have given to the terms reading instruction and literacy. It also notes that these axes and skills are associated to performance levels for ‘measuring them’ and position students in relation to the former. As with the general depict of every level, their details may change, be excluded, or alternate from one test to the next one, following changes for reference array and keywords. Scrutinising analyses, it scans productivity for this evaluative tool to position students in new levels of reading instruction and literacy, relying on more items assessing the axe reading (92 questions) in relation to items assessing the axe written system learning (52 questions) for 2008 to 2010. It examines how the process of reading instruction and beginning literacy would be ‘measured’ from analysis of general data in public schools in Porto Alegre, in which the students’ performance, apart from edition and test, points visibility for the process of reading instruction and (in)visibility of beginning literacy. It recognises that the shape of tests creates these results and keeps other readings in the background (in)visible in this evaluative tool.
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Identity through the other : Canadian adventure romance for adolescentsLarsson, Clarence January 1996 (has links)
This study of Canadian adventure romance for adolescents seeks to demonstrate the cultural significance of the genre through close readings of James Houston's Frozen Fire and The White Archer, Monica Hughes's Hunter in the Dark and Ring-Rise, Ring-Set, as well as Markoosie's Harpoon of the Hunter. By means of a semiotic-structuralist approach I examine the texts as a signifying system conveying discourses that constitute a code of connection to the social context of contemporary young-adult readers.Structured on the formula: separation-initiation-return and informed by the symbolism of death-rebirth, the stories hold out the promise of a life-enhancing return. Roland Barthes's definition of myth as a mode of signification underpins my discussion of how the narrative conventions become vehicles of existential truths by replicating and intensifying adventurous experiences. With the quest for identity and the polarization between two worlds as structural determinants, the selected books juxtapose the values of Western civilization with those expressed through the Canadian North and its indigenous population. As a defining category of Canadian identity, the northern wilderness provides the space and the challenges for the protagonists' initiatory experiences. My application of the dichotomy self-other to the selected books provides a number of polarized positions such as civilization-wilderness, white-native, male-female, and conscious-unconscious, polarities through which the different discursive levels of the texts are generated. Arguably, the formulaic character of the journeys into the unknown allows the stories to signify on various levels, thus inviting both psychological and ideological readings of the texts.It is primarily through a recycling of narrative conventions that Houston and Hughes invest their work with significance. By focusing on the structural and thematic similarities of adventure romance, my examination attempts to elucidate the parallels to mythic adventure and archaic rites of initiation with the aim of validating the role of the genre as symbolic representations of the process of maturation and vicarious rites of passage. The conclusions I draw have a bearing on much of Houston's and Hughes's fiction, on the genre of romance as a whole, and to some extent on the adjacent genres of fantasy and science fiction. / <p>Behandlar James Houston, Monica Hughes och Markoosie.</p> / digitalisering@umu
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