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Análise dos comportamentos de terapeuta e cliente em um caso de transtorno de personalidade borderline / Analysis of therapists and patients behavior in a case of Borderline Personality DisorderHerika de Mesquita Sadi 15 August 2011 (has links)
Clientes com Transtorno de Personalidade Borderline apresentam um alto índice de abandono de terapia. Entender o que ocorre durante as sessões entre terapeuta e cliente com este tipo de transtorno de personalidade pode contribuir para evitar futuros equívocos ou falhas na relação terapêutica, aumentando as chances de continuidade do processo terapêutico e diminuindo a probabilidade de abandono da terapia. O presente estudo teve como objetivo identificar as variáveis que estão relacionadas ao abandono de um caso de Transtorno de Personalidade Borderline. Participou do estudo uma terapeuta de orientação analítico-comportamental, com 12 anos de experiência clínica e uma cliente com 30 anos de idade, casada, sem filhos e com escolaridade superior completo. Um total de 13 sessões foi gravado em áudio, transcrito e categorizado segundo o Sistema Multidimensional para Categorização de Comportamentos da Interação Terapêutica. Foi feita análise sequencial de atraso (Lag sequential analysis). As sessões que compuseram os dados deste estudo foram entre a 9ª e a 22ª sessões, embora a 14ª sessão tenha sido excluída da análise de dados por ter sido uma sessão de casal. Os resultados mostraram que as categorias da terapeuta de maior porcentagem de ocorrência foram Facilitação, Solicitação de Relato e Empatia e as menos frequentes foram, Solicitação de Reflexão\", Aprovação e Recomendação. Reprovação foi a categoria que teve a menor frequência entre as demais categorias da terapeuta. Embora a categoria Interpretação tenha ocorrido em baixa frequência, sua duração foi grande. As categorias de maior porcentagem da cliente foram Relato e Estabelecimento de Relações entre Eventos. E as de menor porcentagem de ocorrência foram: Solicitação, Concordância, Oposição e Melhora. A categoria Metas não ocorreu nenhuma vez. Ao longo das sessões, foi observado um declínio na porcentagem de Estabelecimento de Relações entre Eventos e um aumento em Relato, no que se refere às categorias da cliente. Ao mesmo tempo, foi observada uma diminuição das categorias Empatia, Solicitação de Reflexão e Interpretação da terapeuta. As sequências que mais ocorreram foram Relato\" seguido por Facilitação\" e Facilitação\" seguida por Relato\". O abandono da terapia pareceu estar relacionado a diversos fatores: a) perda de oportunidades de aprovar e solicitar reflexão e interpretar, b) não dar atenção a relatos sobre queixas de doenças, exercendo função de invalidação, c) férias prolongadas da terapeuta e d) não flexibilidade da terapeuta em fazer mais uma sessão domiciliar em um momento de crise, repetindo assim, um comportamento de invalidação / Clients suffering from Borderline Personality Disorder show a high dropout rate in psychotherapy. The understanding of what occurs during the sessions between therapist and client suffering from this type of personality disorder may contribute to prevent future errors and failures, increasing chances of completing the therapeutic process and reducing drop-out probability. The current study had the objective of identifying the variables related to the drop-out in a case of Borderline Personality Disorder. Participated a female behavior-analytic therapist, with 12 years of clinical experience and a female client, 30 years old, married, no children, with a college degree. 13 complete sessions were recorded in video, transcribed and categorized according to the Multidimensional System for Categorization of Behaviors in Therapeutic Interaction. A lag sequential analysis was carried out. Data of this study refer to the 9th through the 22nd sessions, although the 14th session was excluded, since it was a couple session. Outcomes showed that the therapists categories in higher percentages were `Facilitation`, `Request of Report` and `Empathy` and the less frequent percentages were `Request of Reflection`, `Approval` and `Recommendation`. `Disapproval` was the therapists category appearing with lower frequency. Although `Interpretation` occurred in low frequency, it had a long duration. The clients categories with higher percentages were `Report` and `Establishment of Relationship between Events`. The lower percentages of occurrences were: `Request`, `Agreement`, `Opposition` and `Improvement`. The category `Aims` did not occur at any time. Throughout the sessions a decrease in percentage of the client\'s categories `Establishment of Relationship between Events` and an increase in \'Report\' were observed. At the same time a decrease in the therapists categories `Empathy`, `Request for Reflection` and `Interpretation` was noted. Sequences which occurred more frequently were `Report` followed by `Facilitation` and `Facilitation` followed by `Report`. The therapy drop-out seemed to be related to several factors: a) loss of opportunities by the therapist to approve, to request reflection and to interpret; b) lack of attention to reports on complaints of diseases, having an invalidation effect; c) therapists extended vacation and d) therapists refusal to attend an additional home session, in a critical moment, thus repeating the invalidation
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Efeitos de workshop de psicoterapia analítica funcional sobre habilidades terapêuticas / Not informed by the authorNatalia Mingione da Fonseca 08 July 2016 (has links)
Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) tem como proposta a análise e intervenção de comportamentos que ocorrem durante a sessão, através de modelagem direta dos comportamentos do cliente. Para realizar a FAP de forma sistemática, alguns repertórios são requeridos do terapeuta, que o conhecimento teórico em si pode não ser capaz de produzir. Por isso, tem-se estudado formas de treino ao terapeuta FAP e sua eficácia. Além de leituras, a maneira mais comum de treino é por meio de supervisões, mas uma forma adicional tem sido utilizada mais recentemente, a de workshops experienciais, com objetivo maior de desenvolver as habilidades desejáveis ao terapeuta FAP. O objetivo do presente estudo foi investigar se esta forma de treino é capaz de produzir aquisições no repertório do terapeuta e se estas mudanças são mantidas três meses após a intervenção. Para isso, dois terapeutas participaram de delineamento experimental de linha de base múltipla, e passaram por um workshop (variável independente - VI). Foram utilizados para análise dos dados os instrumentos Functional Analytic Psychotherapy Rating Scale (FAPRS) e a Escala de Impacto da FAP (FAPIS). A análise dos dados mostrou que, após o workshop, ambos os terapeutas passaram a prover consequências (TRB2) aos comportamentos de melhora do cliente (CCR2) com maior eficiência, e um dos terapeutas passou a evocar mais comportamentos problema (CCR1) após o treino. A Cliente 1 emitiu mais CCR1 na fase experimental, enquanto o Cliente 2 passou a emitir mais CCR2 após a introdução da VI. Os dados da FAPIS mostraram que ambos os terapeutas relataram ter adquirido habilidades relacionadas à aplicação principalmente das Regras 2 e 3 da FAPA / Functional Analytic Psychotherapy proposes to analyze and do interventions in behaviors that occur during sessions, through direct shaping of clients behaviors. To do FAP in a systematic way, some repertoires are required of the therapist that theoretical knowledge may not be able to provide. Therefore, studies have been carried out on training methods for FAP therapists and its efficacy. Besides readings, the most common form of training is through supervisions, but a new additional way is through experiential workshops, whose goal is to develop desirable skills in FAP therapists. The aim of this study was to investigate if this form of training is capable of producing repertoire acquisitions to therapists and if these changes maintain three months after the intervention. For this, two therapists participated in a multiple-baseline experimental design, and did a workshop (independent variable IV). To analyze the data, two instruments were used: the Functional Analytic Psychotherapy Rating Scale (FAPRS) and the FAP Impact Scale (FAPIS). Results show that, after the workshop, both therapists provided consequences (TRB2) to clients improvement behaviors (CRB2) more effectively, and one of the therapists evoked more problem behaviors (CRB1). Client 1 emitted more CRB1 in experimental phase, whereas C2 emitted more CRB2. FAPIS data showed that therapists reported that they have acquired more FAP-related skills, especially the ones related to Rules 2 and 3
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O desenvolvimento de um sistema multidimensional para a categorização de comportamentos na interação terapêutica / Development of a multidimensional system for coding behaviors in therapist-client interactionZamignani, Denis Roberto 08 February 2008 (has links)
A interação terapêutica tem sido compreendida como um dos principais fatores de mudança na psicoterapia, e sua investigação é denominada pesquisa de processo, contando para isso, com o registro de sessões em áudio e/ou vídeo para a categorização de comportamentos e posterior análise de padrões de interação. O trabalho teve como objetivos o desenvolvimento de um sistema multidimensional de categorização de comportamentos do terapeuta e do cliente para o estudo da interação terapêutica, a verificação da concordância entre observadores ao usar o sistema e a produção de evidências quanto à sua aplicabilidade e validade. A pesquisa foi composta por três estudos: o Estudo 1 consistiu em uma avaliação sistemática da literatura referente à classificação de comportamentos verbais vocais. Constatou-se que os sistemas de categorias já existentes não são satisfatórios para o estudo da terapia analíticocomportamental, havendo a necessidade da construção de um novo sistema. No Estudo 2 foi desenvolvido o Sistema Multidimensional de Categorização de Comportamentos na Interação Terapêutica, composto por três eixos de categorização e quatro qualificadores. O Eixo I foi o de comportamento verbal, contendo 15 categorias para as verbalizações do terapeuta e 13 para as do cliente e tendo como qualificadores o tom emocional (com seis categorias) e gestos ilustrativos (com duas categorias); O Eixo II analisa os temas abordados tendo 16 categorias e seus qualificadores são o tempo no qual o assunto é tratado (com cinco categorias) e condução do tema na sessão (com cinco categorias); O Eixo III é o das respostas motoras contendo cinco categorias. Foi ainda elaborado um treino padronizado para observadores. Sua aplicação a um participante produziu o satisfatório índice de concordância Kappa de 0.73 a 0.84 nas categorias do terapeuta e o insatisfatório índice de -0,09 a 0,36 nas categorias do cliente, requerendo ajuste no treino e nas categorias do cliente. O Estudo 3 consistiu na análise de três sessões de terapia analítico-comportamental, uma inicial, outra intermediária e uma final, que evidenciou a aplicabilidade do sistema de categorização ao estudo da terapia analítico-comportamental ao permitir a identificação de regularidades no comportamento dos participantes. / Therapeutic interaction has been considered as one of the main factors of change in psychotherapy, and its investigation is called process research. It uses sessions audio and/or video recording to code behaviors which, subsequently, permits the analysis of patterns of interactions. The objectives of the study were the development of a multidimensional coding system of therapist and client behavior to study therapeutic interaction, verification of agreement between observers in the use of the coding system and the production of evidences regarding its applicability and validity. Research was composed by three studies: Study 1 consisted in a systematic evaluation of literature referring to behavior classification in its vocal dimension. The already existing coding systems were not satisfactory for studying behavior-analytic therapy, showing the need for construction of a new one. In Study 2, the Multidimensional System for Coding Behavior in Therapeutic Interaction was developed. It was formed by three coding axes and four qualifiers: Axe I contained 15 therapist and 13 client verbal behavior having as qualifiers the emotional tone (with six categories) and illustrative gestures (with two categories); Axe II analyses the theme of the interaction, having 16 categories and as qualifiers the time in which the subject is treated (with five categories) and the conduction of the theme during the session, with five categories; Axe III is of the motor responses containing five categories. A standardized training for observers was also developed. Its application to one participant produced a satisfactory Kappa index of agreement ranging from 0.73 to 0.84 in therapist categories, and an unsatisfactory one, ranging from -0.09 to 0.36 in client categories, requiring adjustment in client´s training and categories. Study 3 consisted in the analysis of three behavior-analytic therapy sessions, an initial, an intermediate and a final session that made evident the applicability of the categorization system to the study of behavior-analytic therapy as it succeeded in the identification of regularities in the three sessions.
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O desenvolvimento de um sistema multidimensional para a categorização de comportamentos na interação terapêutica / Development of a multidimensional system for coding behaviors in therapist-client interactionDenis Roberto Zamignani 08 February 2008 (has links)
A interação terapêutica tem sido compreendida como um dos principais fatores de mudança na psicoterapia, e sua investigação é denominada pesquisa de processo, contando para isso, com o registro de sessões em áudio e/ou vídeo para a categorização de comportamentos e posterior análise de padrões de interação. O trabalho teve como objetivos o desenvolvimento de um sistema multidimensional de categorização de comportamentos do terapeuta e do cliente para o estudo da interação terapêutica, a verificação da concordância entre observadores ao usar o sistema e a produção de evidências quanto à sua aplicabilidade e validade. A pesquisa foi composta por três estudos: o Estudo 1 consistiu em uma avaliação sistemática da literatura referente à classificação de comportamentos verbais vocais. Constatou-se que os sistemas de categorias já existentes não são satisfatórios para o estudo da terapia analíticocomportamental, havendo a necessidade da construção de um novo sistema. No Estudo 2 foi desenvolvido o Sistema Multidimensional de Categorização de Comportamentos na Interação Terapêutica, composto por três eixos de categorização e quatro qualificadores. O Eixo I foi o de comportamento verbal, contendo 15 categorias para as verbalizações do terapeuta e 13 para as do cliente e tendo como qualificadores o tom emocional (com seis categorias) e gestos ilustrativos (com duas categorias); O Eixo II analisa os temas abordados tendo 16 categorias e seus qualificadores são o tempo no qual o assunto é tratado (com cinco categorias) e condução do tema na sessão (com cinco categorias); O Eixo III é o das respostas motoras contendo cinco categorias. Foi ainda elaborado um treino padronizado para observadores. Sua aplicação a um participante produziu o satisfatório índice de concordância Kappa de 0.73 a 0.84 nas categorias do terapeuta e o insatisfatório índice de -0,09 a 0,36 nas categorias do cliente, requerendo ajuste no treino e nas categorias do cliente. O Estudo 3 consistiu na análise de três sessões de terapia analítico-comportamental, uma inicial, outra intermediária e uma final, que evidenciou a aplicabilidade do sistema de categorização ao estudo da terapia analítico-comportamental ao permitir a identificação de regularidades no comportamento dos participantes. / Therapeutic interaction has been considered as one of the main factors of change in psychotherapy, and its investigation is called process research. It uses sessions audio and/or video recording to code behaviors which, subsequently, permits the analysis of patterns of interactions. The objectives of the study were the development of a multidimensional coding system of therapist and client behavior to study therapeutic interaction, verification of agreement between observers in the use of the coding system and the production of evidences regarding its applicability and validity. Research was composed by three studies: Study 1 consisted in a systematic evaluation of literature referring to behavior classification in its vocal dimension. The already existing coding systems were not satisfactory for studying behavior-analytic therapy, showing the need for construction of a new one. In Study 2, the Multidimensional System for Coding Behavior in Therapeutic Interaction was developed. It was formed by three coding axes and four qualifiers: Axe I contained 15 therapist and 13 client verbal behavior having as qualifiers the emotional tone (with six categories) and illustrative gestures (with two categories); Axe II analyses the theme of the interaction, having 16 categories and as qualifiers the time in which the subject is treated (with five categories) and the conduction of the theme during the session, with five categories; Axe III is of the motor responses containing five categories. A standardized training for observers was also developed. Its application to one participant produced a satisfactory Kappa index of agreement ranging from 0.73 to 0.84 in therapist categories, and an unsatisfactory one, ranging from -0.09 to 0.36 in client categories, requiring adjustment in client´s training and categories. Study 3 consisted in the analysis of three behavior-analytic therapy sessions, an initial, an intermediate and a final session that made evident the applicability of the categorization system to the study of behavior-analytic therapy as it succeeded in the identification of regularities in the three sessions.
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Working alliance inventory - short revised - observer (WAI-SR-O): adaptação transcultural e análise das propriedades psicométricas da versão brasileira para usuários de álcoolRibeiro, Nathálya Soares 07 December 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-12-07 / Os estudos sobre intervenções para dependentes de álcool têm priorizado compreender os ingredientes ativos que influenciam o processo psicoterapêutico, sendo a aliança terapêutica (AT) um desses mecanismos. Tem sido recomendado o uso de medidas preenchidas por um observador clínico para a avaliação da AT. Todavia, observa-se a ausência de medidas observacionais de AT no Brasil, sendo o seu estudo ainda incipiente. Objetivo: Os objetivos deste trabalho envolveram dois estudos: 1) desenvolver uma revisão da literatura visando caracterizar os instrumentos de AT; 2) e realizar a adaptação transcultural do Working Alliance Inventory - Short Revised Observer (WAI-SR-O) e analisar suas evidências de validade para dependentes de álcool em tratamento cognitivo-comportamental breve. Método: Para a revisão, foram coletados os dados bibliométricos e realizada análise de conteúdo categorial temática. O segundo estudo envolveu a adaptação transcultural do WAI-SR-O, o qual foi submetido à análise de evidências de confiabilidade baseadas na estrutura interna, evidências de validade baseadas nas relações com variáveis externas, avaliação das diferenças das médias inter e intravaliadores, além do cálculo do Coeficiente de Correlação Intraclasse (CCI) do WAI nas versões terapeuta e cliente. Resultados: Os resultados da revisão indicam instrumentos de AT em variadas versões, avaliados sob diferentes perspectivas e fundamentados em diversos modelos teóricos. Eles apresentaram boas propriedades psicométricas, embora tenham sido identificadas importantes questões quanto à estrutura fatorial. O segundo estudo abarcou a tradução, retrotradução e avaliação do WAI-SR-O por peritos. Foi realizado um treinamento com os avaliadores que culminou em alguns ajustes no intrumento. As análises iniciais das suas propriedades psicométricas indicaram bom alfa de Cronbach (α = 0,86), evidências de validade convergente com o WAI-Terapeuta e alto CCI intravaliadores para escala geral e subescalas. Discussão: Os problemas na estrutura fatorial dos instrumentos de AT levantados no primeiro estudo podem ser uma explicação para as dificuldades dos observadores na diferenciação das dimensões do WAI-SR-O. De modo geral, os resultados psicométricos do WAI-SR-O em versão adaptada apontam que este instrumento pode ser promissor quanto aos estudos do processo psicoterapêutico no Brasil. / Studies regarding interventions for alcohol dependents have prioritized understanding psychotherapeutic process active ingredients, being therapeutic alliance (TA) one of these mechanisms. The measures which are evaluated by a clinical observer have been widely recommended to assess TA. However, it is observed the absence of observational measures of TA in Brazil, and its study is still incipient. Aim: The present work encompasses two studies: 1) developing a literature review to characterize the TA instruments; 2) to conduct the Working Alliance Inventory - Short Revised Observer (WAI-SR-O) cross-cultural adaptation and investigate its validity evidences for alcohol dependents on brief cognitive-behavioral treatment. Method: Bibliometric data were collected and thematic content analysis was performed on literature review study. On the second study, the WAI-SR-O were submitted to the analysis of reliability evidences based on the internal structure, evidence of validity based on relations with external variables, evaluation of inter and intra raters mean differences, and Intraclass Correlation Coefficient (ICC) of the WAI in the therapist and client versions. Results: Literature review indicates TA instruments in various versions, assessed from different perspectives and based in a whole range of theoretical models. They presented appropriated psychometric properties although important factorial structure issues were indentified. In the second study, the WAI-SR-O were translated, backtranslated and evaluated by experts. Observer raters training was carried out, resulting in some adjustments on instrument. The results pointing out good psychometric properties, with a high Cronbach’s alpha (α = 0.86), convergent validity evidences among WAI-SR-O and WAI-Therapist and high ICC intra raters for general scale and subscales. Discussion: Problems in the TA instruments factorial structure raised on the first study could be a explanation for the observer difficulties in differenciate the WAI-SR-O dimensions. On the whole, the adapted WAI-SR-O initial psychometric properties shows its may be a promising instrument for studying of psychotherapeutic process in the Brazil.
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Úvod do sophia-analýzy / Introduction to sophia-analysisMartinová, Vanessa January 2011 (has links)
This thesis is an introduction to sophia-analysis and deals with the concepts and methods it offers the individual for the purpose of personal growth. The theoretical part of the thesis is devoted to defining the sophia-analytical psychotherapeutic school. It presents the conceptual references of sophia-analysis, its metapsychology and works through its theoretical underpinnings and specific anthropological concepts. It further describes the applied therapeutic forms as well as presents the organization and specifics of its training system. It concludes with a brief history of sophia- analysis and a short biography of its founder. The applied section of the thesis deals with the identification, classification and selection of the most distinctive psychotherapeutic processes found in 21 individual sessions of sophia-analytical therapy, using "psychotherapy process Q-test" methodology. The applied section also describes in detail the methodology used and the results of its application to sophia-analytical material. The applied methodology serves two purposes. First, it provides a picture of sophia-analytical practice from the point of view of psychotherapeutic process in the context of actual sophia-analytical sessions and so complements the introduction of this psychotherapeutic branch in the...
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Objetivos analítico-comportamentais e estratégias de intervenção nas interações com a criança em sessões de duas renomadas terapeutas infantis / Behavior-analytic objectives and intervention strategies on interactions with child in sessions of two renowned child therapistsDel Prette, Giovana 23 February 2011 (has links)
Pesquisas de processo em psicoterapia utilizam categorização de sessões como uma maneira de compreender as relações terapeuta-cliente no contexto clínico, sistematizando a descrição da prática terapêutica e identificando variáveis críticas do processo e o impacto sobre sua efetividade. A presente pesquisa buscou relacionar resultados de categorização (molar) de objetivos analítico-comportamentais, estratégias (molares) para atendimento da criança e comportamentos de terapeuta e cliente (molecular), para análise da interação em sessões de atendimento analítico-comportamental. Participaram duas renomadas terapeutas infantis. Foram realizadas filmagens de oito sessões da díade Alice-Alex, seis da díade Bertha-Bia e de entrevistas com as terapeutas doutoras em análise do comportamento com mais de 30 anos de experiência clínica infantil. As sessões foram categorizadas segundo quatro sistemas, os dois primeiros elaborados na presente pesquisa: (1) Sistema de Categorização de Objetivos Terapêuticos (SICOT), (2) Sistema de Estratégias de Conversas e Atividade Terapêuticas (SECAT), (3) Functional Analytic Psychotherapy Rating Scale (FAPRS) e (4) Categorias do terapeuta e do cliente (SMCCIT), além da categorização do foco da fala (dentro ou fora da sessão). Foram obtidos índices Kappa satisfatórios de concordância entre observadores (K>0,630 em três sistemas, p<0,05 em todos) e realizadas análises de associação entre categorias nominais (chi-quadrado), intra e entre sistemas, e análise qualitativa sobre os dados, relacionando-os com os relatos das terapeutas nas entrevistas. Os resultados indicaram que as terapeutas enfatizaram estratégias diferentes, mas coerentes com o perfil das crianças e seus objetivos: no atendimento de Alex, buscou-se ensiná-lo a relatar, engajar-se em tarefas e seguir instruções como alternativa a opor-se e distrair-se; no caso de Bia, visou-se ensiná-la a se expressar de modo assertivo e aprimorar análises. As estratégias de Alice se basearam principalmente em: (1) fazer tarefas terapêuticas, manejando o comportamento de Alex na sessão, para ensino de leitura e escrita e (2) derivar conversas a partir de brincadeiras e fantasias, manejando o controle verbal para ensiná-lo a relatar. As estratégias de Bertha foram: (1) utilizar fantasia, manejando o comportamento de Bia na sessão, para ensino de outras formas de se relacionar com a família e (2) conversar derivado ou paralelo ao brincar e fantasiar, manejando o controle verbal para que as análises suplementassem as contingências fora da sessão. Os dois atendimentos tiveram maior porcentagem de interações com foco dentro da sessão, com ênfase em diferentes atividades para favorecer a adesão, manejar os comportamentos diretamente e conversar com as crianças. Discute-se que: (a) o uso dos diferentes sistemas, molares e moleculares, foi essencial para realizar diferentes níveis de análise e combiná-las entre si; (b) o uso de atividades não é terapêutico em si, mas auxiliar de intervenções com uma população cujo desenvolvimento verbal e seu controle por regras ainda é incipiente, em que as atividades auxiliam o manejo dos comportamentos em sessão e das conversas para a promoção do controle verbal. São apontadas algumas questões de pesquisa decorrentes deste estudo e, considerando a experiência das terapeutas, as implicações e questões práticas para a formação profissional em terapia analítico-comportamental infantil / Research process in psychotherapy use categorization of sessions as a way of understanding the therapist-client relationship in the clinical setting, systematizing description of the therapeutic practice and identifying critical process variables and the impact on their effectiveness. This research related the results of a molar categorization of behavior-analytic objectives, a molar system of strategies for treating the child, and therapist and client behaviors (molecular) for analysis of interaction in behavior analytic sessions. Filming was done in eight sessions of Dyad Alice-Alex and six of Dyad Bertha-Bia and of interviews with therapists, doctors in behavior analysis with more than 30 years of clinical experience with children. The sessions were categorized according to four systems, the first two developed in this research: (1) Categorization System for Therapeutic Objectives (SICOT) (2) System of Strategies of Conversations and Activities (SECAT), (3) Functional Analytic Psychotherapy Rating Scale (FAPRS) and (4) Categories of Therapist and Client Behavior (SMCCIT), besides the categorization of the focus of conversation (in or out of session). Satisfactory Kappa rates of agreement were obtained between observers ((K>0,630 in three of those, with p<0,05 in every system)) and correlation analysis was carried out among nominal categories (Chi-square), within and between systems, as well as qualitative analysis on the data, relating them to reports of therapists during the interviews. Results indicated that therapists have emphasized different strategies, but consistent with the profile of children and their therapeutic goals. In Alex case the therapist attempted to teach him to report, engage and follow instructions as an alternative to opposing and distracting himself. In case Bias case the therapist aimed to teach her to express herself assertively and improve analysis. Alices strategies were based primarily on: (1) assigning therapeutic tasks, managing behavior in the session for teaching to read and write, and (2) deriving conversations from fantasy and games, managing verbal control to teach him to report. The strategies with Bertha were: (1) using fantasy, managing the behavior of Bia in the session for teaching other forms of relationships with family and (2) talking derived from or parallel to playing and make believe, managing verbal control so that the analysis of B would supplement the contingencies out of the session. The two treatments had the highest percentage of interactions with focus on the session, an emphasis on different activities to promote adhesion, to manage behavior directly and converse with children. Conclusions: (a) the use of different systems, molecular and molar, was essential to achieve different levels of analysis and combine them together, (b) the use of activities is not therapeutic in itself, but helps interventions with a population whose verbal development - and its control by rules is still incipient. The activities are important for the management of behaviors in session and conversation for enhancing verbal control. Some research questions are raised considering the experience of participating therapists, and practical implications for professional training in child behavior analytic therapy are discussed
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Indicadores gen?ricos de mudan?a em psicoterapia e efic?cia adaptativa / Generic indicators of change in psychotherapy and adaptive efficacyHonda, Giovanna Corte 01 December 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-12-01 / The present exploratory study aimed to combine the adaptive efficacy criterion with the Generic Change Indicators List (GCIL) to better understand how people change in psychotherapy. The specific aim was to evaluate if the evolution in the hierarchy of Generic Change Indicators is associated with the quality of adaptive responses. Methodologically, the research was based on an intensive case study design. The List presents an ideal of what happens when psychotherapy is successful. The List is composed by 19 indicators disposed hierarchically, which relate primarily to how the patient sees his or her problem, his or her willingness to face it and his or her expectations for psychotherapy and psychotherapist. Adaptive efficacy comprises the responses of the individual in the face of difficulties and vicissitudes of life. The more adequate a set of responses is, the more the adaptation of the subject will be considered effective. The videos and the transcriptions of the sessions of a brief psychodynamic psychotherapy process were evaluated with the GCIL and with the Scale of Adaptation (EDAO-R). According to the GCIL 14 episodes of change were identified into the 11 sessions of the psychotherapy. Results pointed to evolution in the hierarchy of indicators of change. The initial sessions comprised indicators of lower hierarchy and final sessions encompassed indicators of higher hierarchy. The results also showed that there was an evolution in the patient s adaptive efficacy, from very slightly adequate to adequate in the A-R area and from very slightly adequate to slightly adequate in the Pr area. We suggest that the progress in the hierarchy of the indicators showed that the patient began to offer more adequate responses, which resulted mainly in changes in the A-R area. It was possible to conclude in this study the association between the two measures. Some common factors to different therapeutic approaches probably contributed to the changes that the patient achieved and these are relate to the patient (she actively participated in the process, was aware of her difficulties and showed motivation to work on the problems), to the therapist (interventions used during the sessions) and to the relationship between therapist and patient (therapeutic alliance). Further researches must be pursued, involving a larger number of psychotherapies, including unsuccessful and dropout processes. / A presente pesquisa, de natureza explorat?ria, buscou combinar o crit?rio da efic?cia adaptativa com os da Lista de Indicadores Gen?ricos de Mudan?a (LIGM), para se compreender melhor como as pessoas mudam em psicoterapia. O objetivo mais espec?fico foi avaliar se existe rela??o entre a evolu??o na hierarquia dos Indicadores Gen?ricos de Mudan?a e a qualidade das respostas adaptativas. Utilizou-se o delineamento de estudo de caso intensivo. A LIGM refere-se a uma sequ?ncia ideal do que se espera que ocorra, se a psicoterapia obtiver ?xito. Ela ? composta por 19 indicadores dispostos de modo hier?rquico, que se referem prioritariamente ? forma como o paciente encara o seu problema, sua disposi??o para enfrent?-lo e as expectativas em rela??o ? psicoterapia e ao psicoterapeuta. A efic?cia adaptativa engloba as respostas dadas pelo indiv?duo frente ?s dificuldades e vicissitudes da vida. Quanto mais um conjunto de respostas ? adequado, mais eficaz ser? sua adapta??o. Para tanto, os v?deos e as transcri??es das sess?es de um processo de psicoterapia breve psicodin?mica de paciente adulta que foi atendida por psicoterapeuta experiente foram avaliadas com a LIGM e com a Escala Diagn?stica Adaptativa Operacionalizada Redefinida (EDAO-R). De acordo com a LIGM foram encontrados 14 epis?dios de mudan?a, distribu?dos em 11 sess?es. Observou-se evolu??o dos indicadores de mudan?a, em que as sess?es iniciais englobaram indicadores de menor hierarquia e as sess?es finais abarcaram indicadores de maior hierarquia. Os resultados tamb?m mostraram que houve evolu??o na efic?cia adaptativa da paciente, de pouqu?ssimo adequada para adequada, no setor Afetivo-Relacional (A-R, que diz respeito aos relacionamentos intra e interpessoais) e de pouqu?ssimo adequada para pouco adequada no setor Produtividade (Pr, que envolve trabalho ou principal ocupa??o que a pessoa exerce). Sugere-se que o progresso na hierarquia dos indicadores demonstrou que a paciente passou a oferecer respostas mais adequadas, que ocasionaram principalmente em mudan?as no setor A-R. Alguns fatores provavelmente contribu?ram para as mudan?as alcan?adas e estes dizem respeito ? paciente (participou ativamente do processo, tinha consci?ncia de suas dificuldades e apresentou motiva??o para trabalhar nos problemas), ? terapeuta (interven??es utilizadas durante as sess?es) e ? rela??o estabelecida entre ambas (alian?a terap?utica). Foi poss?vel concluir que neste estudo houve associa??o entre as duas medidas, que podem ser usadas para auxiliar o terapeuta na avalia??o de progresso do paciente e na compreens?o das vari?veis que podem facilitar ou limitar a mudan?a do paciente. Sugere-se a realiza??o de novas pesquisas, que compreendam maior n?mero de casos e que contem com processos considerados mal sucedidos e em que houve abandono por parte do paciente.
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Objetivos analítico-comportamentais e estratégias de intervenção nas interações com a criança em sessões de duas renomadas terapeutas infantis / Behavior-analytic objectives and intervention strategies on interactions with child in sessions of two renowned child therapistsGiovana Del Prette 23 February 2011 (has links)
Pesquisas de processo em psicoterapia utilizam categorização de sessões como uma maneira de compreender as relações terapeuta-cliente no contexto clínico, sistematizando a descrição da prática terapêutica e identificando variáveis críticas do processo e o impacto sobre sua efetividade. A presente pesquisa buscou relacionar resultados de categorização (molar) de objetivos analítico-comportamentais, estratégias (molares) para atendimento da criança e comportamentos de terapeuta e cliente (molecular), para análise da interação em sessões de atendimento analítico-comportamental. Participaram duas renomadas terapeutas infantis. Foram realizadas filmagens de oito sessões da díade Alice-Alex, seis da díade Bertha-Bia e de entrevistas com as terapeutas doutoras em análise do comportamento com mais de 30 anos de experiência clínica infantil. As sessões foram categorizadas segundo quatro sistemas, os dois primeiros elaborados na presente pesquisa: (1) Sistema de Categorização de Objetivos Terapêuticos (SICOT), (2) Sistema de Estratégias de Conversas e Atividade Terapêuticas (SECAT), (3) Functional Analytic Psychotherapy Rating Scale (FAPRS) e (4) Categorias do terapeuta e do cliente (SMCCIT), além da categorização do foco da fala (dentro ou fora da sessão). Foram obtidos índices Kappa satisfatórios de concordância entre observadores (K>0,630 em três sistemas, p<0,05 em todos) e realizadas análises de associação entre categorias nominais (chi-quadrado), intra e entre sistemas, e análise qualitativa sobre os dados, relacionando-os com os relatos das terapeutas nas entrevistas. Os resultados indicaram que as terapeutas enfatizaram estratégias diferentes, mas coerentes com o perfil das crianças e seus objetivos: no atendimento de Alex, buscou-se ensiná-lo a relatar, engajar-se em tarefas e seguir instruções como alternativa a opor-se e distrair-se; no caso de Bia, visou-se ensiná-la a se expressar de modo assertivo e aprimorar análises. As estratégias de Alice se basearam principalmente em: (1) fazer tarefas terapêuticas, manejando o comportamento de Alex na sessão, para ensino de leitura e escrita e (2) derivar conversas a partir de brincadeiras e fantasias, manejando o controle verbal para ensiná-lo a relatar. As estratégias de Bertha foram: (1) utilizar fantasia, manejando o comportamento de Bia na sessão, para ensino de outras formas de se relacionar com a família e (2) conversar derivado ou paralelo ao brincar e fantasiar, manejando o controle verbal para que as análises suplementassem as contingências fora da sessão. Os dois atendimentos tiveram maior porcentagem de interações com foco dentro da sessão, com ênfase em diferentes atividades para favorecer a adesão, manejar os comportamentos diretamente e conversar com as crianças. Discute-se que: (a) o uso dos diferentes sistemas, molares e moleculares, foi essencial para realizar diferentes níveis de análise e combiná-las entre si; (b) o uso de atividades não é terapêutico em si, mas auxiliar de intervenções com uma população cujo desenvolvimento verbal e seu controle por regras ainda é incipiente, em que as atividades auxiliam o manejo dos comportamentos em sessão e das conversas para a promoção do controle verbal. São apontadas algumas questões de pesquisa decorrentes deste estudo e, considerando a experiência das terapeutas, as implicações e questões práticas para a formação profissional em terapia analítico-comportamental infantil / Research process in psychotherapy use categorization of sessions as a way of understanding the therapist-client relationship in the clinical setting, systematizing description of the therapeutic practice and identifying critical process variables and the impact on their effectiveness. This research related the results of a molar categorization of behavior-analytic objectives, a molar system of strategies for treating the child, and therapist and client behaviors (molecular) for analysis of interaction in behavior analytic sessions. Filming was done in eight sessions of Dyad Alice-Alex and six of Dyad Bertha-Bia and of interviews with therapists, doctors in behavior analysis with more than 30 years of clinical experience with children. The sessions were categorized according to four systems, the first two developed in this research: (1) Categorization System for Therapeutic Objectives (SICOT) (2) System of Strategies of Conversations and Activities (SECAT), (3) Functional Analytic Psychotherapy Rating Scale (FAPRS) and (4) Categories of Therapist and Client Behavior (SMCCIT), besides the categorization of the focus of conversation (in or out of session). Satisfactory Kappa rates of agreement were obtained between observers ((K>0,630 in three of those, with p<0,05 in every system)) and correlation analysis was carried out among nominal categories (Chi-square), within and between systems, as well as qualitative analysis on the data, relating them to reports of therapists during the interviews. Results indicated that therapists have emphasized different strategies, but consistent with the profile of children and their therapeutic goals. In Alex case the therapist attempted to teach him to report, engage and follow instructions as an alternative to opposing and distracting himself. In case Bias case the therapist aimed to teach her to express herself assertively and improve analysis. Alices strategies were based primarily on: (1) assigning therapeutic tasks, managing behavior in the session for teaching to read and write, and (2) deriving conversations from fantasy and games, managing verbal control to teach him to report. The strategies with Bertha were: (1) using fantasy, managing the behavior of Bia in the session for teaching other forms of relationships with family and (2) talking derived from or parallel to playing and make believe, managing verbal control so that the analysis of B would supplement the contingencies out of the session. The two treatments had the highest percentage of interactions with focus on the session, an emphasis on different activities to promote adhesion, to manage behavior directly and converse with children. Conclusions: (a) the use of different systems, molecular and molar, was essential to achieve different levels of analysis and combine them together, (b) the use of activities is not therapeutic in itself, but helps interventions with a population whose verbal development - and its control by rules is still incipient. The activities are important for the management of behaviors in session and conversation for enhancing verbal control. Some research questions are raised considering the experience of participating therapists, and practical implications for professional training in child behavior analytic therapy are discussed
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Early Change Trajectories in Cognitive-Behavioral Therapy for Binge-Eating DisorderHilbert, Anja, Herpertz, Stephan, Cosby, Ross D., Zipfel, Stephan, Friedrich, Hans-Christoph, Mayr, Andreas, Tuschen-Caffier, Brunna, Zwaan, Martinade 11 August 2021 (has links)
Rapid response is considered the most well-established outcome predictor across treatments of binge-eating disorder (BED), including cognitive-behavioral therapy (CBT). This study sought to identify latent trajectories of early change in CBT and compare them to common rapid response classifications. In a multicenter randomized trial, 86 adults with BED (DSM-IV) or subsyndromal BED provided weekly self-reports of binge eating over the first 4 weeks of CBT, which were analyzed to predict binge eating, depression, and body mass index at posttreatment, 6-, and 18-month follow-up. Using latent growth mixture modeling, three patterns of early change—including moderate and low decreasing—as well as low stable binge eating were identified, which significantly predicted binge-eating remission at 6-month follow-up. Other classifications of rapid response based on Receiver Operating Characteristics curve analyses or on the literature (≥ 10% reduction in binge eating at week 1, ≥ 70% reduction in binge eating at week 4) only predicted posttreatment remission or overall depression, respectively. Latent change trajectories, but not other rapid response classifications, predicted binge-eating frequency over time. A fine-grained analysis of change over the first 4 weeks of CBT for BED revealed different trajectories of early change in binge eating that led to an improved prediction of binge-eating outcome, compared to that of common rapid response classifications. Thorough monitoring of early change trajectories during treatment may have clinical utility.
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