• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 88
  • 10
  • 6
  • Tagged with
  • 104
  • 56
  • 31
  • 26
  • 22
  • 19
  • 18
  • 18
  • 17
  • 17
  • 11
  • 9
  • 9
  • 9
  • 8
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
51

Distribuição espaço-temporal da meiofauna e da nematofauna no ecossistema recifal de Porto de Galinhas, Ipojuca, Pernambuco, Brasil

Maranhão, Grácia Maria Bártholo January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:01:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8323_1.pdf: 767883 bytes, checksum: fab7b7cae45f8de69fcbba0e62d6ff82 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A praia de Porto de Galinhas (Ipojuca), por ser um dos maiores pólos turísticos do litoral de Pernambuco, foi escolhida para o presente estudo, cujos objetivos foram avaliar a distribuição espaço-temporal da meiofauna e da nematofauna de poças de maré e da parte interna do ecossistema recifal. Para avaliar a distribuição vertical da meiofauna e dos gêneros de Nematoda foram coletadas amostras de sedimentos nas poças de marés e na parte interna do ambiente recifal, através de seringas com 2,4 cm2 de área interna, cortadas em estratos de 0-2 cm e 2-10cm. Para estimar a variação espaço-temporal da meiofauna e da nematofauna amostragens sedimentológicas foram realizadas mensalmente de novembro de 1997 a outubro de 1998. Para análise meiofaunística foi coletada uma camada sedimentar de 2cm de espessura dentro de quadrados de 25x25cm jogados aleatoriamente. As amostras de plâncton foram coletadas com telas com malhas de 65μm de abertura para estimar a dispersão da nematofauna. Os parâmetros de salinidade, temperatura e teor de clorofila do microfitobentos, assim como a granulometria, foram correlacionados com a estrutura da comunidade. A meiofauna foi composta por 16 grupos, dominados por Copepoda Harpacticoida e Nematoda em ambos os ambientes, havendo uma repartição espacial quanto à densidade não só vertical quanto horizontalmente. Através das análises estatísticas empregadas para testar a estrutura da comunidade da meiofauna e da nematofauna em particular, entre os ambientes prospectados e entre estratos de seus sedimentos, não foram detectadas diferenças significativas quanto à abundância total da meiofauna ou dos Nematoda e quanto à diversidade, equitabilidade, riqueza de gêneros e associações de grandes grupos da meiofauna. Foram, porém, evidenciadas diferenças significativas entre áreas ao se considerar as associações da nematofauna. No estudo espaço-temporal, a nematofauna foi composta por 73 gêneros monoespecíficos, distribuídos em 26 Famílias. No Gênero Theristhus, foi identificada uma espécie nova, cuja descrição será feita posteriomente. Foram registradas 30 novas ocorrências genéricas para Pernambuco e 10 para o Brasil. A estrutura da comunidade definiu-se sobre os critérios: grande riqueza e baixa frequência, refletindo associações de sedimentos grosseiros sublitorâneos. A composição em grandes grupos taxonômicos da meiofauna foi correlacionada com nove fatores ambientais demonstrando a existência de correlações positivas fracas apenas com a assimetria e com a fração cascalho nas poças de maré. Na parte interna dos recifes essas correlações foram demonstradas com o desvio padrão e a assimetria dos sedimentos. A composição genérica da nematofauna apresentou diferenças significativas tanto no espaço quanto no tempo, sendo correlacionada com o tamanho dos grãos dos sedimentos e o desvio padrão em ambos os ambientes. Os grupos tróficos apresentaram uma repartição espacial bem marcada com os raspadores dominando nas poças de maré e os comedores de depósitos não seletivos, na parte interna do recife. A dispersão dos gêneros na coluna líquida em mais de 50% nos meses de estiagem, assomada à ocorrência de um gênero só destacado no plâncton, indica haver ressuspensão sedimentar decorrente da hidrodinâmica favorecida por um possível efeito antrópico
52

Comunidade de crustáceos decápodos infralitorâneos dos recifes da praia de Porto de Galinhas (PE)

Giraldes, Bruno Welter January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:02:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8246_1.pdf: 3929565 bytes, checksum: 200588bb800bfa76374fff1c4df5e6f9 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Os recifes costeiros do litoral nordeste do Brasil, como os encontrados na praia de Porto de Galinhas - PE destacam-se por serem áreas de grandes interações biológicas e alta capacidade produtora (produtividade primária), além de servir como zona de reprodução, berçário, abrigo e alimentação de grande parte da fauna. Porto de Galinhas - PE pertence à Ipojuca, litoral sul de Pernambuco, e representa um dos principais atrativos turísticos do estado. Devido à delicadeza destes ambientes, estudos científicos são de extrema importância para a efetiva conservação da fauna e sustentabilidade ambiental em longo prazo. O presente trabalho teve como objetivo analisar a comunidade de crustáceos decápodos infralitorâneos dos recifes desta praia utilizando e criando uma nova metodologia de coleta dos dados para esse grupo, a do censo visual. Inicialmente foi realizado um levantamento bibliográfico em literatura pertinente incluindo a análise de exemplares da coleção carcinológica para conhecer a possível composição da fauna de crustáceos decápodos infralitorâneos pertencentes ao ecossistema recifal da praia de Porto de Galinhas. Em seguida, foi realizada uma coleta preliminar das espécies de decápodos recifais in situ entre abril de 2003 a maio de 2004. As coletas dos exemplares foram manuais utilizando técnicas de mergulho SCUBA e apnéia, além de caminhadas sobre os recifes expostos. Para a análise ecológica foi desenvolvida uma técnica de censo visual noturna com transecto fixo percorrido por varredura em pente, adaptada de demais técnicas e metodologias pré-existentes, para o estudo de comunidade de macro - decápodos. Foram realizados doze censos visuais, em cada um dos doze pontos amostrais no período noturno, nas baixa-mares de lua cheia, de maio de 2004 a maio de 2005, totalizando 144 amostras para a bancada recifal de Porto de Galinhas. Durante o levantamento bibliográfico foram encontradas 45 espécies de decápodos registradas para a área estudada. Durante a coleta preliminar das espécies foram encontradas 43 espécies de decápodos, sendo 3 de entre maré, coletadas nos recifes expostos e 40 de infralitoral, coletadas durante os mergulhos livres e autônomos. Das espécies coletadas utilizando técnicas de mergulho, 26 representaram novas ocorrências de decápodos para a área estudada, onde uma dessas, possivelmente é uma nova espécie, por apresentar características morfológicas diferentes das demais espécies do gênero, o que mostra a importância do mergulho nas coletas de organismos bênticos aquáticos. Com os resultados do levantamento bibliográfico mais a coleta das espécies foi confeccionado um levantamento faunístico que apresentou um total de 71 diferentes espécies de decápodos para a área estudada. Durante os censos visuais, foram observados em toda a bancada recifal um total de 6.280 indivíduos de 37 diferentes espécies, com uma média de 5,4 (±0,9) espécies por ponto. As espécies mais abundantes e freqüentes foram Cinetorhynchus rigens, seguido por Mithraculus forceps e Panulirus echinatus. Com os resultados das coletas das espécies mais as do censo visual, foi proposta uma zonação ou um estrato preferencial para as espécies de decápodos. Os estratos propostos no presente trabalho foram: Franja recifal, Parede recifal, Fundo e porções superiores e inferiores da Caverna. Na franja e parede recifal ocorreu o domínio da Superfamília Majoidea, no fundo ocorreu o domínio da Superfamília Paguroidea, e na caverna o domínio da Superfamília Palinuroidea. A nova metodologia de censo visual se mostrou promissora para o estudo das espécies de decápodos noturnas e quem sabe para demais espécies bênticas vágeis de hábito noturno, pois apresentou resultados semelhantes entre as espécies observadas e coletadas, e semelhantes aos descritos por demais autores que utilizaram as técnicas tradicionais de coleta de decápodos
53

Macrofauna de sedimentos inconsolidados no Parcel de Abrolhos (Bahia, Brasil), com ênfase em Mollusca / Macrofauna of Unconsolidated Sediments from the Abrolhos Parcel (Bahia, Brazil) with Emphasis on Mollusca

Costa, Flávia Maria Pereira da 27 March 2018 (has links)
O Banco de Abrolhos, onde está situado o Parcel de Abrolhos, caracteriza-se por ser o maior alargamento da plataforma continental leste brasileira e abriga os mais ricos recifes de corais do Atlântico Sul. Todavia, apesar da importância que esse ambiente apresenta, pouco ainda se sabe sobre os organismos que o habitam, especialmente aqueles associados aos fundos inconsolidados da região. Dessa maneira, o objetivo do presente trabalho foi descrever a estrutura e distribuição da macrofauna presente no substrato inconsolidado do Parcel de Abrolhos, avaliando a influência das estruturas recifais sobre os grupos encontrados. Além disso, a diversidade de Mollusca foi estudada detalhadamente (diversidade alfa, beta e gama). A hipótese nula que norteou o trabalho foi a de que não existem diferenças espaciais ou temporais na estrutura das assembleias da macrofauna dos sedimentos inconsolidados. Como resultado, foram encontrados 33.531 indivíduos pertencentes a 36 grupos da macrofauna, dos quais os mais abundantes foram Annelida, Crustacea e Nematoda. Além disso, a estrutura e densidade da macrofauna foram associadas ao distanciamento recifal, o que provavelmente está relacionado à presença dos recifes e ao regime hidrodinâmico local. A estrutura da macrofauna não foi similar espaço-temporalmente e a abundância dos grupos aumentou com o distanciamento recifal, sugerindo assim a presença de um halo infaunal. Em relação à Mollusca, foi encontrado elevado número de espécies frente ao esforço amostral empreendido, das quais uma revelou-se nova para a ciência (Okenia sp. n.), e outras três nunca antes foram reportadas para as águas do Atlântico Sul. Foi destacada a relevância das espécies raras nesta área, em especial quando se comparou diferentes períodos, além de ser discutida a influência da escala espacial sobre a diversidade de Mollusca. Também foram observadas mudanças espaço-temporais nas variáveis ambientais, mas o padrão geral foi mantido, o que sugere que as diferenças encontradas ocorreram por uma combinação de mecanismos, tais como qualidade da matéria orgânica, regime hidrodinâmico, disponibilidade de habitat e sobrevivência dos organismos. / The Abrolhos Bank, from which Abrolhos Parcel belongs, is characterized by being the biggest enlargement of the eastern Brazilian continental shelf and encompasses the richest coral reefs of the South Atlantic waters. However, despite its importance, little is known about the organisms that inhabit there, specially those associated with unconsolidated sediments. Thus, the objective of the present study was to describe the structure and distribution of the macrofauna living in unconsolidated sediments in the Abrolhos Parcel, evaluating the influence of the recifal structures on the macrofaunal groups. In addition, the Mollusca diversity was studyed in detail (alfa, beta and gama diversity). The general null hypothesis raised in this work was that there is no significative spatial or temporal differences on the structure of the macrofauna community living in unconsolidated sediments. As a result, 33.531 specimens belonging to 36 taxa were obtained, of which the most abundant were Annelida, Crustacea and Nematoda. The structure and density of macrofauna were associated with the distance from the recifal structure, which probably englobes the presence of reefs them shelves as well as local hydrodynamic regime. Respecting Mollusca, it was found a high number of species when compared to the sampling effort undertaken. One of those species proved to be new to science (Okenia sp. n.) and other three were never been reported to the South Atlantic Ocean. The relevance of rare species in the area was highlighted, especially when different temporal periods were evaluated. The influence of spatial scale on the Mollusca diversity was discussed accordingly. Spatial and temporal changes in environmental variables were observed, but a general pattern persisted. It is suggested that the diferences found were driven by a combination of mechanisms, such as organic matter quality, hydrodynamic regime, habitat disponibility and survival of organisms.
54

Influ?ncia de esponjas no processo de aglutina??o de rodolitos e forma??o de recifes consolidados / Influence of sponges on agglutinating process of rhodoliths and consolidated reef formation

PIEROZZI JUNIOR, Ivan 27 November 2015 (has links)
Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2016-10-18T18:36:37Z No. of bitstreams: 1 2015 - Ivan Pierozzi Junior.pdf: 92591526 bytes, checksum: b6f151111ef71de5cd89f7d46f910fff (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-18T18:36:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015 - Ivan Pierozzi Junior.pdf: 92591526 bytes, checksum: b6f151111ef71de5cd89f7d46f910fff (MD5) Previous issue date: 2015-11-27 / CAPES / Rhodolith bed has aroused growing interest of the scientific community, not being different to the Fernando de Noronha Archipelago (FNA). FNA rhodolith banks occur at depths of 10 to 100m and are peculiar habitat that increases structural complexity, providing increased associated diversity compared to unconsolidated substrates. The interaction between rhodoliths and sponges is the focus of this study. On the banks of AFN sponges play an important role in the stabilization mechanism of rhodoliths, accounting for coalescing neighbour nodules, which may point to an early stage of an on going process of stabilization in the form of a consolidated reef. The presence of reef-building corals in the adjacent rocky shore can also be related to the rhodolith banks as polyp?s skeletons were found nucleating rhodoliths. This study identified which organisms were agglutinating rhodolith nodules at Cabe?o da Sapata (45m deep) and if is there any relationship between physical characteristics of the bank and the occurrence of agglutinated complex. It was also described the physical structure and the frequency of occurrence of agglutinated rhodolith. Sponges was the main group of sessile fauna found coalescing rhodoliths and this process points to a relationship between size of the nodules and the variation in size between the nodes. The importance of sponges to the rhodoliths beds and potentially to the process of consolidated reefs formation is reinforced by this study. / Os bancos de rodolitos tem despertado interesse cada vez maior da comunidade cient?fica, n?o sendo diferente para o Arquip?lago de Fernando de Noronha (AFN). No AFN os bancos de rodolitos ocorrem em profundidades de 10 a 100m e s?o habitat peculiares que aumentam a complexidade estrutural, propiciando um aumento da diversidade associada quando comparados com substratos n?o consolidados. A intera??o entre os rodolitos e por?feros ? o foco desse estudo. Nos bancos do AFN as esponjas desempenham um importante papel no mecanismo de estabiliza??o dos rodolitos, sendo respons?veis por aglutinar n?dulos pr?ximos, o que pode apontar para um estagio inicial de um processo permanente de estabiliza??o, na forma de um recife consolidado. A presen?a de recifes coral?neos no cost?o rochoso adjacente tamb?m podem ter rela??o com os bancos de rodolitos j? que esqueletos de p?lipos foram encontrados nucleando rodolitos. Neste estudo foram identificados quais organismos foram respons?veis pela aglutina??o de n?dulos do banco de rodolitos do Cabe?o da Sapata (45m de profundidade) e se existe rela??o entre caracter?sticas f?sicas do banco e a ocorr?ncia de aglutinados. Tamb?m foi descrita a estrutura f?sica e a frequ?ncia de ocorr?ncia de aglutinados de rodolitos. Por?fero foi o principal grupo da fauna s?ssil encontrado aglutinando rodolitos e esse processo aponta para uma rela??o entre tamanho dos n?dulos e a varia??o de tamanho entre os n?dulos. A import?ncia das esponjas nos bancos de rodolitos, e potencialmente no processo de forma??o de recifes consolidados, ? refor?ada pelo presente estudo,
55

Mapeamento de bancos de algas e faner?gamas na ?rea de prote??o ambiental dos recifes de corais: RN utilizando geotecnologias / Mapping of seaweed and seagrass beds in the area of environmental preservation of refees of corais: RN using geotechnologies

Silva, Gabriella Cynara Minora da 23 February 2017 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-12-12T19:40:46Z No. of bitstreams: 1 GabriellaCynaraMinoraDaSilva_TESE.pdf: 4493024 bytes, checksum: 432d54d1c8f1461381c003eb22649266 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-12-14T19:50:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 GabriellaCynaraMinoraDaSilva_TESE.pdf: 4493024 bytes, checksum: 432d54d1c8f1461381c003eb22649266 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-14T19:50:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 GabriellaCynaraMinoraDaSilva_TESE.pdf: 4493024 bytes, checksum: 432d54d1c8f1461381c003eb22649266 (MD5) Previous issue date: 2017-02-23 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / As macroalgas e faner?gamas marinhas, associadas aos recifes de corais, compreendem um dos ambientes mais produtivos do planeta. As macroalgas desempenham uma s?rie de servi?os ecossist?micos, dentre os quais se destacam a produ??o prim?ria, a constru??o dos recifes, a facilita??o para o estabelecimento dos corais e a forma??o de habitats para in?meras outras esp?cies de organismos. Por outro lado, elas s?o potencialmente sens?veis ?s altera??es ambientais, em especial aos impactos causados pelas mudan?as clim?ticas e ? press?o das atividades humanas. Diante destas altera??es ambientais, s?o necess?rios estudos que possam explicar os impactos que essas mudan?as causam nesses organismos e, assim, estabelecer estrat?gias para a conserva??o e restaura??o desses ambientes. T?cnicas de sensoriamento remoto, combinadas com observa??es in situ, t?m sido bastante utilizadas para mapear bancos algais em todo o mundo. A ?rea de Prote??o Ambiental dos Recifes de Corais/RN ? APARC abriga uma grande diversidade de esp?cies algais, no entanto, apesar de constituir uma Unidade de Conserva??o, ? prov?vel que seus recursos estejam sendo depredados decorrentes de atividades antr?picas, como o turismo e a pesca predat?ria, e das mudan?as no clima global, como a varia??o na temperatura e na acidez dos oceanos. Nesse sentido, este trabalho utilizou dados de sat?lite Advanced Land Observing Satellite (ALOS), instrumento Advanced visible and Near infrared Radiometer type 2 (AVNIR-2) para verificar a distribui??o de macroalgas e faner?gamas na APARC, mais precisamente nos recifes de Maracaja? e Rio do Fogo. Para isso, foram realizadas classifica??es n?o supervisionadas e uma s?rie de classifica??es supervisionadas flex?veis e r?gidas. Por fim, foi confeccionado o Modelo Digital Batim?trico (MDB) e o Modelo Digital de Declividade (MDD), a fim de entender a rela??o entre a fixa??o e o desenvolvimento das macroalgas e faner?gamas com a profundidade da ?gua e a declividade dos corpos recifais. A classifica??o supervisionada Maxlike gerou os mapas tem?ticos de ambos os recifes. No recife de Maracaja?, o Maxlike identificou sete classes: (1) Algas densas; (2) Areia; (3) Faner?gamas esparsas; (4) Faner?gamas densas; (5) Algas calc?rias; (6) Algas esparsas; e (7) Areia fina. O coeficiente Kappa (0,84) foi considerado excelente. No recife de Rio do Fogo, o Maxlike identificou seis classes: (1) Macroalgas; (2) Concre??es de algas calc?rias; (3) Areia; (4) Areia com mistura calc?ria; (5) Faner?gamas e (6) Recifes de corais. O coeficiente Kappa (0,75) foi considerado substancial. Em ambos os recifes, as macroalgas encontram-se predominantemente na ?rea central, entre as is?batas -1 e -3 m, principalmente. ? uma ?rea relativamente plana, com 2% de declividade em Maracaja? e 3% em Rio do Fogo. As algas calc?rias, formando ou n?o concre??es, localizam-se principalmente nas extremidades do recife, especialmente na borda externa (reef front), em profundidades de at? -5 m. As faner?gamas ocorrem principalmente na borda interna (back reef), entre as is?batas -2 e -6 m. As bordas dos recifes configuraram as regi?es de maior declividade, com at? 5% no recife de Maracaja? e at? 7% no recife de Rio do Fogo. Em ambos os recifes foram registrados os seguintes grupos morfofuncionais: foli?ceas, ramificadas, cori?ceas, calc?rias articuladas e calc?rias crostosas. Espera-se que esse trabalho possa fornecer subs?dios para o planejamento e gest?o da APARC, conduzindo a utiliza??o cada vez mais sustent?vel dessa Unidade de Conserva??o. / Seaweeds and seagrasses associated with coral reefs comprise one of the most productive environments on the planet. Seaweeds have several roles in ecosystem services, including primary production, reef construction, facilitation of coral establishment and habitat formation for numerous other species. On the other hand, they are potentially sensitive to environmental changes, especially the impacts caused by climate change and the pressure of human activities. Because of these environmental changes, studies that can explain the impacts that these changes cause in these organisms and, thus, establish strategies for the conservation and restoration of these environments are needed. Remote sensing techniques combined with in situ observations have been widely used to map algal beds around the world. The Coral Reef Environmental Preservation Area / RN - APARC shelters a large diversity of algal species; however, although it is a conservation unit, its resources are likely to be depleted due to anthropic activities, such as tourism and fishing, and changes in global climate, such as changes in ocean temperature and acidity. In this sense, this study applied Advanced Land Observing Satellite (ALOS) satellite data, an Advanced Visible and Near Infrared Radiometer (AVNIR-2) instrument to verify the distribution of seaweeds and seagrasses in APARC, more precisely in the Maracaja? and Rio do Fogo reefs. For this, unsupervised classifications and a series of soft and hard supervised classifications were performed. Finally, the Digital Bathymetric Model (MDB) and the Digital Slope Model (MDS) were also generated in order to understand the relationship between seaweed and seagrass establishment and development with the water depth and the slope of the reef body.The supervised classification Maxlike generated the thematic maps of both reefs. In the Maracaja? reef, the Maxlike identified seven classes: (1) Dense seaweed; (2) Sand; (3) Sparse seagrass; (4) Dense seagrass; (5) Calcareous seaweed; (6) Sparse seaweed; and (7) Fine sand. The Kappa coefficient (0.84) was considered excellent. Concerning Rio do Fogo reef, the Maxlike identified six classes: (1) Seaweed; (2) Calcareous seaweed concretions; (3) Sand; (4) Sand with limestone; (5) Seagrass; and (6) Coral Reefs. The Kappa coefficient (0.75) was considered substantial. In both reefs, seaweeds are predominantly in the central area, mainly between isobaths -1 and -3 m. This region is a relatively flat area, with a 2% slope in Maracaja? and a 3% slope in Rio do Fogo. Calcareous seaweed, forming or not concretions, are located mainly in the reef extremities, especially in the reef front, in depths of up to -5 m. Seagrasses occur mainly in the back reef, between isobaths -2 and -6 m. The edges of the reefs are the regions with the highest slopes, up to 5% in Maracaja? reef and up to 7% in Rio do Fogo reef. In both reefs, the following morphofunctional groups were recorded: foliose, leathery, corticated, articulated calcareous and crustose seaweed. This work may provide support for the planning and management of APARC, leading to the increasingly sustainable use of this conservation unit.
56

Peixes recifais brasileiros: diversidade e endemismo

Guimarães, Ricardo Zaluar Passos 13 December 2002 (has links)
Submitted by Alberto Vieira (martins_vieira@ibest.com.br) on 2018-01-12T19:04:22Z No. of bitstreams: 1 840367.pdf: 7634798 bytes, checksum: 495853472a2aec967484913df642b8fd (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-12T19:04:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 840367.pdf: 7634798 bytes, checksum: 495853472a2aec967484913df642b8fd (MD5) Previous issue date: 2002-12-13 / CAPES / Os níveis de diversidade e endemismo da fauna de peixes que habita os ambientes recitais rasos de águas brasileiras são estabelecidos e os fatores ecológicos e históricos que os determinaram são apresentados e discutidos. A diversidade é estimada com base na revisão crítica de recentes contribuições à taxonomia dos peixes recitais brasileiros, sendo tipificada por estudo de caso correspondente à uma revisão das espécies brasileiras do gênero Parac/inus (Teleostei, Blennioidei, Labrisomidae). Esta revisão indica que tanto a diversidade de espécies (três espécies de Paraclinus) quanto sua taxa de endemismo no Brasil (100 %) são maiores do que estava previamente descrito na literatura. As informações contidas neste e em outros estudos similares revelaram níveis de diversidade e endemismo em peixes recitais brasileiros mais altos do que anteriormente descritos. A partir deste quadro, foram conduzidas duas avaliações sobre aspectos distintos da biogeografia desta fauna. Entre os fenômenos históricos que moldaram estas zonas de endemismo, destacam-se, além das variações no nível do mar ocorridas durante as glaciações pleistocênicas, as mudanças nos padrões de circulação de termohalinas (THC) ocorridas no mesmo período. / Leveis of diversity and endemism of the ichthyofauna that inhabits Brazilian shallow reefs are established. Related ecological and historical factors are presented and discussed. Diversity is estimated based on a criticai review of recent contributions to the taxonomy of Brazilian reef fishes. These contributions are typified by a case study dealing with the revision of the Brazilian species of the genus Paraclinus (Teleostei, Blennioidei, Labrisomidae). This study indicated that actual leveis of diversity (three species of Paraclinus) as well as endemism within Brazilian waters (100 %) are higher than previously sustained. lnformation presented in this as well as in similar studies revealed levels of diversity and endemism in Brazilian reef fishes higher than previously described. From this standpoint, two analyses about distinct aspects of the biogeography of this fauna were conducted. Among historical phenomena that forged these zones of endemism, aside from sealevel changes that took place during Pleistocenic glacial cycles, are changes in thermo-halíne circulation patterns (THC) that occurred during the sarne period.
57

Serviços Ecossistêmicos Prestados por Recifes de Coral nas Ilhas de Tinharé e Boipeba, Baixo Sul da Bahia, Brasil

Elliff, Carla Isobel January 2014 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-02-20T18:33:58Z No. of bitstreams: 1 Carla Elliff - Dissertação.pdf: 2145266 bytes, checksum: 9d1b847021504cacb9e5e31702ebb455 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-20T18:33:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carla Elliff - Dissertação.pdf: 2145266 bytes, checksum: 9d1b847021504cacb9e5e31702ebb455 (MD5) / Recifes de coral fornecem importantes serviços ecossistêmicos, como a provisão de alimentos, manutenção de habitats, proteção à linha de costa e oportunidades para turismo e recreação. As ilhas de Tinharé e Boipeba, Baixo Sul da Bahia, têm grande parte de seu litoral rodeado por recifes em franja, que têm sofrido diversas pressões antropogênicas crônicas. O objetivo do presente estudo foi aplicar o conceito de serviços ecossistêmicos na análise dos recifes de coral das ilhas de Tinharé e Boipeba de modo a dar suporte a ações de manejo e servir como uma ferramenta para o gerenciamento costeiro. Foram aplicados os dados do monitoramento de sete anos utilizando o protocolo Atlantic and Gulf Rapid Reef Assessment (AGRRA) para diagnosticar o estado de conservação dos recifes nas ilhas. Para o levantamento dos serviços ecossistêmicos foram realizados caminhamentos ao longo das praias para observar indicadores de ocorrência e os principais fatores estressantes para os recifes. O serviço de proteção à linha de costa foi analisado separadamente através do modelo de vulnerabilidade costeira do pacote InVEST. Para avaliar a capacidade de fornecimento de serviços pelos recifes, foi aplicado o modelo de avaliação de risco ao habitat, também do pacote InVEST. O diagnóstico AGRRA e o modelo de avaliação de risco ao habitat indicaram um estado preocupante de conservação dos recifes, com o maior risco de perda na capacidade de fornecimento de serviços em Morro de São Paulo. A ilha de Boipeba apresentou a maior ocorrência de indicadores associados a serviços prestados por recifes, seguido pela praia de Garapuá e, por último, Morro de São Paulo. Os serviços de maior ocorrência foram os de provisão de alimento, manutenção de habitats, recreação e lazer, e atratividade cênica. Enquanto os principais fatores estressantes foram a atividade turística, o uso de fossas sépticas e a pesca. Os recifes de coral apresentaram potencial de proteção à linha de costa em 50,51% da extensão das ilhas, sendo que 46,79% do litoral teria um estado de vulnerabilidade moderada a alta caso os recifes de coral desaparecessem. Torna-se preocupante a coincidência de áreas de alto risco e alta vulnerabilidade no cenário de ausência dos recifes. Conclui-se que o modelo atual de turismo deve ser alterado, assim como novas estratégias de manejo podem trazer benefícios e evitar o declínio dos recifes. / ABSTRACT - Coral reefs provide important ecosystem services such as the provision of food, habitat maintenance, shoreline protection and opportunities for tourism and recreation. The islands of Tinharé and Boipeba, Bahia, are mostly surrounded by fringing reefs, which have undergone several chronic human impacts. The objective of the present study was to apply an ecosystem approach by analyzing the ecosystem services provided by the coral reefs of the islands of Tinharé and Boipeba in order to support management actions and serve as a tool for coastal management. Data from a seven-year survey program using the Atlantic and Gulf Rapid Reef Assessment (AGRRA) protocol were used to diagnose the state of conservation of the island’s coral reefs. Ecosystem services were assessed by walking along the shoreline to observe indicators of their occurrence and the main stressful factors for the reefs. The shoreline protection service was analyzed separately by means of the coastal vulnerability model of the InVEST software. The habitat risk assessment model, also from the InVEST suite of models, was used to assess the reefs’ ability to supply services. The AGRRA diagnosis and the habitat risk assessment model indicated a concerning state of conservation, with a greater risk of losing the ability to provide services in Morro de São Paulo. The island of Boipeba presented the greatest occurrence of indicators associated to services supplied by coral reefs, followed by Garapuá beach and, lastly, Morro de São Paulo. The services of greatest occurrence were food provision, habitat maintenance, recreation, and scenic quality. While the main stressful factors were tourism activities, the use of septic tanks and fisheries. The coral reefs presented potential for shoreline protection along 50.51% of the islands. Moreover, 46.79% of the shoreline would present moderate to high vulnerability in case the coral reefs disappeared. The coincidence of areas with high risk and high vulnerability in the scenario of absence of reefs is concerning. Thus, the current model for tourism used in the area should be altered, as should new management strategies be implemented, which can bring benefits and avoid reef decline.
58

Avaliação do Impacto do Branqueamento no Potencial Construtor de uma Comunidade de Corais

Albuquerque, Tiago January 2014 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-02-20T18:38:56Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Tiago Albuquerque.pdf: 861854 bytes, checksum: cca10168aad0d45df4d6d48087bb82ff (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-20T18:38:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Tiago Albuquerque.pdf: 861854 bytes, checksum: cca10168aad0d45df4d6d48087bb82ff (MD5) / Recifes de corais estão entre os ambientes mais diversos do planeta e por serem extensivamente usados, muitos deles se encontram em estados críticos de conservação. Além dos impactos antrópicos diretos, estes ambientes têm sofrido com a crescente elevação da temperatura global. Com o aumento da temperatura superficial do mar, se torna mais comum a ocorrência de eventos de branqueamento de corais. Os recifes de corais do arquipélago de Tinharé-Boipeba foram monitorados entre os anos de 2002 e 2012, com o objetivo de avaliar a influencia do branqueamento na sua capacidade construtora. Foram avaliados diversos parâmetros da vitalidade dos corais e calculado um valor de bioconstrução para mensurar essa influência. Foi constatada uma relação direta entre branqueamento e eventos de anomalias térmicas positivas, mas não foi constatado qualquer dano permanente à comunidade coralínea do arquipélago, indicando que as espécies de coral da região são resistentes a eventos dessa magnitude. Os valores de bioconstrução calculados não apresentaram diferenças significativas entre os anos estudados. Ainda assim, estratégias que mitiguem o aquecimento global são fundamentais para garantir um futuro saudável aos recifes de corais. / ABSTRACT - Coral reefs are among the most diverse environments on the planet. Many of them are in critical states of preservation since they have been explored extensively by humans. In addition to that, these environments have suffered from the progressive global warming. The increase in sea surface temperature intensifies the occurrence of coral bleaching events. Tinharé-Boipeda’s coral reefs were monitored between 2002 and 2012, with the purpose of evaluating the influence of bleaching on the corals building capacity. Several parameters of the coral reefs vitality were evaluated and a bioconstruction value was calculated to measure this influence. We observed a direct relationship between bleaching events and positive thermal anomalies, but no permanent damage was found to the coral community indicating that coral species in the region are resistant to events of this magnitude. The bioconstruction value calculated showed no significant differences between the studied years. Nevertheless, strategies that mitigate global warming are extremely important in ensuring a healthy future for the coral reefs.
59

Os Corais Construtores da Estrutura Holocênica do Recife da Coroa Vermelha, Abrolhos, Bahia

Vasconcelos, Mayanne Jesus Oliveira January 2014 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-02-20T19:07:31Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_MayanneVasc_Jul.2014.pdf: 5807579 bytes, checksum: 41c4d1a3ea140e79a0c77ca7b802e443 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-20T19:07:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_MayanneVasc_Jul.2014.pdf: 5807579 bytes, checksum: 41c4d1a3ea140e79a0c77ca7b802e443 (MD5) / Os recifes de coral costeiros de Abrolhos começaram a crescer há cerca de 7.500 anos A.P., quando o mar já havia inundado a plataforma continental. Com o crescimento dos corais acompanhando a subida do nível do mar, formou-se uma estrutura rochosa que serviu de suporte para a fixação de organismos possuidores de esqueleto calcário, dando origem a uma rocha carbonática recifal, de idade holocênica, que serve de suporte para o crescimento dos organismos constituintes dos recifes atuais. Dados das idades dos corais, comparados com a história do nível relativo do mar na costa da Bahia, nos últimos 7.500 anos, revelam que os recifes cresceram acompanhando a subida do nível do mar, atingindo seu clímax à aproximadamente 5.000 anos A.P. coincidindo com a altura máxima do mar que, nesta época, estava cerca de 5 m acima do nível atual. Esta fase de subida do nível relativo do mar, durante o Holoceno, favoreceu o desenvolvimento dos recifes ao longo de todo o litoral da Bahia. Em decorrência da regressão marinha que sucedeu este nível máximo do mar, os recifes costeiros ficaram em regiões mais rasas e mais próximas da linha de costa expondo os corais à erosão e intensa radiação solar. Quando a atividade humana começou a causar impacto na Terra, começaram a ocorrer mudanças nas condições oceânicas e atmosféricas e, consequentemente, na distribuição da biodiversidade. No Brasil estão registradas várias ameaças das atividades antropogênicas sobre os recifes de coral. Em Abrolhos estas ameaças estão relacionadas particularmente à ocupação urbana na costa provocando o desmatamento das zonas ribeirinhas e o consequente aumento da sedimentação nas áreas recifais; ao uso inadequado dos recifes pelo turismo subaquático; à sobrepesca e poluição marinha. Para avaliar se os efeitos destes impactos na região dos recifes costeiros de Abrolhos provocaram mudanças na biodiversidade dos corais construtores dos recifes entre o Holoceno (7.220 a 4.530 anos cal. A.P., idade do testemunho analisado) e a fauna coralina atual, foram levantados dados da composição do testemunho e da cobertura viva dos recifes atuais. Oito espécies dos corais construtores da sequência holocênica ocorreram com percentuais variando entre 1% e 37%, sendo que duas espécies endêmicas do gênero Mussismilia e uma espécie de hidrocoral (Millepora alcicornis) constituem as espécies mais abundantes da fauna holocênica. Como componentes da fauna coralina atual foram registradas nove espécies com percentuais variando entre 1% e 45% e mais uma vez duas espécies do gênero Mussismilia predominaram. Estas evidências provam que as atividades decorrentes desde quando o Homem se tornou uma força global sobre o planeta (período Antropoceno) não estão enfraquecendo, ainda, a robusta fauna endêmica dos recifes de Abrolhos. / ABSTRACT - The Abrolhos coastal reefs began to grow about 7,500 years B.P., when sea had inundated the continental shelf. With the growth of corals following the rise of sea level, a rocky structure was formed, which served as support for the establishment of organisms with calcareous skeletons, giving rise to a reefal carbonate rock of Holocene age,that gave support to the growth of present day reefs. Data from the age of corals, compared with the history of relative sea level along the coast of Bahia, in the last 7,500 years, reveal that reefs grew following the rising sea level, reaching its climax at approximately 5,000 years B.P., coincident with the maximum height of the sea that, at this time, was about 5 m above present level. This phase of relative sea level rise, during the Holocene, favored the development of coral reefs along the coast of Bahia. As a result of the marine regression that succeeded this maximum sea level, the coastal reefs were located in shallower areas and closest to the shoreline, exposing corals to erosion and intense solar radiation. When human activity begins to have impact on Earth, changes in oceanic and atmospheric conditions started to occur and, consequently, affected biodiversity distribution. In Brazil various threats of anthropogenic activities on coral reefs are registered. In Abrolhos these threats are related, particularly, to the urban development along the coast contributing to the deforestation and the consequent increase in sedimentation rates in the reef areas; the inadequate use of the reefs by underwater tourists; overfishing and marine pollution. In order to evaluate if the effects of these impacts on the coastal reefs of Abrolhos had caused changes in the biodiversity of the reef builder corals between the Holocene (7.220 to 4.530 cal. Years B.P., age of the studied reef core) and the present day coral fauna, data from the composition of the Holocene core was compared with the living coral coverage of present day reefs. Eight species of corals from the Holocene sequence occur with percentages varying between 1% and 37%, and two endemic species of the genus Mussismilia and a species of hidrocoral (Millepora alcicornis) constitute the most abundant species of the Holocene fauna. Nine species with percentages varying between 1% and 45% are the major components of the living fauna and, once more, two species of the genus Mussismilia predominate. These evidences prove that the activities since Man became a global force on the planet (Anthropocene period) are not, yet, weakening the robust endemic coral fauna of the Abrolhos reefs.
60

Efeitos da herbivoria e do contato direto na interação entre o coral maciço Siderastrea stellata e algas filamentosas

Ramos, Carla Alecrim Colaço 05 August 2013 (has links)
Submitted by Mendes Eduardo (dasilva@ufba.br) on 2013-07-12T14:06:17Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Carla Ramos.pdf: 4390487 bytes, checksum: fe54d2f8addf9346cf481b50ff8fe464 (MD5) / Approved for entry into archive by Vilma Conceição(vilmagc@ufba.br) on 2013-08-05T18:12:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Carla Ramos.pdf: 4390487 bytes, checksum: fe54d2f8addf9346cf481b50ff8fe464 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-05T18:12:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Carla Ramos.pdf: 4390487 bytes, checksum: fe54d2f8addf9346cf481b50ff8fe464 (MD5) / Capes / Mudanças de fase nos recifes de corais são caracterizadas pela passagem de um estágio de dominância para estágios alternativos de depauperação de corais e aumento da cobertura de algas. Independente das causas e magnitudes, essas mudanças são mediadas pela competição entre estes organismos que pode ser estabilizada pela herbivoria. Segundo um relatório do MMA publicado em 2008, a maioria das espécies de peixes foco da pesca marinha no Brasil está em sobrepesca ou esgotada, situação comum a vários países que exploram economicamente esse recurso. Além disso, o país está inserido em uma província zoogeográfica bem definida para peixes recifais e corais, caracterizada por apresentar pequena área recifal, baixa riqueza de espécies e nível de endemismo estimado entre 12 e 20% para peixes e 30% para corais. Deste modo, objetivou-se testar, experimentalmente, os efeitos recíprocos da interação do coral maciço Siderastrea stellata Verrill, 1868 com algas filamentosas na presença e ausência da herbivoria tipicamente encontrada em recifes costeiros do Brasil. Para isso, um experimento manipulativo de campo com delineamento Split-Plot foi realizado de outubro de 2009 a março de 2010. Os blocos foram representados por colônias do coral, o fator interblocos pela herbivoria e o fator intrablocos pelo contato direto entre o coral e algas. Ao final do experimento, todas as 15 colônias utilizadas estavam branqueadas, provavelmente em decorrência dos efeitos de um El Niño moderado a forte previsto pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) para a transição de 2009 para 2010. No presente estudo, após os cinco meses de experimento, não houve crescimento do tecido de S. stellata em nenhuma das colônias. É possível que a condição de fragilidade dos corais causada pelo branqueamento tenha proporcionado o sucesso do crescimento das algas filamentosas sobre o tecido do coral e consequentemente sua morte. Contudo, houve a detecção de que a mortalidade dos corais não foi afetada significativamente pelos fatores testados. Uma tendência marcante de aumento da mortalidade do coral foi registrada nos tratamentos de interação entre contato com as algas preservado e ausência de herbivoria. Esse é mais um motivo, além da mortalidade do coral também nos tratamentos de remoção das algas, que aponta para a existência de competição das algas filamentosas com S. stellata, sendo as primeiras o competidor mais apto. O crescimento das algas filamentosas, assim como para a mortalidade dos corais, também não diferiu estatisticamente entre os fatores. A observação de apenas uma tendência de diminuição do crescimento quando na presença da herbivoria deve estar atrelada às características da comunidade de peixes encontrada na área de estudo. É provável que este recife esteja no limiar de manutenção da herbivoria. Siderastrea stellata não apresentou influência sobre o crescimento das algas filamentosas. Algumas pesquisas na literatura apontam para uma não ‘agressividade’ apresentada pelo grupo das algas filamentosas na competição com corais. No presente estudo, possivelmente em razão da fragilidade proporcionada pelo branqueamento, esse padrão não foi corroborado. Os resultados desta pesquisa mostram a importância da manutenção da herbivoria no controle das algas diante da previsão de eventos de branqueamento cada vez mais frequentes e severos, mesmo daquelas que não representariam competidores superiores sobre os corais em condições de normalidade. É importante que os resultados das interações entre corais e algas continuem a ser estudados sob condições de estresse. Este conhecimento pode propiciar previsões mais efetivas das consequências da dinâmica da interação entre corais e algas sob condições variadas no contexto atual de degradação dos recifes de coral. / Salvador, Bahia

Page generated in 0.035 seconds