• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 17
  • Tagged with
  • 17
  • 17
  • 17
  • 8
  • 6
  • 5
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Tratamento crônico com nebivolol atenua o remodelamento vascular hipertrófico da hipertensão renovascular 2-rins, 1-clipe / Chronic treatment with nebivolol attenuates large arteries hypertrophy in renovascular hypertension 2-kidneys 1-clip.

Ceron, Carla Speroni 21 November 2012 (has links)
A hipertensão arterial é uma condição clínica grave acompanhada por alterações estruturais do aparelho cardiovascular. Os antagonistas dos receptores 1-adrenérgicos são drogas usadas na terapêutica anti-hipertensiva. O nebivolol é um antagonista seletivo dos receptores 1 de terceira geração, que estimula a liberação endotelial de NO e diminui a ativação da -nicotinamida adenosina dinucleotído fosfato (NAD(P)H) oxidase. O metoprolol é um antagonista seletivo dos receptores 1de segunda geração, que não apresenta efeitos vasodilatadores. As metaloproteinases da matriz (MMPs), principalmente a MMP-2, são enzimas que participam ativamente do processo de remodelamento vascular. Elas passam de seu estado latente para seu estado ativo pela ação de proteases e espécies reativas de oxigênio (EROs). Como na hipertensão há aumento de EROs, de MMPs e remodelamento vascular, é possível que o nebivolol impeça o aumento dos níveis de MMPs vasculares e o remodelamento vascular hipertrófico associados à hipertensão, além do seu efeito de antagonismo do receptor 1. Primeiro, realizamos uma avaliação das alterações aórticas da hipertensão 2-rins,1-clipe (2R-1C), pois há poucas informações sobre essas alterações durante o desenvolvimento da hipertensão. Para isso, ratos hipertensos e controles foram estudados com 2, 4, 6 e 10 semanas após a indução da hipertensão. A pressão arterial sistólica foi monitorada semanalmente. As alterações na parede aórtica foram estudadas em hematoxilina/eosina (H&E), picrosirius e orceína. Foram avaliados também a atividade da NAD(P)H oxidase, a produção de ânion superóxido, a atividade gelatinolítica por zimografia in situ; os níveis e localização de MMP-2, MMP-14 e TIMP-2 por imunofluorescência zimografia e imunohistoquímica. No segundo protocolo, após 6 semanas de hipertensão foi iniciado o tratamento com metoprolol (Meto -20/mg/kg/dia) ou nebivolol (Nebi -10mg/kg/dia), realizado durante 4 semanas. Foram avaliados a pressão arterial sistólica, as alterações na parede aórtica por H&E, a atividade da NAD(P)H oxidase, produção de ânion superóxido, a atividade gelatinolítica, os níveis e localização de MMP-2 por imunofluorescência e zimografia em gel, e os níveis de nitrotirosina por imunohistoquímica. Observamos no protocolo temporal que a pressão foi gradualmente aumentada nos animais hipertensos quando comparado aos controles. Houve hiperplasia e hipertrofia da aorta, com aumento da deposição de colágeno e elastina. Observamos aumento nos níveis de estresse oxidativo, MMPs e atividade gelatinolítica em todas as semanas de estudo. Ao final do tratamento com metoprolol e nebivolol, observamos que a pressão diminuiu nos animais hipertensos, e que essa redução da pressão ocorreu de modo semelhante com os diferentes tratamentos. Os animais hipertensos apresentaram hipertrofia da aorta, aumento nos níveis de EROs, de MMP-2 e da atividade gelatinolítica. Essas alterações foram revertidas apenas pelo tratamento com nebivolol, mas não pelo metoprolol. Assim, o remodelamento da hipertensão 2R-1C parece estar estabelecido com duas semanas de hipertensão arterial, com elevados níveis de espécies reativas de oxigênio e MMPs, e o tratamento com nebivolol, mas não o metoprolol, atenuou o estresse oxidativo e o remodelamento vascular associado à hipertensão. / Hypertension is a serious clinical condition with structural changes in the cardiovascular system. Beta-adrenoreceptor antagonists are used in hypertension therapy. Nebivolol is a third-generation selective 1-adrenoreceptor antagonist that stimulates endothelial cell NO production and prevents vascular NAD(P)H oxidase activation. Metoprolol is a second-generation selective 1-adrenoreceptor antagonist, without vasodilatory effect. The matrix metalloproteinases (MMPs), especially MMP-2, participate actively in the vascular remodeling process, and are activated by reactive oxygen species (ROS). There are increases in ROS, of MMPs, and vascular remodeling in hypertension. Because of these, it´s possible that nebivolol prevent MMP increases and vascular remodeling associated with hypertension beyond its 1-receptorblocking properties. First, structural aortic changes in the development of two-kidney, one-clip hypertension (2K-1C) were evaluated. Sham or 2K1C hypertensive rats were studied after 2, 4, 6, and 10 weeks of hypertension. Systolic blood pressure (SBP) was monitored weekly. Morphometry of structural changes in the aortic wall was studied in hematoxylin/eosin, orcein and picrosirius red sections. Aortic NAD(P)H activity and superoxide production was evaluated. Aortic gelatinolytic activity was determined by in situ zymography, and MMP-2, MMP-14, and tissue inhibitor of MMPs (TIMP)-2 levels were determined by gelatin zymography, immunofluorescence and immunohistochemistry. Six weeks after surgery, hypertensive and sham rats were treated with metoprolol (20 mg/kg/ day) or nebivolol (10 mg/kg/day), for four weeks, in the second-protocol. Systolic blood pressure (SBP) was monitored weekly Aortic structural were studied in hematoxylin/eosin sections. NAD(P)H oxidase activity and ROS and nitrotyrosine production were evaluated. MMPs levels and activity were determined by zymography and in situ zymography. In the temporal study, 2K-1C hypertension was associated with increased aortic collagen and elastin content in the early phase of hypertension, which was associated with vascular hypertrophy, increased vascular MMPs levels, and increased gelatinolytic activity, possibly as a result of increased vascular NAD(P)H oxidase activity and oxidative stress. In the second-protocol, similar reductions in SBP were found with both metoprolol and nebivolol treatments. However, only Nebi reversed aortic hypertrophy, the increases in aortic NAD(P)H oxidase activity, in aortic ROS levels, in nitrotyrosine staining, in aortic MMP-2 levels and in aortic MMP activity. These results indicate that vascular remodeling of renovascular hypertension is an early process associated with increases in MMPs activities, enhanced matrix deposition and oxidative stress, and that treatment with Nebi attenuate the oxidative stress and the vascular remodeling associated with 2K-1C hypertension.
2

Estudo dos mecanismos envolvidos no remodelamento de artérias de resistência de ratos hipertensos induzidos pelo tratamento com ouabaína. / Study of the mechanisms involved on resistance artery remodeling in ouabain-induced hypertensive rats.

França Neto, Aldair de 29 June 2016 (has links)
A administração crônica de ouabaína (OUA) induz hipertensão arterial (HA) em ratos, alterações funcionais e remodelamento em artérias mesentéricas de resistência (AMR). A literatura sugere que a resposta pressórica da OUA pode ser bloqueada pelo antagonismo do receptor AT1 e pela inibição COX-2. No entanto, não se conhece a participação dessas vias no remodelamento arterial nesse modelo de HA. O presente estudo teve como objetivo investigar o papel do sistema renina-angiotensina (SRA) e da COX no remodelamento das AMR induzido pela OUA. Em AMR de ratos OUA, o SRA e a COX-2 participam da resposta pressórica, do remodelamento hipotrófico para dentro e da rigidez. Esses ajustes estão associados ao stress oxidativo e a deposição de colágeno na parede vascular estimulados pela capacidade da OUA em promover a ativação do receptor AT1 e da COX-2. / The chronic administration of ouabain (OUA) induces hypertension in rats, functional and structural alterations in mesenteric resistance arteries (MRA). It is well known that OUA-induced hypertension is blocked by AT1 receptor antagonism and the COX-2 inhibition. However, the participation of these pathways in MRA remodeling in this model of hypertension remains unknown. This study aimed to investigate the role of the renin angiotensin system (RAS) and COX pathways on MRA remodeling induced by OUA. In AMR from OUA rats, RAS and COX-2 participate in the pressor response, the inward hypotrophic remodeling and stiffness. These adjustments are the result of oxidative stressand increasing collagen deposition in the vascular wall stimulated by the OUA ability to stimulate the activation of AT1 receptor and COX-2.
3

Tratamento crônico com nebivolol atenua o remodelamento vascular hipertrófico da hipertensão renovascular 2-rins, 1-clipe / Chronic treatment with nebivolol attenuates large arteries hypertrophy in renovascular hypertension 2-kidneys 1-clip.

Carla Speroni Ceron 21 November 2012 (has links)
A hipertensão arterial é uma condição clínica grave acompanhada por alterações estruturais do aparelho cardiovascular. Os antagonistas dos receptores 1-adrenérgicos são drogas usadas na terapêutica anti-hipertensiva. O nebivolol é um antagonista seletivo dos receptores 1 de terceira geração, que estimula a liberação endotelial de NO e diminui a ativação da -nicotinamida adenosina dinucleotído fosfato (NAD(P)H) oxidase. O metoprolol é um antagonista seletivo dos receptores 1de segunda geração, que não apresenta efeitos vasodilatadores. As metaloproteinases da matriz (MMPs), principalmente a MMP-2, são enzimas que participam ativamente do processo de remodelamento vascular. Elas passam de seu estado latente para seu estado ativo pela ação de proteases e espécies reativas de oxigênio (EROs). Como na hipertensão há aumento de EROs, de MMPs e remodelamento vascular, é possível que o nebivolol impeça o aumento dos níveis de MMPs vasculares e o remodelamento vascular hipertrófico associados à hipertensão, além do seu efeito de antagonismo do receptor 1. Primeiro, realizamos uma avaliação das alterações aórticas da hipertensão 2-rins,1-clipe (2R-1C), pois há poucas informações sobre essas alterações durante o desenvolvimento da hipertensão. Para isso, ratos hipertensos e controles foram estudados com 2, 4, 6 e 10 semanas após a indução da hipertensão. A pressão arterial sistólica foi monitorada semanalmente. As alterações na parede aórtica foram estudadas em hematoxilina/eosina (H&E), picrosirius e orceína. Foram avaliados também a atividade da NAD(P)H oxidase, a produção de ânion superóxido, a atividade gelatinolítica por zimografia in situ; os níveis e localização de MMP-2, MMP-14 e TIMP-2 por imunofluorescência zimografia e imunohistoquímica. No segundo protocolo, após 6 semanas de hipertensão foi iniciado o tratamento com metoprolol (Meto -20/mg/kg/dia) ou nebivolol (Nebi -10mg/kg/dia), realizado durante 4 semanas. Foram avaliados a pressão arterial sistólica, as alterações na parede aórtica por H&E, a atividade da NAD(P)H oxidase, produção de ânion superóxido, a atividade gelatinolítica, os níveis e localização de MMP-2 por imunofluorescência e zimografia em gel, e os níveis de nitrotirosina por imunohistoquímica. Observamos no protocolo temporal que a pressão foi gradualmente aumentada nos animais hipertensos quando comparado aos controles. Houve hiperplasia e hipertrofia da aorta, com aumento da deposição de colágeno e elastina. Observamos aumento nos níveis de estresse oxidativo, MMPs e atividade gelatinolítica em todas as semanas de estudo. Ao final do tratamento com metoprolol e nebivolol, observamos que a pressão diminuiu nos animais hipertensos, e que essa redução da pressão ocorreu de modo semelhante com os diferentes tratamentos. Os animais hipertensos apresentaram hipertrofia da aorta, aumento nos níveis de EROs, de MMP-2 e da atividade gelatinolítica. Essas alterações foram revertidas apenas pelo tratamento com nebivolol, mas não pelo metoprolol. Assim, o remodelamento da hipertensão 2R-1C parece estar estabelecido com duas semanas de hipertensão arterial, com elevados níveis de espécies reativas de oxigênio e MMPs, e o tratamento com nebivolol, mas não o metoprolol, atenuou o estresse oxidativo e o remodelamento vascular associado à hipertensão. / Hypertension is a serious clinical condition with structural changes in the cardiovascular system. Beta-adrenoreceptor antagonists are used in hypertension therapy. Nebivolol is a third-generation selective 1-adrenoreceptor antagonist that stimulates endothelial cell NO production and prevents vascular NAD(P)H oxidase activation. Metoprolol is a second-generation selective 1-adrenoreceptor antagonist, without vasodilatory effect. The matrix metalloproteinases (MMPs), especially MMP-2, participate actively in the vascular remodeling process, and are activated by reactive oxygen species (ROS). There are increases in ROS, of MMPs, and vascular remodeling in hypertension. Because of these, it´s possible that nebivolol prevent MMP increases and vascular remodeling associated with hypertension beyond its 1-receptorblocking properties. First, structural aortic changes in the development of two-kidney, one-clip hypertension (2K-1C) were evaluated. Sham or 2K1C hypertensive rats were studied after 2, 4, 6, and 10 weeks of hypertension. Systolic blood pressure (SBP) was monitored weekly. Morphometry of structural changes in the aortic wall was studied in hematoxylin/eosin, orcein and picrosirius red sections. Aortic NAD(P)H activity and superoxide production was evaluated. Aortic gelatinolytic activity was determined by in situ zymography, and MMP-2, MMP-14, and tissue inhibitor of MMPs (TIMP)-2 levels were determined by gelatin zymography, immunofluorescence and immunohistochemistry. Six weeks after surgery, hypertensive and sham rats were treated with metoprolol (20 mg/kg/ day) or nebivolol (10 mg/kg/day), for four weeks, in the second-protocol. Systolic blood pressure (SBP) was monitored weekly Aortic structural were studied in hematoxylin/eosin sections. NAD(P)H oxidase activity and ROS and nitrotyrosine production were evaluated. MMPs levels and activity were determined by zymography and in situ zymography. In the temporal study, 2K-1C hypertension was associated with increased aortic collagen and elastin content in the early phase of hypertension, which was associated with vascular hypertrophy, increased vascular MMPs levels, and increased gelatinolytic activity, possibly as a result of increased vascular NAD(P)H oxidase activity and oxidative stress. In the second-protocol, similar reductions in SBP were found with both metoprolol and nebivolol treatments. However, only Nebi reversed aortic hypertrophy, the increases in aortic NAD(P)H oxidase activity, in aortic ROS levels, in nitrotyrosine staining, in aortic MMP-2 levels and in aortic MMP activity. These results indicate that vascular remodeling of renovascular hypertension is an early process associated with increases in MMPs activities, enhanced matrix deposition and oxidative stress, and that treatment with Nebi attenuate the oxidative stress and the vascular remodeling associated with 2K-1C hypertension.
4

Mecanismos envolvidos no remodelamento vascular promovido pelo tratamento com omeprazol / Mechanisms involved in vascular remodeling promoted by treatment with omeprazole

Nogueira, Renato Corrêa 28 March 2019 (has links)
Existe uma relação entre o uso abrangente de inibidores da bomba de prótons (IBPs), como o omeprazol, e o aumento de risco cardiovascular. Essa relação está associada ao efeito dos IBPs de interferir na síntese e biodisponibilidade do óxido nítrico (NO), um fator importante na homeostase vascular. Também foi evidenciado que o omeprazol causa disfunção endotelial junto a um desequilíbrio redox em aortas, mediado pela ativação da enzima xantina oxidoredutase (XOR), responsável pelo catabolismo das purinas e geração de espécies reativas de oxigênio (ERO). As ERO decorrentes da atividade da XOR, podem aumentar a expressão e a atividade de metaloproteinases de matriz (MMPs), principalmente a MMP-2, que são promotoras de remodelamento tecidual. Assim, nosso objetivo foi analisar se o omeprazol causa remodelamento vascular em aorta de ratos, frente ao seu efeito de aumento do estresse oxidativo via XOR promovendo ativação de MMPs. Foram utilizados ratos wistar com peso entre 180-200 g (n=40), separados em 4 grupos de tratamento onde cada animal foi tratado com 0,5 mL de solução das drogas nas seguintes especificações: o grupo Controle (C) foi tratado com solução veículo tween 2% (vol./vol.) 1 vez ao dia por gavagem, o grupo Alopurinol (A) recebeu uma solução deste inibidor de XOR por gavagem (50 mg/kg/dia), o grupo Omeprazol (O) que recebeu uma solução de omeprazol diluída em tween 2% por via intraperitoneal (10 mg/kg/dia) e por fim, o grupo Omeprazol+Alopurinol (O+A) que recebeu as duas drogas concomitantemente. O protocolo experimental durou 4 semanas, durante as quais foram realizadas aferições da pressão arterial sistólica por pletismografia de cauda. Ao fim do tratamento, os animais foram submetidos à eutanásia, onde foi aferido o pH do lavado gástrico e foi coletada a aorta torácica para a análise de reatividade vascular, análise bioquímica de ERO, a análise morfométrica, e ensaio de atividade de MMPs. Não houve variação de pressão arterial em nenhum dos grupos. O tratamento com alopurinol não alterou nenhum dos parâmetros analisados em relação ao grupo controle neste estudo. O pH gástrico aumentou nos grupos tratados com omeprazol. Na reatividade vascular, observamos que o omeprazol diminuiu o efeito máximo da resposta vasodilatadora dos anéis de aorta à acetilcolina, mas que o tratamento associado ao alopurinol (O+A) preveniu essa diminuição. Em relação ao pD2, foi constatado que o tratamento com omeprazol resulta na diminuição da potência da acetilcolina em causar relaxamento vascular, e que a associação do tratamento com alopurinol, não foi capaz de prevenir essa diminuição. O grupo O também apresentou aumento de espécies reativas de oxigênio no leito vascular, observados no ensaio DHE e o tratamento com alopurinol preveniu este efeito. No ensaio de atividade gelatinolítica in situ observamos um aumento da atividade de MMPs no grupo O, e o tratamento com alopurinol também preveniu esse efeito. Na análise morfométrica observamos que o grupo O apresentou aumento dos parâmetros de remodelamento vascular, denotando um remodelamento hipertrófico, que foi prevenido pela associação com alopurinol. Com base nos resultados, é possível concluir que o tratamento com omeprazol causou remodelamento em aortas de ratos, e que esse efeito ocorreu paralelamente a outros prejuízos, como a diminuição da função vascular avaliada pela resposta à acetilcolina, aumento de espécies reativas de oxigênio e aumento de atividade de MMPs. Como todos esses efeitos resultantes do uso do omeprazol foram prevenidos pela associação do tratamento com alopurinol, é viável inferir que a XOR participe da via pela qual o omeprazol causa efeitos deletérios sobre a vasculatura / There is a relationship between the use of proton pump inhibitors (PPIs), such as omeprazole, and the increase of cardiovascular risk. This relation is associated with the effect of PPIs on nitric oxide synthesis and bioavailability, which is an important factor to vascular homeostasis. It also clear that omeprazole causes endothelial dysfunction by mechanisms involving xanthine oxidoreductase (XOR) mediated redox imbalance in aortas, which is responsible for purines catabolism, and generates reactive oxygen species (ROS). ROS derived from XOR activity, may increase matrix metalloproteinases expression and activity, mainly MMP-2 that are promoters of tissue remodeling. Thus, our aim was to analyze if omeprazole entails vascular remodeling in rat\'s aorta, with its effect of causing oxidative stress via XOR, promoting MMPs activation. Male rats weighing between 180-200g (n=40) were assigned to 4 groups with different treatments, where each animal was treated with 0.5 mL of drug solution, following the specification per group: Control group (C) was treated with the vehicle tween 2% (vol./vol.) 1 time a day by gavage; Allopurinol group (A) that received a solution of this XOR inhibitor by gavage (50mg/kg/day), Omeprazole group (O) which was treated by intraperitoneal route with a solution of omeprazole diluted at tween 2% (10 mg/kg/day) and at last, the Omeprazole+Allopurinol group (O+A), that received both drugs concomitantly. The experimental protocol lasted 4 weeks, during which, were performed systolic blood pressure measurements by tail cuff plethysmography. By the end of treatments, the animals were submitted to euthanasia, then the pH of the gastric washing was measured, and the thoracic aorta was collected to study vascular reactivity, biochemical analysis of ROS, morphometric analysis and MMPs activity assay. There was no blood pressure variation in any of the treatment groups. Treatment with allopurinol did not alter any of the parameters that were analyzed in the present study, in comparison to control group. Gastric washing pH increased in groups treated with omeprazole. In vascular reactivity, it was noticed that omeprazole decreased the maximum effect of the aortic ring\'s vasodilator response to acetylcholine, while the omeprazole treatment associated with allopurinol (O+A) prevented this decrease. Regarding to pD2, it was observed that omeprazole treatment results in decreased acetylcholine potency to cause vascular relaxation, and the association to allopurinol treatment was not capable of preventing this decrease. The O group also presented increased reactive oxygen species levels in the vascular bed, according to DHE assay, and the treatment with allopurinol prevented this effect. With respect to in situ gelatinolytic activity assay, we noticed an increase in MMPs activity in the O group, and the treatment with allopurinol prevented that. The morphometric analysis showed the O group with increased vascular remodeling parameters, denoting a hypertrophic remodeling, which was prevented by the association with allopurinol. Based on these results, is possible to conclude that the treatment with omeprazole caused aortic remodeling in rats, and combined to this effect, some other were observed, such as the vascular function impairment evaluated by the response to acetylcholine, the increase of ROS and increase in MMPs activity. As the effects of omeprazole treatment were prevented by the association of treatment with allopurinol, it is reasonable to infer that XOR participates of the pathway by which omeprazole exerts its deleterious effects on the vasculature
5

Avaliação das vias envolvidas no efeito do antagonismo da ouabaína endógena sobre o remodelamento de artérias mesentéricas de resistência de ratos com hipertensão DOCA-sal. / Evaluation of the pathways involved in the effect of endogenous ouabain antagonism on the remodeling of mesenteric resistance arteries of DOCA-salt hypertensive rats.

Tomazelli, Caroline Aparecida 04 October 2018 (has links)
Inibidores da Na+/K+ ATPase, como a ouabaína (OUA), estão associados à gênese/manutenção da hipertensão arterial (HA). Ratos tratados com OUA ficam hipertensos e suas artérias mesentéricas de resistência (AMR) apresentam disfunção vascular, estresse oxidativo e remodelamento estrutural e mecânico. Modelos de HA dependente de volume, como o DOCA-sal, têm aumento da concentração plasmática de OUA. Interagindo com a Na+/K+ ATPase, a OUA ativa vias de proliferação e fibrose, como a via MAPK, ativada quando da fosforilação da c-Src e do EGFR. A rostafuroxina, antagonista da OUA, reduz a pressão arterial (PA) e melhora a disfunção endotelial em AMR de ratos DOCA-sal. Dados do laboratório (não publicados) mostram que a rostafuroxina reverte o remodelamento mecânico e restaura parcialmente o remodelamento estrutural das AMR de ratos DOCA-sal. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar os mecanismos de sinalização celular envolvidos nas mudanças estruturais e mecânicas das AMR de ratos DOCA-sal tratados com rostafuroxina. Ratos Wistar, uninefrectomizados, foram tratados com injeções subcutâneas de DOCA (em mg/kg/semana: 20 na primeira; 12 na segunda e terceira; 6 da quarta ao fim do experimento) e ingeriram água com NaCl (1%) e KCl (0,2%). Cinco semanas após o início do tratamento, um subgrupo passou a ser tratado, concomitantemente, com rostafuroxina (gavagem, 1mg/kg/dia) por 3 semanas. Ao final do protocolo, os animais foram anestesiados, mortos, as AMR dissecadas e fixadas em paraformaldeído (4%) para as análises histológicas ou armazenadas para Western Blot. Análise estatística aplicada: ANOVA uma ou duas vias. Avaliada por meio da plestismografia de cauda, o tratamento com DOCA-sal aumentou a PA; a rostafuroxina reduziu, mas não normalizou a mesma aos valores do grupo SHAM. A razão de colágeno I/III e a expressão proteica dos mediadores fibróticos TGFβ1 e CTGF foi maior nas AMR dos DOCA, alterações restauradas após tratamento com rostafuroxina. Além do mais, houve aumento da espessura da lâmina elástica interna das AMR dos DOCA, o que foi revertido pela rostafuroxina. A expressão de endotelina-1 foi maior nas AMR tanto dos DOCA tratados ou não com rostafuroxina; a expressão do receptor ETΑ foi reduzida nas AMR de ambos os grupos. Já a expressão do receptor ETΒ foi maior nas AMR dos DOCA quando comparados aos SHAM, sendo normalizada pela rostafuroxina. A expressão de c-SrcTyr418 e EGFR, bem como das enzimas c-RAF, ERK 1/2, p-ERK 1/2 e p38MAPK foi maior nas AMR dos DOCA, sendo restauradas com a rostafuroxina. Os dados sugerem que o remodelamento das AMR do grupo DOCA pode ser atribuído à ação direta da OUA sobre a via fibrótica e sobre a elastina, interferindo na rigidez e no diâmetro interno, e também à sua ação indireta, mediada pela endotelina-1 que, agindo em receptores ETB e transativando o EGFR, ativa a via da MAPK, a qual está associada aos eventos de proliferação e fibrose celular. / Na+/K+ ATPase inhibitors, such as ouabain (OUA), are associated with genesis/maintenance of hypertension. Rats treated with OUA are hypertensive and their mesenteric resistance arteries (MRA) exhibit vascular dysfunction, oxidative stress and structural and mechanical remodeling. Volume-dependent hypertensive models, as DOCA-salt, have increased plasmatic OUA levels. Interacting with Na+/K+ ATPase, OUA activates proliferation and fibrosis pathways, such as MAPK pathway, which is activated from c-Src and EGFR phosphorylation. Rostafuroxin, an OUA antagonist, reduces arterial pressure (AP) and improves endothelial dysfunction in MRA of DOCA-salt rats. Unpublished data of our laboratory have shown that rostafuroxin reverses the mechanical and partially restores the structural remodeling of MRA of DOCA-salt rats. Thus, the aim of this study was to evaluate the cellular signaling mechanisms involved in the structural and mechanical changes in MRA of DOCA-salt rats treated with rostafuroxin. Male Wistar rats, uninephrectomized, were treated with subcutaneous injections of DOCA (mg/kg/week: 20 in the 1st; 12 in the 2nd and 3rd; 6 from 4th to the end of the experiment) and drunk water with NaCl (1%) and KCl (0,2%). After 5 weeks of treatment, a subgroup started being treated, concomitantly, with rostafuroxin (gavage, 1mg/kg/day) for 3 weeks. At the end of the protocol, animals were anesthetized, killed, the MRA dissected out and fixed in paraformaldehyde (4%) to histological analyses or stored to Western Blot. Statistical analysis applied: ANOVA one- or two-way. Evaluated by pletismography, the DOCA-salt treatment raised the AP levels; rostafuroxin reduced it, but did not normalized to the values of SHAM group. Collagen I/III ratio and protein expression of fibrosis mediators TGFβ1 and CTGF was higher in MRA of DOCA and rostafuroxin restored these parameters. In addition, an increment in the thickness of inner elastic lamina was observed in MRA of DOCA, which was reversed by rostafuroxin treatment. Endothelin-1 expression was higher in MRA of both DOCA and rostafuroxin treated rats; ETΑ receptor was less expressed in both groups. On the other hand, ETΒ was more expressed in MRA from DOCA and normalized to SHAM levels by rostafuroxin treatment. The expression of c-SrcTyr418 and EGFR, as well as of the enzymes c-RAF, ERK 1/2, p-ERK 1/2 and p38MAPK was higher in MRA of DOCA when compared to SHAM, being restores with rostafuroxin. Taken together, the present data suggest that MRA remodeling in DOCA group can be attributed to direct action of OUA on elastin and fibrotic pathway, interfering in stiffness and inner diameter, as well as to its indirect action, mediated by endothelin-1, which acting in ETB receptors and activating EGFR, activates MAPK pathway, which is associated to proliferation and fibroses events.
6

Ações proteolíticas da metaloproteinase de matriz (MMP)-2 nas alterações morfofuncionais de artérias de resistência e de condutância na hipertensão renovascular / Proteolytic actions of matrix metalloproteinase (MMP) -2 in morphological and vascular changes of resistance and conductance arteries in renovascular hypertension

Parente, Juliana Montenegro 13 February 2017 (has links)
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) apresenta alterações vasculares significativas como o remodelamento vascular e o aumento da atividade das metaloproteinases de matriz (MMPs), principalmente a MMP-2, responsáveis pela proteólise da matriz extracelular. No remodelamento vascular, ocorre uma mudança no fenótipo das células musculares lisas vasculares (CMLV) de contrátil para sintético, com redução de proteínas da maquinaria contrátil como a calponina-1. Essa alteração fenotípica confere às CMLV a capacidade de migração e proliferação, contribuindo ao remodelamento arterial durante a HAS. A calponina-1 foi degradada pela MMP-2 em aorta de ratos endotoxêmicos e este efeito contribuiu para a menor contração vascular da sepse. Sua redução foi associada ao aumento de atividade de MMP-2 e proliferação de CMLV em aortas de ratos hipertensos. A hipótese do presente trabalho é de que a MMP-2 contribui para as alterações morfofuncionais induzidas pela hipertensão em artérias de condutância e de resistência pela regulação de calponina-1. Para testar tal hipótese, ratos Wistar foram submetidos ao modelo de hipertensão dois rins-um clipe (2R-1C) ou apenas laparatomia e tratados por via oral com doxiciclina (inibidor da atividade de MMPs na dose de 30 mg/kg/dia) ou água durante sete dias. A pressão arterial sistólica (PAS) foi aferida diariamente por pletismografia de cauda. Aorta e artérias mesentéricas foram removidas para a execução de zimografia in situ e em gel, imunofluorescência para calponina-1, imunohistoquímica para Ki-67 e análise morfológica. Artérias mesentéricas e aortas também foram utilizadas para curva concentração-efeito com fenilefrina. Observou-se que a PAS aumentou em ratos 2R-1C e o tratamento com doxiciclina não a reduziu. A análise morfológica da aorta mostrou que a razão média por lúmen e a área de secção transversal aumentaram nos animais hipertensos em relação aos grupos Sham. Não houve alteração nestes parâmetros nas artérias mesentéricas. Houve aumento de proliferação das CMLV em aortas de ratos 2R-1C e a doxiciclina reverteu essa alteração. Nas artérias mesentéricas não foi observada alteração na proliferação celular. A atividade gelatinolítica de MMP-2 e sua expressão estão aumentadas nos dois leitos arteriais de ratos 2R-1C e o tratamento com doxiciclina as reduziu. A expressão de calponina-1 está reduzida nas aortas e aumentada nas artérias de resistência de animais 2R-1C e o tratamento reverteu estes efeitos. A contração à fenilefrina das aortas e artérias mesentéricas está aumentada nos animais 2R-1C e o tratamento a reduziu. Os resultados indicam que a MMP-2 tem ações diferentes na regulação de calponina-1 nos dois leitos arteriais. Nas artérias de condutância, a redução de calponina-1 pela MMP-2 pode ser o gatilho para a mudança de fenótipo das células musculares lisas vasculares, o que conduz ao remodelamento hipertrófico. Nas artérias de resistência, a MMP-2 pode contribuir para a função contrátil do leito arterial aumentando os níveis de calponina-1. / Hypertension is a global public health problem that lead to significant vascular changes. Among them, the chronic remodeling and increased activity of matrix metalloproteinase (MMP)-2, which is responsible for extracellular matrix proteolysis, are the main mediators of the vascular maladaptation. During vascular remodeling, there is a change in the phenotype of vascular smooth muscle cells (VSMC) of contractile to synthetic form, with a reduction of contractile proteins such as calponin-1. This phenotype switch provides to the VSMC the ability of migration and proliferation, thus contributing to hypertension-induced arterial remodeling. Calponin-1 was degraded by MMP-2 in rat endotoxemic aortas and this effect contributed to the vascular hypocontractility. In addition, its reduction was associated with increased activity of MMP-2 and proliferation of VSMC in aortas of rats submitted to renovascular hypertension. Therefore, the hypothesis of this study is that MMP-2 contributes to hypertension-induced morphological and functional changes in conductance and resistance arteries by regulating calponin-1. To test such hypothesis, male Wistar rats were submitted to the two kidney- one clipe (2K-1C) hypertension model and were treated with doxycycline (inhibitor of MMPs activity at 30 mg/kg/day) or water for one week. Systolic blood pressure (SBP) was daily checked by tail-cuff plethysmography. Aortas and mesenteric arteries were removed to perform in situ and gel zymography, immunofluorescence for calponin-1, immunohistochemistry for Ki-67 and morphological analysis. Mesenteric arteries and aortas were also used for concentration-effect curve for phenylephrine. It was observed that SBP has increased in 2K-1C rats and doxycycline did not reduce it. Morphological analysis of the aorta showed that both media per lumen ratio and arterial cross sectional area increased in hypertensive animals compared to Sham. There was no changes in this two parameters in mesenteric arteries. Furthermore, there was an increase of VSMC proliferation in rat aortas and doxycycline was able to revert this alteration. In the mesenteric arteries, no changes were observed in VSMC proliferation. Gelatinolytic activity of MMP-2 and its expression were increased in both arterial beds of 2K-1C rats and treatment with doxycycline reduced it. Calponin-1 expression was reduced in aortas and increased in resistance arteries from 2K-1C animals and the treatment was able to improve both scenarios. The contractile function of aortas and mesenteric arteries was increased in 2K-1C rats and treatment has reduced it. So, what follows is that MMP-2 has different actions in the regulation of calponin-1 in both arterial beds. In conductance arteries, reduction of calponin-1 by MMP-2 may trigger the VSMC phenotype switch, which leads to the hypertrophic remodeling. In resistance arteries, MMP-2 contributes to the hypercontractility of the arterial bed by increasing calponin-1. This effect may be particularly related to extracellular actions of MMP-2.
7

Ações proteolíticas da metaloproteinase de matriz (MMP)-2 nas alterações morfofuncionais de artérias de resistência e de condutância na hipertensão renovascular / Proteolytic actions of matrix metalloproteinase (MMP) -2 in morphological and vascular changes of resistance and conductance arteries in renovascular hypertension

Juliana Montenegro Parente 13 February 2017 (has links)
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) apresenta alterações vasculares significativas como o remodelamento vascular e o aumento da atividade das metaloproteinases de matriz (MMPs), principalmente a MMP-2, responsáveis pela proteólise da matriz extracelular. No remodelamento vascular, ocorre uma mudança no fenótipo das células musculares lisas vasculares (CMLV) de contrátil para sintético, com redução de proteínas da maquinaria contrátil como a calponina-1. Essa alteração fenotípica confere às CMLV a capacidade de migração e proliferação, contribuindo ao remodelamento arterial durante a HAS. A calponina-1 foi degradada pela MMP-2 em aorta de ratos endotoxêmicos e este efeito contribuiu para a menor contração vascular da sepse. Sua redução foi associada ao aumento de atividade de MMP-2 e proliferação de CMLV em aortas de ratos hipertensos. A hipótese do presente trabalho é de que a MMP-2 contribui para as alterações morfofuncionais induzidas pela hipertensão em artérias de condutância e de resistência pela regulação de calponina-1. Para testar tal hipótese, ratos Wistar foram submetidos ao modelo de hipertensão dois rins-um clipe (2R-1C) ou apenas laparatomia e tratados por via oral com doxiciclina (inibidor da atividade de MMPs na dose de 30 mg/kg/dia) ou água durante sete dias. A pressão arterial sistólica (PAS) foi aferida diariamente por pletismografia de cauda. Aorta e artérias mesentéricas foram removidas para a execução de zimografia in situ e em gel, imunofluorescência para calponina-1, imunohistoquímica para Ki-67 e análise morfológica. Artérias mesentéricas e aortas também foram utilizadas para curva concentração-efeito com fenilefrina. Observou-se que a PAS aumentou em ratos 2R-1C e o tratamento com doxiciclina não a reduziu. A análise morfológica da aorta mostrou que a razão média por lúmen e a área de secção transversal aumentaram nos animais hipertensos em relação aos grupos Sham. Não houve alteração nestes parâmetros nas artérias mesentéricas. Houve aumento de proliferação das CMLV em aortas de ratos 2R-1C e a doxiciclina reverteu essa alteração. Nas artérias mesentéricas não foi observada alteração na proliferação celular. A atividade gelatinolítica de MMP-2 e sua expressão estão aumentadas nos dois leitos arteriais de ratos 2R-1C e o tratamento com doxiciclina as reduziu. A expressão de calponina-1 está reduzida nas aortas e aumentada nas artérias de resistência de animais 2R-1C e o tratamento reverteu estes efeitos. A contração à fenilefrina das aortas e artérias mesentéricas está aumentada nos animais 2R-1C e o tratamento a reduziu. Os resultados indicam que a MMP-2 tem ações diferentes na regulação de calponina-1 nos dois leitos arteriais. Nas artérias de condutância, a redução de calponina-1 pela MMP-2 pode ser o gatilho para a mudança de fenótipo das células musculares lisas vasculares, o que conduz ao remodelamento hipertrófico. Nas artérias de resistência, a MMP-2 pode contribuir para a função contrátil do leito arterial aumentando os níveis de calponina-1. / Hypertension is a global public health problem that lead to significant vascular changes. Among them, the chronic remodeling and increased activity of matrix metalloproteinase (MMP)-2, which is responsible for extracellular matrix proteolysis, are the main mediators of the vascular maladaptation. During vascular remodeling, there is a change in the phenotype of vascular smooth muscle cells (VSMC) of contractile to synthetic form, with a reduction of contractile proteins such as calponin-1. This phenotype switch provides to the VSMC the ability of migration and proliferation, thus contributing to hypertension-induced arterial remodeling. Calponin-1 was degraded by MMP-2 in rat endotoxemic aortas and this effect contributed to the vascular hypocontractility. In addition, its reduction was associated with increased activity of MMP-2 and proliferation of VSMC in aortas of rats submitted to renovascular hypertension. Therefore, the hypothesis of this study is that MMP-2 contributes to hypertension-induced morphological and functional changes in conductance and resistance arteries by regulating calponin-1. To test such hypothesis, male Wistar rats were submitted to the two kidney- one clipe (2K-1C) hypertension model and were treated with doxycycline (inhibitor of MMPs activity at 30 mg/kg/day) or water for one week. Systolic blood pressure (SBP) was daily checked by tail-cuff plethysmography. Aortas and mesenteric arteries were removed to perform in situ and gel zymography, immunofluorescence for calponin-1, immunohistochemistry for Ki-67 and morphological analysis. Mesenteric arteries and aortas were also used for concentration-effect curve for phenylephrine. It was observed that SBP has increased in 2K-1C rats and doxycycline did not reduce it. Morphological analysis of the aorta showed that both media per lumen ratio and arterial cross sectional area increased in hypertensive animals compared to Sham. There was no changes in this two parameters in mesenteric arteries. Furthermore, there was an increase of VSMC proliferation in rat aortas and doxycycline was able to revert this alteration. In the mesenteric arteries, no changes were observed in VSMC proliferation. Gelatinolytic activity of MMP-2 and its expression were increased in both arterial beds of 2K-1C rats and treatment with doxycycline reduced it. Calponin-1 expression was reduced in aortas and increased in resistance arteries from 2K-1C animals and the treatment was able to improve both scenarios. The contractile function of aortas and mesenteric arteries was increased in 2K-1C rats and treatment has reduced it. So, what follows is that MMP-2 has different actions in the regulation of calponin-1 in both arterial beds. In conductance arteries, reduction of calponin-1 by MMP-2 may trigger the VSMC phenotype switch, which leads to the hypertrophic remodeling. In resistance arteries, MMP-2 contributes to the hypercontractility of the arterial bed by increasing calponin-1. This effect may be particularly related to extracellular actions of MMP-2.
8

Relação entre biomarcadores inflamatórios, de adesão celular, de estresse oxidativo, de lesão endotelial, remodelamento tecidual e vascular e os diferentes estágios da doença venosa crônica primária (classes clínicas CEAP C0a, C2, C3, C4) / Relationship between biomarkers of inflammation, cell adhesion, oxidative stress, endothelial cell damage, vascular and tissue remodeling and the different stages of primary chronic venous disease (CEAP clinical classes C0a, C2, C3, C4)

Maria das Graças Coelho de Souza 20 August 2013 (has links)
A doença venosa crônica (DVC) é uma desordem complexa que compreende sinais e sintomas que variam das telangiectasias às úlceras ativas. A DVC é classificada de acordo com aspectos clínicos, etiológicos, anatômicos e fisiopatológicos (CEAP) em sete classes variando de C0 à C6. A principal causa da DVC é a hipertensão venosa que altera o fluxo venoso e, consequentemente, a força de cisalhamento que induz alterações fenotípicas nas células endoteliais que passam a expressar mediadores pró-inflamatórios e pró-trombóticos, que levam à adesão de leucócitos, ao aumento do estresse oxidativo, da permeabilidade vascular e do dano endotelial e ao remodelamento tecidual e vascular.Em virtude dos inúmeros mecanismos e da diversidade de moléculas envolvidas na patogênese e progressão da DVC, é essencial conhecer a interação entre elas e também saber quais são as moléculas (biomarcadores) que se correlacionam positivamente ou negativamente com a gravidade da doença. Foram avaliados os níveis de Interleucina-6 (IL-6), sL-selectina, sE-selectina, sP-selectina, molécula de adesão intercelular-1solúvel (sICAM-1), molécula de adesão das células vasculares-1 solúvel (sVCAM-1), ativador tecidual do plasminogênio (tPA), atividade do inibidor do ativador do plasminogênio-1 (PAI-1), trombomodulina solúvel (sTM), fator de von Willebrand (vWF), metaloproteinase de matriz (MMP)-2, MMP-3, MMP-9, inibidor tecidual das MMPs -1 (TIMP-1), angiopoietina-1 e -2, sTie-2 e s-Endoglina e fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF) no sangue coletado da veia braquial de 173 mulheres com DVC primária divididas em grupos C2, C3, C4 e C4 menopausadas (C4m) e de 18 voluntárias saudáveis (grupo C0a). Foram também analisados os níveis urinários de ent-prostaglandina F2α nesses grupos. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas com relação às concentrações sanguíneas e urinárias de sE-selectina, sP-selectina, sICAM-1, atividade de PAI-1, MMP-3, razão TIMP-1/MMP-3, angiopoietin-2, razão angiopoietina-1/angiopoietina-2, s-Endoglina e ent-prostaglandina F2α entre os grupos estudados, possivelmente devido à alta variabilidade na concentração desses biomarcadores entre as participantes do mesmo grupo. Entretanto, as concentrações sanguíneas de IL-6 sL-selectina, sVCAM-1, tPA, vWF, sTM, MMP2, MMP-9, TIMP-1, razão TIMP-1/MMP-2, razão TIMP-1/MMP-9, angiopoietina-1 e VEGF foram estatisticamente diferentes entre os grupos. Não foi identificado nenhum biomarcador que se correlacionasse diretamente ou inversamente com a progressão da DVC, provavelmente devido à diversidade de fatores envolvidos e à complexa interação entre eles durante o curso da doença. / Chronic Venous Disease (CVD) is a complex disorder, which encompasses signs and symptoms that vary from telangiectasias to active ulcers. The CVD is classified according Clinical, Etiologic, Anatomical and Pathophysiological (CEAP) aspects into seven classes varying from C0 to C6. The main cause of CVD is venous hypertension, which alters venous flow and consequently, shear stress. Abnormal shear stress induces phenotypic changes in endothelial cells that start to express pro-inflammatory and pro-thrombotic mediators that lead to leukocyte adhesion, oxidative stress, increased vascular permeability and endothelial cell damage and tissue and vascular remodeling. Due to several mechanisms and the diversity of molecules involved in the pathogenesis and progression of CVD, is essential to know the interplay between them and which are the molecules (biomarkers) that correlate positively and negatively with the severity of the disease. We investigated the levels of interleukin-6 (IL-6), sL-selectin, sE-selectin, sP-selectin, soluble intercellular adhesion molecule-1 (sICAM-1), soluble vascular cell adhesion molecule-1 (sVCAM-1), tissue plasminogen activator (tPA), plasminogen activator inhibitor-1 (PAI-1) activity, soluble thrombomodulin (sTM), von Willebrand factor (vWf), matrix metalloproteinase (MMP)-2, MMP-3, MMP-9, tissue inhibitor of metaloproteinases-1 (TIMP-1), angiopoietin-1 and -2, sTie-2, s-Endoglin, vascular endothelial growth factor (VEGF) in the blood taken from the brachial vein of 173 patients with primary CVD divided into C2, C3, C4 and menopaused C4 (C4m) groups and 18 healthy volunteers (C0a group).We also investigated the urinary levels of ent-prostaglandin F2α in these groups. There was no statistically significant difference between groups with respect to blood or urinary levels of sE-selectin, sP-selectin, sICAM-1, PAI-1 activity, MMP-3, TIMP-1/MMP-3 ratio, angiopoietin-2, angiopoietin-1/angiopoietin-2 ratio, s-Endoglin and ent-prostaglandin F2α, likely due to the high variability of these biomarkers concentration among participants within the same group. However, blood levels of IL-6, sL-selectin, sVCAM-1, tPA, vWF, sTM, MMP-2, MMP-9, TIMP-1, TIMP-1/MMP-2 ratio, TIMP-1/MMP-9 ratio, angiopoietin-1 and VEGF were statistically different between groups. It was not identified any biomarker that correlated directly or inversely with the progression of CVD, probably due to the diversity of factors involved and the complex interplay between them in the course of the disease.
9

Relação entre biomarcadores inflamatórios, de adesão celular, de estresse oxidativo, de lesão endotelial, remodelamento tecidual e vascular e os diferentes estágios da doença venosa crônica primária (classes clínicas CEAP C0a, C2, C3, C4) / Relationship between biomarkers of inflammation, cell adhesion, oxidative stress, endothelial cell damage, vascular and tissue remodeling and the different stages of primary chronic venous disease (CEAP clinical classes C0a, C2, C3, C4)

Maria das Graças Coelho de Souza 20 August 2013 (has links)
A doença venosa crônica (DVC) é uma desordem complexa que compreende sinais e sintomas que variam das telangiectasias às úlceras ativas. A DVC é classificada de acordo com aspectos clínicos, etiológicos, anatômicos e fisiopatológicos (CEAP) em sete classes variando de C0 à C6. A principal causa da DVC é a hipertensão venosa que altera o fluxo venoso e, consequentemente, a força de cisalhamento que induz alterações fenotípicas nas células endoteliais que passam a expressar mediadores pró-inflamatórios e pró-trombóticos, que levam à adesão de leucócitos, ao aumento do estresse oxidativo, da permeabilidade vascular e do dano endotelial e ao remodelamento tecidual e vascular.Em virtude dos inúmeros mecanismos e da diversidade de moléculas envolvidas na patogênese e progressão da DVC, é essencial conhecer a interação entre elas e também saber quais são as moléculas (biomarcadores) que se correlacionam positivamente ou negativamente com a gravidade da doença. Foram avaliados os níveis de Interleucina-6 (IL-6), sL-selectina, sE-selectina, sP-selectina, molécula de adesão intercelular-1solúvel (sICAM-1), molécula de adesão das células vasculares-1 solúvel (sVCAM-1), ativador tecidual do plasminogênio (tPA), atividade do inibidor do ativador do plasminogênio-1 (PAI-1), trombomodulina solúvel (sTM), fator de von Willebrand (vWF), metaloproteinase de matriz (MMP)-2, MMP-3, MMP-9, inibidor tecidual das MMPs -1 (TIMP-1), angiopoietina-1 e -2, sTie-2 e s-Endoglina e fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF) no sangue coletado da veia braquial de 173 mulheres com DVC primária divididas em grupos C2, C3, C4 e C4 menopausadas (C4m) e de 18 voluntárias saudáveis (grupo C0a). Foram também analisados os níveis urinários de ent-prostaglandina F2α nesses grupos. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas com relação às concentrações sanguíneas e urinárias de sE-selectina, sP-selectina, sICAM-1, atividade de PAI-1, MMP-3, razão TIMP-1/MMP-3, angiopoietin-2, razão angiopoietina-1/angiopoietina-2, s-Endoglina e ent-prostaglandina F2α entre os grupos estudados, possivelmente devido à alta variabilidade na concentração desses biomarcadores entre as participantes do mesmo grupo. Entretanto, as concentrações sanguíneas de IL-6 sL-selectina, sVCAM-1, tPA, vWF, sTM, MMP2, MMP-9, TIMP-1, razão TIMP-1/MMP-2, razão TIMP-1/MMP-9, angiopoietina-1 e VEGF foram estatisticamente diferentes entre os grupos. Não foi identificado nenhum biomarcador que se correlacionasse diretamente ou inversamente com a progressão da DVC, provavelmente devido à diversidade de fatores envolvidos e à complexa interação entre eles durante o curso da doença. / Chronic Venous Disease (CVD) is a complex disorder, which encompasses signs and symptoms that vary from telangiectasias to active ulcers. The CVD is classified according Clinical, Etiologic, Anatomical and Pathophysiological (CEAP) aspects into seven classes varying from C0 to C6. The main cause of CVD is venous hypertension, which alters venous flow and consequently, shear stress. Abnormal shear stress induces phenotypic changes in endothelial cells that start to express pro-inflammatory and pro-thrombotic mediators that lead to leukocyte adhesion, oxidative stress, increased vascular permeability and endothelial cell damage and tissue and vascular remodeling. Due to several mechanisms and the diversity of molecules involved in the pathogenesis and progression of CVD, is essential to know the interplay between them and which are the molecules (biomarkers) that correlate positively and negatively with the severity of the disease. We investigated the levels of interleukin-6 (IL-6), sL-selectin, sE-selectin, sP-selectin, soluble intercellular adhesion molecule-1 (sICAM-1), soluble vascular cell adhesion molecule-1 (sVCAM-1), tissue plasminogen activator (tPA), plasminogen activator inhibitor-1 (PAI-1) activity, soluble thrombomodulin (sTM), von Willebrand factor (vWf), matrix metalloproteinase (MMP)-2, MMP-3, MMP-9, tissue inhibitor of metaloproteinases-1 (TIMP-1), angiopoietin-1 and -2, sTie-2, s-Endoglin, vascular endothelial growth factor (VEGF) in the blood taken from the brachial vein of 173 patients with primary CVD divided into C2, C3, C4 and menopaused C4 (C4m) groups and 18 healthy volunteers (C0a group).We also investigated the urinary levels of ent-prostaglandin F2α in these groups. There was no statistically significant difference between groups with respect to blood or urinary levels of sE-selectin, sP-selectin, sICAM-1, PAI-1 activity, MMP-3, TIMP-1/MMP-3 ratio, angiopoietin-2, angiopoietin-1/angiopoietin-2 ratio, s-Endoglin and ent-prostaglandin F2α, likely due to the high variability of these biomarkers concentration among participants within the same group. However, blood levels of IL-6, sL-selectin, sVCAM-1, tPA, vWF, sTM, MMP-2, MMP-9, TIMP-1, TIMP-1/MMP-2 ratio, TIMP-1/MMP-9 ratio, angiopoietin-1 and VEGF were statistically different between groups. It was not identified any biomarker that correlated directly or inversely with the progression of CVD, probably due to the diversity of factors involved and the complex interplay between them in the course of the disease.
10

Participação das Metaloproteinases 2 e 9 no desenvolvimento de aneurisma da aorta abdominal em ratos Wistar / Participation of Metalloproteinases 2 and 9 in Developed of Aortic Abdominal Aneurysms in Wistar Rats.

Mata, Karina Magalhães Alves da 04 September 2008 (has links)
A degradação da matriz extracelular e de proteínas da parede aórtica associada à inflamação é uma das principais características dos aneurismas da aorta abdominal (AAA). O objetivo deste trabalho foi investigar a participação das metaloproteinases 2 e 9 na formação de AAAs, através de um modelo experimental inédito de indução de AAA em ratos Wistar, desencadeado por duas potenciais causas de secreção e ativação de MMP-2 e 9: alteração do fluxo sanguíneo e lesão vascular externa na aorta. A formação de aneurismas foi observada em 60%-70% dos animais, apresentando diâmetro de 7 a 8 vezes maior que o diâmetro normal da aorta. Histologicamente observou-se remodelamento, intensa resposta inflamatória, destruição maciça de fibras elásticas e aumento da síntese de colágeno na parede aórtica. A expressão de ambas as formas de MMP-2 foram observadas tanto nos AAAs como nos grupos controles, neste com menor atividade, entretanto a expressão da pró e da MMP-9 ativa foram encontradas apenas nos AAAs. Conclusão: Nossos resultados sugerem que tanto as MMP-2 quanto as MMP-9 apresentam importante papel no desenvolvimento de AAA e este novo modelo de indução de AAA, pode ajudar a elucidar os mecanismos que desencadeiam a secreção e ativação das MMP-2 e MMP-9 na formação de aneurismas. / Degradation of extracellular matrix and proteins associated with inflammation of the aortic wall is the main characteristics of the abdominal aortic aneurysms (AAA). The aim of this study was investigate the participation of Metalloproteinase 2 and 9 in AAA formation in Wistar rats. A novel experimental model of AAA was developed, providing two potential causes of MMPs secretion and activation, turbulent flow (caused by surgically induced extrinsic stenosis) and outside vascular injury is detailed described. The days analyzed were the 3rd and the 7th post surgery. Aneurysms were observed to occur in 60-70% of the Group AAA, exhibiting a major transversal diameter to 7 from 8 times larger than controls and sham groups. Histologically, the aneurysms wall showed extensive structural remodeling, intense inflammatory response, massive elastic fibers destruction and abundant collagen deposition. Increased pro- and active MMP-2 was demonstrated in the AAA and controls groups, whereas pro- and active MMP-9 were found to be expressed only in the AAA group. Conclusions: MMP-2 and MMP-9 may have a pivotal role in the development of experimental AAA. This model can help to elucidate the mechanisms which trigger off MMP-2 and MMP-9 secretion and activation causing aneurysms.

Page generated in 0.0983 seconds