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Perspectivas acerca do niilismo na Genealogia da moral / Perspectives about the nihilism in the Genealogy of morals

Pacheco, Juarez de Oliveira 05 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T18:26:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Juarez de Oliveira Pacheco.pdf: 950203 bytes, checksum: 1299edb78191d14fba18ef20bee6d49b (MD5) Previous issue date: 2013-02-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / By analyzing the concept of nihilism, which is shown polysemic in Nietzsche's work, we encounter frequent deadlocks concerning the origin of this phenomenon. This concept usually presents signifying a consequence of the moral development of the West, where the slave resentment and bad conscience, rooted in culture, ends up affecting modern man of a weariness and an emptying of value: it is nihilism in its own sense, a phenomenon of modern origin. On the other hand, there are aphorisms and excerpts, least discussed by the German philosopher in his work, indicating that the origin of nihilism refers to a distant period of human history, preceding the Christian moral-ascetic, and a phenomenon that opens a gap of absence of meaning about life and human suffering. These incompatible aspects of nihilism are present both in print, and in private notes of Nietzsche. The interior of the book Genealogy of Morals also holds that ambiguity of the concept of nihilism. The main objective of this work is to investigate the work Genealogy of Morals, with the help of other texts, trying to understand the meanings of nihilism and position in the history of civilization. Nietzsche s work as objects of study presents the concepts of resentment and bad conscience ascetic ideal, elements that are constitutive of Western morals. With interests in its topicality, Nietzsche investigates the past moral to its prehistory. Thus, this work is fundamental research into the origin of nihilism. His concepts are analyzed from a procedure that puts them in the realm of historical development and the dynamics instinctual, while concepts that change over time and have multiple meanings: with this polysemic feature that the central elements of the work are presented as well as nihilism. The Genealogy of Morals finally reveals that nihilism has various meanings, but that does not necessarily clash with each other. We show in this work a form of nihilism primordial, a "first nihilism" that is precedent-Christian ascetic morality, including that operates as one of the causes of this moral. However, nihilism is presented as historical product of peacemaking mechanisms of civilization, which inevitably leads to poor awareness and resentment. Human instincts turn inward, causing a great malaise of civilization in the form of a long suffering baseless. The ascetic priest gives an answer to this suffering, reverses the direction of resentment, bad conscience reinterpreting the animal, making it more serious, in a way defined as the interpretation of suffering for sin. The bad conscience made man suffer senseless with instincts that turned against him, however, with the ascetic interpretation, now he unloads his forces against them with a sense that justifies the suffering. / Ao analisar o conceito de niilismo, que se mostra polissêmico na obra de Nietzsche, nos deparamos com impasses frequentes referentes à origem desse fenômeno. Esse conceito se apresenta geralmente significando uma consequência do desenvolvimento da moral do ocidente, em que o ressentimento escravo e a má consciência, enraizados na cultura, se transformam até que terminam acometendo o homem moderno de um cansaço e de um esvaziamento de valor: é o niilismo em seu sentido mais próprio, um fenômeno de origem moderna. Por outro lado, há aforismos e trechos, menos debatidos pelo filósofo alemão em sua obra, que indicam que a origem do niilismo remete a um período longínquo da história humana, precedente à moral ascético-cristã, e a um fenômeno que abre uma lacuna de ausência de sentido em relação à vida e ao sofrimento humano. Esses aspectos incompatíveis do niilismo se apresentam tanto em textos publicados, quanto em anotações privadas de Nietzsche. O interior da obra Genealogia da moral também detém essa ambiguidade do conceito de niilismo. O objetivo principal desse trabalho é investigar a obra Genealogia da moral, com a ajuda de outros textos, buscando compreender os significados e a posição do niilismo na história da civilização. O escrito nietzschiano apresenta como objetos de estudo os conceitos de ressentimento, má consciência e ideal ascético, elementos que são constitutivos da moral ocidental. Com interesses na sua atualidade, Nietzsche investiga o passado moral até a sua pré-história. Com isso, essa obra é fundamental na investigação sobre a origem do niilismo. Seus conceitos são analisados a partir de um procedimento que os coloca sob a esfera do devir histórico e da dinâmica instintual, enquanto conceitos que se transformam ao longo do tempo e possuem múltiplos sentidos: é com essa característica polissêmica que os elementos centrais da obra se apresentam, assim como o niilismo. A Genealogia da moral revela finalmente que o niilismo possui sentidos variados, mas que não necessariamente se chocam entre si. Evidenciamos nessa obra uma forma de niilismo primordial, um niilismo primeiro , que é precedente à moral ascético-cristã, que opera inclusive como uma das causas dessa moral. Entretanto, o niilismo se apresenta como histórico, produto dos mecanismos de pacificação da civilização, que inevitavelmente levam à má consciência e ao ressentimento. Os instintos humanos se voltam para dentro, causando um grande mal estar civilizatório, sob a forma de um sofrimento por longo tempo sem fundamento. O sacerdote ascético dá uma resposta a esse sofrimento, inverte a direção do ressentimento, reinterpretando a má consciência animal, tornando-a mais grave, de uma forma definida, como a interpretação do sofrimento pelo pecado. A má consciência fazia o homem sofrer sem sentido com os instintos que se voltavam contra si, porém, com a interpretação ascética, ele agora descarrega suas forças contra si com um sentido que justifica o sofrimento.

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