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Ensaio sobre a genealogia, o ressentimento e o mestre ascético

Andrade, Leandro Antonio de 23 June 2016 (has links)
Submitted by Caroline Periotto (carol@ufscar.br) on 2016-10-10T17:52:55Z No. of bitstreams: 1 DissLAA.pdf: 1105982 bytes, checksum: 5a1b1b86335d222e7cba7369adb4fcee (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2016-10-10T19:31:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissLAA.pdf: 1105982 bytes, checksum: 5a1b1b86335d222e7cba7369adb4fcee (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2016-10-10T19:31:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissLAA.pdf: 1105982 bytes, checksum: 5a1b1b86335d222e7cba7369adb4fcee (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-10T19:42:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissLAA.pdf: 1105982 bytes, checksum: 5a1b1b86335d222e7cba7369adb4fcee (MD5) Previous issue date: 2016-06-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / This work deals primarily with the possible relationships and differences between Nietzsche and Foucault, considering the philosophical tonic each, from the way they understand and use the genealogical method. Then it makes a detailed analysis of the concept of resentment and ascetic priest present in the Genealogy of Morals. Finally, presents some possible correlations between resentment and pastoral concept of power Foucault, in order to explore their psychological substrate, a possible genesis of religious institutions and the proposal of a new concept, the ascetic teacher who comes to pass the ascetic priest for the appearance of the teacher in middle age. / Este trabalho trata, primeiramente, de possíveis relações e diferenças entre Nietzsche e Foucault, considerando a tônica filosófica de cada um, a partir da forma como eles entendem e utilizam o método genealógico. Em seguida, faz-se uma análise detalhada do conceito de ‘ressentimento’ e de ‘sacerdote ascético’ presentes na genealogia da moral. Por fim, algumas correlações possíveis são tecidas entre o ressentimento e o conceito de poder pastoral de Foucault, a fim de explorar seu substrato psicológico, uma possível gênese das instituições religiosas com a proposta de um novo conceito, o de mestre ascético, que trata da passagem do sacerdote ascético para o aparecimento do professor na Idade Média.
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Considerações acerca do ressentimento na genealogia da moral de Friedrich Nietzsche

Guimarães, Marayse Muniz 25 June 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:11:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 765592 bytes, checksum: 5fdd9096da3976a73b2ceb6cbfb1aa45 (MD5) Previous issue date: 2014-06-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In this thesis, an analysis of the problem of resentment in Nietzsche's thought from his criticism of the Socratic - Platonic philosophy of inspiration and the Judeo-Christian tradition is held. Firstly, we sought to understand the genealogic point of view adopted by the philosopher in his "Genealogy of morals", in which the author makes an assessment as to how " good and bad " values, created by a morality of lords, were transmuted into "good and bad", by the morality of slaves. According to Nietzsche, all values - imposed by tradition - are nothing more than a result of a revaluation of noble values - which come from a free and strong people - to a culture of weak and decadent men, which is woven by a sick and slave morality. A metaphysical moral that eventually would give to the weak a meaning for life and for his suffering. Thus, guided by his estimate, we try to show that, in Nietzsche, the resentment takes a key place in the history of the emergence of a particular form of valuation, namely, slave. Were also considered, the genesis of the moral values and how happened their revaluation through traditional thinking. Was indicated, therefore, the main elements of Nietzsche's critique to metaphysics and religion, as sources that form values. It was also found, how the problems raised by Nietzsche's reflection revealed up to date, especially those concerning the relations resentment. / Nesta dissertação, é realizada uma análise do problema do ressentimento no pensamento de Nietzsche a partir de sua crítica à filosofia de inspiração socrático-platônica e à tradição judaico-cristã. Primeiramente, buscou-se a compreensão do ponto de vista genealógico adotado pelo filósofo em sua Genealogia da moral , no qual o autor faz uma avaliação acerca de como os valores bom e ruim , criados por uma moral dos senhores, foram transmutados em bom e mau , simultaneamente, pela moral dos escravos. De acordo com Nietzsche, todos os valores instituídos pela tradição , nada mais são do que consequência de uma transvaloração de valores nobres os quais são provenientes de um povo livre e forte , para uma cultura de homens fracos e decadentes, a qual é tecida por uma moral escrava e doente. Uma moral metafísica que, por fim daria, ao fraco, um sentido para a vida e para o seu sofrer. Dessa forma, pautados em sua estimativa, tentamos mostrar que, em Nietzsche, o ressentimento toma um lugar essencial na história da emergência de uma determinada forma de valoração, a saber, escrava. Foram abordados, também, a gênese dos valores morais e o modo como se deu a sua transvaloração pelo pensamento tradicional. Indicou-se, pois, os principais elementos da crítica de Nietzsche à metafísica e à religião, enquanto fontes constituidoras de valores. Verificaram-se, ainda, como os problemas suscitados pela reflexão nietzschiana revelam-se atuais, notadamente os relacionados ao ressentimento.
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O ressentimento como forma : sobre o narrador em Angústia, de Graciliano Ramos

Gomes, Maurício dos Santos January 2015 (has links)
Ce travail analyse Angústia, de Graciliano Ramos, à partir de la notion de narrateur ressenti, en cherchant une perspective de lecture pour articuler la forme de composition du roman à la subjectivité de son narrateur et aux contradictions d’une societé organisée sur une “démocratie restreinte” (conforme Florestan Fernandes dans l’A revolução burguesa no Brasil). Pour faire cela, le travail recherche la forme de composition d’Angústia, en remarquant “la memoire excessive” de Luís da Silva, protagoniste et narrateur du roman, par rapport à un groupe limité d’événements et de personnages, entre lesquels on souligne les fiançailles frustrées avec Marina et les humiliations face à Julião Tavares, avec qui Luís se compare systématiquement. Se la rememoration constante de ses propes chagrins nous permettre qualifier Luís comme ressenti, l’étude plus détenu sur le ressentiment, à partir de Friedrich Nietzsche e Max Scheler, souligne cette qualification, au même temps qu’il impose une question historique e sociale. Ainsi, comme une disposition reactive, à partir de laquelle un individu se définit par comparaison comme le contraire de un “autre” désirable mais inaccessible, le ressentiment correspondre aux mouvements subjectives de Luís, en ses constantes comparaisons, définitions et tentatives de auto-convaincrement. D’autre part, comme phénomène normal des démocraties modernes, le ressentiment nous conduit a problematizer le narrateur d’Angústia comme ressenti, à cause de sa insertion dans une societé competitive plein de vestiges d’une ordre sociale organizée sur les groupes de statut, oú les présupposés démocratiques se mélangent à logique des privilèges et des distinctions personneles. À partir de cet contradiction apparente on pose la question: comme se forme et se extériorise, en face d’une “démocratie restreinte”, le ressentiment du narrateur d’Angústia? Pour répondre à cette question, le travail a investigué la particularité du ressentiment de Luís en rapport à ses origines sociaux et la forme spécifique de sa manifestation dans le romam. Cet investigation, nous permettre conclure que, formé dans à partir d’une trajectoire sociale d’integration partiale et instable à la societé competitive, le ressentiment du narrateur d’Angústia se manifeste comme subjectivation de la dynamique d’une “démocratie restreinte”, où la possibilité de comparaison entre les individus, droit démocratique, semble dépendre des distinctions que tournent ses individus comparables, ce qui la transforme en privilège. / Este trabalho procura interpretar Angústia, de Graciliano Ramos, a partir da noção de narrador ressentido, buscando encontrar aí uma perspectiva de leitura capaz de articular a forma de composição do romance à subjetividade de seu narrador e às contradições de uma ordem social mediada por uma “democracia restrita” (tal como postulado por Florestan Fernandes em A revolução burguesa no Brasil). Para isso, o trabalho parte do mapeamento formal de Angústia, fazendo notar o “excesso de memória” de Luís da Silva, protagonista e narrador do romance, em relação a um conjunto limitado de eventos e personagens, entre os quais se destacam o noivado frustrado com Marina e as humilhações frente a Julião Tavares, com quem se compara sistematicamente. Se a rememoração constante das próprias mágoas parece suficiente para qualificarmos Luís enquanto ressentido, o aprofundamento da noção de ressentimento, a partir de Friedrich Nietzsche e Max Scheler, reforça essa qualificação, ao passo que lhe exige uma mediação de caráter histórico e social. Assim, enquanto disposição reativa, na qual um indivíduo se define comparativamente como oposto de um “outro” desejável mas inalcançável, o ressentimento parece de acordo com os movimentos subjetivos de Luís, em suas constantes comparações, determinações e tentativas de autoconvencimento. Por outro lado, como fenômeno típico das democracias modernas, o ressentimento nos leva a problematizar o narrador de Angústia enquanto ressentido, tendo em vista sua inserção em uma ordem social competitiva atravessada por traços estamentais de sociabilidade, em que os pressupostos democráticos parecem se conjugar à esfera do privilégio e das distinções pessoais. A partir dessa contradição aparente surge a pergunta: como se forma e se expressa, no contexto de uma “democracia restrita”, o ressentimento do narrador de Angústia? Buscando responder a essa questão, o trabalho desenvolveu-se no sentido de investigar a particularidade do ressentimento de Luís, tendo em vista suas origens sociais e a forma específica de sua manifestação. Essa investigação nos levou a concluir que, formando-se no decorrer de uma integração parcial e instável à sociedade competitiva, o ressentimento do narrador de Angústia manifesta-se enquanto subjetivação da dinâmica de uma “democracia restrita”, em que a possibilidade de comparação entre os indivíduos, suposto direito democrático, parece depender de distinções que os tornem comparáveis, convertendo-se assim em privilégio.
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A formação da identidade nacional brasileira: um projeto ressentido

Adamec, Martin 28 March 2014 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciência Política, Programa de Pós-Graduação em Ciência Política, 2014. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2014-06-02T13:45:31Z No. of bitstreams: 1 2014_MartinAdamec.pdf: 1534859 bytes, checksum: 6aec94dbb39527c6d1bb3a5503044b28 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-06-02T15:21:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_MartinAdamec.pdf: 1534859 bytes, checksum: 6aec94dbb39527c6d1bb3a5503044b28 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-06-02T15:21:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_MartinAdamec.pdf: 1534859 bytes, checksum: 6aec94dbb39527c6d1bb3a5503044b28 (MD5) / A presente tese aborda a formação da identidade nacional brasileira até a década de 1930 sob o prisma do ressentimento. Este conceito é apresentado de maneira multidimensional – com suas possíveis repercussões identitárias negativas ou positivas –, mediante operacionalização das teorias do reconhecimento, compondo assim elemento normal e mesmo necessário de qualquer interação social humana. É nesses termos que integra a nação, compreendida como uma narrativa capaz de articular identidades autóctones básicas com projetos ideológicos específicos, no âmbito de um grupo humano real. Uma nação desse tipo seria viável somente num contexto material moderno, devido às necessidades estruturais de sua difusão em massa. O ressentimento surge quando grupos envolvidos na formação nacional se comparam com modelos mais ou menos universais e percebem a própria incapacidade de alcançá-los. Essa desigualdade imputada gera uma reavaliação identitária, ressaltando características autóctones em detrimento das importadas. Nesses termos, a formação identitária brasileira está marcada pelo ressentimento desde seus primórdios imperiais. As comparações e expectativas de alcançar um modelo de Estado nacional moderno – caracterizado pela centralização política e administração racional-legal em termos institucionais e pelo individualismo, pela liberdade e igualdade de direitos em termos de ethos – levam a contínuas tensões com as características autóctones tradicionais – o patriarcalismo de origem escravocrata e a miscigenação. Mobilizadas de diferentes formas ao longo do século XIX – mediante a ação do movimento romântico, do IHGB e de intelectuais ligados às teorias do racismo científico – demonstram um claro potencial ressentido no âmbito do movimento modernista, sendo essa potencialidade melhor expressa por Sérgio Buarque de Holanda em Raízes do Brasil. Esse potencial é concretizado por Gilberto Freyre em Casa Grande & Senzala, onde as características autóctones brasileiras – notadamente a miscigenação – são avaliadas não apenas como autênticas e positivas, mas mesmo superiores àquelas da modernidade ocidental. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This thesys analyses the formative elements of a brazilian national identity through the conceptual lenses os ressentiment. Being an integral part of the search for recognition and, as such, normal and necessary to any forms of human interaction, ressentiment is perceived and used as a multi-dimensional concept – bringing to life not only negative, but potentionally positive identities. Hence, it is also an important element of the nation, defined as a narrative that integrates basic identities to ideological projects in real social and group settings. A nation thusly conceived can only exist in a modern context, due mainly to the material preconditions and needs for its massification. Ressentiment arises when groups involved in the nation building process view themselves through the eyes and perspectives of a universal model, perceiving that they cannot, in fact will not, be able to achieve it. The self ascribed inferiority that follows, leads to a positive reassesment of the nations’ indigenous identities, all the while renouncing the qualities of the original model. Ressentiment of this kind has been a manifest feature in the formative process of a national identity since Brazil’s independence. The expectations of building a modern national state – perceived as a sum of centralised and rational political and administrative institutions, animated by a liberal ethos – have usually led to pronounced tensions with the indigenous and traditional identity markers – a slavery based patriarchalism and miscigenation. Interpreted and mobilized by various groups to different purposes throughout the 19th century – for example, by the romantic movement, the IHGB or by racialist and racist theorists – this tensions proves to be definitely ressentiment prone with the consolidation of the modernist movement in the 1920’s. This potential is best expressed in Raízes do Brasil, by Sérgio Buarque de Holanda. By and large, it is fulfilled in Casa Grande & Senzala, by Gilberto Freyre, not only through the positive reevaluation of the indigenous, traditional, miscigenated, identities, but also by their accolade as being superior to the modern, rational and western ones.
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O ressentimento como forma : sobre o narrador em Angústia, de Graciliano Ramos

Gomes, Maurício dos Santos January 2015 (has links)
Ce travail analyse Angústia, de Graciliano Ramos, à partir de la notion de narrateur ressenti, en cherchant une perspective de lecture pour articuler la forme de composition du roman à la subjectivité de son narrateur et aux contradictions d’une societé organisée sur une “démocratie restreinte” (conforme Florestan Fernandes dans l’A revolução burguesa no Brasil). Pour faire cela, le travail recherche la forme de composition d’Angústia, en remarquant “la memoire excessive” de Luís da Silva, protagoniste et narrateur du roman, par rapport à un groupe limité d’événements et de personnages, entre lesquels on souligne les fiançailles frustrées avec Marina et les humiliations face à Julião Tavares, avec qui Luís se compare systématiquement. Se la rememoration constante de ses propes chagrins nous permettre qualifier Luís comme ressenti, l’étude plus détenu sur le ressentiment, à partir de Friedrich Nietzsche e Max Scheler, souligne cette qualification, au même temps qu’il impose une question historique e sociale. Ainsi, comme une disposition reactive, à partir de laquelle un individu se définit par comparaison comme le contraire de un “autre” désirable mais inaccessible, le ressentiment correspondre aux mouvements subjectives de Luís, en ses constantes comparaisons, définitions et tentatives de auto-convaincrement. D’autre part, comme phénomène normal des démocraties modernes, le ressentiment nous conduit a problematizer le narrateur d’Angústia comme ressenti, à cause de sa insertion dans une societé competitive plein de vestiges d’une ordre sociale organizée sur les groupes de statut, oú les présupposés démocratiques se mélangent à logique des privilèges et des distinctions personneles. À partir de cet contradiction apparente on pose la question: comme se forme et se extériorise, en face d’une “démocratie restreinte”, le ressentiment du narrateur d’Angústia? Pour répondre à cette question, le travail a investigué la particularité du ressentiment de Luís en rapport à ses origines sociaux et la forme spécifique de sa manifestation dans le romam. Cet investigation, nous permettre conclure que, formé dans à partir d’une trajectoire sociale d’integration partiale et instable à la societé competitive, le ressentiment du narrateur d’Angústia se manifeste comme subjectivation de la dynamique d’une “démocratie restreinte”, où la possibilité de comparaison entre les individus, droit démocratique, semble dépendre des distinctions que tournent ses individus comparables, ce qui la transforme en privilège. / Este trabalho procura interpretar Angústia, de Graciliano Ramos, a partir da noção de narrador ressentido, buscando encontrar aí uma perspectiva de leitura capaz de articular a forma de composição do romance à subjetividade de seu narrador e às contradições de uma ordem social mediada por uma “democracia restrita” (tal como postulado por Florestan Fernandes em A revolução burguesa no Brasil). Para isso, o trabalho parte do mapeamento formal de Angústia, fazendo notar o “excesso de memória” de Luís da Silva, protagonista e narrador do romance, em relação a um conjunto limitado de eventos e personagens, entre os quais se destacam o noivado frustrado com Marina e as humilhações frente a Julião Tavares, com quem se compara sistematicamente. Se a rememoração constante das próprias mágoas parece suficiente para qualificarmos Luís enquanto ressentido, o aprofundamento da noção de ressentimento, a partir de Friedrich Nietzsche e Max Scheler, reforça essa qualificação, ao passo que lhe exige uma mediação de caráter histórico e social. Assim, enquanto disposição reativa, na qual um indivíduo se define comparativamente como oposto de um “outro” desejável mas inalcançável, o ressentimento parece de acordo com os movimentos subjetivos de Luís, em suas constantes comparações, determinações e tentativas de autoconvencimento. Por outro lado, como fenômeno típico das democracias modernas, o ressentimento nos leva a problematizar o narrador de Angústia enquanto ressentido, tendo em vista sua inserção em uma ordem social competitiva atravessada por traços estamentais de sociabilidade, em que os pressupostos democráticos parecem se conjugar à esfera do privilégio e das distinções pessoais. A partir dessa contradição aparente surge a pergunta: como se forma e se expressa, no contexto de uma “democracia restrita”, o ressentimento do narrador de Angústia? Buscando responder a essa questão, o trabalho desenvolveu-se no sentido de investigar a particularidade do ressentimento de Luís, tendo em vista suas origens sociais e a forma específica de sua manifestação. Essa investigação nos levou a concluir que, formando-se no decorrer de uma integração parcial e instável à sociedade competitiva, o ressentimento do narrador de Angústia manifesta-se enquanto subjetivação da dinâmica de uma “democracia restrita”, em que a possibilidade de comparação entre os indivíduos, suposto direito democrático, parece depender de distinções que os tornem comparáveis, convertendo-se assim em privilégio.
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Nietzsche e o esquecimento / Nietzsche and forgetfulness

Campos, Anna Paula de Ramos 07 March 2014 (has links)
Submitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2014-11-13T18:33:14Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Anna Paula de Ramos Campos - 2014.pdf: 814409 bytes, checksum: 32d1217243f59b3bd3bb5b1d9dfd224a (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Silva (jtas29@gmail.com) on 2014-11-14T18:58:31Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Anna Paula de Ramos Campos - 2014.pdf: 814409 bytes, checksum: 32d1217243f59b3bd3bb5b1d9dfd224a (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-11-14T18:58:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Anna Paula de Ramos Campos - 2014.pdf: 814409 bytes, checksum: 32d1217243f59b3bd3bb5b1d9dfd224a (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2014-03-07 / We intend with this work to examine the issue of forgetfulness from the Nietzschean perspective. Every human action has the intrinsic characteristics of unpredictability and irreversibility. Starting from this assumption, we know then that man is free to initiate their actions and, when this occurs, there is always a purpose in action. Notwithstanding, one can‘t calculate or predict with absolute certainty what will trigger that action, regardless of its results will be misfortune or fortune. Nietzsche tells us about the important human ability to forget. This ability would be related and would move in a constant power struggle with other capacity also of great importance: the memory. We will highlight the concept of "forgetting" in Nietzsche‘s philosophy. This concept will be related to other essential concepts to understand the meaning of activity assigned to oblivion in Nietzsche. We will analyze mainly the concepts of memory, history, promise, resentment, guilt and moral. Forgetting in Nietzsche‘s work is a key concept to understand what he means by a strong health. Forgetting enables to man the emergence of the new again and again. / Pretendemos com esse trabalho examinar o tema do esquecimento a partir da perspectiva nietzschiana. Toda ação humana tem as características intrínsecas de imprevisibilidade e irreversibilidade. Mas, ainda assim, não se pode calcular ou prever com absoluta certeza o que desencadeará aquela ação, sejam os resultados dela infortúnio ou fortuna. Nietzsche nos fala sobre a importante capacidade humana de esquecer. Essa capacidade estaria relacionada e se moveria num jogo constante de forças com outra capacidade também de grande importância, a memória. Destacaremos o conceito de ―esquecimento‖ na filosofia nietzschiana. Esse conceito se relacionará com outros conceitos essenciais para a compreensão do sentido de atividade atribuído ao esquecimento em Nietzsche. Para tanto, analisaremos os conceitos memória, história, promessa, ressentimento, culpa e moral, principalmente. O esquecimento em Nietzsche é um conceito fulcral para se compreender o que ele quer dizer com uma saúde forte. O esquecimento é o que possibilita no homem o surgimento do novo sempre.
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Um outro melodrama: o cinema de Rainer Fassbinder / Another melodrama: the cinema of Rainer Fassbinder

Sampaio, Ícaro San Carlo Máximo 10 July 2014 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2015-01-29T17:14:08Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertação - Ícaro San Carlo Máximo Sampaio - 2014.pdf: 15564487 bytes, checksum: 2dbac2d958b93526d716f1662852a420 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2015-01-29T17:39:40Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertação - Ícaro San Carlo Máximo Sampaio - 2014.pdf: 15564487 bytes, checksum: 2dbac2d958b93526d716f1662852a420 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-01-29T17:39:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertação - Ícaro San Carlo Máximo Sampaio - 2014.pdf: 15564487 bytes, checksum: 2dbac2d958b93526d716f1662852a420 (MD5) Previous issue date: 2014-07-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / For a long time, the notion of good and evil was intrinsic to melodrama, which ended up causing it to be seen as an alienating matrix for already giving the viewer a point of view to be followed, that of the hero and, at the same time, a point of view to b e denied, that of the villain. However, it is necessary to investigate the possibilities of a melodrama that is not rooted in representing morals to be followed, but morals to be reflected by the viewers themselves. In the first moment, this article presen ts a study about the birth of the melodrama. The connection between victim and oppressor and the dichotomy that exists in the elemental paradigm of the melodrama also will be purpoused. Lastly, it will be investigated the possibillity of criating melodrama that are not fundamented in the judeo -christian culture; for that, it will be made a study of the movie Ali: Fear eats the soul and The Bitter Tears of Petra Von Kant. / Por muito tempo, a noção de bem e mal foi intrínseca ao melodrama, o que acabou, então, por fazê- lo ser visto como uma matriz alienante por já dá ao espectador um ponto de vista a ser seguido, o do herói, e, ao mesmo tempo, um ponto de vista a ser negado, o do vilão. Contudo, cabe investigar as possibilidades de um melodrama que não esteja enraizado em representar uma moral a ser seguida. Mas sim uma moral a ser refletida pelo próprio espectador. Em um primeiro momento, o artigo apresentará um estudo sobre o surgimento do melodrama. A relação entre vitima e opressor e a dicotomia existente nos paradigmas elementares do melodrama também serão objetos a serem problematizados. Por fim, será investigada a possibilidade de criação de melodramas que não estejam fundamentados na cultura maniqueista; para isto, será feito um estudo dos filmes O Medo Corroí a Alma e Lágrimas amargas de Petra Von Kant.
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Nietzsche, genealogia e transvaloraÃÃo uma crÃtica ao cristianismo enquanto um moral do ressentimento / Nietzsche, genealogy, and a critical revaluation of Christianity as a moral resentment

Antonio RogÃrio da Silva Moreira 07 December 2009 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / O objetivo desta dissertaÃÃo à analisar e explicitar a crÃtica sobre a moral no pensamento de Nietzsche; sobretudo, à moral judaico-cristà diagnosticada como a moral do ressentimento. Uma moral capaz de imobilizar os mais nobres instintos e desprezar todos os valores que se harmonizam e embelezam a vida. Partindo do princÃpio de que tal diagnÃstico à de fundamental importÃncia para o seu projeto-filosÃfico-final â o de transvaloraÃÃo dos valores â resolvemos lanÃar mÃo de sua interpretaÃÃo sobre a moral a partir dos seus Ãltimos escritos, em particular, a Genealogia da Moral. Escrito este que, no decorrer desta anÃlise, à primeiramente compreendido como um mÃtodo, um procedimento criado por Nietzsche, imprescindÃvel para a instauraÃÃo do projeto de transvaloraÃÃo, que à o de expansÃo da vida e o de destruiÃÃo da moral. Em seguida, o escrito à interpretado como uma genealogia que vai mostrar trÃs formas distintas de interiorizaÃÃo do ressentimento. No terceiro momento, sÃo apresentados O Anticristo e o CrepÃsculo dos Ãdolos. Nestas obras, Nietzsche traz à baila certas personagens e movimentos histÃricos que, segundo ele, assim como o cristianismo, encontram-se impregnados de ressentimento. Ao final, para os problemas apresentados, esboÃamos uma resposta perspectivista. Assim, em oposiÃÃo ao discurso fechado da moral do ressentimento que encerra uma direÃÃo Ãnica para as suas conclusÃes, e onde se elege o alÃm, o eterno e o imutÃvel como o caminho para a felicidade do homem, preferimos, neste ensaio, que se pretende inacabado e incompleto, afirmar o mÃltiplo como o objeto de afirmaÃÃo da vida. / The goal of this dissertation is to examine and explain the moral review on Nietzscheâs thoughts, especially the Judeo-Christian moral, diagnosed as the moral of resentment. A moral able to immobilize the noblest instincts and discard all values that harmonize and beautify life. Assuming that this diagnosis is critical for his finalphilosofical- project - the transvaluation of values - we decided to use his interpretation of the moral from his recent writings, in particular, the Genealogy of Morals. This writing, during this analysis, is first seen as a method, a procedure introduced by Nietzsche, essential for the establishment of the transvaluation project, which comprehends life expansion and morale destruction. Then, it is interpreted as a genealogy that will show three distinct forms of internalizing resentment. In third place, The Twilight of the Idols and the Antichrist are presented. In these works, Nietzsche brings some historical figures and movements that, according to him, as well as Christianity, are impregnated with resentment. Finally, we outline a perspectivist answer to the problems previously discussed. Thus, in opposition to the closed discourse of resentment morality that has only one direction to its findings, and which elects the beyond, the eternal and the immutable as the way to men happiness, we prefer, in this test, which is proposed as unfinished and incomplete, saying the multiple as the object of life affirmation
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Literatura e história: a narrativa da escravidão em Patrick Chamoiseau

Mattos, Leonardo Augusto Felipe de 04 November 2010 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-09-29T14:44:33Z No. of bitstreams: 1 leonardoaugustofelipedemattos.pdf: 510063 bytes, checksum: c4d2c5c9c2b9f2a41b440621e67da11d (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-10-04T15:56:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 leonardoaugustofelipedemattos.pdf: 510063 bytes, checksum: c4d2c5c9c2b9f2a41b440621e67da11d (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-10-04T15:56:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 leonardoaugustofelipedemattos.pdf: 510063 bytes, checksum: c4d2c5c9c2b9f2a41b440621e67da11d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-04T15:56:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 leonardoaugustofelipedemattos.pdf: 510063 bytes, checksum: c4d2c5c9c2b9f2a41b440621e67da11d (MD5) Previous issue date: 2010-11-04 / Este trabalho tem como objetivo verificar, na obra do escritor martinicano Patrick Chamoiseau, como são mobilizados na ficção, fatos históricos referentes ao período em que, na Martinica, a mão de obra escrava sustentava a economia da ilha. Esta pesquisa se insere no campo de debates da crítica cultural e procura pensar questões que perpassam a construção de um projeto literário e político, na tentativa de objetivar um passado recalcado na sociedade antilhana. Pretende-se pensar sobre a possibilidade de a literatura ser uma alternativa à aos discursos históricos hegemônicos. Para isso, dois romances escritos por Patrick Chamoiseau são utilizados, L’esclave vieil homme et le molosse (1997) e Un dimanche au cachot (2007). O referencial teórico desta trabalho abarca textos de autores como Édouard Glissant, Georges Duby, Walter Benjamin, Jacques Derrida e Paul Ricoeur. / Le but de ce travail est de vérifier, chez l’écrivain martiniquais Patrick Chamoiseau, comment s’effectue le travail avec la mémoire de l’esclavage. Cette recherche s’inscrit dans le champs de débats de la critique culturelle et propose une réflexion sur la mise en place d’un projet littéraire et politique, qui essaie d’objectiver un passé refoulé dans la societé antillaise. On analysera la possibilité pour la littérature d’être une alternative aux discours historiques hégémoniques, à travers deux romans de Patrick Chamoiseau : L’esclave vieil homme et le molosse (1997) et Un dimanche au cachot (2007). Le référentiel théorique de ce travail est constitué des textes d’Èdourad Glissant, Georges Duby, Walter Benjamin, Jacques Derrida et Paul Ricoeur.
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O espaço autobiográfico e a condução de leitura na literatura marginal

Valle, Ligia Gomes do 03 April 2014 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-01-27T13:54:42Z No. of bitstreams: 1 ligiagomesdovalle.pdf: 713238 bytes, checksum: 1662d06726ef391564448c8a99ca5404 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-01-27T13:58:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ligiagomesdovalle.pdf: 713238 bytes, checksum: 1662d06726ef391564448c8a99ca5404 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-27T13:58:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ligiagomesdovalle.pdf: 713238 bytes, checksum: 1662d06726ef391564448c8a99ca5404 (MD5) Previous issue date: 2014-04-03 / Desde os primeiros anos deste século podemos observar a tentativa de se criar um movimento literário a partir da ação editorial do escritor Ferréz com a organização da Revista Caros Amigos em três volumes da edição especial intitulada Literatura Marginal (2001, 2002, 2004) que envolvia os autores oriundos das periferias urbanas. A partir daí, a unificação e a fortificação destes escritores aumentaram e inúmeros trabalhos acadêmicos foram realizados até então, associando a movimentação destes escritores à identidade de moradores de periferias, à militância, à proposta de literatura que apresentavam, e à recepção destas obras. A marca de legitimação dos escritores é o fato de serem moradores de periferia e de terem uma postura militante, essa marca é associada aos elementos de condução de leitura presente em seus escritos e em meios extraliterários em geral. Essa legitimação do narrar a periferia a partir de uma premissa que parte das experiências como moradores, trouxe para as narrativas o aspecto do vivido, a relação com a vida, de forma que se pode construir com mais intensidade a atmosfera de leitura que tende a buscar semelhanças entre a história narrada na obra e a vida do autor, principalmente nas obras que retratam o cotidiano das periferias. Este fenômeno de leitura, que tende a buscar semelhanças, pode ocorrer em qualquer processo de leitura e é destacado por Lejeune (2008) como espaço autobiográfico. Porém, esse fenômeno é intensificado também pela literatura como resposta ao mito da marginalidade e pela presença do ressentimento como um aspecto que perpassa a vida e a escrita. As obras mais utilizadas para a análise do espaço autobiográfico foram o livro de crônicas Oh Margem reinventa os rios!?, de Cidinha da Silva e as obras de Sacolinha: Como água do rio e Peripécias de minha infância. As obras Guerreira, de Alessandro Buzo; Graduado em Marginalidade, de Sacolinha e Capão Pecado, de Ferréz foram analisadas levando em consideração a condução do narrador ao tecer a trama criando um certo tipo de leitura, que estaria condizente com as teorias e propostas de análise presentes neste trabalho referentes à Literatura Marginal. / Desde los primeros años de este siglo, se puede observar el intento de crear un movimiento literario a partir de la acción editorialista de Ferréz con la organización de la revista Caros Amigos en tres volúmenes cuya edición especial fue intitulada Literatura Marginal (2001, 2002, 2004) que advén de los autores de las periferias urbanas . A partir de ahí , la unificación y el fortalecimiento de estos escritores ha aumentado y se han realizado numerosos estudios académicos hasta entonces asociar el movimiento de estos escritores a la identidad de los residentes de los barrios, los activistas, la bibliografía propuesta presentada , y la recepción de estas obras. La marca de la legitimidad de los escritores era ser residentes de la periferia a través de una postura militante, la marca está ligada a elementos de conducción de lectura en sus escritos y extraliterários en los medios de comunicación en general. Esta legitimación de narrar la periferia a partir de la premisa de que las experiencias de los residentes trae un aspecto narrativo de la experiencia vivida, la relación con la vida , por lo que se puede construir con más intensidad la atmósfera de lectura que tiende a buscar similitudes entre la historia narrada en el libro y la vida del autor, sobre todo en las obras que retratan la vida cotidiana de las periferias. Este fenómeno de lectura , lo que tiende a buscar similitudes, puede ocurrir en cualquier proceso de lectura y es subrayado por Lejeune ( 2008 ) como el espacio autobiográfico, pero el fenómeno también se intensifica por la literatura como una respuesta al mito de la marginalidad y la presencia de resentimiento como aspecto que impregna la vida y la escritura. Las obras de uso más frecuente para el análisis del espacio autobiográfico fueron: el libro de crónica Oh Margen, reinventa los ríos!?, de Cidinha da Silva y las obras de Sacolinha: Cómo el agua del río y Peripecias de mi infancia. Las obras: Guerrera, de Alessandro Buzo ; Graduado en la Marginalidade, de Sacolinha y Capão Pecado, de Ferréz fueron analizadas teniendo en cuenta la conducta del narrador para tejer la trama a un cierto tipo de lectura , lo que sería consistente con las teorías y análisis de propuestas que se presentan en este trabajo en relación con la Literatura Marginal.

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