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Reflexões Sobre o Integralismo em Cachoeiro de Itapemirim: Contribuições para a Compreensão da Expansão Integralista no Espaço Brasileiro

OLIVEIRA, F. S. 29 June 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:12:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4758_FLAVIO DOS SANTOS OLIVEIRA 1.pdf: 1468861 bytes, checksum: f42155014d8f24f173fd0bec09369341 (MD5) Previous issue date: 2012-06-29 / Após a Revolução de 1930, muitos cachoeirenses tiveram frustradas suas esperanças de maior representatividade política. A rearticulação dos interesses oligárquicos no Partido Social Democrático e no Partido da Lavoura suprimiu ao mínimo os acessos democráticos ao Aparelho de Estado. É nesse contexto de exclusão e frustração que a AIB funda em 1935 o núcleo integralista de Cachoeiro de Itapemirim. Aí ela encontra um conjunto de fatores favoráveis ao seu crescimento. No Espírito Santo, ela encontrara terreno fértil para sua expansão, sobretudo, nas regiões de colonização italiana. Apesar de Cachoeiro de Itapemirim não ser um município de predominante colonização italiana, em muitos distritos e municípios próximos a ela, como Floresta, Castelo, Alegre, Venda Nova do Imigrante entre outros, a presença de italianos era significativa. Nessas regiões, a AIB ostentará toda sua força e organização. Ademais, uma vez que Cachoeiro de Itapemirim era na época o principal centro político-econômico da região Sul, a circulação de idéias e pessoas era muito intensa. Outrossim, a AIB contava com o apoio de um forte aliado, a saber, a Igreja que a apoiava, sobretudo, em sua luta contra o comunismo e a maçonaria.
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EDUCAÇÃO, INDUSTRIA CULTURAL E RESSENTIMENTO NO SERIADO TODO MUNDO ODEIA CHRIS

MAGALHAES, G. M. B. 22 July 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:37:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10025_EDUCAÇÃO, INDÚSTRIA CULTURAL E RESSENTIMENTO NO SERIADO TODO MUNDO ODEIA O CHRIS.pdf: 1641924 bytes, checksum: cda17d5f08d54ca10ba2a9aa92f6795e (MD5) Previous issue date: 2016-07-22 / Esta dissertação tece considerações sobre a ação dos meios de comunicação de massa no processo de formação das subjetividades de crianças e adolescentes. O objeto de estudo é o seriado Todo mundo odeia o Chris, programa de televisão com altos índices de Ibope na televisão brasileira, indicado por 24 dos 25 alunos de uma turma de Ensino Fundamental, no município de Vila Velha. O problema da pesquisa diz respeito à produção do ressentimento validado pelos media, no sentido de se perceber o que esse sentimento pode desencadear nas relações sociais. Parte-se das seguintes hipóteses: a) sentimentos de inferioridade podem ser produzidos e/ou agravados por meio da mediação da indústria cultural, que formata o sentido da vida pelos media e contribui para o processo sermiformativo (Halbildung), o que pode ser um dos principais motivadores da adaptação dos sujeitos; b) a falta de elaboração do passado, quer seja individual ou coletiva, pode ser um dos fatores que tendem a perpetuar as convicções dos sujeitos, principalmente no que se refere à formação das subjetividades. A partir de alguns diálogos, de personagens do seriado, propõe-se analisar o conceito de ressentimento, bem como suas possíveis consequências. De cunho teórico-analítico, a partir de uma abordagem qualitativa a pesquisa recorre à Teoria Crítica da Sociedade de Theodor Adorno, em diálogo com aspectos da filosofia de Nietzsche bem como com a tradição da teoria psicanalítica. A partir dos estudos de Adorno, foi possível verificar que a indústria cultural tem um papel decisivo na orquestração de gostos e desejos dos seres humanos, bem como promove a ideologia de que ser submisso é a única condição possível para uma determinada classe. No entanto, quando os sujeitos ressentidos não conseguem mais sublimar o ódio, esses se voltam contra alguém, e é devastador. Uma possível saída, de acordo com Adorno, é a realização de uma cristalina elaboração do passado, no sentido de elevar, ao nível da consciência, os restos abandonados nos escombros da história individual e coletiva , pôr-se em busca da origem subjetiva e objetiva que condiciona a existência das ações que significam o agora.
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A Utopia da Ordem: o Ressentimento Castrense em Relação às Acusações Sobre o Exercício do Poder Durante o Movimento Civil-militar no Brasil (1964-1974)

SANTOS, T. D. 01 July 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:12:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4633_Thiago_Dias_Santos.pdf: 1942303 bytes, checksum: e56cb63fd39923d13b648c24704da293 (MD5) Previous issue date: 2011-07-01 / O respectivo trabalho tem como prisma analisar uma série de depoimentos dados por militares que participaram dos acontecimentos políticos no Brasil, que culminaram no 31 de março de 1964. Os depoentes tiveram um papel relevante durante os 21 anos de governo militar. A marca da análise fixa-se em apontamentos que mostrem dentro dos depoimentos os ressentimentos que os homens de farda expuseram em suas falas. Ressentimentos galgados principalmente no anticomunismo e na visão ruim que as forças armadas ficaram perante a sociedade após o fim do regime.O trabalho se estrutura mostrando como se iniciou no exército brasileiro o papel de uma instituição que deveria exercer uma participação política direta no país, além de se ver como a fonte da reserva moral da nação e guardiã dos preceitos de patriotismo e nacionalismo. Isso feito para mostrar que a intervenção ocorrida em 1964 não foi fruto de imediatismos ou por ordenação estrangeira em conluio com o capital nacional, onde os militares seriam meros joguetes. A intervenção precisa ser analisada a partir de uma ótica que perceba os motivos e intenções que fizeram as Forças Armadas destituírem do poder o presidente João Goulart. Dentro dos depoimentos também será analisada a questão da memória dos militares no tocante a assuntos estreitamente ligados ao período: o porquê da derrubada de João Goulart, a repressão aos opositores, a questão da tortura e outros assuntos recorrentes ao período analisado. O fechamento do trabalho vai dar-se a partir de uma análise direta nos depoimentos onde está exposto de maneira explícita ou implícita os ressentimentos dos militares no tocante aos ocorridos antes e após os acontecimentos do 31 de março de 1964.
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Ressentimento: (im)possibilidade de elaboração / Resentment: (Im)Possibilities of working through

Leitão, Luiza Maria Carneiro de Carvalho 16 May 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:39:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LUISA LEITAO.pdf: 555063 bytes, checksum: c51b331c99c77db024f69836fcc03548 (MD5) Previous issue date: 2007-05-16 / 2007. This thesis is the result of the great interest awaken in me for resentment, always so present in the clinical practice, and of the need to extend my understanding of the theme. Bearing in mind the small prominence the theme has seen in the psychoanalytical field, I have made my way towards literature and philosophy and made use of them to build a wider frame. This paper aims at showing some ways our patients find to deal with the affective constellation called resentment, and point out that the possibility of a healthy outcome such as literary creation is not always open, but that through psychoanalytical work it is possible to remove the subject from the position of a victim and make him assume his position as a subject. I have worked with the hypothesis that resentment is the result of a narcissistic failure that happens at the encounter of a certain baby with a little favorable environment. From this encounter would result a frail self, ill prepared to face situations that are considered humiliating or highly offensive by this subject. This research results in the conception of resentment as a primary defense used every time the subject feels attacked in his narcissism, so frailly composed. Yet through repetition, resentment is used as a defense, even though it is a little appropriate defense and results in false gains / Esta dissertação é resultado do grande interesse em mim despertado pelo ressentimento, sempre tão presente na clínica, e da minha necessidade de ampliar minha compreensão sobre o tema. Tendo em vista o pequeno destaque dado ao tema no campo da psicanálise, recorri ao longo da minha pesquisa à literatura e à filosofia e delas fiz uso na construção de um quadro mais amplo. Este trabalho teve como objetivo mostrar algumas das maneiras como nossos pacientes lidam com a constelação afetiva chamada ressentimento e fazer ver que nem sempre está aberta a possibilidade de uma saída saudável como, por exemplo, a da criação literária , embora, através do trabalho analítico, seja possível deslocar o sujeito do lugar de vítima e fazê-lo assumir seu lugar de sujeito. Trabalhei com a hipótese de que o ressentimento fosse o resultado de uma falha narcísica, que acontece no encontro de um determinado bebê com um ambiente pouco favorável. Desse encontro resultaria um ego frágil e pouco preparado para enfrentar situações que seriam encaradas, por este sujeito, como humilhantes ou altamente ofensivas. A pesquisa resulta na idéia do ressentimento como defesa primitiva, utilizada sempre que o sujeito se sinta atacado em seu narcisismo, tão fragilmente constituído. Ainda que através da repetição, o ressentimento é utilizado defensivamente, embora seja uma defesa pouco adequada e que resulte em ganhos falsos
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Ressentimento e melancolia na poética Drummondiana de Claro Enigma

Lucena, Mônica Jâcome de 30 September 2013 (has links)
Dissertação (Mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2014-04-03T16:18:10Z No. of bitstreams: 1 2013_MonicaJacomeLucena.pdf: 1118699 bytes, checksum: e45ebaa22c58d93b00ff3d99fc353600 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-04-03T16:30:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_MonicaJacomeLucena.pdf: 1118699 bytes, checksum: e45ebaa22c58d93b00ff3d99fc353600 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-04-03T16:30:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_MonicaJacomeLucena.pdf: 1118699 bytes, checksum: e45ebaa22c58d93b00ff3d99fc353600 (MD5) / Esse trabalho procura analisar como traços de melancolia e ressentimento surgem na forma dos poemas em Claro enigma e tornam-se elementos que configuram coerência à obra do poeta Carlos Drummond de Andrade. Foram escolhidos poemas como “Dissolução”, que dá tom ao volume, posto que a poética seja constituída de resíduos e fragmentos, e um eu lírico reflexivo e preocupado com temas recorrentes como família, história e a própria poesia. Sob a perspectiva do olhar drummondiano sempre “cismado”, foram realizadas leituras dos demais poemas: “A ingaia ciência”, “Fraga e sombra”, “A mesa”, “Os bens e o sangue” e “Mortes das casas de Ouro Preto”, confrontados com outros poemas, e uma fortuna crítica selecionada sobre o poeta especialmente os estudos de: Antonio Candido, Iumna Simon, Homero Vizeu e Betina Bischof. Assim foi direcionado este trabalho. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This work aims to analyze how traces of melancholy and resentment are brought up from the structure of poems in Claro Enigma and become elements that bring coherence to the work of the poet Carlos Drummond de Andrade. The poems that were chosen, like “Dissolution”, give the tone to the volume, since that poetic is constituted of residuals and fragments and a reflective poetic self, concerned with recurrent themes as family, history and poetry itself. Under Drummond’s look, always “brooded”, the reading of the other poems of the book had been presented: “A ingaia ciência”, “Fraga e sombra”, “A mesa”, “Os bens e o sangue” and “Mortes das casas de Ouro Preto”, confronted with others and with a selected critique fortune about the poet, specially the studies of Antonio Candido, Iumna Simon, Homero Vizeu and Betina Bischof. That’s how this work is oriented.
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Entre as sombras da razão e as feridas emocionais : implicações sobre a semiformação como esfera do ressentimento no campo educativo /

Forner, Amanda. January 2020 (has links)
Orientador: Sinésio Ferraz Bueno / Resumo: Aprofundando-se nas análises do empobrecimento da razão e na falta de possibilidades do indivíduo em desenvolver uma autorreflexão crítica, Theodor W. Adorno em seus escritos de 1960, intitulado como Teoria da Semiformação, nos apresenta o conceito de formação, que perpassa toda a época iluminista até chegar à contemporaneidade, na qual se transforma em semiformação. Diante das reflexões precedentes, Adorno chama a nossa atenção para um fato psicossocial dinâmico, o fenômeno do ressentimento, que funcionaria como um verniz formativo, tendo como pressuposto o ódio pelo que se mostra diferenciado e, ligado ao declínio da individualidade, intensificaria a incapacidade de autorreflexão, tanto no sentido intelectual quanto no sentido emocional. Assim, diante de tais revelações, alguns anos depois, em seus escritos sobre educação, o filósofo enfatizou a necessidade de elaboração do passado no campo educativo, entendida como compreensão e dissolução desses elementos de frieza subjetiva. Visto como uma tarefa ética o ato de elaborar o passado fundamenta essencialmente os cuidados com a memória pressupondo a autorreflexão crítica. Desse modo entendendo a semiformação como esfera do ressentimento, o declínio do indivíduo como seu principal motivador e as interações entre passado e presente os objetivos do presente estudo é investigar os mecanismos subjetivos do movimento de ressentir-se e, por meio da sua relação com o campo educativo, as possibilidades preventivas contra tal afeto. / Abstract: Deepening in the analysis of the empowerment of reason and the individual's lack of possibilities to develop a critical self-reflection, Theodor W. Adorno in his 1960 writings, entitled Theorie der Halbbildung, introduces us to the concept of formation, which runs throughout the Enlightenment era until contemporaneity, in which it transforms into semiformation. Observing the preceding reflections, Adorno calls our attention to a dynamical psychosocial fact, the phenomenon of resentment, which would work as a formative varnish, having as premise the hatred for what is different and, tied to the decline of individuality, would intensify the incapacity of self-reflection, both in the intellectual as in the emotional sense. Thus, in the face of such revelations, a few years later, in his writings on education, the philosopher emphasized the need for elaboration of the past on the educational field, understood as comprehension and disintegration of the elements of subjective coldness. Seen as an ethical task, the act of elaboration of the past underlies essentially the care for memory, assuming the critical self-reflection. This way, understanding the semiformation as part of the resentment sphere, the individual decline as its main motivator and the interactions between past and present the purpose of the present study is to investigate the mechanisms of feeling resentful, and through its relationship with the educational field, the possibilities of preventing such drive. / Mestre
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Nietzsche e o tipo psicológico do redentor / Nietzsche and the psychological type of the redeemer

Sena, Allan Davy Santos, 1982- 11 September 2018 (has links)
Orientador: Oswaldo Giacoia Junior / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-09-11T21:19:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sena_AllanDavySantos_M.pdf: 2358500 bytes, checksum: 7c1d7e0732cafd7069bf9bd11f9129f1 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Esta Dissertação tem como objetivo apresentar o diagnóstico do tipo psicológico de Jesus feito por Nietzsche em O Anticristo. Segundo Nietzsche, uma das teses para a solução do problema da gênese do cristianismo está no entendimento de como o tipo psicológico do redentor foi adulterado pelo cristianismo eclesiástico. O tipo de Jesus é classificado por Nietzsche como idiota, ou seja, um homem portador de uma constituição fisiológica degenerada, que o torna incapaz de obter um crescimento natural; detentor de uma sensibilidade mórbida à dor, este tipo se vê impedido de entrar em contato com a realidade, o que o leva a voltar-se sobre sua própria interioridade e a não opor qualquer resistência às ameaças externas. O evangelho de Jesus representa uma prática natural e não ressentida para a décadence por meio da aceitação de seu condicionamento fisiológico, tal prática foi corrompida pelo cristianismo eclesiástico enquanto uma doutrina de salvação da alma, pela qual a vida é negada em sua totalidade / Abstract: This Dissertation aims to present the diagnosis of the psychological type of Jesus given by Nietzsche in The Antichrist. According to Nietzsche, one of the theses for the solution of the problem about the genesis of Christianity is in understanding how the psychological type of the redeemer has been adulterated by the ecclesiastical Christianity. The type of Jesus is classified by Nietzsche as idiot, namely, a man who has a degenerate physiological constitution, which makes him unable to obtain a natural growth; bearing a morbid sensitivity to pain, this type finds itself unable to make contact with reality, leading him to turn over into his own interiority, opposing no resistence to the external threats. The evangelium of Jesus represents a natural and not resentful practice to décadence through the acceptance of their physiological conditioning, such practice has been corrupted by ecclesiastical Christianity as a doctrine of salvation of the soul, by which life is denied in its totality / Mestrado / Filosofia / Mestre em Filosofia
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O que (não) se esquece? Uma leitura psicanalítica do ressentimento / What is (not) forgotten? A psychoanalytic interpretation of resentment

Bechara, Laura Carrasqueira 10 June 2019 (has links)
Esta pesquisa tem como objetivo construir hipóteses teóricas e clínicas acerca do ressentimento, a partir de uma leitura psicanalítica. Observamos que, apesar da frequência com que o tema do ressentimento aparece em discussões clínicas na atualidade, o termo ainda parece marginalizado no arcabouço teórico de pesquisa em psicanálise, possivelmente porque não tem estatuto de noção nem de conceito dentro desse campo. Diante disso, perguntamos: de que maneira o ressentimento se apresenta na clínica psicanalítica? Quais operadores nos embasam quando nos deparamos com o ressentimento via narrativa ou no discurso de um sujeito na clínica? De que forma o estudo sobre o sujeito do inconsciente se articula ao ressentimento? Uma vez que nosso objeto de investigação não é parte da teoria psicanalítica, expomos de que maneira alguns dos principais pensadores e filósofos o abordam pela via do homem, da sociedade, da moral, da justiça e da vingança. Em seguida, situamos os conceitos que pesquisadores de nossa área elegem para situar o ressentimento enquanto fenômeno que interessa à psicanálise. A partir dessa revisão teórica, construímos nossa própria leitura psicanalítica. Um caso clínico disparador é apresentado de forma a fazer pulsar novos questionamentos, que remetem à teoria da constituição subjetiva, para, posteriormente, situar de que forma o ressentimento afeta o sujeito e qual sua relação com as operações lógicas do psiquismo. Apresentamos um trabalho interpretativo da obra Dom Casmurro, que permite eleger o protagonista como caso paradigmático do ressentido. Concluímos nossa hipótese com uma explanação, entre outras possíveis, do que pode um psicanalista diante do ressentimento. Levantou-se como resultado dessa pesquisa duas principais hipóteses: o ressentimento enquanto estratégia frente ao desejo do Outro e o ressentir como modalidade de gozo. Esperase que a proposta de leitura acerca do ressentimento, do ressentir e do ressentido possa contribuir para o reconhecimento dessa perspectiva e, assim, inspirar intervenções e descobertas sempre únicas no campo da clínica psicanalítica, em casos em que o ressentimento é marcante / The aim of this work is to propose theoretical and clinical hypotheses on resentment, based on a psychoanalytic reading. We note that despite the frequency with which the subject of resentment appears in clinical discussions today, the term seems to be relegated to the sidelines of the theoretical framework of research in psychoanalysis, possibly because it has no notion or concept status within this field. In view of this, we ask: in what way does resentment present itself in psychoanalytic clinics? Which operators support us when we come across resentment via narrative or in the discourse of a subject in the clinic? How does the study of the subject of the unconscious articulate to resentment? Since our object of inquiry is not part of psychoanalytic theory, we show how some of the leading philosophers and thinkers approach it via man, society, morality, justice, and revenge. Next, we locate the concepts chosen by researchers in our field with which to identify resentment as a phenomenon of interest to psychoanalysis. Based on this theoretical review, we have built our own psychoanalytic reading. A triggering clinical case is presented in order to bring about new questions which refer to the theory of the subjective constitution, and then to identify how resentment affects the subject and how it relates to the logical operations of the psyche. We present an interpretation of the novel Dom Casmurro, allowing us to designate the leading character as an emblematic case of someone who feels resentment. We conclude with an explanation one of several possible ones of what a psychoanalyst can do when faced with resentment. Two main hypotheses arose from this research: resentment as a strategy against the desire of the Other and resentment as a mode of jouissance. We hope the proposed reading of resentment, resenting and the one who resents may contribute to the recognition of this view and thus inspire unique interventions and discoveries in the field of psychoanalytic clinic, in cases where resentment is strongly present
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[en] MEMORY OF THE RESENTMENTS: THE ARMED REVOLT THROUGH THE BRAZILIAN CINEMA OF THE 80 S AND 90 S / [pt] MEMÓRIA DOS RESSENTIMENTOS: A LUTA ARMADA ATRAVÉS DO CINEMA BRASILEIRO DOS ANOS 1980 E 1990

RODRIGO DE MOURA E CUNHA 07 May 2007 (has links)
[pt] A ditadura civil-militar e a luta armada funcionaram como tema e cenário para uma significativa produção cinematográfica no período pós-abertura política, marcando de forma expressiva a cultura nos anos oitenta e noventa. Através de filmes realizados durante estes anos, a memória da luta armada foi sendo construída e disputada. A criação e atuação das organizações armadas de esquerda marcará indelevelmente aquele ano, assim como os anos subseqüentes de uma ditadura que tinha no apoio e cumplicidade de amplos setores sociais, um de seus pilares de sustentação. O fim da ditadura, anunciado em 1979 com a Anistia, e a retomada do regime democrático, marcado pela eleição de Tancredo Neves no Colégio Eleitoral em 1985, trouxeram uma profunda transformação de valores na chamada geração de 68. A ditadura civil- militar, a luta armada, a repressão, o exílio, a Anistia, a volta para o Brasil e a abertura lenta, segura e gradual estão na esteira de um universo de eventos que fornecerão elementos políticos, ideológicos, mas, sobretudo afetivos para aqueles que se debruçam sobre a construção desta memória. Neste sentido, o tema da presente dissertação abarca a análise de dois importantes filmes: Que bom te ver viva (Lúcia Murat, 1989) e O que é isso, companheiro? (Bruno Barreto, 1997). Cada um dos títulos analisados ajuda a explicar, a seu modo, como foi se construindo a memória da luta armada nestas duas décadas, e de que modo esta memória se relaciona com um afeto como o ressentimento, sua faceta reveladora dos caminhos possíveis, impossíveis, pensáveis, impensáveis do lembrar e esquecer. A partir de seus próprios refletores e prismas, cada filme adota uma forma de tratar dos ressentimentos da memória e da memória dos ressentimentos. / [en] The civilian-military dictatorship and the armed revolt that had an outbreak in Brazil from the year of 1964 on, worked as theme and scenery for a meaningful cinematographic production in the period of a political post-opening marking in an expressive way the culture of the 80 s and 90 s. Through videos produced throughout these years, the memory of the armed revolt was being built, defended and disputed. The creation and the performance of the leftist armed organization marked that year like any other ever did as well as the following years of the dictatorship that had in the support and alliance of vast social sectors one of its major sponsors. The end of the dictatorship announced in 1979, along with the Amnesty and the reestablishment of the democracy marked by the election of Tancredo Neves in the Electoral College in 1985 provoked a profound transformation of values in the nominated 68-generation. The civilian-military dictatorship, the armed revolt, the repression, the exile, the Amnesty, the return to Brazil and the slow, secure and gradual opening are fundamental items of this universe of transformations that will supply political and ideological elements, but most significantly sentimental elements for the ones that enjoy the history of the construction of those memories. Based on that, the theme of this paper comprises the analysis of two important movies: Que bom te ver viva (Lúcia Murat, 1989) and O que é isso companheiro? (Bruno Barreto, 1987). Each movie analyzed independently contribute to explain, in your own particular way, how the memory of the armed revolt was built in those two decades and how this memory relates to feelings such as resentment, its revealing feature of possible, impossible, thinkable and unthinkable paths of remembering and forgetting. Based on your own reflectors and prisms, each movie adopts a way of treating the resentment of the memory and the memory of the resentment.
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O ressentimento como forma : sobre o narrador em Angústia, de Graciliano Ramos

Gomes, Maurício dos Santos January 2015 (has links)
Ce travail analyse Angústia, de Graciliano Ramos, à partir de la notion de narrateur ressenti, en cherchant une perspective de lecture pour articuler la forme de composition du roman à la subjectivité de son narrateur et aux contradictions d’une societé organisée sur une “démocratie restreinte” (conforme Florestan Fernandes dans l’A revolução burguesa no Brasil). Pour faire cela, le travail recherche la forme de composition d’Angústia, en remarquant “la memoire excessive” de Luís da Silva, protagoniste et narrateur du roman, par rapport à un groupe limité d’événements et de personnages, entre lesquels on souligne les fiançailles frustrées avec Marina et les humiliations face à Julião Tavares, avec qui Luís se compare systématiquement. Se la rememoration constante de ses propes chagrins nous permettre qualifier Luís comme ressenti, l’étude plus détenu sur le ressentiment, à partir de Friedrich Nietzsche e Max Scheler, souligne cette qualification, au même temps qu’il impose une question historique e sociale. Ainsi, comme une disposition reactive, à partir de laquelle un individu se définit par comparaison comme le contraire de un “autre” désirable mais inaccessible, le ressentiment correspondre aux mouvements subjectives de Luís, en ses constantes comparaisons, définitions et tentatives de auto-convaincrement. D’autre part, comme phénomène normal des démocraties modernes, le ressentiment nous conduit a problematizer le narrateur d’Angústia comme ressenti, à cause de sa insertion dans une societé competitive plein de vestiges d’une ordre sociale organizée sur les groupes de statut, oú les présupposés démocratiques se mélangent à logique des privilèges et des distinctions personneles. À partir de cet contradiction apparente on pose la question: comme se forme et se extériorise, en face d’une “démocratie restreinte”, le ressentiment du narrateur d’Angústia? Pour répondre à cette question, le travail a investigué la particularité du ressentiment de Luís en rapport à ses origines sociaux et la forme spécifique de sa manifestation dans le romam. Cet investigation, nous permettre conclure que, formé dans à partir d’une trajectoire sociale d’integration partiale et instable à la societé competitive, le ressentiment du narrateur d’Angústia se manifeste comme subjectivation de la dynamique d’une “démocratie restreinte”, où la possibilité de comparaison entre les individus, droit démocratique, semble dépendre des distinctions que tournent ses individus comparables, ce qui la transforme en privilège. / Este trabalho procura interpretar Angústia, de Graciliano Ramos, a partir da noção de narrador ressentido, buscando encontrar aí uma perspectiva de leitura capaz de articular a forma de composição do romance à subjetividade de seu narrador e às contradições de uma ordem social mediada por uma “democracia restrita” (tal como postulado por Florestan Fernandes em A revolução burguesa no Brasil). Para isso, o trabalho parte do mapeamento formal de Angústia, fazendo notar o “excesso de memória” de Luís da Silva, protagonista e narrador do romance, em relação a um conjunto limitado de eventos e personagens, entre os quais se destacam o noivado frustrado com Marina e as humilhações frente a Julião Tavares, com quem se compara sistematicamente. Se a rememoração constante das próprias mágoas parece suficiente para qualificarmos Luís enquanto ressentido, o aprofundamento da noção de ressentimento, a partir de Friedrich Nietzsche e Max Scheler, reforça essa qualificação, ao passo que lhe exige uma mediação de caráter histórico e social. Assim, enquanto disposição reativa, na qual um indivíduo se define comparativamente como oposto de um “outro” desejável mas inalcançável, o ressentimento parece de acordo com os movimentos subjetivos de Luís, em suas constantes comparações, determinações e tentativas de autoconvencimento. Por outro lado, como fenômeno típico das democracias modernas, o ressentimento nos leva a problematizar o narrador de Angústia enquanto ressentido, tendo em vista sua inserção em uma ordem social competitiva atravessada por traços estamentais de sociabilidade, em que os pressupostos democráticos parecem se conjugar à esfera do privilégio e das distinções pessoais. A partir dessa contradição aparente surge a pergunta: como se forma e se expressa, no contexto de uma “democracia restrita”, o ressentimento do narrador de Angústia? Buscando responder a essa questão, o trabalho desenvolveu-se no sentido de investigar a particularidade do ressentimento de Luís, tendo em vista suas origens sociais e a forma específica de sua manifestação. Essa investigação nos levou a concluir que, formando-se no decorrer de uma integração parcial e instável à sociedade competitiva, o ressentimento do narrador de Angústia manifesta-se enquanto subjetivação da dinâmica de uma “democracia restrita”, em que a possibilidade de comparação entre os indivíduos, suposto direito democrático, parece depender de distinções que os tornem comparáveis, convertendo-se assim em privilégio.

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