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"O cuidado de enfermagem na visão de mulheres em situação de abortamento" / The nursing care beyond the woman in the situation of abortion.Mariutti, Mariana Gondim 05 March 2004 (has links)
O trabalho se propõe a compreender como as mulheres em situação de abortamento reconhecem o cuidado de enfermagem que o vivencia. Para tanto, a autora recorre à metodologia qualitativa utilizando a análise de conteúdo. Foram coletados depoimentos de treze mulheres hospitalizadas, em situação de abortamento, mediante as questões: "Como você reconhece o cuidado de enfermagem que está recebendo? Você pode descrever para mim?" Os discursos foram analisados e possibilitaram a construção de algumas categorias temáticas, que sinalizaram para o reconhecimento do cuidado de enfermagem e podem se constituir de subsídios para nortear a assistência à mulher, para que a sua situacionalidade e individualidade seja contemplada. Os resultados possibilitaram o reconhecimento de questões importantes ligadas à mulher que recebe o cuidado de enfermagem nessa situação, como um cuidado que deve levar em consideração o contexto de vida dessas mulheres, que envolve perspectivas e tabus, criando expectativas do cuidado que irão receber, envolto por preconceito, um cuidado no qual o biológico é priorizado o que pelas falas é insuficiente necessitando de um envolvimento genuíno dos profissionais e busca da integridade. Mostrouse também como um cuidado no qual há dificuldade na identificação dos profissionais e no qual o anonimato da equipe se faz presente. O reconhecimento desses aspectos abre novos caminhos para a assistência de enfermagem a essas mulheres no sentido de contemplá-las em sua totalidade. / This work aims at understanding how the women in the situation of abortion recognize the care of nursing which they have experienced it. For this purpose, the author used the qualitative methodology of using the analysis of the content. Thirteen women interviews were applied, while in abortion situation. The interviews were focused on the questions: "How do you recognize the nursing care that been assisting? Could you describe it to me?" The talks were analyzed and they enabled the creation of thematics categories that indicated the recognition from the care of nursing and may also provide guidelines for the development of assistance that would meet their specific needs. The results make possible the recognition of the important questions links of women who receive this care, which are considered their life contexts, which involves perspectives ands taboos, bringing up expectations about the care that they will receive, joined to prejudice. As the talks aren't enough for a biological care, there was a need for genuine involvement and search of entirety. It also showed that there's difficult to identify professionals and also that staff should be anonymous. The recognition of these aspects open up new ways completely to the nursing assistance.
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Atenção integral à saúde da mulher na transição para menopausa e pós-menopausa / Integral attention for women health during the menopausal transition and postmenopauseSorpreso, Isabel Cristina Esposito [UNIFESP] January 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010 / Objetivo: Identificar fatores que influenciam a saúde, bem como a aplicação de
ações em atenção primária por equipe multidisciplinar em mulheres na
transição para menopausa e pós-menopausa. Material e Métodos: O Programa
Integral de Atenção à Mulher no Climatério (PIAC) foi desenvolvido no Setor de
Transição para Menopausa e Pós-Menopausa da Disciplina de Endocrinologia
Ginecológica do Departamento de Ginecologia, da Universidade Federal de
São Paulo (UNIFESP) e resultou em dois estudos. Estudo I: Transversal com
aplicação do IMK, WHQ, MSHQ e questionário de freqüência alimentar por
equipe multidisciplinar com participação de 115 mulheres na transição para
menopausa e pós-menopausa entre 40 e 70 anos através de convocação
verbal no período de junho a agosto de 2006. Estudo II: Prospectivo com
aplicação do IMK e WHQ e avaliação clínica-ginecológica com sessões de
orientação por equipe multidisciplinar. Participaram deste estudo 69 pacientes
divididas em grupos de pós-menopausa precoce e tardia com
acompanhamento de janeiro a dezembro de 2007. Resultados: Não houve
diferenças nas características clínicas, capacidade funcional, qualidade de
vidas nas mulheres durante a transição para menopausa e pós-menopausa.
Houve maior consumo de carboidrato entre as mulheres na pós-menopausa.
Não encontramos diferenças significantes das ações em atenção primária à
saúde em comparação aos grupos precoce e tardia. Entretanto, houve melhora
em cada grupo nos sintomas menopausais, principalmente vasomotores na
pós-menopausa tardia. Além disso, observamos melhora dos parâmetros
antropométricos nos dois grupos, sem repercussões no perfil lipídico e
glicêmico, bem como na qualidade de vida. Conclusão: As mulheres na
transição para menopausa e pós-menopausa apresentaram condições de
saúde inadequadas e sem diferenças clínicas, sociodemográficas e qualidade
de vida significantes entre os diferentes estágios hormonais. / Objective: To evaluate the factors that may influence the health of women
during the menopausal transition and postmenopausal women as well as the
primary attention actions with multiprofissional group in early and late
postmenopause. Material e Methods: The Integral Attention Programme for
climateric women (PIAC) of Menopausal transition and postmenopause
outpatient section of Endocrinology Gynecology division of Gynecology
Department of Federal University of São Paulo (UNIFESP). We elaborated two
aims: Study I: Prospective and transversal section with multiprofissional group
that applied IMK, WHQ, MSHQ and nutritional questionnaires. The total of
participants were: menopausal transition (n= 48) and postmenopause (n=67)
through verbal calling. The study was from June to August, 2006. Study II:
propective Trial with orientation section of multiprofissional time and was
evaluated using the medical history and physical examination as well as IMK
and WHQ questionnaires. We included 69 patients divided into two groups:
early postmenopause (n=32) and late postmenopause (n=37). The length of
treatment was one year from January to December, 2007. Results: There is not
a difference between menopausal transition and postmenopause in the clinical
queries, functional capacity and quality of life in Study I. However, there was
high carbohydrate consumption in postmenopause compared to menopausal
transition. In Study II, We did not find any significant differences in the influence
of primary attention action when compared early postmenopause to late one.
However, there was a decrease in menopausal symptoms in late
postmenopause group, mainly in vasomotor symptoms. Also, the improvement
in physical parameters of both groups was observed without any amelioration in
lipid and glucose profile as well as in the quality of life. Conclusion: Women
during the menopausal transition and postmenopause had similar and
inadequate health state in the analyzed parameters. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Educação em saúde no cuidado a mulheres sob o olhar de profissionais da atenção básicaSobral, Priscylla Helena Alencar Falcão 18 December 2015 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2016-06-28T14:31:18Z
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Dissertação_ Enf_ Priscylla Helena Alencar Falcão Sobral.pdf: 1911732 bytes, checksum: 15c7aa99db589b977fe3da0892ebf029 (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2016-09-01T13:14:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação_ Enf_ Priscylla Helena Alencar Falcão Sobral.pdf: 1911732 bytes, checksum: 15c7aa99db589b977fe3da0892ebf029 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-01T13:14:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação_ Enf_ Priscylla Helena Alencar Falcão Sobral.pdf: 1911732 bytes, checksum: 15c7aa99db589b977fe3da0892ebf029 (MD5) / Educação em Saúde é um campo de atuação profissional capaz de favorecer a formação e o desenvolvimento da visão crítica das pessoas a respeito da sua saúde e da organização para a ação coletiva. No âmbito da saúde da mulher há o esforço no sentido de distanciar as ações de educação de saúde da perspectiva verticalizada imposta pelo modelo biomédico, o que requer novas estratégias metodológicas e práticas educativas emancipatórias. Esta pesquisa teve como objetivos promover reflexão e discussão com profissionais sobre suas experiências com educação em saúde no cuidado a mulheres; analisar as experiências relatadas considerando os princípios da educação emancipatória; construir com a equipe multiprofissional, proposta de trabalho educativo com mulheres segundo prioridades apontadas, a partir de metodologias problematizadoras. Trata-se de pesquisa exploratória, de abordagem qualitativa tendo integralidade como eixo teórico. Foi desenvolvida no município de Petrolina-PE, ano de 2015 e teve como cenário quatro unidades da Estratégia Saúde da Família. Participaram do estudo 15 profissionais das equipes de saúde, duas enfermeiras, dois médicos, um cirurgião dentista, uma auxiliar de saúde bucal, duas técnicas de enfermagem e sete agentes comunitários/as de saúde. Utilizou-se como técnica de produção do material empírico oficinas de reflexão entendidas como espaço de aprendizagem e de produção coletiva do conhecimento sobre o objeto de estudo. O material produzido foi analisado pela técnica de análise de discurso na ótica de Fiorin, para o qual o discurso é uma posição social, cujas representações ideológicas são materializadas na linguagem. Os resultados mostram a manutenção do modelo biomédico na organização do serviço e na educação em saúde, sem espaço para práticas educativas participativas e emancipatórias na atenção às mulheres, distanciando as ações da integralidade. Quando ocorrem se dão sob os fundamentos hegemônicos, em formato de palestras e orientações individuais, o que tem levado as usuárias a resistir às ações convencionais. O grupo participante se mostrou aberto a mudanças e construiu uma proposta de trabalho educativo com mulheres baseada em metodologias ativas e direcionada às demandas priorizadas. Concretizá-la exige trabalho prévio com profissionais a fim de rever as bases em que se apoiam suas práticas, conceitos e preconceitos e capacitar a equipe para o trabalho com métodos participativos. Mudanças são dependentes também de gestão compartilhada disposta a se reerguer sob novos pilares, em que dialogam profissionais do cuidado, usuárias/os e gestoras/es. Nessa perspectiva, abrem-se caminhos para superação do modelo biomédico e para a integralidade como norteadora, o que implica em nova visão de mundo que redefine organização de serviços, práticas e relações.
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Demandas de saúde e experiências de mulheres na busca pelo cuidadoBarros, Andiara Rodrigues 26 June 2013 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2013-11-27T18:35:41Z
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Dissertação_Andiara Rodrigues Barros.pdf: 4544953 bytes, checksum: 47f6fb81737145fb1495a8d97f41e81b (MD5) / Approved for entry into archive by Flávia Ferreira (flaviaccf@yahoo.com.br) on 2013-11-27T20:06:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação_Andiara Rodrigues Barros.pdf: 4544953 bytes, checksum: 47f6fb81737145fb1495a8d97f41e81b (MD5) / Made available in DSpace on 2013-11-27T20:06:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação_Andiara Rodrigues Barros.pdf: 4544953 bytes, checksum: 47f6fb81737145fb1495a8d97f41e81b (MD5) / A demanda por atenção à saúde é representada pelo cuidado que uma pessoa precisa em um dado momento, devendo ser atendida segundo os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). Em relação à saúde das mulheres, indicadores epidemiológicos evidenciam que apesar das políticas públicas elas continuam vulneráveis a uma série de agravos. A Estratégia Saúdeda Família(ESF) se apresenta como possibilidade de se obter respostas mais efetivas, mas estudos apontam para problemas no acesso e na qualidade da atenção com baixos percentuais de utilização da ESF por mulheres de áreas adscritas. Esta pesquisa teve como objetivos: descrever a experiência de mulheres na busca pelo cuidado para o atendimento de suas demandas e analisar a experiência relatada pelas mulheres na perspectiva teórica da integralidade. O estudo foi desenvolvido em uma área circunscrita a duas Unidades de Saúde da Família (USF) no Distrito Sanitário do Subúrbio Ferroviário, na cidade do Salvador-BA. Trata-se de estudo do tipo exploratório com abordagem qualitativa tendo a integralidade como categoria analítica. Os sujeitos da pesquisa foram 12 mulheres em idade reprodutiva cadastradas nas USF referidas. O material empírico foi produzido por meio de entrevista semi-estruturada e analisado por meio da técnica de análise de discurso, segundo Fiorin (2004), segundo o qual o discurso é uma posição social, cujos mecanismos ideológicos são materializados na linguagem. Foram respeitados os princípios éticos e legais para pesquisa. Os resultados revelam que as mulheres constroem com o serviço de saúde uma história de frustrações, o que leva ao distanciamento e ao descrédito na ESF. O distanciamento se dá essencialmente por fatores que juntos impedem o estabelecimento de vínculos com a USF: ausência de médico(a); descontinuidades das equipes; dificuldades de acesso; baixa resolutividade e baixa qualidade na relação que se estabelece entre profissional e usuárias. As demandas são orientadas pelo modelo biomédico e as mulheres se ressentem por não haver especialistas no serviço, o que prevalece mesmo nas situações em que afirmam buscar a prevenção. Quase sempre precisam recorrer à rede privada para solução de problemas em que o poder público se ausenta e recursos escassos da provisão familiar são utilizados para o cuidado à saúde. A equipe tem alta rotatividade, sendo a enfermeira a profissional de maior presença e ação.No entanto, o contexto em que se insere a sua prática não favorece sua visibilidade, gerando indefinição de papeis e expectativa das mulheres por respostas que requerem outros campos disciplinares.Urge uma reorganização política em que o Estado assuma o seu papel, constituindo equipes que possam retomar a credibilidade da proposta da ESF. O desafio que se coloca para toda a equipe é a reversão da realidade, retomando-se a proposta da ESF com mobilização, reformulação e adoção de estratégias eficazes para a atenção básica. Para tanto, é preciso desenvolver uma proposta em defesa da vida e que a interdisciplinaridade se materialize na prática de uma equipe defensora da integralidade, ainda que reconhecendo que sempre haverá limites para sua concretização.
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Concepções de mulheres sobre a terminologia relativa ao aparelho reprodutor femininoMarques, Celina Deves January 2005 (has links)
Esta é uma pesquisa qualitativa fenomenológica com embasamento filosófico na fenomenologia da percepção de Merleau-Ponty. Tem como propósito conhecer as concepções das mulheres sobre a terminologia relativa ao aparelho reprodutor feminino. Os sujeitos do estudo foram 10 mulheres não-gestantes, não-puérperas e não-nulíparas usuárias do Programa de Saúde da Família (PSF) Jenor Jarros. O instrumento de pesquisa utilizado foi entrevista semi-estruturada no qual perguntava-se sobre o significado das palavras relativas ao aparelho reprodutor feminino, e foi construído a partir da terminologia expressa pelas usuárias do PSF Jenor Jarros recolhida das observações das consultas de enfermagem ginecológica. Surgiram 22 essências que possibilitaram à pesquisadora conhecer de que modo as mulheres concebem seu aparelho reprodutor. As mulheres, sujeitos do estudo, revelaram a íntima relação entre o sentir/perceber seus órgãos reprodutores a partir da experiência vivida com a significação dos órgãos reprodutores. O enfermeiro deve compreender e aceitar que cada mulher tem um modo de perceber seu corpo e que interagem com o mundo de forma peculiar.
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Cuidado pré-natal a mulheres negras e brancas no brasil: Indicador de adequação e fatores associadosMillani, Souza de Almeida 27 January 2017 (has links)
Submitted by Mendes Márcia (marciinhamendes@gmail.com) on 2017-07-07T14:14:49Z
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millani_souza_de_almeida.pdf: 2245549 bytes, checksum: ba48eac314db7d977f688663210a1872 (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2017-07-27T15:02:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1
millani_souza_de_almeida.pdf: 2245549 bytes, checksum: ba48eac314db7d977f688663210a1872 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-27T15:02:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
millani_souza_de_almeida.pdf: 2245549 bytes, checksum: ba48eac314db7d977f688663210a1872 (MD5) / A despeito da alta cobertura do pré-natal no Brasil, análises sobre o cuidado adequado
identificam baixos percentuais de acesso das mulheres a esse tipo de serviço. Fatores de
ordem socioeconômica e demográfica, com destaque para a raça/cor, têm caracterizado as
desigualdades de acesso das mulheres ao cuidado pré-natal adequado, embora não haja
consenso na literatura de que as mulheres negras têm o pior acesso ao cuidado adequado.
Tem-se como objetivo geral comparar a utilização do cuidado pré-natal adequado entre
mulheres negras e brancas no Brasil, e como objetivos específicos caracterizar as mulheres
usuárias do cuidado pré-natal segundo a raça/cor e outros fatores sociodemográficos; estimar
a magnitude da adequação global do cuidado pré-natal; verificar a associação entre o índice
padronizado de adequação do cuidado pré-natal e a raça/cor e verificar associação entre os
indicadores de processo do cuidado pré-natal adequado e a raça/cor. Estudo de abordagem
quantitativa, do tipo transversal, de base populacional, realizado com dados da Pesquisa
Nacional de Saúde. A amostra foi constituída por 1851 mulheres com 18 anos ou mais de
idade, residentes no Brasil. Construiu-se um índice de adequação do cuidado pré-natal com
base nas mensurações do escore Z, classificados em três níveis: adequado, intermediário e
inadequado. O pré-natal adequado foi definido tomando como referência as recomendações
mínimas propostas pelo Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento e pelo Manual
técnico de atenção ao pré-natal de alto risco, sendo que os índices de adequação do pré-natal
compuseram as variáveis dependentes. A variável raça/cor foi constituída pelos grupos negra e
branca e considerada como variável independente principal e as características
sociodemográficas das mulheres como covariáveis. A análise estatística foi realizada mediante
obtenção das medidas de tendência central (média e mediana), desvio- padrão, frequência
(absolutas e percentuais), prevalência e odds ratio. A verificação da associação entre as
variáveis dependentes e independentes foi realizada mediante a análise bivariada tabular e por
meio da regressão logística multinível, estimando-se, desta forma, o odds ratio (OR) e seu
respectivo intervalo de confiança de 95%. Em todas as análises estatísticas adotou-se o nível
de significância de 5% (p ≤ 0,05). Os resultados apontaram que mulheres negras possuem
menor chance de iniciar o pré-natal antes da 12ª semana, realizar mais de 6 consultas, realizar
teste HIV, realizar VDRL, realizar exame das mamas e receber orientações quanto à gestação,
parto e aleitamento materno. Os achados também evidenciaram associação entre a raça/cor e a
idade, escolaridade, renda, ocupação, paridade e utilização do serviço público. Encontramos
10,8% de adequação global do cuidado pré-natal e associação estatisticamente significante
entre a raça/cor das mulheres e o índice de adequação pré-natal (OR= 0,45; IC95%:0,30-
0,67). Conhecer os grupos vulneráveis e seu perfil de utilização dos serviços de saúde é
ferramenta fundamental para o planejamento de ações direcionadas à eliminação das
desigualdades. Este estudo poderá contribuir para formulação de políticas de atenção às
mulheres com base nas reais condições do acesso ao cuidado adequado, segundo a raça/cor,
assim como elucidar quais os fatores que concorrem para a baixa cobertura do pré-natal
adequado. / Despite the wide coverage of prenatal care in Brazil, analyses on adequate care have
identified low percentages of women’s access to this type of service. Socio-economic and
demographic aspects, with emphasis to race/color, have characterized the inequalities of
women’s access to adequate prenatal care, although there is not a consensus in literature that
black women have poorer access to adequate prenatal care. The general objective is to
compare the use of adequate prenatal care among black and white women in Brazil, and as
specific objectives to characterize women users of prenatal care according to race/color and
other socio-demographic factors; estimate the magnitude of the global adequacy of prenatal
care; verify the association between the standardized index for prenatal care adequacy and
race/color and verify the association between the indicators of adequate prenatal care process
and race/color. A population based study with a quantitative cross-sectional approach,
performed with data from the National Health Survey. The sample was formed by 1851
women, ages 18 and above, resident in Brazil. An index of prenatal care adequacy was
established based on score Z measurements, classified in three levels: adequate, intermediate
and inadequate. Adequate prenatal care was defined taking as reference the minimum
recommendations proposed by the Prenatal and Birth Humanization Program and the
technical manual for high risk prenatal care, whereby the prenatal care adequacy indexes
formed the dependent variables. The race/color variable was established by groups of black
and white women and considered as the main independent variable and the sociodemographic
characteristics of the women as co-variables. The statistical analysis was
performed by obtaining the Measures of Central Tendency (mean and median), standard
deviation, frequency (absolute and percentages), prevalence and odds ratio. The verification
of the association between dependent and independent variables was performed using tabular
bivariate analysis and through multilevel logistic regression, estimating, in this manner, the
odds ratio (OR) and respective confidence interval of 95%. For all the statistical analysis, the
level of significance of 5% (p ≤ 0.05) was used. The results point out that black women have
less chance of beginning prenatal care before 12 weeks of gestation, have 6 or more
consultations, carry out the HIV test, perform VDRL exam, breast exams or receive guidance
in relation to gestation, childbirth or breast-feeding. The findings also evidence the
association between race/color and age, schooling, income, occupation, parity and the use of
public service. A 10.8% of global adequacy of prenatal care was observed and statistically
significant association between race/color of women and the prenatal care adequacy index
(OR=0.45; CI 95%: 0.30-0.67). To understand the vulnerable groups and their profile in the
use of the health services is a fundamental tool for planning actions guided towards the
elimination of inequalities. The present study can contribute towards formulating policies for
attention to women based on actual conditions of access to adequate care, according to
race/color, as well as clarifying which factors contribute towards the low coverage of
adequate prenatal care.
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Cuidado pré-natal a mulheres negras e brancas no brasil: indicador de adequação e fatores associadosMillani, Souza de Almeida 27 January 2017 (has links)
Submitted by Mendes Márcia (marciinhamendes@gmail.com) on 2017-07-11T12:57:13Z
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identificam baixos percentuais de acesso das mulheres a esse tipo de serviço. Fatores de
ordem socioeconômica e demográfica, com destaque para a raça/cor, têm caracterizado as
desigualdades de acesso das mulheres ao cuidado pré-natal adequado, embora não haja
consenso na literatura de que as mulheres negras têm o pior acesso ao cuidado adequado.
Tem-se como objetivo geral comparar a utilização do cuidado pré-natal adequado entre
mulheres negras e brancas no Brasil, e como objetivos específicos caracterizar as mulheres
usuárias do cuidado pré-natal segundo a raça/cor e outros fatores sociodemográficos; estimar
a magnitude da adequação global do cuidado pré-natal; verificar a associação entre o índice
padronizado de adequação do cuidado pré-natal e a raça/cor e verificar associação entre os
indicadores de processo do cuidado pré-natal adequado e a raça/cor. Estudo de abordagem
quantitativa, do tipo transversal, de base populacional, realizado com dados da Pesquisa
Nacional de Saúde. A amostra foi constituída por 1851 mulheres com 18 anos ou mais de
idade, residentes no Brasil. Construiu-se um índice de adequação do cuidado pré-natal com
base nas mensurações do escore Z, classificados em três níveis: adequado, intermediário e
inadequado. O pré-natal adequado foi definido tomando como referência as recomendações
mínimas propostas pelo Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento e pelo Manual
técnico de atenção ao pré-natal de alto risco, sendo que os índices de adequação do pré-natal
compuseram as variáveis dependentes. A variável raça/cor foi constituída pelos grupos negra e
branca e considerada como variável independente principal e as características
sociodemográficas das mulheres como covariáveis. A análise estatística foi realizada mediante
obtenção das medidas de tendência central (média e mediana), desvio- padrão, frequência
(absolutas e percentuais), prevalência e odds ratio. A verificação da associação entre as
variáveis dependentes e independentes foi realizada mediante a análise bivariada tabular e por
meio da regressão logística multinível, estimando-se, desta forma, o odds ratio (OR) e seu
respectivo intervalo de confiança de 95%. Em todas as análises estatísticas adotou-se o nível
de significância de 5% (p ≤ 0,05). Os resultados apontaram que mulheres negras possuem
menor chance de iniciar o pré-natal antes da 12ª semana, realizar mais de 6 consultas, realizar
teste HIV, realizar VDRL, realizar exame das mamas e receber orientações quanto à gestação,
parto e aleitamento materno. Os achados também evidenciaram associação entre a raça/cor e a
idade, escolaridade, renda, ocupação, paridade e utilização do serviço público. Encontramos
10,8% de adequação global do cuidado pré-natal e associação estatisticamente significante
entre a raça/cor das mulheres e o índice de adequação pré-natal (OR= 0,45; IC95%:0,30-
0,67). Conhecer os grupos vulneráveis e seu perfil de utilização dos serviços de saúde é
ferramenta fundamental para o planejamento de ações direcionadas à eliminação das
desigualdades. Este estudo poderá contribuir para formulação de políticas de atenção às
mulheres com base nas reais condições do acesso ao cuidado adequado, segundo a raça/cor,
assim como elucidar quais os fatores que concorrem para a baixa cobertura do pré-natal
adequado. / Despite the wide coverage of prenatal care in Brazil, analyses on adequate care have
identified low percentages of women’s access to this type of service. Socio-economic and
demographic aspects, with emphasis to race/color, have characterized the inequalities of
women’s access to adequate prenatal care, although there is not a consensus in literature that
black women have poorer access to adequate prenatal care. The general objective is to
compare the use of adequate prenatal care among black and white women in Brazil, and as
specific objectives to characterize women users of prenatal care according to race/color and
other socio-demographic factors; estimate the magnitude of the global adequacy of prenatal
care; verify the association between the standardized index for prenatal care adequacy and
race/color and verify the association between the indicators of adequate prenatal care process
and race/color. A population based study with a quantitative cross-sectional approach,
performed with data from the National Health Survey. The sample was formed by 1851
women, ages 18 and above, resident in Brazil. An index of prenatal care adequacy was
established based on score Z measurements, classified in three levels: adequate, intermediate
and inadequate. Adequate prenatal care was defined taking as reference the minimum
recommendations proposed by the Prenatal and Birth Humanization Program and the
technical manual for high risk prenatal care, whereby the prenatal care adequacy indexes
formed the dependent variables. The race/color variable was established by groups of black
and white women and considered as the main independent variable and the sociodemographic
characteristics of the women as co-variables. The statistical analysis was
performed by obtaining the Measures of Central Tendency (mean and median), standard
deviation, frequency (absolute and percentages), prevalence and odds ratio. The verification
of the association between dependent and independent variables was performed using tabular
bivariate analysis and through multilevel logistic regression, estimating, in this manner, the
odds ratio (OR) and respective confidence interval of 95%. For all the statistical analysis, the
level of significance of 5% (p ≤ 0.05) was used. The results point out that black women have
less chance of beginning prenatal care before 12 weeks of gestation, have 6 or more
consultations, carry out the HIV test, perform VDRL exam, breast exams or receive guidance
in relation to gestation, childbirth or breast-feeding. The findings also evidence the
association between race/color and age, schooling, income, occupation, parity and the use of
public service. A 10.8% of global adequacy of prenatal care was observed and statistically
significant association between race/color of women and the prenatal care adequacy index
(OR=0.45; CI 95%: 0.30-0.67). To understand the vulnerable groups and their profile in the
use of the health services is a fundamental tool for planning actions guided towards the
elimination of inequalities. The present study can contribute towards formulating policies for
attention to women based on actual conditions of access to adequate care, according to
race/color, as well as clarifying which factors contribute towards the low coverage of
adequate prenatal care
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Educação em saúde no cuidado a mulheres sob o olhar de profissionais da atenção básicaSobral, Priscylla Helena Alencar Falcão 18 December 2015 (has links)
Submitted by Mendes Márcia (marciinhamendes@gmail.com) on 2017-07-07T14:21:56Z
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Priscylla Helena.pdf: 1863437 bytes, checksum: 7b3ec19e5d4a291e1e684c42ddbb7c19 (MD5) / Educação em Saúde é um campo de atuação profissional capaz de favorecer a formação
e o desenvolvimento da visão crítica das pessoas a respeito da sua saúde e da
organização para a ação coletiva. No âmbito da saúde da mulher há o esforço no sentido
de distanciar as ações de educação de saúde da perspectiva verticalizada imposta pelo
modelo biomédico, o que requer novas estratégias metodológicas e práticas educativas
emancipatórias. Esta pesquisa teve como objetivos promover reflexão e discussão com
profissionais sobre suas experiências com educação em saúde no cuidado a mulheres;
analisar as experiências relatadas considerando os princípios da educação
emancipatória; construir com a equipe multiprofissional, proposta de trabalho educativo
com mulheres segundo prioridades apontadas, a partir de metodologias
problematizadoras. Trata-se de pesquisa exploratória, de abordagem qualitativa tendo
integralidade como eixo teórico. Foi desenvolvida no município de Petrolina-PE, ano de
2015 e teve como cenário quatro unidades da Estratégia Saúde da Família. Participaram
do estudo 15 profissionais das equipes de saúde, duas enfermeiras, dois médicos, um
cirurgião dentista, uma auxiliar de saúde bucal, duas técnicas de enfermagem e sete
agentes comunitários/as de saúde. Utilizou-se como técnica de produção do material
empírico oficinas de reflexão entendidas como espaço de aprendizagem e de produção
coletiva do conhecimento sobre o objeto de estudo. O material produzido foi analisado
pela técnica de análise de discurso na ótica de Fiorin, para o qual o discurso é uma
posição social, cujas representações ideológicas são materializadas na linguagem. Os
resultados mostram a manutenção do modelo biomédico na organização do serviço e na
educação em saúde, sem espaço para práticas educativas participativas e emancipatórias
na atenção às mulheres, distanciando as ações da integralidade. Quando ocorrem se dão
sob os fundamentos hegemônicos, em formato de palestras e orientações individuais, o
que tem levado as usuárias a resistir às ações convencionais. O grupo participante se
mostrou aberto a mudanças e construiu uma proposta de trabalho educativo com
mulheres baseada em metodologias ativas e direcionada às demandas priorizadas.
Concretizá-la exige trabalho prévio com profissionais a fim de rever as bases em que se
apoiam suas práticas, conceitos e preconceitos e capacitar a equipe para o trabalho com
métodos participativos. Mudanças são dependentes também de gestão compartilhada
disposta a se reerguer sob novos pilares, em que dialogam profissionais do cuidado,
usuárias/os e gestoras/es. Nessa perspectiva, abrem-se caminhos para superação do
modelo biomédico e para a integralidade como norteadora, o que implica em nova visão
de mundo que redefine organização de serviços, práticas e relações / Health education is a field of professional activity able to encourage the formation and
development of critical view of people about their health and organization for collective
action. In the context of women's health for the effort to distance itself from the actions
of health education of vertical perspective imposed by the biomedical model, which
requires new methodological strategies and emancipatory educational practices. This
research aimed to promote reflection and discussion with professionals about their
experiences with health care education to women; analyze the experiences reported
considering the principles of emancipatory education; build with the multidisciplinary
team, proposal for educational work with women according to priorities, from
problematization methodologies. This is exploratory research, qualitative approach
having completeness as theoretical axis. It was developed in the city of Petrolina-PE,
year of 2015 and had set four units of the family health strategy. Participated in this
study 15 professionals from the health teams, two nurses, two doctors, a dentist, a dental
health aide, two nursing techniques and seven comunitáriosas health agents. It was used
as a production technique of empirical material reflection workshops understood as
learning space and collective production of knowledge about the object of study. The
material produced was analyzed by speech analysis technique in optics of Fiorin, to
which the speech is a social position, whose ideological representations are materialized
in the language. The results show the maintenance of the biomedical model in the
Organization of the service and in health education, without room for participatory and
emancipatory educational practices on women, distancing the actions of
comprehensiveness. When they occur under the hegemonic, Fundamentals lectures and
individual guidance, which has led users to resist conventional shares. The participant
group proved to be open to changes and built a proposal of educational work with
women based on active methodologies and directed the demands prioritized. Implement
it requires pre-work with professionals in order to review the basis on which support
their practices, concepts and prejudices and empower the team to work with
participatory methods. Changes are also dependent shared management willing to
rebuild under new pillars, in which dialogue care professionals, users and managers. In
this perspective, open avenues for overcoming the biomedical model and for
completeness as guiding, which implies in new worldview that redefines service
organization, practices and relationships.
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Processo de trabalho e violência de gênero: a perspectiva dos profissionais da Estratégia Saúde da Família / Labor process and gender violence: the perspective of professional Family Health StrategyFreitas, Waglânia de Mendonça Faustino e January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / A violência de gênero perpetrada contra mulheres no espaço doméstico constitui um sério problema de saúde pública reverbera em alijamento do exercício de direitos humanos fundamentais. Pressupomos que o trabalho em saúde tem potencialidade para contribuir para a transformação da violência de gênero, mediante processos de trabalho. Trata-se de uma investigação qualitativa sobre o saber de gênero no processo de trabalho na atenção à mulher em situação de violência doméstica que teve como objetivo geral analisar o saber que norteia o processo de trabalho na atenção à mulher em situação de violência e a sua efetivação por meio das práticas profissionais. na Estratégia Saúde da Família (ESF). O estudo foi realizado com 26 profissionais de diversas áreas que desenvolviam suas atividades em duas unidades de saúde da ESF do município de João Pessoa PB. O material empírico foi produzido por meio de entrevistas e analisado pela Técnica de Análise Crítica do Discurso, à luz das categorias Gênero e Trabalho. Nesse processo revelaram-se temas que permitiram a construção de duas categorias analíticas Contribuições do patriarcado na manutenção da opressão de gênero e o processo de trabalho na atenção à mulher em situação de violência: limites e perspectivas de transformação, que apontam as interfaces entre o caráter ideológico da violência doméstica contra mulher como problema de ordem individual e o processo de trabalho na Estratégia Saúde da Família. / A análise dos depoimentos revelou que os processos de trabalho ainda permanecem ancorados em concepções biologicistas do modelo de saúde pública tradicional, divergindo no âmbito das intenções da política de saúde da mulher vigente, de modo que a emancipação da opressão de gênero, enquanto direito humano ainda se apresenta na perspectiva de conquista de necessidades sociais de saúde ainda não alcançadas. A superação do modelo biologicista de atenção à mulher em situação de violência carece de rever criticamente, à luz do enfoque de gênero, os processos de trabalho na Estratégia Saúde da Família com fins a contemplar a superação da violência de gênero no campo da saúde.
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Avaliação da mortalidade materna na Região de Saúde de Caucaia – Ceará de 2010 a 2014 / Evaluation of maternal mortality in the health Region of Caucaia - Ceará from 2009 to 2014Oliveira, Francisca Verônica Moraes de 12 August 2016 (has links)
OLIVEIRA, F. V. M. Avaliação da mortalidade materna na Região de Saúde de Caucaia – Ceará de 2010 a 2014. 2016. 95 f. Dissertação (Mestrado em Saúde da Família) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-03-06T13:25:41Z
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Previous issue date: 2016-08-12 / he objective of this study was to determine the clinical and epidemiological profile of women who died at the Caucaia Health Region from 2009 to 2014, through the epidemiological investigation of the pathway performed by these women to access, Death, and if there was an opinion of the Maternal Mortality Prevention Committee. This is a documental, descriptive and quantitative approach, with a population and a sample of 56 maternal deaths. Data were collected in the first half of 2016, using death certificates and M5 investigation forms found in the Information System on Mortality. The chosen variables were analyzed using SPSS 17.0 program and presented in absolute frequency and simple proportion. The research protocol was approved by the Ethics Committee of the Federal University of Ceará, with opinion No. 1,403,777. It was found that the deaths occurred in women with a mean age 28.2 years (62.4%), mulattos (62.5%), single (57.1%), incomplete primary education (33.9%), housewives (48.2%). Obstetric data revealed bond to the Family Health Team (82.1%), prenatal consultations with more than 5 (51.8%), and only 25% directed to high-risk prenatal care. 80% delivery occurred in maternity, 48.2% caesarean section. The deaths occurred in hospital (76.8%), postpartum period (69.7%), the main causes of hypertension (16.1%) and infections (16.1%) and emboli (14.3 %), characterizing deaths from direct obstetric causes (58.3%) and preventable by appropriate action to prevent, control and attention to the causes of maternal death (73.2%). The Mortality Committee analyzed 87.5% of deaths. Despite the ease of access, there is poor quality of care. There is no guaranteed linking. The deaths could have been prevented through actions for the organization of the Maternal and Child Network with the expansion of resolutive and quality health services, the training of professionals for prenatal, childbirth and puerperium care, improvement of the recording of information, and strengthening the work of the municipal and regional Maternal, Child and Fetal Mortality Committees for the promotion of maternal and child health. / Este estudo teve por objetivo conhecer o perfil clínico-epidemiológico das mulheres que foram a óbito materno na Região de Saúde de Caucaia no período de 2009 a 2014, identificando por meio da investigação epidemiológica o trajeto realizado por essas mulheres, para acesso, atendimento, classificação do óbito, e se houve parecer do Comitê de Prevenção de Mortalidade Materna. Trata-se de um estudo do tipo epidemiológico documental, descritivo e com abordagem quantitativa, com uma população e amostra de 56 óbitos maternos. Os dados foram coletados no primeiro semestre de 2016, utilizando as declarações de óbito e fichas de investigação M5 encontradas no Sistema de Informação em Mortalidade. As variáveis escolhidas foram analisadas pelo programa SPSS 17.0 e apresentadas em frequência absoluta e proporção simples. A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará, com o parecer nº 1.403.777. Identificou-se que os óbitos ocorreram em mulheres com idade média de 28,2 anos (62,4%), raça parda (62,5%), solteiras (57,1%), escolaridade baixa (33,9%) e donas de casa (48,2%). Os dados obstétricos revelaram vinculo à Equipe de Saúde da Família (82,1%), pré-natal com mais de 5 consultas (51,8%), e apenas 25% encaminhadas ao pré-natal de alto risco. Em 80%; o parto ocorreu em maternidade, sendo 48,2% cesariana. As mortes ocorreram em hospital (76,8%), no período do puerpério (69,7%), tendo como principais causas a hipertensão (16,1%), infecções (16,1%) e embolias (14,3%), caracterizando óbitos por causas obstétricas diretas (58,3%) e evitáveis por adequada ação de prevenção, controle e atenção às causas de morte materna (73,2%). O Comitê de Mortalidade analisou 87,5% dos óbitos, apesar da facilidade no acesso, a qualidade da assistência ruim. Não há vinculação garantida. As mortes poderiam ter sido evitadas mediante ações para a organização da Rede Materno-Infantil com ampliação de serviços de saúde resolutivos e de qualidade, capacitação dos profissionais para os cuidados no pré-natal, parto e puerpério, melhoria do registro das informações, e fortalecimento do trabalho dos Comitês de Mortalidade Materna, Infantil e Fetal municipais e regional para a promoção da saúde materna e infantil.
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