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Validação do teste de IgA secretora específica da lágrima em portadores de uveíte posterior ativa presumivelmente por Toxoplasma gondiiIsabel Lynch Gaete, Maria January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Toxoplasmose é a principal causa de uveíte posterior em nosso meio. A
determinação de anticorpos no soro contribui para o esclarecimento etiológico
da doença. Dentre as imunoglobulinas na toxoplasmose a mais relevante é a
IgG, considerada marcador de contato prévio, seguido pela IgM, cuja presença
denota atividade da doença e pela IgA e IgE. Determinações também podem
ser realizadas no humor aquoso. A IgA secretora específica da lágrima tem
sido observada com níveis de reatividade maior, em indivíduos com
toxoplasmose ocular, quando comparados com pacientes normais. O presente
estudo objetivou validar o teste de IgA secretora anti T. gondii na lágrima.
Foram analisados 197 indivíduos portadores de uveíte posterior ativa, sendo
82 deles caracterizados como provavelmente toxoplásmica (padrão ouro), 74
pacientes portadores de uveítes posteriores de outras etiologias e 41 pacientes
de possível toxoplasmose, porém sem padrão ouro. Considerou-se como
padrão de seleção (padrão ouro), lesões de uveíte posterior ativa, satélite de
lesão cicatrizada. Foi determinada a IgG e IgM sérica em 125 pacientes, por
método de imunofluorescência. Para pesquisa de IgA secretora anti T. gondii
na lágrima foi utilizado antígeno bruto do mesmo e técnica de imnunoensaio
(ELISA). A determinação de dosagens de anticorpos IgG e IgM, mostrou que
106 pacientes (84,8%) foram positivos para IgG específica. Um paciente teve
IgM positiva. A pesquisa de IgA secretora específica na lágrima mostrou
sensibilidade de 65,9% (IC = 54,5-75,4) e especificidade de 71,6% (IC= 59,8
- 81,2) quando trabalhados o grupo de uveítes posterior ativa padrão ouro e o
grupo de uveítes posteriores de outras etiologias.Valor preditivo (+): 72%,
(IC= 60,3-81,5) e negativo:65,4% (IC=54,0-75,4). Razão de verossimilhança
(+)=2,33. Probabilidades de doença pré-teste:52,5% e pós-teste 72,0%
Probabilidades de não doença pré-teste: 52,5% e pós-teste:34,6%. Esses
valores diminuíram quando feitas simulações com o grupo não padrão ouro.
Os índices de reatividade da IgA secretora específica da lágrima foram
maiores no grupo de uveítes posteriores padrão ouro que no grupo de uveítes
de outras etiologias (p=0,004), o que não aconteceu com o grupo de pacientes
não padrões ouro. Houve reatividade também do olho sadio (p=0,874).
Conclui-se que o teste para determinação de IgA secretora anti-Toxoplasma
gondii é um teste válido para diferenciar pacientes portadores de uveíte
posterior ativa por toxoplasmose ocular de pacientes portadores de uveítes
causadas por outras etiologias. Acreditamos que aprimoramentos precisam ser
realizados á nível laboratorial que venham a melhorar o desempenho do teste
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Avaliação da IgA Secretora total e específica contra Escherichia coli enteropatogênica em Colostro de Mães Eutróficas e desnutridasESTEVES, Fabrício Andrade Martins January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Introdução: O colostro humano é de fundamental importância nutricional para o
desenvolvimento do recém-nascido além de atuar como uma primeira linha de defesa
imunológica contra patógenos presentes no ambiente externo ao útero materno. Dentre
as moléculas do colostro humano com propriedades antiinfecciosas, a IgA secretora é o
principal e mais abundante anticorpo. Esta imunoglobulina inativa fatores de virulência
da Escherichia coli enteropatogênica (EPEC), principal causadora de diarréia em
crianças com até 1 ano de idade.Objetivo: Determinar e comparar as concentrações de
IgA secretora (IgAS) total e anti-EPEC em colostro de mães eutróficas e desnutridas
atendidas em um hospital público da cidade do Recife(PE). Materiais e Métodos: Foram
coletadas amostras de colostro de 15 mães eutróficas e 10 mães desnutridas. O estado
nutricional materno foi avaliado segundo variáveis antropométricas (peso, estatura e
índice de massa corporal). As concentrações de IgAS total e IgAS anti-EPEC foram
determinadas por enzyme-linked immunoassay (ELISA). Resultados: As concentrações
de IgAS total do colostro das mães eutróficas e desnutridas foram 2390,16 ± 650,06
μg/ml e 2490,96 ± 418,06 μg/ml, respectivamente. Os níveis de IgAS anti-EPEC do
colostro das mães eutróficas e desnutridas foram 1668,03 ± 1199,98 μg/ml and 1038,79
± 573,99 μg/ml, respectivamente. A comparação entre as concentrações de IgAS total e
IgAS anti-EPEC das amostras de colostro de mães eutróficas e desnutridas não
apresentou diferença significativa (Teste U de Mann-Whitney, p<0,05). Conclusão: O
aleitamento materno exclusivo, como forma de combate às infecções por EPEC, deve
ser incentivado mesmo diante de uma desnutrição materna
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Toxoplasmose ocular: níveis de IgA secretora específica na lágrima de pacientes na fase ativa e inativa da doençaFelipe Lynch de Moraes, Luiz 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Introdução: A toxoplasmose ocular é provocada pelo Toxoplasma gondii que causa
uveíte recorrente, cujo diagnóstico clínico pode se confundir com outras uveítes. Estudos
mostram que há associação entre toxoplasmose ocular ativa e IgAs anti-T. gondii na lágrima.
Objetivo: Comparar os níveis de IgAs anti-T. gondii da lágrima da fase aguda com a
fase inativa de pacientes com uveíte toxoplásmica.
Metodologia: Selecionaram-se 29 pacientes com uveíte toxoplásmica aguda que
apresentavam níveis positivos de IgAs específica na lágrima para Toxoplasma gondii e foram
acompanhados por período mínimo de dois anos. Após o acompanhamento a IgAs da lágrima
anti-T. gondii dos pacientes foi medida e comparada com a fase aguda.
Resultados: A IgAs específica para Toxoplasma gondii encontrou-se negativa em 22
pacientes (75,86%) e positiva em sete pacientes (24,13%), dos quais seis (85,7%) tinham
tempo de acompanhamento de até três anos. A redução da média dos níveis da IgAs na fase
aguda de 1,54 para 0,72 na fase de inatividade foi significativa (p=0,0001).
Conclusão: A IgAs anti-T. gondii da lágrima encontra-se negativa em 75,86%
pacientes após a fase aguda, podendo ser utilizada como marcador diagnóstico da
toxoplasmose ocular ativa
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DETERMINAÇÃO QUIMILUMINESCENTE DE IgA SECRETORA EM LEITE MATERNOBEZERRA, Ana Katarina Moraes Monteiro 08 1900 (has links)
Submitted by Chaylane Marques (chaylane.marques@ufpe.br) on 2015-03-13T18:21:58Z
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Previous issue date: 2012-08 / CNPQ; CAPES / O aumento na concentração de IgA Secretora em secreções externas é uma importante
ferramenta de diagnóstico para infecções que acometem as mucosas. O uso de metodologia de
imunoquimiluminescência para realizar tal diagnóstico permite uma maior sensibilidade que
os métodos espectrofotométricos tradicionalmente utilizados. Neste trabalho, um ensaio Dotimunoquimiluminescente
(Dot-CLIA) foi proposto para a determinação de IgA Secretora. Os
anticorpos anti-IgAS e anti-IgG-peroxidase foram previamente conjugados com éster de
acridina (AE). Dot-ELISA e Dot-CLIA foram então realizadas aplicando amostras de IgAS
em discos de membranas de nitrocelulose (0,45 μm de diâmetro de poro) e foi medida a
atividade da peroxidase e a quimiluminescência (expressa em unidade relativa de luz; URL),
respectivamente. O complexo ternário formado por IgAS/anti- IgAS-AE/anti-IgG-peroxidase-
AE e o controle (PBS em substituição a IgAS) forneceram valores de 302.255 ± 28.736 RLU
e 8.247 ± 3.479 RLU, respectivamente. Dot-ELISA simultaneamente realizada forneceu cor
marrom pelo complexo ternário e ausência de cor foi observada para o controle. A relação
entre RLU versus quantidade de IgAS utilizando o método proposto mostrou uma curva
hiperbólica. O leite materno sem lipídios e caseína purificado por HPLC apresentou três picos
de proteína e os que correspondiam a IgAS e ao componente secretor livre apresentaram
valores de cerca de 50.000 RLU e 30.000 RLU, respectivamente. Portanto, pode-se concluir
que o ensaio Dot-CLIA é capaz de avaliar quantitativamente e especificamente IgAS em
fluidos biológicos.
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Tricomas secretores em espécies de Cannabaceae e Ulmaceae / Secretory trichomes in species of Cannabaceae and UlmaceaeNascimento, Isabel Cristina do 31 October 2017 (has links)
Tricomas secretores são apêndices epidérmicos presentes nas maiorias das plantas desempenhando funções diversas, dentre elas a defesa contra herbivoria. Dentre as famílias que apresentam tricomas secretores destaca-se Cannabaceae, que é amplamente estudada por produzir compostos psicoativos e outros utilizados como aromatizantes de cerveja. Recentemente alguns gêneros pertencentes à Ulmaceae foram inseridos em Cannabaceae, como Celtis e Trema. Tais gêneros são os mais numerosos em espécies da família. Considerando que tricomas secretores são os principais sítios de produção de substâncias de interesse econômico, e que são amplamente utilizados como caráter de valor taxonômico, o presente trabalho comparou a distribuição e morfologia de tricomas secretores de duas espécies de Cannabaceae (Celtis pubescens e Trema micrantha) e três espécies afins de Ulmaceae (Ampelocera glabra, Phyllostylon rhamnoides e Ulmus parvifolia). Os dados foram comparados aos existentes na literatura e discutidos em um contexto sistemático. Os tricomas secretores de Trema micranta foram, ainda, analisados em detalhe quanto à ontogenia, análise química do exsudato (in situ e direto) e ultraestrutura. Para tal, amostras de folhas e flores (pistiladas e estaminadas) foram coletadas, fixadas e processadas para análise de microscopia de luz, eletrônica de varredura e de transmissão. Foram encontrados cinco morfotipos diferentes nas espécies estudadas. C. pubescens e T. micrantha apresentaram tricomas secretores capitados e filiformes, que diferiram quanto ao pedúnculo, unisseriado em C. pubescens e bisseriado em T. micrantha. As três espécies de Ulmaceae apresentaram um único morfotipo (capitado com pedúnculo unicelular). Os tricomas de T. micranta iniciam o desenvolvimento com uma divisão anticlinal, semelhante ao que ocorre em Cannabis sativa. Seus tricomas secretam terpenos, alcaloides e compostos fenólicos. Testes químicos comprovaram a presença de alcaloides e os indicadores de canabinoides sugerem que T. micrantha apresenta potencial para produção desses compostos. A morfologia dos tricomas encontrados nas espécies de Cannabaceae é diferente da observada nas espécies de Ulmaceae, o que apoia a atual circunscrição destas famílias. A diversidade morfológica e de termos utilizados torna difíceis a classificação e comparação entre os tipos de tricomas secretores, sendo necessários esforços no sentido de padronizar a caracterização destas estruturas secretoras, em especial nas famílias que compõem o clado urticoide. / Secretory trichomes are epidermal appendages that are present in most plants performing various functions, among them the defense against herbivory. Cannabaceae comprises plants covered with secretory trichomes, and is a well-known family for producing psychoactive compounds and others used as beer flavorings. Recently some genera belonging to Ulmaceae were inserted into Cannabaceae, such as Celtis and Trema, the species-richest genera of the family. As the secretory trichomes are the main plant source of economically important substances and are widely used as taxonomic markers, the present study compared the distribution and morphology of secretory trichomes of two species of Cannabaceae (Celtis pubescens and Trema micrantha) and three related species of Ulmaceae (Ampelocera glabra, Phyllostylon rhamnoides and Ulmus parvifolia). The data were compared to those in the literature and discussed in a systematic context. The secretory trichomes of Trema micranta were also analyzed in detail regarding ontogeny, histolocalization of substances and ultrastructure. For this, samples of leaf and flower (pistillate and staminate) were collected, fixed and processed for analyses of light microscopy, scanning electron microscopy and transmission electron microscopy. For T. micranta chemical tests in situ and direct were carried out; in addition, samples were prepared for ultrastructural study in transmission electron microscopy. Five different morphotypes of secretory trichomes were found in the species studied. C. pubescens and T. micrantha exhibited capitate and filiform secretory trichomes that differed in the stalk, uniseriate in C. pubescens and biseriate in T. micrantha. The three species of Ulmaceae had a single morphotype (capitate with a unicellular stalk). The trichomes of T. micranta originate of a first anticlinal cell division, similar to what occurs in Cannabis sativa. They secrete terpenes, alkaloids and phenolic compounds. Chemical tests have confirmed the presence of alkaloids and cannabinoid indicators suggest that T. micrantha is a putative species for the production of these compounds. The morphology of the trichomes found in the species of Cannabaceae is different from that observed in the species of Ulmaceae, which supports the current circumscription of these families. The diversity of morphology and terms employed makes it difficult to classify and compare the types of secretory trichomes. In this sense, efforts are needed to standardize the characterization of these secretory structures, especially in the families that comprise the urticalean rosids.
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Cavidades secretoras nos órgãos vegetativos aéreos de Copaifera trapezifolia Hayne (Leguminosae, Caesalpinoideae) / Secretory cavities in the aerial vegetative organs of Copaifera trapezifolia Hayne (Leguminosae, Caesalpinioideae).Milani, Juliana Foresti 29 January 2010 (has links)
As copaíbas, pertencentes à família Leguminosae, subfamília Caesalpinioideae, são conhecidas pela produção de uma óleo-resina com propriedades antiinflamatórias, utilizada na medicina popular e pela indústria farmacêutica. A substância é retirada do tronco da árvore, através do uso de um trado que perfura o caule até que a óleo-resina escorra. Esta óleo-resina parece ser produzida, armazenada e secretada por dois tipos de estruturas secretoras, os canais e as cavidades secretores. Embora muitos trabalhos tratem das análises químicas e das atividades biológicas da óleo-resina de espécies de Copaifera, poucos são os que tratam dos mecanismos subcelulares da produção, do armazenamento e da secreção da óleo-resina. Assim, o objetivo deste trabalho foi estudar comparativamente a distribuição, a morfologia, o desenvolvimento e o conteúdo secretor dos canais e/ou cavidades secretores de óleo-resina no caule e na folha de Copaifera trapezifolia Hayne, única dentre as 35 espécies do gênero que ocorre na Floresta Atlântica. Foi testado se os canais e/ou cavidades secretores produzem óleo-resina na folha, assim como relatado para o caule, a fim de propor alternativas para a utilização do tronco da árvore como fonte da secreção. Como a natureza química da secreção já é conhecida para o caule, o estudo ultraestrutural visa relacionar as populações de organelas às substâncias produzidas, ampliando o conhecimento sobre os mecanismos de produção e secreção de óleo-resina pelas células epiteliais secretoras dos canais e/ou cavidades. Para tal, gemas axilares contendo primórdios foliares e caulinares e folíolos medianos completamente expandidos foram coletados de três indivíduos no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, e processados para estudos anatômicos, de histolocalização de óleo-resina, ultra-estruturais e de diafanização de folhas inteiras. Os dados indicam que estruturas com forma isodiamétrica, denominadas cavidades secretoras, ocorrem na folha e no caule em estrutura primária e secundária. Na lâmina foliar, estão localizadas entre os parênquimas paliçádico e lacunoso e na face abaxial da nervura central; no pecíolo as cavidades ocorrem no córtex; no caule ocorrem imersas nos parênquimas cortical e medular. Originam-se de células do meristema fundamental, a partir de uma divisão periclinal seguida de duas anticlinais; o lúmen é originado por esquizogenia. O conteúdo das cavidades tanto do caule como da folha contém óleo e resina, conforme consta na literatura para o gênero. Isto permite inferir que a extração da óleo-resina seria menos prejudicial para a planta se extraída da folha. A presença de um epitélio bisseriado na folha e no caule, assim como o que foi encontrado em C. langsdorffii, constitui um dado inédito para Leguminosae e, provavelmente, representa a reposição das células epiteliais que já secretaram. As células epiteliais, no início da produção dos metabólitos, são polarizadas: núcleo próximo à parede periclinal interna e citoplasma próximo à parede periclinal externa. O citoplasma é rico em mitocôndrias e retículos endoplasmáticos liso e rugoso, associados a vesículas (folha) ou plastídeos (caule). Vesículas de conteúdo distinto (elétron-denso e elétron-opaco) são produzidas nos retículos, transportadas por entre as microfibrilas das paredes anticlinal e periclinal interna e liberadas para o lúmen. Produção e secreção de metabólitos para o lúmen não são sincronizadas nas células epiteliais de uma mesma cavidade. Sugere-se que o componente resinoso seja produzido nos retículos rugosos e plastídeos, e o oleoso nos retículos lisos. A comparação entre C. langsdorffii e C. trapezifolia utilizando caracteres com valor diagnóstico representa um resultado pioneiro se considerado o grande número de espécies e morfo-espécies do gênero. No entanto, a inclusão de um maior número de espécies nos estudos de estruturas secretoras de Copaifera permitiriam auxiliar a delimitação infragenérica do grupo. / Copaíbas (Leguminosae, Caesalpinioideae) are best known for the production of an oilresin with anti-inflammatory properties, used in the folk medicine and pharmaceutical industry. The substance is usually taken from the stem, through the use of an auger to drill the stem until the oilresin drips. This oilresin seems to be produced, stored and secreted by two types of secretory structures, canals and secretory cavities. Although many studies address the chemical analysis and the biological activity of the oilresin in species of Copaifera, the cellular mechanisms of production, storage and secretion have rarely been exploited. The objective of this study was to compare the distribution, morphology, development and secretion biology of oilresin-secreting canals and/or cavities, in the stem and in the leaf of Copaifera trapezifolia Hayne, unique among the 35 species of the genus that occurs in the Atlantic Rain Forest. The study tested wheather canals and/or cavities produce oilresin in the leaf, as reported to the stem, in order to propose alternatives to the use of the trunk of the tree as a source of secretion. Considering that the chemical nature of the secretion is already known to the stem, the ultrastructural study of canal/cavity in several stages of development aim at to associate subcellular components with substances produced and secreted. Data obtained can increase the knowledge on the production and secretion mechanisms of within epithelial cells of secretory canals and/or cavities. Materials include axillary buds containing leaf and stem primordial, besides mature middle leaflets and portions of stem in primary and secondary growth. They were collected from three individuals in the Botanic Garden of Rio de Janeiro and prepared to be employed in anatomy, histolocalization of oilresin, ultrastructure and clearing of whole leaves. Secretory cavities were observed in the leaf and the stem (primary and secondary growth), between the palisade and spongy mesophyll, petiole cortex, and shoot cortex and pith. Cavities originate from ground meristem cells by a periclinal division followed by two anticlinals; the lumen is formed by esquizogenous process. The content of the cavities of both the stem and leaf contains oil and resin, as shown in the literature for the genus. This suggests that the extraction of the oleoresin would be less harmful for the plant if extracted from the leaf. The presence of a biseriate epithelium in foliar and shoot cavities, as similarly found in C. langsdorffii, is a novelty for Leguminosae, and probably represents the replacement of epithelial cells that have secreted. In the beginning of substance production epithelial cells are polarized: nucleus near the inner periclinal wall and cytoplasm near the outer periclinal wall. The cytoplasm is rich in mitochondria, and smooth and rough endoplasmic reticulum associated to vesicles (leaf) or plastids (stem). There is a greater amount of smooth endoplasmic reticulum in cells of the leaf cavities and rough endoplasmic reticulum in cells of the stem cavities. Vesicles with different content (electron-dense and electron-opaque) are produced by the reticulum, transported through microfibrils of anticlinals and inner periclinal walls and released into the lumen. Production and secretion of metabolites are not synchronized in epithelial cells of the same cavity. It is suggested that the resin component is produced in the rough reticulum and plastids, and the oily component in the smooth reticulum. The comparison between C. langsdorffii and C. trapezifolia using characters with diagnostic value represents a pioneer result if considered the number of species and morpho-species of the genus. However, the inclusion of a greater number of species in studies of secretory structures of Copaifera would certainly help the complex infrageneric division of this group.
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Cavidades secretoras nos órgãos vegetativos aéreos de Copaifera trapezifolia Hayne (Leguminosae, Caesalpinoideae) / Secretory cavities in the aerial vegetative organs of Copaifera trapezifolia Hayne (Leguminosae, Caesalpinioideae).Juliana Foresti Milani 29 January 2010 (has links)
As copaíbas, pertencentes à família Leguminosae, subfamília Caesalpinioideae, são conhecidas pela produção de uma óleo-resina com propriedades antiinflamatórias, utilizada na medicina popular e pela indústria farmacêutica. A substância é retirada do tronco da árvore, através do uso de um trado que perfura o caule até que a óleo-resina escorra. Esta óleo-resina parece ser produzida, armazenada e secretada por dois tipos de estruturas secretoras, os canais e as cavidades secretores. Embora muitos trabalhos tratem das análises químicas e das atividades biológicas da óleo-resina de espécies de Copaifera, poucos são os que tratam dos mecanismos subcelulares da produção, do armazenamento e da secreção da óleo-resina. Assim, o objetivo deste trabalho foi estudar comparativamente a distribuição, a morfologia, o desenvolvimento e o conteúdo secretor dos canais e/ou cavidades secretores de óleo-resina no caule e na folha de Copaifera trapezifolia Hayne, única dentre as 35 espécies do gênero que ocorre na Floresta Atlântica. Foi testado se os canais e/ou cavidades secretores produzem óleo-resina na folha, assim como relatado para o caule, a fim de propor alternativas para a utilização do tronco da árvore como fonte da secreção. Como a natureza química da secreção já é conhecida para o caule, o estudo ultraestrutural visa relacionar as populações de organelas às substâncias produzidas, ampliando o conhecimento sobre os mecanismos de produção e secreção de óleo-resina pelas células epiteliais secretoras dos canais e/ou cavidades. Para tal, gemas axilares contendo primórdios foliares e caulinares e folíolos medianos completamente expandidos foram coletados de três indivíduos no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, e processados para estudos anatômicos, de histolocalização de óleo-resina, ultra-estruturais e de diafanização de folhas inteiras. Os dados indicam que estruturas com forma isodiamétrica, denominadas cavidades secretoras, ocorrem na folha e no caule em estrutura primária e secundária. Na lâmina foliar, estão localizadas entre os parênquimas paliçádico e lacunoso e na face abaxial da nervura central; no pecíolo as cavidades ocorrem no córtex; no caule ocorrem imersas nos parênquimas cortical e medular. Originam-se de células do meristema fundamental, a partir de uma divisão periclinal seguida de duas anticlinais; o lúmen é originado por esquizogenia. O conteúdo das cavidades tanto do caule como da folha contém óleo e resina, conforme consta na literatura para o gênero. Isto permite inferir que a extração da óleo-resina seria menos prejudicial para a planta se extraída da folha. A presença de um epitélio bisseriado na folha e no caule, assim como o que foi encontrado em C. langsdorffii, constitui um dado inédito para Leguminosae e, provavelmente, representa a reposição das células epiteliais que já secretaram. As células epiteliais, no início da produção dos metabólitos, são polarizadas: núcleo próximo à parede periclinal interna e citoplasma próximo à parede periclinal externa. O citoplasma é rico em mitocôndrias e retículos endoplasmáticos liso e rugoso, associados a vesículas (folha) ou plastídeos (caule). Vesículas de conteúdo distinto (elétron-denso e elétron-opaco) são produzidas nos retículos, transportadas por entre as microfibrilas das paredes anticlinal e periclinal interna e liberadas para o lúmen. Produção e secreção de metabólitos para o lúmen não são sincronizadas nas células epiteliais de uma mesma cavidade. Sugere-se que o componente resinoso seja produzido nos retículos rugosos e plastídeos, e o oleoso nos retículos lisos. A comparação entre C. langsdorffii e C. trapezifolia utilizando caracteres com valor diagnóstico representa um resultado pioneiro se considerado o grande número de espécies e morfo-espécies do gênero. No entanto, a inclusão de um maior número de espécies nos estudos de estruturas secretoras de Copaifera permitiriam auxiliar a delimitação infragenérica do grupo. / Copaíbas (Leguminosae, Caesalpinioideae) are best known for the production of an oilresin with anti-inflammatory properties, used in the folk medicine and pharmaceutical industry. The substance is usually taken from the stem, through the use of an auger to drill the stem until the oilresin drips. This oilresin seems to be produced, stored and secreted by two types of secretory structures, canals and secretory cavities. Although many studies address the chemical analysis and the biological activity of the oilresin in species of Copaifera, the cellular mechanisms of production, storage and secretion have rarely been exploited. The objective of this study was to compare the distribution, morphology, development and secretion biology of oilresin-secreting canals and/or cavities, in the stem and in the leaf of Copaifera trapezifolia Hayne, unique among the 35 species of the genus that occurs in the Atlantic Rain Forest. The study tested wheather canals and/or cavities produce oilresin in the leaf, as reported to the stem, in order to propose alternatives to the use of the trunk of the tree as a source of secretion. Considering that the chemical nature of the secretion is already known to the stem, the ultrastructural study of canal/cavity in several stages of development aim at to associate subcellular components with substances produced and secreted. Data obtained can increase the knowledge on the production and secretion mechanisms of within epithelial cells of secretory canals and/or cavities. Materials include axillary buds containing leaf and stem primordial, besides mature middle leaflets and portions of stem in primary and secondary growth. They were collected from three individuals in the Botanic Garden of Rio de Janeiro and prepared to be employed in anatomy, histolocalization of oilresin, ultrastructure and clearing of whole leaves. Secretory cavities were observed in the leaf and the stem (primary and secondary growth), between the palisade and spongy mesophyll, petiole cortex, and shoot cortex and pith. Cavities originate from ground meristem cells by a periclinal division followed by two anticlinals; the lumen is formed by esquizogenous process. The content of the cavities of both the stem and leaf contains oil and resin, as shown in the literature for the genus. This suggests that the extraction of the oleoresin would be less harmful for the plant if extracted from the leaf. The presence of a biseriate epithelium in foliar and shoot cavities, as similarly found in C. langsdorffii, is a novelty for Leguminosae, and probably represents the replacement of epithelial cells that have secreted. In the beginning of substance production epithelial cells are polarized: nucleus near the inner periclinal wall and cytoplasm near the outer periclinal wall. The cytoplasm is rich in mitochondria, and smooth and rough endoplasmic reticulum associated to vesicles (leaf) or plastids (stem). There is a greater amount of smooth endoplasmic reticulum in cells of the leaf cavities and rough endoplasmic reticulum in cells of the stem cavities. Vesicles with different content (electron-dense and electron-opaque) are produced by the reticulum, transported through microfibrils of anticlinals and inner periclinal walls and released into the lumen. Production and secretion of metabolites are not synchronized in epithelial cells of the same cavity. It is suggested that the resin component is produced in the rough reticulum and plastids, and the oily component in the smooth reticulum. The comparison between C. langsdorffii and C. trapezifolia using characters with diagnostic value represents a pioneer result if considered the number of species and morpho-species of the genus. However, the inclusion of a greater number of species in studies of secretory structures of Copaifera would certainly help the complex infrageneric division of this group.
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Tricomas secretores em espécies de Cannabaceae e Ulmaceae / Secretory trichomes in species of Cannabaceae and UlmaceaeIsabel Cristina do Nascimento 31 October 2017 (has links)
Tricomas secretores são apêndices epidérmicos presentes nas maiorias das plantas desempenhando funções diversas, dentre elas a defesa contra herbivoria. Dentre as famílias que apresentam tricomas secretores destaca-se Cannabaceae, que é amplamente estudada por produzir compostos psicoativos e outros utilizados como aromatizantes de cerveja. Recentemente alguns gêneros pertencentes à Ulmaceae foram inseridos em Cannabaceae, como Celtis e Trema. Tais gêneros são os mais numerosos em espécies da família. Considerando que tricomas secretores são os principais sítios de produção de substâncias de interesse econômico, e que são amplamente utilizados como caráter de valor taxonômico, o presente trabalho comparou a distribuição e morfologia de tricomas secretores de duas espécies de Cannabaceae (Celtis pubescens e Trema micrantha) e três espécies afins de Ulmaceae (Ampelocera glabra, Phyllostylon rhamnoides e Ulmus parvifolia). Os dados foram comparados aos existentes na literatura e discutidos em um contexto sistemático. Os tricomas secretores de Trema micranta foram, ainda, analisados em detalhe quanto à ontogenia, análise química do exsudato (in situ e direto) e ultraestrutura. Para tal, amostras de folhas e flores (pistiladas e estaminadas) foram coletadas, fixadas e processadas para análise de microscopia de luz, eletrônica de varredura e de transmissão. Foram encontrados cinco morfotipos diferentes nas espécies estudadas. C. pubescens e T. micrantha apresentaram tricomas secretores capitados e filiformes, que diferiram quanto ao pedúnculo, unisseriado em C. pubescens e bisseriado em T. micrantha. As três espécies de Ulmaceae apresentaram um único morfotipo (capitado com pedúnculo unicelular). Os tricomas de T. micranta iniciam o desenvolvimento com uma divisão anticlinal, semelhante ao que ocorre em Cannabis sativa. Seus tricomas secretam terpenos, alcaloides e compostos fenólicos. Testes químicos comprovaram a presença de alcaloides e os indicadores de canabinoides sugerem que T. micrantha apresenta potencial para produção desses compostos. A morfologia dos tricomas encontrados nas espécies de Cannabaceae é diferente da observada nas espécies de Ulmaceae, o que apoia a atual circunscrição destas famílias. A diversidade morfológica e de termos utilizados torna difíceis a classificação e comparação entre os tipos de tricomas secretores, sendo necessários esforços no sentido de padronizar a caracterização destas estruturas secretoras, em especial nas famílias que compõem o clado urticoide. / Secretory trichomes are epidermal appendages that are present in most plants performing various functions, among them the defense against herbivory. Cannabaceae comprises plants covered with secretory trichomes, and is a well-known family for producing psychoactive compounds and others used as beer flavorings. Recently some genera belonging to Ulmaceae were inserted into Cannabaceae, such as Celtis and Trema, the species-richest genera of the family. As the secretory trichomes are the main plant source of economically important substances and are widely used as taxonomic markers, the present study compared the distribution and morphology of secretory trichomes of two species of Cannabaceae (Celtis pubescens and Trema micrantha) and three related species of Ulmaceae (Ampelocera glabra, Phyllostylon rhamnoides and Ulmus parvifolia). The data were compared to those in the literature and discussed in a systematic context. The secretory trichomes of Trema micranta were also analyzed in detail regarding ontogeny, histolocalization of substances and ultrastructure. For this, samples of leaf and flower (pistillate and staminate) were collected, fixed and processed for analyses of light microscopy, scanning electron microscopy and transmission electron microscopy. For T. micranta chemical tests in situ and direct were carried out; in addition, samples were prepared for ultrastructural study in transmission electron microscopy. Five different morphotypes of secretory trichomes were found in the species studied. C. pubescens and T. micrantha exhibited capitate and filiform secretory trichomes that differed in the stalk, uniseriate in C. pubescens and biseriate in T. micrantha. The three species of Ulmaceae had a single morphotype (capitate with a unicellular stalk). The trichomes of T. micranta originate of a first anticlinal cell division, similar to what occurs in Cannabis sativa. They secrete terpenes, alkaloids and phenolic compounds. Chemical tests have confirmed the presence of alkaloids and cannabinoid indicators suggest that T. micrantha is a putative species for the production of these compounds. The morphology of the trichomes found in the species of Cannabaceae is different from that observed in the species of Ulmaceae, which supports the current circumscription of these families. The diversity of morphology and terms employed makes it difficult to classify and compare the types of secretory trichomes. In this sense, efforts are needed to standardize the characterization of these secretory structures, especially in the families that comprise the urticalean rosids.
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Habilidade de atenção auditiva em crianças de sete anos com fissura labiopalatina: estudo comparativo / Auditory attention ability in 7 years old cleft palate and lip children: comparative studyLemos, Isabel Cristina Cavalcanti 02 March 2007 (has links)
A fissura labiopalatina é um indicador de risco para alterações de orelha média e estas podem prejudicar o desenvolvimento de habilidades auditivas como, por exemplo, a atenção, que é essencial para o aprendizado de novas habilidades, inclusive da comunicação oral e escrita. O estudo do processo atencional na população com fissura labiopalatina é algo recente e pouco explorado na literatura específica consultada, assim, este trabalho poderá contribuir com novos subsídios na área, uma vez que teve como objetivos: a) verificar o desempenho de crianças com essa anomalia craniofacial em dois testes, o THAAS e o teste dicótico de dígitos (etapa de escuta direcionada, que avaliaram processos de atenção auditiva); b) comparar o resultado com um grupo sem fissura labiopalatina e; c) verificar a associação entre os dois testes aplicados. Fizeram parte do estudo 55 crianças, de ambos os gêneros, na faixa etária de 7 anos a 7 anos e 11 meses, que foram distribuídas em dois grupos: a) grupo controle, formado por crianças sem fissura labiopalatina; b) grupo experimental, formado por crianças com fissura labiopalatina. Para ambos os grupos, o processo de avaliação constituiu-se em: aplicação de um questionário; bateria de testes auditivos convencionais; aplicação do teste da habilidade de atenção auditiva (THAAS) (FENIMAN, 2004) e do teste dicótico de dígitos etapa de escuta direcionada (SANTOS; PEREIRA, 1997). Foi possível observar que o desempenho do grupo com fissura labiopalatina foi inferior ao do grupo controle em todos os tipos de resposta do THAAS e diferença estatisticamente significativa ocorreu para o decréscimo da vigilâ (p=0,014). No teste dicótico de dígitos - etapa de escuta direcionada, o grupo com fissura labiopalatina apresentou porcentagens de acerto inferiores ao grupo controle, tanto para a orelha direita quanto para a orelha esquerda. A análise estatística mostrou interação estatisticamente significante entre grupo e gênero (p=0,026). Ao comparar o THAAS com o teste dicótico de dígitos, foi possível observar que existe associação entre os testes, mas, essa associação mostrou-se muito baixa (R²=0,27). As crianças com fissura labiopalatina apresentaram desempenho no THAAS inferior àquelas sem esta anomalia craniofacial, apenas para o decréscimo da vigilância. No teste dicótico de dígitos - etapa de escuta direcionada, somente as crianças do gênero feminino com fissura labiopalatina obtiveram índices de acerto inferiores às do grupo controle. Uma baixa associação foi verificada entre o THAAS e o teste dicótico de dígitos - etapa de escuta direcionada, permitindo supor que habilidades diferentes são responsáveis pelo desempenho nos dois testes. / Cleft lip and palate indicates risk to alterations in the middle ear. These risks may impair the development of some hearing abilities, such as attention, which is essential to learn new abilities, including oral and written communication. Studies on attention process with the population with cleft lip and palate are recent and not widely found in literature. Therefore, this study can contribute to the area. The aims of this study were to examine children with this craniofacial anomaly through two tests: The SAAAT and the Dichotic Digit test - directed hearing stage which evaluated the hearing attention processes; to compare the results with a group without cleft lip and palate; to verify the association between the two tests. 55 children, both genders, aged 7 to 7 years and 11 months old were divided in two groups to be submitted to the study. Experimental group consisted of children with cleft lip and palate and Control group consisted of children without it. Both groups were assessed through a questionnaire, conventional hearing tests battery, the Sustained Auditory Attention Ability test (SAAAT) (Feniman, 2004), and the Dichotic Digit test - directed hearing stage (Santos; Pereira, 1997). Experimental group showed lower performance than the control group in all kinds of answers of the SAAAT and, significant difference regarding decrease in vigilance (p=0,014). In the Dichotic Digit test the experimental group showed lower percentages of right answers than the control group, not only for the right ear but also for the left ear. Statistic analysis showed significant interaction between group and gender (p=0,026). When compared, the SAAAT and the Dichotic digit test had low association (R²=0,27). Experimental Group presented lower performance in the SAAAT only at the vigilance decrease. At the Dichotic Digit test female children with cleft lip and palate presented lower scores of right answers than the Control group. The SAAAT and The Dichotic Digit test - directed hearing stage - were not closely associated. Thus, it is possible to assume that different abilities are responsible for the performance in both tests.
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Habilidade de atenção auditiva em crianças de sete anos com fissura labiopalatina: estudo comparativo / Auditory attention ability in 7 years old cleft palate and lip children: comparative studyIsabel Cristina Cavalcanti Lemos 02 March 2007 (has links)
A fissura labiopalatina é um indicador de risco para alterações de orelha média e estas podem prejudicar o desenvolvimento de habilidades auditivas como, por exemplo, a atenção, que é essencial para o aprendizado de novas habilidades, inclusive da comunicação oral e escrita. O estudo do processo atencional na população com fissura labiopalatina é algo recente e pouco explorado na literatura específica consultada, assim, este trabalho poderá contribuir com novos subsídios na área, uma vez que teve como objetivos: a) verificar o desempenho de crianças com essa anomalia craniofacial em dois testes, o THAAS e o teste dicótico de dígitos (etapa de escuta direcionada, que avaliaram processos de atenção auditiva); b) comparar o resultado com um grupo sem fissura labiopalatina e; c) verificar a associação entre os dois testes aplicados. Fizeram parte do estudo 55 crianças, de ambos os gêneros, na faixa etária de 7 anos a 7 anos e 11 meses, que foram distribuídas em dois grupos: a) grupo controle, formado por crianças sem fissura labiopalatina; b) grupo experimental, formado por crianças com fissura labiopalatina. Para ambos os grupos, o processo de avaliação constituiu-se em: aplicação de um questionário; bateria de testes auditivos convencionais; aplicação do teste da habilidade de atenção auditiva (THAAS) (FENIMAN, 2004) e do teste dicótico de dígitos etapa de escuta direcionada (SANTOS; PEREIRA, 1997). Foi possível observar que o desempenho do grupo com fissura labiopalatina foi inferior ao do grupo controle em todos os tipos de resposta do THAAS e diferença estatisticamente significativa ocorreu para o decréscimo da vigilâ (p=0,014). No teste dicótico de dígitos - etapa de escuta direcionada, o grupo com fissura labiopalatina apresentou porcentagens de acerto inferiores ao grupo controle, tanto para a orelha direita quanto para a orelha esquerda. A análise estatística mostrou interação estatisticamente significante entre grupo e gênero (p=0,026). Ao comparar o THAAS com o teste dicótico de dígitos, foi possível observar que existe associação entre os testes, mas, essa associação mostrou-se muito baixa (R²=0,27). As crianças com fissura labiopalatina apresentaram desempenho no THAAS inferior àquelas sem esta anomalia craniofacial, apenas para o decréscimo da vigilância. No teste dicótico de dígitos - etapa de escuta direcionada, somente as crianças do gênero feminino com fissura labiopalatina obtiveram índices de acerto inferiores às do grupo controle. Uma baixa associação foi verificada entre o THAAS e o teste dicótico de dígitos - etapa de escuta direcionada, permitindo supor que habilidades diferentes são responsáveis pelo desempenho nos dois testes. / Cleft lip and palate indicates risk to alterations in the middle ear. These risks may impair the development of some hearing abilities, such as attention, which is essential to learn new abilities, including oral and written communication. Studies on attention process with the population with cleft lip and palate are recent and not widely found in literature. Therefore, this study can contribute to the area. The aims of this study were to examine children with this craniofacial anomaly through two tests: The SAAAT and the Dichotic Digit test - directed hearing stage which evaluated the hearing attention processes; to compare the results with a group without cleft lip and palate; to verify the association between the two tests. 55 children, both genders, aged 7 to 7 years and 11 months old were divided in two groups to be submitted to the study. Experimental group consisted of children with cleft lip and palate and Control group consisted of children without it. Both groups were assessed through a questionnaire, conventional hearing tests battery, the Sustained Auditory Attention Ability test (SAAAT) (Feniman, 2004), and the Dichotic Digit test - directed hearing stage (Santos; Pereira, 1997). Experimental group showed lower performance than the control group in all kinds of answers of the SAAAT and, significant difference regarding decrease in vigilance (p=0,014). In the Dichotic Digit test the experimental group showed lower percentages of right answers than the control group, not only for the right ear but also for the left ear. Statistic analysis showed significant interaction between group and gender (p=0,026). When compared, the SAAAT and the Dichotic digit test had low association (R²=0,27). Experimental Group presented lower performance in the SAAAT only at the vigilance decrease. At the Dichotic Digit test female children with cleft lip and palate presented lower scores of right answers than the Control group. The SAAAT and The Dichotic Digit test - directed hearing stage - were not closely associated. Thus, it is possible to assume that different abilities are responsible for the performance in both tests.
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