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Influência do processo de pirólise sobre as camadas de folhelho pirobetuminoso de São Mateus do Sul - PR

Ribas, Laís 25 January 2013 (has links)
Resumo: A exploração do folhelho pirobetuminoso representa um potencial energético para obtenção de hidrocarbonetos em diversos países. O Brasil apresenta a segunda maior reserva possuindo depósitos de diversos períodos geológicos, sendo explorado apenas o depósito de idade Permiana, devido a fatores como espessura útil e teor médio em óleo. Sua exploração ocorre por meio da tecnologia denominada PETROSIX, desenvolvida e patenteada pela PETROBRAS. O processo consiste em introduzir o folhelho pirobetuminoso (6 a 70 milímetros) em um reator cilíndrico vertical, aquecendo-o por correntes gasosas induzindo a pirólise, a aproximadamente 500ºC, em atmosfera isenta de gás oxigênio. Nesse processo ocorre a liberação de fluidos e gases. A mineração e a área industrial estão localizadas na sede da PETROBRAS - Unidade de Negócio da Industrialização do Xisto, a 140 quilômetros de Curitiba - PR, na cidade de São Mateus do Sul. Do ponto de vista geológico, a jazida de folhelho pirobetuminoso explorada faz parte do Membro Assistência da Formação Irati, Bacia do Paraná. Na região de São Mateus do Sul, a mina é constituída por duas camadas de interesse econômico, separadas por uma camada intermediária, constituída de margas e siltitos. A camada superior apresenta, em média, teor de óleo de 6,4%, com 6,4 metros de espessura e a inferior apresenta teor de óleo de 9,1%, com 3,2 metros de espessura. Embora a espessura da camada inferior seja de 3,2 metros, a lavra é restrita a 2,4 metros, proporcionando um teor de óleo aproximado de 11,5%. A proposta desse trabalho é compreender as possíveis transformações inorgânicas e da petrofábrica que ocorrem no folhelho pirobetuminoso devido ao processo de beneficiamento térmico (pirólise). Para isso, foram caracterizadas amostras do folhelho pirobetuminoso e do material retortado, produto da pirólise, comparando a possível variação química, mineralógica e da petrofábrica desta rocha, através de técnicas de Fluorescência de Raio X (FRX), Difração de Raio X (DRX), Análise Petrográfica e Microtomografia Computadorizada de Raio X (?CT). Também foi determinada a influência da temperatura e taxa de aquecimento na degradação térmica das amostras, através da termogravimetria com análise térmica diferencial (ATG/ATD). Para obtenção do material retortado, as amostras foram passadas por um simulador de pirólise, denominado BSTU. Na comparação dos resultados químicos e mineralógicos dos folhelhos pirobetuminosos, os resultados mostram que o processo não ocasiona mudança significativa, sendo que na análise química há o predomínio de sílica e alumínio. A análise mineralógica caracteriza-se pela presença predominante de minerais de quartzo, pirita, feldspato e argilominerais. A análise das curvas termogravimétricas mostra que entre 400°C até 550°C ocorre a decomposição da matéria orgânica e da pirita (FeS2). A principal influência está na petrofábrica, pois o processo gera fraturamento em níveis paralelos ao acamamento da estrutura primária da rocha. Em níveis mais ricos em matéria orgânica, o processo age de forma mais intensa, gerando expansão e conectividade dos poros e assim permitindo o escape de fluidos e gases. Outra constatação significativa é que o processo de beneficiamento ocorre de forma diferenciada para cada camada de folhelho pirobetuminoso.
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Evidências paleoclimáticas no membro Rio do Sul e formação Rio Bonito (bacia do Paraná) com base em gamaespectrometria e argilominerais, Santa Catarina

Costa, Hérlon da Silva January 2017 (has links)
Orientador : Dr. Marivaldo Santos Nascimento / Coorientadores : Dr. Francisco J. Fonseca Ferreira / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Programa de Pós-Graduação em Geologia. Defesa: Curitiba, 31/03/2017 / Inclui referências : f. 47-55 / Resumo: A sequência sedimentar permo-cabonífera da Bacia do Paraná e marcada por mudanças ambientais relacionadas a flutuações paleoclimáticas ocorridas durante a deriva do Supercontinente Gondwana do polo sul para região equatorial. Sucessões flúvio-deltaicas glacio-influenciadas do Membro Rio do Sul (Grupo Itararé) e flúvio-deltaicas da Formação Rio Bonito (Grupo Guata), desenvolvidas durante este período, afloram na região de Rancho Queimado (SC) e incluem, especialmente, folhelhos e arenitos. Este trabalho apresenta evidencias de variações paleoclimáticas nos estratos superiores da Formação Taciba (Membro Rio do Sul) e estratos superiores da Formação Rio Bonito, integrando assinatura gamaespectrométrica e analise de argilominerais. A microscopia eletrônica de varredura (MEV) e difração de raios-X (DRX) revelam, principalmente, a presença de illita detritica, que representa cerca de 50 a 60 % da assembleia de argilominerais nas amostras. A vermiculita, quartzo, clorita, dentre outros minerais ocorrem de forma esporádica. O habito placoide da ilita atesta sua origem detrítica. A perfilagem gamaespectrométrica em quatro afloramentos, totalizando uma secao de 28 m, evidenciam concentrações variáveis de K (%), eU (ppm), eTh (ppm) e contagem total (CT, em ppm de eU). As baixas razoes eTh/K e eTh/eU, o domínio de illita detritica nos estratos do Membro Rio do Sul, indicam o domínio de clima frio e seco durante a deposição. O contraste entre o aumento significativo das razoes eTh/K e eTh/U, e a significativa diminuição na quantidade de illitas para o topo da Formação Rio Bonito, indica a evolução para condições climáticas, progressivamente, quentes e úmidas. A ciclicidade nestas razoes sugere variações sazonais na temperatura, favorecendo a lixiviação de K e U. Os baixos valores de CIA (Índice de Alteração Intemperica) nestes extratos indicam pouca influencia do intemperismo químico na area-fonte, e que os processos deposicionais pouco influenciaram na distribuição dos espécimes de argilominerais nas sucessões litoestratigraficas investigadas. / Abstract: The Late Permian sedimentary sequence of the Paraná Basin records environmental changes related to paleoclimatic fluctuations during the drift of the Gondwana Supercontinent from the South Pole to the equatorial region of the earth. The Taciba Formation, also known as the Rio do Sul Formation, and the Rio Bonito Formation were deposited during this period and crop out in the Rancho Queimado region, Santa Catarina State, Brazil. The paleoclimatic variations in the transition from the upper strata of the Taciba Formation to the lower strata of the Rio Bonito Formation have been assessed by clay mineral analysis and gamma-spectrometric patterns of outcrops. Both scanning electron microscopy and X-ray diffraction data indicate that detrital illite content makes up approximately 50 to 60 % of the clay mineral assemblage. Vermiculite, quartz, and chlorite, among other minerals, are sporadic in occurrence. The chemical index alteration from these successions indicates minimal influence of chemical weathering in the source area. The gamma-spectrometric data in 28 m of continuous section show a variable concentration of K, eU, eTh and total count (TC). The low eTh/K and eTh/eU ratios and the detrital illite in the strata of the Rio Bonito Formation indicate a change from a cold to dry climate during deposition. The contrast between the increase in eTh/K and eTh/eU ratios and the decrease in the illite content toward the top of the Rio Bonito Formation suggests progressively warmer and humid climatic conditions. The cycling in the eTh/K and eTh/eU ratios clearly indicate seasonal variations in temperature and leaching of K and eU.
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Sedimentação carbonática de algas vermelhas coralináceas da plataforma continental da bacia de campos um modelo carbonático análogo para o terciário

Della Giustina, Ivan Daniel January 2006 (has links)
O presente trabalho faz uma análise da plataforma continental média e externa da porção central da Bacia de Campos, entre as batimetrias de 65 e 300 metros. Nesta porção da plataforma são encontrados depósitos sedimentares formados por carbonatos e, secundariamente, por siliciclásticos com influência carbonática. Os carbonatos do Membro Grussaí da Formação Emborê se configuram como os mais importantes sedimentos presentes na área de estudo, sendo compostos majoritariamente por algas vermelhas coralináceas (lithothamniun). Os depósitos algálicos ocorrem sob duas formas: a) formas livres formando concreções nodulares centimétricas (rodolitos) e grainstones. b) Incrustações, formando substratos crustosos e lineamentos. Para a análise destes depósitos foram utilizados dados sísmicos tridimensionais relativos à seção terciária da Bacia de Campos e principalmente do fundo marinho. A associação destes dados com amostras de fundo e filmagens do fundo marinho ao longo do traçado de dutos de escoamento de hidrocarbonetos, permitiu a definição de um modelo de distribuição faciológica para os carbonatos formados por algas vermelhas coralináceas e feições fisiográficas associadas a eles. A morfologia do fundo do mar foi dividida em províncias fisiográficas diretamente relacionadas com o padrão deposicional das algas vermelhas e, secundariamente, por sedimentos siliciclásticos. Os padrões morfológicos refletem a presença de bancos carbonáticos de morfologia rugosa, lineamentos carbonáticos em forma de cristas com direção paralela à linha de costa atual, lineamentos em forma de barras obliquas à linha de costa atual, e platôs ou patamares, caracterizados por relevo suave Os sedimentos de fundo foram agrupados em seis fácies sedimentares, as quais estão relacionadas com a morfologia do fundo marinho: (a) Fácies Areias Siliciclásticas com Bioclastos - depositada nos patamares e formada por sedimentos mistos. (b) Fácies Grainstones com Rodolitos – desenvolve-se nos patamares e é composta, basicamente, por grainstones dominados por algas vermelhas, rodolitos e, secundariamente, por areias siliciclásticas. (c) Fácies Boundstone Ridges – relaciona-se com a formação dos lineamentos carbonáticos paralelos à linha de costa; apresentam grainstones e rodolitos na base dos lineamentos e um predomínio de boundstones nas partes altas; marcam a passagem entre patamares. (d) Fácies Boundstone Mounds - relaciona-se fisiograficamente aos lineamentos de barras carbonáticas com orientação obliqua à linha de costa, e se localizam no interior dos patamares. (e) Fácies Boundstone Banks e Grainstones - corresponde a bancos carbonáticos de relevo irregular e que resultam da bioconstrução algálica sob forma de boundstones, com deposição de grainstones nos interbancos. (f) Fácies Mista - posicionada no talude superior, é resultado da mescla entre os sedimentos siliciclásticos de granulometria silte até areia muito fina com lamas e areias carbonáticas. A distribuição faciológica das algas vermelhas coralináceas presentes na área de estudo se desenvolve em batimetrias muito superiores ao que normalmente é esperado para os carbonatos. Sua atividade se desenvolve desde a batimetria de 45 m até 150 m, sendo que o intervalo mais produtivo ocorre entre 55 e 90 m Esses valores decorrem da análise de incrustações presentes em dutos situados na plataforma e talude continental. Outra indicação da existência de deposição em batimetrias mais elevadas é a presença de relictos de boundstones entre as atuais batimetrias de 170 a 230 m. Estes relictos indicam que, durante o rebaixamento do nível do mar de 120 m que ocorreu no final do Pleistoceno, a fábrica carbonática responsável por estes depósitos permaneceu ativa em batimetrias próximas a 50 e 110 m. Por estarem se desenvolvendo em batimetrias elevadas, os depósitos sedimentares estão submetidos aos efeitos hidrodinâmicos de correntes marinhas, principalmente a Corrente do Brasil. Devido a isto, a distribuição faciológica dos carbonatos algálicos apresenta diferença quando comparada com o ambiente convencional de deposição carbonática. Os substratos dos principais lineamentos carbonáticos, posicionados nas atuais cotas batimétricas de 110 m, 100 m, 85 m e 70 m, são interpretados como decorrentes das estabilizações episódicas de linha de praia que ocorreram durante o último processo transgressivo. A erosão desenvolvida pelas ondas nestas paleolinhas de praia esculpiu pequenas escarpas que serviram de substrato para a instalação posterior da Fácies Boundstone Ridges a partir de batimetrias entre 45 a 50 m. O substrato gerado nos patamares não desenvolveu rigidez suficiente para a instalação de formas incrustantes, exceto onde a remobilização do fundo marinho, durante o último evento transgressivo, desenvolveu formas de leitos tipo dunas transversas que serviram de substrato para a deposição da Fácies Boundstone Mounds, as quais atualmente estão estabilizadas pelas incrustrações de boundstones O modelo de deposição de algas coralináceas de “águas profundas” proposto neste trabalho pode ser o mais apropriado como análogo para a sedimentação dominada por algas vermelhas do Terciário das bacias meridionais Brasileiras, quando não houver uma clara associação com outros constituintes carbonáticos exclusivos de águas rasas. Uma evidência que sinaliza a viabilidade deste modelo decorre da interpretação e análise de atributos sísmicos da seção Terciária da Bacia de Campos, onde as feições carbonáticas, semelhantes às encontradas no recente, tendem a se repetir com freqüência.
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Sedimentação carbonática de algas vermelhas coralináceas da plataforma continental da bacia de campos um modelo carbonático análogo para o terciário

Della Giustina, Ivan Daniel January 2006 (has links)
O presente trabalho faz uma análise da plataforma continental média e externa da porção central da Bacia de Campos, entre as batimetrias de 65 e 300 metros. Nesta porção da plataforma são encontrados depósitos sedimentares formados por carbonatos e, secundariamente, por siliciclásticos com influência carbonática. Os carbonatos do Membro Grussaí da Formação Emborê se configuram como os mais importantes sedimentos presentes na área de estudo, sendo compostos majoritariamente por algas vermelhas coralináceas (lithothamniun). Os depósitos algálicos ocorrem sob duas formas: a) formas livres formando concreções nodulares centimétricas (rodolitos) e grainstones. b) Incrustações, formando substratos crustosos e lineamentos. Para a análise destes depósitos foram utilizados dados sísmicos tridimensionais relativos à seção terciária da Bacia de Campos e principalmente do fundo marinho. A associação destes dados com amostras de fundo e filmagens do fundo marinho ao longo do traçado de dutos de escoamento de hidrocarbonetos, permitiu a definição de um modelo de distribuição faciológica para os carbonatos formados por algas vermelhas coralináceas e feições fisiográficas associadas a eles. A morfologia do fundo do mar foi dividida em províncias fisiográficas diretamente relacionadas com o padrão deposicional das algas vermelhas e, secundariamente, por sedimentos siliciclásticos. Os padrões morfológicos refletem a presença de bancos carbonáticos de morfologia rugosa, lineamentos carbonáticos em forma de cristas com direção paralela à linha de costa atual, lineamentos em forma de barras obliquas à linha de costa atual, e platôs ou patamares, caracterizados por relevo suave Os sedimentos de fundo foram agrupados em seis fácies sedimentares, as quais estão relacionadas com a morfologia do fundo marinho: (a) Fácies Areias Siliciclásticas com Bioclastos - depositada nos patamares e formada por sedimentos mistos. (b) Fácies Grainstones com Rodolitos – desenvolve-se nos patamares e é composta, basicamente, por grainstones dominados por algas vermelhas, rodolitos e, secundariamente, por areias siliciclásticas. (c) Fácies Boundstone Ridges – relaciona-se com a formação dos lineamentos carbonáticos paralelos à linha de costa; apresentam grainstones e rodolitos na base dos lineamentos e um predomínio de boundstones nas partes altas; marcam a passagem entre patamares. (d) Fácies Boundstone Mounds - relaciona-se fisiograficamente aos lineamentos de barras carbonáticas com orientação obliqua à linha de costa, e se localizam no interior dos patamares. (e) Fácies Boundstone Banks e Grainstones - corresponde a bancos carbonáticos de relevo irregular e que resultam da bioconstrução algálica sob forma de boundstones, com deposição de grainstones nos interbancos. (f) Fácies Mista - posicionada no talude superior, é resultado da mescla entre os sedimentos siliciclásticos de granulometria silte até areia muito fina com lamas e areias carbonáticas. A distribuição faciológica das algas vermelhas coralináceas presentes na área de estudo se desenvolve em batimetrias muito superiores ao que normalmente é esperado para os carbonatos. Sua atividade se desenvolve desde a batimetria de 45 m até 150 m, sendo que o intervalo mais produtivo ocorre entre 55 e 90 m Esses valores decorrem da análise de incrustações presentes em dutos situados na plataforma e talude continental. Outra indicação da existência de deposição em batimetrias mais elevadas é a presença de relictos de boundstones entre as atuais batimetrias de 170 a 230 m. Estes relictos indicam que, durante o rebaixamento do nível do mar de 120 m que ocorreu no final do Pleistoceno, a fábrica carbonática responsável por estes depósitos permaneceu ativa em batimetrias próximas a 50 e 110 m. Por estarem se desenvolvendo em batimetrias elevadas, os depósitos sedimentares estão submetidos aos efeitos hidrodinâmicos de correntes marinhas, principalmente a Corrente do Brasil. Devido a isto, a distribuição faciológica dos carbonatos algálicos apresenta diferença quando comparada com o ambiente convencional de deposição carbonática. Os substratos dos principais lineamentos carbonáticos, posicionados nas atuais cotas batimétricas de 110 m, 100 m, 85 m e 70 m, são interpretados como decorrentes das estabilizações episódicas de linha de praia que ocorreram durante o último processo transgressivo. A erosão desenvolvida pelas ondas nestas paleolinhas de praia esculpiu pequenas escarpas que serviram de substrato para a instalação posterior da Fácies Boundstone Ridges a partir de batimetrias entre 45 a 50 m. O substrato gerado nos patamares não desenvolveu rigidez suficiente para a instalação de formas incrustantes, exceto onde a remobilização do fundo marinho, durante o último evento transgressivo, desenvolveu formas de leitos tipo dunas transversas que serviram de substrato para a deposição da Fácies Boundstone Mounds, as quais atualmente estão estabilizadas pelas incrustrações de boundstones O modelo de deposição de algas coralináceas de “águas profundas” proposto neste trabalho pode ser o mais apropriado como análogo para a sedimentação dominada por algas vermelhas do Terciário das bacias meridionais Brasileiras, quando não houver uma clara associação com outros constituintes carbonáticos exclusivos de águas rasas. Uma evidência que sinaliza a viabilidade deste modelo decorre da interpretação e análise de atributos sísmicos da seção Terciária da Bacia de Campos, onde as feições carbonáticas, semelhantes às encontradas no recente, tendem a se repetir com freqüência.
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Estratigrafia isotopica e evolucao sedimentar do Grupo Bambui na borda ocidental do Craton do Sao Francisco: implicacao tectonica e paleo-ambiental

Lima, Otávio Nunes Borges de 23 November 2011 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade Brasília, Instituto de Geociências, 2011. / Submitted by Gabriela Botelho (gabrielabotelho@bce.unb.br) on 2012-07-16T12:17:59Z No. of bitstreams: 1 2011_OtavioNunesBorgesdeLima.pdf: 6036699 bytes, checksum: 3d852adb668e6030fab6013422b0c698 (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Ferreira de Souza(jaquefs.braz@gmail.com) on 2012-07-17T13:44:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_OtavioNunesBorgesdeLima.pdf: 6036699 bytes, checksum: 3d852adb668e6030fab6013422b0c698 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-17T13:44:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_OtavioNunesBorgesdeLima.pdf: 6036699 bytes, checksum: 3d852adb668e6030fab6013422b0c698 (MD5) / O Grupo Bambui inclui uma sucessao de rochas pelito-carbonatica depositadas sobre o paleocontinente Sao Francisco durante o Neoproterozoico, que se estende por uma area de cerca de 1000 km de extensao, na direcao Norte-Sul, por aproximadamente 400 km de largura, na direcao Leste-Oeste, da porcao centro-oriental do Brasil. Na area compreendida entre o nordeste de Goias e sudeste de Tocantins, o Grupo Bambui aflora em uma faixa estreita e alongada de direcao N-S, cuja evolucao tectono-sedimentar mostra caracteristicas distintas para as margens leste e oeste da bacia. Na Margem Ocidental, a Formacao Sete Lagoas (FSL) repousa em concordancia sobre os sedimentos glaciais da Formacao Jequitai, quando estes ocorrem. A FSL e representada, na base, por um trato transgressivo de facies pelito-margosas, com valores decrescentes de 13C, seguidos por uma sucessao regressiva constituida por facies calcarias e dolomiticas, dominantes na porcao intermediaria e no topo da FSL, com valores de 13C entre -1,00 e +1,00 ‰. Localmente ocorrem, subjacente a sucessao pelito-margosa da base, corpos lenticulares e esparsos de dololutitos peloidais, comumente rosados, interpretados como carbonatos de capa (cap carbonates) pelo fato de estarem em conformidade com os depositos glaciais, estratigraficamente mais velhos, e pela recorrencia dos valores negativos de 13C (-3,0 a -5,0 ‰) apresentada em suas amostras. A analise integrada entre os dados isotopicos de carbono e a sucessao estratigrafica da Margem Ocidental indica uma correlacao entre o ponto de maxima excursao negativa na curva de 13C com a Superficie de Maxima Inundacao (SIM). A SIM e representada por calcilutitos e folhelhos negros situados no topo do trato transgressivo. No topo da FSL, o carater estratiforme dos carbonatos e as diferencas nas razoes isotopicas de 18O existente entre os calcarios e os dolomitos indicam que a composicao isotopica primaria foi obliterada pela diagenese e pela dolomitizacao, que afetou o topo da Formacao Sete Lagoas, provavelmente, durante o periodo de maxima regressao. Na Margem Oriental, a FSL apresenta uma espessura de oitenta metros, inferior a espessura de cerca de duzentos e cinquenta metros descrita na Margem Ocidental. Alem disto, a estratigrafia do Grupo Bambui esta incompleta no lado oriental, pois nele faltam os depositos glaciais e a sucessao pelito-margosa transgressiva da base da FSL. As litofacies dominantes na Margem Oriental sao dolomitos microbiais (estromatolitos domicos, colunares e esteiras microbiais) e doloarenitos que repousam diretamente em discordancia erosiva sobre o embasamento granito-gnaissico. De forma restrita ocorre tambem brecha dolomitica intraformacional e raros corpos lenticulares de arenito arcoziano grosso. Analise U/Pb em zircoes detriticos extraidos deste arenito indica uma proveniencia sedimentar de terrenos paleoproterozoicos e arqueanos associados ao Craton do Sao Francisco. Nos dolomitos, os valores de isotopos de carbonos sao sempre crescentes e variam de -5,00 a 0,00 ‰. Portanto, falta nestas amostras o segmento decrescente dos valores de 13C, que representa o intervalo estratigrafico inferior da FSL na Margem Ocidental. Por isto e assumido que esses dolomitos, descritos na FSL aflorante na Margem Oriental, sao cronocorrelatos aos carbonatos da sucessao regressiva existente no lado oposto. Isto indica que a Margem Oriental era um alto topografico do embasamento, exposto durante o periodo de deposicao da Formacao Jequitai e nos momentos iniciais de sedimentacao da Formacao Sete Lagoas. O afogamento deste alto ocorreu apos continua transgressao marinha sobre as areas continentais emersas a leste, decorrentes das altas taxas de subida eustatica promovidas pela deglaciacao. Na Margem Oriental os dolomitos da FSL sao recobertos por uma sequencia pelitomargosa caracterizada por uma notavel excursao positiva dos valores de 13C (~+10,0‰) associadas a Formacao Serra de Santa Helena (FSSH). A chegada destes pelitos e a ausencia de uma superficie de discordancia, que indicaria o rebaixamento do nivel de base e, consequentemente, um limite de sequencia, entre os dolomitos do topo da FSL e os pelitos da FSSH, indica que houve um repentino aumento nas taxas de subsidencia e rapida subida do nivel de base. Analise da proveniencia dos terrigenos finos da FSSH mostra que terrenos juvenis de idade neoproterozoica associados a Faixa Movel Brasilia foram as principais areas fontes destes sedimentos. Esta inversao na proveniencia dos sedimentos terrigenos, somado a mudancas no regime de subsidencia indicam a existencia de um periodo de reativacao tectonica da Faixa Movel Brasilia no momento de transicao da Formacao Sete Lagoas para a Formacao Serra de Santa Helena. Portanto, alguns aspectos como: (i) a assimetria no preenchimento sedimentar da bacia, reflexo do balanco entre as taxas de subsidencias e as taxas de sedimentacao; (ii) as diferencas entre as taxas de influxo de terrigenos e da produtividade carbonatica na bacia e; (iii) diferencas na proveniencia dos terrigenos, indicam um notavel controle de ritmos tectonico, associado a Orogenese Brasiliana, sobre a evolucao sedimentar do Grupo Bambui na margem ocidental, tectonicamente influenciada, e, na outra mao, pouca influencia na margem oriental, estavel, influenciada principalmente por variacoes relativas do nivel do mar, livre do aporte de terrigenos finos e com uma producao eficiente de sedimentos carbonaticos. Baseados em dados U/Pb extraidas de zircoes detriticos, provenientes de niveis de terrigenos associados as formacoes Sete Lagoas e Serra de Santa Helena, a idade maxima de sedimentacao do Grupo Bambui e estimada em 610 Ma. Adicionalmente, razoes isotopicas 87Sr/86Sr de 0,7074 a 0,7078, e correlacoes estratigraficas com outras unidades glacialmente influenciadas, como o Grupo Ibia, tambem sugerem uma idade Ediacarana para o Grupo Bambui. Alem disto, indicam que os depositos glaciais encontrados na base do Grupo Bambui no bordo noroeste do Craton do Sao Francisco podem estar associados a Glaciacao Marinoana e, desta forma, indicar a existencia de uma segundo evento global de glaciacao neoproterozoica na Bacia do Sao Francisco. _________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Bambui Group includes a succession of pelitic-carbonate rocks deposited on the paleocontinente San Francisco during the Neoproterozoic, which extends over an area about 1000 km long in north-south direction for approximately 400 km wide in the east-west direction of the central-eastern Brazil. In the area between the northeast and southeast of Goias Tocantins, the Bambui Group arise in a narrow and elongated trend of north-south direction, whose tectono-sedimentary evolution shows distinct characteristics to the east and west margins of the basin. In the Western Margin, the Sete Lagoas Formation (SLF) lies in conformity on the glacial sediments associated with Jequitai Formation, when that stratigraphy unit occur. The FSL is represented at its base by pelitic-marly facies deposited during transgression, with decreasing values of 13C, followed by a regressive succession dominated by limestone and dolomitic facies, in the top of the SLF, with values 13C between -1.00 and +1.00 ‰. Locally, appear bellow the pelitic-marly succession lenticular bodies of the laminated peloidal dololutite, commonly pink, interpreted as cap carbonates because their stratigraphy conformity with the glacial unit, stratigraphically older, and the recurrence the negative values of 13C (-3.0 to -5.0 ‰) presented in their samples. The integrated analysis of the carbon isotope data and stratigraphic succession of the West Bank indicates a correlation between the maximum negative excursion point of the 13C curve with the maximum flooding surface (MFS). The MFS is represented by black shales and calcilutites on the top of the transgressive tract. At the top of the SLF, the stratiform nature of the carbonates and the differences in isotopic ratios of 18O between the limestones and dolomites indicate that the primary isotopic composition has been obliterated by diagenesis and dolomitization, which affected the top of the Sete Lagoas Formation, probably during the period of maximum regression. In the Eastern Margin, the FSL has a thickness of eighty meters, less than thickness of about two hundred and fifty meters described in the West Margin. In addition, the stratigraphy of the Bambui Group on the eastern side is incomplete because it lacks the glacial deposits and the pelitic-marly transgressive succession found at the base of the SLF on the opposite margin. The dominant lithofacies in the Eastern Margin are microbial dolomites (domal and columnar stromatolite and microbial mats) and doloarenitos that lie directly above erosive surface on the granite-gneiss basement. Also occur, in a restricted manner, intraformational dolomitic breccia and lenticular arkosic-sandstone bodies. U / Pb analysis from detrital zircons extracted this arkosic-sandstone indicates a sedimentary provenance from ancient terrains of the archean and paleoproterozoic age, probable related to Sao Francisco Craton. In the dolomites, the carbon isotope values are always increasing and its range is -5.00 to 0.00 ‰. The lack the decreasing segment of the 13C values in the samples of the Eastern Margin indicates the existence of a basement topographic high exposed during the time of Jequitai and lower Sete Lagoas deposition. The drowning occurred after continuous and quickly marine transgression, resulting from high rates of eustatic rise promoted by deglaciation, on the continental areas emerged in the Eastern Margin. In the Eastern Margin of the SLF, dolomites are overlain by a pelitic dominant sequence, associated with the Serra de Santa Helena Formation (SSHF), characterized by a strong positive incursion (~ +10.0 ‰) of the 13C values. The sudden arrival of these pelites and the absence of a regional unconformity, which would indicate the base level fall and hence a sequence boundary between the dolomites and pelites, indicates that there was a sudden increase in subsidence rate and consequently quickly base level rise. In SSHF, provenance analysis of the fine terrigenous shows main contribution from neoproterozoic terrains, related to Brasilia Belt. This change in the provenance of terrigenous sediments, coupled with changes in the subsidence rates indicate a tectonic reactivation in Brasilia Belt, during the transition from Sete Lagoas Formation to Serra Santa Helena Formation. Therefore, aspects such as: (i) the asymmetry in the sedimentary basin fill, reflecting the balance between the rates of subsidence and sedimentation rates, (ii) the differences between the rates of influx of terrigenous and carbonate productivity in the basin and (iii) differences in the provenance of terrigenous, indicate a remarkable tectonic control of rhythms associated with the Brasiliano Orogeny, about the evolution of sedimentary Bambui Group on the Western Margin, tectonically influenced setting, and, on the other hand, little influence on the Eastern Margin, stable setting. Based on U / Pb data from detrital zircon extracted in differente stratigraphic levels of Sete Lagoas and Serra de Santa Helena Formation, the maximum age to Bambui Group sedimentation is estimated at 610 Ma. Additionally, isotopic ratios of 87Sr/86Sr (0.7074 to 0.7078), and stratigraphic correlations with other glacially influenced units, as the Group Ibia, also suggest an Ediacaran age for Bambui Group. In addition, indicate that the glacial deposits found at the base of the Bambui Group in the northwestern portion of Sao Francisco Craton may be associated with Marinoan Glaciation and thus indicate the existence of a second and younger neoproterozoic glacial event in the Sao Francisco Basin.
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Sedimentação carbonática de algas vermelhas coralináceas da plataforma continental da bacia de campos um modelo carbonático análogo para o terciário

Della Giustina, Ivan Daniel January 2006 (has links)
O presente trabalho faz uma análise da plataforma continental média e externa da porção central da Bacia de Campos, entre as batimetrias de 65 e 300 metros. Nesta porção da plataforma são encontrados depósitos sedimentares formados por carbonatos e, secundariamente, por siliciclásticos com influência carbonática. Os carbonatos do Membro Grussaí da Formação Emborê se configuram como os mais importantes sedimentos presentes na área de estudo, sendo compostos majoritariamente por algas vermelhas coralináceas (lithothamniun). Os depósitos algálicos ocorrem sob duas formas: a) formas livres formando concreções nodulares centimétricas (rodolitos) e grainstones. b) Incrustações, formando substratos crustosos e lineamentos. Para a análise destes depósitos foram utilizados dados sísmicos tridimensionais relativos à seção terciária da Bacia de Campos e principalmente do fundo marinho. A associação destes dados com amostras de fundo e filmagens do fundo marinho ao longo do traçado de dutos de escoamento de hidrocarbonetos, permitiu a definição de um modelo de distribuição faciológica para os carbonatos formados por algas vermelhas coralináceas e feições fisiográficas associadas a eles. A morfologia do fundo do mar foi dividida em províncias fisiográficas diretamente relacionadas com o padrão deposicional das algas vermelhas e, secundariamente, por sedimentos siliciclásticos. Os padrões morfológicos refletem a presença de bancos carbonáticos de morfologia rugosa, lineamentos carbonáticos em forma de cristas com direção paralela à linha de costa atual, lineamentos em forma de barras obliquas à linha de costa atual, e platôs ou patamares, caracterizados por relevo suave Os sedimentos de fundo foram agrupados em seis fácies sedimentares, as quais estão relacionadas com a morfologia do fundo marinho: (a) Fácies Areias Siliciclásticas com Bioclastos - depositada nos patamares e formada por sedimentos mistos. (b) Fácies Grainstones com Rodolitos – desenvolve-se nos patamares e é composta, basicamente, por grainstones dominados por algas vermelhas, rodolitos e, secundariamente, por areias siliciclásticas. (c) Fácies Boundstone Ridges – relaciona-se com a formação dos lineamentos carbonáticos paralelos à linha de costa; apresentam grainstones e rodolitos na base dos lineamentos e um predomínio de boundstones nas partes altas; marcam a passagem entre patamares. (d) Fácies Boundstone Mounds - relaciona-se fisiograficamente aos lineamentos de barras carbonáticas com orientação obliqua à linha de costa, e se localizam no interior dos patamares. (e) Fácies Boundstone Banks e Grainstones - corresponde a bancos carbonáticos de relevo irregular e que resultam da bioconstrução algálica sob forma de boundstones, com deposição de grainstones nos interbancos. (f) Fácies Mista - posicionada no talude superior, é resultado da mescla entre os sedimentos siliciclásticos de granulometria silte até areia muito fina com lamas e areias carbonáticas. A distribuição faciológica das algas vermelhas coralináceas presentes na área de estudo se desenvolve em batimetrias muito superiores ao que normalmente é esperado para os carbonatos. Sua atividade se desenvolve desde a batimetria de 45 m até 150 m, sendo que o intervalo mais produtivo ocorre entre 55 e 90 m Esses valores decorrem da análise de incrustações presentes em dutos situados na plataforma e talude continental. Outra indicação da existência de deposição em batimetrias mais elevadas é a presença de relictos de boundstones entre as atuais batimetrias de 170 a 230 m. Estes relictos indicam que, durante o rebaixamento do nível do mar de 120 m que ocorreu no final do Pleistoceno, a fábrica carbonática responsável por estes depósitos permaneceu ativa em batimetrias próximas a 50 e 110 m. Por estarem se desenvolvendo em batimetrias elevadas, os depósitos sedimentares estão submetidos aos efeitos hidrodinâmicos de correntes marinhas, principalmente a Corrente do Brasil. Devido a isto, a distribuição faciológica dos carbonatos algálicos apresenta diferença quando comparada com o ambiente convencional de deposição carbonática. Os substratos dos principais lineamentos carbonáticos, posicionados nas atuais cotas batimétricas de 110 m, 100 m, 85 m e 70 m, são interpretados como decorrentes das estabilizações episódicas de linha de praia que ocorreram durante o último processo transgressivo. A erosão desenvolvida pelas ondas nestas paleolinhas de praia esculpiu pequenas escarpas que serviram de substrato para a instalação posterior da Fácies Boundstone Ridges a partir de batimetrias entre 45 a 50 m. O substrato gerado nos patamares não desenvolveu rigidez suficiente para a instalação de formas incrustantes, exceto onde a remobilização do fundo marinho, durante o último evento transgressivo, desenvolveu formas de leitos tipo dunas transversas que serviram de substrato para a deposição da Fácies Boundstone Mounds, as quais atualmente estão estabilizadas pelas incrustrações de boundstones O modelo de deposição de algas coralináceas de “águas profundas” proposto neste trabalho pode ser o mais apropriado como análogo para a sedimentação dominada por algas vermelhas do Terciário das bacias meridionais Brasileiras, quando não houver uma clara associação com outros constituintes carbonáticos exclusivos de águas rasas. Uma evidência que sinaliza a viabilidade deste modelo decorre da interpretação e análise de atributos sísmicos da seção Terciária da Bacia de Campos, onde as feições carbonáticas, semelhantes às encontradas no recente, tendem a se repetir com freqüência.
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Sedimentos superficiais da plataforma continental interna do Estado da Paraíba

Liduina Fonteles, Maria January 1999 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:06:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6944_1.pdf: 1834302 bytes, checksum: 3b0ac86f9964a0559176dfc9e7926736 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 1999 / A plataforma continental interna do estado da Paraíba foi dividida em três setores: sul, central e norte, levando-se em conta a morfologia da linha de costa, as feições batimétricas e informações sedimentares. O Setor Sul compreende a região que vai desde o limite sul da área (7°35 00 ) até o Cabo Branco. A linha de costa, é quase retilínea, com direção N-S, sendo caracterizada por uma planície costeira arenosa bastante estreita, os sedimentos da Formação Barreiras chegam até a costa, formando uma linha de falésias vivas, entalhadas por pequenos estuários. os sedimentos apresentam percentuais de cascalhos em torno de 3%, as areias 82% e as lama 15%. Nele predominam os sedimentos clásticos com 61%. O Setor Central abrange a região que vai desde o Cabo Branco ao Rio Mamanguape. A costa apresenta direção N 20° W, sendo o setor mais recortado. Apresenta uma planície costeira mais desenvolvida, devido ao afastamento dos sedimentos da Formação Barreiras. Os sedimentos apresentam percentuais de cascalhos em torno 4%, as areias 68% e as lamas 28%. Nele predominam os sedimentos carbonáticos, com 66%. O Setor Norte compreende a região que vai do Rio Mamanguape ao limite norte da área (6°35 00 ). Sua costa, é retilínea, com direção N-S, sendo recortada por pequenos estuários. Este setor é caracterizado por uma planície costeira mais estreita que o setor central, porém, os sedimentos da Formação Barreiras também aparecem afastados da linha de costa. Os sedimentos apresentam percentuais de cascalhos em torno de 15%, as areias 74% e as lamas 11%. Nele predominam os sedimentos clásticos, com 76%. Nos três setores as isóbatas apresentam-se com contornos diferentes, mostrando irregularidades morfológicas, com locais mais estreitos e inclinados e outros mais largos e suaves, devido a variações nos processos deposicionais e as flutuações relativas de nível do mar, onde a sedimentação terrígena atual desempenha um papel importante. Um dos traços morfológicos mais característico desta plataforma, é a presença dos recifes de arenito, algas calcárias e corais. Eles influenciam na modelagem da linha de costa, nos processos hidrodinâmicos, na distribuição das fácies, sendo a principal fonte dos sedimentos orgânicos. As fácies foram definidas segundo o teor em carbonato de cálcio e a textura, sendo determinadas sete fácies: Cascalho Litoclástico, Cascalho Bioclástico, Areia Litoclástica, Areia Bioclástica, Lama Litoclástica, Lama Bioclástica e Recifes. Segundo a zonação sedimentar foram definidas cinco províncias: Província Litoclástica Litorânea Atual, Província Bioclástica Atual, Província de Transição Litoclástica/Bioclástica e Província Relíquia Litoclástica e Bioclástica. Para os sedimentos litoclásticos, o aclima, consequentemente a drenagem, o tipo de intemperismo determinam a taxa e a textura dos sedimentos que chegam a plataforma interna. Na plataforma interna, a zonalidade climática, os processos sedimentares e as flutuações relativas de nível do mar definem a localização e distribuição das fácies litoclásticas e organógenas
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Sedimentos superficiais da plataforma continental interna do Estado da Paraíba

Liduina Fonteles, Maria January 1999 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:07:06Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6977_1.pdf: 1834302 bytes, checksum: 3b0ac86f9964a0559176dfc9e7926736 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 1999 / A plataforma continental interna do estado da Paraíba foi dividida em três setores: sul, central e norte, levando-se em conta a morfologia da linha de costa, as feições batimétricas e informações sedimentares. O Setor Sul compreende a região que vai desde o limite sul da área (7°35 00 ) até o Cabo Branco. A linha de costa, é quase retilínea, com direção N-S, sendo caracterizada por uma planície costeira arenosa bastante estreita, os sedimentos da Formação Barreiras chegam até a costa, formando uma linha de falésias vivas, entalhadas por pequenos estuários. os sedimentos apresentam percentuais de cascalhos em torno de 3%, as areias 82% e as lama 15%. Nele predominam os sedimentos clásticos com 61%. O Setor Central abrange a região que vai desde o Cabo Branco ao Rio Mamanguape. A costa apresenta direção N 20° W, sendo o setor mais recortado. Apresenta uma planície costeira mais desenvolvida, devido ao afastamento dos sedimentos da Formação Barreiras. Os sedimentos apresentam percentuais de cascalhos em torno 4%, as areias 68% e as lamas 28%. Nele predominam os sedimentos carbonáticos, com 66%. O Setor Norte compreende a região que vai do Rio Mamanguape ao limite norte da área (6°35 00 ). Sua costa, é retilínea, com direção N-S, sendo recortada por pequenos estuários. Este setor é caracterizado por uma planície costeira mais estreita que o setor central, porém, os sedimentos da Formação Barreiras também aparecem afastados da linha de costa. Os sedimentos apresentam percentuais de cascalhos em torno de 15%, as areias 74% e as lamas 11%. Nele predominam os sedimentos clásticos, com 76%. Nos três setores as isóbatas apresentam-se com contornos diferentes, mostrando irregularidades morfológicas, com locais mais estreitos e inclinados e outros mais largos e suaves, devido a variações nos processos deposicionais e asflutuações relativas de nível do mar, onde a sedimentação terrígena atual desempenha um papel importante. Um dos traços morfológicos mais característico desta plataforma, é a presença dos recifes de arenito, algas calcárias e corais. Eles influenciam na modelagem da linha de costa, nos processos hidrodinâmicos, na distribuição das fácies, sendo a principal fonte dos sedimentos orgânicos. As fácies foram definidas segundo o teor em carbonato de cálcio e a textura, sendo determinadas sete fácies: Cascalho Litoclástico, Cascalho Bioclástico, Areia Litoclástica, Areia Bioclástica, Lama Litoclástica, Lama Bioclástica e Recifes. Segundo a zonação sedimentar foram definidas cinco províncias: Província Litoclástica Litorânea Atual, Província Bioclástica Atual, Província de Transição Litoclástica/Bioclástica e Província Relíquia Litoclástica e Bioclástica. Para os sedimentos litoclásticos, o aclima, consequentemente a drenagem, o tipo de intemperismo determinam a taxa e a textura dos sedimentos que chegam a plataforma interna. Na plataforma interna, a zonalidade climática, os processos sedimentares e as flutuações relativas de nível do mar definem a localização e distribuição das fácies litoclásticas e organógenas
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Tectônica e sedimentação do Grupo Itapucumi (Ediacarano, Paraguai Setentrional)

Warren, Lucas Verissimo 14 April 2011 (has links)
O estudo de sucessões sedimentares neoproterozoicas sulamericanas tem auxiliado no entendimento de eventos bioevolutivos, climáticos e geotectônicos ocorridos concomitantemente ao rifteamento do supercontinente Rodinia. Durante este intervalo de tempo, importantes eventos de subsidência se processaram nas margens dos crátons da Amazônia, Pampia e Bloco Rio Apa, resultando na formação de bacias e na deposição de sucessões siliciclásticas e carbonáticas. Neste contexto, formaram-se diversas unidades Ediacaranas, tais como os grupos Corumbá (Brasil), Murciélago (Bolívia) e outras unidades depositadas nas margens do cráton Rio de La Plata, como os grupos Sierras Bayas (Argentina) e Arroyo del Soldado (Uruguay). Tais unidades se caracterizam por apresentarem importante conteúdo fossilífero, principalmente constituído pelo organismo esqueletal do gênero Cloudina. Dentre as sucessões consideradas cronocorrelatas, o Grupo Itapucumi era, até o presente trabalho, a unidade ediacarana menos conhecida da plataforma sulamericana, constituindo importante lacuna no entendimento da evolução geológica da porção SW do supercontinente Gondwana. O Grupo Itapucumi ocorre no nordeste do Paraguai como uma estreita faixa de afloramentos nas proximidades do rio homônimo e também abarcando uma extensa área que circunda e recobre boa parte das rochas do embasamento do Complexo Apa. O Bloco Rio Apa é delimitado em sua porção leste pela Faixa Paraguai considerada um cinturão de dobramentos com vergência para oeste do tipo \"thrust-and-fold\", no qual ocorrem rochas ediacaranas do Grupo Corumbá. Nas proximidades do Rio Paraguai, o Grupo Itapucumi ocorre localmente metamorfizado na zona da clorita e intensamente deformado, apresentando dobras com flanco invertido associadas a falhas reversas com vergência contrária à Faixa Paraguai. Em sua área de afloramentos a oeste, a sucessão sedimentar deformada do Grupo Itapucumi foi denominada de \"Faixa Móvel Vallemí\", ao passo que, a leste dessas exposições, a sucessão essencialmente carbonática não metamorfizada e deformada constitui extensa área de cobertura sedimentar cratônica. O Grupo Itapucumi apresenta cerca de 400m de espessura e é constituído pelas rochas siliciclásticas e vulcânicas da Formação Vallemí, na base, sobrepostas por carbonatos puros e dolomitos pertencentes à Formação Camba Jhopo que são recobertos por margas, carbonatos e pelitos da Formação Cerro Curuzu. A Formação Tagayita Guazu ocorre unicamente como cobertura cratônica na porção leste da área de estudo, ao passo que a Formação Cerro Curuzu somente foi reconhecida a oeste, no domínio de faixa dobrada. Ressalta-se que ambas as unidades litoestratigráficas são novas e foram definidas neste trabalho. A sucessão do Grupo Itapucumi pode ser subdividida em três principais sequências sedimentares delimitadas por discordâncias regionais. Essas foram denominadas sequências S.1, basal e predominantemente terrígena, S.2 e S.3, intermediária e de topo, compreendendo seis associações de fácies representativas da deposição em diferentes posições fisiográficas de um sistema de rampa carbonática barrada. O domínio oeste da área estudada apresenta as melhores exposições das rochas pertencentes à S.1, 10 que ocorrem diretamente depositadas sobre o embasamento e compreendem uma sucessão na qual se intercalam argilitos, basaltos e arenitos finos e siltitos vermelhos com estruturas do tipo kinneya. Estratigraficamente acima desta unidade ocorre a sucessão de rampa carbonática média composta por fácies de ooidgrainstones depositadas em sistemas de cordões litorâneos. O topo desta sucessão apresenta intensa dolomitização do tipo \"zebra\", relacionada à percolação de fluidos durante os estágios terminais da diagênese ou mesmo, início do metamorfismo regional. A Formação Tagayita Guazu, unidade lateralmente correlata a leste dessas ocorrências, é constituída por fácies lagunares depositadas em condições de inter- a supramaré, em contexto de rampa interna. Esta associação de fácies é predominantemente composta por grainstones com laminação cruzada e estruturas do tipo \"tidal bundles\", oncólitos, ooidgrainstones, microbialitos e trombólitos. Associada a estas estruturas bioinduzidas, ocorre importante assembleia fóssil caracterizada pela presença de icnofósseis, organismos esqueletais como Cloudina sp. e Corumbella werneri e, possivelmente, organismos de corpo mole como cnidários medusoides. Do ponto de vista estratigráfico, as unidades essencialmente carbonáticas da sequência S.2 gradam de fácies de águas rasas para sedimentos depositados em cordões litorâneos oolíticos em contexto transgressivo. Na porção oeste da área de estudo, a sequência S.2 é recoberta pela sequência S.3, composta por pelitos, margas, grainstones e dolostones, depositados em condições de rampa externa. Esta sucessão apresenta arquitetura progradacional e importante contribuição siliciclástica. Os dados de isótopos de carbono (\'? POT.13\'C) obtidos em amostras não alteradas das sequências S.2 e S.3 apresentam valores médios de +1,93 %o \'? POT.13\' VCPDB e razão isotópica de estrôncio (\'ANTPOT\'87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\') da ordem de 0,708784, coerentes com valores encontrados em outras sucessões Ediacaranas. A presença do fóssil-guia Cloudina sp. reforça a deposição das unidades carbonáticas do Grupo Itapucumi no intervalo compreendido entre 550 e 542Ma. Os dados isotópicos, paleontológicos e estratigráficos sustentam a correlação paleogeográfica e temporal entre os Grupos Corumbá e Itapucumi, sugerindo que as unidades se depositaram concomitantemente nas margens do Cráton da Amazônia e Bloco Rio Apa. As sucessões siliciclásticas basais dos grupos Corumbá e Itapucumi foram interpretadas como depositadas inicialmente em sistemas de riftes de pequena extensão, desenvolvidos durante a fragmentação do supercontinente Rodinia previamente a 625Ma. A deposição das sucessões basais do Grupo Jacadigo também pode ser relacionada a esse estágio de subsidência mecânica. Entre 550 e 528Ma, um novo ciclo de subsidência térmica proporcionou a abertura de novo espaço de acomodação, o que possibilitou a formação de rampas e plataformas carbonáticas. Estas recobriram extensas áreas continentais dos crátons da Amazônia, Pampia e Bloco Rio Apa e das bacias depositadas durante a fase rifte embutidas no embasamento regional. O evento responsável pela deformação dos grupos Itapucumi e Corumbá teve início há aproximadamente 528Ma, no Período Cambriano. Durante esse estágio compressivo, o Bloco Rio Apa constituiu anteparo rígido à deformação das faixas móveis Vallemí e Paraguai, o que permitiu o dobramento das sucessões e a reativação de falhas normais e lístricas geradas durante 11a fase rifte como falhas inversas de baixo ângulo com vergência oposta. O término do evento deformacional possivelmente se deu há 484Ma, já adentrando o Período Ordoviciano inferior. / The study of South American Neoproterozoic successions has improved the comprehension of the bioevolutionary, climatic and geotectonic phenomena occurred contemporaneously with the Rodinia supercontinent rifting. During this time interval, important subsidence events took place at the margins of Pampia, Amazonian cratons and Rio Apa block. This lead to the deposition of siliciclastic and carbonate sequences in the newly formed basins. Some of the units formed in this context and contain important Ediacaran fossils represented by microfossils and skeletal organisms as Cloudina sp. These are Corumbá (in Brazil) and Murcielago (in Bolivia) Groups, as well as others successions deposited in the margins of Rio de la Plata craton, as Sierras Bayas (in Argentina) and Arroyo del Soldado Groups (in Uruguay). In this particular context, the Itapucumi Group was so far the less known Ediacaran unit of South American platform. Hence this study contributes to fill a gap in the knowledge about the SW Gondwana geologic evolution. The Itapucumi Group occurs in northeastern Paraguay as a thin marginal belt close to the Paraguay River and a extensive area surrounding and covering part of the Apa Complex basement rocks. The eastern portion of the Rio Apa block is delimited by the Paraguay Belt, a W-vergent thrust-and-fold belt, which is composed by Ediacaran successions of the Corumbá Group. Close to the Paraguay River, the Itapucumi Group are locally metamorphosed at the chlorite zone and intensely deformed, showing E-vergent reverse faults and folds with inverted limbs, opposite to those of the Paraguay Belt. The deformed sedimentary succession of Itapucumi Group in its western portion was named Vallemí Mobile Belt. Easterly to these exposures, a carbonatic succession not metamorphised and deformed, constitutes an extensive cratonic sedimentary cover. The Itapucumi Group is about 400 meters thick and comprises siliciclast/volcanic rocks of the Vallemí Formation at the base, followed by limestones and dolostones of the Camba Jhopo and Tagayita Guazu Formations, capped by marls, limestones and pelites of the Cerro Curuzu Formation. The Tagayita Guazu only occurs as cratonic cover in eastern portion, while Cerro Curuzu Formation is placed in the western mobile belt domain. Both units are new and were litoestratigraphicaly defined in this thesis. The Itapucumi Group succession is subdivided in three main sedimentary sequences delimited by regional discordances, named here sequences S.1, the most basal and predominantly terrigenous; S.2 and S.3 comprising six facies associations related to deposition in a rimmed carbonatic ramp. Western domain of the Itapucumi Group is characterized by the presence of best exposures of the S.1 basal rocks, deposited directly on basement, comprising a sucession composed by sandstones, mudstones, basalts and red siltstones with Kinneyia structure. Stratigraphically above this unit, a carbonatic medium ramp successions of the sequence S.2, composed by ooid-grainstones facies deposited as beach spits and proximal 12 coastal environments. These rocks show intense \"zebra type\" dolomitization formed during late stages of diagenesis, or even related to initial stages of the regional metamorphism. Easterly to these outcrops, rocks of the Tagayita Guazu Formation comprised by lagoonal facies deposited in inter- to supratidal inner ramp context. These facies association is mainly composed by grainstones with tidal bundle and cross lamination, oncolites, ooidgrainstones, microbialites and thrombolites. Associated with this bioinduced structures occurs ichnofossils, skeletal organisms as the guide fossil Cloudina sp. and Corumbella, and fossil impressions of a smooth bodied organism, possibly, a medusoid cnidarian. At western portion of study area, covering the S.2 sequence, there are a succession of pelites, marls, grainstones and dolostones of the S.3 sequence representing outer ramp depositional systems. Stratigraphically, the carbonate units of sequence S.2 are representative of shallow water ramp deposits grading into oolitic spits in a transgressive context. Overlapping these deposits the sequence S.3 shows progradational architecture with important siliciclastic contribution. Carbon isotope data from unaltered carbonatic rock samples of S.2 and S.3 sequences show medium values of +1,93%o \'? POT.13\' VCPDB and compiled \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\' ratios of 0,708784. The positive \'? POT.13\'C plateau and \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\' data are typical of the end of Ediacaran Period, around 550Ma. The presence of Cloudina guide fossil reinforces this age and provides an interval between 550 and 542 Ma for the deposition of middle units of the Itapucumi Group. The paleontological, stratigraphical and isotopic data support the paleogeographical and temporal correlation between Itapucumi and Corumbá Groups, suggesting a contemporary sedimentary evolution of these units at margins of Amazonian craton and Rio Apa block. The siliciclastic basal sucessions of both units are interpreted as deposited in small rifts developed during the fragmentation of Rodinia supercontinent, older than 625Ma. The deposition of siliciclastic and chemical succession of Jacadigo Group is related to the same mechanical subsidence stage that formed the rift system. A later thermal subsidence process triggered the opening of a new accommodation space around 550 and 528 Ma, and the subsequently formation of extensive carbonate platforms and ramps. These environments were established on the basement and rocks deposited during the initial rift stage, covering huge areas of the Pampia and Amazonian cratons and Rio Apa Block. The deformation of Itapucumi and Corumbá basin took place at approximately 528 Ma before present, reactivating the listric and normal faults generated during the rift phase as reverse and low angle faults. The opposite patterns of tectonic vergence between Vallemí and Paraguay fold-and-thrust belts could be explained by the Rio Apa Block acting as a rigid barrier during the Cambrian compressive event. This tectono thermal event probably ended around 484Ma, possibly entering the lower Ordovician period.
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Hidrogeologia e processos cársticos nas Formações Muribeca, Riachuelo e Cotinguiba na Bacia SE/AL em Sergipe / Not available.

Carvalho Junior, Afonso Ligorio Pires de 31 August 2005 (has links)
Esta tese teve como principal objetivo a identificação de feições e processos cársticos numa bacia sedimentar cretácea da margem continental brasileira, caracterizando o sistema cárstico ativo nos calcários das Formações Riachuelo e Cotinguiba e o paleocarste associado aos evaporitos da Formação Muribeca, que ocorrem na região litorânea de Sergipe na bacia de Sergipe/Alagoas. No contexto dos aqüíferos da área de estudo, investigou-se a relação de fluxo entre os aqüíferos cársticos e a zona dos evaporitos, com base em dados hidrogeológicos, hidroquímicos e de isótopos estáveis de O e D. A partir do mapeamento geomorfológico, foram identificadas zonas com topografia cárstica na paisagem geral dominada por sistemas fluviais, sobre rochas carbonáticas dos Membros Maruim e Sapucari. As feições cársticas nestes setores correspondem a dolinas associadas a bacias de drenagem centrípeta, com diâmetros decamétricos, atingindo um máximo de 500m (Lagoa dos Cachorros). No epicarste ocorrem feições do tipo karren, formando um topo rochoso com torres soterradas e karren arredondados com caneluras de dissolução. A prospecção espeleológica da área de estudo revelou baixa incidência de cavernas, onde se destaca a caverna do Urubu, com 60 m de desenvolvimento planimétrico, desenvolvida em calcários do membro Sapucari. Apesar do reduzido número e das pequenas dimensões das cavernas na área, o mapeamento geológico em pedreiras revelou a ocorrência de um importante sistema de condutos, não acessíveis à exploração espeleológica, o qual possui um padrão em rede acompanhando o sistema de fraturas da área, com direções preferenciais segundo N15W, N65E, N45W e E-W. Este sistema de condutos é compatível com os resultados disponíveis de ensaios de bombeamento em poços dos aqüíferos Maruim e Sapucari, os quais foram interpretados por autores anteriores como típicos de aqüíferos cársticos. Através da análise estratigráfica de perfis de poços, detalhando a estratigrafia das camadas evaporíticas, identificou-se zonas de dissolução e colapso (do tipo shaft) com a presença de resíduos insolúveis, na seqüência sedimentar do ciclo VII do Membro Ibura da Formação Muribeca, na sub-bacia Taquari-Vassouras. As feições de dissolução associadas ao poço GTP39 foram interpretadas como sendo um paleocarste de idade cretácea, enquanto que as feições associadas à charneira do anticlinal de Vassouras são atribuídas a eventos posteriores de carstificação, porém não inseridos no ciclo hidrológico atual. Os valores de \'delta POT.18\'O e \'delta\'D, combinados com as características hidroquímicas, permitiram distinguir os diferentes ambientes de fluxo, diferenciando as águas subterrâneas dos aqüíferos cársticos associadas a recarga meteórica atual das águas do aqüífero Oiterinhos, as quais foram interpretadas como sendo paleoáguas. / The main goal of this Thesis was the identification of karst processes and related features in a Brazilian cretaceous sedimentary basin of continental margin type, where the active karst system in limestones of the Riachuelo and Cotinguiba Formations and the paleokarst developed in evaporites of the Muribeca Formation have been studied. The study area belongs to the Sergipe/Alagoas sedimentary basin, located close to the coastal area of Sergipe state, northwest of Aracaju. Based on hydrogeological, hydrochemical and O and H stable isotope data, the relation of groundwater flux between the karst aquifer and the evaporite zone was investigated. The geomorphological mapping revealed zones of typical karst topography in a general landscape dominated by fluvial systems, over the carbonatic rocks of the Maruim and Sapucari Members. The karst features in these areas are dolines with decametric diameters and depths of up to 10 m, associated with centripetal drainage basins. The largest doline has 500 m diameter, with a lake in the center, called Lagoa dos Cachorros. Karren of different morphologies occur at the epikarst zone, such as covered towers and rillenkarren. The study area has a very low incidence of caves. Urubu cave, with 60 m of horizontal development is the largest one, developed in limestones of the Sapucari Member. Despite the small number and size of the caves, an significant karst conduit system, not accessible for caving, has been identified through the geological mapping of quarries. The conduits show a network pattern following the main fracture directions of N15W, N65W N45W and E-W. The observed conduits are compatible with the hydrological interpretation of a typical karst aquifer behavior obtained by other authors based on pumping tests of wells in the Sapucari and Maruim aquifers. Dissolution zones and collapse features (shaft) associated with insoluble residues were identified along the cycle Vll of the lbura Member (Muribeca Formation), based on detailed stratigraphic analysis of well logs and core samples. The dissolution features of the GTP39 well were reinterpreted as a paleokarst of cretaceous age, whereas the features which occur at the Vassouras anticlinal crest are attributed to later events of intrastratal karstification, but not related to present day hidrological cycle. Values of \'delta POT.18\'O an \'delta\'D, combined with hydrochemical data, allowed to distinguish between karst groundwater related to modern meteoric recharge and the Oiterinhos groundwater, which was interpreted as paleowaters

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