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Influência térmica de intrusões de diabásio nas camadas de carvão e rochas sedimentares encaixantes da Jazida Santa Terezinha, Rio Grande do Sul

González, Alexmar del Carmen Córdova January 2015 (has links)
Camadas de carvão em contato com intrusões ígneas são afetadas termicamente com perda considerável de voláteis e aumento localizado no rank dos carvões, tornando-os, em certas circunstâncias, atrativos para exploração. O presente estudo avaliou a influência térmica de intrusões de diabásio sobre carvões e rochas sedimentares encaixantes da jazida Santa Terezinha, no nordeste do Estado do Rio Grande do Sul. Foram realisadas analises de química mineral por microssonda eletrônica e cálculos geotermométricos a partir de clinopiroxênios, análises por difração de raios-X das dos argilominerais das rochas encaixantes, a diferentes distâncias da intrusão, e modelagem térmica 1D utilizando o programa TemisFlow. Os dados de geotermometria de clinopiroxênios indicaram uma temperatura de cristalização do magma na ordem de 1136 °C. As análises de difração de raios-X apontaram clorita como principal produto mineralógico por efeito térmico das intrusões. O aparecimento de clorita é acompanhado, geralmente, pela redução drástica do conteúdo de caulinita. Estas mudanças mineralógicas são registradas a distancias menores que 1 m a partir dos contatos da intrusão. Os dados de reflectância de vitrinita em amostras do poço CBM-001-ST-RS, permitiram definir temperaturas-pico de 213 °C para as camadas de carvão do topo da secção, que aparecem intercaladas com intrusões de diabásio, enquanto que as camadas da secção inferior atingiram temperaturas-pico de 120 °C. Nas proximidades das intrusões de diabásio, os valores de vitrinita aumentam com a diminuição da distancia entre as rochas encaixantes e a intrusão, afetando uma distancia aproximada de 0,3 vezes a espessura da intrusão. As temperaturas-pico definidas para as camadas do topo da secção são resultantes da influência térmica das intrusões. Para as camadas inferiores, a profundidade atingida não rende temperaturas suficientes para alcançar os valores de vitrinita atuais. A hipótese da deposição e erosão de um espesso pacote de sedimentos mesozoicos pode produzir temperaturas condizentes com o estágio de maturidade atual das camadas de carvão, mas não é razoável considerando-se o modelo evolutivo da Bacia do Paraná. / Coal layers in contact with igneous intrusions are thermally affected causing considerable loss of volatile and local increase in the rank of coal, making them, in certain circumstances, attractive for exploration. The aim of this study was to evaluate the thermal influence of diabase intrusions on coals and host rocks of the Santa Terezinha coalfield, in the Northeastern region of Rio Grande do Sul State. The study includes mineral chemistry analyses with electron microprobe, geothermometer analyses using clinopyroxenes, X-ray diffraction of clay minerals from host rocks at different distances from the intrusion and 1D thermal modeling taking as a tool the TemisFlow program. Clinopyroxene geothermometry indicates a magma crystallization temperature on the order of 1136 °C. X-ray diffraction analyses pointed out that chlorite is the main product of the mineralogical changes due to thermal effect of intrusions on the clay mineral fraction of host rocks. The chlorite appearance is usually accompanied by drastic reduction of kaolinite content. These mineralogical changes are recorded in distances smaller than 1 meter from the intrusive contacts. Based on vitrinite reflectance data of samples from well CBM-001-ST-RS, can be set a temperature peak of ~ 213 °C for the coal layers on the top of the section, which appear intercalated with diabase intrusions. The lower section layers reached a peak temperature of ~ 120 °C. Nearby diabase intrusions, the vitrinite values increase with decreasing distance the contacts, affecting an approximate section of 0.3 times the intrusion thickness. The peak temperatures set for the top section layers are evident results of the thermal influence of intrusions. For the lower layers, the depth reached does not yield sufficient temperatures to achieve the vitrinite current values. The hypothesis of deposition and erosion of a thick package of Mesozoic sediments produce a range of consistent temperatures that seems comparable with the current maturity stage of the coal seams, but it is unreasonable for the Paraná Basin model evolution.
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Estratigrafia, geoquímica e isótopos de C, o e Sr do Grupo Bambuí a leste da falha de São Domingos, NE Minas Gerais

Santana, Rafael Oliveira 09 December 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2012. / Submitted by Tania Milca Carvalho Malheiros (tania@bce.unb.br) on 2013-04-22T14:15:15Z No. of bitstreams: 1 2011_RafaelOliveiraSantana_Parcial.pdf: 5997747 bytes, checksum: 57804a1a57757bff4ef5a9866892bf83 (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Ferreira de Souza(jaquefs.braz@gmail.com) on 2013-04-24T13:44:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_RafaelOliveiraSantana_Parcial.pdf: 5997747 bytes, checksum: 57804a1a57757bff4ef5a9866892bf83 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-04-24T13:44:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_RafaelOliveiraSantana_Parcial.pdf: 5997747 bytes, checksum: 57804a1a57757bff4ef5a9866892bf83 (MD5) / A sedimentação pelito-carbonática do grupo Bambuí a leste da falha de São Domingos (Seção Ribeirão Caldeira - SRC), NE de Minas Gerais é marcada por episódios de inundações, exposições, retrabalhamentos, passíveis de serem correlacionados em escala bacinal. Os estudos realizados nessa dissertação permitiram definir nove fácies nessa porção da bacia, que são: Dolomito Estromatolítico Doe; Calcarenito Laminado Clm; Calcarenito/Dolarenito Oolítico Cao; Dolomito Laminado Dlm; Dic; Pelito Laminado Plm; Pelito com lentes de Arenito Pla; Pelito com lentes de Carbonato Plc e Calcarenito com níveis de Calcirudito Cacr esete associações de fácies - Recife estromatolítico - Laguna Restrita e Aberta - Bancos Oolíticos - Canais de Maré Dominado por Onda - Bancos Carbonáticos - Pelitos de Borda de Plataforma - Pelitos Marinhos, que perfazem a plataforma carbonática em rampa do grupo Bambuí na região. Os dados isotópicos de carbono levantados ao longo da estratigrafia do grupo Bambuí na SRC, apresentam valores 13C(PDB) (ex. - ) na sua base. À medida que o empilhamento estratigráfico vai adentrando o grupo Bambuí, os valores de 13C(PDB) obtidos nas amostras, aumentam gradativamente chegando a um máximo de 14,46 , em carbonatos do topo da formação Sete Lagoas. Abaixo desse pacote com valores elevados de 13C(PDB)uma espessa camada de dolomitos é um marco na estratigrafia do grupo. Estes dolomitos, presentes na parte superior da formação Sete Lagoas mostra feições cársticas neoproterozóicas, e em seu topo é marcando a primeira discordância regional de 2ª ordem do grupo Bambuí. Essas feições carsticas mostram características importantes para um possível reservatório de hidrocarbonetos. Na sequência II de 2ª ordem que preencheu a bacia Bambuí, inundações regionais e locais com os ciclos de raseamento marcados pela aparição de bancos de carbonatos, por vezes oolíticos são observados ate o final da seção. A seção estratigráfica do grupo Bambuí levantada no ribeirão Caldeira SRC apresenta elementos sedimentológicos, estratigráficos e isotópicos que permitiram uma correlação com dados de subsuperfície (poço 1-RC-01-GO), com base na moderna estratigrafia de sequências, e assim individualizar duas sequências de 2º ordem e inúmeras de mais alta frequência. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The pelito-carbonate sedimentation of the Bambuí Group east of the fault of São Domingo (Caldeira river Section - SRC) is characterized by episodes of flooding, exhibitions, retrabalhamentos, which can be correlated bacinal scale. The studies in this thesis allowed to define facies 9 - stromatolitic dolomite - Doe; Laminated Calcarenite - Clm, calcarenite / Dolarenito oolitic - Cao, dolomite Laminate - dlm; dolomite "Crystal" - Dic; Pelito Laminate - Plm; Pelito with lenses of sandstone - Pla; Pelito lenses of carbonate - Plc and calcarenite with levels of Calcirudito - Crca and seven facies associations - Recife stromatolitic - Laguna Restricted and Open - Banks oolitic - Channels Dominated by Tidal Wave - Banks carbonate - pelites Edge Platform - Marine pelites, which make up the platform carbonate ramp of the Bambuí Group in the region. Carbon isotope data collected along the stratigraphy of the Bambuí Group in SRC, have negative anomalous values 13C (PDB) (eg - ) base. As will entering the stacking stratigraphic group Bambuí values 13C (PDB) obtained in at the top of Sete Lagoas formation. Below this package with high values 13C (PDB) a thick layer of dolomite is a milestone in the stratigraphy of the group. These dolomites, present at the top of the Sete Lagoas formation shows Neoproterozoic karst features and its top is the first regional unconformity marking the 2nd order of the Bambuí Group. These karst features show important characteristics for a possible reservoir of hydrocarbons. Following II 2nd order that filled the Bambuí basin, regional and local flood cycles raseamento marked by the appearance of carbonate banks, sometimes oolitic are observed until the end of the section. The stratigraphic section of the Bambuí Group raised the stream Boiler - SRC has elements sedimentological, stratigraphic and isotopic data that allowed a correlation with subsurface data (well 1-RC-01-GO), based on modern sequence stratigraphy, and thus distinguish two sequences of 2nd order and many more high frequency.
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Características epigenéticas do depósito de Cu-Au Chapada, arco magmático de Goiás

Oliveira, Frederico Bredan 22 December 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)-Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2009. / Submitted by Gabriela Ribeiro (gaby_ribeiro87@hotmail.com) on 2011-07-04T18:08:06Z No. of bitstreams: 1 2009_FredericoBedranOliveira.pdf: 10591554 bytes, checksum: 84a3e66a0d35030ceb4b3b69884e0d29 (MD5) / Approved for entry into archive by Guilherme Lourenço Machado(gui.admin@gmail.com) on 2011-07-15T12:11:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_FredericoBedranOliveira.pdf: 10591554 bytes, checksum: 84a3e66a0d35030ceb4b3b69884e0d29 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-07-15T12:11:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_FredericoBedranOliveira.pdf: 10591554 bytes, checksum: 84a3e66a0d35030ceb4b3b69884e0d29 (MD5) / O depósito de Cu-Au Chapada está localizado a 8 km de Alto Horizonte-Go. O quadro geológico é dominado por seqüências metavulcano-sedimentares que integram o Arco Magmático Neoproterozóico de Mara Rosa, localizado na porção central da Província Tocantins. O arcabouço do depósito é representado por um antiforme cujo núcleo é composto pela associação de magnetita-biotita gnaisse e muscovita-biotita xisto envolto por anfibólios xistos, biotita-muscovita xistos, metacherts, rochas metavulcanoclásticas, corpos anfibolíticos e cianita-quartzo xisto. Todo o conjunto mostra-se recortado por diques pegmatíticos orientados na direção N40°-60°W. O núcleo de biotita gnaisse é correspondente a um corpo plutônico ácido a intermediário de ambiente de arco vulcânico, com caráter cálcio-alcalino, e a associação de rochas metavulcanoclásticas, anfibolitos e metacherts envolvente é relacionada a uma seqüência metavulcano-sedimentar. O minério do Depósito de Cu-Au Chapada é constituído predominantemente pela associação calcopirita-pirita-magnetita, prevalecendo as associações calcopirita-magnetita (minério magnetítico) ou calcopirita-pirita (minério pirítico), com ocorrência subordinada de galena, bornita e esfalerita. Dados U-Pb forneceram idade de 884,9 ±9,4 Ma para cianita-epidoto-muscovita-biotita xisto feldspático, a qual representa a idade de cristalização das rochas vulcânicas, consideradas protolito das rochas da associação metavulcanossedimentar, e uma idade de 864,9 ±5,6 Ma para biotita gnaisse, correspondente a idade de cristalização do protolito ígneo. Os dados isotópicos de Sm-Nd dos litotipos do Depósito de Cu-Au Chapada, com ?Nd positivo e TDM entre 0,92 e 1,73 Ga, demonstram o caráter juvenil das rochas. A história deformacional do Depósito de Cu-Au Chapada compreende três fases deformacionais. A fase Dn é representada por dobras isoclinais recumbentes, resultantes de esforço compressivo E-W a NW-SE, em associação com metamorfismo de fácies anfibolito. A fase Dn+1 está relacionada à zona de cisalhamento Rio dos Bois, com dobras de arrasto e intrafoliais com assimetria indicativa de vergência geral para SE, em associação com metamorfismo de fácies xisto verde. A fase deformacional mais tardia, Dn+2, está relacionada a dobramento regional suave da foliação, orientada aproximadamente E-W e N-S, resultante em um padrão de interferência do tipo domo-e-bacia. A fase Dn+2 também está associada ao desenvolvimento de fraturas N-S e E-W, responsáveis pela remobilização de Cu e Au e precipitação de carbonato e epidoto. Duas hipóteses genéticas foram apresentadas para a mineralização: uma sugere que o depósito foi gerado por processos similares aos envolvidos na gênese de depósitos de Cu-Au porfiríticos, em arcos de ilhas intra-oceânicos; enquanto outra invoca a conjunção de processos envolvendo atividades hidrotermal vulcano-exalativa e magmática epitermal, seguidas de remobilizações metamórficas em face anfibolito, denominada genericamente de sistema porfirítico-epitermal metamorfizado ou modificado. Neste trabalho, entende-se que apenas uma parte da formação do Depósito de Cu-Au Chapada está associada a processos magmáticos hidrotermais descritos em depósitos de Cu-Au porfirítico, entre 900 e 850 Ma. Evidências mostram que a gênese do Depósito de Cu-Au Chapada também está relacionada a processos hidrotermais epigenéticos, marcados pela transformação de magnetita-biotita gnaisse para muscovita-biotita xisto, associada à deformação da zona de cisalhamento Rio dos Bois ao término da Orogenia Brasiliana, entre 600 e 560 Ma. Diante disso, sugere-se que a porção central da cava do depósito, denominada Capacete, seja interpretada como um depósito de Cu-Au orogênico ou Intrusion Related desenvolvido em estágio de magmatismo colisional sin a tardi-tectônico. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Cu-Au Chapada deposit is located from 8km of Alto Horizonte-GO. The geologic picture is dominated by metavulcanic sedimentary sequences that integrate the Neoproterozoic Magmatic Arc of Mara Rosa, located in the central portion of the Tocantins Province. The framework of the deposit is represented by an antiform whose core is composed by association of the magnetite-biotite gnaisse and muscovite-biotite schist surrounded for amphiboles schist, biotite-muscovite schist, metacherts, metavulcanoclastics rocks, anfibolitics bodies and kyanite-quartz schist. These rocks are cut by pegmatite dikes oriented towards N40°-60°W. The core of biotite gneiss corresponding to a plutonic body acid to intermediate, typical of volcanic arc environment, with calc-alkaline character, and the association of metavulcanoclastics rocks, amphibolites and metacherts involving is related to a metavolcanic-sedimentary sequence. The Cu-Au Chapada ore is formed predominantly by the association chalcopyrite-pyrite-magnetite, whichever associations chalcopyrite-magnetite (magnetite ore) or chalcopyrite-pyrite (iron pyrites), with subordinate occurrence of galena, sphalerite and bornite. U-Pb data provided age of 884.9±9.4 Ma for kyanite-epidote-muscovite-biotite feldspathic schist, which represents the crystallization age of volcanic rocks, considered the protolith of association metavolcanosedimentary rocks, and an age of 864.9±5.6 Ma for biotite gneiss, corresponding to the age of crystallization of igneous protolith. The Sm-Nd isotopic data from rocks of the Cu-Au Chapada Deposit, with εNd positive and TDM between 0.92 and 1.73 Ga, show the juvenile character for the rocks. The deformational history of the Cu-Au Chapada Deposit comprises three phases of deformation. Phase Dn is represented by isoclinal recumbent folds, resulting in compressive stress EW to NW-SE, in association with amphibolite facies metamorphic. Phase Dn+1 is related to the Rio dos Bois shear zone, with drag and intrafolial folds which asymmetry indicate general vergence to the SE, in association with green-schist facies metamorphic. Phase deformational later, Dn+2, is related to regional smooth folding of foliation, oriented approximately EW and NS, resulting in an interference pattern like dome-and-basin. Phase Dn+2 is also associated with the development of NS and EW fractures responsible for the remobilization of Cu and Au and precipitation of carbonate and epidote. Two genetic hypotheses have been presented for the mineralization: one suggests that the deposit was generated by processes similar to those involved in the genesis of porphyry Cu-Au deposits, in arcs of intra-oceanic islands, while another defends on the combination of processes involving hydrothermal activities volcano-exalative and magmatic epithermal, followed by metamorphic remobilization in amphibolite facies, generally known as porphyritic epitermal system metamorphosed or modified. In this work, it is understood that only part of the formation of the Cu-Au Chapada deposit is associated with magmatic processes described in hydrothermal deposits of porphyry Cu-Au, between 900 and 850 Ma. Evidence shows that the genesis of the Cu-Au Chapada deposit is also related to epigenetic hydrothermal processes, marked by the transformation of magnetite-biotite gneiss to muscovite-biotite schist, associated with the deformation of Rio dos Bois shear zone at the end of the Brazilian Orogeny, between 600 and 560 Ma. In this sense, it is assumed that part of the deposit, called Capacete, is interpreted as an orogenic Cu-Au deposit or Intrusion Related developed during collisional magmatism stage syn to late-tectonic.
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Geologia do Grupo Araí : registro de rifteamento crustal no Brasil Central

Tanizaki, Maria Luiza Nascentes 22 March 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-09-02T13:17:30Z No. of bitstreams: 1 2013_MariaLuizaNascentesTanizaki.pdf: 20003962 bytes, checksum: 0139f738512ecf57df63a1acd38d0bf0 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-09-02T14:00:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_MariaLuizaNascentesTanizaki.pdf: 20003962 bytes, checksum: 0139f738512ecf57df63a1acd38d0bf0 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-09-02T14:00:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_MariaLuizaNascentesTanizaki.pdf: 20003962 bytes, checksum: 0139f738512ecf57df63a1acd38d0bf0 (MD5) / O Grupo Araí, composto por um conjunto de rochas metassedimentares e metavulcânicas, de baixo grau metamórfico, sobreposto a Suíte Aurumina e a Formação Ticunzal, constitui uma sucessão depositada em uma bacia do tipo rifte intracontinental passivo, cuja evolução iniciou antes de 1,77 Ga no Paleoproterozóico. Esse grupo foi subdividido, classicamente, em Formação Arraias (sequência continental) e Formação Traíras (sequência marinha). Entretanto, a análise, compilação e integração dos dados geológicos no que tange à geologia sedimentar e a tectono-estratigrafia, mostraram a necessidade de subdividi-lo em quatro unidades: Água Morna, Arraias, Caldas e Traíras. A Formação Água Morna representa um sistema deposicional fluvial entrelaçado do tipo Saskatchewan Sul, instituído em uma bacia contexto tectônico da fase pré-rifte, representando a Tectonossequência Água Morna submetida a processos de subsidência termal. A Formação Arraias constitui um espesso pacote de sedimentos continentais, subdividida nos membros: Cubículo (leques aluviais), Prata (fluvial entrelaçado), Mutum (eólico), Ventura (lacustre) e Buracão (vulcânicas e piroclásticas), que representam a Tectonossequência Arraias, a qual constitui os tratos de sistema ritfe inicial e de clímax do rifte inicial, em um contexto cujo processo de subsidência da bacia era essencialmente mecânico. A Formação Caldas compõe a sequência deposicional transicional do Grupo Araí, subdividida em dois membros que constituem um sistema de praia: membro inferior (backshore e foreshore) e membro superior (shoreface). A Formação Traíras representa a sequência marinha, subdividida em: Membro Boqueirão (plataforma mista dominada por marés), Membro Rio Preto (plataforma siliciclástica dominada por marés) e Membro Rosário (plataforma mista dominada por marés), que constituem a Tectonossequência Traíras desenvolvida num contexto de subsidência flexural. Essa proposta estratigráfica se mostrou bastante funcional, permitindo a realização de correlações regionais entre diferentes áreas de ocorrência do Grupo Araí nos estados de Goiás e Tocantins. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Araí Group is characterized by a succession of low grade metassedimentary and metavolcanic rocks that overlaps the Aurumina Suit and the Ticunzal Formation, is a sequence deposited in an intracontinental rift basin, whose evolution initiated before 1,770 million years in the Paleoproterozoic. This group was initially subdivided, in the Arraias Formation (continental sequence) and Traíras Formation (marine sequence). However, the analysis, compilation and integration of the geologic data, mainly related to the sedimentary geology and the tectono-stratigraphy, had shown the necessity to formalize four unit subdivisions, including: the Água Morna, Arraias, Caldas and Traíras formations. The Água Morna Formation represents a braided river fluvial deposicional system of the South Saskatchewan type, evolved in a intracontinental SAG basin type, in a tectonic context of pre-rift, representing the Água Morna Tectonosequence submitted to thermal subsidence processes. The Arraias Formation represents a thick package of continental sediments, subdivided in four members: Cubículo (aluvial fans), Prata (braided river), Mutum (aeolian), Ventura (lacustrine) and Buracão (volcanic and pyroclastic), representing the Arraias Tectonosequence, which constitute the initial rift system and the climax initial rift system, in a context of essential mechanic subsidence. The Caldas Formation represents the transitional depositional sequence of the Araí Group, subdivided in two members that constitute a beach system: Lower Member (backshore and foreshore) and Upper Member (shoreface). The Traíras Formation represents the marine sequence, subdivided in the Boqueirão Member (mixed platform dominated by tides), Rio Preto Member (siliciclastic platform dominated by tides) and Rosário Member (mixed platform dominated by tides), that constitute Traíras Tectonosequence developed in a flexural subsidence context. This purposed stratigraphy has shown sufficiently functional and allowed to carry through regional correlations between different areas of occurrence of the Araí Group in Goiás and Tocantins states.
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Natureza composicional e perspectivas metalogeneticas de rochas metassedimentares intercaladas em basaltos komatiiticos do greenstones Belt de Piumhi, Minas Gerais

Lima, Claudia Valeria de 03 May 1996 (has links)
Orientador: Alfonso Schrank / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-21T08:16:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lima_ClaudiaValeriade_M.pdf: 6978886 bytes, checksum: 4fc4c0d6cb6638a6121d91f404da7079 (MD5) Previous issue date: 1996 / Resumo: As rochas do Maciço de Piumhi (MG) estão reunidas nos Grupos Ribeirão Araras, Paciência e Lavapés. O Grupo Ribeirão Araras é um greenstone belt arqueano e consiste de uma Unidade Tholeiítica Inferior, uma Komatiítica e uma Tholeiítica Superior. Rochas sedimentares ocorrem, da base para o topo, como (i) rochas silicificadas entre um derrame maciço e um almofadado da Unidade Tholeiítica Inferior; (ii) uma seqüência homogênea de metargilitos, sílticos ou não, turbidíticos, entre o topo da Unidade Tholeiítica Inferior e a base da KomatHtica, e (iii) metaturbiditos e filitos carbonosos intercalados em derrames da Unidade Komatiítica. As intercalações sedimentares presentes na Unidade Komatiítica formam a base desta pesquisa. As rochas metassedimentares da Unidade Komatiítica estão agrupadas em três litotipos: Metaturbiditos Máficos, Metaturbiditos Máficos Carbonosos e Filitos Carbonosos. Estes foram analisados para Metais Nobres (Au, Pd, Pt, Ag), Elementos de Transição (Cr, Ni, Co) e Elementos Calcófilos (Cu, Zn, Pb). Pirita, subordinadamente calcopirita, blenda e galena ocorrem como disseminações ou em lâminas e camadas milimétricas em todas as rochas. Os teores de Metais Nobres são baixos « 120 ppb), mas Metaturbiditos Máficos são mais ricos em pt que os demais litotipos, em geral mais ricos em Au e Pd. As proporções de Cr, Ni e Co dos três litotipos são mais elevadas que rochas sedimentares pós-arqueanas e se assemelham às de basaltos N-Morb até as do Manto Primitivo, sugerindo área-fonte máfica e ultramáfica. A abundância de Elementos Calcófilos obedece, em geral, a ordem Zn>Cu>Pb e não há distinção entre os litotipos. As razões entre os Elementos de Transição e os Calcófilos são semelhantes a de rochas metassedimentares de outras áreas arqueanas. Metalogeneticamente, as seções estudadas não mostram características para a ocorrência de depósitos de Ni-EGP sulfetado hospedados em komatiitos, depósitos de sulfetos maciços vulcanogênicos e de metais básicos em metargilitos carbonosos. Isto, entretanto, não exclui a possibilidade de ocorrência destes tipos de mineralizações em outras áreas da região / Abstract: Rocks of the Piumhi Massive, Brazil, are subdivided into the Ribeirão Araras, Paciência, and Lavapés Groups. The Ribeirão Araras Group is an Archaean greenstone belt and consists, from base to top, of a Lower, Tholeiitic, a Komatiitic, and an Upper Tholeiitic Units. Metassedimentary rocks occur as (i) silicified rocks between massive and pillowed basalt flows of the Lower Tholeiitic Unit; (ii) a homogeneous sequence of metaturbidites (metargilites and metasiltities) separating the Lower Tholeiitic Unit and the Komatiitic Unit, and (iii) metaturbidites and carbonaceous phyllites in twelve intercafations in lava flows of the Komatiitic lJnit. The fatter are the focus of this thesis. The metassedimentary rocks of the Komatiitic Unit are devided intro three lithotypes (Mafic Metaturbidites, Mafic Carbonaceous Metaturbidite, and Carbonaceous Phyllites), which were analysed for their Noble Metal (Au, Pd, Pt, Ag), Transition Elements (Cr, Ni, Co), and Chalcophile Elements (Cu, Zn, Pb) contents. Pyrite, followed by chalcopyrite and sphaferite are the main sulphides and occur as disseminations or as films and millimetric layers in ali rocks of the twelve intercalations. Noble Metais are in general very fow « 120 ppb) and the Mafic Metaturbidites are frequently richer in Pt than other lithotypes, in general richer in Au and Pd. The Cr, Ni, and Co proportions of these rocks are higher than those of post-Archaean sedimentary rocks and are similar to N-Morb up to Primitive Mantle, suggesting a mafic to ultramafic source area. The abundance of Chalcophile Elements follows the order Zn>Cu>Pb with no distinction between the lithotypes. The ratios of Transition Elements as well as Chalcophile Efements are similar to those found in other Archaean metassedimentary rocks. From the metallogenetic stand point, the studied sections do not show characteristics for the occurrence of komatiite hosted Ni-sulphide PGE deposits, volcanogenic massive sufphide deposits and carbonaceous shale hosted base metal deposits. The lack of local diagnostic features does not precludes the potential of other portions of the area / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Geociências
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Evolução crustal dos terrenos granito-greenstone de Manica, região centro-oeste de Moçambique / Not available.

Estevão Inácio Sumburane 27 July 2011 (has links)
O presente trabalho procurou identificar e definir os principais eventos geológicos sobre a evolução crustal dos terrenos granito-greenstone de Manica, região centro-oeste de Moçambique. O distrito de Manica localiza-se no centro-oeste de Moçambique entre as latitudes 18°50\'S - 19°00\'S e as longitudes 32°45\'E - 32°55\'E. É predominantemente constituída por terrenos da assembléia granito-greenstone belts de idade Arqueana e representa o prolongamento para leste do Cráton do Zimbabwe. O Greenstone belt de Manica é composto por uma sequência de metavulcanitos máficos e ultramáficos (Formação de Macequece) sobre a qual assenta em discordância uma sucessão metassedimentar clástica (Formação de Vengo). Foram coletadas e analisadas isotopicamente pelos métodos U-Pb (zircão), empregando as técnicas convencionais (TIMS) e LA-HR-ICP-MS, Rb-Sr, Sm-Nd, e K-Ar, amostras de granitóides do tipo TTG, rochas vulcânicas félsicas e máficas e ultramáticas e rochas sedimentares. Foram também estudadas as mineralizações de dois depósitos (Monarch e Mundonguara) associados a esses terrenos, com a aplicação das técnicas Pb-Pb e da plumbotectônica. Para os granitóides foram obtidas pelos métodos U-Pb (zircão) as idades de 2,9 Ga para os TTG do extremo sul do greenstone belt (Mundonguara e Complexo de Vumba), 2,7 Ga para os granitóides internos, 2,8 Ga para os granitóides do extremo norte e 2,6 Ga para as amostras da região de Messica. Obtiveram-se ainda as idades Rb-Sr de 2,7 Ga e 2,8 Ga com razões iniciais \'ANTPOT. 87 Sr\'/\'ANTPOT. 86 Sr\' de 0,7015 e 0,7021 para as amostras de Mundonguara e Vumba. A idade máxima de deposição das rochas sedimentares da Formação do Vengo é definida como sendo de 2,65 Ga. Para as rochas vulcânicas obteve-se uma idade U-Pb (zircão) pelo método convencional de 2,9 Ga para as rochas félsicas e para as ultramáficas uma idade isocrômica Sm-Nd de referência de ~3,2 Ga. Para as rochas máficas obtiveram-se idade isocrômicas Sm-Nd de 2,0 para os metabasaltos, de 2,0 e 0,8 Ga para os doleritos. Assumindo extração da crosta a partir de manto empobrecido (DePaolo, 1981), obtiveram-se as idades-modelo \'T IND. dm\' dentro do intervalo de tempo de 2,8 a 3,1 Ga para os granitóides, 3,2 Ga para as rochas ultramáficas, 2,9 a 3,1 Ga para as rochas vulcânicas ácidas, 2,3 Ga para os metabasaltos e para os doleritos duas épocas distintas de 2,5 a 2,4 Ga e de 1,1 Ga. Esta última inclui os gabros. Os granitóides apresentaram valores de \'épsilon\' Nd calculados para 2,9 e 2,7 Ga de entre -5,15 a 0,79, mostrando que foram originados a partir de processos de fusão parcial de rochas crustais com participação subordinada de magmas mantélicos. Algumas rochas máficas e ultramáficas, embora tenham fracionado a razão Sm-Nd, apresentam valores de \'épsilon\' Nd (T) positivo, sugerindo que os seus magmas mantélicos parentais não sofreram contaminação crustal. As rochas fracionadas podem ter sofrido metassomatismo no manto superior através da adição de material crustal, o que justificaria os valores de \'épsilon\' Nd (T) negativos. As idades K-Ar (522 - 519 Ma) obtidas em biotitas indicam a ocorrência de fenômenos de aquecimento térmico na borda do Cráton do zimbbwe, região de Manica, durante o Pan-africano, por ação do Cinturão de Dobramentos de Moçambique a leste da área de estudo. As composições isotópicas de Pb revelam que os dois principais depósitos minerais do distrito de Manica têm composições isotópicas distintas, sendo o depósito de Cu de Mundonguara mais radiogênico que o de outo de Monarch. Tanto um como o outro mostram contribuições significativas de Pb proveniente de rochas da crosta continental superior. Com base nos dados geocronológicos obtidos pode-se admitir para ambas as mineralizações uma origem primária para os metais em cerca de 3,0 Ga, com uma posterior remobilização e concentração dos metais em épocas mais tardias provavelmente relacionadas ao final do arqueano. Finalmente podemos considerar que os terremos arqueanos de Manica evoluíram a partir de uma crosta continental com cerca de 3,2 Ga, que sofreu um rifteamento, produzindo adelgaçamento da crosta, ascensão da astenosfera e vulcanismo bimodal formando rochas vulcânicas ácidas e máficas/ultramáficas entre 2,9 e 3,1 Ga. Essas rochas com sedimentação associada, quando metamorfizadas durante o fechamento da bacia, produziram as sequências do tipo greenstone belt. Posteriormente ocorreram intrusões de corpos graníticos, o último dos quais à cerca de 2,6 Ga. O modelo de rifting intracontinental é o que melhor enquadra para a evolução dos terrenos de Manica. / The main prupose of this work is to identify and to characterize the main geological events related to the Manica granite-greenstone terrains, as well as to define the age and stratigraphy of the rock units of the Manica Greenstone Belt. The Manica district is located at the central-west of Mozambique between the parallels 18°50\'S - 19°00\'S and meridians 32°45\'E-32°55\'E. It is constituted mainly of Achean granite-greenstones and represents the eastern extension of the Zimbabwe craton. This greenstone assemblage is comprised of mafic and ultramafic metavolcanic rocks (the Macequece Formation) in lithological discordance with a succession of clastic metasediments (Vengo Formation). TTG-type granitoids, felsic and mafic/ultramafic volcanic and sedimentary rocks were sampled and analyzed for U-Pb (zircon) by TIMS and LA-HR-ICP-MS, and for Rb-Sr, Sm-Nd, and K-Ar. The Pb isotopic compositions of two mineral deposits (Monarch and Mundonguara) associated to these trerrains were studied. The ages of granitoids from the TTG suites were analyzed by U-Pb zircon method. The ages are as follows: a) an age of 2,9 Ga for the TTG suites at the far south of the belt, b) an age of 2,7 Ga for the internal granitoids, c) an age of 2,8 Ga for the northern granitoid and d) and age of 2,6 Ga for samples of Messica. Ages of 2,7 Ga and 2,8 Ga (Rb-Sr) and \'ANTPOT. 87 Sr\'/\'ANTPOT. 86 Sr\' = 0,7015 and 0,7021 were also obtained for the samples of Mundongura and Vumba. The maximum age for the deposition of the sedimentary rocks of the Vengo Formation is about 2,65 Ga. An age of 2,9 Ga (U-Pb, zircon) was obtained for the felsic volcanic rocks and an Sm-Nd isochron age of ~3,2 Ga for the ultramafic rocks. An isochron age of 2,0 Ga for the metabasalts, 2,0 Ga and 0,8 for the dolerites were also obtained by Sm-Nd. Sm-Nd mantle-depleted model ages range from 3,1 to 2,8 Ga as the most important period for continental crustal accretion in the Manica area. The calculated \'épsilon\' Nd values for 2,9 Ga and 2,7 Ga of -5,15 to 0,79, for the TTG suites, depict and origin by partial melting of crustal rocks with a subordinate involvement of mantle-derived magmas. Some mafic and ultramafic rocks have a positive \'épsilon\' Nd (T), suggesting that their mantle-derived parental magmas did not suffer importante continental crustal contamination. The fractionated rocks might have suffered metasomatism in the upper mantle through the addition of crustal material, which could justify the negative contamination. The \'épsilon\' Nd (T) values. The K-Ar ages (522 - 519 Ma) obtained in biotites indicate an event of Pan-African tectonic reactivation in the Manica area, as a reflex of the Mozambique Belt evolution. The Pb isotopic compositions show that the two main deposits of the Manica district have distinct isotopic compositions, the Mundonguara deposit being more radiogenic than that of Monarch. Both have significant Pb derived from the upper continental crust, indicating that the present mineralizations are epigenetic. The Cu and Au were incorporated in the crust at 3,0 Ga were remobilized later by events of magmatic intrusions and reactivation of shear zones around 2,6 Ga. Based on the data obtained in this work, the Archean terrains of Manica evolved from a continental crust at 3,2 Ga that suffered rifting and hence, crustal thinning, asthenospheric upwelling and bimodal volcanism of acid, mafic/ ultramafic rocks between 2,9 Ga and 3,1 Ga. These rocks with the associated sediments were metamorphosed during the closing of the basin to produce the greenstone belt. Later on, there were granitic intrusions, with the last event ~2,6 Ga. The intracontinental rifting model is that which best fits with the evolution of the Manica terrains.
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Fósseis do afloramento Santa Irene, cretácio superior da Bacia Bauru = inferências paleoecológicas / Fossils of outcrop, upper cretaceous Bauru Basin : paleoecological inferences

Tavares, Sandra Aparecida Simionato, 1969- 18 August 2018 (has links)
Orientadores: Frésia Soledad Ricardi Torres Branco, Ismar de Souza Carvalho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências / Made available in DSpace on 2018-08-18T21:34:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tavares_SandraAparecidaSimionato_M.pdf: 8529535 bytes, checksum: 81caa7b6648edbc9a42d10c5ee967375 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: O Afloramento Santa Irene tem sido considerado um dos mais significativos da Bacia Bauru, na Formação Adamantina, pela abundancia e boa conservação de fósseis associados ali encontrados, como dentes isolados de arcossauros carnívoros associados a fósseis de um dinossauro saurópode herbívoro. Os fósseis foram coletados nos anos de 1997 e 1998, na área rural do Município de Monte Alto - SP, e hoje compõem parte do acervo do Museu de Paleontologia de Monte Alto. Os dentes isolados de tal afloramento são o principal material de estudo deste trabalho, que, acrescidos a outros dados obtidos através da análise das feições bioestratinômicas e geológicas da região, permitiram tecer uma interpretação paleoecológica para o Afloramento Santa Irene. Foram analisados vinte e seis exemplares de dentes de arcossauros carnívoros, sendo dezoito deles enquadrados como Theropoda e oito como elementos dentários pertencentes aos Crocodyliformes. Os dentes de Theropoda se distinguem daqueles de Crocodyliformes por serem os primeiros mais achatados lateralmente, além de apresentarem serrilhas. Foi possível constatar que quatorze dos dezoito exemplares classificados dentro da Subordem Theropoda apresentam características pertencentes à Ceratosauria, família Abelisauridae, e Maniraptora, família Dromaeosauridae. A coleção de dentes de Crocodyliformes coletados no afloramento Santa Irene consiste de oito exemplares em geral cônicos, com estriamento ao longo da carena, podendo ou não apresentar bordos serrilhados e seção basal arredondada, sendo possível classificá-los dentro da família Trematochampsidae. Os fósseis articulados e com pouco desgaste do Aeolosaurus indicam um soterramento parcial logo após a morte ou ainda na fase de destruição de seus elementos não esqueléticos. A observação do afloramento e do seu entorno permitiu deduzir que a região apresentava rios, possivelmente, entrelaçados com deposição sazonal de sedimentos e períodos de estabilidade com a formação de solos incipientes. Durante os períodos interdeposicionais e de formação do solo, nota-se a ocorrência da precipitação de minerais, dando origem à formação de calcretes, resultado de períodos secos marcantes. O afloramento Santa Irene representa a deposição de rios que formavam barras arenosas, nas quais diversos grupos de animais buscavam água e alimento. Conclui-se que estes animais habitavam ou transitavam por aquele ambiente, pois não há sinais de que os fósseis tenham sido transportados até o local no qual foram coletados, mas sim que a carcaça do Aeolosaurus serviu de alimentação para outros animais no local de sua morte. Desta forma, o material analisado permitiu a reconstituição de um retrato impar de um ecossistema a muito extinto / Abstract: The Santa Irene outcrop has been considered one of the most significant of the Bauru Basin, in the Adamantina formation, because of abundance and good preservation of associated fossils found there, as isolated teeth of carnivorous archosaurs associated with fossils of a herbivorous sauropod dinosaur. The fossils were found in 1997 and 1998, in rural areas of the city of Monte Alto - SP, and today compose the collection of the Museum of Paleontology of Monte Alto. The isolated teeth from this outcrop is the main material of this paper, which, together with other data obtained by analysis of biostratonomic and geological features of the region, allowed to make a paleoecological interpretation of the outcrop Santa Irene. Twenty-six copies of teeth of carnivorous archosaurs were analyzed, eighteen of them being classified as Theropodomorpho and eight teeth as belonging to Crocodyliformes. The teeth of Theropodomorpho can be distinguished from those to be the first Crocodyliformes as they are more flattened laterally, besides having serrations. It was found that fourteen of the eighteen specimens classified within the suborder Theropoda fit the characteristics belonging to Ceratosauria, family Abelisauridae and Maniraptora, family Dromaeosauridae. The collection of Crocodyliformes teeth collected from the outcrop Santa Irene consists of eight copies generally conical, with streaking along the keel, presenting or not serrated edges and rounded basal section, being possible to classify them within the family Trematochampsidae. The articulated and with little wear fossils of Aeolosaurus indicate a burial soon after death or during the destruction of its non-skeletal elements. The observation of the outcrop and its surroundings allow deducing that the region had braided rivers with seasonal sediment deposition and periods of stability with the formation of incipient soils. During no deposicional intervals periods and soil formation, can be noted the occurrence of precipitation of minerals, giving rise to the formation of calcrete, result of striking dry periods. The outcrop of St. Irene was formed by rivers that formed sand bars, in which various groups of animals tried to find food and water. It can be deduced that these animals lived or transited through that environment, because there is no evidence that the fossils were transported to the location in which they were collected, but that the Aeolosaurus remains served as food for other animals at his death location. Thus, the analyzed material allowed the reconstitution of an unique portrait of an ecosystem to long extinct / Mestrado / Geologia e Recursos Naturais / Mestre em Geociências
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Análise faciológica e caracterização de sistemas deposicionais da Formação Barbalha (Aptiano Superior) – Bacia do Araripe

SILVESTRE, Diego da Cunha 05 May 2017 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-09-21T20:38:09Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Diego da Cunha Silvestre.pdf: 13754110 bytes, checksum: 56f0ef567debe60cc064bd963ae292c1 (MD5) / Rejected by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br), reason: on 2018-09-24T19:26:35Z (GMT) / Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-09-24T19:47:22Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Diego da Cunha Silvestre.pdf: 13754110 bytes, checksum: 56f0ef567debe60cc064bd963ae292c1 (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-09-27T17:11:20Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Diego da Cunha Silvestre.pdf: 13754110 bytes, checksum: 56f0ef567debe60cc064bd963ae292c1 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-27T17:11:20Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Diego da Cunha Silvestre.pdf: 13754110 bytes, checksum: 56f0ef567debe60cc064bd963ae292c1 (MD5) Previous issue date: 2017-05-05 / CAPES / A Bacia do Araripe, situada na Região Nordeste do Brasil, é uma bacia do tipo rifte intimamente relacionada à ruptura do Supercontinente Gondwana no Eocretáceo. Esta dissertação teve como objetivo principal a caracterização em sub-superfície da Formação Barbalha. As sondagens realizadas pelo Projeto Santana (14 no total) para explorar ocorrências minerais de Pb, Zn e Cu, produziram testemunhos que perfuraram a unidade de estudo. A descrição de todos os poços proporcionou a identificação das fácies presentes no registro estratigráfico e sua correlação segundo a sucessão. Desta forma, a unidade é representada pelas litofácies: Cm-Conglomerados maciços, Ac-Arenitos com estratos cruzados, Al-Arenitos laminados, Am-Arenitos maciços, Acc-Arenitos com estratos cruzados cavalgantes, Ad-Arenitos deformados, Sl-Siltitos laminados, Arl-Argilitos laminados, Arm-Argilitos maciços, Fp-Folhelhos papiráceos e Cp-Calcário pelóidal. O modelo de sucessão destas fácies propiciou a interpretação de sistemas deposicionais para a formação. Sendo assim, a Formação Barbalha encontra-se disposta em duas grandes sequências. A Sequência Inferior sedimentada em dois estágios: um ciclo basal fluvial entrelaçado que evoluiu para um sistema lacustre. Dentro deste ciclo lacustre encontra-se a Camada Batateira que representa um marco estratigráfico para a bacia e conhecida como portadora de níveis mineralizados em sulfetos. A Sequência Superior depositou-se segundo um sistema fluvial em dois estágios: entrelaçado de alta energia que mostrou uma variação do perfil de equilíbrio da bacia transformando-se em um sistema fluvial anastomosado para o topo. As ocorrências de mineralização, antes associadas apenas ao ciclo lacustre da Sequência Inferior, foram observadas em mais níveis dentro dos poços aumentando a amplitude do intervalo denominado “Sequência Plumbífera do Araripe”. Petrograficamente, as fácies arenosas são classificadas como arenitos sub-arcoseanos com maturidade textural moderada. Contudo, a presença de cimentação carbonática em arenitos e as fácies que apresentam estruturas deformadas são indícios de transferência de fluídos dentro da Formação Barbalha. / The Araripe Basin, located in the Northeast Region of Brazil, is a rift-type basin closely related to the rupture of the Gondwana Supercontinent in the Lower Cretaceous. This dissertation had as main objective the geological characterization of Barbalha Formation in sub-surface, belonging to Post-Rifte Tectono Sequence of Araripe Basin. The Santana Project cored wells (14 in total) to explore Pb, Zn and Cu mineral occurrences produced core samples in the unit of study. The description of all the core samples provided the identification of the present facies in the stratigraphic record and their correlation to the succession. In this way, the unit is represented by lithofacies: Gm-massive conglomerates, Sc-cross-stratified sandstones, Sl-laminated sandstones, Sm-massive sandstones, Scr-sandstones with clibbing ripples strata, Sd-deformed sandstones, Fl-laminated argilites, Fm-massive argilites, Fsl-laminated siltstone, Fp-papyraceous shales, and Cp-peloidal limestone. The succession of these facies model led to interpretation of Barbalha Formation depositional systems. Under these circumstances, the Barbalha Formation is arranged in two bigger sequences. The Lower Sequence sedimented in two stages: a fluvial braided cycle that evolved into a lacustrine system. Within this lacustrine cycle is the Batateira Layer that represents a stratigraphic framework for the basin and known as the carrier of sulfides mineralized levels. Higher Sequence was deposited according to a fluvial system in two stages: high energy braided that showed an equilibrium profile variation to the basin turning into a anastomosed fluvial system to the top. The mineralization occurrences, previously associated only with the lacustrine cycle of the Lower Sequence, was observed at more levels in the wells, increasing the extent of the "Araripe Plumbiferous Sequence". Petrographically, the sandstone facies are classified as subarcosean sandstones with moderate textural maturity. However, the presence of carbonate cementation in sandstones and facies with deformed structures are indications of fluid transfer inside the Barbalha Formation.
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Feições de interação vulcano-sedimentares : seu uso como indicadores de contemporaneidade no magmatismo Rodeio Velho (meso-ordoviciano) e no vulcanismo Serra Geral (cretáceo inferior)

Petry, Karla 13 January 2006 (has links)
Submitted by Mariana Dornelles Vargas (marianadv) on 2015-03-18T14:57:09Z No. of bitstreams: 1 feicoes_interacao.pdf: 9915787 bytes, checksum: 4b1c20d2863d86d2dfb0d81ff707fb25 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-18T14:57:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 feicoes_interacao.pdf: 9915787 bytes, checksum: 4b1c20d2863d86d2dfb0d81ff707fb25 (MD5) Previous issue date: 2006-01 / CNPQ – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Feições de interação vulcano-sedimentar foram estudadas em associação com dois eventos vulcânicos: o Magmatismo Rodeio Velho (470 Ma), associado aos alogrupos Santa Bárbara e Guaritas (Bacia do Camaquã), nas localidades de Arroio Carajá e Passo do Moinho; e o Vulcanismo Serra Geral (idade média de 130 Ma), associado à Formação Botucatu (Bacia do Paraná), em Torres, São Sebastião do Caí e Feliz. A metodologia principal foi trabalho de campo, integrando-se, dados de microscopia ótica e eletrônica. Arroio Carajá mostra uma sucessão de dois derrames intercalados por arenito e pelito, e um sill, encaixado na superfície de contato entre o derrame e o arenito. No Passo do Moinho, apenas um derrame é registrado. Torres mostra três ciclos de sedimentação com vulcanismo e formação de peperito. São Sebastião do Caí e Feliz apresentam contato entre rocha sedimentar e derrame, com intrusões alimentadoras em Feliz. Marcas de fluxo indicam derrame pahoehoe. Peperito e dique clástico de injeção são formados pela injeção de sedimento para dentro do derrame. Peperito de frente de derrame é formado por utobrechamento e tração. Diques de preenchimento atestam a migração de sedimento. Xenólitos e apófises indicam intrusão. As seguintes feições indicam indubitavelmente contemporaneidade entre sedimento e derrame: estrias de fluxo, impressões de lava em corda, marcas em crescente, peperitos de frente de derrame e peperitos e diques clásticos de injeção. É possível perceber influência dos derrames na diagênese das rochas sedimentares. A interação se deu com sedimento seco e são raras as feições de recristalização presentes. / Volcanic-sedimentary interaction features were studied in association with two volcanic events: Rodeio Velho Magmatism (470 Ma), associated to Santa Bárbara and Guaritas allogroups (Camaquã Basin), at the localities of Arroio Carajá and Passo do Moinho; and Serra Geral Volcanism (average age of 130 Ma), associated to the Botucatu Formation (Paraná Basin), at Torres, São Sebastião do Caí and Feliz. The main methodology was field work, integrated with optical and electronic microscopy. Arroio Carajá shows a succession of two flows intercalated by sandstone and mudstone, and a sill at the contact surface of a flow and the sediment. Torres shows three cycles of sedimentation with volcanism and peperite formation. São Sebastião do Caí and Feliz show the contact between sedimentary rocks and a lava flow, with feeding intrusions at Feliz. Flow impressions indicate a pahoehoe flow over unconsolidated sediment. Injection peperite and clastic dyke are formed by the injection of sediment inwards the flow. Flow front peperite is formed by autobrecciation and bulldozing. Filling clastic dykes attest sediment migration. Xenoliths and apophasis indicate intrusion. The following features indicate undoubtfully the contemporaneity of sedimentation and flow: flow striation, ropy lava flow impression, crescent marks, flow front peperites and injection peperites and clastic dykes. It is possible to recon influence of the lava flows in the diagenesis of the sedimentary rocks. The interaction was with dry sediment, and recrystallization features are rare.
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Depósitos orogênicos e bacia extensional: o embasamento metassedimentar e a cobertura da margem passiva no orógeno Brasília meridional / not available

Teixeira, Alice Westin 11 December 2015 (has links)
Estudos de proveniência e ambientação tectônica de bacias do Proterozóico são indispensáveis para o entendimento dos processos de geração de crosta continental e evolução geotectônica da Terra ao longo da história. Estas bacias sedimentares encontram-se geralmente em faixas orogênicas e deformadas por sucessivos eventos tectonotermais, ocasionando muitas vezes a separação física entre bacia e área-fonte. Estas características tornam imprescindível a utilização de análises químicas e isotópicas em rocha total e em minerais detríticos, combinadas a mapeamentos geológicos. Análises de elementos maiores, menores, elementos-traço e de isótopos de Nd e de Sr em rocha total e de U-Pb, Lu-Hf e elementos-traço em cristais detríticos de zircão foram as ferramentas utilizadas na presente tese. Estas metodologias foram aplicadas na investigação da proveniência e ambiente tectônico durante a sedimentação do Complexo São Vicente e do Grupo Carrancas, respectivamente metassedimentos do embasamento e da cobertura da margem passiva Sul-Sãofranciscana da Paleoplaca São Francisco-Congo e localizados no Orógeno Brasília Meridional. O Complexo São Vicente compreende rochas metassedimentares imaturas, associadas a rochas cálcio-silicáticas e rochas metamáficas e metaultramáficas subordinadas. A área-fonte era constituída por granitóides e rochas vulcânicas de idades entre 2,17 Ga e 2,13 Ga, de assinatura isotópica juvenil, gerados em arco magmático cálcio alcalino. Granitóides do Arqueano e do Paleoproterozóico, de assinatura crustal, participaram, secundariamente, da área-fonte. Hornblenda anfibolitos, intercalados às rochas metassedimentares e associados à metaultramáficas, registram um magmatismo juvenil sin-sedimentar de idade em ca. de 2,14 Ga. A deposição ocorreu em ambiente orogênico, intra-arco magmático, durante o Riaciano e a área-fonte provável encontra-se nas rochas magmáticas do Complexo Pouso Alegre. Há cerca de 1,7 Ga o conjunto orogênico encontrava-se em ambiente tectônico estável, atestado pela intrusão, nos Complexos São Vicente e Pouso Alegre, do granito anorogênico do tipo-A Taguar . O Grupo Carrancas constitui-se de uma pilha litoestratigráfica organizada na Unidade Quartzítica Inferior, Formação Campestre intermediária (metapelitos intercalados a muscovita quartzitos subordinados) e Unidade Quartzítica Superior. Assinaturas geoquímicas de rocha total e de cristais de zircão detríticos, aliadas ao desconhecimento de magmatismo sin-sedimentar e do caráter alóctone a para-autóctone em relação à margem cratônica retrabalhada, evidenciam a deposição destas unidades em ambiente de margem continental passiva no início do Neoproterozóico (idade máxima de deposição em 0,9 Ga). A Unidade Quartzítica Inferior preserva os registros da erosão de granitóides juvenis de ca. de 2,1 Ga, provavelmente do Complexo Pouso Alegre e da reciclagem sedimentar do Complexo São Vicente, soerguidos, em regime extensional, no início do Neoproterozóico. As cadeias de montanhas de ca. de 1,0 - 0,9 Ga na borda leste-Congo da Paleoplaca São Francisco-Congo podem ter ocasionado a transgressão marinha sobre a borda Sul-Sãofranciscana, cobrindo, paulatinamente, a área-fonte juvenil do Riaciano e invertendo o aporte de sedimentos. A provável área-fonte da Formação Campestre estaria nos granitóides do Cinturão Mineiro e na reciclagem das unidades do Supergrupo Espinhaço (cristais de zircão detríticos de assinatura crustal e idade entre 2,1 Ga e 1,6 Ga). Esta unidade intermediária seria o equivalente distal da Unidade Quartzítica Superior, fácies de proveniência principal em rochas mesoproterozóicas juvenis, de origem provável na erosão das montanhas do leste-Congo (orógenos Kibaran, Irumide e Irumide Meridional - cristais de zircão detrítico entre 1,5 Ga e 1,0 Ga e com assinatura de Hf juvenil). Os resultados aqui expostos trazem novas evidências de geração de crosta em ca. de 2,1 Ga em arcos magmáticos juvenis e reforçam o modelo de divisão do Orógeno Brasília Meridional em alóctones relacionados à margem ativa do Bloco Paranapanema, à margem passiva Sul-Sãofranciscana da Paleoplaca São Francisco-Congo e depósitos do tipo flysch sin-colisionais. / Provenance and tectonic setting investigations of Proterozoic basins are essential tools to understand the processes of crustal generation and tectonic evolution of the Earth through the geological time. These sedimentary basins are usually found in metamorphic orogenic belts, deformed by successive tectonothermal events, which tends to obliterate their links to source terranes. Whole-rock geochemical and detrital zircon isotopic analyses combined with field relations are the most reliable tools to be used on these studies and were applied in the present thesis. The main goal was to investigate the provenance and tectonic setting during deposition of the São Vicente Complex and the Carrancas Group meta-sedimentary rocks, respectively basement and cover of the South-São Francisco passive margin of the São Francisco-Congo Paleoplate in the Southern Brasília Orogen. The São Vicente Complex comprises immature meta-sedimentary rocks, associated with subordinated calc-silicated, meta-mafic and meta-ultramafic rocks. The primary source was composed of granitoids and volcanic rocks with ages between 2,17 Ga and 2,13 Ga, with juvenile isotopic signature, generated in a calc-alkaline magmatic arc. Archean and Paleoproterozoic granitoids with crustal signature provided a secondary contribution. Hornblende amphibolites, interlayered with the meta-sedimentary rocks and associated with meta-ultramafic rocks, record a juvenile sin-sedimentary magmatism of ca. 2,14 Ga. The deposition occurred in an intra-arc sedimentary basin during the Ryacian, with the Pouso Alegre Complex magmatic rocks as a probable main source. Both complexes were in a stable tectonic environment at ca. 1,7 Ga, age of the intrusive anorogenic Taguar A-type granite. The Carrancas Group is constituted of a litho-stratigraphic meta-sedimentary pile, divided in Lower Quartzitic Unit, middle Campestre Formation (meta-pelites interlayered with muscovite quartzite) and Upper Quartzitic Unit. The deposition in a Neoproterozoic continental passive margin basin (0.9 Ga maximum age of deposition) is evidenced by whole-rock and detrital zircon chemical signatures, the absence of sin-sedimentary magmatism and the allochthonous to para-autochthonous character of these units when compared to the reworked cratonic margin. The Lower Quartzitic Unit records the erosion of ca. 2,1 Ga juvenile granitoids, probably originated at the Pouso Alegre Complex and recycling of São Vicente Complex, both uplifted, during an Eo-Neoproterozoic extensional event. A mountain range of ca. 1,0 - 0,9 Ga developed at the east-Congo edge of the São Francisco-Congo Paleoplate probably caused a marine transgression over the South-São Francisco margin, progressively covering the Ryacian juvenile source and inverting the sediment supply direction. The Campestre Formation primary source area is probably located at the Mineiro Belt and in the Espinhaço Supergroup units (ca. 2,1 - 1,6 Ga detrital zircons with crustal Hf signature). This middle unit seems to be the distal facies of the Upper Quartzitic Unit, the proximal facies with main source at Mesoproterozoic juvenile rocks, probably located at the east-Congo mountain range (Kibaran, Irumide and Southern Irumide orogenic belts - ca. 1,5 -1,0 Ga detrital zircon crystals with juvenile Hf signature). The results of this thesis enlightened new evidences of crustal generation in ca. 2,1 Ga in juvenile magmatic arcs and reinforce the model that divide the Southern Brasilia Orogen in allochthons related to the active margin of the Paranapanema Block, to the passive margin of the South-São Francisco edge of the São Francisco-Congo Paleoplate and sin-collisional flysch deposits.

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