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Caracterização estrutural e das interações entre a Proteína G do hRSV e potenciais inibidores

Sabbag, Mariana Pela [UNESP] 16 January 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:27:20Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-01-16Bitstream added on 2014-06-13T19:55:49Z : No. of bitstreams: 1 sabbag_mp_me_sjrp.pdf: 582990 bytes, checksum: a674199278bb87518fc43d93309aefd1 (MD5) / As infecções respiratórias agudas (IRAs) constituem a principal causa de mortalidade infantil no mundo, e o Vírus Respiratório Sincicial Humano (hRSV – Human Respiratory Syncytial Virus) é um dos principais agentes etiológicos das IRAs. Este vírus pertencente à família Paramyxoviridae, é envelopado, de simetria helicoidal, cujo genoma é RNA de fita simples não segmentada. A infectividade do vírus está relacionada com suas proteínas de membrana e dentre elas a glicoproteína G, que é responsável pela ligação do vírus à célula hospedeira e conseqüente instalação da infecção. Esta glicoproteína exerce um importante papel como antígeno de reconhecimento, sendo alvo para identificação do RSV através de anticorpos. Existem evidências de que esta proteína se liga a receptores glicosilados na célula hospedeira, porém ainda não foi descrito um receptor para a proteína G na célula. Para elucidar estes mecanismos de interação, foram realizados estudos experimentais e teóricos desta proteína. Os domínios solúveis da região N-terminal (1 a 38 aa) e C-terminal (67 a 298 aa), com 231 aminoácidos da glicoproteína G do hRSV foram clonados e a região N-terminal foi expressa em bactéria BL21 pLysS. Em paralelo, foi realizada a caracterização teórica desta proteína, e foram avaliados os possíveis sítios de interação da mesma com glicosaminoglicanos (heparina). Foram obtidos dois modelos teóricos para a proteína G do hRSV, bem como dois modelos de interação com heparina, determinando portanto, um possível sítio de ocorrência de interação. O conhecimento da estrutura da proteína G é de grande importância para elucidar a composição da estrutura e os mecanismos de interação com potenciais ligantes e deste modo, em um passo posterior, propor mecanismos de reconhecimento celular pelo hRSV, através de glicosaminoglicanos / Acute Respiratory Infections (ARI) are the leading cause of infant mortality in the world, and the Human Respiratory Syncytial Virus (hRSV) is one of the main agents of ARI. This virus belongs to Paramyxoviridae family, has a lipidic envelope, helical symmetry and its genome is a single-stranded RNA. The viral infectivity is related to its membrane proteins and among them the G glycoprotein, which is responsible for binding the virus to the host cell and consequent infection. This glycoprotein plays an important role as antigen recognition, being the target for hRSV identification through antibodies. There are evidences that this protein binds to host cell glycosylated receptors, but it has not been described a receptor for G protein in the cell yet. To elucidate these interaction mechanisms and understand the process of viral infectivity, we performed experimental and theoretical studies of this protein. The soluble domains of the N-terminal (1-38 aa) and C-terminal regions (67-298 aa), with 231 amino acids of the hRSV G glycoprotein have been cloned and the N-terminal region was expressed in BL21 pLysS bacteria. In a later trial these peptides will be purified and biophysical tests will be done. It was also performed a theoretical characterization of this protein, to assess the possible interaction sites with glycosaminoglycan (heparin). It were obtained two theoretical models for the hRSV G protein as well as two interaction models with heparin, in order to determine a possible site of occurrence of interaction. Knowledge of G protein structure is of great importance to elucidate the mechanism of viral infectivity and interaction mechanisms with potential ligants, and the results obtained in this work will allow us, in a later step, to propose mechanisms of cellular recognition by hRSV through glycosaminoglycans
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Modelagem molecular da interação entre a proteína de fusão do vírus sincicial respiratório humano e inibidores da ação viral. -

Cravo, Haroldo de Lima Pimentel [UNESP] 27 January 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:22:55Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-01-27Bitstream added on 2014-06-13T20:29:20Z : No. of bitstreams: 1 cravo_hlp_me_sjrp.pdf: 853824 bytes, checksum: 43cbe13f547f1fdf2dfdfbf56e696a9a (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O Vírus Sincicial Respiratório Humano (hRSV) foi identificado em 1957 e mesmo após vários anos de investigação, nenhuma vacina foi desenvolvida. Acredita-se que a chave de inibição da ação viral são suas glicoproteínas de membrana, em especial a proteína de fusão (F), que com auxílio da proteína de ligação (G), é responsável pela instalação do hRSV na célula hospedeira. Há evidências experimentais de que compostos como flavonóides e glicosaminoglicanos podem diminuir a infecção viral, sendo então a proteína F um bom alvo para a ação destes compostos. O presente estudo utilizou de ferramentas de bioinformática para verificar as possíveis regiões de interação da proteína F com a Heparina Sulfatada e Flavonóides. Os programas de bioinformática foram utilizados para: modelagem dos compostos, caracterização e previsão da estrutura secundária da proteína, modelagem da estrutura terciária e docking molecular entre o modelo da proteína F e as estruturas tridimensionais dos Flavonóides e da Heparina Sulfatada. Modelos válidos foram obtidos para as estruturas tridimensionais dos flavonóides e para o modelo completo da proteína F. As características da proteína incluem um alto nível de conservação na seqüência de aminoácidos e, especialmente, em seus sítios de ligação. O docking da proteína com a Heparina, e o virtual screening da biblioteca de Flavonóides e a estrutura da proteína, resultaram em sítios de interação com grande potencial de inibição, uma vez que concordam com evidências experimentais descritos na literatura. A Heparina liga-se ao sítio de clivagem II, importante região para obtenção da atividade de fusão da proteína. Os Flavonóides podem se ligar a região hidrofóbica que desestabiliza... / Human Respiratory Syncytial Virus (hRSV) was identified in 1957 and even after several years of research, no vaccine has been developed yet. It is believed that the key to the inhibition of viral action is its membrane glycoproteins, including the Fusion Protein (F), responsible for the installation of the hRSV in the host cell. There are evidences that compounds such as flavonoids and glycosaminoglycans can decrease the viral infection, and F protein can be a good target for the action of these compounds. The present study checked the possible sites of interaction between F protein and heparin and flavonoids, using computational tools. Bioinformatics programs were used for: modeling compounds, characterization and prediction of protein secondary structure, tertiary structure modeling and the docking between the protein model and the structures of flavonoids and sulfated heparin. Valid models were obtained for flavonoids structures and the complete model of F protein. The characteristics of the protein include a high level of conservation in amino acid sequence and especially in its binding sites. The heparin docking and virtual screening of flavonoids resulted in interaction sites with great potential for inhibition, since they agree with other studies and experimental evidence of F protein inhibition. This study shows that compounds such as sulfated heparin and flavonoids interact in important sites of F protein. Heparin binds to the cleavage site II and flavonoids can bind to the hydrophobic site that destabilizes the formation of the six-helix-bundle region. Both regions are important for conformational changes that F protein undergoes to get its fusion activity. Docking showed that molecular interactions are likely to occur and selected the best candidates for a possible inhibitor. These evidences... (Complete abstract click electronic access below)
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Incidência de infecções graves pelo virus sincicial respiratório em crianças prematuras

Silva, Debora Carla Chong e January 2014 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Nelson A. Rosário Filho / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente. Defesa: Curitiba, 12/12/2014 / Inclui referências / Área de concentração: Alergia, imunologia e pneumonia pedátrica / Resumo: O vírus sincicial respiratório humano (VSR) é considerado o principal agente isolado de infecções respiratórias na infância. Quase a totalidade das crianças aos 2 ano de idade já foram infectadas pelo VSR. Prematuros, crianças com broncodisplasia pulmonar e os cardiopatas compõe os grupos de risco para infecções mais graves, hospitalizações e óbito em infecções agudas pelo VSR. Fatores ambientais e sociais como desmame precoce, tabagismo passivo, permanência em creches, aglomerações domiciliares, convívio com crianças escolares e baixo nível de escolaridade dos pais, aumentam a gravidade da infecção. O estudo tem por objetivo verificar a incidência de infecções graves pelo VSR em crianças prematuras. Acompanhou-se 103 prematuros durante 1 ano após a alta da unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná As avaliações clínicas foram mensais. Contatos telefônicos com as famílias ocorriam semanalmente e toda vez que fosse identificada uma intercorrência respiratória realizava-se um consulta não programada. Nos quadros de infecções do trato respiratório inferior (ITRI) a pesquisa de vírus respiratórios (VSR, adenovírus, metapneumovírus, influenza A e B, parainfluenza 1,2,3, bocavírus e coronavírus) no lavado nasofaríngeo (LNF) era realizada pelo método de reação em cadeia de polimerase (PCR). Foram avaliados 136 episódios de ITRI. Em 20 episódios houve necessidade de internamento sendo 8 em UTI. Foi pesquisado vírus em 125 amostras do LNF. O VSR foi o mais frequentemente encontrado em 33,4% das amostras isoladamente ou em co-detecções. O Bocavírus foi o segundo vírus mais detectado (23,4%). O VSR foi detectado em amostras de 45% das crianças que internaram em enfermaria e na UTI. As variáveis sociais, econômicas e ambientais não mostraram-se significativas para ITRI grave no grupo estudado. Houve codetecção em 36% das amostras. Cerca de 10% dos pacientes acompanhados apresentaram sibilância recorrente (mais que 3 episódios) durante o período. A incidência de infecções graves pelo VSR na população estudada foi de 8,73%. Não comprovou-e a associação de variáveis ambientais e sociais com a gravidade do quadros respiratórios causados pelo VSR. Palavras-chave: Infecções por vírus respiratório sincicial. Vírus respiratórios. Infecções respiratórias. Prematuro. / Abstract: The human respiratory syncytial virus (RSV) is the main agent isolated from respiratory infections in childhood. Almost all children 2 years of age have been infected with RSV. Premature infants, children with bronchopulmonary dysplasia and heart disease are the risk groups for severe infections, hospitalizations and death in acute RSV infections. Environmental and social factors such as cessation of breastfeeding, passive smoking, stay in daycare, home crowded, contact with school siblings and low levels of parental education, increase the severity of infection. The study aims to determine the incidence of severe RSV infections in premature infants. Followed up 103 premature infants for 1 year after discharge from the intensive care unit (ICU) of the Clinics Hospital of the Federal University of Paraná. Clinical assessments were monthly. Telephone contacts with families occurred weekly and every time it was identified a respiratory complication a non-scheduled visit was realized. In lower respiratory tract infections (LRTI) the research of respiratory viruses (RSV, adenovirus, metapneumovirus, influenza A and B, parainfluenza 1,2,3, bocavirus and coronavirus) in nasopharyngeal lavage (LNF) was performed by the method polymerase chain reaction (PCR) There were 136 episodes of LRTI. Hospitalization was need in 20 episodes of LRTI and in 8 cases need ICU admission. Viruses were screened in 125 samples of LNF. The RSV was most often found in 33.4% of samples alone or in co-detections. Bocavirus was the second most frequently detected virus (23.4%). RSV was detected in samples from 45% of children who were hospitalized. Social, economic and environmental variables were not significant for severe LRTI in the group studied. There was co-detection in 36% of samples. About 10% of patients had recurrent wheezing (more than 3 episodes) during the period. The incidence of severe RSV infections in the study population was 8.73%. The association of environmental and social variables with the severity of respiratory symptoms caused by RSV was not confirmed. Keywords: Respiratory syncytial virus infections. Respiratory viruses. Respiratory tract infections. Infant, Premature.
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Caracterização biofísica da interação entre a proteína M2-1 do vírus sincicial respiratório humano (HRSV) com quercetina /

Teixeira, Thiago Salem Pançonato. January 2016 (has links)
Orientador: Fátima Pereira de Souza / Banca: Alessandra Vidotto / Banca: Rogério de Moraes / Banca: Natália Bueno Leite Slade / Banca: Marcio José Tiera / Resumo: O Vírus Sincicial Respiratório Humano (hRSV) é o principal agente causador de doenças respiratórias agudas severas, como pneumonia e bronquiolite. Trata-se de um vírus da família Paramyxoviridae, com simetria helicoidal e envelope lipídico. Possui um genoma de RNA fita simples, não segmentado, com 10 genes codificantes. Um dos fatores que contribuem para o sucesso na replicação viral é a interação da proteína M2-1 com as proteínas P, M e com o RNA. Tal proteína age através da interação com RNA, e assim, participa efetivamente no processo de replicação viral, apresentando atividade anti-parada da replicação sendo ativa quando na forma tetramérica. Deste modo, o ligante que realizar interação com a M2-1 é um potencial candidato a prevenir as interações M2-1 com RNA e demais proteínas, impedindo deste modo o sucesso da replicação viral. Flovonoides são compostos naturais com várias atividades como antioxidante, anticancerígena, cardio protetora, antibacteriana e antiviral. Quercetina é um flavonoide que apresenta atividade antiviral, inibindo o complexo de replicação. Com a finalidade de investigar a interação de um potencial candidato a inibição da atividade da M2-1, clonamos, expressamos e purificamos a proteína M2-1 do hRSV e, determinamos sua característica físico-química de interação com quercetina em diferentes condições de temperatura. Para clonagem e expressão do gene M2-1 foram escolhidos o vetor pGEX-4T-1 e a bactéria Escherichia coli da linhagem BL21 Gold (DE3). A proteína expressa foi purificada em cromatografia de afinidade e cromatografia de exclusão molecular. As análises de composição de estrutura secundária e estabilidade térmica foram realizadas por espectroscopia de dicroísmo circular e, a interação com Quercetina com espectroscopia de fluorescência. Para o mapeamento da interação com a Quercetina foram realizadas docking molecular e dinâmica molecular. A proteína... / Abstract: Human Respiratory Syncytial Virus (hRSV) is the major causative agent of acute respiratory infections such as pneumonia and bronchiolitis. This is a virus of the Paramyxoviridae family with helical symmetry and lipid envelope. It has a single strand RNA genome, not segmented, with 10 coding genes. One of the factors that contribute to success in viral replication is the interaction of M2-1 protein with P, M protein and RNA viral. Such protein acts through the interaction with RNA, hence, participating in the viral replication process, having anti-stop activity in the replication process and, the protein is active only as a tetramer. Thus, a ligand that interacts with M2-1 is a potential candidate to prevent interaction of M2-1 with other proteins, thereby preventing the success of viral replication. The aim of the research is to clone, express and purify the M2-1 protein of hRSV and then determine its physicochemical characteristics of the interaction with Quercetin in different temperatures to investigate the interaction of a potential candidate to inhibit the activity of the M2-1. The M2-1 gene was cloned in vector pGEX-4T-1 and expressed in Escherichia coli strain BL21 Gold (DE3). The expressed protein was purified on affinity chromatography molecular exclusion chromatography, thermal stability and secondary structure were analyzed by circular dicroism and the interaction with Quercetin was analyzed by fluorescence spectroscopy. To understand the interaction mechanism was performed molecular dynamics and molecular docking. The purified protein has 40% α-helix, 10% β-sheet, 19% turns and 31% random coils, being the melting temperature of 55,6°C. The titration of M2- 1 with Quercetin showed that it interacts in two points, on site 1 (the binding affinity is ~1,5x106 M -1 ) and stablishes an ionic interaction and, on site 2 (1,1x105 M -1 ) stablishes a hydrophobic interaction. One Quercetin molecule interacts on site 1 (formed by the ... / Doutor
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Prevalência e aspectos clínicos relacionados aos subgrupos A e B do vírus respiratório sincicial, em crianças atendidas em Uberlândia, MG

Oliveira, Thelma Fátima de Mattos Silva 31 May 2007 (has links)
Respiratory syncytial virus is well recognized as the most important pathogen accounting for acute respiratory disease in infants and young children, mainly bronchiolitis and pneumonia. Two major antigenic subgroups, A and B, have been identified; however, there is a disagreement between the severity of the disease caused by them. This study investigated a possible association between RSV subgroups and severity of the cases. Reverse transcriptionpolymerase chain reaction was used to characterize 128 RSV nasopharyngeal specimens from children less than five years old experiencing acute respiratory disease. It was possible to subgroup 64.1% samples in RSV A (64) and RSV B (18). Severity was measured by clinical evaluation associated with demographic factors. For RSV A-infected patients, 53.1% were hospitalized, whereas for RSV B it was 27.8%. Around 35.0% of the patients presented risk factors for severity. The hospitalization happened for 47.6% of RSV A patients and for 18.2% of RSV B, for children without risk factors. It was observed a trend for RSV B infection to be milder than RSV A. Even though RSV A infected patients were more likely to require hospitalization than those infected by RSV B, including cases without underlying condition and prematurity, the disease severity could not to be attributed to the RSV subgroups. / O vírus respiratório sincicial (VRS) é referido como o principal agente viral de doença respiratória aguda (DRA) em recém nascidos e lactentes, causando principalmente bronquiolite e pneumonia. Dois subgrupos antigênicos, A e B, são conhecidos, entretanto há divergências a respeito da gravidade da doença causada por esses subgrupos. Para tentar caracterizar 128 amostras de VRS obtidas de crianças menores de cinco anos de idade com DRA, foi utilizada a transcrição reversa da reação em cadeia pela polimerase (RT-PCR). Desta maneira, foram subgrupadas 64,1% (82/128) das amostras, sendo 64 VRS A e 18 VRS B. No período de estudo o VRS A predominou sobre o B e em quatro anos observou-se a cocirculação alternada de ambos, sendo o VRS B mais detectado em dois deles. O critério de gravidade foi definido com base nas informações clínicas e nos dados demográficos obtidos das crianças infectadas. Dentre os pacientes com infecção pelo VRS A, a taxa de hospitalização foi de 53,1% (34/64) e para o VRS B de 27,8% (5/18) (p=0,067; OR=2,947; RR=1,250; IC 95%=0,940-9,235; mediana de idade: 2,1 e 3 meses, respectivamente). Das crianças infectadas pelo VRS A, 59,4% (38/64) eram <6 meses de idade, enquanto que para o VRS B esse percentual foi de 55,6% (10/18). Todavia, dentre os infectados pelo VRS B nenhum era <1 mês. Aproximadamente 35,0% (29/82) das crianças apresentaram doença de base e prematuridade. Quando se excluiu esses fatores de risco e procedeu à uma análise, observou-se uma taxa de hospitalização de 47,6% (20/42) e 18,2% (2/11), respectivamente para os casos de VRS A e B (p=0,097, OR=4,091; RR=1,281; IC 95%=0,788-21,249). Concluindo, não foi observada diferença estatística para gravidade clínica entre os subgrupos do VRS, mas apenas uma tendência de doença mais branda pelo VRS B. Embora pacientes infectados pelo VRS A tenham sido mais hospitalizados do que os infectados pelo VRS B, inclusive os casos sem doença de base e prematuridade, a gravidade da doença não pôde ser atribuída aos subgrupos do VRS. / Mestre em Imunologia e Parasitologia Aplicadas
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Análise crítica do tratamento instituído a crianças com infecção por vírus sincicial respiratório em um hospital público / Critical analysis of the treatment of children with respiratory syncytial virus infection in a public hospital

Naves, Kattia Cristina 22 May 2018 (has links)
Introdução: A bronquiolite aguda é a principal causa de internação de lactentes menores de um ano de idade e tem como principal agente etiológico o vírus sincicial respiratório. As principais diretrizes baseadas em evidências recomendam o tratamento de suporte com hidratação e oxigenoterapia, quando necessário e não indicam o uso rotineiro de corticosteroides, broncodilatadores e antibióticos. No entanto, estudos anteriores mostraram que o uso inadvertido dessas medicações é frequente na prática clínica. Objetivo: Analisar o tratamento aplicado a lactentes com bronquiolite viral aguda em um hospital público e compará-lo a diretrizes nacionais e internacionais. Casuística e métodos: Foi realizado um estudo observacional, transversal, descritivo e analítico que incluiu crianças menores de 2 anos, internadas no Hospital do Servidor Público Estadual durante dois anos (2012 - 2014), com primeiro episódio de sibilância e que tiveram coletado aspirado de nasofaringe, para pesquisa de vírus sincicial respiratório na admissão. Foram excluídos os lactentes com fatores de risco conhecidos para desenvolver doença grave. As informações foram coletadas dos prontuários e por contato telefônico com os responsáveis. Resultados: Dentre os 129 pacientes com resultado positivo para a pesquisa do vírus sincicial respiratório, 7 foram excluídos por apresentarem alguma comorbidade ou fator de risco prognóstico e 2 não tiveram o seus prontuários encontrados. A idade média, dos 120 estudados, foi de 6,8 meses e 51,6% foram do sexo feminino. Broncodilatadores, corticosteroides, antibióticos e inalação com solução salina hipertônica foram prescritos, durante a internação, a 90%, 72,5%, 40% e 66,7% dos casos, respectivamente. O uso dessas medicações foi excessivo e não compatível com as diretrizes, exceto o uso de solução salina hipertônica inalatória que esteve em acordo com a recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria. Após ajuste para confundidores, a chance de prescrição de antibióticos foi menor em menores de 3 meses (OR=0,21, p= 0,007) e também associada à presença de febre na admissão (OR=3, p = 0,013) e maior tempo de internação (OR=2,53, p= 0,003). A introdução de oxigênio suplementar apresentou associação com maior tempo de internação (OR=12,9, p < 0,001). Os lactentes com idade abaixo de 3 meses tiveram menor chance de prescrição de corticosteroides (OR=0,67, p < 0,001) que também foi associada à saturação menor que 95% no momento da admissão (OR=3,17, p= 0,037) e ao maior tempo de internação. O uso de solução salina hipertônica também foi associado ao maior tempo de internação (OR=3,07, p < 0,001). Conclusão: Em lactentes hospitalizados em um hospital público, o uso de antibióticos, corticosteroides e broncodilatadores para tratamento da bronquiolite aguda foi elevado. Essas condutas não seguiram as recomendações das principais diretrizes nacionais e internacionais. O uso de solução salina hipertônica inalatória seguiu a diretriz da Sociedade Brasileira de Pediatria / Background: Acute bronchiolitis is the main cause of hospitalization of infants under one year of age and has respiratory syncytial virus as the main etiological agent. The main evidence-based guidelines recommend hydration and oxygen therapy support when necessary and do not indicate the routine use of corticosteroids, bronchodilators and antibiotics. However, previous studies have shown that inadvertent use of these medications is common in clinical practice. Objective: To analyze the treatment of infants with acute viral bronchiolitis in a public hospital and to compare it with national and international guidelines. Patients and methods: An observational, transversal, descriptive and analytical study was carried out, including children under 2 years of age, hospitalized between two years (2012 - 2014), with first episode of wheezing and nasopharyngeal test for respiratory syncytial virus on admission. Infants with known risk factors for developing severe disease were excluded. The information was collected from the medical records and by telephone contact with those parents. Result: Of the 129 patients with a positive test for respiratory syncytial virus, 7 were excluded because they presented some comorbidity or a prognostic risk factor, and 2 did not have their charts found. The mean age of the 120 studied was 6.8 months and 51.6% were female. Bronchodilators, corticosteroids, antibiotics and nebulised hypertonic saline were prescribed, during hospitalization, at 90%, 72.5%, 40% and 66.7% of the cases, respectively. The use of these medications was excessive and not compatible with the guidelines, except the use of nebulised hypertonic saline that was in agreement with the recommendation of the Brazilian Society of Pediatrics. After adjusting for confounders, the chance of antibiotic prescription was lower in children younger than 3 months (OR = 0.21, p = 0.007) and also associated with the presence of fever at admission (OR = 3, p = 0.013) and a longer stay (OR = 2.53, p = 0.003). The introduction of supplemental oxygen showed an association with longer hospitalization (OR = 12.9, p < 0.001). Infants less than 3 months of age had a lower chance of prescribing corticosteroids (OR = 0.67, p < 0.001), which was also associated with a saturation of less than 95% on admission (OR = 3.17, p = 0.037 ) and longer hospitalization time. The use of nebulised hypertonic saline was also associated with longer length of stay (OR = 3.07, p < 0.001). Conclusion: In infants hospitalized in a public hospital, the use of antibiotics, corticosteroids and bronchodilators to treat acute bronchiolitis was high. These conducts did not follow the recommendations of the main national and international guidelines. The use of nebulised hypertonic saline followed the guideline of the Brazilian Society of Pediatrics
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Influência do diagnóstico etiológico viral sobre a conduta, em lactentes hospitalizados, com diagnóstico de bronquiolite aguda / Influence of viral etiologic diagnosis on management in hospitalized infants with acute bronchiolitis

Ferronato, Angela Esposito 06 December 2011 (has links)
Introdução: A bronquiolite aguda é a principal causa de internação de lactentes menores de um ano de idade e tem como principal agente etiológico o vírus sincicial respiratório (VSR). O diagnóstico baseia-se na apresentação clínica e epidemiologia. A maioria das medidas terapêuticas é controversa e apesar da etiologia viral, a prescrição de antibióticos sistêmicos é freqüente. Não está claro se a pesquisa etiológica viral pode influenciar na conduta nesses lactentes. Objetivo: Analisar o impacto da realização de pesquisa etiológica viral sobre a conduta terapêutica, em lactentes internados com bronquiolite aguda. Casuística e métodos: Foi realizado estudo de coorte histórica que incluiu lactentes menores de 12 meses, internados no Hospital Universitário da USP durante dois anos, com diagnóstico de alta de bronquiolite aguda e que tiveram coletado aspirado de nasofaringe, para pesquisa viral, por imunofluorescência indireta (IFI), à admissão. Foram excluídos os lactentes com fatores de risco conhecidos para desenvolver doença grave. As informações foram coletadas dos prontuários. As alterações de condutas realizadas até 24 horas após a divulgação do diagnóstico etiológico foram consideradas associadas ao resultado da IFI. Resultados: Dentre 1199 lactentes, menores de 12 meses hospitalizados, 71% apresentaram diagnóstico de doença aguda do aparelho respiratório, sendo que 33% apresentaram bronquiolite. Desses, 33 foram excluídos e 20 não puderam ter a análise concluída. A idade média, dos 230 lactentes estudados, foi de 4 meses (± 2,7) e 56% foram do sexo masculino. Broncodilatadores, corticosteróides e antibióticos foram prescritos, à admissão em 80%, 52% e 55% dos casos, respectivamente. A pesquisa viral foi positiva para algum vírus em 165 casos e negativa em 65. O VSR foi identificado em 146 casos e outros vírus em 19. Os grupos com pesquisa viral negativa e positiva foram semelhantes com relação à prescrição de antibióticos (52% x 56%, respectivamente, p = 0,636), corticosteróide (42% x 56% -p = 0,052) e broncodilatadores (74% x 83%, p = 0,114) à admissão. A suspensão de antibióticos predominou nos pacientes com pesquisa viral positiva (35,6% x 9,2%, p < 0,001). Não houve alteração significante quanto as prescrições de corticosteróides e broncodilatadores. Também na comparação entre pacientes VSR (+) e com resultado negativo para pesquisa viral, o padrão de alterações de conduta foi semelhante. Houve suspensão de antibióticos em 32,2% e 9,2%, respectivamente (p < 0,001). O resultado positivo da pesquisa viral foi o único fator independentemente associado à suspensão de antibióticos, tanto no grupo com pesquisa viral positiva para qualquer vírus (RR = 3,37, p = 0,005) como no grupo VSR(+) (RR = 3,33, p = 0,006) Conclusão: Em lactentes hospitalizados com BA, o resultado positivo da pesquisa viral por IFI, foi determinante da suspensão de antibióticos sistêmicos, prescritos à admissão. / Background: Acute bronchiolitis is the leading cause of infant hospitalization, and it is most commonly caused by respiratory syncytial virus (RSV). Etiological tests are not required for its diagnosis, which can be made clinically. The most prescribed therapeutic measures are controversial, and in spite of the viral etiology, the prescription of systemic antibiotics is frequent. It remains unclear whether viral screening could contribute to therapy adjustment. Objective: To analyze the impact of viral screening on the therapeutic management of hospitalized infants with acute bronchiolitis. Patients and methods: A retrospective cohort was performed to assess the impact of RSV screening on medication prescription. The study included infants up to 1 year of age who were hospitalized at the University Hospital USP for 2 years, with bronchiolitis as discharge diagnosis and who had nasopharyngeal samples collected on admission for virus screening, by indirect immunofluorescence assay (IFA). Infants were excluded if they had a known risk factors for developing severe disease. Clinical information was obtained from the patients medical records. Therapeutic changes were considered to be associated with viral screening when made within 24 hours of the release of IFA results. Result: Among 1199 hospitalized infants younger than 12 months, 71% were diagnosed with acute lower respiratory disease, of which 33% had bronchiolitis. Of these, 33 were excluded and 20 could not have the analysis completed. The average age of the 230 infants studied was 4 months (+/- 2.7) and 56% were male. Bronchodilators, steroids and antibiotics were prescribed on admission for 80%, 52%, and 55% of cases, respectively. The viral test was positive for some virus in 165 cases and negative in 65. RSV was identified in 146 cases and other viruses in the 19. At admission, the groups with negative or positive viral test were similar regarding the prescription of antibiotics (52% vs 56% respectively, p=0.636), corticosteroids (42% vs 56%, p=0.052) and bronchodilators (74% vs 83%, p=0.114). The discontinuation of antibiotics predominated in patients who tested positive for virus (35.6% vs 9.2%, p<0.001). There were no significant changes regarding the prescription of corticosteroids and bronchodilators. Also, when comparing patients with viral test positive for RSV or negative for any virus the patterns were similar. There was discontinuation of antibiotics in 32.2 % and 9.2%, respectively (p=0.001). The positive result of viral test was the only independent factor associated with the discontinuation of antibiotics, both in the group with positive viral test for any virus (RR=3.37, p=0.005) and in the RVS (+) group (RR=3.33, p=0.006). Conclusion: In hospitalized infants with acute bronchiolitis, the positive result for virus screening, by IFA was an independent factor associated to the discontinuation of systemic antibiotics prescribed at admission.
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Caracterização da interação entre o metilossomo e o nucleocapsídeo do vírus respiratório sincicial humano. / Characterization of humam respiratory syncytial virus nucleoprotein and methylosome interaction.

Ogawa, Juliana Kaori 07 December 2016 (has links)
Neste projeto caracterizamos a interação da nucleoproteína viral (N) do Vírus Respiratório Sincicial Humano (HRSV) com as proteínas PRMT5 e WDR77, que constituem o metilosomo celular. Confirmamos que essa interação ocorre através de co-imunoprecipitação em células humanas, e de interação in vitro dessas proteínas purificadas. Demonstramos a co-localização dessas proteínas na célula através de microscopias de imunofluorescência e confocal. Inibindo ou aumentando a expressão de PRMT5 não observamos impacto na replicação viral. Verificamos que ocorre metilação em N tanto em resíduos de argininas como de lisinas, com anticorpos específicos para essas modificações, e por espectrometria de massas, indicando significado funcional. Com essa evidência testamos o efeito de inibidores de metilação e demetilação, em argininas e lisinas. Obtivemos efeito inibitório significativo da replicação do HRSV com um inibidor de metilação de lisina, UNC0646, indicando que a interação N-metilossomo tem potencial como alvo terapêutico contra HRSV. / In this project we had as objective to characterize the interaction observed previously in the laboratory of viral nucleoprotein (N) with PRMT5 and WDR77 proteins that constitute the cell metilosome. We confirmed that this interaction occurs through co-imunoprecipitation in human cells and in vitro interaction of these purified proteins. We also demonstrated the co-localization of these proteins in inclusion bodies, by immunofluorescence and confocal microscopy. Inhibiting or enhancing PRMT5 expression we didnt see effect on viral replication. Our results show that methylation occurs in both arginine and lysine residues, through reactivity with antibodies specific to these modifications, and analysis by mass spectrometry. We tested the effect of arginine and lysine methylation and de-methylation inhibitors in viral replication. We obtained significant inhibitory effect on HRSV replication with a lysine methylation inhibitor, UNC0646, indicating that N-metilossome interaction has the potential to be exploited as a therapeutic target in developing antiviral drugs.
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Interação entre tropomiosina e as proteínas de matriz e fosfoproteína do vírus respiratório sincicial humano. / Interaction between tropomyosin and the human respiratory syncytial virus proteins matrix and phosphoprotein.

Dias, Tábata Dilenardi 26 October 2017 (has links)
O Vírus Respiratório Sincicial Humano (HRSV) causa doença respiratória principalmente em recém-nascidos e bebês. A infecção por HRSV exerce forte interferência sobre a localização de actina, fenômeno que propomos estar relacionado à interação de TPM com M e P, levando ao rearranjo dos microtúbulos. Os objetivos gerais do projeto são de analisar interações in vitro, em bactéria e em célula entre TPM com M e P. Os dados obtidos indicam que ocorre a interação in vitro entre M e TPM 3 mas não ocorre entre P e TPM 3. Os estudos realizados em célula indicam a interação de M e P com TPM 3. Com siRNA para TPM 3 os dados não foram conclusivos e para a super expressão de TPM 3 verificamos que ocorre inibição da replicação viral. Testamos uma droga que desacopla TPM 3 dos filamentos de actina e os resultados indicam inibição da replicação viral. Concluímos com esses dados que TPM 3 tem papel fundamental no ciclo replicativo do vírus e que sua interação com M tem potencial para ser explorada como alvo terapêutico no desenvolvimento de antivirais contra HRSV. / Human Respiratory Syncytial Virus (HRSV) causes respiratory disease in newborns and babies. The HRSV infection exerts strong interference on intracellular location of actin, a phenomenon that we propose to be connected to the interaction of TPM with M and P, leading to the rearrangement of microtubules. In this project we propose to analyze interactions in vitro, in bacteria and in cells between TPM and P or M. The obtained data indicate that an in vitro interaction between M and TPM occurs but does not occur between P and TPM. Cell studies indicate an interaction of M and P with TPM. With siRNA fot TPM 3 the data were not conclusive, and for overexpression of TPM 3 an inhibition of virus replication was shown. Also, in cell, we obtained results indicating that the use of a cytoskeletal destabilizing drug is affecting viral replication. These data indicate that Tropomyosin plays a key role in the virus cycle and therefore has the potential to be exploited as a therapeutic target in the development of antiviral drugs against HRSV.
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Análise crítica do tratamento instituído a crianças com infecção por vírus sincicial respiratório em um hospital público / Critical analysis of the treatment of children with respiratory syncytial virus infection in a public hospital

Kattia Cristina Naves 22 May 2018 (has links)
Introdução: A bronquiolite aguda é a principal causa de internação de lactentes menores de um ano de idade e tem como principal agente etiológico o vírus sincicial respiratório. As principais diretrizes baseadas em evidências recomendam o tratamento de suporte com hidratação e oxigenoterapia, quando necessário e não indicam o uso rotineiro de corticosteroides, broncodilatadores e antibióticos. No entanto, estudos anteriores mostraram que o uso inadvertido dessas medicações é frequente na prática clínica. Objetivo: Analisar o tratamento aplicado a lactentes com bronquiolite viral aguda em um hospital público e compará-lo a diretrizes nacionais e internacionais. Casuística e métodos: Foi realizado um estudo observacional, transversal, descritivo e analítico que incluiu crianças menores de 2 anos, internadas no Hospital do Servidor Público Estadual durante dois anos (2012 - 2014), com primeiro episódio de sibilância e que tiveram coletado aspirado de nasofaringe, para pesquisa de vírus sincicial respiratório na admissão. Foram excluídos os lactentes com fatores de risco conhecidos para desenvolver doença grave. As informações foram coletadas dos prontuários e por contato telefônico com os responsáveis. Resultados: Dentre os 129 pacientes com resultado positivo para a pesquisa do vírus sincicial respiratório, 7 foram excluídos por apresentarem alguma comorbidade ou fator de risco prognóstico e 2 não tiveram o seus prontuários encontrados. A idade média, dos 120 estudados, foi de 6,8 meses e 51,6% foram do sexo feminino. Broncodilatadores, corticosteroides, antibióticos e inalação com solução salina hipertônica foram prescritos, durante a internação, a 90%, 72,5%, 40% e 66,7% dos casos, respectivamente. O uso dessas medicações foi excessivo e não compatível com as diretrizes, exceto o uso de solução salina hipertônica inalatória que esteve em acordo com a recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria. Após ajuste para confundidores, a chance de prescrição de antibióticos foi menor em menores de 3 meses (OR=0,21, p= 0,007) e também associada à presença de febre na admissão (OR=3, p = 0,013) e maior tempo de internação (OR=2,53, p= 0,003). A introdução de oxigênio suplementar apresentou associação com maior tempo de internação (OR=12,9, p < 0,001). Os lactentes com idade abaixo de 3 meses tiveram menor chance de prescrição de corticosteroides (OR=0,67, p < 0,001) que também foi associada à saturação menor que 95% no momento da admissão (OR=3,17, p= 0,037) e ao maior tempo de internação. O uso de solução salina hipertônica também foi associado ao maior tempo de internação (OR=3,07, p < 0,001). Conclusão: Em lactentes hospitalizados em um hospital público, o uso de antibióticos, corticosteroides e broncodilatadores para tratamento da bronquiolite aguda foi elevado. Essas condutas não seguiram as recomendações das principais diretrizes nacionais e internacionais. O uso de solução salina hipertônica inalatória seguiu a diretriz da Sociedade Brasileira de Pediatria / Background: Acute bronchiolitis is the main cause of hospitalization of infants under one year of age and has respiratory syncytial virus as the main etiological agent. The main evidence-based guidelines recommend hydration and oxygen therapy support when necessary and do not indicate the routine use of corticosteroids, bronchodilators and antibiotics. However, previous studies have shown that inadvertent use of these medications is common in clinical practice. Objective: To analyze the treatment of infants with acute viral bronchiolitis in a public hospital and to compare it with national and international guidelines. Patients and methods: An observational, transversal, descriptive and analytical study was carried out, including children under 2 years of age, hospitalized between two years (2012 - 2014), with first episode of wheezing and nasopharyngeal test for respiratory syncytial virus on admission. Infants with known risk factors for developing severe disease were excluded. The information was collected from the medical records and by telephone contact with those parents. Result: Of the 129 patients with a positive test for respiratory syncytial virus, 7 were excluded because they presented some comorbidity or a prognostic risk factor, and 2 did not have their charts found. The mean age of the 120 studied was 6.8 months and 51.6% were female. Bronchodilators, corticosteroids, antibiotics and nebulised hypertonic saline were prescribed, during hospitalization, at 90%, 72.5%, 40% and 66.7% of the cases, respectively. The use of these medications was excessive and not compatible with the guidelines, except the use of nebulised hypertonic saline that was in agreement with the recommendation of the Brazilian Society of Pediatrics. After adjusting for confounders, the chance of antibiotic prescription was lower in children younger than 3 months (OR = 0.21, p = 0.007) and also associated with the presence of fever at admission (OR = 3, p = 0.013) and a longer stay (OR = 2.53, p = 0.003). The introduction of supplemental oxygen showed an association with longer hospitalization (OR = 12.9, p < 0.001). Infants less than 3 months of age had a lower chance of prescribing corticosteroids (OR = 0.67, p < 0.001), which was also associated with a saturation of less than 95% on admission (OR = 3.17, p = 0.037 ) and longer hospitalization time. The use of nebulised hypertonic saline was also associated with longer length of stay (OR = 3.07, p < 0.001). Conclusion: In infants hospitalized in a public hospital, the use of antibiotics, corticosteroids and bronchodilators to treat acute bronchiolitis was high. These conducts did not follow the recommendations of the main national and international guidelines. The use of nebulised hypertonic saline followed the guideline of the Brazilian Society of Pediatrics

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