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Uso de venenos de serpentes australianas como potencial alternativa para a produção de soro anti-elapídico / Australian snake venoms as a potencial alternative for anti-elapidic serum production

Silva, Ed Carlos Santos e 16 October 2015 (has links)
O soro anti-elapidico brasileiro é produzido com uma mistura de veneno de Micrurus frontalis e de M. corallinus. Estudos indicam que o soro resultante não neutraliza o veneno de algumas espécies de Micrurus. Além disso, o baixo rendimento de veneno e as dificuldades de manutenção destas serpentes em cativeiro dificultam a produção de soro. Assim, um método alternativo para a produção deste soro seria de grande valor. Estudos têm mostrado que os venenos de elapideos brasileiros contêm toxinas com um elevado grau de homologia com as de suas congêneres australianas. O presente trabalho teve como objetivo comparar inicialmente o soro brasileiro e o australiano frente ao veneno de Micrurus frontalis e M. lemniscatus. A reatividade cruzada foi testada por Western-blot e ELISA com veneno de Micrurus frontalis e a capacidade neutralizante por soroneutralização com venenos de M. frontalis, M. lemniscatus, e em parceiria com venenos de M. corallinus, M. altirostris, M. spixii, M. ibiboboca, M. fulvius, M. pyrrhocryptus , M. nigrocinctus, em camundongos. Os dados obtidos indicam nível elevado de reatividade e neutralização cruzada entre os soros. Também comparamos a imunogenicidade do veneno nativo ou irradiado, não observando diferenças nos níveis de anticorpos obtidos. As serpentes australianas utilizadas para a produção de soro são mais fáceis de manusear e produzem maiores quantidades de venenos do que as corais brasileiras. Concluímos que um soro produzido com o veneno de serpentes australianas neutraliza a atividade tóxica das Micrurus estudadas, incluindo espécies que o soro nacional não neutraliza. Assim, o uso de venenos da Austrália como imunógeno constitui alternativa viável para sanar a carência do soro nacional. / The Brazilian coral snake antivenom is produced using a mixture of Micrurus corallinus and M. frontalis venom. Several studies have shown that this serum does not neutralize the venom of some species. Furthermore, the low venom yields and the difficulties of keeping coral snakes in captivity impair antivenom production. Althought belonging to different species, coral snakes and Australian elapids share many homologous toxins in their venom. The present work aimed to compare the Brazilian and Australian antivenoms against Micrurus venom. Cross- reactivity was assayed by Western blot and ELISA, while cross-neutralization was tested in mice. Both tipes of assays indicate high levels of cross-reactivity and neutralization. We also tested the immunogenicity of native or radiation-attenuated venom and no significant difference in antibody levels was observed. The Australian snakes used for antivenom production are much easier to breed and produce higher amounts of venom that their Brazilian relatives. From this study, we conclude that a serum produced using Australian venoms neutralizes the toxicity of coral snakes venoms, including several venoms which are not neutralized by the Brazilian antivenom. Thus, the use of Australian venoms as an immunogen might solve the bottleneck of coral snake antivenom production.
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Uso de venenos de serpentes australianas como potencial alternativa para a produção de soro anti-elapídico / Australian snake venoms as a potencial alternative for anti-elapidic serum production

Ed Carlos Santos e Silva 16 October 2015 (has links)
O soro anti-elapidico brasileiro é produzido com uma mistura de veneno de Micrurus frontalis e de M. corallinus. Estudos indicam que o soro resultante não neutraliza o veneno de algumas espécies de Micrurus. Além disso, o baixo rendimento de veneno e as dificuldades de manutenção destas serpentes em cativeiro dificultam a produção de soro. Assim, um método alternativo para a produção deste soro seria de grande valor. Estudos têm mostrado que os venenos de elapideos brasileiros contêm toxinas com um elevado grau de homologia com as de suas congêneres australianas. O presente trabalho teve como objetivo comparar inicialmente o soro brasileiro e o australiano frente ao veneno de Micrurus frontalis e M. lemniscatus. A reatividade cruzada foi testada por Western-blot e ELISA com veneno de Micrurus frontalis e a capacidade neutralizante por soroneutralização com venenos de M. frontalis, M. lemniscatus, e em parceiria com venenos de M. corallinus, M. altirostris, M. spixii, M. ibiboboca, M. fulvius, M. pyrrhocryptus , M. nigrocinctus, em camundongos. Os dados obtidos indicam nível elevado de reatividade e neutralização cruzada entre os soros. Também comparamos a imunogenicidade do veneno nativo ou irradiado, não observando diferenças nos níveis de anticorpos obtidos. As serpentes australianas utilizadas para a produção de soro são mais fáceis de manusear e produzem maiores quantidades de venenos do que as corais brasileiras. Concluímos que um soro produzido com o veneno de serpentes australianas neutraliza a atividade tóxica das Micrurus estudadas, incluindo espécies que o soro nacional não neutraliza. Assim, o uso de venenos da Austrália como imunógeno constitui alternativa viável para sanar a carência do soro nacional. / The Brazilian coral snake antivenom is produced using a mixture of Micrurus corallinus and M. frontalis venom. Several studies have shown that this serum does not neutralize the venom of some species. Furthermore, the low venom yields and the difficulties of keeping coral snakes in captivity impair antivenom production. Althought belonging to different species, coral snakes and Australian elapids share many homologous toxins in their venom. The present work aimed to compare the Brazilian and Australian antivenoms against Micrurus venom. Cross- reactivity was assayed by Western blot and ELISA, while cross-neutralization was tested in mice. Both tipes of assays indicate high levels of cross-reactivity and neutralization. We also tested the immunogenicity of native or radiation-attenuated venom and no significant difference in antibody levels was observed. The Australian snakes used for antivenom production are much easier to breed and produce higher amounts of venom that their Brazilian relatives. From this study, we conclude that a serum produced using Australian venoms neutralizes the toxicity of coral snakes venoms, including several venoms which are not neutralized by the Brazilian antivenom. Thus, the use of Australian venoms as an immunogen might solve the bottleneck of coral snake antivenom production.
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Produção de Soro Hiperimune para Potamotrygon motoro Müller & Henle, 1841 (Chondrichthyes – Potamotrygoninae): verificação da reação-cruzada frente às peçonhas de outras espécies de arraias e da neutralização das atividades edematogênica e miotóxica

Lameiras, Juliana Luiza Varjão, 92-98242-3066 27 March 2018 (has links)
Submitted by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2018-10-15T17:22:13Z No. of bitstreams: 3 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) TeseParcial (Cap. I, II)_Juliana Lameiras PPGBIOTEC.pdf: 3402979 bytes, checksum: dd0a6b4fb8b56f31d7e9a4fdf07f7034 (MD5) Reprodução Não Autorizada.pdf: 47716 bytes, checksum: 0353d988c60b584cfc9978721c498a11 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2018-10-15T17:22:40Z (GMT) No. of bitstreams: 3 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) TeseParcial (Cap. I, II)_Juliana Lameiras PPGBIOTEC.pdf: 3402979 bytes, checksum: dd0a6b4fb8b56f31d7e9a4fdf07f7034 (MD5) Reprodução Não Autorizada.pdf: 47716 bytes, checksum: 0353d988c60b584cfc9978721c498a11 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-15T17:22:40Z (GMT). No. of bitstreams: 3 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) TeseParcial (Cap. I, II)_Juliana Lameiras PPGBIOTEC.pdf: 3402979 bytes, checksum: dd0a6b4fb8b56f31d7e9a4fdf07f7034 (MD5) Reprodução Não Autorizada.pdf: 47716 bytes, checksum: 0353d988c60b584cfc9978721c498a11 (MD5) Previous issue date: 2018-03-27 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Stingray, belonging to the Potamotrygoninae subfamily are cartilaginous fish which are found in the watersheds of South America. These animals are provided with stingers at the base of the tail, suitable for their defense. The sting is covered by a tegument sheath containing mucous glands and venom. The victims often suffer poisonings by stingrays when they step on the animal's dorsum, hidden under the sand, on the edge of the beach. Consequently, the stingray moves tail abruptly and inserts the stinger on the victim, causing an extremely painful laceration, which usually leads to tissue necrosis. Accidents usually occur in distant and isolated places, usually without adequate medical care, so they are almost always not notified. There is no defined and effective therapy for these poisoning and health professionals not received adequate training to control this type of accident. The treatment is based on the use of analgesics, anti-inflammatories and antibiotics, as there is no specific antidote. Although medical procedures are able to control the clinical status of patients, the neutralization of toxins would be the ideal conduit to prevent the induction of signs and symptoms of poisoning by freshwater stingrays. In order to obtain an immunobiological able to neutralize the main effects induced by the poison, the present study aimed to analyze the neutralization, by hyperimmune sera, of the edematogenic and myotoxic activities induced by the poison of Potamotrygon motoro. Serums were obtained in Balb/c mice by means of intradermal immunization using either the dorsal extract or stinger extract of P. motoro adsorbed on aluminum hydroxide adjuvant. By Dot-ELISA and Western Blot analysis, it was possible to verify that the dorsal extract was as immunogenic as the stinger extract, inducing high titers of antibodies, which reacted with homologous (of the same species) and heterologous antigens (dorsum and stinger extracts from the species Paratrygon aiereba, Plesiotrygon iwamae, Potamotrygon orbignyi and Potamotrygon schroederi, all of freshwater), indicating that both types of extracts could be used in the production of antivenom to treat victims of poisoning by freshwater stingrays. From there, the power of the hyperimmune sera was verified in neutralizing, in vivo, the edematogenic and myotoxic activities induced by the stinger extract of P. motoro through two protocols: serum neutralization and vaccination. The first consisted of injecting the venom into the gastrocnemius muscle of Balb/c mice, and then administering either the antidorsal serum or the antistinger serum via ophthalmic venous plexus. The second one consisted in immunizing the mice with the dorsal or stinger extract adsorbed on aluminum hydroxide and challenging them with the venom of the stinger intramuscularly. The gastrocnemius were removed for histopathological and stereological analysis and blood was collected via the ophthalmic venous plexus for cytokine, CRP and CK dosing. Antidorsal and antistinger sera did not neutralize the edematogenic activity, but the serum neutralization and vaccination protocols partially neutralized the tissue damage induced by the stinger venom. Systemic rhabdomyolysis was only neutralized 100% in the animals vaccinated with the stinger extract. Cytokine analysis indicated that the serum neutralization protocol induced the release of cytokines from the Th1, Th2, Th17 and Treg profiles, while the vaccination protocol induced a Th1 response. The results indicate that the dorsal extract can be used as an alternative to the stinger extract (or together) in the production of immunobiologicals in treatments for freshwater poisoning. / Arraias pertencentes à subfamília Potamotrygoninae são peixes cartilaginosos que ocorrem nas bacias hidrográficas da América do Sul. Esses animais são providos de ferrões na base da cauda, próprios para a sua defesa. O ferrão é coberto por uma bainha tegumentar contendo glândulas mucosas e de veneno. As vítimas costumam sofrer envenenamentos por arraias geralmente quando pisam no dorso do animal, escondido sob a areia, na beira da praia. Por consequência, a arraia movimenta a cauda abruptamente e introduz o ferrão no indivíduo, causando uma laceração extremamente dolorida, que geralmente leva à necrose do tecido. Os acidentes costumam ocorrer em lugares distantes, isolados, geralmente sem atendimento médico adequado e, portanto, quase sempre não são notificados. Não há uma terapia definida e eficaz para os envenenamentos por arraias e os profissionais de saúde geralmente não recebem treinamento adequado para cuidar deste tipo de acidente. O tratamento é baseado no uso de analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos, pois ainda não existe antídoto específico. Embora os procedimentos médicos sejam capazes de controlar o quadro clínico dos pacientes, a neutralização das toxinas seria a conduta ideal para impedir a indução dos sinais e sintomas apresentados nos envenenamentos por arraias de água doce. No intuito de obter um imunobiológico capaz de neutralizar as principais atividades apresentadas pelas vítimas, o presente estudo teve por objetivo analisar a neutralização, por soros hiperimunes, das atividades edematogênica e miotóxica induzidas pela peçonha da arraia Potamotrygon motoro. Os soros foram obtidos em camundongos Balb/c por meio de imunização intradérmica usando-se ou o extrato do dorso ou do ferrão de P. motoro adsorvidos em adjuvante hidróxido de alumínio. Por análise de Dot-ELISA e Western Blot, foi possível verificar que o extrato do dorso foi tão imunogênico quanto o extrato do ferrão, induzindo a altos títulos de anticorpos, que reagiram com antígenos homólogos (da mesma espécie) e heterólogos (extrato do dorso ou do ferrão das espécies Paratrygon aiereba, Plesiotrygon iwamae, Potamotrygon orbignyi e Potamotrygon schroederi, todas de água doce), indicando que ambos os tipos de extrato poderiam ser usados na produção de antiveneno para tratar vítimas de envenenamento por arraias de água doce. A partir daí, foi verificado o poder dos soros hiperimunes em neutralizar, in vivo, as atividades edematogênica e miotóxica induzidas pelo extrato do ferrão de P. motoro por meio de dois protocolos: soroneutralização e vacinação. O primeiro consistiu em injetar a peçonha no músculo gastrocnêmio de camundongos Balb/c, e, em seguida, ministrar ou o soro antidorso ou o soro antiferrão via plexo venoso oftálmico. Já, o segundo consistiu em imunizar os camundongos com o extrato do dorso ou do ferrão adsorvidos em hidróxido de alumínio e desafiá-los com a peçonha do ferrão via intramuscular. Os gastrocnêmios foram removidos para análise histopatológica e esterológica e o sangue, coletado via plexo venoso oftálmico para dosagem de citocinas, PCR e CK. Os soros antidorso e antiferrão não neutralizaram a atividade edematogênica, mas os protocolos de soroneutralização e vacinação neutralizaram parcialmente o dano tecidual induzido pela peçonha do ferrão. A rabdomiólise sistêmica só foi neutralizada 100% nos animais vacinados com o extrato do ferrão. A análise das citocinas indicou que o protocolo de soroneutralização induziu a liberação de citocinas dos perfis Th1, Th2, Th17 e Treg, enquanto o protocolo de vacinação induziu à uma resposta Th1. Os resultados indicam que o extrato do dorso pode ser usado como alternativa ao extrato do ferrão (ou em conjunto) na produção de imunobiológicos nos tratamentos por envenenamentos de arraias de água doce.
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Detecção de anticorpos para arbovirus em primatas não humanos no município de Goiânia, Goiás

Gibrail, Marize Moreira 29 June 2015 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-05-12T13:37:50Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Marize Moreira Gibrail - 2015.pdf: 2363722 bytes, checksum: 6f10b8066ff95d47a79302de16e9d1b2 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-05-12T13:39:40Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Marize Moreira Gibrail - 2015.pdf: 2363722 bytes, checksum: 6f10b8066ff95d47a79302de16e9d1b2 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-12T13:39:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Marize Moreira Gibrail - 2015.pdf: 2363722 bytes, checksum: 6f10b8066ff95d47a79302de16e9d1b2 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2015-06-29 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Arboviruses are viruses that maintained in nature by passing through an arthropod vector to a susceptible vertebrate and non-human primate (NHP), an important host, mainly in wild environment. This study aimed to identify antibodies for arboviruses in NHPs inhabitants of three urban parks of Goiania city, as well as NHPs acclimatized the Wild Animal Screening Center - CETAS-IBAMA, Goiania city. The procedure took place from the capture and collection of blood samples from 50 animals of species Cebus libidinosus (n = 42), Alouatta caraya (n = 5) and Callithrix penicillata (n = 3). All serum samples were first subjected to hemagglutination inhibition assay (HI) against specific antigens of 23 types of arboviruses circulating in the Brazilian Amazon region having as revelation goose red blood cell system. It was observed a positivity in serum samples of six NHPs, three of them being of the species Cebus libidinosus (animals 02, 10 and 11), two of Alouatta caraya species (animal 12 and 20) and the others for Callithrix penicillata species (animal 23) These six animals, four of them showed seropositive for more than one type of arboviruses: Animal 02 (Cacipacore virus and Dengue-1); Animal 11 (Mayaro virus, Oropouche, Cacipacore, Bussuquara and Dengue-1, 3 e 4); Animal 12 (Oropouche virus, Bussuquara and Cacipacore); and animal 23 (Dengue- 1, 3 and 4). The other two NHPs, species Cebus libidinosus (animal 10) and Alouatta caraya (animal 20) were seropositive for only one type of arbovirus: Bussuquara and Oropouche, respectively. Considering antibody titration by HI, it was observed a titer of equal or greater than 1:40 for Cacipacore virus and Dengue-1 (animal 02), Bussuquara (animal 10) and Oropouche (animals 11, 12 and 20), in total of five serum samples. Of these, four were tested for serum neutralization test (SNT) in vivo using Swiss mice of 1-3 days old: sample of animal 02, was positive for the virus Cacipacore and samples of animals 11, 12 and 20 were positive for Oropouche virus. It was noted that two of these samples was confirmed as positive for Oropouche virus from animals 12 and 20, both of Allouatta caraya species, which were acclimatized at CETAS-IBAMA. Generally, the study showed seropositivity for seven types of arboviruses in the three species studied NHPs which are registered in the Cerrado: Cebus libidinosus, Allouatta caraya and Callithrix penicillata. / Os arbovírus são vírus que se mantêm na natureza através da transmissão por um artrópode vetor a um vertebrado suscetível sendo o primata não humano (PNH), hospedeiro importante, principalmente no ambiente silvestre. Este estudo teve como objetivo identificar anticorpos para arbovírus em PNHs habitantes de três Parques Urbanos da cidade de Goiânia, bem como de PNHs ambientados no Centro de Triagem de Animais Silvestres - CETAS-IBAMA, do município de Goiânia. O procedimento se deu a partir da captura e coleta de amostras de sangue de 50 animais das espécies Cebus libidinosus (n=42), Alouatta caraya (n=5) e Callithrix penicillata (n=3). Todas as amostras de soro foram inicialmente submetidas ao ensaio de Inibição da Hemaglutinação (IH) frente a antígenos específicos de 23 tipos de arbovírus que circulam na região Amazônica brasileira tendo como sistema de revelação hemácias de ganso. Foi observado positividade em amostras de soro de seis PNHs sendo três deles da espécie Cebus libidinosus (animais 02, 10 e 11), dois da espécie Alouatta caraya (animais 12 e 20) e o outro da espécie Callithrix penicillata (animal 23). Destes seis animais, quatro se mostraram soropositivos para mais de um tipo de arbovírus: animal 02 (vírus Cacipacore e Dengue-1); animal 11 (vírus Mayaro, Oropouche, Cacipacore, Bussuquara e Dengue-1, 3 e 4); animal 12 (vírus Oropouche, Bussuquara e Cacipacore); e animal 23 (vírus Dengue- 1, 3 e 4). Os outros dois PNHs, espécies Cebus libidinosus (animal 10) e Alouatta caraya (animal 20) foram soropositivos para apenas um tipo de arbovírus: Bussuquara e Oropouche, respectivamente. Considerando a titulação de anticorpos por IH, foi observado título igual ou maior que 1:40 para os vírus Cacipacore e Dengue-1 (animal 02), Bussuquara (animal 10) e Oropouche (animais 11, 12 e 20), totalizando cinco amostras de soro. Destas, quatro foram testadas pelo ensaio de soroneutralização (SN) in vivo utilizando camundongo suíço de 1 a 3 dias de nascido: amostra do animal 02, positiva para o vírus Cacipacore e amostras dos animais 11, 12 e 20, positivas para o vírus Oropouche. Foi observado que duas destas amostras confirmaram positividade para o vírus Oropouche (animais 12 e 20), ambos da espécie Allouatta caraya, os quais eram ambientados do CETAS-IBAMA. No conjunto o estudo mostrou soropositividade para sete tipos de arbovírus nas três espécies de PNHs estudadas as quais possuem registro no Bioma Cerrado: Cebus libidinosus, Allouatta caraya e Callithrix penicillata.
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Anticorpos contra o herpesvírus canino tipo 1 em cães domiciliados e de abrigos no Rio Grande do Sul / Antibodies against canine herpesvirus type 1 in household and shelter dogs in Rio Grande do Sul, Brazil

Augusti, Letícia Maffi January 2017 (has links)
Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Canine herpesvirus type 1 (CHV-1) is associated with reproductive disorders and neonatal mortality. CHV-1 is widely distributed and is considered enzootic in the dog population. Occurrence of infection in the country is unknown, and thus the real need for additional prevention measures, such as vaccination, is unknown. Therefore, the aim of this study was to investigate the presence of antibodies against CHV-1 in serum samples of domestic and sheltered dogs of different regions from Rio Grande do Sul state. For this, 914 serum samples from domestic dogs from Santa Maria (332 dogs obtained from Hospital Veterinário Universitário - HVU / UFSM and 381 from in the anti-rabies vaccination campaign), a veterinary clinical laboratory in Porto Alegre (n=43) and 158 from shelters dogs of Passo Fundo (n=98) and Cachoeira do Sul (n=60). Serum samples were tested by virus-neutralization test (VN) for CHV-1 antibodies. Neutralizing antibodies against CHV-1 in titers equal or higher than 4 were detected in 66,9% (612/914) of the samples. Among household dogs, 79,5% (264/332) from HVU/UFSM and 57.2% (218/381) from the vaccination campaign. Among the samples collected in the clinical laboratory in Porto Alegre, 41.8% (18/43) had antibodies to CHV-1. Among the sheltered dogs, 72.4% (71/98) of samples from Passo Fundo and 68.3% (41/60) from Cachoeira do Sul had antibody to CHV-1. The antibody titers ranged among the groups, but many samples had titers higher than 128. Since there are no commercial vaccines against CHV-1 in Brazil, the presence of neutralizing antibodies indicates the circulation of CHV-1 in the investigated population. Based on these findings, control measures, prevention, immunization and the need for a correct diagnosis should be considered. / O herpesvírus canino tipo 1 (CHV-1) está associado a desordens reprodutivas e mortalidade neonatal em cães. O CHV-1 tem distribuição mundial e é considerado enzoótico na população canina, no entanto, a frequência da infecção no país ainda é desconhecida, e assim, se desconhece a real necessidade de medidas adicionais de prevenção, como a vacinação. Com isso, o objetivo deste trabalho foi investigar a presença de anticorpos contra o CHV-1 em amostras de soro de cães domiciliados e de abrigos em diferentes cidades do Rio Grande do Sul. Para isso, foram testadas 914 amostras de soro de cães domiciliados de Santa Maria (332 amostras obtidas do Hospital Veterinário Universitário - HVU/UFSM e 381 obtidas durante a campanha de vacinação antirrábica de 2015), de um laboratório clínico veterinário de Porto Alegre (n=43) e 158 de cães de abrigos dos municípios de Passo Fundo (n=98) e Cachoeira do Sul (n=60). Estas amostras de soro foram testadas pela técnica de soroneutralização (SN) para anticorpos contra o CHV-1. Anticorpos neutralizantes contra o CHV-1, em títulos iguais ou superiores a 4, foram detectados em 66,9% (612/914) das amostras. Entre os cães domiciliados de Santa Maria, 79,5% (264/332) provenientes do HVU/UFSM e 57,2% (218/381) das obtidas durante a campanha de vacinação antirrábica de Santa Maria foram positivas. Das amostras coletadas no laboratório clínico em Porto Alegre, 41,8% (18/43) foram positivas para anticorpos para CHV-1. Entre os cães de abrigo, 72,4% (71/98) das amostras coletadas em Passo Fundo e 68,3% (41/60) das amostras do abrigo de Cachoeira do Sul foram sorologicamente positivas para CHV-1. Os títulos de anticorpos entre os grupos foram variáveis, mas a maioria dos animais positivos possuía títulos acima de 128. Como não existem vacinas comerciais contra o CHV-1 no Brasil, a presença de anticorpos neutralizantes indica a circulação do CHV-1 na população canina das cidades estudadas. Com base nesses achados, medidas de controle, prevenção, imunização e a necessidade de um correto diagnóstico devem ser consideradas contra o CHV-1 em cães no sul do Brasil.
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Ocorrência de anticorpos contra o EHV dos tipos 1 e 4 em animais vacinados e não vacinados do Estado de São Paulo / Occurrence of antibodies against EHV types 1 and 4 in vaccinated and unvaccinated animals of the State of São Paulo.

Torelli, Camila Souza 30 September 2011 (has links)
Os herpesvírus equinos do tipo 1 (EHV-1) e do tipo 4 (EHV-4) são considerados os principais agentes infecciosos para a espécie equina. Dentre as doenças causadas por estes agentes, destacam-se a rinopneumonite em animais jovens, o abortamento em fêmeas no terço final da gestação, a mortalidade perinatal em potros e a mieloencefalopatia. Estudos anteriores relatam ampla disseminação do EHV-1 na população eqüina no Estado de São Paulo, entretanto a ocorrência de infecção pelo EHV-4 não possui registro. Devido à similaridade antigênica entre os dois tipos virais, a diferenciação pelos métodos de sorodiagnóstico tradicionais, como a Soroneutralização e a Reação de Fixação de Complemento, não é possível. Assim, este trabalho avaliou, pela primeira vez no Estado de São Paulo, através de um teste de ELISA indireto que emprega uma região da glicoproteína G para diferenciar o EHV-1 do EHV-4 (iELISAgG),a presença de anticorpos específicos para os dois tipos de herpesvírus equino em 512 animais de 20 municípios de 8 mesoregiões do Estado de São Paulo, dentre equinos, muares e asininos, de ambos os sexos, diferentes faixas etárias, vacinados e não vacinados. As mesmas amostras foram testadas para o EHV através do teste de soroneutralização, tradicionalmente empregado para a pesquisa de anticorpos contra o vírus. Os resultados obtidos com a soroneutralização revelam 205/512 (40,03%) animais soropositivos. Através do teste de ELISA obteve-se 3/512 (0,59%) animais positivos para o EHV-1, 347/512 (67,77%) animais positivos para o EHV-4 e 108/512 (21,09%) animais positivos para ambos. O grupo de animais não vacinados apresentou 127/352 (36,07%) soropositivos pelo teste de soroneutralização; enquanto 4/352 (1,14%) foram positivos para o EHV-1, 237/352 (67,33%) foram positivos para o EHV-4 e 69/352 (19,6%) foram positivos para ambos, pelo teste de ELISA. O grupo de animais vacinados apresentou 78/160 (48,75%) soropositivos pelo teste de soroneutralização; enquanto 1/160 (0,63%) foram positivos para o EHV-1, 112/160 (70%) foram positivos para o EHV-4 e 37/160 (23,13%) foram positivos para ambos, pelo teste de ELISA. Os resultados sugerem baixa circulação de EHV-1 e alta circulação de EHV-4, de acordo com os resultados encontrados nos animais não vacinados. A análise de correlação entre os dois testes empregados mostrou baixa concordância. / The equine herpesvirus type 1 (EHV-1) and type 4 (EHV-4) are considered the major infectious agents for the equine species. Among the diseases caused by these agents, we highlight the rinopneumonite in young animals, abortion in females in the final third of pregnancy, perinatal mortality in foals and encefalopathy. Previous studies have reported wide spread of EHV-1 equine population in the State of São Paulo, however the occurrence of infection with EHV-4 is not registered. Due to the antigenic similarity between the two virus types, the differential serodiagnosis by traditional methods such as neutralization and complement fixation reaction, it is not possible. Thus, this study evaluated the first time in São Paulo, through an indirect ELISA employing a region of glycoprotein G to differentiate EHV-1 EHV-4 (iELISAgG), the presence of specific antibodies to the two types of equine herpesvirus in 512 animals from 20 municipalities in 8 regions the State of São Paulo, among horses, mules and donkeys of both sexes, different age groups, vaccinated and unvaccinated. The same samples were tested for EHV through the neutralization test, traditionally used for the detection of antibodies against the virus. The results obtained with the neutralization revealed 205/512 (40.03%) seropositive animals. By ELISA we obtained 3/512 (0.59%) animals positive for EHV-1, 347/512 (67.77%) animals positive for EHV-4 and 108/512 (21.09% ) animals positive for both. The group of unvaccinated animals showed 127/352 (36.07%) HIV-positive by serum neutralization test, while 4/352 (1.14%) were positive for EHV-1, 237/352 (67.33%) were positive for EHV-4 and 69/352 (19.6%) were positive for both ELISA. The group of vaccinated animals showed 78/160 (48.75%) seropositive by neutralization test, while 1 / 160 (0.63%) were positive for EHV-1, 112/160 (70%) were positive for EHV-4 and 37/160 (23.13%) were positive for both ELISA. The results suggest low circulation of EHV-1 and high circulation of EHV-4 according to the results found in unvaccinated animals. The correlation analysis between the two tests employed showed poor agreement
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Comparação de isolados de Herpesvírus bovino tipo 5 (BoHV-5) como candidatos à vacina / Comparison of Bovine herpesvirus type 5 (BoHV-5) isolates as vaccine candidates

Souza, Luiz Felipe Lourenço de 28 July 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:47:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 258964 bytes, checksum: 135e6be4766beec15d819dd30575f517 (MD5) Previous issue date: 2006-07-28 / Bovine herpesvirus type 5 (BoHV-5) is the etiological agent of the bovine meningoencephalitis that presents high morbidity in young bovine. Due to the similarity in the morphology of the virion, cytopathic effect in cell culture and antigenic properties, the BoHV-5 was classified erroneously as BoHV-1 in the past. BoHV-1 is responsible for respiratory and genital diseases, however the disease caused by BoHV-5 presents neurological clinical signs. This virus has been considered a variant of the same agent (BoHV-1) with neuropathogenic characteristics. Comparative studies among isolates of BoHV-5 revealed 97% of proteic similarity. However, the amino-terminal region of the most abundant glycoprotein of the viral envelope, the gC, differs substantially. This glycoprotein is involved in the initial interactions of the virus with the cellular surface besides of presenting as target for antibodies with neutralizing activities. This study aimed at to select an isolate of BoHV-5, among 5 isolates collected in outbreaks in different properties in Brazil, presenting higher antigenicity in vaccinated animals. Vaccines were formulated using isolates ISO9898292, SV507, SV163, 1807 and EVI145 and administered to 5 groups of 10 sheeps, which have received two intramuscular doses on days 0 and 21. Collections of blood were accomplished for analysis of production of antibodies by virus-neutralization and attendance of possible clinical signs to the 63rd day after the first vaccination. Antibodies titers averages ranged from 6,85 and 14,92 on the day 0 before the first vaccination. Antibody peak were on day 14, ranged from 4,50 (isolated ISO9898292) to 138,63 (isolated SV163). A second peak was observed 14 days after the booster ranged from 7,77 (ISO9898292) to 1017,54 (1807). In the 42nd day after the booster, it was observed titers variation from 3,84 (ISO9898292) to 305,97 (1807). The discrepancy among titers of antibody of each group of animals suggests a smaller antigenicity of isolated ISO9898292 in relation to the others, demonstrating a possible variation among the isolates, what results in antigenic differences. All isolates, with exception to ISO9898292, were effective in the induction of antibodies. / O herpesvírus bovino tipo 5 (BoHV-5) é o agente etiológico da menigoencefalite bovina que apresenta alta morbidade em bovinos jovens. Devido à similaridade na morfologia do virion, efeito citopático na cultura de células e propriedades antigênicas, o BoHV-5 foi classificado erroneamente como herpesvírus bovino tipo 1 (BoHV-1). Este vírus é responsável por doenças respiratórias e genitais, porém a doença causada pelo BoHV-5 apresenta sinais clínicos neurológicos, com isso o vírus foi considerado uma variante do mesmo agente com características de neuropatogenicidade. Estudos comparativos entre isolados de BoHV-5 revelaram 97% de similaridade protéica. No entanto, a região amino terminal da glicoproteína mais abundante do envelope viral, a gC, difere substancialmente. Esta glicoproteína está envolvida nas interações iniciais do vírus com a superfície celular, além de se apresentar como alvo para anticorpos com atividades neutralizantes. Este estudo objetivou selecionar um isolado do vírus BoHV-5, entre 5 isolados coletados em surtos da doença em diferentes propriedades, que confira maior antigenicidade em animais vacinados. As vacinas foram formuladas com os isolados ISO9898292, SV507, SV163, 1807 e EVI145 e administradas a 5 grupos de 10 ovelhas, as quais receberam duas doses vacinais por via intramuscular nos dias 0 e 21. Foram realizadas coletas de sangue para análise de produção de anticorpos por virusneutralização e acompanhamento de possíveis sinais clínicos até o 63º dia após a primo-vacinação. Foram observados dois picos na curva de anticorpos, o primeiro no dia 14, após a vacinação, onde os títulos de anticorpos variaram entre 4,50 (isolado ISO9898292) a 138,62 (isolado SV163). O segundo pico foi observado 14 dias após a revacinação onde os títulos variaram entre 7,77 (ISO9898292) a 1017,54 (1807). No 42º dia após a revacinação observou-se variação de título entre 3,84 (ISO9898292) a 305,97 (1807). A discrepância entre as médias de título de anticorpo de cada grupo de animais sugere uma menor antigenicidade do isolado ISO9898292 em relação aos demais, demonstrando uma possível variação entre os isolados, o que resulta em diferenças antigênicas. Todos os isolados, com exceção ao ISO9898292, mostraram-se eficazes na indução de anticorpos.
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Ocorrência de anticorpos contra o EHV dos tipos 1 e 4 em animais vacinados e não vacinados do Estado de São Paulo / Occurrence of antibodies against EHV types 1 and 4 in vaccinated and unvaccinated animals of the State of São Paulo.

Camila Souza Torelli 30 September 2011 (has links)
Os herpesvírus equinos do tipo 1 (EHV-1) e do tipo 4 (EHV-4) são considerados os principais agentes infecciosos para a espécie equina. Dentre as doenças causadas por estes agentes, destacam-se a rinopneumonite em animais jovens, o abortamento em fêmeas no terço final da gestação, a mortalidade perinatal em potros e a mieloencefalopatia. Estudos anteriores relatam ampla disseminação do EHV-1 na população eqüina no Estado de São Paulo, entretanto a ocorrência de infecção pelo EHV-4 não possui registro. Devido à similaridade antigênica entre os dois tipos virais, a diferenciação pelos métodos de sorodiagnóstico tradicionais, como a Soroneutralização e a Reação de Fixação de Complemento, não é possível. Assim, este trabalho avaliou, pela primeira vez no Estado de São Paulo, através de um teste de ELISA indireto que emprega uma região da glicoproteína G para diferenciar o EHV-1 do EHV-4 (iELISAgG),a presença de anticorpos específicos para os dois tipos de herpesvírus equino em 512 animais de 20 municípios de 8 mesoregiões do Estado de São Paulo, dentre equinos, muares e asininos, de ambos os sexos, diferentes faixas etárias, vacinados e não vacinados. As mesmas amostras foram testadas para o EHV através do teste de soroneutralização, tradicionalmente empregado para a pesquisa de anticorpos contra o vírus. Os resultados obtidos com a soroneutralização revelam 205/512 (40,03%) animais soropositivos. Através do teste de ELISA obteve-se 3/512 (0,59%) animais positivos para o EHV-1, 347/512 (67,77%) animais positivos para o EHV-4 e 108/512 (21,09%) animais positivos para ambos. O grupo de animais não vacinados apresentou 127/352 (36,07%) soropositivos pelo teste de soroneutralização; enquanto 4/352 (1,14%) foram positivos para o EHV-1, 237/352 (67,33%) foram positivos para o EHV-4 e 69/352 (19,6%) foram positivos para ambos, pelo teste de ELISA. O grupo de animais vacinados apresentou 78/160 (48,75%) soropositivos pelo teste de soroneutralização; enquanto 1/160 (0,63%) foram positivos para o EHV-1, 112/160 (70%) foram positivos para o EHV-4 e 37/160 (23,13%) foram positivos para ambos, pelo teste de ELISA. Os resultados sugerem baixa circulação de EHV-1 e alta circulação de EHV-4, de acordo com os resultados encontrados nos animais não vacinados. A análise de correlação entre os dois testes empregados mostrou baixa concordância. / The equine herpesvirus type 1 (EHV-1) and type 4 (EHV-4) are considered the major infectious agents for the equine species. Among the diseases caused by these agents, we highlight the rinopneumonite in young animals, abortion in females in the final third of pregnancy, perinatal mortality in foals and encefalopathy. Previous studies have reported wide spread of EHV-1 equine population in the State of São Paulo, however the occurrence of infection with EHV-4 is not registered. Due to the antigenic similarity between the two virus types, the differential serodiagnosis by traditional methods such as neutralization and complement fixation reaction, it is not possible. Thus, this study evaluated the first time in São Paulo, through an indirect ELISA employing a region of glycoprotein G to differentiate EHV-1 EHV-4 (iELISAgG), the presence of specific antibodies to the two types of equine herpesvirus in 512 animals from 20 municipalities in 8 regions the State of São Paulo, among horses, mules and donkeys of both sexes, different age groups, vaccinated and unvaccinated. The same samples were tested for EHV through the neutralization test, traditionally used for the detection of antibodies against the virus. The results obtained with the neutralization revealed 205/512 (40.03%) seropositive animals. By ELISA we obtained 3/512 (0.59%) animals positive for EHV-1, 347/512 (67.77%) animals positive for EHV-4 and 108/512 (21.09% ) animals positive for both. The group of unvaccinated animals showed 127/352 (36.07%) HIV-positive by serum neutralization test, while 4/352 (1.14%) were positive for EHV-1, 237/352 (67.33%) were positive for EHV-4 and 69/352 (19.6%) were positive for both ELISA. The group of vaccinated animals showed 78/160 (48.75%) seropositive by neutralization test, while 1 / 160 (0.63%) were positive for EHV-1, 112/160 (70%) were positive for EHV-4 and 37/160 (23.13%) were positive for both ELISA. The results suggest low circulation of EHV-1 and high circulation of EHV-4 according to the results found in unvaccinated animals. The correlation analysis between the two tests employed showed poor agreement
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Inquéritos sorológicos em equídeos e aves silvestres para detecção de anticorpos anti-arbovírus de importância em saúde pública no Brasil / Serological survey in horses and wild birds to detect anti-arbovirus importance of public health in Brazil

ARAUJO, Francisco Anilton Alves 06 December 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:13:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE DE DOUTORADO FRANCISCO ANILTON.pdf: 1620939 bytes, checksum: 474cd6952a1d81661658894052ffbcee (MD5) Previous issue date: 2011-12-06 / This study determined the prevalence of hemagglutination-inhibition antibodies against alphaviruses in horses during an epizootic event by Eastern Equine Encephalitis virus in the state of Paraiba, Brazil, in 2009 and compared the results between the techniques of hemagglutination inhibition and serum neutralization test in microplates. The results of15 arboviruses obtained from serological surveys on horses in Brazil from 2007 to , as well as the results for the arboviruses found in two serological surveys on wild birds in the state of Para, between 2007 and 2008 2009 were analyzed,. In Paraiba, blood was collected from 188 horses during other surveys of 4.402 animals and 544 wild birds. The material was tested by the hemagglutination inhibition technique, neutralization was performed in microplates aiming at virus isolation. In Paraíba, we obtained a true prevalence of 62.2% for Eastern Equine Encephalitis and hemagglutination inhibition test had 79.5% sensitivity and 87.3% specificity . In Brazil, the prevalence rate was 33.3% for arboviruses, 20.6% for flaviviruses, 14.1% for alphavirus and 10.1% for bunyavirus. In birds, the positivity was 28.4%, being 14.7% for alphaviruses, 9.5% for flaviviruses and 7.4% for bunyavirus. There was a high circulation of antibodies against Eastern Equine Encephalitis in inapparent-host animals and the hemagglutination inhibition test can be recommended as screening method. The other arboviruses surveyed were found in animals of the nine states with a significant difference in the prevalence from the motivation of the survey. Migratory birds have proved to be important amplifiers of these agents . / Este estudo determinou a prevalência de anticorpos inibidores de hemaglutinação para alfavírus em equídeos durante uma epizootia pelo vírus da Encefalite Equina do Leste na Paraíba, em 2009 e comparou os resultados obtidos entre as técnicas de inibição de hemaglutinação e teste de soroneutralização em microplacas. Analisou os resultados obtidos para arbovírus em 15 inquéritos sorológicos realizados em equídeos no Brasil, entre 2007 a 2009 e analisou os resultados para os arbovírus encontrados em dois inquéritos sorológicos realizados em aves silvestres no Pará, entre 2007 a 2008. Na Paraíba, foi realizada coleta de sangue de 188 equideos, nos outros inquéritos de 4.402 animais e de 544 aves silvestres. O material foi testado pela técnica de inibição de hemaglutinação, soroneutralização em microplacas e foi feito tentativa de isolamento viral. Na Paraíba, obteve-se uma prevalência real de 62,2% para Encefalite Equina do Leste e o teste de inibição por hemaglutinação apresentou uma sensibilidade de 79,5% e especificidade de 87,3%. No Brasil, a prevalência observada foi de 33,3% para os arbovírus, sendo 20,6% para os flavivírus, 14,1% para os alfavírus e 10,1% para bunyavírus. Nas aves, a positividade foi de 28,4%, sendo 14,7% para os alfavírus, 9,5% para os flavivírus e 7,4% para os bunyavírus. Observou-se uma elevada circulação de anticorpos do vírus da Encefalite Equina do Leste em animais portadores inaparentes e que o teste de inibição por hemaglutinação pode ser recomendado como de triagem. Os outros arbovírus pesquisados foram encontrados em animais dos nove estados, havendo diferença na prevalência a partir da motivação do inquérito. As aves migratórias demonstraram ser importantes amplificadores desses agentes.

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