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O sufixo diminutivo em português: forma, funcionamento e significação - do século XIII ao XX / The diminutive suffix in portuguese: form, functioning and signification from the 13th to the 20th centuryMessias dos Santos Santana 28 March 2017 (has links)
Em uma consulta a gramáticas já desde fins do século XVIII , a livros didáticos e a manuais de morfologia da língua portuguesa, encontra-se, geralmente, uma lista de vários sufixos considerados diminutivos. Contudo, muito raramente se encontram explicações acerca das mudanças linguísticas que possibilitaram que tais sufixos alcançassem as formas que possuem, ou sobre o comportamento sincrônico desses sufixos sobretudo quando a sincronia em questão é uma sincronia pretérita , ou, ainda, quanto à descrição diacrônica ou histórica desses sufixos, no período que se estende do século XIII ao XX, quer tendo como foco a forma, quer o funcionamento, quer a semântica. Desse modo, a partir da identificação dos sufixos que atuam como diminutivos em língua portuguesa e considerando o fato de essa língua ser uma língua românica, esta pesquisa apresenta, inicialmente, uma caracterização de sufixos diminutivos latinos quanto à origem, à forma e à significação, ao que segue a descrição das principais mudanças ocorridas nesses sufixos desde o latim vulgar até algumas línguas românicas, como o português, o espanhol, o francês, o provençal e o italiano, sendo as formas resultantes nestas últimas quatro línguas ainda descritas em relação à sua forma e à sua semântica. Na sequência, os sufixos diminutivos existentes em português foram caracterizados desde o século XIII ao XX, século a século em seus aspectos formais (fonéticos e morfológicos), funcionais e semânticos, fase essa em que se identificaram, também, características que esses sufixos possuem em comum com os latinos e com os românicos, em especial com os das línguas mencionadas. Para isso, foram constituídos corpora de diminutivos relativos a cada um dos séculos aqui contemplados, tendo por base a análise de palavras encontradas em dois corpora eletrônicos, o Corpus Informatizado do Português Medieval (CIPM) para textos compreendidos entre os séculos XIII e XV e o Corpus do Português para textos entre os séculos XIV e XX. Com base na análise dos diminutivos identificados, foi possível concluir que os sufixos diminutivos existentes em português são provenientes da língua latina quer por herança, quer por empréstimo a outras línguas românicas ou ao latim clássico , os quais conservam, ainda, algumas das características dos diminutivos naquela língua, como manutenção do gênero da palavra primitiva, diversidade semântica e formação de nomes próprios diminutivos. Os dados analisados indicam, também, que, embora sejam muitos, os sufixos diminutivos em português são muito pouco produtivos nessa língua, com exceção dos sufixos em -t- a partir do século XIX e, principalmente, do sufixo -inho, muito frequente e o mais produtivo em todas as sincronias descritas, podendo, assim, ser caracterizado como o sufixo diminutivo por excelência da língua portuguesa, com previsão de que ainda continuará sendo por muitos séculos. / Consulting grammars since the end of the eighteenth century , textbooks and manuals on morphology of the portuguese language, a list of several suffixes, considered as diminutives, is usually presented. Nevertheless, explications not only on linguistic changes, that justify the current forms of such suffixes, but also on their synchronic functioning particularly when the synchrony concerned is a past one , or on their diachronic or historical description, from the 13th to the 20th century, are rare, focusing either on form, functioning or semantics. Thus, from the identification of the suffixes, that function as diminutives in portuguese language, a romance language, this research presents, in a first moment, a characterization of the latin diminutive suffixes, concerning origin, form and signification; in a second one, it describes the main changes occurred in these suffixes, from vulgar latin to portuguese, spanish, french, provencal and italian, whose forms except in portuguese are described concerning form and semantics; then, the portuguese diminutive suffixes were characterized, from the 13th to the 20th century, one century at a time considering the formal aspects (phonetics and morphology), functional and semantical aspects, moment in which the portuguese diminutive suffixes were compared to latin and to its mentioned sister romance languages, in order to verify the features they have in common. For this comparison, corpora about diminutive suffixes were established, from the 13th to the 20th century, century by century. Such corpora, from which the words analyzed were taken, included the Corpus Informatizado do Português Medieval (CIPM) concerning the texts from the 13th to the 15th century and the Corpus do Português concerning the texts from the 14th to the 20th century. After the analysis of the portuguese diminutive suffixes identified in such corpora, it was verified that the portuguese diminutive suffixes come from the latin language either through heritage or through loan of other romance languages or classical latin , still keeping some features of the diminutives of the popular latin, such as: preservation of the gender of the primitive word, semantic diversity and composition of diminutive proper name. These analyzed data show as well that the diminutive suffixes, although plentiful, are very little productive in portuguese, except the suffixes in -t-, from the 19th century on, and, chiefly, the suffix -inho, very frequent and the most productive in all described synchronies, being considered, therefore, as the diminutive suffix of the portuguese language par excellence, with great probability to continue for ages.
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O sufixo diminutivo em português: forma, funcionamento e significação - do século XIII ao XX / The diminutive suffix in portuguese: form, functioning and signification from the 13th to the 20th centurySantana, Messias dos Santos 28 March 2017 (has links)
Em uma consulta a gramáticas já desde fins do século XVIII , a livros didáticos e a manuais de morfologia da língua portuguesa, encontra-se, geralmente, uma lista de vários sufixos considerados diminutivos. Contudo, muito raramente se encontram explicações acerca das mudanças linguísticas que possibilitaram que tais sufixos alcançassem as formas que possuem, ou sobre o comportamento sincrônico desses sufixos sobretudo quando a sincronia em questão é uma sincronia pretérita , ou, ainda, quanto à descrição diacrônica ou histórica desses sufixos, no período que se estende do século XIII ao XX, quer tendo como foco a forma, quer o funcionamento, quer a semântica. Desse modo, a partir da identificação dos sufixos que atuam como diminutivos em língua portuguesa e considerando o fato de essa língua ser uma língua românica, esta pesquisa apresenta, inicialmente, uma caracterização de sufixos diminutivos latinos quanto à origem, à forma e à significação, ao que segue a descrição das principais mudanças ocorridas nesses sufixos desde o latim vulgar até algumas línguas românicas, como o português, o espanhol, o francês, o provençal e o italiano, sendo as formas resultantes nestas últimas quatro línguas ainda descritas em relação à sua forma e à sua semântica. Na sequência, os sufixos diminutivos existentes em português foram caracterizados desde o século XIII ao XX, século a século em seus aspectos formais (fonéticos e morfológicos), funcionais e semânticos, fase essa em que se identificaram, também, características que esses sufixos possuem em comum com os latinos e com os românicos, em especial com os das línguas mencionadas. Para isso, foram constituídos corpora de diminutivos relativos a cada um dos séculos aqui contemplados, tendo por base a análise de palavras encontradas em dois corpora eletrônicos, o Corpus Informatizado do Português Medieval (CIPM) para textos compreendidos entre os séculos XIII e XV e o Corpus do Português para textos entre os séculos XIV e XX. Com base na análise dos diminutivos identificados, foi possível concluir que os sufixos diminutivos existentes em português são provenientes da língua latina quer por herança, quer por empréstimo a outras línguas românicas ou ao latim clássico , os quais conservam, ainda, algumas das características dos diminutivos naquela língua, como manutenção do gênero da palavra primitiva, diversidade semântica e formação de nomes próprios diminutivos. Os dados analisados indicam, também, que, embora sejam muitos, os sufixos diminutivos em português são muito pouco produtivos nessa língua, com exceção dos sufixos em -t- a partir do século XIX e, principalmente, do sufixo -inho, muito frequente e o mais produtivo em todas as sincronias descritas, podendo, assim, ser caracterizado como o sufixo diminutivo por excelência da língua portuguesa, com previsão de que ainda continuará sendo por muitos séculos. / Consulting grammars since the end of the eighteenth century , textbooks and manuals on morphology of the portuguese language, a list of several suffixes, considered as diminutives, is usually presented. Nevertheless, explications not only on linguistic changes, that justify the current forms of such suffixes, but also on their synchronic functioning particularly when the synchrony concerned is a past one , or on their diachronic or historical description, from the 13th to the 20th century, are rare, focusing either on form, functioning or semantics. Thus, from the identification of the suffixes, that function as diminutives in portuguese language, a romance language, this research presents, in a first moment, a characterization of the latin diminutive suffixes, concerning origin, form and signification; in a second one, it describes the main changes occurred in these suffixes, from vulgar latin to portuguese, spanish, french, provencal and italian, whose forms except in portuguese are described concerning form and semantics; then, the portuguese diminutive suffixes were characterized, from the 13th to the 20th century, one century at a time considering the formal aspects (phonetics and morphology), functional and semantical aspects, moment in which the portuguese diminutive suffixes were compared to latin and to its mentioned sister romance languages, in order to verify the features they have in common. For this comparison, corpora about diminutive suffixes were established, from the 13th to the 20th century, century by century. Such corpora, from which the words analyzed were taken, included the Corpus Informatizado do Português Medieval (CIPM) concerning the texts from the 13th to the 15th century and the Corpus do Português concerning the texts from the 14th to the 20th century. After the analysis of the portuguese diminutive suffixes identified in such corpora, it was verified that the portuguese diminutive suffixes come from the latin language either through heritage or through loan of other romance languages or classical latin , still keeping some features of the diminutives of the popular latin, such as: preservation of the gender of the primitive word, semantic diversity and composition of diminutive proper name. These analyzed data show as well that the diminutive suffixes, although plentiful, are very little productive in portuguese, except the suffixes in -t-, from the 19th century on, and, chiefly, the suffix -inho, very frequent and the most productive in all described synchronies, being considered, therefore, as the diminutive suffix of the portuguese language par excellence, with great probability to continue for ages.
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Estudo diacrônico da função e dos valores semânticos dos sufixos -ança/ -ença, -ância/ -ência no português / Diachronic study of the functions and the semantic values of suffixes -ança/-ença, -ância/-ência in the PortugueseLacotiz, Andréa 20 September 2007 (has links)
O percurso histórico de derivações sufixais é muito pouco estudado, pois é lugar-comum concentrarem a análise de formação de palavras sob a ótica sincrônica. O presente trabalho constitui-se de um estudo calcado em diacronia sobre as ocorrências dos sufixos -ança/-ença, -ância/-ência, em suas funções transcategorial e semântica. Em manuais de gramática normativa, afirma-se, comumente, que esses sufixos se prestam apenas a transpor a classe gramatical de uma palavra, de verbo a substantivo abstrato, e acrescentam à base um significado superficial. Os modelos gerativos de estudo morfológico, por sua vez, embora reconheçam a polissemia dos sufixos, instituem regras de derivação sufixal que não abrangem a total possibilidade formativa, encontrada no processo histórico dos sufixos abordados. O objetivo de nossa pesquisa tratava-se de precisar dados etimológicos encontrados no Dicionário Houaiss, para com isso investigar os valores semânticos variáveis no percurso diacrônico dos sufixos, avaliar a tendência formativa transcategorial, desde o latim clássico, e verificar a relação que os substantivos derivados estabelecem com seus verbos e adjetivos cognatos. Com base em um corpus de 250 palavras usuais formadas por esses sufixos, investigamos a etimologia dos vocábulos, utlizando-se de dicionários de latim, clássico e medieval, inglês, francês, espanhol e italiano, confrontando os dados encontrados com aqueles fornecidos pelo Dicionário Houaiss. Descrevemos os valores semânticos dos sufixos em forma de paráfrases, discernindo os prototípicos daqueles advindos de empréstimos ou por extensão de sentido. Averiguamos a cognação desses substantivos derivados entre adjetivos em -nte e verbos, no português atual. Dessa forma, pudemos concluir que esses sufixos se revestem de variáveis valores semânticos, prototípicos e adquiridos em seu percurso diacrônico; prestam-se à criação de substantivos majoritariamente abstratos, pois há ocorrências de substantivos concretos, e possuem a tendência de formar derivados a partir de bases adjetivais e verbais, ainda que, ao longo da história, desde o latim, tenham existido formações com outras categorias. / The historical trajectory of suffixal derivations is too little studied, since it is a commonplace to concentrate the analysis of words formation under a synchronical point of view. The present work deals with a study set in the diachronical perspective of the suffixal occurrences of Portuguese suffixes -ança/-ença, -ância/-ência, in their transcategorical and semantical functions. In normative grammar manuals, it is used to affirm that these suffixes are useful in order to cross over the grammatical class of a word, from a verb to an abstract noun, and to add it on the basis of a superficial meaning. The generative models of Morphology, in their turn, recognize even though the polysemy of the suffixes and establish suffixal derivation rules that do not embrace all formative possibilities, found in the historical process of the broached suffixes. The purpose of this research was specify etymological data found in the Dicionário Houaiss, to, hereby, investigate the changeable semantic values in their suffixal diachronic trajectory, evaluate their transcategorical formative tendency, since the Classic Latin, and verify the relation that the derivative nouns establish with their verbs and cognate adjectives. Based on a corpus of 250 usual words formed by these suffixes, we investigate the etymology of the terms, consulting dictionaries of Classic and Medieval Latin, English, French, Spanish and Italian, confronting the found data with those supplied by the Dicionário Houaiss. We describe the semantical values of the suffixes in the form of paraphrases, discriminating the prototypical one from those ocurred by loans or by meaning extensions. We inquire the cognation of these derivative nouns among adjectives in -nte and verbs, in the current Portuguese. This way, we could conclude that these suffixes resemble themselves with changeable semantical values, prototypical and acquired in their diachronical trajectory; they are useful to the creation of nouns mainly the abstract ones, because there are occurrences of concrete nouns, and have the tendency to form derivatives from adjectival and verbal bases, although, alongside the history, since the Latin, formations with other categories have also existed.
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Vowel Harmony in Bale : A study of ATR harmony in a Surmic language of EthiopiaMöller, Mirjam January 2009 (has links)
<p>ATR, advanced tongue root, is a phonological feature among vowels. As vowels assimilate to share the same value of that feature, they display ATR harmony. This is a common phenomenon among many African languages. ATR harmony is examined in this paper as manifested across morpheme boundaries wihin nouns in a Surmic language of Ethiopia called Bale. The data presented was collected at a workshop on ATR harmony held by SIL International in Mizan Teferi, Ethiopia, 2009. The vowel system in Bale displays a nine vowel inventory with a feature dominance of [+ATR] vowels which spread their feature both leftward and rightward to recessive [–ATR] vowels. The [+ATR] dominance is also present as a floating feature without any phonological material. The vowel /a/ is analysed as a neutral vowel, co-occuring with both [+ATR] and [–ATR] vowels within roots.</p>
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Σύνθετα ουσιαστικά της ρωσικής : σύγκριση με την ελληνική και άλλες γλώσσεςΚουτσαντώνη, Τατιάνα 29 August 2008 (has links)
Η παρούσα εργασία αποτελεί μια προσπάθεια της
μορφοσυντακτικής ανάλυσης των συνθέτων ουσιαστικών της Ρωσικής σύμφωνα με τα δεδομένα και συμπεράσματα που προέκυψαν από τις σύγχρονες μελέτες των συνθέτων της Ελληνικής και άλλων γλωσσών.
Επίσης θα επιχειρήσουμε να κάνουμε ορισμένες υποθέσεις που αφορούν κάποια συστηματικά εμφανιζόμενα στοιχεία των συνθέτων ουσιαστικών της Ρωσικής, συγκρίνοντάς τα κυρίως με τα αντίστοιχα της Ελληνικής.
Στο δεύτερο κεφάλαιο αναφέρονται ορισμένα στοιχεία σχετικά με την παραγωγή και κλίση των συνθέτων ουσιαστικών της Ρωσικής σε σύγκριση με τα αντίστοιχα της Ελληνικής, ενώ δίνεται ο ορισμός της «κεφαλής» των Ρωσικών συνθέτων καθώς και οι βασικοί κανόνες τονισμού των συνθέτων. Στο τρίτο κεφάλαιο αναλύονται οι τύποι σύνθεσης, όπου το δεύτερο συνθετικό είναι ολόκληρη λέξη, δηλαδή οι τύποι που έχουν τη δομή [θέμα / λέξη + λέξη]. Το υποκεφάλαιο (3.3.) ασχολείται αποκλειστικά με σύνθετα τύπου [Ρήμα + Ουσιαστικό] 2 της Ρωσικής σε σύγκριση με τα σύνθετα αυτού του τύπου τα οποία προέρχονται από ορισμένες λατινογενούς γλώσσες (όπως τα Ιταλικά,
τα Ισπανικά ή τα Γαλλικά) καθώς και και μια σλαβική, τη Σερβική γλώσσα. Το τέταρτο κεφάλαιο είναι εξολοκλήρου αφιερωμένο στη
μελέτη των ρηματικών συνθέτων της Ρωσικής, δηλαδή των συνθέτων των οποίων το δεύτερο συνθετικό είναι ρηματικό παράγωγο με ή χωρίς παραγωγικό επίθημα. Στο πέμπτο κεφάλαιο
αναλύονται τα σύνθετα της Ρωσικής με το δεύτερο συνθετικό - παράγωγο ουσιαστικού με ή χωρίς παραγωγικό επίθημα, ενώ στο έκτο κεφάλαιο θα εξετάσουμε ορισμένα συνθετικά μέρη τα οποία φαίνονται να βρίσκονται στο στάδιο προσφυματοποίησης. Στο έβδομο κεφάλαιο αναλύεται το συνδετικό φωνήεν της Ρωσικής «-ο-» ως Δείκτης Σύνθεσης, σύμφωνα με το προτεινόμενο από την Α. Ράλλη μοντέλο (Ράλλη, 2005b, σελ. 16-20). Τέλος, στο όγδοο κεφάλαιο καταγράφονται τα βασικότερα συμπεράσματα τα οποία προέκυψαν από την παρούσα εργασία και το ένατο κεφάλαιο καταγράφει την ελλήνικη και την ξενόγλωσση βιβλιογραφία, η οποία χρησιμοποιήθηκε για τη μελέτη των συνθέτων. / -
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Presencia griega y latina en el l�exico espa�nolMunoz Sarmiento, Juana January 1977 (has links)
This creative project is a textbook which has only one objective: to improve the Spanish vocabulary.The method consists of showing a group of Greek and Latin elements such as roots, prefixes and suffixes. It will be possible with this list to derive a large quantity of Spanish words and special terminology. It will be possible also to study some linguistic phenomena concerning semantic changes.The exercices are systematized in order to present words which are necessary for the students to learn. They will have to recognize these elements in different sentences and, at the same time, they will have to deduce their meaning from the context.
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English non-plural nouns in -s : a survey and corpus-based studyCheng, Yonghong January 2008 (has links)
The English suffix -s is usually used to mark third person singular present tense, noun plurals, possessives, and in some adverbs, but it is also used in words like news, linguistics, measles, billiards, belongings, riches, oats, shivers, scissors, etc. In the literature so far, words like these have been studied mainly from the diachronic perspective, according to their morphological features and within the realm of count and mass nouns, and the suffix -s has been called a plural marker, possessive marker, pseudo-morpheme, or nominalizer. But these functions identified for the English suffix -s can't successfully explain usages of the suffix -s in all the non-plural English nouns, especially those that are not abstract nouns.In this dissertation a survey on the use of English non-plural nouns in -s is conducted with middle school students, college freshmen, college seniors, college professors and staff members as subjects using six different grammatical tests. It is found that the High School group and Staff Members always stand out as different from College Students and Professors suggesting that education level or the heterogeneousness of education levels does play a role in affecting the subjects' use of the English non-plural nouns in -s. In the survey, the subjects' performance in different types of tests is statistically different indicating that different kinds of tests affect the subjects' performance and grammaticality judgment differently.The FROWN-based study shows that most of these English non-plural nouns in -s are not used very frequently in contemporary American English, revealing that most of the English reference grammars are using obsolete or historical examples. The corpus-based study also tells us that most of the cases of these English non-plural nouns in -s are in non-subject positions, making it harder for us to test the number status of these words. But this large number of non-subject cases just means that we can't tell whether these words are intrinsically plural or singular and in fact except for only a few clearly marked plural cases there is a strong tendency towards generic interpretations for these non-plural nouns in -s. Actually it is this in-determinateness that makes the appearance of the new morpheme or new functions of old morphemes possible.The data from the Oxford English Dictionary, 2nd Ed, Online (OED), supports Stahlke, Cheng & Sung's (forthcoming) argument that in the late 16th and early 17th century a new morpheme--the nominalizer -s, was developed in the English language to turn adjectives and concrete nouns into abstract nouns. The data on the historical semantic development of English non-plural nouns in -s from the OED also reveals the process of a semantic shift of Adj. -+ Sing. N -+ Pl. N -+ Col. N - Gen. N. This process of semantic shift is strongly evidenced by the disappearance of singular forms of the English non-plural nouns -s in the late 16th and early 17th century and successfully explains why the English nouns in -s have the generic interpretation and require singular verb agreement. / Department of English
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Diacronia e produtividade dos sufixos -agem, -igem, -ugem, -ádego, -ádigo e -ádiga em português / Diachrony and productivity of the suffixes -agem, -igem, -ugem, -ádego, -ádigo and -ádiga in portugueseAnielle Aparecida Gomes Gonçalves 26 August 2009 (has links)
Este trabalho tem como objeto de estudo palavras derivadas presentes no português que possuem os sufixos agem, igem, ugem, ádego, ádigo, e ádiga em sua formação, e que estão presentes no Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa. O objetivo é conhecer e classificar os aspectos semânticos destes sufixos a partir do significado contido na criação da palavra, independentemente da língua em que foi formada. Por tratar-se de pesquisa de caráter diacrônico, o método utilizado foi o histórico, pois, através da pesquisa etimológica, examinaremos a função primitiva dos sufixos que compõem nossa análise. Deste modo, trata-se inicialmente da questão da formação de palavras e suas teorias; depois, sobre a origem destes sufixos e a importância das línguas em que estão presentes. Em seguida, são explicitadas (i) as classes e subclasses empregadas na classificação dos vocábulos, baseadas em Rio-Torto (1998) e em sua versão, criada pelo Grupo de Morfologia Histórica do Português, (ii) a análise etimológica das palavras e (iii) a análise semântico-categorial dos sufixos agem, ádega, ádego, ádigo, igem e ugem em português. Por último, analisam-se itens lexicais formados contemporaneamente com o sufixo agem. / The object of this work is derived words present in Portuguese that own the suffixes agem, igem, ugem, ádego, ádigo and ádiga in their formation and that are in the Dicionário eletrônico Houaiss da língua poruguesa [Electronic Dictionary Houaiss of the Portuguese Language]. The aim is to know and to classify these suffixes in the semantics aspects that are contained in the creation of the word, independently of the language in which it was formed. As this research has a diachronic character, the method used was the historical, since it will be examined the primitive function of the suffixes that compose this analysis across etymological research. Therefore, initially its treated the issue of the word formation and its theories; afterwards, the origin of the suffixes and the importance of the languages in which they are present. After that, (i) the classes and subclasses used in the classification of the words, based on Rio-Torto (1998) and in its version, created by Grupo de Morfologia Histórica do Português [Group of Historical Morphology of the Portuguese Language], (ii) the etymological analysis of the words and (iii) the semantic-categorial analysis of the suffixes agem, ádega, ádego, ádigo, igem and ugem in Portuguese are explicited. Finally, items formed with the suffix agem in recent years are analyzed.
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A presença do sufixo -ismo nas gramáticas da língua portuguesa e sua abrangência dos valores semânticos, a partir do Dicionário de Língua Portuguesa Antônio Houaiss / The presence of the suffix -ismo in grammars of portuguese language and its coverage of semantic values, from the Dictionary of Portuguese Language Antônio HouaissVanderlei Gianastacio 28 August 2009 (has links)
Esta pesquisa tem o objetivo de entender os valores semânticos do sufixo ismo, num estudo diacrônico, trabalhando com dados etimológicos encontrados no Dicionário Houaiss e avaliando a formação de vocábulos nas diversas categorias. Para uma melhor compreensão do sufixo ismo, observou-se sua origem, bem como sua produtividade, na língua grega. Atentou-se para a sua transição do grego para o latim e para o processo de formação de palavras nesse idioma. Considerou-se a presença de vocábulos de origem grega, no latim, ora transliterados, ora formados no latim, mesmo sem encontrar nas gramáticas desse idioma o ismo classificado como sufixo. A passagem desse sufixo para a língua portuguesa é um fato constatado, porém o estudo do ismo não aparece nas primeiras gramáticas de língua portuguesa. Para isso, analisaram-se as gramáticas portuguesas, iniciando por Fernão de Oliveira e, assim, percebeuse que o primeiro gramático de língua portuguesa a estudar o sufixo ismo foi Julio Ribeiro. Uma vez que esta obra é produzida antes da data que marca o início do estruturalismo, verificaram-se as afirmações de Humboldt percebendo que, mesmo antes da obra de Ferdinand de Saussure, Curso de linguística geral, já havia pensamentos voltados para o estruturalismo, algo que influenciou Julio Ribeiro. Com base em um corpus de duas mil, trezentas e quarenta e três palavras (2.343), analisou-se a etimologia desses vocábulos, recorrendo aos dicionários de grego, latim, espanhol, inglês, italiano e francês, confrontando com as informações encontradas em Houaiss. Além disso, contrastou-se a datação das palavras formadas com o sufixo ismo, apresentadas em Houaiss, com o sítio na internet denominado Corpus do Português. Dessa forma, concluiu-se que o sufixo ismo apresenta uma diversidade de valores semânticos adquiridos em sua trajetória diacrônica formando, assim, substantivo de substantivo, substantivo de adjetivo e substantivo de verbo. / The objective of this research is to understand, by means of a diachronic study, the semantic diversity of the suffix ism and to evaluate the formation of various types of words, working with the etymological information found in the Houaiss dictionary. In order to understand better the suffix ism, its origin and uses in Greek were observed. Attention was given to the transition from Greek to Latin and the process by which words in these languages were formed. The presence of Latin words of Greek origin, either transliterated or of Latin formation, were considered, even if the ism suffix was not found in the grammars of these languages. The transfer of the ism suffix to the Portuguese language is an established fact. However, the study of the suffix ism does not appear in the first Portuguese language grammars. For this reason, Portuguese grammars, starting with Fernão de Oliveira, were analyzed. It was shown that the first Portuguese grammar to study the suffix ism was that of Julio Ribeiro. Noting that this grammar was produced before the beginning date of structuralism, the affirmations of Humboldt were verified, showing that even before Ferdinand de Saussures work, Curso de lingüística geral, there were already structuralist ideas which influenced Julio Ribeiro. Using a group of two thousand, three hundred and forty-three (2,343) words, the etymology of each was analyzed, consulting dictionaries in Greek, Latin, Spanish, English, Italian and French, and comparing them with the information found in Houaiss. In addition, the date of the words formed with the suffix ism, presented in Houaiss, was contrasted with words found on the site O Corpus do Português. It was concluded that the suffix ism presents a semantic diversity acquired in its diachronic trajectory, forming nouns from nouns, nouns from adjectives and nouns from verbs.
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Estudo diacrônico da função e dos valores semânticos dos sufixos -ança/ -ença, -ância/ -ência no português / Diachronic study of the functions and the semantic values of suffixes -ança/-ença, -ância/-ência in the PortugueseAndréa Lacotiz 20 September 2007 (has links)
O percurso histórico de derivações sufixais é muito pouco estudado, pois é lugar-comum concentrarem a análise de formação de palavras sob a ótica sincrônica. O presente trabalho constitui-se de um estudo calcado em diacronia sobre as ocorrências dos sufixos -ança/-ença, -ância/-ência, em suas funções transcategorial e semântica. Em manuais de gramática normativa, afirma-se, comumente, que esses sufixos se prestam apenas a transpor a classe gramatical de uma palavra, de verbo a substantivo abstrato, e acrescentam à base um significado superficial. Os modelos gerativos de estudo morfológico, por sua vez, embora reconheçam a polissemia dos sufixos, instituem regras de derivação sufixal que não abrangem a total possibilidade formativa, encontrada no processo histórico dos sufixos abordados. O objetivo de nossa pesquisa tratava-se de precisar dados etimológicos encontrados no Dicionário Houaiss, para com isso investigar os valores semânticos variáveis no percurso diacrônico dos sufixos, avaliar a tendência formativa transcategorial, desde o latim clássico, e verificar a relação que os substantivos derivados estabelecem com seus verbos e adjetivos cognatos. Com base em um corpus de 250 palavras usuais formadas por esses sufixos, investigamos a etimologia dos vocábulos, utlizando-se de dicionários de latim, clássico e medieval, inglês, francês, espanhol e italiano, confrontando os dados encontrados com aqueles fornecidos pelo Dicionário Houaiss. Descrevemos os valores semânticos dos sufixos em forma de paráfrases, discernindo os prototípicos daqueles advindos de empréstimos ou por extensão de sentido. Averiguamos a cognação desses substantivos derivados entre adjetivos em -nte e verbos, no português atual. Dessa forma, pudemos concluir que esses sufixos se revestem de variáveis valores semânticos, prototípicos e adquiridos em seu percurso diacrônico; prestam-se à criação de substantivos majoritariamente abstratos, pois há ocorrências de substantivos concretos, e possuem a tendência de formar derivados a partir de bases adjetivais e verbais, ainda que, ao longo da história, desde o latim, tenham existido formações com outras categorias. / The historical trajectory of suffixal derivations is too little studied, since it is a commonplace to concentrate the analysis of words formation under a synchronical point of view. The present work deals with a study set in the diachronical perspective of the suffixal occurrences of Portuguese suffixes -ança/-ença, -ância/-ência, in their transcategorical and semantical functions. In normative grammar manuals, it is used to affirm that these suffixes are useful in order to cross over the grammatical class of a word, from a verb to an abstract noun, and to add it on the basis of a superficial meaning. The generative models of Morphology, in their turn, recognize even though the polysemy of the suffixes and establish suffixal derivation rules that do not embrace all formative possibilities, found in the historical process of the broached suffixes. The purpose of this research was specify etymological data found in the Dicionário Houaiss, to, hereby, investigate the changeable semantic values in their suffixal diachronic trajectory, evaluate their transcategorical formative tendency, since the Classic Latin, and verify the relation that the derivative nouns establish with their verbs and cognate adjectives. Based on a corpus of 250 usual words formed by these suffixes, we investigate the etymology of the terms, consulting dictionaries of Classic and Medieval Latin, English, French, Spanish and Italian, confronting the found data with those supplied by the Dicionário Houaiss. We describe the semantical values of the suffixes in the form of paraphrases, discriminating the prototypical one from those ocurred by loans or by meaning extensions. We inquire the cognation of these derivative nouns among adjectives in -nte and verbs, in the current Portuguese. This way, we could conclude that these suffixes resemble themselves with changeable semantical values, prototypical and acquired in their diachronical trajectory; they are useful to the creation of nouns mainly the abstract ones, because there are occurrences of concrete nouns, and have the tendency to form derivatives from adjectival and verbal bases, although, alongside the history, since the Latin, formations with other categories have also existed.
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