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Subnotificacao e alta incidencia de doencas veiculadas por alimentos e seus fatores de risco: causas e consequencias no municipio de Ponta Grossa - Parana

Ranthum, Marly Aparecida. January 2002 (has links) (PDF)
Mestre -- Escola Nacional de Saude Publica, Rio de Janeiro, 2002.
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Análise espacial como ferramenta para definição de áreas de risco de emergência de surtos de doença de Chagas aguda no estado do Pará

Xavier, Samanta Cristina das Chagas January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2014-03-18T17:17:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 samanta_xavier_ioc_dout_2013.pdf: 10283235 bytes, checksum: 159d2a0096921c251fd5eff48ab974d1 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2013-11-21 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Atualmente, os casos de doença de Chagas aguda (DCA) vêm sendo devidos à ingestão de alimento contaminado por formas infectivas do vetor, as formas metacíclicas, e/ou devido à invasão de domicílios por triatomíneos silvestres infectados atraídos pela luz. O novo perfil epidemiológico que a doença de Chagas vem adquirindo, exige um novo olhar e o delineamento de novas ferramentas na definição de medidas de vigilância e controle. O carater recorrente dos surtos de DCA demonstra que ainda não se encontrou medidas de controle efetivas dentro deste novo perfil epidemiológico. Trypanosoma cruzi é um táxon extremamente heterogêneo, inclui 6 genótipos que infectam centenas de espécies de mamíferos e vetores em ciclos de transmissão complexos com características e particularidades locais e temporais. Nosso objetivo foi avaliar a aplicação da análise geoespacial por Lógica Fuzzy, como ferramenta a ser utilizada para reconhecer áreas de risco e fornecer elementos para definição de ações sustentáveis de vigilância epidemiológica na região Amazônica. Para tanto, inicialmente geramos dados referentes à distribuição das DTUs TcIII e TcIV, descritas como típicas da Amazônia, nos biomas brasileiros Observamos que estas DTUs não estão restritas à Amazônia e sim estão amplamente dispersas na natureza tendo sido encontradas infectando seis ordens de mamíferos e distribuidas por cinco biomas. Em seguida geramos dados sobre as variáveis envolvidas no ciclo enzóotico de T. cruzi em três localidades de Abaetetuba/Pará, onde são registrados casos recorrentes de DCA. Este estudo mostrou distintos perfis enzóoticos em cada localidade sendo a infecção de cães por T. cruzi a única característica comum às áreas e sinalizadora da existência de um ciclo silvestre de transmissão em áreas de atividade humana. Esses dados nos levaram a avaliar e validar o uso de cães como sentinela de áreas de risco e a sua detecção como medida de vigilância epidemiológica. Assim, concluímos como ponto de corte para definir uma área de risco epidemiológico e a implementação de programas de sensibilização e educação a soroprevalência de cães deve ser >=30%. O conjunto destes resultados nos permitiu concluir que o ciclo enzóotico de transmissão de T. cruzi é dinâmico, sazonal, multifatorial e modifica-se conforme as condições ambientais naturais e conseqüentemente com a utilização da paisagem pelo homem Com o conjunto de variáveis gerados por nós e obtidos referentes as variáveis entomológicas, ambientais, meteorológicos (CEPETEC) e dados de casos de doença de Chagas (SINAN e SESPA). Após iniciou-se a construção de mapas protótipos de áreas de risco como forma de consolidar critérios de definição de áreas estratégicas de ação e assim prevenir novos casos de DCA. Foi testada a abordagem geoespacial por interpolação e álgebra de mapas como uma ferramenta do diagnóstico ambiental das variáveis reguladoras da transmissão de T. cruzi na natureza. O conjunto das variáveis primárias e secundárias foi tratado pelo método fuzzy de inferência espacial na construção de um modelo de integração. O modelo demonstrou a possibilidade de usar essa nova abordagem na identificação de áreas com diferentes graus de risco, permitindo uma representação contínua e integrada das variáveis envolvidas na transmissão de T. cruzi na natureza / Currently, cases of Acute Chagas Disease (ACD) have occurred due to the ingestion of food contaminated with infective forms of the vector, me tacyclic forms, and or due to the household invasion by infected triatomines attracte d by artificial light. This new Chagas disease epidemiological profile, requires a new loo k and the design of new tools for the definition of surveillance and control strategies. The character recurrent ACD outbreaks demonstrate that we still haven ́t found effective c ontrol measures for this new epidemiological profile. Trypanosoma cruzi is an extremely heterogeneous taxon that includes 6 genotypes, which infect hundreds of mamm als and vectors species within complex transmission cycles with local and temporal peculiarities.. Our objective was to evaluate the application of geospatial analysis by Fuzzy Logic as a tool to be used to recognize risk areas and provide elements for defin ing sustainable epidemiological surveillance in the Amazon region. Therefore, we in itially generated data regarding the distribution of DTUs TcIII and TcIV, described as t ypical of the Amazon, throughout other Brazilian biomes. We observed that these DTUs are n ot restricted to the Amazon but they are widely dispersed in nature as they were found i nfecting six mammalian orders and were distributed in five biomes. Then, we generated data on the variables involved in the T. cruzi enzootic cycles in three different localities of th e municipality of Abaetetuba, Pará State, where recurrent cases of ACD are registered. This s tudy revealed distinct enzootic profiles in each location. Dogs’ infection by T. cruzi was the only common feature among those areas, thus they signaling the existence of a sylvatic tra nsmission cycle in areas of human activity. These results led us to evaluate and validate the u se of dogs as sentinel of risk areas and its use as a surveillance tool. We defined that dogs’ s eroprevalence of ≥ 30% is the cut off to define an area of epidemiological risk and thus can didate to the implementation of surveillance and education programs. Altogether, th ese results allowed us to conclude that the T. cruzi enzootic transmission cycle is dynamic, seasonal, multifunctional and modifies itself according to the environmental conditions an d, consequently, with the human landscape modification. Putting together the set of variables generated by us, the assembled entomological, environmental and meteorological (CE PETEC) variables, and the data on Chagas disease cases (SINAN and SESPA), we began to build prototypes of risk maps as an approach to consolidate criteria for the demarca tion of strategic areas for the implementation of actions to prevent further ACD ca ses. We tested the geospatial interpolation and map algebra approach as a diagnos tic tool of the environmental variables which regulate the T. cruzi transmission in nature. The set of primary and sec ondary variables were treated by the fuzzy method of spati al inference in order to build an integrated model. This model demonstrated the possibility to u se this novel approach in order to identify areas with different degrees of risk, thus allowing a continuous and integrated representation of the variables involved in the T. cruzi transmission in nature
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Caracterização de um surto de doença das mucosas atípica por BVDV-1d

Bianchi, Matheus Viezzer January 2016 (has links)
O vírus da diarreia viral bovina (BVDV) é um Pestivirus, pertencente à família Flaviviridae, o qual é dividido em dois genótipos ou espécies (BVDV-1 e BVDV-2), e em pelo menos 20 subgenótipos de BVDV-1 (1a-1t) e três de BVDV-2 (2a-2c). O BVDV também pode ser classificado em biótipos [citopático(cp) e não-citopático (ncp)]. As perdas reprodutivas podem ser a consequência econômica mais importante da infecção. A infecção persistente (PI) pode ocorrer quando há uma infecção entre os 42 e 125 dias de gestação, e se o feto sobreviver, o bezerro será imunotolerante ao vírus e como resultado pode desenvolver doença das mucosas (DM). O objetivo desse estudo é descrever um surto de infecção por BVDV-1d em bezerros de corte que apresentaram lesões de DM atípica, abordando aspectos clínicos, epidemiológicos, virológicos e patológicos. O surto ocorreu em uma propriedade rural de bovinos de corte Angus localizada em Glorinha, Rio Grande do Sul, Brasil. Em um intervalo de 15 dias, 11 de 164 bezerros apresentaram sinais clínicos de anorexia, sialorreia acentuada, perda de peso e andar rígido com claudicação, progredindo para decúbito e morte em um curso clínico de sete dias. Todos esses 11 bezerros apresentavam em mucosa oral e nasal, região interdigital de membros torácicos e pélvicos extensas áreas de ulceração. Três bezerros foram necropsiados: úlceras orais e nasais foram observadas, frequentemente envolvendo gengiva, palato duro, palato mole e plano nasal; ulcerações lineares multifocais na língua, esôfago e rúmen; e também ulcerações multifocais arredondadas no abomaso. Além disso, o bezerro #2 exibiu na pele de regiões ventrais do corpo espessamento difuso com formação crostosa acentuada, ocasionalmente áreas de ulceração. Microscopicamente, as lesões ulcerativas em mucosas e pele consistiam em necrose superficial, com numerosas células apoptóticas, células epiteliais vacuolizadas e hiperqueratose paraqueratótica difusa acentuada. O exame imuno-histoquímico (IHQ) da pele dos três bezerros evidenciou acentuada imunomarcação no citoplasma de células epiteliais, enquanto na mucosa oral evidenciou moderada a acentuada imunomarcação. Todos os 11 bezerros mortos foram positivos no RT-PCR para detecção do Pestivirus, assim como outros 11 bezerros vivos (de 387 animais restantes no rebanho). Após quatro semanas, os exames de RT-PCR e IHQ dos 11 bezerros vivos foram repetidos com resultados positivos, comprovando o status de animais PI. O sequenciamento de partes do genoma determinou que todos animais haviam sido infectados por um BVDV- 1 do subgenótipo “d”. BVDV cp foi isolado das amostras de 8 bezerros mortos; enquanto apenas BVDV ncp foi isolado de amostras dos 11 bezerros vivos. Os achados patológicos, moleculares e virológicos permitiram concluir que esse foi um surto de DM atípico em bezerros causado por BVDV-1d com lesões restritas ao trato alimentar superior e pele. Como as características epidemiológicas e clínicas de doenças vesiculares podem ser muito similares ao observado, recomenda-se que os testes diagnósticos específicos para BVDV (histopatologia, IHQ e RT-PCR) sejam empregados rotineiramente na necropsia em surtos com lesões atípicas similares em bovinos. / Bovine viral diarrhea virus (BVDV) is a Pestivirus, belonging to the Flaviviridae family, also divided in two genotypes or species (BVDV-1 and BVDV-2), and in at least 20 subgenotypes of BVDV-1 (1a-1t) and three of BVDV-2 (2a-2c). BVDV can also be classified into biotypes (cytopathic and noncytopathic). Reproductive losses may be the most economically important consequence of the infection. Persistent infection (PI) may occur when there is an infection between 42 and 125 days of gestation, and if the fetus survives, the calf will be immunotolerant to the virus and a possible outcome is mucosal disease (DM). The aim of this study is to describe an outbreak of BVDV-1d infection in calves of a beef herd cattle that presented atypical DM lesions, with a clinical, epidemiological, virological and pathological approach. The outbreak occurred in a beef Angus cattle farm located in Glorinha, Rio Grande do Sul state, Brazil. Within 15 days, 11 of 164 calves presented clinical signs of anorexia, severe sialorrhoea, weight loss and stiff gait with lameness, progressing to recumbency, and death in a clinical course of seven days. All these 11 calves presented in oral and nasal mucosa, interdigital region of thoracic and pelvic limbs extensive areas of ulceration. Three calves were necropsied: oral and nasal ulcers were observed, often involving gingiva, hard palate, soft palate and nasal planum; multifocal linear ulcerations in tongue, esophagus and rumen; and also rounded multifocal ulcerations in the abomasum. In addition, calf #2 showed diffuse thickening of the skin with severe crust formation, occasionally ulceration, in ventral body regions. Microscopically, ulcerative lesions observed in mucosas and cutaneous lesions consisted of superficial necrosis, with numerous apoptotic cells, vacuolation of epithelial cells and severe diffuse parakeratotic hyperkeratosis. Immunohistochemistry (IHC) of skin of the three calves showed severe immunostaining in the cytoplasm of epithelial cells, while oral mucosa showed moderate to severe immunostaining. All 11 dead calves were positive in RT-PCR for detection of Pestivirus along with other 11 live calves (from 387 remaining animals from herd). After four week, RT-PCR and IHC of these 11 live animals were repeated with positive results, which prove the PI status of these animals. All animals were infected by BVDV-1 of subgenotype ”d” according to parts of the genome of the virus that were sequenced.. Cytopathic BVDV was isolated from samples of 8 dead calves; only non-cytophatic BVDV were isolated from samples of 11 live animals. Pathological, molecular and virological findings allowed us to conclude that this was an outbreak of atypical DM in calves caused by BVDV-1d with lesions restricted to the upper alimentary system and skin. Since epidemiological and clinical features of vesicular diseases may be very similar to what was observed, it is recommended that BVDV diagnostic tests (histopathology, IHC and RT-PCR) should be routinely included in the necropsy workup in outbreaks with similar atypical lesions in cattle.
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Formação de biofilmes com cepas de micobactérias de crescimento rápido de fenótipos liso e rugoso / Biofilm formation with rapidly-growing mycobacteria with smooth and rough phenotypes

Lima, Jéssica Maria Moreno Rodrigues de [UNIFESP] 27 October 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:15Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-10-27 / Micobactérias não tuberculosas (MNT) são bactérias ubiquitárias e equipadas para suportar diferentes temperaturas e falta de nutrientes. Elas também possuem resistência a muitos desinfetantes e antimicrobianos. Várias espécies do gênero Mycobacterium já foram associadas a biofilmes em instrumentais cirúrgicos e sistemas de água em ambientes hospitalares e isso tem importantes implicações em epidemiologia, sobrevida no meio ambiente e resistência a biocidas e antimicrobianos. Micobactérias de crescimento rápido (MCR) têm causado surtos de infecções em procedimentos invasivos, como cirurgias plásticas e oftalmológicas, cirurgias por via laparoscópica e procedimentos de estética. Este estudo teve como objetivo investigar a capacidade de cepas de MCR com fenótipos diferentes (liso e rugoso), especialmente da espécie Mycobacterium massiliense, de formar biofilmes, comparando cepas relacionadas a surtos e cepas não relacionadas a qualquer surto. Vinte e sete isolados foram analisados quanto à adesão das bactérias a diferentes suportes abióticos na presença de diferentes soluções. Foram obtidas curvas de crescimento das bactérias aderidas a placas de poliestireno usando resazurina como indicador. Foram também analisadas a produção de glicopeptideolipídeo e polissacarídeos na parede bacteriana e a capacidade de deslizamento das bactérias em meio semissólido. As bactérias aderidas foram visualizadas em microscópio óptico e por microscopia eletrônica. Os resultados obtidos com micobactérias relacionadas ou não a surtos foram similares. A presença de glutaraldeído 2% inibiu a aderência ao plástico de cepas com fenótipo rugoso. Com esses resultados, concluímos que a formação de biofilmes não diferencia, isoladamente, cepas de surto de cepas não relacionadas a surtos, sejam elas de fenótipo liso ou rugoso. É mais provável que um conjunto de fatores possa facilitar a seleção de determinadas cepas mais adaptadas para causar infecções e com potencial para gerar surtos. A identificação e a caracterização destes fatores poderão contribuir para o controle de novos surtos e a vigilância epidemiológica de infecções causadas por estes patógenos oportunistas. / Non-Tuberculous Mycobacteria (NTM) are ubiquitously distributed bacteria equipped to support different temperatures and lack of nutrients. They also show resistance to diverse disinfectants and antimicrobials. Several Mycobacterium species have been associated to biofilms in surgical equipment and water systems in hospital environment and this has important implications in epidemiology, survival in the environment and resistance to biocides and antimicrobials. Rapidly-Growing Mycobacteria (RGM) have been associated to outbreaks of infections in invasive procedures, as plastic and ophthalmological surgeries, laparoscopic surgeries and cosmetic procedures. The objective of this study was to investigate the capacity of RGM with different phenotypes (smooth and rough), especially Mycobacterium massiliense, of forming biofilms, by comparison of isolates related to outbreaks with isolates not related to outbreaks. Twenty-seven isolates were analyzed with respect to adhesion to different abiotic supports in the presence of different solutions. Growth curves were obtained using resazurin as indicator. The production of glycopeptidolipids and polysaccharides in the cell wall and the sliding motility in semisolid medium were also analyzed. Bacteria adhered to solid supports were visualized through optical and electronic microscopes. Results obtained with outbreak-related isolates and isolates not related to outbreaks were similar. The presence of 2% glutaraldehyde inhibited the adhesion of rough colony phenotype bacteria to plastic. With these results we concluded that biofilm formation capacity cannot differentiate outbreak-related isolates from isolates not related to outbreaks, or rough from smooth phenotype bacteria. It is possible that a collection of factors may facilitate the selection of particular strains more adapted to cause infections and with potential to originate outbreaks. The identification and characterization of these factors could contribute to the control of new outbreaks and to the epidemiological surveillance of infections by these opportunistic pathogens. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Epidemiologia molecular de Streptococcus pneumoniae sorotipos 1 e 5 isolados de doença invasiva em Moçambique / Epidemiologia molecular de Streptococcus pneumoniae sorotipos 1 e 5 isolados de doença invasiva em Moçambique

Morais, Luís da Conseição Martins January 2012 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2012-07-25T20:57:02Z No. of bitstreams: 1 Luis da Conseiçao Martins Morais Epidemiologia molecular de Streptococcus pneumoniaes... 2012.pdf: 2694690 bytes, checksum: 6a8757e0acddf633d2db80ca6ea13e0c (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-25T20:57:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luis da Conseiçao Martins Morais Epidemiologia molecular de Streptococcus pneumoniaes... 2012.pdf: 2694690 bytes, checksum: 6a8757e0acddf633d2db80ca6ea13e0c (MD5) Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / Streptococcus pneumoniae é a principal causa de morbi-mortalidade no mundo. Em Moçambique, os sorotipos 1 e 5 são os mais prevalentes. Este estudo investigou a relação clonal de isolados de pneumococo obtidos de doença invasiva entre o período de 2002-2007, utilizando três procedimentos laboratoriais: Box-PCR, PFGE e MLST. Um total de 105 isolados (sendo 72 do sorotipo 1 e 33 do sorotipo 5), foram submetidos a técnica de Box-PCR. O sorotipo 5 apresentou cinco padrões, sendo um clonal com 20 isolados e quatro padrões não clonais. O padrão A foi o predominante com 61% dos isolados, enquanto que por PFGE, 100% dos isolados foram agrupados em um único clone (clone A), e pela técnica de MLST foi identificado apenas um único ST (ST 289). Por outro lado, o sorotipo 1 apresentou maior diversidade clonal pelos três métodos; por Box-PCR os isolados foram agrupados em 3 clones, sendo predominante o padrão B com 58 isolados, padrão C e N com dois isolados cada. Um total de 12 isolados foram não clonais. O clone B apresentou 20 subtipos, sendo o mais frequente o sub-tipo B1 com 20 amostras idênticas, seguido por B2, B6, B7 com 5 amostras idênticas cada. Por PFGE, 19 amostras confirmaram ser do mesmo perfil clonal (clone B), enquanto que 12 amostras demonstraram ser não clonais. Quando submetidos ao MLST, foram identificados 6 STs; ST 217 (7 isolados), ST 853 (1 isolado), e quatro novos STs, ST 4125, ST 2909, ST 3779 e ST 4166. O ST 217 pertence ao clone Suécia1-27 (ST217), identificados previamente em surtos de meningite na África, enquanto o ST 289 foi identificado como um representante do clone Colômbia5-19 (ST289) que circulam na América Latina desde 1994. A taxa de não susceptibilidade à penicilina foi de 3%, e à cotrimoxazole foi de 39%. A maior taxa de resistência foi encontrada entre os isolados de sorotipo 1. Este trabalho mostra a persistência de dois sorotipos responsáveis por causar doença pneumocócica invasiva graves, bem como seus respectivos clones em uma região do sul de Moçambique. / Streptococcus pneumoniae is the leading cause of morbidity and mortality worldwide. In Mozambique, serotypes 1 and 5 are the most prevalent. This study investigated the clonal relationship of isolates obtained from pneumococcal invasive disease during the period of 2002-2007 using three laboratory procedures: Box-PCR, PFGE and MLST. A total of 105 isolates (72 serotype 1 and 33 serotype 5) were submited to Box-PCR technique. The serotype 5 showed five patterns, one clonal with 20 isolates and four non-clonal patterns. The pattern A, covered 61% of all isolates, whereas by PFGE, 100% of the isolates have been grouped into a single clone (clone A), and by MLST was also identified only one ST (ST 289). In another hand, serotype 1 had higher clonal diversity by the three methods; by Box-PCR isolates have been grouped into three clonal patterns, the pattern B being predominantly (58 isolates), C and N with two isolates each. A total of 12 strains were non-clonal. Clone B showed 20 sub-types, the most common subtype B1 with 20 identical samples, followed by B2, B6, B7 with 5 identical samples each. By PFGE, 19 samples confirmed with the same profile clone (clone B), while 12 samples were non-clonal. By MLST, 6 STs were identified, ST 217 (7 isolates), ST 853 (one isolate) and four new STs, ST 4125, ST 2909, ST 3779 and ST 4166. ST 217 belongs to Sweden1-27 clone (ST217), previously identified in outbreaks of meningitis in Africa, while the ST 289 has been identified as a representative clone Colômbia5-19 clone (ST289) that circulate in Latin America since 1994. The rate of non susceptibility to penicilin was 3%, and 39% to cotrimoxazol. The highest resistance rate was found among serotype 1 isolates. This results shows the persistence of two serotypes responsible for cases of severe invasive pneumococcal disease, as well as their respective clones in a region of southern Mozambique.
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Caracterização da epidemia HIV/Aids em Cabo Verde: uma abordagem soro-epidemiológica no período de 1987 a 2002 / Characterization of the epidemic HIV/AIDS in Cabo Verde: an seroepidemiologic approach in the period of 1987 to 2002

Araújo, Isabel Inês Monteiro de Pina January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:12:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 840.pdf: 810675 bytes, checksum: d3525f79141d4c4b7c949d4be32026a0 (MD5) Previous issue date: 2005 / Cabo Verde é um arquipélago de 10 ilhas, situado a 445 Km da Costa Ocidental da África, politicamente estável e com uma população residente de 436.412 habitantes. A realização dos testes sorológicos para pesquisa de anticorpos anti-HIV-1 e 2 teve início em 1987, sendo diagnosticados no país os dois tipos virais circulantes (HIV-1 e HIV-2). Na expectativa de contribuir para o conhecimento da epidemia no país e na estruturação da rede de diagnóstico laboratorial do HIV, efetuamos um estudo descritivo, de natureza retrospectiva, com base nos dados disponíveis no laboratório de referência para diagnóstico de HIV em Cabo Verde. Foram preenchidas 1149 (Fichas de Investigação Individual Soro-Epidemiológica), sendo 993 pacientes com infecção pelo HIV e 156 pacientes com amostra indeterminada/inconclusiva. Observamos que, na população estudada, a epidemia vem crescendo em progressão linear, com padrão de transmissão predominantemente heterossexual, sendo as idades mais afetadas as que vão de 30 a 49 anos. Praia, o interior de Santiago e S. Vicente são as regiões em que se concentra o maior número de amostras positivas, sendo a maioria com Aids eselecida. Entre 1987 a 1991, os pacientes eram em sua maioria devido ao HIV-2 e com uma maior participação proporcional do sexo masculino. De 1992 a 1998, observa-se uma nítida inversão do predomínio do tipo viral, com participação proporcional similar em ambos sexos. De 1999 a 2002, predominam os pacientes com infecção pelo HIV-1, com uma contribuição progressivamente maior de mulheres. Quanto às amostras indeterminadas/inconclusivas, a reanálise efetuada concluiu que a maioria deve ser considerada simplesmente (inconclusiva). O número expressivo de amostras inconclusivas para a infecção para o HIV-1 e/ou com positividade para apenas uma das glicoproteínas de membrana específica do HIV-1 exige estudos mais aprofundados, capazes de esclarecer o quanto às evidências laboratoriais disponíveis correspondem, de fato, à distribuição dos tipos virais na dinâmica da epidemia em Cabo Verde.
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Análise espacial como ferramenta para definição de áreas de risco de emergência de surtos de doença de Chagas aguda no estado do Pará

Xavier, Samanta Cristina das Chagas January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-22T17:04:59Z (GMT). No. of bitstreams: 4 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) samanta_xavier_ioc_dout_2013.pdf: 10283235 bytes, checksum: 159d2a0096921c251fd5eff48ab974d1 (MD5) samanta_xavier_ioc_dout_2013.pdf.txt: 417077 bytes, checksum: c2e29d62fc4bf7ee16caa4ddcfaacce7 (MD5) samanta_xavier_ioc_dout_2013.pdf.jpg: 1617 bytes, checksum: 1e2f81bb3223bf77f0d4efcfa222cec9 (MD5) Previous issue date: 2013-11-21 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Atualmente, os casos de doença de Chagas aguda (DCA) vêm sendo devidos à ingestão de alimento contaminado por formas infectivas do vetor, as formas metacíclicas, e/ou devido à invasão de domicílios por triatomíneos silvestres infectados atraídos pela luz. O novo perfil epidemiológico que a doença de Chagas vem adquirindo, exige um novo olhar e o delineamento de novas ferramentas na definição de medidas de vigilância e controle. O carater recorrente dos surtos de DCA demonstra que ainda não se encontrou medidas de controle efetivas dentro deste novo perfil epidemiológico. Trypanosoma cruzi é um táxon extremamente heterogêneo, inclui 6 genótipos que infectam centenas de espécies de mamíferos e vetores em ciclos de transmissão complexos com características e particularidades locais e temporais. Nosso objetivo foi avaliar a aplicação da análise geoespacial por Lógica Fuzzy, como ferramenta a ser utilizada para reconhecer áreas de risco e fornecer elementos para definição de ações sustentáveis de vigilância epidemiológica na região Amazônica. Para tanto, inicialmente geramos dados referentes à distribuição das DTUs TcIII e TcIV, descritas como típicas da Amazônia, nos biomas brasileiros Observamos que estas DTUs não estão restritas à Amazônia e sim estão amplamente dispersas na natureza tendo sido encontradas infectando seis ordens de mamíferos e distribuidas por cinco biomas. Em seguida geramos dados sobre as variáveis envolvidas no ciclo enzóotico de T. cruzi em três localidades de Abaetetuba/Pará, onde são registrados casos recorrentes de DCA. Este estudo mostrou distintos perfis enzóoticos em cada localidade sendo a infecção de cães por T. cruzi a única característica comum às áreas e sinalizadora da existência de um ciclo silvestre de transmissão em áreas de atividade humana. Esses dados nos levaram a avaliar e validar o uso de cães como sentinela de áreas de risco e a sua detecção como medida de vigilância epidemiológica. Assim, concluímos como ponto de corte para definir uma área de risco epidemiológico e a implementação de programas de sensibilização e educação a soroprevalência de cães deve ser >=30%. O conjunto destes resultados nos permitiu concluir que o ciclo enzóotico de transmissão de T. cruzi é dinâmico, sazonal, multifatorial e modifica-se conforme as condições ambientais naturais e conseqüentemente com a utilização da paisagem pelo homem Com o conjunto de variáveis gerados por nós e obtidos referentes as variáveis entomológicas, ambientais, meteorológicos (CEPETEC) e dados de casos de doença de Chagas (SINAN e SESPA). Após iniciou-se a construção de mapas protótipos de áreas de risco como forma de consolidar critérios de definição de áreas estratégicas de ação e assim prevenir novos casos de DCA. Foi testada a abordagem geoespacial por interpolação e álgebra de mapas como uma ferramenta do diagnóstico ambiental das variáveis reguladoras da transmissão de T. cruzi na natureza. O conjunto das variáveis primárias e secundárias foi tratado pelo método fuzzy de inferência espacial na construção de um modelo de integração. O modelo demonstrou a possibilidade de usar essa nova abordagem na identificação de áreas com diferentes graus de risco, permitindo uma representação contínua e integrada das variáveis envolvidas na transmissão de T. cruzi na natureza / Currently, cases of Acute Chagas Disease (ACD) have occurred due to the ingestion of food contaminated with infective forms of the vector, me tacyclic forms, and or due to the household invasion by infected triatomines attracte d by artificial light. This new Chagas disease epidemiological profile, requires a new loo k and the design of new tools for the definition of surveillance and control strategies. The character recurrent ACD outbreaks demonstrate that we still haven ́t found effective c ontrol measures for this new epidemiological profile. Trypanosoma cruzi is an extremely heterogeneous taxon that includes 6 genotypes, which infect hundreds of mamm als and vectors species within complex transmission cycles with local and temporal peculiarities.. Our objective was to evaluate the application of geospatial analysis by Fuzzy Logic as a tool to be used to recognize risk areas and provide elements for defin ing sustainable epidemiological surveillance in the Amazon region. Therefore, we in itially generated data regarding the distribution of DTUs TcIII and TcIV, described as t ypical of the Amazon, throughout other Brazilian biomes. We observed that these DTUs are n ot restricted to the Amazon but they are widely dispersed in nature as they were found i nfecting six mammalian orders and were distributed in five biomes. Then, we generated data on the variables involved in the T. cruzi enzootic cycles in three different localities of th e municipality of Abaetetuba, Pará State, where recurrent cases of ACD are registered. This s tudy revealed distinct enzootic profiles in each location. Dogs’ infection by T. cruzi was the only common feature among those areas, thus they signaling the existence of a sylvatic tra nsmission cycle in areas of human activity. These results led us to evaluate and validate the u se of dogs as sentinel of risk areas and its use as a surveillance tool. We defined that dogs’ s eroprevalence of ≥ 30% is the cut off to define an area of epidemiological risk and thus can didate to the implementation of surveillance and education programs. Altogether, th ese results allowed us to conclude that the T. cruzi enzootic transmission cycle is dynamic, seasonal, multifunctional and modifies itself according to the environmental conditions an d, consequently, with the human landscape modification. Putting together the set of variables generated by us, the assembled entomological, environmental and meteorological (CE PETEC) variables, and the data on Chagas disease cases (SINAN and SESPA), we began to build prototypes of risk maps as an approach to consolidate criteria for the demarca tion of strategic areas for the implementation of actions to prevent further ACD ca ses. We tested the geospatial interpolation and map algebra approach as a diagnos tic tool of the environmental variables which regulate the T. cruzi transmission in nature. The set of primary and sec ondary variables were treated by the fuzzy method of spati al inference in order to build an integrated model. This model demonstrated the possibility to u se this novel approach in order to identify areas with different degrees of risk, thus allowing a continuous and integrated representation of the variables involved in the T. cruzi transmission in nature
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Avaliação da utilização de ensaio imunocromatográfico para o diagnóstico e estudo de prevalência da hepatite A

Ribeiro, Camilla Rodrigues de Almeida January 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2016-07-01T12:27:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 camilla_ribeiro_ioc_mest_2015.pdf: 2035114 bytes, checksum: 45d578d3debfac221830aa350360388c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2016-06-14 / Made available in DSpace on 2016-07-05T23:56:05Z (GMT). No. of bitstreams: 3 camilla_ribeiro_ioc_mest_2015.pdf.txt: 188823 bytes, checksum: c74c19bfdb6ec12edc551abcfccf215a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) camilla_ribeiro_ioc_mest_2015.pdf: 2035114 bytes, checksum: 45d578d3debfac221830aa350360388c (MD5) Previous issue date: 2016-06-14 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / O diagnóstico da infecção pelo vírus da hepatite A (HAV) através de testes de alta sensibilidade e especificidade pode levar um diagnóstico mais precoce e mais preciso, melhorando o prognóstico da doença. Deve também ser mencionado que um diagnóstico mais preciso pode tornar estudos epidemiológicos mais confiáveis e servir de base para a produção de programas de controle e erradicação mais efetivos. O objetivo deste estudo foi avaliar a utilização de um teste imunocromatográfico em surtos e estudos epidemiológicos de prevalência, triagem de candidatos para programas de vacinação e detecção de resposta imunológica pós-vacinação. Para este fim, 342 amostras provenientes de quatro grupos diferentes foram analisadas: (I) amostras de doadores de sangue (n= 96), (II) amostras de indivíduos vacinados contra a hepatite A (n= 46), amostras de surtos de hepatite A (III) (n= 103) e (IV) amostras de casos esporádicos de hepatite A (n= 97). Estas amostras foram submetidas ao teste rápido SD BIOLINE HAV IgG/IgM e todos os resultados do teste rápido foram comparados com os resultados do ensaio imunoenzimático para HAV (EIA), que é o padrão ouro para detectar anticorpos contra o HAV Os resultados obtidos para o grupo I mostraram que, 33,3% (32/96) das amostras foram reagentes para anti-HAV IgG utilizando o teste rápido e 67,7% (65/96) foram reagentes para IgG anti-HAV por ELISA. No grupo II, 71,7% (33/46) das amostras foram reagentes para anti-HAV IgG por ELISA e nenhuma amostra do grupo II anti-HAV reagente por ELISA (0/33) foi reagente no teste rápido. Os grupos III e IV foram testados para a presença de anti-HAV IgG e anticorpos anti-HAV IgM. Em relação a anti-HAV IgG, no grupo III 60,1% (62/103) e 81,5% (84/103) foram reagentes pelo teste rápido e em ELISA, respectivamente. Para anticorpos anti-HAV IgM, 45,6% (47/103) e 47,5% (49/103) das amostras foram reagentes através do teste rápido no ELISA, respectivamente. Para o grupo IV, sobre a avaliação de anticorpos IgG anti-HAV, 61,8% (60/97) foram reagentes pelo teste rápido, e 75,2% (73/97) foram reagentes no ELISA e para os anticorpos anti-HAV IgM, 45,3 % (44/97) das amostras foram reagentes no teste rápido, e 46,9% (46/97) foram reagentes no ELISA. A sensibilidade e especificidade do teste rápido no grupo I para detecção de anticorpos anti-HAV IgG foram 49,23% e 100%, respectivamente No grupo III, em relação ao IgM anti-HAV a sensibilidade e especificidade foram 95,92% e 100%, respectivamente e para IgG anti-HAV a sensibilidade e especificidade foram 78,79% e 21,62%, respectivamente. No grupo IV, em relação ao IgM anti-HAV a sensibilidade e especificidade foram 93,48% e 98,04%, respectivamente e para IgG anti-HAV a sensibilidade e especificidade foram 79,45% e 91,67%, respectivamente. O nível de concordância de acordo com o índice Kappa (k) foi considerado fraco nos grupos I e III, e bom no grupo IV ambos testados para o marcador IgG anti-HAV. Os grupos testados com o marcador IgM anti-HAV, obtivemos uma concordância boa para o grupo IV e excelente para o grupo III. Na testagem das amostras dos grupos III e IV por nested-PCR, para o grupo III obtivemos 47,5% (49/103), 45,5% (47/103) e 100,0% (103/103) das amostras reagentes por ELISA anti-HAV IgM, teste rápido e nested-PCR. Em relação ao grupo IV, obtivemos 46,9% (46/97) das amostras reagentes no ELISA, 45,3% (44/97) de amostras reagentes no teste rápido e 40,2% (39/97) das amostras com resultado reagente por nested-PCR. Em conclusão, o teste provou ser adequado para a detecção de anticorpos IgM anti-HAV, indicando sua aplicabilidade para o diagnóstico da hepatite A em surtos e casos esporádicos. No entanto, o baixo desempenho do teste rápido para detecção de IgG anti-HAV demonstrou que o mesmo precisa ser aprimorado para os estudos sobre detecção de infecção passada e resposta à vacinação / Abstract: The diagnosis of infection by the hepatitis A virus (HAV) through high sensitivity and specificity tests can lead an earlier and more accurate diagnosis, improving the prognosis of the disease. It should also be mentioned that a more precise diagnosis can become more reliable epidemiological studies and as a basis for the production of more effective control and eradication programs. The aim of this study was to evaluate an immunochromatographic test in outbreaks and epidemiological studies of prevalence, screening candidates for vaccination and post-vaccination surveillance programs. For this purpose, 342 samples from patients of four different groups were analyzed: (I) samples from blood donors (n=96), (II) samples from individuals vaccinated for hepatitis A (n=46), (III) samples from hepatitis A outbreaks (n=103) and (IV) samples from sporadic cases of hepatitis A (n=97). These samples were submitted to the rapid test SD BIOLINE HAV IgG/IgM and all results of the rapid test were compared to the results of HAV enzyme immunoassay (EIA) that is the gold standard to detect antibodies against HAV. The results obtained for the group I showed that, 33.3% (32/96) were positive for anti-HAV IgG using the rapid test and 67.7% (65/96) were positive for IgG anti-HAV by EIA. At group II, 71.7% (33/46) of the samples were positive for anti-HAV IgG by EIA and none of them (0/33) was reactive by rapid test. Groups III and IV were tested for the presence of anti-HAV IgG and anti-HAV IgM antibodies Regarding anti-HAV IgG antibodies, at the group III 60.1% (62/103) and 81.5% (84/103) were positive by the rapid test and in EIA, respectively. For IgM anti-HAV antibodies, 45.6% (47/103) and 47.5% (49/103) of the samples were positive through the rapid test in EIA, respectively. For the group IV, regarding the evaluation of anti-HAV IgG antibodies, 61.8% (60/97) were positive by the rapid test, and 75.2% (73/97) were positive on EIA and for antibodies anti-HAV IgM, 45.3% (44/97) of the samples were positive to the rapid test, and 46.9% (46/97) were positive in EIA. The sensitivity and specificity of a rapid test for group I for detection of anti-HAV IgG antibodies were 49.23% and 100%, respectively. In group III, for IgM anti-HAV sensitivity and specificity were 95.92% and 100%, respectively, and anti-HAV-IgG the sensitivity and specificity were 78.79% and 21.62%, respectively. In group IV, in relation to anti-HAV IgM sensitivity and specificity were 93.48% and 98.04%, respectively, and anti-HAV-IgG the sensitivity and specificity were 79.45% and 91.67%, respectively The level of agreement according to the Kappa index (k) was considered weak in groups I and III, and IV group good at both tested for anti-HAV IgG marker. The groups tested with anti-HAV IgM marker, we obtained a good agreement for the IV and excellent group for the group III. In testing of samples from groups III and IV by nested-PCR, for the group III obtained 47.5% (49/103), 45.5% (47/103) and 100.0% (103/103) of the samples ELISA reagents for IgM anti-HAV, rapid test and nested PCR. Regarding the group IV, it obtained 46.9% (46/97) of samples in ELISA reagents, 45.3% (44/97) of the rapid test reagents samples and 40.2% (39/97) of samples result reagent by nested-PCR. In conclusion, the test proved to be suitable for the detection of anti-HAV IgM antibodies, indicating their applicability for the diagnosis of hepatitis A outbreaks and sporadic cases. However, the poor performance of the rapid test for anti-HAV IgG detection showed that it needs to be improved for studies on past infection detection and response to vaccination
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Caracterização de um surto de doença das mucosas atípica por BVDV-1d

Bianchi, Matheus Viezzer January 2016 (has links)
O vírus da diarreia viral bovina (BVDV) é um Pestivirus, pertencente à família Flaviviridae, o qual é dividido em dois genótipos ou espécies (BVDV-1 e BVDV-2), e em pelo menos 20 subgenótipos de BVDV-1 (1a-1t) e três de BVDV-2 (2a-2c). O BVDV também pode ser classificado em biótipos [citopático(cp) e não-citopático (ncp)]. As perdas reprodutivas podem ser a consequência econômica mais importante da infecção. A infecção persistente (PI) pode ocorrer quando há uma infecção entre os 42 e 125 dias de gestação, e se o feto sobreviver, o bezerro será imunotolerante ao vírus e como resultado pode desenvolver doença das mucosas (DM). O objetivo desse estudo é descrever um surto de infecção por BVDV-1d em bezerros de corte que apresentaram lesões de DM atípica, abordando aspectos clínicos, epidemiológicos, virológicos e patológicos. O surto ocorreu em uma propriedade rural de bovinos de corte Angus localizada em Glorinha, Rio Grande do Sul, Brasil. Em um intervalo de 15 dias, 11 de 164 bezerros apresentaram sinais clínicos de anorexia, sialorreia acentuada, perda de peso e andar rígido com claudicação, progredindo para decúbito e morte em um curso clínico de sete dias. Todos esses 11 bezerros apresentavam em mucosa oral e nasal, região interdigital de membros torácicos e pélvicos extensas áreas de ulceração. Três bezerros foram necropsiados: úlceras orais e nasais foram observadas, frequentemente envolvendo gengiva, palato duro, palato mole e plano nasal; ulcerações lineares multifocais na língua, esôfago e rúmen; e também ulcerações multifocais arredondadas no abomaso. Além disso, o bezerro #2 exibiu na pele de regiões ventrais do corpo espessamento difuso com formação crostosa acentuada, ocasionalmente áreas de ulceração. Microscopicamente, as lesões ulcerativas em mucosas e pele consistiam em necrose superficial, com numerosas células apoptóticas, células epiteliais vacuolizadas e hiperqueratose paraqueratótica difusa acentuada. O exame imuno-histoquímico (IHQ) da pele dos três bezerros evidenciou acentuada imunomarcação no citoplasma de células epiteliais, enquanto na mucosa oral evidenciou moderada a acentuada imunomarcação. Todos os 11 bezerros mortos foram positivos no RT-PCR para detecção do Pestivirus, assim como outros 11 bezerros vivos (de 387 animais restantes no rebanho). Após quatro semanas, os exames de RT-PCR e IHQ dos 11 bezerros vivos foram repetidos com resultados positivos, comprovando o status de animais PI. O sequenciamento de partes do genoma determinou que todos animais haviam sido infectados por um BVDV- 1 do subgenótipo “d”. BVDV cp foi isolado das amostras de 8 bezerros mortos; enquanto apenas BVDV ncp foi isolado de amostras dos 11 bezerros vivos. Os achados patológicos, moleculares e virológicos permitiram concluir que esse foi um surto de DM atípico em bezerros causado por BVDV-1d com lesões restritas ao trato alimentar superior e pele. Como as características epidemiológicas e clínicas de doenças vesiculares podem ser muito similares ao observado, recomenda-se que os testes diagnósticos específicos para BVDV (histopatologia, IHQ e RT-PCR) sejam empregados rotineiramente na necropsia em surtos com lesões atípicas similares em bovinos. / Bovine viral diarrhea virus (BVDV) is a Pestivirus, belonging to the Flaviviridae family, also divided in two genotypes or species (BVDV-1 and BVDV-2), and in at least 20 subgenotypes of BVDV-1 (1a-1t) and three of BVDV-2 (2a-2c). BVDV can also be classified into biotypes (cytopathic and noncytopathic). Reproductive losses may be the most economically important consequence of the infection. Persistent infection (PI) may occur when there is an infection between 42 and 125 days of gestation, and if the fetus survives, the calf will be immunotolerant to the virus and a possible outcome is mucosal disease (DM). The aim of this study is to describe an outbreak of BVDV-1d infection in calves of a beef herd cattle that presented atypical DM lesions, with a clinical, epidemiological, virological and pathological approach. The outbreak occurred in a beef Angus cattle farm located in Glorinha, Rio Grande do Sul state, Brazil. Within 15 days, 11 of 164 calves presented clinical signs of anorexia, severe sialorrhoea, weight loss and stiff gait with lameness, progressing to recumbency, and death in a clinical course of seven days. All these 11 calves presented in oral and nasal mucosa, interdigital region of thoracic and pelvic limbs extensive areas of ulceration. Three calves were necropsied: oral and nasal ulcers were observed, often involving gingiva, hard palate, soft palate and nasal planum; multifocal linear ulcerations in tongue, esophagus and rumen; and also rounded multifocal ulcerations in the abomasum. In addition, calf #2 showed diffuse thickening of the skin with severe crust formation, occasionally ulceration, in ventral body regions. Microscopically, ulcerative lesions observed in mucosas and cutaneous lesions consisted of superficial necrosis, with numerous apoptotic cells, vacuolation of epithelial cells and severe diffuse parakeratotic hyperkeratosis. Immunohistochemistry (IHC) of skin of the three calves showed severe immunostaining in the cytoplasm of epithelial cells, while oral mucosa showed moderate to severe immunostaining. All 11 dead calves were positive in RT-PCR for detection of Pestivirus along with other 11 live calves (from 387 remaining animals from herd). After four week, RT-PCR and IHC of these 11 live animals were repeated with positive results, which prove the PI status of these animals. All animals were infected by BVDV-1 of subgenotype ”d” according to parts of the genome of the virus that were sequenced.. Cytopathic BVDV was isolated from samples of 8 dead calves; only non-cytophatic BVDV were isolated from samples of 11 live animals. Pathological, molecular and virological findings allowed us to conclude that this was an outbreak of atypical DM in calves caused by BVDV-1d with lesions restricted to the upper alimentary system and skin. Since epidemiological and clinical features of vesicular diseases may be very similar to what was observed, it is recommended that BVDV diagnostic tests (histopathology, IHC and RT-PCR) should be routinely included in the necropsy workup in outbreaks with similar atypical lesions in cattle.
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Limitações para investigação e notificação de surtos de infecções relacionadas à assistência à saúde no Estado de São Paulo: uma abordagem de métodos mistos / Barriers to investigate and to report nosocomial outbreaks to health authorities in São Paulo, Brazil: a mixed method approach

Amanda Luiz Pires Maciel 08 June 2015 (has links)
Introdução:A detecção de surtos de infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) e sua investigação são atividades de extrema importância para a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, pois os resultados da investigação podem identificar a fonte e o veículo do foco de transmissão, contribuir para implantação de medidas apropriadas para a prevenção de casos novos, fornecer informações para o avanço da epidemiologia hospitalar e traduzir a qualidade da vigilância epidemiológica do serviço de saúde.Embora a notificação de surtos seja obrigatória desde 1998, um estudo mostrou que apenas 25% dos eventos são notificados para as autoridades sanitárias. Objetivos: Identificar, segundo a percepção dos profissionais de controle de IRAS, quais são as limitações para investigação de surto de IRAS e as restrições para notificação do evento às autoridades sanitárias. Métodos: O estudo utilizou uma abordagem de métodos mistos, sob o desenho convergente paralelo. Para a abordagem quantitativa foi realizado um inquérito utilizando-se um questionário eletrônico na plataforma do DATASUS (FormSUS) e foram incluídos profissionais de controle de IRAS que atuam no Estado de São Paulo. Para a abordagem qualitativa foram realizados grupos focais nas cidades de São Paulo, Campinas e Ribeirão Preto e foram incluídos os profissionais de controle de IRAS que atuam nessas cidades. Para os resultados do inquérito foi realizada uma análise descritiva e para os achados dos grupos focais foi aplicada a análise de conteúdo. Após a análise das abordagens os resultados foram comparados. Resultados: Participaram 87 profissionais de controle de infecção no inquérito e 22 profissionais nos grupos focais, sendo a participação de (60%) enfermeiros e (40%) médicos similar nas duas abordagens. Houve convergência nos seguintes temas:i) Profissionais de controle de infecção têm dificuldade em aplicar conhecimento em investigação de surtos na prática; ii) Recursos humanos e materiais são suficientes, mas há falta de planejamento de trabalho; iii) Apoio institucional frágil para questões relativas ao controle de IRAS; iv) Profissionais de controle de infecção sabem como notificar (84%), mas não sabem a relevância da notificação dos surtos para a saúde pública; vi) Profissionais de controle de infecção não notificam por medo de punição (64%) ou exposição da imagem da instituição (52%). Em dois temas houve a divergência entre as abordagens quantitativas e qualitativas: i) Laboratório: no inquérito a maioria relatou um bom suporte laboratorial, mas nos grupos focais houve queixas sobre o serviço; ii) Relação com autoridades sanitárias: no inquérito profissionais de controle de infecção citaram uma boa interação (50%) e não punitiva (84%), mas nos grupos focais citaram como insuficiente e punitiva. Conclusão: O estudo mostrou que as barreiras à investigação de surtos de IRAS e notificação às autoridades sanitárias são conhecimentos, habilidades e apoio institucional. As autoridades sanitárias devem superar estas barreiras, reconstruindo suas estratégias para aproximar os serviços de saúde, bem como fornecer programas educativos translacionais para apoiar a melhoria dos processos de investigação de surto. / Introduction: Nosocomial outbreak investigations provide relevant insights into the field of healthcare-associated infection prevention. Nevertheless, in a previous study, it were detected that only a quarter of all published nosocomial outbreak investigations were reported to the health authorities in São Paulo State, Brazil in the last ten years. Objectives: The study aimed at to identify barriers to investigate and to report nosocomial outbreak investigations to the health authorities in São Paulo. Methods: A mixed methods approach was performed in a convergent parallel design. The quantitative branch of the study was a statewide survey by means of an electronic questionnaire. Only infection control practitioners working in São Paulo State were included. The qualitative branch was carried out by means of focus groups focus group conducted in three major cities (São Paulo, Campinas and Ribeirão Preto).Only infection control practitioners working in these three cities were included in focus groups sessions. Data obtained from the survey and focus groups were individually processed in a descriptive analysis and content analysis, respectively. Results: Infection control practitioners enrolled were 87 and 22 respectively in the electronic survey and focus group. A similar proportion of nurses (60%) and physicians (40%) were observed in both branches of the study. Data from the survey and FG were convergent regarding to: i) although most infection control practitioners believe themselves with enough knowledge on nosocomial outbreak investigations, they find difficult to translate this knowledge into practice; ii) the perception is that sufficient human and material resources are present in hospitals, but they perceive overall weak planning in infection control activities; iii) infection control practitioners do not feel supported by hospital managers; iv)The infection control practitioners know the channels to report outbreaks to health authorities (84%), but they see it meaningless; vi) infection control practitioners don\'t report to health authorities because they are mainly concerned about potential punition (64%)or denigration of institutional image (52%).The quantitative and qualitative branch of the study resulted divergent in issues regarding laboratory support and the interaction with health authorities. In the survey the majority of infection control practitioners informed to have good laboratory support (59%), however in focus group participants complained about that. In addition, in the electronic survey participants referred good interaction (50%) and no punishment (84%) related to health authorities, but in focus group they declared a very poor interaction. Conclusion: The study showed that barriers to nosocomial outbreak investigations and reporting to health authorities are knowledge, skills and hospital manager support. Health authorities should overcome these barriers by rebuilding its strategies to approach health care services as well as delivering translational educational programs to support improvement nosocomial outbreak investigations skills.

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