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Perfil demográfico, socioeconômico e de saúde de famílias de fumicultores de um município da região sul do Brasil

Cargnin, Marcia Casaril dos Santos January 2013 (has links)
A produção de tabaco no Brasil tem importância considerável na atividade econômica e social pelas altas arrecadações de impostos e tributos. No entanto, para os trabalhadores rurais que cultivam o tabaco e para os tabagistas, tal cultura tem contribuído negativamente na qualidade de sua saúde, expondo os fumicultores a constantes riscos, devido a fatores como intenso contato com agrotóxicos, exposição à doença da folha verde e radiação solar. O objetivo geral deste trabalho foi analisar o perfil demográfico, socioeconômico e de saúde de famílias fumicultoras de um município da região Sul do Brasil. Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, do tipo transversal, realizado em 2012 com famílias fumicultoras. A coleta de dados foi por inquérito domiciliar através de entrevista com instrumento contendo questões relacionadas à caracterização das famílias, situação socioeconômica, estado de saúde e status tabágico. Além disso, foram aplicados o Inventário de Depressão de Beck e a Escala de Fagerström. Os dados foram analisados por meio do programa estatístico SPSS versão 18. O projeto foi aprovado pela Comissão de Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pelo Comitê de Ética da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões. Participaram do estudo 100 famílias fumicultoras, totalizando 366 pessoas, das quais 283(77,3%) adultos e 83(22,7%) crianças e adolescentes. As famílias vivem com renda mensal de 1.500,00 reais (1.000,00-2.500,00), sendo o tabaco responsável por 45,9±22,4% dessa renda e trabalham com a cultura há 19,5(10,5-20,7) anos. Constatou-se que 20(20%) dos que auxiliam na cultura do tabaco apresentaram sintomas de intoxicação e 81(81%) das famílias fazem uso parcial dos equipamentos de proteção individual. No núcleo familiar, os responsáveis pela produção de tabaco eram em sua maioria 82(82%) pais, 72(72%) de cor branca, 90(90%) casados, com média de idade de 46,9 anos, mediana de 3,0(1,0-3,0) filhos e média de 6,0±2,5 anos de estudo. Observou-se que 67(67%) referiram apresentar sinais e sintomas durante a cultura do tabaco, principalmente nas etapas de colheita e preparo das folhas. São fumantes 17(17%) indivíduos, os quais iniciaram o uso com média de 16±4,8 anos, apresentando mediana de 4,0(2,0-5,5) para dependência da nicotina, considerada baixa, e 90(90%) deles fazem uso de bebida alcoólica. Quanto à cultura do tabaco, 84(84%) referiram ter vontade de parar de cultivá-lo, sendo que 61(61%) estão pouco satisfeitos ou não satisfeitos. Após a análise multivariada, fatores como problemas de saúde, satisfação com a cultura do tabaco e baixa renda permaneceram associados com tempo (em anos) na cultura do tabaco (p=0,001); sinais e sintomas durante a cultura do tabaco (p=0,027) e vontade de parar com a cultura do tabaco (p<0,001); e contribuição do tabaco na renda familiar (p<0,001). Os resultados evidenciam os prejuízos desse produto na saúde dos fumicultores e sua insatisfação com a cultura, razão pela qual as famílias estão diversificando suas áreas em busca de menor dependência do tabaco, o que consequentemente poderá refletir em melhor qualidade de vida dessas famílias, havendo menor exposição a fatores causadores de doenças ocupacionais. / Tobacco production in Brazil is considerably important in economic and social activity due to high taxes. However, for rural workers who grow tobacco and smokers, this culture has negatively affected the quality of their health, exposing growers to constant risks due to factors such as intense contact with pesticides, exposure to green tobacco sickness and solar radiation. The following research aimed to analyze the demographic, socioeconomic and health of tobacco growing families in a city in southern Brazil. This is an epidemiological, descriptive, cross-sectional, conducted in 2012 with tobacco growing families. Data collection was by household survey through an interviewing instrument with questions related to the characterization of families, socioeconomic status, health status, and smoking status. Beck’s Depression Inventory and the Fagerström Scale have been applied. Data were analyzed using SPSS version 18. The project has been approved by the Research Commission of the Nursing School at the Universidade Federal do Rio Grande do Sul and the Ethics Committee of the Universidade Federal Integrada do Alto Uruguai e das Missões. The study included 100 tobacco growing families, at a total of 366 people, of which 283(77.3%) adults and 83 (22.7%) children and adolescents. The families live on a monthly income of about U$ 750.00 (U$ 500.00 to U$ 1250.00), and tobacco accounted for 45.9, about 22.4% of that income. Families working with growing is 19.5(10.5 to 20.7) years. It was found that 20(20%) assisting tobacco cultivation showed symptoms of intoxication and 81(81%) of families make partial use of personal protective equipment. In the household, people in charge of the production of tobacco were mostly 82(82%) parents, 72(72%) were Caucasian, 90(90%) were married, with a mean age of 46.9 years, average of 3.0(1.0 to 3.0) children and average 6.0, about 2.5 years of study. It was observed that 67(67%) reported signs and symptoms present during the growing of tobacco, especially in the stages of harvesting and preparation of the leaves. 17(17%) of the individuals are smokers, who started using it at 16 ± 4.8 years, average of 4.0(2.0 to 5.5) for nicotine dependence, considered low, and 90(90%) of them make use of liquor. As for tobacco, 84(84%) reported willingness to stop cultivating it, and 61(61%) are somewhat satisfied or not satisfied. In multivariate analysis, factors such as health problems, satisfaction with tobacco growing and low income remained associated with time (in years) of tobacco growing (p = 0.001); signs and symptoms during tobacco growing (p = 0.027 ) and will to stop growing tobacco (p <0.001), and contribution of tobacco in household income (p <0.001). The results show that product losses in the health of growers and their dissatisfaction with the culture, which is why families are diversifying their areas in search of lower tobacco dependence, which in turn may reflect better quality of life for these families, with lower exposure to factors causing occupational diseases. / La producción de tabaco en Brasil tiene importancia considerable en la actividad económica y social por las altas recaudaciones de impuestos y tributos. Sin embargo, para los trabajadores rurales que cultivan el tabaco y para los estanqueros, tal cultura ha contribuido negativamente en la calidad de su salud, exponiendo los fumicultores a constantes riesgos, debido a factores como intenso contacto con venenos agrícolas, exposición a la enfermedad de la hoja verde y radiación solar. El objetivo general de este trabajo fue analizar el perfil demográfico, socioeconómico y de salud de familias fumicultoras de un municipio de la región Sur de Brasil. Se trata de un estudio epidemiológico, descriptivo, del tipo transversal, realizado en 2012 con familias fumicultoras. La colecta de datos fue por interrogatorio domiciliar a través de entrevista con instrumento contiendo cuestiones relacionadas a la caracterización de las familias, situación socioeconómica, estado de salud y estatus tabágico. Además de eso, fueron aplicados el Inventario de Depresión de Beck y a Escala de Fagerström. Los datos fueron analizados por medio del programa estadístico SPSS versión 18. El proyecto fue aprobado por la Comisión de Investigación de la Escuela de Enfermería de la Universidad Federal de Rio Grande do Sul y por el Comité de Ética de la Universidad Regional Integrada del Alto Uruguay y de las Misiones. Participaron del estudio 100 familias fumicultoras, totalizando 366 personas, de las cuáles 283(77,3%) adultos y 83(22,7%) niños y adolescentes. Las familias viven con renta mensual de 1.500,00 reales (1.000,00-2.500,00), siendo el tabaco responsable por 45,9±22,4% de esa renta. Las familias trabajan con la cultura hace 19,5(10,5-20,7) años. Se constató que 20(20%) de los que auxilian en la cultura del tabaco presentaron síntomas de intoxicación y 81(81%) de las familias hacen uso parcial de los equipamientos de protección individual. En el núcleo familiar, los responsables por la producción de tabaco eran en su mayoría 82(82%) padres, 72(72%) de piel blanca, 90(90%) casados, con media de edad de 46,9 años, mediana de 3,0(1,0-3,0) hijos y media de 6,0±2,5 años de estudio. Se observó que 67(un67%) refirieron presentar señales y síntomas durante la cultura del tabaco, principalmente en las etapas de cosecha y preparo de las hojas. Son fumadores 17(17%) individuos, los cuales iniciaron el uso con media de 16±4,8 años, presentando mediana de 4,0(2,0-5,5) para dependencia de la nicotina, considerada baja, y 90(90%) de ellos hacen uso de bebida alcohólica. Cuanto a la cultura del tabaco, 84(84%) refirieron que tienen voluntad de parar de cultivarlo, siendo que 61(61%) están poco satisfechos o no satisfechos. Después el análisis multivariada, factores como problemas de salud, satisfacción con la cultura del tabaco y baja renta permanecieron asociados con tiempo (en años) en la cultura del tabaco (p=0,001); señales y síntomas durante la cultura del tabaco (p=0,027) y ganas de parar con la cultura del tabaco (p<0,001); y contribución del tabaco en la renta familiar (p<0,001). Los resultados evidencian los perjuicios de ese producto en la salud de los fumicultores y su insatisfacción con la cultura, razón pela cual las familias están diversificando sus áreas en búsqueda de menor dependencia del tabaco, lo que consecuentemente podrá reflejar en mejor calidad de vida de esas familias, habiendo menor exposición a factores causantes de enfermedades ocupacionales.
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Perfil demográfico, socioeconômico e de saúde de famílias de fumicultores de um município da região sul do Brasil

Cargnin, Marcia Casaril dos Santos January 2013 (has links)
A produção de tabaco no Brasil tem importância considerável na atividade econômica e social pelas altas arrecadações de impostos e tributos. No entanto, para os trabalhadores rurais que cultivam o tabaco e para os tabagistas, tal cultura tem contribuído negativamente na qualidade de sua saúde, expondo os fumicultores a constantes riscos, devido a fatores como intenso contato com agrotóxicos, exposição à doença da folha verde e radiação solar. O objetivo geral deste trabalho foi analisar o perfil demográfico, socioeconômico e de saúde de famílias fumicultoras de um município da região Sul do Brasil. Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, do tipo transversal, realizado em 2012 com famílias fumicultoras. A coleta de dados foi por inquérito domiciliar através de entrevista com instrumento contendo questões relacionadas à caracterização das famílias, situação socioeconômica, estado de saúde e status tabágico. Além disso, foram aplicados o Inventário de Depressão de Beck e a Escala de Fagerström. Os dados foram analisados por meio do programa estatístico SPSS versão 18. O projeto foi aprovado pela Comissão de Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pelo Comitê de Ética da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões. Participaram do estudo 100 famílias fumicultoras, totalizando 366 pessoas, das quais 283(77,3%) adultos e 83(22,7%) crianças e adolescentes. As famílias vivem com renda mensal de 1.500,00 reais (1.000,00-2.500,00), sendo o tabaco responsável por 45,9±22,4% dessa renda e trabalham com a cultura há 19,5(10,5-20,7) anos. Constatou-se que 20(20%) dos que auxiliam na cultura do tabaco apresentaram sintomas de intoxicação e 81(81%) das famílias fazem uso parcial dos equipamentos de proteção individual. No núcleo familiar, os responsáveis pela produção de tabaco eram em sua maioria 82(82%) pais, 72(72%) de cor branca, 90(90%) casados, com média de idade de 46,9 anos, mediana de 3,0(1,0-3,0) filhos e média de 6,0±2,5 anos de estudo. Observou-se que 67(67%) referiram apresentar sinais e sintomas durante a cultura do tabaco, principalmente nas etapas de colheita e preparo das folhas. São fumantes 17(17%) indivíduos, os quais iniciaram o uso com média de 16±4,8 anos, apresentando mediana de 4,0(2,0-5,5) para dependência da nicotina, considerada baixa, e 90(90%) deles fazem uso de bebida alcoólica. Quanto à cultura do tabaco, 84(84%) referiram ter vontade de parar de cultivá-lo, sendo que 61(61%) estão pouco satisfeitos ou não satisfeitos. Após a análise multivariada, fatores como problemas de saúde, satisfação com a cultura do tabaco e baixa renda permaneceram associados com tempo (em anos) na cultura do tabaco (p=0,001); sinais e sintomas durante a cultura do tabaco (p=0,027) e vontade de parar com a cultura do tabaco (p<0,001); e contribuição do tabaco na renda familiar (p<0,001). Os resultados evidenciam os prejuízos desse produto na saúde dos fumicultores e sua insatisfação com a cultura, razão pela qual as famílias estão diversificando suas áreas em busca de menor dependência do tabaco, o que consequentemente poderá refletir em melhor qualidade de vida dessas famílias, havendo menor exposição a fatores causadores de doenças ocupacionais. / Tobacco production in Brazil is considerably important in economic and social activity due to high taxes. However, for rural workers who grow tobacco and smokers, this culture has negatively affected the quality of their health, exposing growers to constant risks due to factors such as intense contact with pesticides, exposure to green tobacco sickness and solar radiation. The following research aimed to analyze the demographic, socioeconomic and health of tobacco growing families in a city in southern Brazil. This is an epidemiological, descriptive, cross-sectional, conducted in 2012 with tobacco growing families. Data collection was by household survey through an interviewing instrument with questions related to the characterization of families, socioeconomic status, health status, and smoking status. Beck’s Depression Inventory and the Fagerström Scale have been applied. Data were analyzed using SPSS version 18. The project has been approved by the Research Commission of the Nursing School at the Universidade Federal do Rio Grande do Sul and the Ethics Committee of the Universidade Federal Integrada do Alto Uruguai e das Missões. The study included 100 tobacco growing families, at a total of 366 people, of which 283(77.3%) adults and 83 (22.7%) children and adolescents. The families live on a monthly income of about U$ 750.00 (U$ 500.00 to U$ 1250.00), and tobacco accounted for 45.9, about 22.4% of that income. Families working with growing is 19.5(10.5 to 20.7) years. It was found that 20(20%) assisting tobacco cultivation showed symptoms of intoxication and 81(81%) of families make partial use of personal protective equipment. In the household, people in charge of the production of tobacco were mostly 82(82%) parents, 72(72%) were Caucasian, 90(90%) were married, with a mean age of 46.9 years, average of 3.0(1.0 to 3.0) children and average 6.0, about 2.5 years of study. It was observed that 67(67%) reported signs and symptoms present during the growing of tobacco, especially in the stages of harvesting and preparation of the leaves. 17(17%) of the individuals are smokers, who started using it at 16 ± 4.8 years, average of 4.0(2.0 to 5.5) for nicotine dependence, considered low, and 90(90%) of them make use of liquor. As for tobacco, 84(84%) reported willingness to stop cultivating it, and 61(61%) are somewhat satisfied or not satisfied. In multivariate analysis, factors such as health problems, satisfaction with tobacco growing and low income remained associated with time (in years) of tobacco growing (p = 0.001); signs and symptoms during tobacco growing (p = 0.027 ) and will to stop growing tobacco (p <0.001), and contribution of tobacco in household income (p <0.001). The results show that product losses in the health of growers and their dissatisfaction with the culture, which is why families are diversifying their areas in search of lower tobacco dependence, which in turn may reflect better quality of life for these families, with lower exposure to factors causing occupational diseases. / La producción de tabaco en Brasil tiene importancia considerable en la actividad económica y social por las altas recaudaciones de impuestos y tributos. Sin embargo, para los trabajadores rurales que cultivan el tabaco y para los estanqueros, tal cultura ha contribuido negativamente en la calidad de su salud, exponiendo los fumicultores a constantes riesgos, debido a factores como intenso contacto con venenos agrícolas, exposición a la enfermedad de la hoja verde y radiación solar. El objetivo general de este trabajo fue analizar el perfil demográfico, socioeconómico y de salud de familias fumicultoras de un municipio de la región Sur de Brasil. Se trata de un estudio epidemiológico, descriptivo, del tipo transversal, realizado en 2012 con familias fumicultoras. La colecta de datos fue por interrogatorio domiciliar a través de entrevista con instrumento contiendo cuestiones relacionadas a la caracterización de las familias, situación socioeconómica, estado de salud y estatus tabágico. Además de eso, fueron aplicados el Inventario de Depresión de Beck y a Escala de Fagerström. Los datos fueron analizados por medio del programa estadístico SPSS versión 18. El proyecto fue aprobado por la Comisión de Investigación de la Escuela de Enfermería de la Universidad Federal de Rio Grande do Sul y por el Comité de Ética de la Universidad Regional Integrada del Alto Uruguay y de las Misiones. Participaron del estudio 100 familias fumicultoras, totalizando 366 personas, de las cuáles 283(77,3%) adultos y 83(22,7%) niños y adolescentes. Las familias viven con renta mensual de 1.500,00 reales (1.000,00-2.500,00), siendo el tabaco responsable por 45,9±22,4% de esa renta. Las familias trabajan con la cultura hace 19,5(10,5-20,7) años. Se constató que 20(20%) de los que auxilian en la cultura del tabaco presentaron síntomas de intoxicación y 81(81%) de las familias hacen uso parcial de los equipamientos de protección individual. En el núcleo familiar, los responsables por la producción de tabaco eran en su mayoría 82(82%) padres, 72(72%) de piel blanca, 90(90%) casados, con media de edad de 46,9 años, mediana de 3,0(1,0-3,0) hijos y media de 6,0±2,5 años de estudio. Se observó que 67(un67%) refirieron presentar señales y síntomas durante la cultura del tabaco, principalmente en las etapas de cosecha y preparo de las hojas. Son fumadores 17(17%) individuos, los cuales iniciaron el uso con media de 16±4,8 años, presentando mediana de 4,0(2,0-5,5) para dependencia de la nicotina, considerada baja, y 90(90%) de ellos hacen uso de bebida alcohólica. Cuanto a la cultura del tabaco, 84(84%) refirieron que tienen voluntad de parar de cultivarlo, siendo que 61(61%) están poco satisfechos o no satisfechos. Después el análisis multivariada, factores como problemas de salud, satisfacción con la cultura del tabaco y baja renta permanecieron asociados con tiempo (en años) en la cultura del tabaco (p=0,001); señales y síntomas durante la cultura del tabaco (p=0,027) y ganas de parar con la cultura del tabaco (p<0,001); y contribución del tabaco en la renta familiar (p<0,001). Los resultados evidencian los perjuicios de ese producto en la salud de los fumicultores y su insatisfacción con la cultura, razón pela cual las familias están diversificando sus áreas en búsqueda de menor dependencia del tabaco, lo que consecuentemente podrá reflejar en mejor calidad de vida de esas familias, habiendo menor exposición a factores causantes de enfermedades ocupacionales.
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Implementación y evaluación de políticas para el control del tabaquismo en los hospitales

Martínez Martínez, Cristina 14 April 2011 (has links)
Antecedentes: Varios estudios han demostrado como las políticas de control del tabaquismo favorecen el abandono del consumo del tabaco entre los fumadores, incrementan la aceptabilidad y el cumplimiento de los espacios sin humo. Sin embargo, se desconoce el impacto que las diferentes medidas de control del tabaquismo tienen en los hospitales catalanes. Hipótesis: 1) La política de espacios sin humo en los hospitales reduce la prevalencia de consumo de tabaco entre los trabajadores, favoreciendo cambios en la actitud y el comportamiento en el cumplimiento de las normativas. 2) La Ley 28/2005 ha contribuido a la progresión y el avance de las políticas de control de tabaquismo en los hospitales y 3) ha fomentado cambios en la disminución del humo ambiental del tabaco (HAT) en los hospitales de Cataluña. 4) Los hospitales de 7 países europeos que han desarrollado el modelo de hospital sin humo de la Red Europea sin Humo (ENSH) presentan niveles bajos de HAT en distintas áreas de hospitalización. 5) El programa de cesación tabáquica dirigido a trabajadores fumadores de los hospitales miembros de la Red Catalana de Hospitales sin Humo (XCHsF) consigue una alta tasa de abstinencia. Objetivos: 1) Describir los efectos en el consumo de tabaco tras la implantación progresiva de las políticas de control de tabaquismo en un centro hospitalario: el Instituto Catalán de Oncología (ICO). 2) Valorar la progresión de las políticas de control de tabaquismo en los hospitales miembros de la XCHsF antes y después de la implantación de la Ley de medidas de control del tabaco 28/2005. 3) Evaluar el impacto de la Ley de control de tabaquismo 28/2005 en la exposición al HAT en los hospitales públicos catalanes, antes (2005) y después (2006) de su implantación. 4) Describir los niveles de HAT mediante la determinación de partículas PM2.5, en una muestra de hospitales europeos en el año 2007. 5) Evaluar la efectividad de un programa de cesación tabáquica dirigido a los trabajadores hospitalarios. Metodología: Para conseguir los objetivos marcados se han realizado cinco estudios que incluyen: una serie de encuestas transversales, un estudio pre-post de evaluación de las medidas de control del tabaco, dos estudios de determinación del HAT - uno realizado en Cataluña, y el otro en 7 países europeos- y un estudio de evaluación de la efectividad de un programa de cesación tabáquica coordinado por la XCHsF en 33 hospitales. Resultados: La prevalencia de consumo de tabaco en el ICO disminuyó del 34,5% en 2001 al 30,6% en el 2006. Entre los médicos la prevalencia descendió del 20,0% al 15,2%, entre las enfermeras del 34,0% al 32,6%, y entre los administrativos del 56,0% al 37,0%. Se produjeron cambios en el patrón de consumo como la reducción del número de cigarrillos y del número de fumadores diarios. La puntuación media de la implementación de las políticas de control del tabaco en los hospitales fue del 52,4 (IC 95%: 45,4-59,5) en 2005 y 71,6 (IC 95%: 67,0-76,2) en 2007 (aumento del 36,7%). Los hospitales con mayor incremento fueron los hospitales generales (48%), hospitales con >300 camas (41,1%), hospitales cuyos trabajadores fuman entre un 35-39% (72,2%), hospitales con un implantación reciente de políticas de control del tabaco (74,2%). En los hospitales de Cataluña la concentración media de nicotina disminuyó de 0,23 μg/m3 (rango intercuartil: 0,13-0,63) antes de la Ley 28/2005, a 0,10 μg/m3 (rango intercuartil: 0,02-0,19) después de la Ley (disminución del 56,5%). Tras la Ley se observaron reducciones significativas en la concentración mediana de nicotina en todas las localizaciones, aunque se continuaron detectando valores de HAT en las entradas de los hospitales, sala de urgencias, escaleras de incendios y cafeterías. La mediana de las concentraciones de PM2.5 en una muestra de 30 hospitales europeos fue de 3,0 μg/m3. La mitad de las medidas presentaron valores entre 2,0 a 7,0 μg/m3. Los niveles de PM2.5 fueron similares entre los diferentes países. Once medidas (5,5%) estaban por encima de 25,0 μg/m3, límite recomendado por la OMS para los espacios exteriores. Los trabajadores de una muestra de hospitales catalanes que entraron en el programa de cesación tabáquica coordinado por la XCHsF presentaron una probabilidad de abstinencia global a los 6 meses de 0,504 (IC 95%: 0,431- 0,570). Los hombres obtuvieron mejor abstinencia 0,526 (IC 95%: 0,398-0,651) que las mujeres (0,495 IC 95%: 0,410-0,581). Por grupos profesionales, los médicos obtuvieron una abstinencia más alta (0,659, IC 95%: 0,506-0,811) que las enfermeras (0,463, IC 95%: 0,349-0,576). Los trabajadores con mayor dependencia a la nicotina tuvieron una menor probabilidad de abstinencia (0,376, IC 95%: 0,256-0,495) que los trabajadores con baja dependencia (0,529, IC 95%: 0,458-0,599). Se observa una alta probabilidad de abstinencia en trabajadores que siguieron un tratamiento farmacológico combinado (bupropion y sustitutivos de la nicotina) (0,761, IC 95%: 0,588-0,933). Conclusiones: La introducción progresiva de políticas de control del tabaquismo en los hospitales se asocia con una ligera disminución del consumo de tabaco y la modificación del patrón de consumo entre los trabajadores fumadores. La política de espacios sin humo en los hospitales disminuye la percepción de la exposición al HAT e incrementa el cumplimiento auto reportado de la normativa entre los trabajadores. Los niveles de HAT disminuyen en los hospitales tras la entrada en vigor de la Ley 28/2005. La valoración de las concentraciones de nicotina en fase vapor ofrece un sistema de monitorización objetivo y fiable que refuerza el cumplimiento de los espacios sin humo. La presencia de HAT en los hospitales europeos monitorizada mediante PM2.5 es baja, a excepción de la hallada en lugares en los que se permite fumar cuya concentración es elevada. Los hospitales miembros de la XCHsF presentan un mayor control de tabaquismo (medidas mediante el cuestionario europeo selfaudit) tras dos años de implantación de la Ley 28/2005 (2007) que los obtenidos antes de la Ley (2005). El programa de cesación tabáquica coordinado por la XCHsF dirigido a los trabajadores hospitalarios fumadores obtiene una alta probabilidad de abstinencia a los seis meses. Los trabajadores tratados con dependencia baja o media, los fumadores de 10-19 cigarrillos al día y los tratados con terapia combinada obtuvieron mejores tasas de abstinencia / "Implementation and Evaluation of Tobacco control Policies in Hospitals" Background: Several studies have shown that tobacco control policies favour the cessation of tobacco use, increase population support and improve compliance with smoke free policies. However, the impact of tobacco control measures in Catalan hospitals is unknown. Hypothesis: 1) The smoke free policy in hospitals reduces the prevalence of tobacco consumption among workers and increases compliance with smoke free regulations; 2) Law 28/2005 has increased tobacco control policies in hospitals; 3) has decreased second-hand smoke (SHS) levels among Catalan hospitals; 4) European hospitals which have developed the European smoke free model (ENSH) have low levels of SHS in different areas; 5) the smoking cessation program addressed to hospital employees achieves a high rate of abstinence. Aims: 1) To describe the effects on tobacco consumption after the gradual implementation of tobacco control policies in a hospital; 2) to evaluate the progression of tobacco control policies in hospitals members of the XCHsF before and after the implementation of Law 28/2005, 3) To assess the impact of tobacco control Law 28/2005 on exposure to SHS in public hospitals in Catalonia, before (2005) and after (2006) its implementation. 4) To describe the levels of SHS by the assessment of PM2.5 particles in a sample of European hospitals in 2007; 5) to evaluate the effectiveness of a smoking cessation program addressed to hospital workers. Methodology: Five studies have been conducted, which were: a series of cross-sectional surveys, a pre-post evaluation of tobacco control measures, two studies for the assessment of SHS- one in Catalonia, and another in 7 European countries- and a study evaluating the effectiveness of a smoking cessation program. Results: The tobacco consumption at one hospital dropped from 34.5% in 2001 to 30.6% in 2006. Smokers changed their consumption patterns with the reduction of the number of cigarettes smoked per day and the decrease of daily smokers. The average score of the implementation of tobacco control policies in hospitals was 52.4 (95% CI 45.4 to 59.5) in 2005 and 71.6 (95% CI 67.0 to 76.2) in 2007 (up 36.7%). The average median concentration of nicotine decreased 56.5% after the implementation of Law 28/2005. However, nicotine was found in hospitals halls, emergency rooms, fire escapes and cafeterias. The median concentrations of PM2.5 in a sample of 30 European hospitals were low (3.0 ug/m3). The abstinence probability of the XCHsF tobacco cessation program at 6 months was 0.504 (95% CI 0.431 to 0.570). Workers with higher nicotine dependence showed a lower likelihood of abstinence (0.376, 95% CI: .256 to .495) than the low-dependence (0.529, 95% CI 0.458 to 0.599). There is a high probability of abstinence among workers treated with combined drug therapy (bupropion and nicotine replacement) (0.761, 95% CI 0.588 to 0.933). Conclusions: Tobacco control policies in hospitals are associated with a slight decline in smoking consumption, reduction of levels of SHS, and high probability of abstinence at 6 months.
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Asociación entre consumir alcohol y tabaco con la realización de un chequeo preventivo de cáncer oral en personas adultos de los Estados Unidos / Association between the consumption of alcohol and tobacco and the performance of a preventive checkup for oral cancer in adults in the United States

Aguilar Oliveira, Katerine Gianella, Ramos Sanchez , Hiajaira Nashla 21 January 2022 (has links)
Objetivo: Evaluar la asociación entre el consumo de alcohol y tabaco con la realización de un chequeo preventivo de cáncer oral en personas adultas de los Estados Unidos en el período del 2015-2016. Materiales y métodos: Estudio de tipo observacional, retrospectivo, analítico y transversal. Se incluyeron a participantes adultos de la población residente civil no institucionalizada de los Estados Unidos de la Encuesta Nacional de Examen de Salud y Nutrición (NHANES 2015-2016). Se evaluaron las variables chequeo preventivo de cáncer oral, consumo de alcohol, consumo de tabaco, entre otras. Para la estadística descriptiva, se midieron las frecuencias absolutas y relativas, mientras que para la comparación con las co-variables se utilizó la prueba de Chi Cuadrado. Asimismo, para la asociación entre el chequeo preventivo de cáncer oral con el consumo de alcohol y tabaco se utilizó la regresión de Poisson con varianza robusta a través de dos modelos, crudos y ajustados con las co-variables, reportando razones de prevalencia e IC al 95%. Resultados: El estudio demostró, según el modelo ajustado, que existe asociación estadísticamente significativa entre el chequeo preventivo de cáncer oral con el consumo de tabaco, evidenciándose que las personas que consumen tienen mayor probabilidad de acudir a un establecimiento de salud (RP 1.10 - IC al 95%.) con los que no consumen. Sin embargo, entre el chequeo preventivo de cáncer oral con el consumo de alcohol no se encontró asociación (RP 0.91- IC al 95%). Conclusiones: Únicamente se encontró asociación con el consumo de tabaco estadísticamente significativa con el chequeo preventivo de cáncer oral, lo que sugiere realizar políticas de promoción en los centros de salud de atención primaria. / Objective: To assess the association between alcohol and tobacco use with preventive oral cancer screening in adults in the United States in the period 2015-2016. Materials and methods: Observational, retrospective, analytical and cross-sectional study. Adult participants from the non-institutionalized civilian resident population of the United States from the National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES 2015-2016) were included. The variables preventive check-up for oral cancer, alcohol consumption, tobacco consumption, among others, were evaluated. For descriptive statistics, absolute and relative frequencies were measured, while the Chi-Square test was used for comparison with co-variables. Likewise, for the association between preventive oral cancer screening with alcohol and tobacco consumption, Poisson regression with robust variance was used through two models, crude and adjusted with covariates, reporting prevalence ratios and CI at 95%. Results: The study showed, according to the adjusted model, that there is a statistically significant association between preventive oral cancer screening and tobacco use, showing that people who use tobacco are more likely to visit a health facility (PR 1.10 - CI at 95 %.) with those who do not consume. However, no association was found between preventive oral cancer screening and alcohol consumption (OR 0.91-95% CI). Conclusions: A statistically significant association with tobacco consumption was only found with oral cancer preventive check-up, which suggests carrying out promotion policies in primary care health centers. / Tesis

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