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Avaliação da síndrome metabólica em pacientes com arterite de Takayasu / Evaluation of metabolic syndrome in patients with Takayasu arteritisSilva, Thiago Ferreira da 23 September 2013 (has links)
Introdução: A prevalência de Síndrome Metabólica (SM) tende a ser alta em pacientes com doenças reumáticas, sendo as doenças cardiovasculares a principal causa de óbito nestas condições. Objetivos: Determinar a prevalência de SM em pacientes com Arterite de Takayasu (AT) e sua associação com fatores de risco, níveis de adipocinas e de citocinas. Métodos: Foi realizado um estudo transversal incluindo 45 mulheres com AT e 47 controles saudáveis pareados por idade e índice de massa corporal (IMC). Resultados: A prevalência de SM (critérios da IDF/AHA) foi maior em pacientes com AT comparada aos controles (33,34 vs. 8,51%, p = 0,003). Pacientes com TA apresentaram maior frequência de hipertensão (p < 0,001) e dislipidemia (p = 0,001) e maiores níveis de insulina (p = 0,021), HOMA-IR (p = 0,024), apolipoproteína E (p = 0,029), resistina (p = 0,018) e PCR (p < 0,001) comparada aos controles saudáveis, com níveis comparáveis de adiponectina e PAI-1 (p > 0,05). Análise adicional de pacientes com AT com e sem SM revelou um maior frequência de sobrepeso/obesidade (66,66 vs. 26,66%, p = 0,022), escore de Framingham >-1 (p=0,032) e menores níveis de adiponectina (20,37+-21,16 vs. 38,64+-22,62ug/ml, p=0,022) no primeiro grupo. Não foram encontradas diferenças quanto à duração de doença, atividade, uso de glicorticóides, níveis de resistina e PAI-1 nos dois grupos de pacientes com AT (p > 0,05). Pacientes com e sem SM não demonstraram diferenças em relação aos níveis plasmáticos de citocinas (IL-12, IL-1a, IL-6 e TNFalfa). Foi evidenciada correlação de Pearson positive entre IL-6 e PCR somente nos pacientes com SM (r=0.57; p=0.050). Conclusão: Alta prevalência de SM foi observada em pacientes com AT, sendo que esta comorbidade parece identificar um subgrupo de pacientes com sobrepeso/obesidade com alto risco cardiovascular sem associação com o status de doença. Estudos longitudinais são necessários para observar o impacto do controle de fatores de risco modificáveis na qualidade de vida e sobrevida dos pacientes com AT / Introduction: The prevalence of Metabolic Syndrome (MetS) tends to be high among rheumatic patients, and cardiovascular disease is the leading cause of death in these conditions. Objective: To determine the prevalence of MetS in Takayasu Arteritis patients (TA) and its association with risk factors and adipokines and cytokines levels. Methods: A cross sectional study was conducted in 45 consecutive TA women with 47 age- and body mass index (BMI)-matched healthy controls. Results: The prevalence of MetS (IDF/AHA criteria) was higher in TA compared to controls (33.34 vs. 8.51%, p=0.003). TA patients had higher frequency hypertension (p < 0.001), dyslipidemia (p=0.001), insulin (p=0.021), HOMA-IR (p=0.024), apoliprotein E (p=0.029), resistin (p=0.018) and CRP (p < 0.001) compared to healthy subjects, with similar levels of adiponectin and PAI-1 (p > 0.05). Further analysis of TA patients with and without MetS revealed a higher frequency of overweightness/obesity (66.66 vs. 26.66%, p=0.022), Framingham score >-1 (p=0.032), and lower adiponectin levels (20.37+-21.16 vs. 38.64±22.62ug/ml, p=0.022) in the former group. No differences were found regarding disease duration, activity, glucocorticoid use, resistin and PAI-1 levels in these two groups of TA patients (p > 0.05). Patients with and without MetS showed no differences respect to cytokines levels (IL-12, IL-1a, IL-6 and TNFalfa). IL-6 had a positive Pearson correlation with CRP only in TA patients with MetS (r=0.57; p=0.050). Conclusion: A high prevalence of MetS was observed in TA patients and this comorbidity seems to identify a subgroup of overweight/obese patients with high cardiovascular risk without a significant association with disease status. Further longitudinal studies are necessary to observe the impact of controlling this modifiable risk factor in the quality of life and survival of TA patients
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Avaliação da síndrome metabólica em pacientes com arterite de Takayasu / Evaluation of metabolic syndrome in patients with Takayasu arteritisThiago Ferreira da Silva 23 September 2013 (has links)
Introdução: A prevalência de Síndrome Metabólica (SM) tende a ser alta em pacientes com doenças reumáticas, sendo as doenças cardiovasculares a principal causa de óbito nestas condições. Objetivos: Determinar a prevalência de SM em pacientes com Arterite de Takayasu (AT) e sua associação com fatores de risco, níveis de adipocinas e de citocinas. Métodos: Foi realizado um estudo transversal incluindo 45 mulheres com AT e 47 controles saudáveis pareados por idade e índice de massa corporal (IMC). Resultados: A prevalência de SM (critérios da IDF/AHA) foi maior em pacientes com AT comparada aos controles (33,34 vs. 8,51%, p = 0,003). Pacientes com TA apresentaram maior frequência de hipertensão (p < 0,001) e dislipidemia (p = 0,001) e maiores níveis de insulina (p = 0,021), HOMA-IR (p = 0,024), apolipoproteína E (p = 0,029), resistina (p = 0,018) e PCR (p < 0,001) comparada aos controles saudáveis, com níveis comparáveis de adiponectina e PAI-1 (p > 0,05). Análise adicional de pacientes com AT com e sem SM revelou um maior frequência de sobrepeso/obesidade (66,66 vs. 26,66%, p = 0,022), escore de Framingham >-1 (p=0,032) e menores níveis de adiponectina (20,37+-21,16 vs. 38,64+-22,62ug/ml, p=0,022) no primeiro grupo. Não foram encontradas diferenças quanto à duração de doença, atividade, uso de glicorticóides, níveis de resistina e PAI-1 nos dois grupos de pacientes com AT (p > 0,05). Pacientes com e sem SM não demonstraram diferenças em relação aos níveis plasmáticos de citocinas (IL-12, IL-1a, IL-6 e TNFalfa). Foi evidenciada correlação de Pearson positive entre IL-6 e PCR somente nos pacientes com SM (r=0.57; p=0.050). Conclusão: Alta prevalência de SM foi observada em pacientes com AT, sendo que esta comorbidade parece identificar um subgrupo de pacientes com sobrepeso/obesidade com alto risco cardiovascular sem associação com o status de doença. Estudos longitudinais são necessários para observar o impacto do controle de fatores de risco modificáveis na qualidade de vida e sobrevida dos pacientes com AT / Introduction: The prevalence of Metabolic Syndrome (MetS) tends to be high among rheumatic patients, and cardiovascular disease is the leading cause of death in these conditions. Objective: To determine the prevalence of MetS in Takayasu Arteritis patients (TA) and its association with risk factors and adipokines and cytokines levels. Methods: A cross sectional study was conducted in 45 consecutive TA women with 47 age- and body mass index (BMI)-matched healthy controls. Results: The prevalence of MetS (IDF/AHA criteria) was higher in TA compared to controls (33.34 vs. 8.51%, p=0.003). TA patients had higher frequency hypertension (p < 0.001), dyslipidemia (p=0.001), insulin (p=0.021), HOMA-IR (p=0.024), apoliprotein E (p=0.029), resistin (p=0.018) and CRP (p < 0.001) compared to healthy subjects, with similar levels of adiponectin and PAI-1 (p > 0.05). Further analysis of TA patients with and without MetS revealed a higher frequency of overweightness/obesity (66.66 vs. 26.66%, p=0.022), Framingham score >-1 (p=0.032), and lower adiponectin levels (20.37+-21.16 vs. 38.64±22.62ug/ml, p=0.022) in the former group. No differences were found regarding disease duration, activity, glucocorticoid use, resistin and PAI-1 levels in these two groups of TA patients (p > 0.05). Patients with and without MetS showed no differences respect to cytokines levels (IL-12, IL-1a, IL-6 and TNFalfa). IL-6 had a positive Pearson correlation with CRP only in TA patients with MetS (r=0.57; p=0.050). Conclusion: A high prevalence of MetS was observed in TA patients and this comorbidity seems to identify a subgroup of overweight/obese patients with high cardiovascular risk without a significant association with disease status. Further longitudinal studies are necessary to observe the impact of controlling this modifiable risk factor in the quality of life and survival of TA patients
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Efeitos agudos e crônicos do exercício físico aeróbio em pacientes com arterite de Takayasu / Acute and chronic effects of aerobic exercise in Takayasu arteritis patientsOliveira, Diego Sales de 30 June 2016 (has links)
Introdução: A arterite de Takayasu (AT) é uma vasculite sistêmica rara caracterizada por oclusão, ectasias, aneurismas e estenose da aorta e seus ramos principais. Consequentemente, pode levar a uma redução no pulso de uma ou mais artérias, diferença nos níveis de pressão sistólica dos membros, presença de sopros (cervicais, cardíacos, axilares e/ou abdominais), além da presença de claudicação vascular (membros e/ou vísceras abdominais) e isquemia periférica, o que por sua vez pode levar a uma maior limitação funcional e consequentemente ao sedentarismo. Esses acometimentos podem, em última análise, levar a uma diminuição da capacidade funcional, da capacidade aeróbia e da força muscular, o que está associado com aumento no risco de mortalidade, assim como já foi demonstrado em outras doenças com manifestações clínicas semelhantes, como a doença arterial periférica (DAP). Nesse sentido, o exercício tem sido apontado como uma estratégia interessante para reduzir esses fatores de risco em pacientes com doenças autoimunes inflamatórias. Entretanto, em pacientes com AT, nenhum estudo até o momento, avaliou a capacidade funcional, a capacidade aeróbia e a força muscular desses pacientes, bem como a segurança da prescrição do exercício por meio da resposta inflamatória a uma sessão aguda de esforço. Da mesma forma, o treinamento aeróbio poderia ser uma potencial estratégia em melhorar essas condições, no entanto, o mesmo ainda foi avaliado nesses pacientes. Objetivos: Avaliar os efeitos agudos e crônicos do exercício físico aeróbio em pacientes com AT em remissão. Métodos: Em um primeiro momento, a capacidade aeróbia, força e função muscular, qualidade de vida, prejuízo de caminhada (WIQ) e função endotelial, foram avaliadas em 11 pacientes com AT e comparados com 10 controles saudáveis (GC) que foram pareados por sexo, idade e IMC. Além disso, foi avaliada e comparada a cinéticas das citocinas (IL1ra, IL-6, IL-10, IL-12p70, TNF-alfa, VEGF e PDGF AA) além dos receptores solúveis de TNF (sTNFRI e sTNFRII) em resposta a uma sessão de exercício aeróbio (~ 60% do VO2 pico). Uma sub-amostra do grupo AT (n = 6) foi submetida a um programa de treinamento aeróbio por 12 semanas (2 vezes por semana, de 30 a 50 minutos, frequência cardíaca (FC) entre os limiares ventilatórios). Antes e depois do treinamento, a sessão de exercício aeróbio agudo foi realizada e as citocinas e os receptores do TNF solúveis foram avaliados como descrito acima. A capacidade aeróbia, força e função muscular, função endotelial, qualidade de vida e o questionário de caminhada foram avaliados. As citocinas e os sTNFRs foram avaliadas por multiplex. Resultados: Pacientes com AT apresentaram uma capacidade cardiorrespiratória, força e função muscular, qualidade de vida e o questionário WIQ prejudicados quando comparados ao grupo controle. Não houve diferença significativa para a função endotelial entre os dois grupos. De forma geral, uma sessão de exercício aeróbio não afeta de forma diferente a cinética de citocinas em pacientes com AT e seus pares saudáveis. O treinamento aeróbio levou a uma melhora da força e função muscular e do questionário WIQ nos pacientes com AT, enquanto a capacidade aeróbia, função endotelial e qualidade de vida permaneceram inalteradas. O programa de treinamento aeróbio não exacerbou as concentrações de citocinas inflamatórias em pacientes com AT; pelo contrário, a citocina pro-inflamatória TNF-alfa foi diminuídatanto em repouso como após uma sessão de exercício aeróbio. Além disso, o treinamento aeróbio aumentou os fatores pró-angiogênicos VEGF (em repouso) e PDGF AA (em repouso e em resposta para a sessão de exercício aeróbico). Conclusões: Pacientes com AT apresentam a capacidade aeróbia, força e função muscular prejudicada comparada a sujeitos saudáveis. Uma sessão de exercício aeróbio não exacerbou a inflamação em pacientes com AT. Além disso, o treinamento aeróbio pode ser uma intervenção bem tolerada, segura e eficiente capaz de induzir efeitos imunomodulatórios e pró-angiogênicos, como também aumentar a força e a função muscular em pacientes com AT / Background: Takayasu arteritis (TA) is a rare systemic vasculitis characterized by occlusion, ectasia, aneurysms and stenosis of the aorta and its main branches. Consequently, it can lead to a reduction in pulse of one or more arteries, a blood pressure difference between arms, bruits presence (neck, heart, axillary and/or abdominal arteries), and the presence of vascular claudication (limbs and/or abdominal arteries) and peripheral ischemia, which in turn can lead to a greater functional limitation and consequently inactivity. These manifestations may cause a decrease in aerobic capacity, muscular strength and muscular function, which is associated with increased risk of mortality, as has been shown in other diseases with similar clinical manifestations, such as peripheral arterial disease (PAD). In this scenario, exercise emerges as a promising therapeutic tool to partially offset these adverse outcomes, similarly as it occurs in many other inflammatory rheumatic diseases. However, in patients with TA, no study to date has evaluated aerobic capacity, muscular strength and function in this patients, as well as the safety of exercise prescription in inflammatory response to an acute session of aerobic exercise. Similarly, aerobic training could be a potential strategy to improve such conditions in these patients, however, until date, no study has evaluated the effects of exercise training program in this patients. Objectives: To evaluate the acute and chronic effects of aerobic exercise in patients with TA in remission. Methods: At first, aerobic capacity, muscle strength and function, quality of life, walking impairment questionnaire (WIQ) and endothelial function were evaluated in 11 patients with TA and compared with 10 healthy controls (HC) that were matched for sex , age and body mass index (BMI). Furthermore, it was evaluated and compared the cytokines kinetics (IL1ra, IL-6, IL-10, IL-12p70, TNF-alfa, VEGF and PDGF) and soluble TNF receptors (sTNFRI and sTNFRII) in response to an acute session of aerobic exercise (~ 60% VO2 peak). A sub-sample from TA group (n=6) underwent a 12-week exercise training program (12 weeks, 2 times a week, 30 to 50 minutes, heart rate (FC) between the ventilatory threshold). Before and after training, the acute session of aerobic exercise was performed and cytokines and soluble TNF receptors were assessed as described above. Muscle strength and function, aerobic capacity, endothelial function, quality of life, and walking impairment scores were evaluated. Cytokines and sTNFRs were assessed by multiplex. Results: TA patients showed impaired aerobic capacity, muscle strength and function, worst quality of life and walking impairment compared to their healthy counterparts. There was no significant difference in endothelial function between the two groups. The acute session of aerobic exercise lead to overall similar responses on cytokine kinetics in TA and HC groups. The exercise training program improved muscle strength and function, whereas aerobic capacity, quality of life, and endothelial function parameters remained generally unchanged. The exercise training program did not exacerbate inflammatory cytokines in TA patients; on the contrary, the pro-inflammatory cytokine TNF-alfa was diminished both at resting and following the acute session of aerobic exercise. In addition, the exercise training program increased the pro-angiogenic factors VEGF (at resting) and PDGF AA (at resting and in response to the acute session of aerobic exercise). Conclusions: Patients with TA has an impaired aerobic capacity, muscle strength and function compared to healthy subjects. An acute session of aerobic exercise does not exacerbate inflammation in these patients. Furthermore, exercise could be a well-tolerable, safe and efficient intervention able to induce immunomodulatory and pro-angiogenic effects as well as to increase muscle strength and function in TA patients
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Efeitos agudos e crônicos do exercício físico aeróbio em pacientes com arterite de Takayasu / Acute and chronic effects of aerobic exercise in Takayasu arteritis patientsDiego Sales de Oliveira 30 June 2016 (has links)
Introdução: A arterite de Takayasu (AT) é uma vasculite sistêmica rara caracterizada por oclusão, ectasias, aneurismas e estenose da aorta e seus ramos principais. Consequentemente, pode levar a uma redução no pulso de uma ou mais artérias, diferença nos níveis de pressão sistólica dos membros, presença de sopros (cervicais, cardíacos, axilares e/ou abdominais), além da presença de claudicação vascular (membros e/ou vísceras abdominais) e isquemia periférica, o que por sua vez pode levar a uma maior limitação funcional e consequentemente ao sedentarismo. Esses acometimentos podem, em última análise, levar a uma diminuição da capacidade funcional, da capacidade aeróbia e da força muscular, o que está associado com aumento no risco de mortalidade, assim como já foi demonstrado em outras doenças com manifestações clínicas semelhantes, como a doença arterial periférica (DAP). Nesse sentido, o exercício tem sido apontado como uma estratégia interessante para reduzir esses fatores de risco em pacientes com doenças autoimunes inflamatórias. Entretanto, em pacientes com AT, nenhum estudo até o momento, avaliou a capacidade funcional, a capacidade aeróbia e a força muscular desses pacientes, bem como a segurança da prescrição do exercício por meio da resposta inflamatória a uma sessão aguda de esforço. Da mesma forma, o treinamento aeróbio poderia ser uma potencial estratégia em melhorar essas condições, no entanto, o mesmo ainda foi avaliado nesses pacientes. Objetivos: Avaliar os efeitos agudos e crônicos do exercício físico aeróbio em pacientes com AT em remissão. Métodos: Em um primeiro momento, a capacidade aeróbia, força e função muscular, qualidade de vida, prejuízo de caminhada (WIQ) e função endotelial, foram avaliadas em 11 pacientes com AT e comparados com 10 controles saudáveis (GC) que foram pareados por sexo, idade e IMC. Além disso, foi avaliada e comparada a cinéticas das citocinas (IL1ra, IL-6, IL-10, IL-12p70, TNF-alfa, VEGF e PDGF AA) além dos receptores solúveis de TNF (sTNFRI e sTNFRII) em resposta a uma sessão de exercício aeróbio (~ 60% do VO2 pico). Uma sub-amostra do grupo AT (n = 6) foi submetida a um programa de treinamento aeróbio por 12 semanas (2 vezes por semana, de 30 a 50 minutos, frequência cardíaca (FC) entre os limiares ventilatórios). Antes e depois do treinamento, a sessão de exercício aeróbio agudo foi realizada e as citocinas e os receptores do TNF solúveis foram avaliados como descrito acima. A capacidade aeróbia, força e função muscular, função endotelial, qualidade de vida e o questionário de caminhada foram avaliados. As citocinas e os sTNFRs foram avaliadas por multiplex. Resultados: Pacientes com AT apresentaram uma capacidade cardiorrespiratória, força e função muscular, qualidade de vida e o questionário WIQ prejudicados quando comparados ao grupo controle. Não houve diferença significativa para a função endotelial entre os dois grupos. De forma geral, uma sessão de exercício aeróbio não afeta de forma diferente a cinética de citocinas em pacientes com AT e seus pares saudáveis. O treinamento aeróbio levou a uma melhora da força e função muscular e do questionário WIQ nos pacientes com AT, enquanto a capacidade aeróbia, função endotelial e qualidade de vida permaneceram inalteradas. O programa de treinamento aeróbio não exacerbou as concentrações de citocinas inflamatórias em pacientes com AT; pelo contrário, a citocina pro-inflamatória TNF-alfa foi diminuídatanto em repouso como após uma sessão de exercício aeróbio. Além disso, o treinamento aeróbio aumentou os fatores pró-angiogênicos VEGF (em repouso) e PDGF AA (em repouso e em resposta para a sessão de exercício aeróbico). Conclusões: Pacientes com AT apresentam a capacidade aeróbia, força e função muscular prejudicada comparada a sujeitos saudáveis. Uma sessão de exercício aeróbio não exacerbou a inflamação em pacientes com AT. Além disso, o treinamento aeróbio pode ser uma intervenção bem tolerada, segura e eficiente capaz de induzir efeitos imunomodulatórios e pró-angiogênicos, como também aumentar a força e a função muscular em pacientes com AT / Background: Takayasu arteritis (TA) is a rare systemic vasculitis characterized by occlusion, ectasia, aneurysms and stenosis of the aorta and its main branches. Consequently, it can lead to a reduction in pulse of one or more arteries, a blood pressure difference between arms, bruits presence (neck, heart, axillary and/or abdominal arteries), and the presence of vascular claudication (limbs and/or abdominal arteries) and peripheral ischemia, which in turn can lead to a greater functional limitation and consequently inactivity. These manifestations may cause a decrease in aerobic capacity, muscular strength and muscular function, which is associated with increased risk of mortality, as has been shown in other diseases with similar clinical manifestations, such as peripheral arterial disease (PAD). In this scenario, exercise emerges as a promising therapeutic tool to partially offset these adverse outcomes, similarly as it occurs in many other inflammatory rheumatic diseases. However, in patients with TA, no study to date has evaluated aerobic capacity, muscular strength and function in this patients, as well as the safety of exercise prescription in inflammatory response to an acute session of aerobic exercise. Similarly, aerobic training could be a potential strategy to improve such conditions in these patients, however, until date, no study has evaluated the effects of exercise training program in this patients. Objectives: To evaluate the acute and chronic effects of aerobic exercise in patients with TA in remission. Methods: At first, aerobic capacity, muscle strength and function, quality of life, walking impairment questionnaire (WIQ) and endothelial function were evaluated in 11 patients with TA and compared with 10 healthy controls (HC) that were matched for sex , age and body mass index (BMI). Furthermore, it was evaluated and compared the cytokines kinetics (IL1ra, IL-6, IL-10, IL-12p70, TNF-alfa, VEGF and PDGF) and soluble TNF receptors (sTNFRI and sTNFRII) in response to an acute session of aerobic exercise (~ 60% VO2 peak). A sub-sample from TA group (n=6) underwent a 12-week exercise training program (12 weeks, 2 times a week, 30 to 50 minutes, heart rate (FC) between the ventilatory threshold). Before and after training, the acute session of aerobic exercise was performed and cytokines and soluble TNF receptors were assessed as described above. Muscle strength and function, aerobic capacity, endothelial function, quality of life, and walking impairment scores were evaluated. Cytokines and sTNFRs were assessed by multiplex. Results: TA patients showed impaired aerobic capacity, muscle strength and function, worst quality of life and walking impairment compared to their healthy counterparts. There was no significant difference in endothelial function between the two groups. The acute session of aerobic exercise lead to overall similar responses on cytokine kinetics in TA and HC groups. The exercise training program improved muscle strength and function, whereas aerobic capacity, quality of life, and endothelial function parameters remained generally unchanged. The exercise training program did not exacerbate inflammatory cytokines in TA patients; on the contrary, the pro-inflammatory cytokine TNF-alfa was diminished both at resting and following the acute session of aerobic exercise. In addition, the exercise training program increased the pro-angiogenic factors VEGF (at resting) and PDGF AA (at resting and in response to the acute session of aerobic exercise). Conclusions: Patients with TA has an impaired aerobic capacity, muscle strength and function compared to healthy subjects. An acute session of aerobic exercise does not exacerbate inflammation in these patients. Furthermore, exercise could be a well-tolerable, safe and efficient intervention able to induce immunomodulatory and pro-angiogenic effects as well as to increase muscle strength and function in TA patients
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Avaliação não invasiva das propriedades estruturais de grandes artérias em pacientes com arterite de Takayasu / Noninvasive evaluation of structural properties of large arteries in patients with Takayasu arteritisRosa Neto, Nilton Salles 30 July 2013 (has links)
A Arterite de Takayasu (AT) é uma vasculite granulomatosa de aorta e grandes vasos associada a elevado risco cardiovascular. A velocidade de onda de pulso (VOP) é um método de avaliação indireta de diminuição da distensibilidade arterial, e valores elevados de VOP correlacionam-se com maior morbimortalidade cardiovascular. A avaliação da VOP em pacientes com arterite de Takayasu é complexa devido a muitos fatores de confusão. O objetivo do presente estudo foi avaliar a rigidez arterial, por meio da velocidade de onda de pulso carótido-femoral (VOP-CF) em pacientes do sexo feminino com arterite de Takayasu e controles saudáveis com variáveis clínicas e antropométricas comparáveis, e sua possível associação com os parâmetros da doença. Método: Pacientes com arterite de Takayasu (n = 27) foram avaliados consecutivamente e foram selecionados controles saudáveis com idade, pressão arterial, peso e altura comparáveis (n = 27). Os critérios de exclusão foram menopausa, tabagismo, diabetes, insuficiência renal, hipertensão mal controlada, arritmias cardíacas, obesidade, comorbidades inflamatórias, gravidez e história de procedimentos cirúrgicos que envolvessem a aorta. A atividade da doença foi determinada por parâmetros clínicos e laboratoriais. As medições de VOP-CF foram obtidas pelo Sistema Complior. Resultados: A média de VOP-CF foi maior em pacientes com arterite de Takayasu do que em controles (9,77 ± 3,49 vs. 7,83 ± 1.06 m/s, p = 0,009). Apesar dos rigorosos xv critérios de seleção, os pacientes com arterite de Takayasu ainda apresentavam, em média, pressão arterial sistólica de 8 mmHg maior do que os controles (p > 0,05), e os valores de pressão de pulso significativamente mais elevados. O modelo de regressão linear múltipla mostra que 93,8% da variabilidade da VOP é explicada pelas variáveis idade, pressão arterial média (PAM) e pela própria doença (R2 ajustado = 0,938). A análise logística stepwise usando como variável dependente o valor de corte de VOP estabelecido pela curva ROC (> 8,34 m/s) e, como variáveis independentes, os parâmetros com significância na análise univariada, revelou que arterite de Takayasu (OR: 4,69, IC 95% 1,31 - 16,72; p = 0,017) e PAM (OR: 1,06, IC 95% 1,00 - 1,12, p = 0,048) foram independentemente associados a maior VOP. Uma análise mais aprofundada dos parâmetros de doença revelou que os valores de VOP não foram correlacionados com velocidade de hemossedimentação, proteína C-reativa, dose cumulativa de glicocorticoides e fração de ejeção (p > 0,05). Conclusão: Nesta coorte de pacientes do sexo feminino com arterite de Takayasu, a própria doença e a pressão arterial média foram os determinantes mais fortemente associados com elevada rigidez arterial e não houve correlação dos valores de VOP com parâmetros de atividade da doença / Takayasu arteritis (TA) is a granulomatous vasculitis that affects the aorta and large vessels and is associated with higher cardiovascular risk. Pulse wave velocity (PWV) is a method of indirect evaluation of decreased arterial distensibility, and elevated PWV correlates with increased cardiovascular morbidity and mortality. The assessment of PWV in patients with Takayasu arteritis is complex due to many confounding factors. The aim of this study was to evaluate arterial stiffness, assessed by carotid-femoral pulse wave velocity (CF-PWV) in female patients with TA and healthy controls with comparable anthropometric and clinical variables, and the possible association with parameters of the disease. Method: Patients with TA (n = 27) were consecutively evaluated and healthy controls were selected with comparable age, blood pressure, weight and height (n = 27). Exclusion criteria were menopause, smoking, diabetes, renal insufficiency, poorly controlled hypertension, cardiac arrhythmias, obesity, inflammatory comorbidities, pregnancy and history of surgical procedures involving the aorta. Disease activity was determined by clinical and laboratory parameters. The CF-PWV measurements were obtained by the Complior System. Results: The mean CF-PWV was higher in patients with TA than in controls (9.77 ± 3.49 vs. 7.83 ± 6.1 m / s, p = 0.009). Despite the strict selection criteria, TA patients still had, on average, systolic blood pressure of 8 mmHg greater than controls (p > 0.05), and pulse pressure values significantly higher. The multiple linear regression model showed that 93.8% of the variability in PWV is explained by the variables age, mean arterial pressure (MAP) and the disease itself (adjusted R2 = 0.938). A stepwise logistic analysis using as the dependent variable the cutoff value of VOP established by the ROC curve (> 8.34 m/s) and, as independent variables, parameters with significance in the univariate analysis, revealed that Takayasu arteritis (OR: 4.69 95% CI 1.31 - 16.72, p = 0.017) and MAP (OR: 1.06, 95% CI 1.00 - 1.12, p = 0.048) were independently associated with increased PWV. Further analysis of disease parameters revealed that PWV values were not correlated with erythrocyte sedimentation rate, C-reactive protein, cumulative dose of glucocorticoids or ejection fraction (p > 0.05). Conclusion: In this cohort of female patients with Takayasu arteritis, the disease itself and mean arterial pressure were determinants most strongly associated with elevated arterial stiffness and no correlation of PWV values and parameters of disease activity was found
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Redução da reserva ovariana em pacientes com artrite de Takayasu / Reserve reduction of ovarian in patients of Takayasu arteritiMont\'Alverne, Andrea Rocha de Saboia 23 May 2014 (has links)
Objetivo: Avaliar marcadores de reserva ovariana e a presença de anticorpo anti-corpo lúteo (anti-CoL) em pacientes com arterite de Takayasu (AT) e possível associação com parâmetros clínicos, laboratoriais e uso de imunossupressores. Métodos: 20 pacientes com AT e 24 controles saudáveis foram avaliados para anti-CoL (immunoblot). A reserva ovariana foi avaliada por: hormônio folículo estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), estradiol, hormônio anti-Mülleriano (HAM) e contagem de folículos antrais (CFA). HAM foi dosado por ELISA utilizando dois diferentes testes. Dados demográficos, obstétricos, alterações menstruais, aspectos clínicos, imagens vasculares e tratamento foram também analisados. Resultados: A média da idade atual foi similar em pacientes e controles (31,2 ± 6,1 vs. 30,4 ± 6,9 anos, p = 0,69). As frequências de HAM baixo foram idênticas em pacientes com AT com ambos os testes de ELISA e maiores quando comparadas ao grupo controle (50% vs.17%, p=0,02, 50% vs. 19%, p=0,048). Observou-se uma correlação positiva entre os dois testes de ELISA em pacientes (r=0,93, p < 0,0001) e em controles saudáveis (r=0,93, p < 0,0001). Pacientes com AT apresentaram menor CFA (11 vs. 16, p=0,13) e maior frequência de CFA reduzida (41% vs. 22%, p=0,29), contudo sem significância estatística. Não foram encontradas diferenças entre os dois grupos em relação às outras características demográficas e clínicas, dados obstétricos e demais parâmetros da reserva ovariana (p > 0,05). Anti-CoL foi observado apenas em uma paciente com AT (5% vs. 0%, p = 0,45). Avaliação adicional das mulheres com AT comparando as com baixos níveis de HAM ( < 1,0 ng/mL) versus aquelas com níveis de HAM QRUPD ng/mL) não mostrou diferença entre os dois grupos em relação a duração da doença, atividade de doença, provas de fase aguda, exames de imagem vascular e tratamento (p > 0,05). Conclusão: O presente estudo foi o primeiro a sugerir que as pacientes com AT podem apresentar reserva ovariana diminuída / Objective: To assess ovarian reserve markers and anti-corpus luteum antibodies (anti-CoL) in Takayasu arteritis (TA) patients and a possible association with clinical and laboratory parameters and the use of immunosuppressive drugs. Methods: 20 TA and 24 healthy controls were evaluated for anti-CoL (immunoblot). Ovarian reserve was assessed by: follicle stimulating hormone (FSH), luteinizing hormone (LH), estradiol, antiMüllerian hormone (AMH) and antral follicle count (AFC). AMH was measured by ELISA using two different kits. Demographical data, menstrual abnormalities, obstetric data, clinical features, vascular imaging and treatment were also analyzed. Results: The mean current age was similar in TA patients and controls (31.2 6.1 vs. 30.4 6.9 years, p=0.69). The frequencies of decreased levels of AMH in TA patients were identical using both kits and higher when compared to controls (50% vs. 17%, p=0.02; 50% vs. 19%, p=0.048). A positive correlation was observed between the two kits in TA patients (r=+0.93; p < 0.0001) and in healthy controls (r=+0.93; p < 0.0001). The apparent lower AFC (11 vs. 16, p=0.13) and the higher frequency of low AFC (41% vs. 22%, p=0.29) in TA compared to controls did not reach statistical significance. No differences between the two groups were found concerning other demographic and clinical characteristics, obstetric data and other parameters of ovarian reserve (p > 0.05). Anti-CoL was solely observed in TA patients (5% vs. 0%, p=0.45). Further evaluation of TA patients comparing patients with low AMH levels ( < 1.0ng/mL) versus normal AMH levels (.- 1.0ng/mL) revelead no differences regarding disease duration, disease activity, acute phase reactants, vascular imaging and treatment between these two groups (p > 0.05). Conclusions: The present study was the first to suggest that TA patients may have diminished ovarian reserve
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Redução da reserva ovariana em pacientes com artrite de Takayasu / Reserve reduction of ovarian in patients of Takayasu arteritiAndrea Rocha de Saboia Mont\'Alverne 23 May 2014 (has links)
Objetivo: Avaliar marcadores de reserva ovariana e a presença de anticorpo anti-corpo lúteo (anti-CoL) em pacientes com arterite de Takayasu (AT) e possível associação com parâmetros clínicos, laboratoriais e uso de imunossupressores. Métodos: 20 pacientes com AT e 24 controles saudáveis foram avaliados para anti-CoL (immunoblot). A reserva ovariana foi avaliada por: hormônio folículo estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), estradiol, hormônio anti-Mülleriano (HAM) e contagem de folículos antrais (CFA). HAM foi dosado por ELISA utilizando dois diferentes testes. Dados demográficos, obstétricos, alterações menstruais, aspectos clínicos, imagens vasculares e tratamento foram também analisados. Resultados: A média da idade atual foi similar em pacientes e controles (31,2 ± 6,1 vs. 30,4 ± 6,9 anos, p = 0,69). As frequências de HAM baixo foram idênticas em pacientes com AT com ambos os testes de ELISA e maiores quando comparadas ao grupo controle (50% vs.17%, p=0,02, 50% vs. 19%, p=0,048). Observou-se uma correlação positiva entre os dois testes de ELISA em pacientes (r=0,93, p < 0,0001) e em controles saudáveis (r=0,93, p < 0,0001). Pacientes com AT apresentaram menor CFA (11 vs. 16, p=0,13) e maior frequência de CFA reduzida (41% vs. 22%, p=0,29), contudo sem significância estatística. Não foram encontradas diferenças entre os dois grupos em relação às outras características demográficas e clínicas, dados obstétricos e demais parâmetros da reserva ovariana (p > 0,05). Anti-CoL foi observado apenas em uma paciente com AT (5% vs. 0%, p = 0,45). Avaliação adicional das mulheres com AT comparando as com baixos níveis de HAM ( < 1,0 ng/mL) versus aquelas com níveis de HAM QRUPD ng/mL) não mostrou diferença entre os dois grupos em relação a duração da doença, atividade de doença, provas de fase aguda, exames de imagem vascular e tratamento (p > 0,05). Conclusão: O presente estudo foi o primeiro a sugerir que as pacientes com AT podem apresentar reserva ovariana diminuída / Objective: To assess ovarian reserve markers and anti-corpus luteum antibodies (anti-CoL) in Takayasu arteritis (TA) patients and a possible association with clinical and laboratory parameters and the use of immunosuppressive drugs. Methods: 20 TA and 24 healthy controls were evaluated for anti-CoL (immunoblot). Ovarian reserve was assessed by: follicle stimulating hormone (FSH), luteinizing hormone (LH), estradiol, antiMüllerian hormone (AMH) and antral follicle count (AFC). AMH was measured by ELISA using two different kits. Demographical data, menstrual abnormalities, obstetric data, clinical features, vascular imaging and treatment were also analyzed. Results: The mean current age was similar in TA patients and controls (31.2 6.1 vs. 30.4 6.9 years, p=0.69). The frequencies of decreased levels of AMH in TA patients were identical using both kits and higher when compared to controls (50% vs. 17%, p=0.02; 50% vs. 19%, p=0.048). A positive correlation was observed between the two kits in TA patients (r=+0.93; p < 0.0001) and in healthy controls (r=+0.93; p < 0.0001). The apparent lower AFC (11 vs. 16, p=0.13) and the higher frequency of low AFC (41% vs. 22%, p=0.29) in TA compared to controls did not reach statistical significance. No differences between the two groups were found concerning other demographic and clinical characteristics, obstetric data and other parameters of ovarian reserve (p > 0.05). Anti-CoL was solely observed in TA patients (5% vs. 0%, p=0.45). Further evaluation of TA patients comparing patients with low AMH levels ( < 1.0ng/mL) versus normal AMH levels (.- 1.0ng/mL) revelead no differences regarding disease duration, disease activity, acute phase reactants, vascular imaging and treatment between these two groups (p > 0.05). Conclusions: The present study was the first to suggest that TA patients may have diminished ovarian reserve
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Avaliação não invasiva das propriedades estruturais de grandes artérias em pacientes com arterite de Takayasu / Noninvasive evaluation of structural properties of large arteries in patients with Takayasu arteritisNilton Salles Rosa Neto 30 July 2013 (has links)
A Arterite de Takayasu (AT) é uma vasculite granulomatosa de aorta e grandes vasos associada a elevado risco cardiovascular. A velocidade de onda de pulso (VOP) é um método de avaliação indireta de diminuição da distensibilidade arterial, e valores elevados de VOP correlacionam-se com maior morbimortalidade cardiovascular. A avaliação da VOP em pacientes com arterite de Takayasu é complexa devido a muitos fatores de confusão. O objetivo do presente estudo foi avaliar a rigidez arterial, por meio da velocidade de onda de pulso carótido-femoral (VOP-CF) em pacientes do sexo feminino com arterite de Takayasu e controles saudáveis com variáveis clínicas e antropométricas comparáveis, e sua possível associação com os parâmetros da doença. Método: Pacientes com arterite de Takayasu (n = 27) foram avaliados consecutivamente e foram selecionados controles saudáveis com idade, pressão arterial, peso e altura comparáveis (n = 27). Os critérios de exclusão foram menopausa, tabagismo, diabetes, insuficiência renal, hipertensão mal controlada, arritmias cardíacas, obesidade, comorbidades inflamatórias, gravidez e história de procedimentos cirúrgicos que envolvessem a aorta. A atividade da doença foi determinada por parâmetros clínicos e laboratoriais. As medições de VOP-CF foram obtidas pelo Sistema Complior. Resultados: A média de VOP-CF foi maior em pacientes com arterite de Takayasu do que em controles (9,77 ± 3,49 vs. 7,83 ± 1.06 m/s, p = 0,009). Apesar dos rigorosos xv critérios de seleção, os pacientes com arterite de Takayasu ainda apresentavam, em média, pressão arterial sistólica de 8 mmHg maior do que os controles (p > 0,05), e os valores de pressão de pulso significativamente mais elevados. O modelo de regressão linear múltipla mostra que 93,8% da variabilidade da VOP é explicada pelas variáveis idade, pressão arterial média (PAM) e pela própria doença (R2 ajustado = 0,938). A análise logística stepwise usando como variável dependente o valor de corte de VOP estabelecido pela curva ROC (> 8,34 m/s) e, como variáveis independentes, os parâmetros com significância na análise univariada, revelou que arterite de Takayasu (OR: 4,69, IC 95% 1,31 - 16,72; p = 0,017) e PAM (OR: 1,06, IC 95% 1,00 - 1,12, p = 0,048) foram independentemente associados a maior VOP. Uma análise mais aprofundada dos parâmetros de doença revelou que os valores de VOP não foram correlacionados com velocidade de hemossedimentação, proteína C-reativa, dose cumulativa de glicocorticoides e fração de ejeção (p > 0,05). Conclusão: Nesta coorte de pacientes do sexo feminino com arterite de Takayasu, a própria doença e a pressão arterial média foram os determinantes mais fortemente associados com elevada rigidez arterial e não houve correlação dos valores de VOP com parâmetros de atividade da doença / Takayasu arteritis (TA) is a granulomatous vasculitis that affects the aorta and large vessels and is associated with higher cardiovascular risk. Pulse wave velocity (PWV) is a method of indirect evaluation of decreased arterial distensibility, and elevated PWV correlates with increased cardiovascular morbidity and mortality. The assessment of PWV in patients with Takayasu arteritis is complex due to many confounding factors. The aim of this study was to evaluate arterial stiffness, assessed by carotid-femoral pulse wave velocity (CF-PWV) in female patients with TA and healthy controls with comparable anthropometric and clinical variables, and the possible association with parameters of the disease. Method: Patients with TA (n = 27) were consecutively evaluated and healthy controls were selected with comparable age, blood pressure, weight and height (n = 27). Exclusion criteria were menopause, smoking, diabetes, renal insufficiency, poorly controlled hypertension, cardiac arrhythmias, obesity, inflammatory comorbidities, pregnancy and history of surgical procedures involving the aorta. Disease activity was determined by clinical and laboratory parameters. The CF-PWV measurements were obtained by the Complior System. Results: The mean CF-PWV was higher in patients with TA than in controls (9.77 ± 3.49 vs. 7.83 ± 6.1 m / s, p = 0.009). Despite the strict selection criteria, TA patients still had, on average, systolic blood pressure of 8 mmHg greater than controls (p > 0.05), and pulse pressure values significantly higher. The multiple linear regression model showed that 93.8% of the variability in PWV is explained by the variables age, mean arterial pressure (MAP) and the disease itself (adjusted R2 = 0.938). A stepwise logistic analysis using as the dependent variable the cutoff value of VOP established by the ROC curve (> 8.34 m/s) and, as independent variables, parameters with significance in the univariate analysis, revealed that Takayasu arteritis (OR: 4.69 95% CI 1.31 - 16.72, p = 0.017) and MAP (OR: 1.06, 95% CI 1.00 - 1.12, p = 0.048) were independently associated with increased PWV. Further analysis of disease parameters revealed that PWV values were not correlated with erythrocyte sedimentation rate, C-reactive protein, cumulative dose of glucocorticoids or ejection fraction (p > 0.05). Conclusion: In this cohort of female patients with Takayasu arteritis, the disease itself and mean arterial pressure were determinants most strongly associated with elevated arterial stiffness and no correlation of PWV values and parameters of disease activity was found
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Klinischer Stellenwert der Time of Flight FDG-PET/CT bei entzündungsspezifischen Fragestellungen / Clinical value of Time of Flight FDG-PET/CT in detecting of infection and inflammationBraune, Isabell 26 January 2017 (has links)
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