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The relevance of performing 24-hour ambulatory blood pressure And pulse wave analysis in kidney transplant recipients

Mzingeli, Luvuyo 08 March 2022 (has links)
Hypertension guidelines recommend out of office blood pressure (BP) measurement especially 24- hour ambulatory measurement (ABPM), to diagnose and manage hypertension but this is not routinely performed in kidney transplant units. This study was to determine if 24-hour ABPM, compared with office BP in kidney transplant recipients, would be more informative regarding BP management, and if pulse wave analysis (PWA) would assist in risk stratification. This study included patients older than 18 years, with working graft kidney for >12 months, and without problems affecting BP measurement and interpretation. After performing office BP measurements, a 24-hour ABPM with additional capability of calculating pulse wave velocity (PWV),augmentation index and central BP was undertaken. Patients were assessed for controlled hypertension, uncontrolled hypertension, masked hypertension, nocturnal hypertension, white coat hypertension, and dipping BP status. Data were analysed using standard statistical tests. Of 30 patients, 15 were Black Africans and 15 were of Mixed Ancestry with a mean age of 48.9 years. Seventeen patients were males and 36.7% had controlled hypertension, 30% uncontrolled hypertension, 6.7% white coat hypertension and 33.3% masked hypertension, of whom 70% had isolated nocturnal hypertension. 70% had a non-dipping, 26.7% a reverse dipping and only 3.3% had a normal dipping BP pattern. The mean difference between brachia! systolic BP and central systolic BP was 10.4 mm Hg, whereas PWV and augmentation index were similar to healthy populations. CONCLUSION: In kidney transplant recipients, 24-hour ABPM was superior to office BP in defining hypertensive status that qualified for modification of therapy but PWA did not contribute to risk assessment.
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AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS DE MEDIDA CENTRAL DA PRESSÃO ARTERIAL DE PARTICIPANTES DA CAMINHADA ECOLÓGICA DE GOIÁS. / Assessment of central measurement parameters blood pressure athletes of Goiás ecological walk.

Pereira, Edison Nunes 11 August 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:57:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Edison Nunes Pereira.pdf: 2680988 bytes, checksum: 2c09ac181f36ff093474c57fcd59da95 (MD5) Previous issue date: 2015-08-11 / In Goiás, the Ecological walk takes place annually and is an unique event for its distance (310km) and dynamics of performance (average of 62km-day for 5 days, average speed 7.6Km-h). Although the beneficial effects of moderate exercise are well known, the effects of intense exercise with long duration, as the Ecological walk, have not been well studied. This study aimed to verify the effects of prolonged exercise in central blood pressure and the correlation of these parameters with age. A total of 25 men were included in the study. The central blood pressure was measure datbaseline (A0), on the 2nd (A2), 3rd (A3) and 4th (A4) days of walk after the daily stop for night rest. The following parameters were measured: peripheral and central systolic and diastolic blood pressure, peripheral and central pulse pressure, pulse pressure amplified, 75% augmentation index, pulse wave velocity and vascular resistance. An oscillometric device from Mobil The Graphi® (IEM Stolber, Germany) was used. To compare the parameters between the daily measurements we used ANOVA for repeated measures followed by Bonferrroni post hoc and Pearson test for correlation. We considered significant p<0.05. We assessed 25 athletes with mean age 45.3±9.1.Central systolic blood pressure, reduced from A0 (113.8±2.1mmHg) to A3 (105.7±1.6mmHg) (p=0.035) and increased from A3 (105.7±1.6mmHg) to A4 (111.5±1.6mmHg) (p=0.006). The central diastolic blood pressure reduced from A0 (80.3±1.9mmHg) to A3 (74.3±1.5mmHg) (p=0.018)and A2 (78.6±1) to A3 (74.3±1.5mmHg) (p=0.036) and increased from A3 (74.3±1.5mmHg) for A4 (78.6±1.7mmHg) (p=0.014). The peripheral systemic blood pressure decreased from A0 (127.9±2.6 mmHg) to A2 (115.6±1.9mmHg) (p=0.002); to A3 (115.6±1.7mmHg) (p=0.003) and A4 (118.6±1.5mmHg) (p=0.007). The peripheral diastolic blood pressure reduced from A0 (78.7±1.9mmHg); from A3 (73.0±1.4mmHg) (p=0.018); A2 (77.4±1.1mmHg) to A3 (73.00±1.4mmHg) (p=0.040); and increased from A3 (73.0±1.4mmHg) to A4 (77.4±1.6mmHg) (p=0.010). The variables correlated with age were the central systemic blood pressure (A0), Peripheral pulse pressure (A3) and pulse wave velocity. Blood pressure decreased in the early days of walking, returning close to baseline at the end of the competition. Pulse wave velocity was strongly correlated with age. / Em Goiás, a caminhada Ecológica ocorre anualmente e é um evento único por sua distância (310 km) e dinâmica de realização (média de 62km-dia em 5 dias, média de 7,6 km-h). Apesar de os efeitos benéficos do exercício moderado serem bem conhecidos, os resultados de exercícios intensos e de longa duração, como a Caminhada Ecológica, ainda não foram muito estudados. O presente estudo teve o objetivo de verificar os efeitos do exercício físico prolongado nos parâmetros da medida central da pressão arterial e correlacionar esses parâmetros com a idade. Participaram do estudo 25 homens. Foi efetuada a medida central da pressão arterial para avaliar a participação (A0), nos 2º (A2), 3º (A3) e 4º (A4) dias de caminhada, após a parada diária para descanso noturno. Com essa medida foram obtidos os seguintes parâmetros: pressão arterial sistólica e diastólica periférica e central, pressão de pulso periférica e central, pressão de pulso amplificada, augmentation índex 75%, velocidade de onda de pulso e resistência vascular. Foi utilizado o dispositivo oscilométrico Mobil O Graphi® (IEM, Stolber, Alemanha). Para a comparação dos parâmetros entre os dias avaliados, foi usada a ANOVA para medidas repetidas, seguida de post hoc de Bonferrroni e para a correlação foi aplicado o teste de Pearson. Considerou-se como significativo p<0,05. Foram considerados 25 atletas com idade média de 45,3±9,1 anos. A medida central da pressão arterial sistólica reduziu de A0 (113,8±2,1mmHg) para A3 (105,7±1,6mmHg) (p=0,035) e aumentou de A3 (105,7±1,6mmHg) para A4 (111,5±1,6mmHg) (p=0,006). A medida central da pressão arterial diastólica diminuiu de A0 (80,3±1,9 mmHg) para A3 (74,2±1,0mmHg)(p=0,018) e A2 (78,2±1,9) para A3 (74,3±1,5mmHg) (p=0,036) e aumentou da A3 (74,3±1,5mmHg) para A4 (78,6±1,7mmHg) (p=0,014). A medida da pressão arterial sistólica periférica apresentou redução de A0 (127,9±2,6mmHg) para A2 (115,6±1,9mmHg) (p=0,002) para A3 (115,6±1,7mmHg) (p=0,003) e para A4 (118,6±1,5mmHg) (p=0,007). A medida periférica da pressão arterial diastólica reduziu de A0 (78,7±1,9mmHg) para A3 (73,0±1,4mmHg) (p=0,018); de A2 (77,4±1,1mmHg) para A3 (73,00±1,4mmHg) (p=0,040) e aumentou de A3 (73,0±1,4mmHg) para A4 (77,4±1,6mmHg) (p=0,010). As variáveis que apresentaram correlação com a idade foram a pressão arterial sistólica central (A0), a pressão de pulso periférica (A3) e a velocidade de onda de pulso. A pressão arterial teve queda nos primeiros dias de caminhada, retornando próxima aos valores basais no final do percurso. A velocidade de onda de pulso correlacionou-se fortemente com a idade.
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Efeitos imediatos de um esforço submáximo sobre a velocidade de onda de pulso em pacientes com Síndrome de Marfan / Immediate effects of submaximal effort on pulse wave velocity in patients with Marfan syndrome

Peres, Paulo Alberto Tayar [UNIFESP] 26 May 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:59Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-05-26. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:40Z : No. of bitstreams: 1 Publico-068.pdf: 848593 bytes, checksum: faea7296d3b3e87c6a1212049c181df8 (MD5) / Introdução: A Síndrome de Marfan (SM) é uma doença de herança autossômica dominante decorrente de mutações no gene da fibrilina 1 no cromossomo 15, e pode apresentar manifestações esqueléticas, oculares, cardiovasculares entre outras. A velocidade de onda de pulso(VOP) é utilizada como um índice da elasticidade e rigidez arterial e está relacionada as propriedades elásticas da parede vascular. A pratica de exercício é limitada para esta população. Objetivo: Avaliar o efeito agudo de exercício submáximo em pacientes portadores de SM sem dilatação da aorta ou no máximo com dilatação leve deste vaso e o comportamento das variáveis fisiológicas. Casuística e Método: A VOP e variáveis fisiológicas foram avaliadas antes e após a realização de um esforço submáximo em 33 pacientes com SM e 18 controles. Resultados: A VOP no grupo com SM foi de 8,51±0,58 m/s no repouso e de 9,10±0,63 m/s ao final do exercício (p=0,002) e no grupo controle de 8,07±0,35 m/s no repouso e 8,98±0,56 m/s ao final (p=0,004). A análise comparativa da VOP entre os grupos controle e os pacientes com SM no repouso (p=0,519) e ao final do esforço (p=0,866) não se mostrou diferente. Os valores finais da freqüência cardíaca do grupo controle ficaram 10% acima dos indivíduos com SM (p = 0,01). A pressão arterial sistólica final foi superior no grupo controle (p=0,02). O lactato não se mostrou diferente e o tempo de exercício foi superior no grupo controle(p=0,01). Conclusão: O comportamento da distensibilidade aórtica foi semelhante, nos pacientes com SM sem ou com dilatação leve da aorta, ao grupo controle. Todavia as respostas cronotrópicas e pressóricas foram inferiores. / Purpose: Marfan syndrome is a dominant autosomal disease provoked by mutations of gene of fibrillin 1, chromosome 15, and may exhibit skeletal, ocular, cardiovascular and other manifestations. Pulse wave velocity (PWV) is used as a measure of arterial elasticity and rigidity and is related to the elastic properties of the vascular wall. As the practice of exercise is limited in this population, it was of our interest to analyze the acute effect of moderate to intensive exercise on patients with Marfan syndrome with either no dilatation of the aorta or a maximum of mild dilatation of this vessel. Methods: PWV and physiological variables were evaluated before and after the performance of sub-maximal exercise in 33 patients with Marfan syndrome and 18 controls. Results: PWV in the group with Marfan syndrome was 8.51±0.58 m/s at rest and 9.10±0.63 m/s at the end of the exercise (p=0.002); in the control group, PWV was 8.07±0.35 m/s at rest and 8.98±0.56 m/s at the end of exercise (p=0.004). The comparative analysis between groups regarding PWV at rest (p=0.519) and at the end of exercise (p=0.866) revealed no statistically significant differences. The final heart rate values in the control group were 10% higher than values in the group with Marfan syndrome (p = 0.01). Final systolic arterial pressure was higher in the control group (p=0.02). There was no difference in lactate between groups. Exercise time was greater in the control group (p=0.01). Conclusions: The behavior of aortic distensibility was similar in the patients with Marfan syndrome without or with mild dilatation of the aorta to that of the control group. The chronotropic and pressure responses were lower in patients than in control group. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação não invasiva das propriedades estruturais de grandes artérias em pacientes com arterite de Takayasu / Noninvasive evaluation of structural properties of large arteries in patients with Takayasu arteritis

Rosa Neto, Nilton Salles 30 July 2013 (has links)
A Arterite de Takayasu (AT) é uma vasculite granulomatosa de aorta e grandes vasos associada a elevado risco cardiovascular. A velocidade de onda de pulso (VOP) é um método de avaliação indireta de diminuição da distensibilidade arterial, e valores elevados de VOP correlacionam-se com maior morbimortalidade cardiovascular. A avaliação da VOP em pacientes com arterite de Takayasu é complexa devido a muitos fatores de confusão. O objetivo do presente estudo foi avaliar a rigidez arterial, por meio da velocidade de onda de pulso carótido-femoral (VOP-CF) em pacientes do sexo feminino com arterite de Takayasu e controles saudáveis com variáveis clínicas e antropométricas comparáveis, e sua possível associação com os parâmetros da doença. Método: Pacientes com arterite de Takayasu (n = 27) foram avaliados consecutivamente e foram selecionados controles saudáveis com idade, pressão arterial, peso e altura comparáveis (n = 27). Os critérios de exclusão foram menopausa, tabagismo, diabetes, insuficiência renal, hipertensão mal controlada, arritmias cardíacas, obesidade, comorbidades inflamatórias, gravidez e história de procedimentos cirúrgicos que envolvessem a aorta. A atividade da doença foi determinada por parâmetros clínicos e laboratoriais. As medições de VOP-CF foram obtidas pelo Sistema Complior. Resultados: A média de VOP-CF foi maior em pacientes com arterite de Takayasu do que em controles (9,77 ± 3,49 vs. 7,83 ± 1.06 m/s, p = 0,009). Apesar dos rigorosos xv critérios de seleção, os pacientes com arterite de Takayasu ainda apresentavam, em média, pressão arterial sistólica de 8 mmHg maior do que os controles (p > 0,05), e os valores de pressão de pulso significativamente mais elevados. O modelo de regressão linear múltipla mostra que 93,8% da variabilidade da VOP é explicada pelas variáveis idade, pressão arterial média (PAM) e pela própria doença (R2 ajustado = 0,938). A análise logística stepwise usando como variável dependente o valor de corte de VOP estabelecido pela curva ROC (> 8,34 m/s) e, como variáveis independentes, os parâmetros com significância na análise univariada, revelou que arterite de Takayasu (OR: 4,69, IC 95% 1,31 - 16,72; p = 0,017) e PAM (OR: 1,06, IC 95% 1,00 - 1,12, p = 0,048) foram independentemente associados a maior VOP. Uma análise mais aprofundada dos parâmetros de doença revelou que os valores de VOP não foram correlacionados com velocidade de hemossedimentação, proteína C-reativa, dose cumulativa de glicocorticoides e fração de ejeção (p > 0,05). Conclusão: Nesta coorte de pacientes do sexo feminino com arterite de Takayasu, a própria doença e a pressão arterial média foram os determinantes mais fortemente associados com elevada rigidez arterial e não houve correlação dos valores de VOP com parâmetros de atividade da doença / Takayasu arteritis (TA) is a granulomatous vasculitis that affects the aorta and large vessels and is associated with higher cardiovascular risk. Pulse wave velocity (PWV) is a method of indirect evaluation of decreased arterial distensibility, and elevated PWV correlates with increased cardiovascular morbidity and mortality. The assessment of PWV in patients with Takayasu arteritis is complex due to many confounding factors. The aim of this study was to evaluate arterial stiffness, assessed by carotid-femoral pulse wave velocity (CF-PWV) in female patients with TA and healthy controls with comparable anthropometric and clinical variables, and the possible association with parameters of the disease. Method: Patients with TA (n = 27) were consecutively evaluated and healthy controls were selected with comparable age, blood pressure, weight and height (n = 27). Exclusion criteria were menopause, smoking, diabetes, renal insufficiency, poorly controlled hypertension, cardiac arrhythmias, obesity, inflammatory comorbidities, pregnancy and history of surgical procedures involving the aorta. Disease activity was determined by clinical and laboratory parameters. The CF-PWV measurements were obtained by the Complior System. Results: The mean CF-PWV was higher in patients with TA than in controls (9.77 ± 3.49 vs. 7.83 ± 6.1 m / s, p = 0.009). Despite the strict selection criteria, TA patients still had, on average, systolic blood pressure of 8 mmHg greater than controls (p > 0.05), and pulse pressure values significantly higher. The multiple linear regression model showed that 93.8% of the variability in PWV is explained by the variables age, mean arterial pressure (MAP) and the disease itself (adjusted R2 = 0.938). A stepwise logistic analysis using as the dependent variable the cutoff value of VOP established by the ROC curve (> 8.34 m/s) and, as independent variables, parameters with significance in the univariate analysis, revealed that Takayasu arteritis (OR: 4.69 95% CI 1.31 - 16.72, p = 0.017) and MAP (OR: 1.06, 95% CI 1.00 - 1.12, p = 0.048) were independently associated with increased PWV. Further analysis of disease parameters revealed that PWV values were not correlated with erythrocyte sedimentation rate, C-reactive protein, cumulative dose of glucocorticoids or ejection fraction (p > 0.05). Conclusion: In this cohort of female patients with Takayasu arteritis, the disease itself and mean arterial pressure were determinants most strongly associated with elevated arterial stiffness and no correlation of PWV values and parameters of disease activity was found
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Herdabilidade da velocidade de onda de pulso e associação do controle glicêmico e perfil lipídico com a rigidez arterial em uma população brasileira: \"Projeto Corações de Baependi\" / Heritability of pulse wave velocity and association of glycemic control and lipid profile with arterial stiffness in a Brazilian population: \"Baependi Heart Study\"

Alvim, Rafael de Oliveira 28 March 2016 (has links)
INTRODUÇÃO:A rigidez arterial aumentada é um importante determinante do risco cardiovascular e um forte preditor de morbimortalidade. Além disso, estudos demonstram que o enrijecimento vascular pode estar associado a fatores genéticos e metabólicos. Portanto,os objetivos do presente estudo são determinar a herdabilidade da velocidade de onda de pulso (VOP) e avaliar a associação do perfil lipídico e do controle glicêmico com o fenótipo de rigidez arterial em uma população brasileira.MÉTODOS:Foram selecionados 1675 indivíduos (ambos os gêneros com idade entre 18 e 102 anos) distribuídos em 109 famílias residentes no município de Baependi-MG. A VOP carótida-femoral foi avaliada de forma não invasiva através de um dispositivo automático.As variáveis lipídicas e a glicemia de jejum foram determinadas pelo método enzimático colorimétrico. Os níveis de hemoglobina glicada (HbA1c) foram determinados pelo método de cromatografia líquida de alta eficiência. As estimativas da herdabilidade da VOP foram calculadas utilizando-se a metodologia de componentes de variância implementadas no software SOLAR. RESULTADOS: A herdabilidade estimada para a VOP foi de 26%, sendo ajustada para idade, gênero, HbA1c e pressão arterial média. Os níveis de HbA1c foram associados a rigidez arterial, onde a elevação de uma unidade percentual da HbA1c representou um incremento de 54% na chance de risco para rigidez arterial aumentada. As variáveis lipídicas (LDL-c, HDL-c, colesterol não- HDL-c, colesterol total e triglicérides) apresentaram fraca correlação com a VOP. Além disso, uma análise de regressão linear estratificada para idade (ponto de corte >= 45 anos) demonstrou uma relação inversa entre LDL-c e VOP em mulheres com idade >= 45 anos. CONCLUSÃO: Os resultados indicam que a VOP apresenta herdabilidade intermediária (26%); a HbA1c esta fortemente associada a rigidez arterial aumentada; o LDL-c é inversamente relacionado com a VOP em mulheres com idade >= 45 anos, possivelmente devido às alterações metabólicas associadas à falência ovariana / INTRODUCTION: Increased central arterial stiffness is an important determinant of cardiovascular risk and a strong predictor of morbimortality. Moreover, studies showed that vascular stiffening can be associated with genetic and metabolic factors. Thus, the aims of this study are to estimate the heritability of pulse wave velocity (PWV) and to assess the association of lipid profile and glycemic control with arterial stiffness in a sample from the Brazilian population. METHODS: For this study, 1675 individuals (both genders aged from 18 to 102 years) were selected and they were distributed within 109 families residents in the municipality of Baependi - MG. The PWV was measured with a non-invasive automatic device. Lipid profile parameters and fasting glucose were determined by enzymatic colorimetric method. HbA1c levels were determined by high-performance liquid chromatography. Variance component approaches implemented in the SOLAR software were applied to estimate the heritability of PWV. RESULTS: Heritability estimates for carotid-femoral PWV was 26%, after adjustment for age, gender, HbA1c, and mean blood pressure. HbA1c levels were associated with arterial stiffness and the elevation of a single unit percentage of HbA1c represented an increase of 54 % in the odds of increased arterial stiffness. The lipid variables (LDL-c, HDL-c, non-HDL-c, total cholesterol and triglycerides) presented weak correlation with PWV. In addition, a linear regression analysis stratified by age (cutoff >= 45 years) showed an inverse relation between LDL-c and PWV in women aged 45 or older. CONCLUSION: Our findings indicate that PWV demonstrated an intermediate heritability (26%); HbA1c proved to be a good marker for risk stratification for increased arterial stiffness; LDL-c was inversely related with PWV in women aged 45 or older, possibly due to the metabolic alterations associated with ovarian failure
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Avaliação da rigidez arterial e pressão aórtica central em pacientes hipertensos resistentes

Mendes, Alessandra Beatriz Balduino 24 September 2015 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2016-06-21T13:59:02Z No. of bitstreams: 1 alessandrabeatrizbalduinomendes_dissert.pdf: 1117178 bytes, checksum: 15a5bcd81c5425cf0d4f661ae4b94a04 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-21T13:59:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 alessandrabeatrizbalduinomendes_dissert.pdf: 1117178 bytes, checksum: 15a5bcd81c5425cf0d4f661ae4b94a04 (MD5) Previous issue date: 2015-09-24 / Background: Hypertension Resistant (RH) is defined as office blood pressure (BP) ≥140 / 90 mmHg in patients using at least three antihypertensive classes at optimal doses, including a diuretic. Arterial stiffness is a major manifestation of RH, a determining fator, for increasing central pressure and pulse pressure. Arterial stiffness can be measured by three parameters: the central arterial pressure (CAP), augmentation index (AIx) and pulse wave velocity (PWV). These parameters can be estimated by simple methods, non-invasive and with high sensitivity, such as tonometry or 24-hour ambulatory blood pressure monitoring (ABPM). Objectives: To study and compare the anthropometric, biochemical profile and central hemodynamic values (CAP, AIx and PWV) by 24-hour ABPM in patients resistant hypertension (RH), controlled hypertensive (CH) and normotensive (NT). Methodology: We selected 59 patients with resistant hypertension, 62 controlled hypertensive and 60 normotensive, all submitted to ABPM. The level of significance was accepted for P-value <0.05. Results: Individuals CH and RH group presented higher mean age and higher body mass index (60.4; 60.2 years and 29.6; 29.7 kg/m2, respectively) compared to the NT group (53.2 years and 26.2 kg/m2) (P <0.05). RH showed higher levels of creatinine and decreased renal function (1.1 mg/dL and 67.3mL/min/m2) compared to CH (0.9 mg/dL and 79.3mL/min/m2, P <0.05) and NT (0.8 mg/dl and 85.3mL/min/m 2; P <0.05). Glucose and uric acid were higher and HDL-C lower in the RH group compared to CH and NT, but without statistical significance. Systolic blood pressure (SBP) and diastolic pressure (DBP) of office were significantly higher in the RH group (137.1/80.7mmHg) compared to CH (124.3/74.0mmHg) and NT (117.5/74.3mmHg). SBP and DBP in the 24-hour ABPM in daytime and night were higher in RH (129.4/78.9, 130/80 and 128.3/76.9mmHg, respectively) compared to CH (119.4/72.7; 121.3/75.0 and 115.7/68.3mmHg, respectively) and NT (114.8/71.8, 117.8/74.8 and 109.3/66.4mmHg, respectively). Heart rate (HR) and pulse pressure (PP) were significantly higher in RH (72.4bpm/min and 52.2mmHg, respectively) than in groups CH (67.5bpm/min and 47.2mmHg, respectively) and NT (67.3bpm/min and 42.9mmHg, respectively) during the sleep period. RH showed less nocturnal than CH and NT (P <0.05). SBP and DBP in the 24-hour ABPM in daytime and night were significantly higher in RH (119.2, 118.8 and 119.8mmHg, respectively) compared to CH (110.4, 111.5 and 109mmHg, respectively) and NT (107.2; 109.2 and 104.2mmHg, respectively). PWV was higher in RH compared to CH and NT diring the three periods assessed, although there was no statistical significance. The AIx values did not differ among the three groups in all periods. In RH, age and PWV were significantly associated to the CAP. There was a positive correlation between central SBP and PP and between central SBP and PWV in the RH group. Conclusion: The patients with resistant hypertension presented CAP_ higher level than the ones with controlled hypertensive and normotensive; this clearly demonstrates a greater arterial stiffness and a growing cardiovascular risk. / Introdução: A Hipertensão Arterial Resistente (HAR) é definida por pressão arterial (PA) de consultório ≥140/90 mmHg, em paciente usando, pelo menos, três classes de anti-hipertensivos em dosagens otimizadas, incluindo um diurético. A rigidez arterial é uma das principais manifestações da HAR e é determinante para o aumento da pressão arterial central (PAC) e de pulso (PP). A rigidez arterial pode ser avaliada por três parâmetros: pressão arterial central (PAC), augmentation index (AIx) e velocidade de onda de pulso (VOP). Esses parâmetros podem ser estimados por métodos simples, não invasivos e com boa sensibilidade, tais como, a tonometria de aplanação ou a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) de 24 horas. Objetivos: Estudar e comparar o perfil antropométrico, bioquímico e os valores de hemodinâmica central (PAC, AIx e VOP) por meio da MAPA 24 horas em hipertensos resistentes (HR), hipertensos controlados (HC) e normotensos (NT). Metodologia: Foram selecionados 59 pacientes hipertensos resistentes, 62 hipertensos controlados e 60 normotensos; todos submetidos à MAPA. O nível de significância admitido foi para valor-P<0,05. Resultados: Indivíduos do grupo HC e HR tiveram maior média de idade e maior índice de massa corpórea (60,4; 60,2 anos e 29,6; 29,7 Kg/m2, respectivamente) em relação ao grupo NT (53,2 anos e 26,2 Kg/m2) (P<0,05). HR apresentaram maior nível de creatinina e de redução da função renal (1,1mg/dL e 67,3mL/min/m2) comparados ao HC (0,9mg/dL e 79,3mL/min/m2; P<0,05) e NT (0,8mg/dL e 85,3mL/min/m2; P<0,05). Glicemia e ácido úrico foram maiores e HDL-c menor no grupo HR em comparação aos HC e NT, mas sem significância estatística. Pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) de consultório foram significantemente maiores no grupo HR (137,1/80,7 mmHg) quando comparados ao HC (124,3/74 mmHg) e NT (117,5/74,3 mmHg). PAS e PAD na MAPA 24h, na vigília e no sono foram maiores em HR (129,4/78,9; 130/80 e 128,3/76,9 mmHg, respectivamente) em comparação ao HC (119,4/72,7; 121,3/75 e 115,7/68,3 mmHg, respectivamente) e NT (114,8/71,8; 117,8/74,8 e 109,3/66,4 mmHg, respectivamente). Frequência cardíaca (FC) e pressão de pulso (PP) foram significantemente mais elevadas no HR (72,4 bpm/min e 52,2 mmHg, respectivamente) do que nos grupos HC (67,5 bpm/min e 47,2 mmHg, respectivamente) e NT (67,3 bpm/min e 42,9 mmHg, respectivamente) durante o período de sono. HR apresentaram menor descenso noturno do que HC e NT (P<0,05). PAS central de 24h, na vigília e no sono foram significantemente maiores nos HR (119,2; 118,8 e 119,8 mmHg, respectivamente) comparadas aos HC (110,4; 111,5 e 109 mmHg, respectivamente) e NT (107,2; 109,2 e 104,2 mmHg, respectivamente). VOP foi maior no HR em comparação a HC e NT nos três períodos avaliados, apesar de não haver significância estatística. Os valores de AIx não apresentaram diferença entre os três grupos em todos os períodos. Em HR, a idade e a VOP foram significantemente associadas à PAC. Houve correlação positiva entre PAS central e PP e entre PAS central e VOP no grupo HR. Conclusão: Hipertensos resistentes apresentaram maior nível de PAC do que hipertensos controlados e normotensos; fato que demonstra maior rigidez arterial nesse grupo e, consequentemente, maior risco cardiovascular.
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Avaliação não invasiva das propriedades estruturais de grandes artérias em pacientes com arterite de Takayasu / Noninvasive evaluation of structural properties of large arteries in patients with Takayasu arteritis

Nilton Salles Rosa Neto 30 July 2013 (has links)
A Arterite de Takayasu (AT) é uma vasculite granulomatosa de aorta e grandes vasos associada a elevado risco cardiovascular. A velocidade de onda de pulso (VOP) é um método de avaliação indireta de diminuição da distensibilidade arterial, e valores elevados de VOP correlacionam-se com maior morbimortalidade cardiovascular. A avaliação da VOP em pacientes com arterite de Takayasu é complexa devido a muitos fatores de confusão. O objetivo do presente estudo foi avaliar a rigidez arterial, por meio da velocidade de onda de pulso carótido-femoral (VOP-CF) em pacientes do sexo feminino com arterite de Takayasu e controles saudáveis com variáveis clínicas e antropométricas comparáveis, e sua possível associação com os parâmetros da doença. Método: Pacientes com arterite de Takayasu (n = 27) foram avaliados consecutivamente e foram selecionados controles saudáveis com idade, pressão arterial, peso e altura comparáveis (n = 27). Os critérios de exclusão foram menopausa, tabagismo, diabetes, insuficiência renal, hipertensão mal controlada, arritmias cardíacas, obesidade, comorbidades inflamatórias, gravidez e história de procedimentos cirúrgicos que envolvessem a aorta. A atividade da doença foi determinada por parâmetros clínicos e laboratoriais. As medições de VOP-CF foram obtidas pelo Sistema Complior. Resultados: A média de VOP-CF foi maior em pacientes com arterite de Takayasu do que em controles (9,77 ± 3,49 vs. 7,83 ± 1.06 m/s, p = 0,009). Apesar dos rigorosos xv critérios de seleção, os pacientes com arterite de Takayasu ainda apresentavam, em média, pressão arterial sistólica de 8 mmHg maior do que os controles (p > 0,05), e os valores de pressão de pulso significativamente mais elevados. O modelo de regressão linear múltipla mostra que 93,8% da variabilidade da VOP é explicada pelas variáveis idade, pressão arterial média (PAM) e pela própria doença (R2 ajustado = 0,938). A análise logística stepwise usando como variável dependente o valor de corte de VOP estabelecido pela curva ROC (> 8,34 m/s) e, como variáveis independentes, os parâmetros com significância na análise univariada, revelou que arterite de Takayasu (OR: 4,69, IC 95% 1,31 - 16,72; p = 0,017) e PAM (OR: 1,06, IC 95% 1,00 - 1,12, p = 0,048) foram independentemente associados a maior VOP. Uma análise mais aprofundada dos parâmetros de doença revelou que os valores de VOP não foram correlacionados com velocidade de hemossedimentação, proteína C-reativa, dose cumulativa de glicocorticoides e fração de ejeção (p > 0,05). Conclusão: Nesta coorte de pacientes do sexo feminino com arterite de Takayasu, a própria doença e a pressão arterial média foram os determinantes mais fortemente associados com elevada rigidez arterial e não houve correlação dos valores de VOP com parâmetros de atividade da doença / Takayasu arteritis (TA) is a granulomatous vasculitis that affects the aorta and large vessels and is associated with higher cardiovascular risk. Pulse wave velocity (PWV) is a method of indirect evaluation of decreased arterial distensibility, and elevated PWV correlates with increased cardiovascular morbidity and mortality. The assessment of PWV in patients with Takayasu arteritis is complex due to many confounding factors. The aim of this study was to evaluate arterial stiffness, assessed by carotid-femoral pulse wave velocity (CF-PWV) in female patients with TA and healthy controls with comparable anthropometric and clinical variables, and the possible association with parameters of the disease. Method: Patients with TA (n = 27) were consecutively evaluated and healthy controls were selected with comparable age, blood pressure, weight and height (n = 27). Exclusion criteria were menopause, smoking, diabetes, renal insufficiency, poorly controlled hypertension, cardiac arrhythmias, obesity, inflammatory comorbidities, pregnancy and history of surgical procedures involving the aorta. Disease activity was determined by clinical and laboratory parameters. The CF-PWV measurements were obtained by the Complior System. Results: The mean CF-PWV was higher in patients with TA than in controls (9.77 ± 3.49 vs. 7.83 ± 6.1 m / s, p = 0.009). Despite the strict selection criteria, TA patients still had, on average, systolic blood pressure of 8 mmHg greater than controls (p > 0.05), and pulse pressure values significantly higher. The multiple linear regression model showed that 93.8% of the variability in PWV is explained by the variables age, mean arterial pressure (MAP) and the disease itself (adjusted R2 = 0.938). A stepwise logistic analysis using as the dependent variable the cutoff value of VOP established by the ROC curve (> 8.34 m/s) and, as independent variables, parameters with significance in the univariate analysis, revealed that Takayasu arteritis (OR: 4.69 95% CI 1.31 - 16.72, p = 0.017) and MAP (OR: 1.06, 95% CI 1.00 - 1.12, p = 0.048) were independently associated with increased PWV. Further analysis of disease parameters revealed that PWV values were not correlated with erythrocyte sedimentation rate, C-reactive protein, cumulative dose of glucocorticoids or ejection fraction (p > 0.05). Conclusion: In this cohort of female patients with Takayasu arteritis, the disease itself and mean arterial pressure were determinants most strongly associated with elevated arterial stiffness and no correlation of PWV values and parameters of disease activity was found
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Herdabilidade da velocidade de onda de pulso e associação do controle glicêmico e perfil lipídico com a rigidez arterial em uma população brasileira: \"Projeto Corações de Baependi\" / Heritability of pulse wave velocity and association of glycemic control and lipid profile with arterial stiffness in a Brazilian population: \"Baependi Heart Study\"

Rafael de Oliveira Alvim 28 March 2016 (has links)
INTRODUÇÃO:A rigidez arterial aumentada é um importante determinante do risco cardiovascular e um forte preditor de morbimortalidade. Além disso, estudos demonstram que o enrijecimento vascular pode estar associado a fatores genéticos e metabólicos. Portanto,os objetivos do presente estudo são determinar a herdabilidade da velocidade de onda de pulso (VOP) e avaliar a associação do perfil lipídico e do controle glicêmico com o fenótipo de rigidez arterial em uma população brasileira.MÉTODOS:Foram selecionados 1675 indivíduos (ambos os gêneros com idade entre 18 e 102 anos) distribuídos em 109 famílias residentes no município de Baependi-MG. A VOP carótida-femoral foi avaliada de forma não invasiva através de um dispositivo automático.As variáveis lipídicas e a glicemia de jejum foram determinadas pelo método enzimático colorimétrico. Os níveis de hemoglobina glicada (HbA1c) foram determinados pelo método de cromatografia líquida de alta eficiência. As estimativas da herdabilidade da VOP foram calculadas utilizando-se a metodologia de componentes de variância implementadas no software SOLAR. RESULTADOS: A herdabilidade estimada para a VOP foi de 26%, sendo ajustada para idade, gênero, HbA1c e pressão arterial média. Os níveis de HbA1c foram associados a rigidez arterial, onde a elevação de uma unidade percentual da HbA1c representou um incremento de 54% na chance de risco para rigidez arterial aumentada. As variáveis lipídicas (LDL-c, HDL-c, colesterol não- HDL-c, colesterol total e triglicérides) apresentaram fraca correlação com a VOP. Além disso, uma análise de regressão linear estratificada para idade (ponto de corte >= 45 anos) demonstrou uma relação inversa entre LDL-c e VOP em mulheres com idade >= 45 anos. CONCLUSÃO: Os resultados indicam que a VOP apresenta herdabilidade intermediária (26%); a HbA1c esta fortemente associada a rigidez arterial aumentada; o LDL-c é inversamente relacionado com a VOP em mulheres com idade >= 45 anos, possivelmente devido às alterações metabólicas associadas à falência ovariana / INTRODUCTION: Increased central arterial stiffness is an important determinant of cardiovascular risk and a strong predictor of morbimortality. Moreover, studies showed that vascular stiffening can be associated with genetic and metabolic factors. Thus, the aims of this study are to estimate the heritability of pulse wave velocity (PWV) and to assess the association of lipid profile and glycemic control with arterial stiffness in a sample from the Brazilian population. METHODS: For this study, 1675 individuals (both genders aged from 18 to 102 years) were selected and they were distributed within 109 families residents in the municipality of Baependi - MG. The PWV was measured with a non-invasive automatic device. Lipid profile parameters and fasting glucose were determined by enzymatic colorimetric method. HbA1c levels were determined by high-performance liquid chromatography. Variance component approaches implemented in the SOLAR software were applied to estimate the heritability of PWV. RESULTS: Heritability estimates for carotid-femoral PWV was 26%, after adjustment for age, gender, HbA1c, and mean blood pressure. HbA1c levels were associated with arterial stiffness and the elevation of a single unit percentage of HbA1c represented an increase of 54 % in the odds of increased arterial stiffness. The lipid variables (LDL-c, HDL-c, non-HDL-c, total cholesterol and triglycerides) presented weak correlation with PWV. In addition, a linear regression analysis stratified by age (cutoff >= 45 years) showed an inverse relation between LDL-c and PWV in women aged 45 or older. CONCLUSION: Our findings indicate that PWV demonstrated an intermediate heritability (26%); HbA1c proved to be a good marker for risk stratification for increased arterial stiffness; LDL-c was inversely related with PWV in women aged 45 or older, possibly due to the metabolic alterations associated with ovarian failure
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Aspects on wall properties of the brachial artery in man : with special reference to SLE and insulin-dependent diabetes mellitus

Bjarnegård, Niclas January 2008 (has links)
The mechanical properties of the arterial wall are of great importance for blood pressure regulation and cardiac load. With increasing age, large arteries are affected by increased wall stiffness. Furthermore, atherosclerotic manifestations may increase the stiffness even further, both processes acting as independent cardiovascular risk factors affecting the arterial system in a heterogeneous way. The aims of this thesis was to characterize the local mechanical properties of brachial artery (BA) with the aid of ultrasound technique and to evaluate the influence of 1) age, gender, sympathetic stimulation and examination site; 2) type 1 diabetes (DM) and its association to circulatory biomarkers; and 3) to evaluate the general properties of the arterial system with the aid of pulse wave velocity (PWV) as well as pulse wave analysis (PWA) in systemic lupus erythematosus (SLE) and correlate the findings to disease activity and circulatory biomarkers. In the most proximal arterial segment of the upper arm a pronounced age-related decrease in wall distensibility, increase in intima-media thickness (IMT), and a slight increase in diameter were seen. Sympathetic stimulation had no influence on wall mechanics. More distally in BA, no change in diameter, and only minor increase in IMT and decrease in distensibility were seen. No gender differences were found. These findings suggest that the principle transit zone between elastic and muscular artery behaviour is located in the proximal part of the upper arm. Women with uncomplicated insulin-dependent DM had similar diameter, IMT and distensibility in their distal BA as controls, whereas flow-mediated dilatation (FMD) was slightly, and nitrate mediated dilatation (NMD) markedly reduced. NMD was negatively correlated with higher HbA1c levels. Vascular smooth muscle cell function seems to be an early manifestation of vascular disease in women with DM, influenced by long-term hyperglycaemia. Women with SLE had increased aortic PWV compared to controls, a finding positively associated with increased levels of complement factor 3 (C3), but not with disease activity. The increased stiffness of central arteries may be one factor contributing to the increased cardiovascular risk seen in SLE.
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Herdabilidade da apneia obstrutiva do sono em uma população rural brasileira / Heritability of obstructive sleep apnea

Paula, Lilian Khellen Gomes de 26 June 2015 (has links)
Introdução: A Apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma doença comum na população geral e sua presença pode ser parcialmente explicada por um componente genético. No entanto, existe uma interação grande entre AOS com fatores de confusão, incluindo obesidade. O objetivo principal desse estudo é determinar a herdabilidade da AOS em uma população rural brasileira. Métodos: Foram estudados famílias provenientes de coorte (Corações de Baependi). Os participantes foram avaliados quanto a medidas antropométricas, circunferência de cintura, quadril e pescoço. Aplicamos os questionários de Berlim para determinar o risco de ter AOS, escala de sonolência de Epworth para verificar sonolência excessiva diurna e o questionário de Pittsburgh para verificar a qualidade do sono. Realizamos poligrafia noturna para determinar a presença e gravidade da AOS utilizando o índice de apneia-hipopneia (IAH, definido positivo quando >= 15 eventos/hora). Foi realizada medida de pressão arterial (PA) por meio da monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) e velocidade de onda de pulso (VOP) para avaliar rigidez arterial. Resultados: A amostra foi composta de 587 participantes (188 homens e 399 mulheres), com mediana de idade e intervalo interquartil = 44 (29 - 55) anos e IMC = 25,0 (22,1-28,6) kg/m2. Os sintomas sugestivos de AOS derivados dos questionários de Epworth, Berlim e Pittsburgh não se associaram com a presença de AOS; A AOS foi diagnosticada em 18,6% eventos/hora da população, A herdabilidade foi estimada em 26%, independente da obesidade e outros fatores de confusão. A mediana da PA foi mais alta, a ausência de descenso noturno da PA foi mais comum e o VOP mais alto em participantes com AOS do que sem AOS. Na regressão logística multivariada apenas a idade e a PA se associaram de forma significante com o VOP. Conclusões: A herdabilidade da AOS foi moderada (26%) em uma população rural. As alterações cardiovasculares presentes na AOS estão associadas a fatores de confusão em estudos familiares / Introduction: Obstructive sleep apnea (OSA) is a common disease in the general population and the presence can be partially explained by a genetic component. However, there is a strong interaction between OSA with confounding factors, including obesity. The main objective of this study is to determine the heritability of OSA in a Brazilian rural population. Methods: We studied families from the Baependi Heart Study. Participants were assessed for anthropometric measurements, waist, hip and neck circumferences. We used the Berlin questionnaire to determine the risk of having OSA, Epworth sleepiness scale to evaluated the presence of excessive daytime sleepiness and the questionnaire of Pittsburgh to verify the quality of sleep. Overnight Polygraph night was conducted to determine the presence and severity of OSA through the apnea-hypopnea index. Blood pressure was measured (BP) by ambulatory blood pressure (ABP) and pulse wave velocity (PWV) to assess arterial stiffness. Results: The sample consisted of 587 participants (188 men and 399 women), median and interquartile range of age = 44 (29-55) years and BMI = 25.0 (22.1 to 28.6) kg / m2. Symptoms suggestive of OSA derived from Epworth, Berlin and Pittsburgh questionnaires were not associated with the presence of OSA; OSA was diagnosed in 18.6% events/hour of the population, the heritability was estimated at 26%, independent of obesity and other confounding factors. BP was higher, the absence of nocturnal BP was more common and the highest VOP in participants with OSA than without OSA. Using multivariate logistic regression only age and BP were associated significantly with PWV. Conclusions: OSA heritability is moderate (26%) in a rural population. The cardiovascular alterations associated with OSA were explained by confounding factors

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