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Pressão arterial e indicadores de função vascular em corredores com diferentes níveis de desempenho no teste cardiopulmonar

Silva, Edna Oliveira 17 March 2015 (has links)
Submitted by Maykon Nascimento (maykon.albani@hotmail.com) on 2016-03-31T19:03:01Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertacao Edna Oliveira Silva.pdf: 851560 bytes, checksum: 91c10814fd16e3765064bef83574f7ba (MD5) / Approved for entry into archive by Patricia Barros (patricia.barros@ufes.br) on 2016-06-30T17:48:03Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertacao Edna Oliveira Silva.pdf: 851560 bytes, checksum: 91c10814fd16e3765064bef83574f7ba (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-30T17:48:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertacao Edna Oliveira Silva.pdf: 851560 bytes, checksum: 91c10814fd16e3765064bef83574f7ba (MD5) / O objetivo deste estudo foi comparar, na situação de repouso, os valores de pressão arterial (PA) periférica e central e o índice de função arterial medidos por tonometria de aplanação em corredores de rua de diferentes desempenhos classificados pelo teste cardiopulmonar de exercício (TCPE). Metodologia: Foram recrutados 48 voluntários de 20 a 40 anos de idade, onde 32 eram praticantes de vários níveis de corrida de rua, e 16 eram indivíduos aparentemente saudáveis e não praticantes regulares de atividade física nos últimos 6 meses. Avaliou-se a aptidão cardiorrespiratória e a velocidade máxima de corrida, pelo TCPE utilizando equipamento Metamáx 3B (Córtex), e protocolo de rampa em esteira. As medidas da PA central e periférica foram realizadas com a tonometria de aplanação (Sphygmocor), e calibrado utilizando o esfigmomanômetro oscilométrico (Omron, HEM 705). A velocidade de onda de pulso (VOP) carótida-femural foi mensurada utilizando o equipamento Complior (Artech Medical). Para análise estatística foi realizada a ANOVA de uma via considerando p<0,05. Análise de Covariância (ANCOVA) foi utilizada quando a idade e/ou peso se apresentou como covariável estatisticamente significativa. Resultados: Os corredores com desempenho superior apresentaram uma menor pressão arterial sistólica periférica (PASp) 120±7mmHg. A duração da diástole foi maior nos corredores com desempenho superior 845±92 m/s com relação aos corredores com desempenho inferior 786±174% e controle 641±128%. O índice de amplificação (AI) não apresentou diferença entre os grupos (109±21%, 109±11%, 110±19%). A velocidade de onda de pulso (VOP) não foi diferente entre os grupos (7,1±1m/s, 7,6±1,1m/s, 8,0 ±1,1m/s) Conclusões: Corredores com desempenho superior apresentam pressão arterial sistólica periférica e pressão sistólica central menor e melhor tempo de duração da diástole, que seus pares sedentários, mas não apresentam melhores indicadores de função vascular (AI, VOP) na mesma comparação. / The objective of this study was to compare, in the rest position, the blood pressure (BP) and the peripheral and central arterial function index measured by applanation tonometry in runners of different performances ranked by cardiopulmonary exercise test (CPET). Methods: We recruited 48 volunteers 20-40 years old which 32 were practitioners of various street racing levels, and 16 were apparently healthy individuals and non-scheduled physically active in the last 6 months. We evaluated the cardiorespiratory fitness and the maximum speed racing at CPET Metamax 3B equipment (Cortex), and ramp protocol. Measures of central and peripheral BP were performed with the applanation tonometry (Sphygmocor), and calibrated using the oscillometric sphygmomanometer (Omron HEM 705). The pulse wave velocity (PWV) was measured carotid-femoral Complior using the equipment (Artech Medical). For statistical analysis, one-way ANOVA was performed considering p <0.05. Analysis of Covariance (ANCOVA) was used when age and / or weight appeared to be statistically significant covariate. Results: Runners with higher performance, showed a lower peripheral systolic blood pressure (SBPp) 120 ± 7mmHg. The duration of diastolic was higher in runners with higher performance 845 ± 92 m/s with respect to the runner's low performance 786 ± 174 and 641 ± 128 controls. The augmentation index (AI) was not different between groups (109 ± 21%, 109 ± 11%, 110 ± 1%). The pulse wave velocity (PWV) was not different between groups (7.1 ± 1m/s, 7.6 ± 1.1m/s, 8.0 ± 1.1m/s) Conclusions: Runners with higher performance had lower peripheral systolic blood pressure and better cardiac function (diastolic duration), their sedentary peers, but have no better vascular function indicators (AI, PWV) in the same comparison.
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AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS DE MEDIDA CENTRAL DA PRESSÃO ARTERIAL DE PARTICIPANTES DA CAMINHADA ECOLÓGICA DE GOIÁS. / Assessment of central measurement parameters blood pressure athletes of Goiás ecological walk.

Pereira, Edison Nunes 11 August 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:57:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Edison Nunes Pereira.pdf: 2680988 bytes, checksum: 2c09ac181f36ff093474c57fcd59da95 (MD5) Previous issue date: 2015-08-11 / In Goiás, the Ecological walk takes place annually and is an unique event for its distance (310km) and dynamics of performance (average of 62km-day for 5 days, average speed 7.6Km-h). Although the beneficial effects of moderate exercise are well known, the effects of intense exercise with long duration, as the Ecological walk, have not been well studied. This study aimed to verify the effects of prolonged exercise in central blood pressure and the correlation of these parameters with age. A total of 25 men were included in the study. The central blood pressure was measure datbaseline (A0), on the 2nd (A2), 3rd (A3) and 4th (A4) days of walk after the daily stop for night rest. The following parameters were measured: peripheral and central systolic and diastolic blood pressure, peripheral and central pulse pressure, pulse pressure amplified, 75% augmentation index, pulse wave velocity and vascular resistance. An oscillometric device from Mobil The Graphi® (IEM Stolber, Germany) was used. To compare the parameters between the daily measurements we used ANOVA for repeated measures followed by Bonferrroni post hoc and Pearson test for correlation. We considered significant p<0.05. We assessed 25 athletes with mean age 45.3±9.1.Central systolic blood pressure, reduced from A0 (113.8±2.1mmHg) to A3 (105.7±1.6mmHg) (p=0.035) and increased from A3 (105.7±1.6mmHg) to A4 (111.5±1.6mmHg) (p=0.006). The central diastolic blood pressure reduced from A0 (80.3±1.9mmHg) to A3 (74.3±1.5mmHg) (p=0.018)and A2 (78.6±1) to A3 (74.3±1.5mmHg) (p=0.036) and increased from A3 (74.3±1.5mmHg) for A4 (78.6±1.7mmHg) (p=0.014). The peripheral systemic blood pressure decreased from A0 (127.9±2.6 mmHg) to A2 (115.6±1.9mmHg) (p=0.002); to A3 (115.6±1.7mmHg) (p=0.003) and A4 (118.6±1.5mmHg) (p=0.007). The peripheral diastolic blood pressure reduced from A0 (78.7±1.9mmHg); from A3 (73.0±1.4mmHg) (p=0.018); A2 (77.4±1.1mmHg) to A3 (73.00±1.4mmHg) (p=0.040); and increased from A3 (73.0±1.4mmHg) to A4 (77.4±1.6mmHg) (p=0.010). The variables correlated with age were the central systemic blood pressure (A0), Peripheral pulse pressure (A3) and pulse wave velocity. Blood pressure decreased in the early days of walking, returning close to baseline at the end of the competition. Pulse wave velocity was strongly correlated with age. / Em Goiás, a caminhada Ecológica ocorre anualmente e é um evento único por sua distância (310 km) e dinâmica de realização (média de 62km-dia em 5 dias, média de 7,6 km-h). Apesar de os efeitos benéficos do exercício moderado serem bem conhecidos, os resultados de exercícios intensos e de longa duração, como a Caminhada Ecológica, ainda não foram muito estudados. O presente estudo teve o objetivo de verificar os efeitos do exercício físico prolongado nos parâmetros da medida central da pressão arterial e correlacionar esses parâmetros com a idade. Participaram do estudo 25 homens. Foi efetuada a medida central da pressão arterial para avaliar a participação (A0), nos 2º (A2), 3º (A3) e 4º (A4) dias de caminhada, após a parada diária para descanso noturno. Com essa medida foram obtidos os seguintes parâmetros: pressão arterial sistólica e diastólica periférica e central, pressão de pulso periférica e central, pressão de pulso amplificada, augmentation índex 75%, velocidade de onda de pulso e resistência vascular. Foi utilizado o dispositivo oscilométrico Mobil O Graphi® (IEM, Stolber, Alemanha). Para a comparação dos parâmetros entre os dias avaliados, foi usada a ANOVA para medidas repetidas, seguida de post hoc de Bonferrroni e para a correlação foi aplicado o teste de Pearson. Considerou-se como significativo p<0,05. Foram considerados 25 atletas com idade média de 45,3±9,1 anos. A medida central da pressão arterial sistólica reduziu de A0 (113,8±2,1mmHg) para A3 (105,7±1,6mmHg) (p=0,035) e aumentou de A3 (105,7±1,6mmHg) para A4 (111,5±1,6mmHg) (p=0,006). A medida central da pressão arterial diastólica diminuiu de A0 (80,3±1,9 mmHg) para A3 (74,2±1,0mmHg)(p=0,018) e A2 (78,2±1,9) para A3 (74,3±1,5mmHg) (p=0,036) e aumentou da A3 (74,3±1,5mmHg) para A4 (78,6±1,7mmHg) (p=0,014). A medida da pressão arterial sistólica periférica apresentou redução de A0 (127,9±2,6mmHg) para A2 (115,6±1,9mmHg) (p=0,002) para A3 (115,6±1,7mmHg) (p=0,003) e para A4 (118,6±1,5mmHg) (p=0,007). A medida periférica da pressão arterial diastólica reduziu de A0 (78,7±1,9mmHg) para A3 (73,0±1,4mmHg) (p=0,018); de A2 (77,4±1,1mmHg) para A3 (73,00±1,4mmHg) (p=0,040) e aumentou de A3 (73,0±1,4mmHg) para A4 (77,4±1,6mmHg) (p=0,010). As variáveis que apresentaram correlação com a idade foram a pressão arterial sistólica central (A0), a pressão de pulso periférica (A3) e a velocidade de onda de pulso. A pressão arterial teve queda nos primeiros dias de caminhada, retornando próxima aos valores basais no final do percurso. A velocidade de onda de pulso correlacionou-se fortemente com a idade.
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Herdabilidade da velocidade de onda de pulso e associação do controle glicêmico e perfil lipídico com a rigidez arterial em uma população brasileira: \"Projeto Corações de Baependi\" / Heritability of pulse wave velocity and association of glycemic control and lipid profile with arterial stiffness in a Brazilian population: \"Baependi Heart Study\"

Alvim, Rafael de Oliveira 28 March 2016 (has links)
INTRODUÇÃO:A rigidez arterial aumentada é um importante determinante do risco cardiovascular e um forte preditor de morbimortalidade. Além disso, estudos demonstram que o enrijecimento vascular pode estar associado a fatores genéticos e metabólicos. Portanto,os objetivos do presente estudo são determinar a herdabilidade da velocidade de onda de pulso (VOP) e avaliar a associação do perfil lipídico e do controle glicêmico com o fenótipo de rigidez arterial em uma população brasileira.MÉTODOS:Foram selecionados 1675 indivíduos (ambos os gêneros com idade entre 18 e 102 anos) distribuídos em 109 famílias residentes no município de Baependi-MG. A VOP carótida-femoral foi avaliada de forma não invasiva através de um dispositivo automático.As variáveis lipídicas e a glicemia de jejum foram determinadas pelo método enzimático colorimétrico. Os níveis de hemoglobina glicada (HbA1c) foram determinados pelo método de cromatografia líquida de alta eficiência. As estimativas da herdabilidade da VOP foram calculadas utilizando-se a metodologia de componentes de variância implementadas no software SOLAR. RESULTADOS: A herdabilidade estimada para a VOP foi de 26%, sendo ajustada para idade, gênero, HbA1c e pressão arterial média. Os níveis de HbA1c foram associados a rigidez arterial, onde a elevação de uma unidade percentual da HbA1c representou um incremento de 54% na chance de risco para rigidez arterial aumentada. As variáveis lipídicas (LDL-c, HDL-c, colesterol não- HDL-c, colesterol total e triglicérides) apresentaram fraca correlação com a VOP. Além disso, uma análise de regressão linear estratificada para idade (ponto de corte >= 45 anos) demonstrou uma relação inversa entre LDL-c e VOP em mulheres com idade >= 45 anos. CONCLUSÃO: Os resultados indicam que a VOP apresenta herdabilidade intermediária (26%); a HbA1c esta fortemente associada a rigidez arterial aumentada; o LDL-c é inversamente relacionado com a VOP em mulheres com idade >= 45 anos, possivelmente devido às alterações metabólicas associadas à falência ovariana / INTRODUCTION: Increased central arterial stiffness is an important determinant of cardiovascular risk and a strong predictor of morbimortality. Moreover, studies showed that vascular stiffening can be associated with genetic and metabolic factors. Thus, the aims of this study are to estimate the heritability of pulse wave velocity (PWV) and to assess the association of lipid profile and glycemic control with arterial stiffness in a sample from the Brazilian population. METHODS: For this study, 1675 individuals (both genders aged from 18 to 102 years) were selected and they were distributed within 109 families residents in the municipality of Baependi - MG. The PWV was measured with a non-invasive automatic device. Lipid profile parameters and fasting glucose were determined by enzymatic colorimetric method. HbA1c levels were determined by high-performance liquid chromatography. Variance component approaches implemented in the SOLAR software were applied to estimate the heritability of PWV. RESULTS: Heritability estimates for carotid-femoral PWV was 26%, after adjustment for age, gender, HbA1c, and mean blood pressure. HbA1c levels were associated with arterial stiffness and the elevation of a single unit percentage of HbA1c represented an increase of 54 % in the odds of increased arterial stiffness. The lipid variables (LDL-c, HDL-c, non-HDL-c, total cholesterol and triglycerides) presented weak correlation with PWV. In addition, a linear regression analysis stratified by age (cutoff >= 45 years) showed an inverse relation between LDL-c and PWV in women aged 45 or older. CONCLUSION: Our findings indicate that PWV demonstrated an intermediate heritability (26%); HbA1c proved to be a good marker for risk stratification for increased arterial stiffness; LDL-c was inversely related with PWV in women aged 45 or older, possibly due to the metabolic alterations associated with ovarian failure
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Avaliação da rigidez arterial e pressão aórtica central em pacientes hipertensos resistentes

Mendes, Alessandra Beatriz Balduino 24 September 2015 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2016-06-21T13:59:02Z No. of bitstreams: 1 alessandrabeatrizbalduinomendes_dissert.pdf: 1117178 bytes, checksum: 15a5bcd81c5425cf0d4f661ae4b94a04 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-21T13:59:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 alessandrabeatrizbalduinomendes_dissert.pdf: 1117178 bytes, checksum: 15a5bcd81c5425cf0d4f661ae4b94a04 (MD5) Previous issue date: 2015-09-24 / Background: Hypertension Resistant (RH) is defined as office blood pressure (BP) ≥140 / 90 mmHg in patients using at least three antihypertensive classes at optimal doses, including a diuretic. Arterial stiffness is a major manifestation of RH, a determining fator, for increasing central pressure and pulse pressure. Arterial stiffness can be measured by three parameters: the central arterial pressure (CAP), augmentation index (AIx) and pulse wave velocity (PWV). These parameters can be estimated by simple methods, non-invasive and with high sensitivity, such as tonometry or 24-hour ambulatory blood pressure monitoring (ABPM). Objectives: To study and compare the anthropometric, biochemical profile and central hemodynamic values (CAP, AIx and PWV) by 24-hour ABPM in patients resistant hypertension (RH), controlled hypertensive (CH) and normotensive (NT). Methodology: We selected 59 patients with resistant hypertension, 62 controlled hypertensive and 60 normotensive, all submitted to ABPM. The level of significance was accepted for P-value <0.05. Results: Individuals CH and RH group presented higher mean age and higher body mass index (60.4; 60.2 years and 29.6; 29.7 kg/m2, respectively) compared to the NT group (53.2 years and 26.2 kg/m2) (P <0.05). RH showed higher levels of creatinine and decreased renal function (1.1 mg/dL and 67.3mL/min/m2) compared to CH (0.9 mg/dL and 79.3mL/min/m2, P <0.05) and NT (0.8 mg/dl and 85.3mL/min/m 2; P <0.05). Glucose and uric acid were higher and HDL-C lower in the RH group compared to CH and NT, but without statistical significance. Systolic blood pressure (SBP) and diastolic pressure (DBP) of office were significantly higher in the RH group (137.1/80.7mmHg) compared to CH (124.3/74.0mmHg) and NT (117.5/74.3mmHg). SBP and DBP in the 24-hour ABPM in daytime and night were higher in RH (129.4/78.9, 130/80 and 128.3/76.9mmHg, respectively) compared to CH (119.4/72.7; 121.3/75.0 and 115.7/68.3mmHg, respectively) and NT (114.8/71.8, 117.8/74.8 and 109.3/66.4mmHg, respectively). Heart rate (HR) and pulse pressure (PP) were significantly higher in RH (72.4bpm/min and 52.2mmHg, respectively) than in groups CH (67.5bpm/min and 47.2mmHg, respectively) and NT (67.3bpm/min and 42.9mmHg, respectively) during the sleep period. RH showed less nocturnal than CH and NT (P <0.05). SBP and DBP in the 24-hour ABPM in daytime and night were significantly higher in RH (119.2, 118.8 and 119.8mmHg, respectively) compared to CH (110.4, 111.5 and 109mmHg, respectively) and NT (107.2; 109.2 and 104.2mmHg, respectively). PWV was higher in RH compared to CH and NT diring the three periods assessed, although there was no statistical significance. The AIx values did not differ among the three groups in all periods. In RH, age and PWV were significantly associated to the CAP. There was a positive correlation between central SBP and PP and between central SBP and PWV in the RH group. Conclusion: The patients with resistant hypertension presented CAP_ higher level than the ones with controlled hypertensive and normotensive; this clearly demonstrates a greater arterial stiffness and a growing cardiovascular risk. / Introdução: A Hipertensão Arterial Resistente (HAR) é definida por pressão arterial (PA) de consultório ≥140/90 mmHg, em paciente usando, pelo menos, três classes de anti-hipertensivos em dosagens otimizadas, incluindo um diurético. A rigidez arterial é uma das principais manifestações da HAR e é determinante para o aumento da pressão arterial central (PAC) e de pulso (PP). A rigidez arterial pode ser avaliada por três parâmetros: pressão arterial central (PAC), augmentation index (AIx) e velocidade de onda de pulso (VOP). Esses parâmetros podem ser estimados por métodos simples, não invasivos e com boa sensibilidade, tais como, a tonometria de aplanação ou a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) de 24 horas. Objetivos: Estudar e comparar o perfil antropométrico, bioquímico e os valores de hemodinâmica central (PAC, AIx e VOP) por meio da MAPA 24 horas em hipertensos resistentes (HR), hipertensos controlados (HC) e normotensos (NT). Metodologia: Foram selecionados 59 pacientes hipertensos resistentes, 62 hipertensos controlados e 60 normotensos; todos submetidos à MAPA. O nível de significância admitido foi para valor-P<0,05. Resultados: Indivíduos do grupo HC e HR tiveram maior média de idade e maior índice de massa corpórea (60,4; 60,2 anos e 29,6; 29,7 Kg/m2, respectivamente) em relação ao grupo NT (53,2 anos e 26,2 Kg/m2) (P<0,05). HR apresentaram maior nível de creatinina e de redução da função renal (1,1mg/dL e 67,3mL/min/m2) comparados ao HC (0,9mg/dL e 79,3mL/min/m2; P<0,05) e NT (0,8mg/dL e 85,3mL/min/m2; P<0,05). Glicemia e ácido úrico foram maiores e HDL-c menor no grupo HR em comparação aos HC e NT, mas sem significância estatística. Pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) de consultório foram significantemente maiores no grupo HR (137,1/80,7 mmHg) quando comparados ao HC (124,3/74 mmHg) e NT (117,5/74,3 mmHg). PAS e PAD na MAPA 24h, na vigília e no sono foram maiores em HR (129,4/78,9; 130/80 e 128,3/76,9 mmHg, respectivamente) em comparação ao HC (119,4/72,7; 121,3/75 e 115,7/68,3 mmHg, respectivamente) e NT (114,8/71,8; 117,8/74,8 e 109,3/66,4 mmHg, respectivamente). Frequência cardíaca (FC) e pressão de pulso (PP) foram significantemente mais elevadas no HR (72,4 bpm/min e 52,2 mmHg, respectivamente) do que nos grupos HC (67,5 bpm/min e 47,2 mmHg, respectivamente) e NT (67,3 bpm/min e 42,9 mmHg, respectivamente) durante o período de sono. HR apresentaram menor descenso noturno do que HC e NT (P<0,05). PAS central de 24h, na vigília e no sono foram significantemente maiores nos HR (119,2; 118,8 e 119,8 mmHg, respectivamente) comparadas aos HC (110,4; 111,5 e 109 mmHg, respectivamente) e NT (107,2; 109,2 e 104,2 mmHg, respectivamente). VOP foi maior no HR em comparação a HC e NT nos três períodos avaliados, apesar de não haver significância estatística. Os valores de AIx não apresentaram diferença entre os três grupos em todos os períodos. Em HR, a idade e a VOP foram significantemente associadas à PAC. Houve correlação positiva entre PAS central e PP e entre PAS central e VOP no grupo HR. Conclusão: Hipertensos resistentes apresentaram maior nível de PAC do que hipertensos controlados e normotensos; fato que demonstra maior rigidez arterial nesse grupo e, consequentemente, maior risco cardiovascular.
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Herdabilidade da velocidade de onda de pulso e associação do controle glicêmico e perfil lipídico com a rigidez arterial em uma população brasileira: \"Projeto Corações de Baependi\" / Heritability of pulse wave velocity and association of glycemic control and lipid profile with arterial stiffness in a Brazilian population: \"Baependi Heart Study\"

Rafael de Oliveira Alvim 28 March 2016 (has links)
INTRODUÇÃO:A rigidez arterial aumentada é um importante determinante do risco cardiovascular e um forte preditor de morbimortalidade. Além disso, estudos demonstram que o enrijecimento vascular pode estar associado a fatores genéticos e metabólicos. Portanto,os objetivos do presente estudo são determinar a herdabilidade da velocidade de onda de pulso (VOP) e avaliar a associação do perfil lipídico e do controle glicêmico com o fenótipo de rigidez arterial em uma população brasileira.MÉTODOS:Foram selecionados 1675 indivíduos (ambos os gêneros com idade entre 18 e 102 anos) distribuídos em 109 famílias residentes no município de Baependi-MG. A VOP carótida-femoral foi avaliada de forma não invasiva através de um dispositivo automático.As variáveis lipídicas e a glicemia de jejum foram determinadas pelo método enzimático colorimétrico. Os níveis de hemoglobina glicada (HbA1c) foram determinados pelo método de cromatografia líquida de alta eficiência. As estimativas da herdabilidade da VOP foram calculadas utilizando-se a metodologia de componentes de variância implementadas no software SOLAR. RESULTADOS: A herdabilidade estimada para a VOP foi de 26%, sendo ajustada para idade, gênero, HbA1c e pressão arterial média. Os níveis de HbA1c foram associados a rigidez arterial, onde a elevação de uma unidade percentual da HbA1c representou um incremento de 54% na chance de risco para rigidez arterial aumentada. As variáveis lipídicas (LDL-c, HDL-c, colesterol não- HDL-c, colesterol total e triglicérides) apresentaram fraca correlação com a VOP. Além disso, uma análise de regressão linear estratificada para idade (ponto de corte >= 45 anos) demonstrou uma relação inversa entre LDL-c e VOP em mulheres com idade >= 45 anos. CONCLUSÃO: Os resultados indicam que a VOP apresenta herdabilidade intermediária (26%); a HbA1c esta fortemente associada a rigidez arterial aumentada; o LDL-c é inversamente relacionado com a VOP em mulheres com idade >= 45 anos, possivelmente devido às alterações metabólicas associadas à falência ovariana / INTRODUCTION: Increased central arterial stiffness is an important determinant of cardiovascular risk and a strong predictor of morbimortality. Moreover, studies showed that vascular stiffening can be associated with genetic and metabolic factors. Thus, the aims of this study are to estimate the heritability of pulse wave velocity (PWV) and to assess the association of lipid profile and glycemic control with arterial stiffness in a sample from the Brazilian population. METHODS: For this study, 1675 individuals (both genders aged from 18 to 102 years) were selected and they were distributed within 109 families residents in the municipality of Baependi - MG. The PWV was measured with a non-invasive automatic device. Lipid profile parameters and fasting glucose were determined by enzymatic colorimetric method. HbA1c levels were determined by high-performance liquid chromatography. Variance component approaches implemented in the SOLAR software were applied to estimate the heritability of PWV. RESULTS: Heritability estimates for carotid-femoral PWV was 26%, after adjustment for age, gender, HbA1c, and mean blood pressure. HbA1c levels were associated with arterial stiffness and the elevation of a single unit percentage of HbA1c represented an increase of 54 % in the odds of increased arterial stiffness. The lipid variables (LDL-c, HDL-c, non-HDL-c, total cholesterol and triglycerides) presented weak correlation with PWV. In addition, a linear regression analysis stratified by age (cutoff >= 45 years) showed an inverse relation between LDL-c and PWV in women aged 45 or older. CONCLUSION: Our findings indicate that PWV demonstrated an intermediate heritability (26%); HbA1c proved to be a good marker for risk stratification for increased arterial stiffness; LDL-c was inversely related with PWV in women aged 45 or older, possibly due to the metabolic alterations associated with ovarian failure
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Herdabilidade da apneia obstrutiva do sono em uma população rural brasileira / Heritability of obstructive sleep apnea

Paula, Lilian Khellen Gomes de 26 June 2015 (has links)
Introdução: A Apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma doença comum na população geral e sua presença pode ser parcialmente explicada por um componente genético. No entanto, existe uma interação grande entre AOS com fatores de confusão, incluindo obesidade. O objetivo principal desse estudo é determinar a herdabilidade da AOS em uma população rural brasileira. Métodos: Foram estudados famílias provenientes de coorte (Corações de Baependi). Os participantes foram avaliados quanto a medidas antropométricas, circunferência de cintura, quadril e pescoço. Aplicamos os questionários de Berlim para determinar o risco de ter AOS, escala de sonolência de Epworth para verificar sonolência excessiva diurna e o questionário de Pittsburgh para verificar a qualidade do sono. Realizamos poligrafia noturna para determinar a presença e gravidade da AOS utilizando o índice de apneia-hipopneia (IAH, definido positivo quando >= 15 eventos/hora). Foi realizada medida de pressão arterial (PA) por meio da monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) e velocidade de onda de pulso (VOP) para avaliar rigidez arterial. Resultados: A amostra foi composta de 587 participantes (188 homens e 399 mulheres), com mediana de idade e intervalo interquartil = 44 (29 - 55) anos e IMC = 25,0 (22,1-28,6) kg/m2. Os sintomas sugestivos de AOS derivados dos questionários de Epworth, Berlim e Pittsburgh não se associaram com a presença de AOS; A AOS foi diagnosticada em 18,6% eventos/hora da população, A herdabilidade foi estimada em 26%, independente da obesidade e outros fatores de confusão. A mediana da PA foi mais alta, a ausência de descenso noturno da PA foi mais comum e o VOP mais alto em participantes com AOS do que sem AOS. Na regressão logística multivariada apenas a idade e a PA se associaram de forma significante com o VOP. Conclusões: A herdabilidade da AOS foi moderada (26%) em uma população rural. As alterações cardiovasculares presentes na AOS estão associadas a fatores de confusão em estudos familiares / Introduction: Obstructive sleep apnea (OSA) is a common disease in the general population and the presence can be partially explained by a genetic component. However, there is a strong interaction between OSA with confounding factors, including obesity. The main objective of this study is to determine the heritability of OSA in a Brazilian rural population. Methods: We studied families from the Baependi Heart Study. Participants were assessed for anthropometric measurements, waist, hip and neck circumferences. We used the Berlin questionnaire to determine the risk of having OSA, Epworth sleepiness scale to evaluated the presence of excessive daytime sleepiness and the questionnaire of Pittsburgh to verify the quality of sleep. Overnight Polygraph night was conducted to determine the presence and severity of OSA through the apnea-hypopnea index. Blood pressure was measured (BP) by ambulatory blood pressure (ABP) and pulse wave velocity (PWV) to assess arterial stiffness. Results: The sample consisted of 587 participants (188 men and 399 women), median and interquartile range of age = 44 (29-55) years and BMI = 25.0 (22.1 to 28.6) kg / m2. Symptoms suggestive of OSA derived from Epworth, Berlin and Pittsburgh questionnaires were not associated with the presence of OSA; OSA was diagnosed in 18.6% events/hour of the population, the heritability was estimated at 26%, independent of obesity and other confounding factors. BP was higher, the absence of nocturnal BP was more common and the highest VOP in participants with OSA than without OSA. Using multivariate logistic regression only age and BP were associated significantly with PWV. Conclusions: OSA heritability is moderate (26%) in a rural population. The cardiovascular alterations associated with OSA were explained by confounding factors
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Impacto do gênero na rigidez arterial, remodelamento cardíaco e pressão arterial em pacientes hipertensos com e sem apneia obstrutiva do sono / Impact of gender on arterial stiffness, heart remodeling and blood pressure in hypertensive patients with and without obstructive sleep apnea

Pessôa Júnior, Raimundo Jenner Paraiso 25 November 2015 (has links)
Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma condição clínica comum associada com o aumento do risco cardiovascular. No entanto, a maioria dos estudos envolvendo AOS e desfechos cardiovasculares recrutaram de forma preponderante os homens. Em pacientes hipertensos, a AOS pode contribuir para a lesão de órgãos-alvo e alterações no descenso noturno em homens. O impacto da AOS nas mulheres hipertensas é pouco estudado. O objetivo deste estudo é estudar o impacto da AOS na rigidez arterial da aorta (avaliada pela velocidade da onda de pulso, VOP, carótida-femoral), disfunção diastólica e alterações do descenso noturno da pressão arterial em ambos os gêneros. Fazemos a hipótese de que a AOS está associada com alterações na rigidez arterial, disfunção diastólica e comportamento da pressão arterial independente do gênero. Métodos: Recrutamos de forma consecutiva pacientes hipertensos estágio 2 do ambulatório de Hipertensão do Instituto do Coração. Padronizamos a medicação anti-hipertensiva (hidroclorotiazida 25mg ao dia e enalapril 20mg 2x ao dia ou losartan 50mg 2x ao dia em caso de intolerância ao enalapril) por 1 mês. A adesão do tratamento aconteceu por meio da contagem de pílulas. Foram realizadas avaliações da monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), VOP, ecocardiograma transtorácico, exames laboratoriais e a Polissonografia Noturna. A AOS foi diagnosticada por um índice de apneia e hipopneia >= 15 eventos por hora de sono. Resultados: Foram inicialmente recrutados 125 participantes e após as exclusões, avaliamos 95 pacientes hipertensos (56% mulheres). A frequência da AOS foi de 66,7% em homens e 45,3% em mulheres (p=0,02). Em relação às mulheres sem AOS, mulheres com AOS eram mais velhas, tinham maior índice de massa corpórea e apresentaram maiores circunferências cervical e abdominal. Os homens com e sem a AOS foram semelhantes em várias características, exceto por uma circunferência abdominal maior no grupo com AOS. Comparado aos pacientes sem AOS, a VOP foi estatisticamente maior nos homens portadores de AOS (11,1±2,2 vs. 12,7±2,4m/s, respectivamente; p=0,04), assim como nas mulheres (11,8±2,4 vs. 13,2±2,2m/s, respectivamente; p=0,03). Em relação à disfunção diastólica, apenas as mulheres com AOS mostraram maior porcentagem dessa alteração ecocardiográfica (46,1 vs. 81,8%, respectivamente; p=0,007). Foi visto nos resultados da MAPA, que homens com AOS apresentaram menor frequência do descenso noturno sistólico (46,4 vs. 14,3%, respectivamente; p=0,04) e as mulheres, uma tendência (65,2 vs. 41,4%; p=0,07). O resultado da regressão linear mostrou que a presença de AOS promove aumento independente nos valores da VOP. O resultado da regressão logística evidenciou que a presença da AOS não foi associada com a disfunção diastólica, mas foi com a ausência do descenso noturno do componente sistólico da pressão arterial. Conclusões: Em pacientes hipertensos, a presença da AOS foi associada com um aumento na rigidez arterial independente do sexo, assim como a ausência do descenso noturno do componente sistólico da pressão arterial. Estes dados sugerem que mulheres hipertensas também estão expostas às consequências vasculares da AOS / Introduction: Obstructive sleep apnea (OSA) is a common condition associated with increased cardiovascular risk. However, most of studies that addressed OSA and its cardiovascular consequences enrolled mainly men. In hypertensive patients, OSA may contribute to increased target organ damage and alterations in the blood pressure dipping in males. However, the impact of OSA in hypertensive females is not well established. In this study, we compared the impact of OSA on arterial stiffness of the aorta (evaluated by carotid-femoral pulse wave velocity, PWV), as well as diastolic dysfunction and blood pressure dipping in men and women with hypertension. We made the hypothesis that OSA is associated with higher arterial stiffness, higher frequency of diastolic dysfunction and impaired blood pressure behavior regardless of gender. Methods: We recruited consecutives stage 2 hypertensive patients from the outpatient clinic at the Heart Institute. We performed a 30-day standardized anti-hypertensive treatment with hydrochlorothiazide 25mg per day plus enalapril 20mg BID or losartan 50mg BID (if enalapril intolerance). Adherence to treatment was confirmed through pill counting. After that, all volunteers were submitted to clinical evaluation, carotid-femoral PWV, 24-hour ambulatory blood pressure monitoring, transthoracic echocardiogram, and polysomnography. OSA was defined by an apnea-hypopnea index >= 15 events per hour. Results: We initially recruited 125 participants and after exclusions ninety-five patients were studied (56% women). OSA was present in 52 patients (men: 66.7%; women: 45.3%; p=0.02). In comparison to women without OSA, women with OSA were older, had higher body mass index and higher neck and abdominal circumferences. In men, there were no differences between OSA and no-OSA groups, except for higher values of abdominal circumference in OSA patients. Compared to no-OSA patients, PWV values were higher in the OSA group among both males (11.1±2.2 vs. 12.7±2.4m/s, respectively; p=0.04) and females (11.8±2.4 vs. 13.2±2.2m/s, respectively; p=0.03). The impact of OSA on diastolic dysfunction was significant only in females (46.1 vs. 81.8%, respectively; p=0.007). Regarding ambulatory blood pressure monitoring data, the frequency of systolic blood pressure dipping was significantly lower in men with OSA (46.4 vs. 14.3%, respectively; p=0.04) and marginal but non-significant in women (65.2 vs. 41.4%; p=0.07). Linear regression analysis showed that the presence of OSA was independently associated with higher PWV. In the logistic regression analysis, OSA was not associated with diastolic dysfunction but independently associated with nondipping systolic blood pressure. Conclusion: In patients with hypertension, OSA has significant associated with higher arterial stiffness and nondipping systolic blood pressure regardless of gender. These data suggest that hypertensive women are also exposed to the vascular and hemodynamic consequences of OSA
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Herdabilidade da apneia obstrutiva do sono em uma população rural brasileira / Heritability of obstructive sleep apnea

Lilian Khellen Gomes de Paula 26 June 2015 (has links)
Introdução: A Apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma doença comum na população geral e sua presença pode ser parcialmente explicada por um componente genético. No entanto, existe uma interação grande entre AOS com fatores de confusão, incluindo obesidade. O objetivo principal desse estudo é determinar a herdabilidade da AOS em uma população rural brasileira. Métodos: Foram estudados famílias provenientes de coorte (Corações de Baependi). Os participantes foram avaliados quanto a medidas antropométricas, circunferência de cintura, quadril e pescoço. Aplicamos os questionários de Berlim para determinar o risco de ter AOS, escala de sonolência de Epworth para verificar sonolência excessiva diurna e o questionário de Pittsburgh para verificar a qualidade do sono. Realizamos poligrafia noturna para determinar a presença e gravidade da AOS utilizando o índice de apneia-hipopneia (IAH, definido positivo quando >= 15 eventos/hora). Foi realizada medida de pressão arterial (PA) por meio da monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) e velocidade de onda de pulso (VOP) para avaliar rigidez arterial. Resultados: A amostra foi composta de 587 participantes (188 homens e 399 mulheres), com mediana de idade e intervalo interquartil = 44 (29 - 55) anos e IMC = 25,0 (22,1-28,6) kg/m2. Os sintomas sugestivos de AOS derivados dos questionários de Epworth, Berlim e Pittsburgh não se associaram com a presença de AOS; A AOS foi diagnosticada em 18,6% eventos/hora da população, A herdabilidade foi estimada em 26%, independente da obesidade e outros fatores de confusão. A mediana da PA foi mais alta, a ausência de descenso noturno da PA foi mais comum e o VOP mais alto em participantes com AOS do que sem AOS. Na regressão logística multivariada apenas a idade e a PA se associaram de forma significante com o VOP. Conclusões: A herdabilidade da AOS foi moderada (26%) em uma população rural. As alterações cardiovasculares presentes na AOS estão associadas a fatores de confusão em estudos familiares / Introduction: Obstructive sleep apnea (OSA) is a common disease in the general population and the presence can be partially explained by a genetic component. However, there is a strong interaction between OSA with confounding factors, including obesity. The main objective of this study is to determine the heritability of OSA in a Brazilian rural population. Methods: We studied families from the Baependi Heart Study. Participants were assessed for anthropometric measurements, waist, hip and neck circumferences. We used the Berlin questionnaire to determine the risk of having OSA, Epworth sleepiness scale to evaluated the presence of excessive daytime sleepiness and the questionnaire of Pittsburgh to verify the quality of sleep. Overnight Polygraph night was conducted to determine the presence and severity of OSA through the apnea-hypopnea index. Blood pressure was measured (BP) by ambulatory blood pressure (ABP) and pulse wave velocity (PWV) to assess arterial stiffness. Results: The sample consisted of 587 participants (188 men and 399 women), median and interquartile range of age = 44 (29-55) years and BMI = 25.0 (22.1 to 28.6) kg / m2. Symptoms suggestive of OSA derived from Epworth, Berlin and Pittsburgh questionnaires were not associated with the presence of OSA; OSA was diagnosed in 18.6% events/hour of the population, the heritability was estimated at 26%, independent of obesity and other confounding factors. BP was higher, the absence of nocturnal BP was more common and the highest VOP in participants with OSA than without OSA. Using multivariate logistic regression only age and BP were associated significantly with PWV. Conclusions: OSA heritability is moderate (26%) in a rural population. The cardiovascular alterations associated with OSA were explained by confounding factors
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Impacto do gênero na rigidez arterial, remodelamento cardíaco e pressão arterial em pacientes hipertensos com e sem apneia obstrutiva do sono / Impact of gender on arterial stiffness, heart remodeling and blood pressure in hypertensive patients with and without obstructive sleep apnea

Raimundo Jenner Paraiso Pessôa Júnior 25 November 2015 (has links)
Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma condição clínica comum associada com o aumento do risco cardiovascular. No entanto, a maioria dos estudos envolvendo AOS e desfechos cardiovasculares recrutaram de forma preponderante os homens. Em pacientes hipertensos, a AOS pode contribuir para a lesão de órgãos-alvo e alterações no descenso noturno em homens. O impacto da AOS nas mulheres hipertensas é pouco estudado. O objetivo deste estudo é estudar o impacto da AOS na rigidez arterial da aorta (avaliada pela velocidade da onda de pulso, VOP, carótida-femoral), disfunção diastólica e alterações do descenso noturno da pressão arterial em ambos os gêneros. Fazemos a hipótese de que a AOS está associada com alterações na rigidez arterial, disfunção diastólica e comportamento da pressão arterial independente do gênero. Métodos: Recrutamos de forma consecutiva pacientes hipertensos estágio 2 do ambulatório de Hipertensão do Instituto do Coração. Padronizamos a medicação anti-hipertensiva (hidroclorotiazida 25mg ao dia e enalapril 20mg 2x ao dia ou losartan 50mg 2x ao dia em caso de intolerância ao enalapril) por 1 mês. A adesão do tratamento aconteceu por meio da contagem de pílulas. Foram realizadas avaliações da monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), VOP, ecocardiograma transtorácico, exames laboratoriais e a Polissonografia Noturna. A AOS foi diagnosticada por um índice de apneia e hipopneia >= 15 eventos por hora de sono. Resultados: Foram inicialmente recrutados 125 participantes e após as exclusões, avaliamos 95 pacientes hipertensos (56% mulheres). A frequência da AOS foi de 66,7% em homens e 45,3% em mulheres (p=0,02). Em relação às mulheres sem AOS, mulheres com AOS eram mais velhas, tinham maior índice de massa corpórea e apresentaram maiores circunferências cervical e abdominal. Os homens com e sem a AOS foram semelhantes em várias características, exceto por uma circunferência abdominal maior no grupo com AOS. Comparado aos pacientes sem AOS, a VOP foi estatisticamente maior nos homens portadores de AOS (11,1±2,2 vs. 12,7±2,4m/s, respectivamente; p=0,04), assim como nas mulheres (11,8±2,4 vs. 13,2±2,2m/s, respectivamente; p=0,03). Em relação à disfunção diastólica, apenas as mulheres com AOS mostraram maior porcentagem dessa alteração ecocardiográfica (46,1 vs. 81,8%, respectivamente; p=0,007). Foi visto nos resultados da MAPA, que homens com AOS apresentaram menor frequência do descenso noturno sistólico (46,4 vs. 14,3%, respectivamente; p=0,04) e as mulheres, uma tendência (65,2 vs. 41,4%; p=0,07). O resultado da regressão linear mostrou que a presença de AOS promove aumento independente nos valores da VOP. O resultado da regressão logística evidenciou que a presença da AOS não foi associada com a disfunção diastólica, mas foi com a ausência do descenso noturno do componente sistólico da pressão arterial. Conclusões: Em pacientes hipertensos, a presença da AOS foi associada com um aumento na rigidez arterial independente do sexo, assim como a ausência do descenso noturno do componente sistólico da pressão arterial. Estes dados sugerem que mulheres hipertensas também estão expostas às consequências vasculares da AOS / Introduction: Obstructive sleep apnea (OSA) is a common condition associated with increased cardiovascular risk. However, most of studies that addressed OSA and its cardiovascular consequences enrolled mainly men. In hypertensive patients, OSA may contribute to increased target organ damage and alterations in the blood pressure dipping in males. However, the impact of OSA in hypertensive females is not well established. In this study, we compared the impact of OSA on arterial stiffness of the aorta (evaluated by carotid-femoral pulse wave velocity, PWV), as well as diastolic dysfunction and blood pressure dipping in men and women with hypertension. We made the hypothesis that OSA is associated with higher arterial stiffness, higher frequency of diastolic dysfunction and impaired blood pressure behavior regardless of gender. Methods: We recruited consecutives stage 2 hypertensive patients from the outpatient clinic at the Heart Institute. We performed a 30-day standardized anti-hypertensive treatment with hydrochlorothiazide 25mg per day plus enalapril 20mg BID or losartan 50mg BID (if enalapril intolerance). Adherence to treatment was confirmed through pill counting. After that, all volunteers were submitted to clinical evaluation, carotid-femoral PWV, 24-hour ambulatory blood pressure monitoring, transthoracic echocardiogram, and polysomnography. OSA was defined by an apnea-hypopnea index >= 15 events per hour. Results: We initially recruited 125 participants and after exclusions ninety-five patients were studied (56% women). OSA was present in 52 patients (men: 66.7%; women: 45.3%; p=0.02). In comparison to women without OSA, women with OSA were older, had higher body mass index and higher neck and abdominal circumferences. In men, there were no differences between OSA and no-OSA groups, except for higher values of abdominal circumference in OSA patients. Compared to no-OSA patients, PWV values were higher in the OSA group among both males (11.1±2.2 vs. 12.7±2.4m/s, respectively; p=0.04) and females (11.8±2.4 vs. 13.2±2.2m/s, respectively; p=0.03). The impact of OSA on diastolic dysfunction was significant only in females (46.1 vs. 81.8%, respectively; p=0.007). Regarding ambulatory blood pressure monitoring data, the frequency of systolic blood pressure dipping was significantly lower in men with OSA (46.4 vs. 14.3%, respectively; p=0.04) and marginal but non-significant in women (65.2 vs. 41.4%; p=0.07). Linear regression analysis showed that the presence of OSA was independently associated with higher PWV. In the logistic regression analysis, OSA was not associated with diastolic dysfunction but independently associated with nondipping systolic blood pressure. Conclusion: In patients with hypertension, OSA has significant associated with higher arterial stiffness and nondipping systolic blood pressure regardless of gender. These data suggest that hypertensive women are also exposed to the vascular and hemodynamic consequences of OSA
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Associação entre doença tireoidiana subclínica, aterosclerose coronariana, índice de espessura de médio-íntima carotídea e rigidez arterial aórtica em análise transversal do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) / Association between subclinical thyroid disease, coronary atherosclerosis, carotid intima-media thickness and aortic arterial stiffness in cross-sectional analysis of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil)

Miranda, Érique José Peixoto de 23 March 2017 (has links)
Introdução: Doenças tireoidianas subclínicas incluem hipotireoidismo e hipertireoidismo subclínicos. A associação entre doença tireoidiana subclínica e morbimortalidade cardiovascular é controversa e os dados sobre a relação entre essas condições clínicas e aterosclerose subclínica são escassos. Objetivos: Este estudo objetiva avaliar a associação entre doença tireoidiana subclínica, calcificação arterial coronariana (CAC), doença arterial coronariana (DAC), índice de espessura de médio-íntima carotídea média (IMT) e velocidade de onda de pulso carotídeo-femoral (cf-VOP) no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Métodos: Incluímos sujeitos eutireóideos, definidos como tendo TSH entre 0,4 e 4,0 mUI/L e T4L entre 0,8 e 1,9ng/dL, indivíduos com hipotireoidismo subclínico, definido como TSH > 4,0 mUI/L e T4L normal, e hipertireoidismo subclínico, definido como TSH < 0,4 mUI/L e T4L normal. Excluímos os indivíduos com as demais disfunções tireoidianas, em uso de medicação que altera a função tireoidiana, e com doença cardiovascular prévia. Na análise de angiotomografia, excluímos também os sujeitos com hipertireoidismo subclínico pelo pequeno número que impedia a análise e, na análise de cf-VOP, doença renal crônica, indivíduos em uso de diuréticos e de anti-hipertensivos. As associações entre quintis de TSH, CAC > 100 e DAC foram avaliadas por regressão logística e as associações entre IMT, VOP (como variáveis contínuas ou categorizadas com ponto de corte no percentil 75 amostral) e níveis de TSH ou doenças tireoidianas subclínicas foram avaliadas por regressões logísticas e lineares multivariadas. Todos os modelos foram ajustados por variáveis demográficas e fatores de risco cardiovasculares. Resultados: A análise de CAC incluiu 3.836 sujeitos, mediana de idade de 49 anos (IQR=44-56), 1.999 (52,1%) mulheres. CAC > 100 associou-se independentemente com o primeiro quintil (OR ajustado=1,57, IC 95%=1,05-2,35, P=0,027), usando o terceiro como referência. Na análise de angiotomografia, foram incluídos 796 sujeitos, mediana de idade de 55 anos (IQR=48-60 anos), 406 (51%) mulheres. O primeiro quintil associou-se independentemente com CAC (OR ajustado=1,76, IC 95%=1,09-2,82, P= 0,02), DAC (OR ajustado=1,73, IC 95%=1,08-2,79, P=0,023), mas não com extensão de doença. Na análise de IMT, foram incluídos 8.623 sujeitos, mediana de idade de 50 anos (IQR=45-57 anos), 4.624 (53,6%) mulheres, na subanálise de hipotireoidismo subclínico, e 8.193, com mediana de idade de 50 anos (IQR=44-57 anos), 4.382 (53,5%) mulheres, na subanálise de hipertireoidismo subclínico. Hipotireoidismo subclínico, mas não hipertireoidismo subclínico, associou-se ao IMT como variável contínua (beta=0,010, IC 95%=0,0004-0,019, P=0,041) e categorizado no percentil 75 ajustado para sexo, idade e raça (OR ajustado=1,30, IC95%=1,07-1,61, P=0,010). Na análise de cf-VOP, foram incluídos 8.341 sujeitos, mediana de idade de 50 anos (IQR=44-56 anos), 4.383 (52,5%) mulheres, na subanálise de hipotireoidismo subclínico, e 7.790, mediana de idade de 50 anos (IQR=44-57 anos), 4.191 (53,8%) mulheres, na subanálise de hipertireoidismo subclínico. Cf-VOP não se associou com doença tireoidiana subclínica. Conclusões: Em análises diferentes, CAC e DAC associaram-se com primeiro quintil de TSH usando-se o terceiro como referência. O IMT associou-se com hipotireoidismo subclínico e a cf-VOP não se associou com disfunção tireoidiana subclínica / Introduction: Subclinical thyroid disease includes subclinical hypothyroidism and subclinical hyperthyroidism. Association between subclinical thyroid disease and cardiovascular morbidity and mortality is controversial and data about the relationship between those clinical conditions and subclinical atherosclerosis is scarce. Objectives: This study aims to evaluate the association between subclinical thyroid disease, coronary artery calcification (CAC), coronary artery disease (CAD), mean common carotid intima-media thickness (IMT) and carotid-femoral pulse wave velocity (cf-PWV) in the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). Methods: We included euthyroid subjects, defined as TSH between 0.4 and 4.0 mIU/l and FT4 between 0.8 and 1.9 ng/dL, and individuals with subclinical hypothyroidism, defined as TSH > 4.0 mIU/l and normal FT4, and subclinical hyperthyroidism, defined as TSH < 0.4 mIU/L and normal FT4. We excluded individuals with other thyroid disorders, subjects who used medication that altered thyroid function, subjects with past of cardiovascular disease. In computed angiotomography analysis, we have excluded subjects with subclinical hyperthyroidism because of the small sample, and in cf-PWV analysis, we have excluded individuals with chronic kidney disease, use of anti-hypertensive and diuretics. The association between TSH quintiles was evaluated in logistic regression models for CAC and CAD, and the association between IMT, cf-PWV (as continuous variables or as factor, categorized at 75th sample\'s percentile) and TSH levels or subclinical thyroid diseases was evaluated by multivariate logistic and linear regression models. All models were adjusted for demographic variables and cardiovascular risk factors. Results: CAC analysis included 3,836 subjects, median of age 49 years (IQR=44-56), 1,999 (52.1%) women. CAC > 100 was independently associated with first quintile of TSH, using the third quintile as the reference (adjusted OR=1.57, 95% CI=1.05-2.35, P=0.027). Computed angiotomography analysis included 796 subjects, median of age 55 years (IQR=48-60), 406 (51%) women. CAD and CAC > 0 was independently associated with first quintile in comparison with third quintile (adjusted OR=1.73, 95% CI=1.08-2.79, P=0.023 and adjusted OR=1.76, 95% CI=1.09-2.82, P= 0.02, respectively), but not with burden of disease. In IMT analysis, 8,623 subjects were included, median of age 50 years (IQR=45-57 years), 4,624 (53.6%) women in the subclinical hypothyroidism subanalysis, and 8,193, median age 50 years (IQR = 44-57 years), 4,382 (53.5%) women, in the subclinical hyperthyroidism subanalysis. Subclinical hypothyroidism, but not subclinical hyperthyroidism, was independently associated with IMT as continuous variable (beta=0.010, IC 95%=0.0004-0.019, P=0.041) or as factor categorized at 75th percentile adjusted for age, sex and race (adjusted OR=1.30, 95% CI=1.07-1.61, P=0.010). In cf-PWV analysis, 8,341 subjects were included, median of age 50 years (IQR=44-56 years), 4,383 (52.5%) women in the subclinical hypothyroidism subanalysis, and 7,790, median age 50 years (IQR = 44-57 years), 4,191 (53.8%) women in subclinical hyperthyroidism subanalysis. Cf- PWV was not associated with subclinical thyroid disease. Conclusion: In separated analysis, CAC and CAD was independently associated with first quintile of TSH using the third as the reference; IMT was independently associated with subclinical hypothyroidism, and cf-PWV was not associated with subclinical thyroid diseases

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