• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 28
  • 1
  • Tagged with
  • 29
  • 29
  • 28
  • 13
  • 13
  • 11
  • 10
  • 10
  • 9
  • 9
  • 8
  • 8
  • 7
  • 6
  • 6
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Prevalência das Alterações do Escore de Cálcio das Artérias Coronárias em Pacientes em Pré-operatório de Cirurgia Bariátrica

GADELHA, Patricia Sampaio 12 1900 (has links)
Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-03-05T17:34:46Z No. of bitstreams: 2 TESE Patricia Gadelha.pdf: 2652785 bytes, checksum: 5dc32d62a846a1c7f9962a6912f58413 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T17:34:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TESE Patricia Gadelha.pdf: 2652785 bytes, checksum: 5dc32d62a846a1c7f9962a6912f58413 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-12 / Obesidade, diabetes mellitus tipo 2 (DM 2), hipertensão arterial sistêmica (HAS) e dislipidemia são importantes fatores causais de doenças cardiovasculares, em especial de doença arterial coronariana. Pacientes obesos graves com indicação de cirurgia bariátrica constituem uma população potencialmente mais exposta a esse risco. O escore de cálcio de artérias coronárias (CAC) é um importante preditor de doença coronariana além dos fatores de risco tradicionais, entretanto o seu comportamento nessa população específica ainda carece de investigações. O objetivo do estudo foi determinar a prevalência das alterações do exame de escore de cálcio das artérias coronárias em pacientes em pré-operatório de cirurgia bariátrica e estabelecer fatores preditores de risco para escores mais altos. Foi realizado estudo observacional transversal de 202 pacientes sem doença arterial coronária preexistente em préoperatório de cirurgia bariátrica que realizaram o exame de escore de cálcio de artérias coronárias por tomografia computadorizada de tórax sem contraste. Fatores de risco convencionais para doenças cardiovasculares foram medidos ou avaliados por questionário. Como resultados, CAC foi presente em 14.4% da amostra, com 26% dos homens tendo o exame alterado e 10.5% entre as mulheres. A média de idade dos indivíduos com exame alterado foi de 46.8 anos. Fatores que se associaram positivamente com valores de CAC alterados foram: idade maior, sexo masculino, presença de DM 2, hipercolesterolemia e HAS. Análise multivariada mostrou que idade (OR 1.11, 95% IC 1.06 – 1.17, p 0.001), sexo masculino (OR 4.17, 95% IC 1.52 – 11.47, p 0.006) e hipercolesterolemia (OR 6.21, 95% IC 1.81-21.29, p 0.004) foram as variáveis que mais se correlacionaram com a presença de escore de cálcio. Concluiu-se que pacientes obesos em pré-operatório de cirurgia bariátrica têm prevalência elevada de escore de cálcio alterado. Fatores de risco tradicionais contribuem para essa alteração e medidas de prevenção de risco são necessárias nessa população.
2

Calcificação coronária e sua associação com fatores de risco cardiovascular e hábitos dietéticos em homens assintomáticos vivendo em comunidade

Bruscato, Neide Maria January 2016 (has links)
Introdução: As doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morte no mundo, sendo a doença arterial coronária (DAC) a mais comum das DCV, juntamente com acidente vascular cerebral. O cálcio das artérias coronárias é um marcador da DAC subclínica (assintomática) e é preditivo de eventos coronários futuros. Vários fatores de risco cardiovascular contribuem para o desenvolvimento da calcificação da artéria coronária (CAC). Adicionalmente, os fatores dietéticos podem influenciar no processo de aterosclerose e CAC. Objetivo: Avaliar a CAC e sua associação com fatores de risco cardiovascular e ingestão dietética em homens assintomáticos vivendo em comunidade. Métodos: Estudo transversal. A amostra consistiu de 150 homens assintomáticos com idades entre 50 e 70 anos (idade média 58,2 ± 5,3 anos), que foram submetidos à tomografia computadorizada multidetectores (TCMD). A aterosclerose subclínica foi avaliada pela CAC de acordo com o método de Agatston, sendo os escores de cálcio classificados como ≤10 (sem evidência e CAC mínima) e >10 (CAC moderada e aumentada). A ingestão dietética foi avaliada através do Registro de Consumo Alimentar (RCA). O modelo multivariado de Regressão de Modified Poisson foi utilizado para avaliar os fatores de risco cardiovascular independentemente associados com a CAC moderada/aumentada, sendo estimados os efeitos do consumo de diversos nutrientes na prevalência de CAC moderada/aumentada ajustado para ingestão calórica e fatores de risco para CAC, através da razão de prevalências e intervalo de 95% de confiança. Resultados: A presença de CAC (escore de cálcio >0) foi identificada em 59,3% dos participantes. Na análise multivariada, os fatores independentemente associados com a CAC moderada/aumentada foram a história familiar (HF) de DAC prematura (RP=1,39; IC95% 1,03-1,88, p=0,029) e a atividade física (AF) <150 minutos/semana (RP=1,40; IC95% 1,01-1,93; p=0,045). O consumo de alguns nutrientes, também, mostrou-se associado à CAC moderada/aumentada, como o menor consumo de carboidratos (p=0,021) e o maior consumo de lipídeos (p=0,006), após o ajuste do modelo para a quantidade de calorias. Com a inclusão no modelo dos fatores de risco cardiovascular e escolaridade, os nutrientes associados à prevalência da CAC moderada/aumentada foram: carboidratos percentual (RP=0,98; IC95% 0,96-0,99; p=0,040), lipídeos percentual (RP=1,04; IC95% 1,01-1,07; p=0,005) e ácidos graxos saturados (AGS) percentual (RP=1,08; IC95% 1,02-1,14; p=0,013). Conclusões: Nesta amostra de adultos e idosos assintomáticos vivendo em comunidade, fatores de risco cardiovascular como HF de DAC prematura e baixa intensidade de AF estiveram associados, de forma independente, com a calcificação coronária moderada a aumentada. Analisando os fatores dietéticos, uma maior ingestão de lipídeos totais e de gorduras saturadas mostraram-se associadas com escores mais elevados de CAC, enquanto que a ingestão maior de carboidratos, em detrimento aos lipídeos, associou-se com escores mais baixos de CAC. Nossos resultados sugerem que esses fatores de risco devem ser mais considerados na avaliação clínica do risco cardiovascular global do paciente. / Introduction: Cardiovascular diseases (CVD) are the main cause of death in the world, being the coronary artery disease (CAD) the most common CVD. The calcium of the coronary arteries is a marker for subclinical (asymptomatic) CAD, and is predictive of future coronary events. A number of cardiovascular risk factors account for coronary artery calcification (CAC). In addition, dietary factors may influence the process of atherosclerosis and CAC. Goal: To assess CAC and its association with cardiovascular risk factors and dietary intake in community-dwelling asymptomatic men. Method: Cross-sectional study. The sample included 150 asymptomatic men with age ranging between 50 and 70 years (mean age 58.2 ± 5.3 years) submitted to multidetector computed tomography (MDCT). Subclinical atherosclerosis was measured by CAC in accordance with the Agatston method, with the scores classified as ≤10 (no evidence of, or mild CAC) and >10 (moderate and severe CAC). Dietary intake was assessed according to the Food consumption Register (RCA) method. The multivariate Modified Poisson regression model was used to assess cardiovascular risk associated with moderate/severe CAC and the effects of the intake of different nutrients were estimated for the prevalence of moderate/severe CAC, adjusted for calorie intake and CAC risk factors by means of prevalence ratios and 95% confidence intervals. Results: CAC (calcium score >0) was present in 59.3% of the subjects. In the multivariate analysis, factors independently associated with moderate/severe CAC included family history (FH) of early CAD (PR=1.39; 95%CI 1.03-1.88, p=0.029) and physical activity (PA) <150 minutes/week (PR=1.40; 95%CI 1.01-1.93; p=0.045). The intake of some nutrients was also associated with moderate/severe CAC, such as lower carbohydrate intake (p=0.021) and higher lipid intake (p=0.006), after model adjustment for the amount of calories. Once the cardiovascular risk factors and schooling were included in the model, the nutrients associated with the prevalence of moderate/severe CAC were: percentage of carbohydrates (PR=0.98; 95%CI 0.96-0.99; p=0.040), percentage of lipids (PR=1.04; 95%CI 1.01-1.07; p=0.005), and percentage of saturated fatty acids (SFA) (PR=1.08; 95%CI 1.02-1.14; p=0.013). Conclusions: In the sample of community-dwelling asymptomatic adults and older persons, cardiovascular risk factors such as FH of early CAD, and low-intensity PA were independently associated with moderate to severe coronary calcification. Analysis of dietary factors showed that higher intake of total lipids and saturated fats were associated with higher CAC scores, whereas higher intake of carbohydrates over lipids was associated with lower CAC scores. Our results indicate that these risk factors should be considered in the cardiovascular assessment of the patient.
3

Influência do distúrbio mineral e ósseo na ocorrência e progressão da calcificação vascular em pacientes em diálise crônica /

Castro, João Henrique. January 2015 (has links)
Orientador: Jacqueline Costa Teixeira Caramori / Banca: João Egídio Romão / Banca: Luís Cuadrado Martin / Banca: Pasqual Barretti / Banca: Rodrigo Bueno de Oliveira / Resumo: A doença cardiovascular é a principal causa de mortalidade nos pacientes com doença renal crônica (DRC) em programa de hemodiálise e a calcificação vascular (CV) é comum nesta população. O principal objetivo deste estudo foi avaliar a associação de marcadores do metabolismo mineral e ósseo com a presença e progressão da CV em uma coorte de pacientes em diálise; secundariamente, objetivou identificar as associações clínicas, laboratoriais e da composição corporal sobre a presença e progressão da CV. Foram incluídos maiores de 18 anos em diálise crônica há mais de 90 dias. Os pacientes foram submetidos à biópsia óssea no início do seguimento e analisados dados de histomorfometria. Para investigar CV foi utilizada a somatória dos índices radiológicos de Kauppila e Adragão em dois momentos, no início, coincidindo com a realização da biópsia óssea e após 12 meses. Além da investigação para CV foram realizadas avaliações clínicas, hormonais, inflamatórias, bioquímicas e nutricionais. Resultados: 60 pacientes completaram o estudo, 41,7 % do sexo feminino, 43,4% diabéticos, média de idade de 56 anos, variação de 25 a 89 anos. No seguimento, 75% dos pacientes apresentavam CV e a progressão ocorreu em 56,86%. Na análise multivariada, a idade > 60 anos (Odds ratio=50.2, 95%CI= 4.1-618,4, p=0.002), FGF23 > 3000 Ru/ml (Odds ratio=5.7, 95%IC= 1,00-329, p=0.05), e fetuína A >673 μ/l (Odds ratio=7.34, 95%CI= 1,26-43,7, p=0.03) estiveram associados com a CV. Para progressão da CV, a associação foi mostrada para idade > 60 anos (Odds ratio=4.3, 95%CI= 1.003-18.5, p=0.049), fetuína A >673 μ/l (Odds ratio=6.4, 95%CI= 1.47-27.9, p=0.01), e o não uso de estatinas (Odds ratio=5.6, 95%CI= 1.13-28.1, p=0.03). Não foi possível mostrar associações com os marcadores da remodelação óssea ou com os parâmetros achados de histomorfometria tanto no diagnostico como na progressão da CV. Conclusão: O presente... / Abstract: Cardiovascular disease is the main cause of death in patients with chronic kidney disease (CKD) in hemodialysis and vascular calcification (VC) is common in this population. The main objective of this study was to evaluate the association of markers of mineral and disorder on the presence and progression of VC in a cohort of dialysis patients. Secondarily, it was intended to identify associations between clinical, laboratory and body composition markers with the presence and progression of VC. There were included patients aged over 18 years on chronic dialysis for more than 90 days. The patients were submitted to bone biopsy at the beginning of the follow-up and histomorphometric data analyzed. To investigate VC a sum of radiological scores of Kauppila and Adragão were obtained in two occasions: at the beginning of the follow-up and after 12 months. In addition, clinical, hormonal, inflammatory, biochemical and nutritional evaluation were performed. Results: Sixty patients completed the study; 41.7% were female, 43.4% diabetics, and the average age was 56.7 years (range 25 to 89 years). At the beginning of the follow-up, 75% of the patients showed VC and its progression was observed in 56.8%. At multivariate analysis, age > 60 years (Odds ratio = 50.2, 95% CI=4.1-618.4, p=0.002), FGF23>3000 Ru/mL (Odds ratio = 5.7, 95% CI=1.00-329, p=0.05), and fetuin A>673 g/l (Odds ratio = 7.34, 95% CI=1.26-43.7, p=0.03) were associated with VC. As for the VC progression, the association was shown to age>60 years old (Odds ratio = 4.3, 95% CI=1.003-18.5, p=0.049), fetuin A> 673 g/l (Odds ratio = 6.4, 95% CI = 1.47-27.9, p=0.01), and the non-use of statins (Odds ratio = 5.6, 95% CI=1.13-28.1, p=0.03). It was not possible to show the association with bone turnover markers and the histomorphometric findings both in diagnosis and progression of VC. In conclusion, the present study reinforces the role of aging, the FGF23 level and the statin protection in ... / Doutor
4

Avaliação de calcificação vascular e osteoporose em uma população de indivíduos com 65 anos ou mais na área do Butantã / Assessment of vascular calcification and osteoporosis in a population of individuals aged 65 years or more in Butantã

Figueiredo, Camille Pinto 16 December 2011 (has links)
O objetivo deste trabalho foi avaliar a associação de calcificação da aorta abdominal (CAA) com marcadores do metabolismo ósseo: densidade mineral óssea (DMO), dados laboratoriais (cálcio, fósforo, 25OH-vitamina D, PTH) e clínicos em uma população brasileira de idosos. Este foi um estudo de corte transversal onde foram incluídos 815 indivíduos com idade igual ou superior a 65 anos. Os dados demográficos e de estilo de vida, bem como os parâmetros clínicos que identificam os fatores de risco para osteoporose e calcificação vascular foram obtidos por um questionário padronizado. Densidade mineral óssea (DMO) e parâmetros laboratoriais foram avaliados em todos os indivíduos. Foram realizadas radiografias de coluna lombar para a análise de calcificação da aorta abdominal nos segmentos correspondentes às vértebras L1 a L4. Para cada segmento lombar foi dada uma pontuação de 0-3 para as paredes anterior e posterior, com um escore máximo de 24 pontos (Kaupilla et al., 1997). Resultados: 63,2% dos idosos apresentavam algum grau de CAA, com um escore médio de 4,68 5,88. Analisando as variáveis contínuas observamos que o escore de CAA foi correlacionado diretamente à idade, fósforo sérico, LDL-colesterol (LDL-C), triglicérides e inversamente ao índice de massa corpórea (IMC), DMO do colo do fêmur e DMO do fêmur total (p<0,05). Em relação às variáveis binárias o escore de CAA foi associado à história de fraturas prévias por fragilidade, baixa atividade física, quedas no último ano, tabagismo atual e hipertensão arterial (p<0,05). A análise de regressão linear múltipla demonstrou que o escore de CAA foi diretamente relacionado à idade (p<0,001), tabagismo atual (p<0,001), hipertensão arterial (p=0,002), LDL-C (p=0,05), triglicérides (p=0,002), fósforo sérico (p=0,005) e inversamente associado à DMO de fêmur total (p<0,001). Um aumento no escore de CAA foi observado com a elevação dos níveis séricos de fósforo [ 2,4mg/dL: escore de CAA = 1,9 (DP: 3,9); 2,5-3,5mg/dL: escore de CAA = 4,5 (DP: 5,6) e > 3,5mg/dL : escore de CAA = 5,3 (SD: 6,3) p=0,003]. Este estudo demonstrou que, além dos fatores de risco clássicos para doença cardiovascular (HAS, tabagismo e lípides), o fósforo sérico e a DMO do fêmur total foram fatores de risco adicionais ao complexo processo de calcificação vascular em idosos da comunidade / The aim of this study was to analyze abdominal aortic calcification (AAC) and its possible association with bone mineral density (BMD) as well as the clinical and laboratory data. This was a cross-sectional study conducted between 2005 to 2007, with a population-based sample of older men and women living in Brazil. Eight hundred and fifteen subjects 65 years old were studied. The risk factors for osteoporosis and cardiovascular disease, demographic data and lifestyle characteristics were collected using a standardized questionnaire. BMD was measured by DXA. Kauppilas method was used to quantify the AAC score (AACS) by spine X-rays. Laboratory analyses were also performed. AAC was observed in 63.2% of subjects with a mean AACS of 4.68 (5.88). AACS was directly correlated with age, phosphorus, LDL-cholesterol, triglycerides, and inversely correlated with body mass index, femoral neck BMD and total femur BMD (p<0.05). Regarding binary variables, the AACS was associated with previous fragility fractures, current smoking, low physical activity, falls and arterial hypertension (p<0.05). Multiple linear regression analysis demonstrated that the AACS was positively associated with age (p<0.001), current smoking (p<0.001), arterial hypertension (p=0.002), LDL-C (p=0.05), triglycerides (p=0.002), phosphate (p=0.005) and negatively associated with total femur BMD (p<0.001). An increased of AACS was observed with the elevation of serum phosphorus levels [ 2.4mg/dL: AACS=1.9 (SD:3.9); 2.5-3.5mg/dL: AACS=4.5 (SD:5.6) and > 3.5mg/dL: AACS=5.3 (SD:6.3), p=0.003]. Our study identified serum phosphate and hip BMD as additional players in the complex process of vascular calcification outside the setting of kidney failure in community-dwelling older population and extended the previous observations of well-known risk factors for cardiovascular disease
5

Calcificação coronária e sua associação com fatores de risco cardiovascular e hábitos dietéticos em homens assintomáticos vivendo em comunidade

Bruscato, Neide Maria January 2016 (has links)
Introdução: As doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morte no mundo, sendo a doença arterial coronária (DAC) a mais comum das DCV, juntamente com acidente vascular cerebral. O cálcio das artérias coronárias é um marcador da DAC subclínica (assintomática) e é preditivo de eventos coronários futuros. Vários fatores de risco cardiovascular contribuem para o desenvolvimento da calcificação da artéria coronária (CAC). Adicionalmente, os fatores dietéticos podem influenciar no processo de aterosclerose e CAC. Objetivo: Avaliar a CAC e sua associação com fatores de risco cardiovascular e ingestão dietética em homens assintomáticos vivendo em comunidade. Métodos: Estudo transversal. A amostra consistiu de 150 homens assintomáticos com idades entre 50 e 70 anos (idade média 58,2 ± 5,3 anos), que foram submetidos à tomografia computadorizada multidetectores (TCMD). A aterosclerose subclínica foi avaliada pela CAC de acordo com o método de Agatston, sendo os escores de cálcio classificados como ≤10 (sem evidência e CAC mínima) e >10 (CAC moderada e aumentada). A ingestão dietética foi avaliada através do Registro de Consumo Alimentar (RCA). O modelo multivariado de Regressão de Modified Poisson foi utilizado para avaliar os fatores de risco cardiovascular independentemente associados com a CAC moderada/aumentada, sendo estimados os efeitos do consumo de diversos nutrientes na prevalência de CAC moderada/aumentada ajustado para ingestão calórica e fatores de risco para CAC, através da razão de prevalências e intervalo de 95% de confiança. Resultados: A presença de CAC (escore de cálcio >0) foi identificada em 59,3% dos participantes. Na análise multivariada, os fatores independentemente associados com a CAC moderada/aumentada foram a história familiar (HF) de DAC prematura (RP=1,39; IC95% 1,03-1,88, p=0,029) e a atividade física (AF) <150 minutos/semana (RP=1,40; IC95% 1,01-1,93; p=0,045). O consumo de alguns nutrientes, também, mostrou-se associado à CAC moderada/aumentada, como o menor consumo de carboidratos (p=0,021) e o maior consumo de lipídeos (p=0,006), após o ajuste do modelo para a quantidade de calorias. Com a inclusão no modelo dos fatores de risco cardiovascular e escolaridade, os nutrientes associados à prevalência da CAC moderada/aumentada foram: carboidratos percentual (RP=0,98; IC95% 0,96-0,99; p=0,040), lipídeos percentual (RP=1,04; IC95% 1,01-1,07; p=0,005) e ácidos graxos saturados (AGS) percentual (RP=1,08; IC95% 1,02-1,14; p=0,013). Conclusões: Nesta amostra de adultos e idosos assintomáticos vivendo em comunidade, fatores de risco cardiovascular como HF de DAC prematura e baixa intensidade de AF estiveram associados, de forma independente, com a calcificação coronária moderada a aumentada. Analisando os fatores dietéticos, uma maior ingestão de lipídeos totais e de gorduras saturadas mostraram-se associadas com escores mais elevados de CAC, enquanto que a ingestão maior de carboidratos, em detrimento aos lipídeos, associou-se com escores mais baixos de CAC. Nossos resultados sugerem que esses fatores de risco devem ser mais considerados na avaliação clínica do risco cardiovascular global do paciente. / Introduction: Cardiovascular diseases (CVD) are the main cause of death in the world, being the coronary artery disease (CAD) the most common CVD. The calcium of the coronary arteries is a marker for subclinical (asymptomatic) CAD, and is predictive of future coronary events. A number of cardiovascular risk factors account for coronary artery calcification (CAC). In addition, dietary factors may influence the process of atherosclerosis and CAC. Goal: To assess CAC and its association with cardiovascular risk factors and dietary intake in community-dwelling asymptomatic men. Method: Cross-sectional study. The sample included 150 asymptomatic men with age ranging between 50 and 70 years (mean age 58.2 ± 5.3 years) submitted to multidetector computed tomography (MDCT). Subclinical atherosclerosis was measured by CAC in accordance with the Agatston method, with the scores classified as ≤10 (no evidence of, or mild CAC) and >10 (moderate and severe CAC). Dietary intake was assessed according to the Food consumption Register (RCA) method. The multivariate Modified Poisson regression model was used to assess cardiovascular risk associated with moderate/severe CAC and the effects of the intake of different nutrients were estimated for the prevalence of moderate/severe CAC, adjusted for calorie intake and CAC risk factors by means of prevalence ratios and 95% confidence intervals. Results: CAC (calcium score >0) was present in 59.3% of the subjects. In the multivariate analysis, factors independently associated with moderate/severe CAC included family history (FH) of early CAD (PR=1.39; 95%CI 1.03-1.88, p=0.029) and physical activity (PA) <150 minutes/week (PR=1.40; 95%CI 1.01-1.93; p=0.045). The intake of some nutrients was also associated with moderate/severe CAC, such as lower carbohydrate intake (p=0.021) and higher lipid intake (p=0.006), after model adjustment for the amount of calories. Once the cardiovascular risk factors and schooling were included in the model, the nutrients associated with the prevalence of moderate/severe CAC were: percentage of carbohydrates (PR=0.98; 95%CI 0.96-0.99; p=0.040), percentage of lipids (PR=1.04; 95%CI 1.01-1.07; p=0.005), and percentage of saturated fatty acids (SFA) (PR=1.08; 95%CI 1.02-1.14; p=0.013). Conclusions: In the sample of community-dwelling asymptomatic adults and older persons, cardiovascular risk factors such as FH of early CAD, and low-intensity PA were independently associated with moderate to severe coronary calcification. Analysis of dietary factors showed that higher intake of total lipids and saturated fats were associated with higher CAC scores, whereas higher intake of carbohydrates over lipids was associated with lower CAC scores. Our results indicate that these risk factors should be considered in the cardiovascular assessment of the patient.
6

Avaliação de calcificação vascular e osteoporose em uma população de indivíduos com 65 anos ou mais na área do Butantã / Assessment of vascular calcification and osteoporosis in a population of individuals aged 65 years or more in Butantã

Camille Pinto Figueiredo 16 December 2011 (has links)
O objetivo deste trabalho foi avaliar a associação de calcificação da aorta abdominal (CAA) com marcadores do metabolismo ósseo: densidade mineral óssea (DMO), dados laboratoriais (cálcio, fósforo, 25OH-vitamina D, PTH) e clínicos em uma população brasileira de idosos. Este foi um estudo de corte transversal onde foram incluídos 815 indivíduos com idade igual ou superior a 65 anos. Os dados demográficos e de estilo de vida, bem como os parâmetros clínicos que identificam os fatores de risco para osteoporose e calcificação vascular foram obtidos por um questionário padronizado. Densidade mineral óssea (DMO) e parâmetros laboratoriais foram avaliados em todos os indivíduos. Foram realizadas radiografias de coluna lombar para a análise de calcificação da aorta abdominal nos segmentos correspondentes às vértebras L1 a L4. Para cada segmento lombar foi dada uma pontuação de 0-3 para as paredes anterior e posterior, com um escore máximo de 24 pontos (Kaupilla et al., 1997). Resultados: 63,2% dos idosos apresentavam algum grau de CAA, com um escore médio de 4,68 5,88. Analisando as variáveis contínuas observamos que o escore de CAA foi correlacionado diretamente à idade, fósforo sérico, LDL-colesterol (LDL-C), triglicérides e inversamente ao índice de massa corpórea (IMC), DMO do colo do fêmur e DMO do fêmur total (p<0,05). Em relação às variáveis binárias o escore de CAA foi associado à história de fraturas prévias por fragilidade, baixa atividade física, quedas no último ano, tabagismo atual e hipertensão arterial (p<0,05). A análise de regressão linear múltipla demonstrou que o escore de CAA foi diretamente relacionado à idade (p<0,001), tabagismo atual (p<0,001), hipertensão arterial (p=0,002), LDL-C (p=0,05), triglicérides (p=0,002), fósforo sérico (p=0,005) e inversamente associado à DMO de fêmur total (p<0,001). Um aumento no escore de CAA foi observado com a elevação dos níveis séricos de fósforo [ 2,4mg/dL: escore de CAA = 1,9 (DP: 3,9); 2,5-3,5mg/dL: escore de CAA = 4,5 (DP: 5,6) e > 3,5mg/dL : escore de CAA = 5,3 (SD: 6,3) p=0,003]. Este estudo demonstrou que, além dos fatores de risco clássicos para doença cardiovascular (HAS, tabagismo e lípides), o fósforo sérico e a DMO do fêmur total foram fatores de risco adicionais ao complexo processo de calcificação vascular em idosos da comunidade / The aim of this study was to analyze abdominal aortic calcification (AAC) and its possible association with bone mineral density (BMD) as well as the clinical and laboratory data. This was a cross-sectional study conducted between 2005 to 2007, with a population-based sample of older men and women living in Brazil. Eight hundred and fifteen subjects 65 years old were studied. The risk factors for osteoporosis and cardiovascular disease, demographic data and lifestyle characteristics were collected using a standardized questionnaire. BMD was measured by DXA. Kauppilas method was used to quantify the AAC score (AACS) by spine X-rays. Laboratory analyses were also performed. AAC was observed in 63.2% of subjects with a mean AACS of 4.68 (5.88). AACS was directly correlated with age, phosphorus, LDL-cholesterol, triglycerides, and inversely correlated with body mass index, femoral neck BMD and total femur BMD (p<0.05). Regarding binary variables, the AACS was associated with previous fragility fractures, current smoking, low physical activity, falls and arterial hypertension (p<0.05). Multiple linear regression analysis demonstrated that the AACS was positively associated with age (p<0.001), current smoking (p<0.001), arterial hypertension (p=0.002), LDL-C (p=0.05), triglycerides (p=0.002), phosphate (p=0.005) and negatively associated with total femur BMD (p<0.001). An increased of AACS was observed with the elevation of serum phosphorus levels [ 2.4mg/dL: AACS=1.9 (SD:3.9); 2.5-3.5mg/dL: AACS=4.5 (SD:5.6) and > 3.5mg/dL: AACS=5.3 (SD:6.3), p=0.003]. Our study identified serum phosphate and hip BMD as additional players in the complex process of vascular calcification outside the setting of kidney failure in community-dwelling older population and extended the previous observations of well-known risk factors for cardiovascular disease
7

Influência do distúrbio mineral e ósseo na ocorrência e progressão da calcificação vascular em pacientes em diálise crônica / Influence of mineral and bone disorder in the occurrence and progression of vascular calcification in chronic dialysis patients

Castro, João Henrique [UNESP] 21 June 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2016-08-12T18:48:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-06-21. Added 1 bitstream(s) on 2016-08-12T18:50:58Z : No. of bitstreams: 1 000865115.pdf: 1167817 bytes, checksum: d666ddace602ebad1f4085e5014c5972 (MD5) / A doença cardiovascular é a principal causa de mortalidade nos pacientes com doença renal crônica (DRC) em programa de hemodiálise e a calcificação vascular (CV) é comum nesta população. O principal objetivo deste estudo foi avaliar a associação de marcadores do metabolismo mineral e ósseo com a presença e progressão da CV em uma coorte de pacientes em diálise; secundariamente, objetivou identificar as associações clínicas, laboratoriais e da composição corporal sobre a presença e progressão da CV. Foram incluídos maiores de 18 anos em diálise crônica há mais de 90 dias. Os pacientes foram submetidos à biópsia óssea no início do seguimento e analisados dados de histomorfometria. Para investigar CV foi utilizada a somatória dos índices radiológicos de Kauppila e Adragão em dois momentos, no início, coincidindo com a realização da biópsia óssea e após 12 meses. Além da investigação para CV foram realizadas avaliações clínicas, hormonais, inflamatórias, bioquímicas e nutricionais. Resultados: 60 pacientes completaram o estudo, 41,7 % do sexo feminino, 43,4% diabéticos, média de idade de 56 anos, variação de 25 a 89 anos. No seguimento, 75% dos pacientes apresentavam CV e a progressão ocorreu em 56,86%. Na análise multivariada, a idade > 60 anos (Odds ratio=50.2, 95%CI= 4.1-618,4, p=0.002), FGF23 > 3000 Ru/ml (Odds ratio=5.7, 95%IC= 1,00-329, p=0.05), e fetuína A >673 μ/l (Odds ratio=7.34, 95%CI= 1,26-43,7, p=0.03) estiveram associados com a CV. Para progressão da CV, a associação foi mostrada para idade > 60 anos (Odds ratio=4.3, 95%CI= 1.003-18.5, p=0.049), fetuína A >673 μ/l (Odds ratio=6.4, 95%CI= 1.47-27.9, p=0.01), e o não uso de estatinas (Odds ratio=5.6, 95%CI= 1.13-28.1, p=0.03). Não foi possível mostrar associações com os marcadores da remodelação óssea ou com os parâmetros achados de histomorfometria tanto no diagnostico como na progressão da CV. Conclusão: O presente... / Cardiovascular disease is the main cause of death in patients with chronic kidney disease (CKD) in hemodialysis and vascular calcification (VC) is common in this population. The main objective of this study was to evaluate the association of markers of mineral and disorder on the presence and progression of VC in a cohort of dialysis patients. Secondarily, it was intended to identify associations between clinical, laboratory and body composition markers with the presence and progression of VC. There were included patients aged over 18 years on chronic dialysis for more than 90 days. The patients were submitted to bone biopsy at the beginning of the follow-up and histomorphometric data analyzed. To investigate VC a sum of radiological scores of Kauppila and Adragão were obtained in two occasions: at the beginning of the follow-up and after 12 months. In addition, clinical, hormonal, inflammatory, biochemical and nutritional evaluation were performed. Results: Sixty patients completed the study; 41.7% were female, 43.4% diabetics, and the average age was 56.7 years (range 25 to 89 years). At the beginning of the follow-up, 75% of the patients showed VC and its progression was observed in 56.8%. At multivariate analysis, age > 60 years (Odds ratio = 50.2, 95% CI=4.1-618.4, p=0.002), FGF23>3000 Ru/mL (Odds ratio = 5.7, 95% CI=1.00-329, p=0.05), and fetuin A>673 g/l (Odds ratio = 7.34, 95% CI=1.26-43.7, p=0.03) were associated with VC. As for the VC progression, the association was shown to age>60 years old (Odds ratio = 4.3, 95% CI=1.003-18.5, p=0.049), fetuin A> 673 g/l (Odds ratio = 6.4, 95% CI = 1.47-27.9, p=0.01), and the non-use of statins (Odds ratio = 5.6, 95% CI=1.13-28.1, p=0.03). It was not possible to show the association with bone turnover markers and the histomorphometric findings both in diagnosis and progression of VC. In conclusion, the present study reinforces the role of aging, the FGF23 level and the statin protection in ...
8

Calcificação coronária e sua associação com fatores de risco cardiovascular e hábitos dietéticos em homens assintomáticos vivendo em comunidade

Bruscato, Neide Maria January 2016 (has links)
Introdução: As doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morte no mundo, sendo a doença arterial coronária (DAC) a mais comum das DCV, juntamente com acidente vascular cerebral. O cálcio das artérias coronárias é um marcador da DAC subclínica (assintomática) e é preditivo de eventos coronários futuros. Vários fatores de risco cardiovascular contribuem para o desenvolvimento da calcificação da artéria coronária (CAC). Adicionalmente, os fatores dietéticos podem influenciar no processo de aterosclerose e CAC. Objetivo: Avaliar a CAC e sua associação com fatores de risco cardiovascular e ingestão dietética em homens assintomáticos vivendo em comunidade. Métodos: Estudo transversal. A amostra consistiu de 150 homens assintomáticos com idades entre 50 e 70 anos (idade média 58,2 ± 5,3 anos), que foram submetidos à tomografia computadorizada multidetectores (TCMD). A aterosclerose subclínica foi avaliada pela CAC de acordo com o método de Agatston, sendo os escores de cálcio classificados como ≤10 (sem evidência e CAC mínima) e >10 (CAC moderada e aumentada). A ingestão dietética foi avaliada através do Registro de Consumo Alimentar (RCA). O modelo multivariado de Regressão de Modified Poisson foi utilizado para avaliar os fatores de risco cardiovascular independentemente associados com a CAC moderada/aumentada, sendo estimados os efeitos do consumo de diversos nutrientes na prevalência de CAC moderada/aumentada ajustado para ingestão calórica e fatores de risco para CAC, através da razão de prevalências e intervalo de 95% de confiança. Resultados: A presença de CAC (escore de cálcio >0) foi identificada em 59,3% dos participantes. Na análise multivariada, os fatores independentemente associados com a CAC moderada/aumentada foram a história familiar (HF) de DAC prematura (RP=1,39; IC95% 1,03-1,88, p=0,029) e a atividade física (AF) <150 minutos/semana (RP=1,40; IC95% 1,01-1,93; p=0,045). O consumo de alguns nutrientes, também, mostrou-se associado à CAC moderada/aumentada, como o menor consumo de carboidratos (p=0,021) e o maior consumo de lipídeos (p=0,006), após o ajuste do modelo para a quantidade de calorias. Com a inclusão no modelo dos fatores de risco cardiovascular e escolaridade, os nutrientes associados à prevalência da CAC moderada/aumentada foram: carboidratos percentual (RP=0,98; IC95% 0,96-0,99; p=0,040), lipídeos percentual (RP=1,04; IC95% 1,01-1,07; p=0,005) e ácidos graxos saturados (AGS) percentual (RP=1,08; IC95% 1,02-1,14; p=0,013). Conclusões: Nesta amostra de adultos e idosos assintomáticos vivendo em comunidade, fatores de risco cardiovascular como HF de DAC prematura e baixa intensidade de AF estiveram associados, de forma independente, com a calcificação coronária moderada a aumentada. Analisando os fatores dietéticos, uma maior ingestão de lipídeos totais e de gorduras saturadas mostraram-se associadas com escores mais elevados de CAC, enquanto que a ingestão maior de carboidratos, em detrimento aos lipídeos, associou-se com escores mais baixos de CAC. Nossos resultados sugerem que esses fatores de risco devem ser mais considerados na avaliação clínica do risco cardiovascular global do paciente. / Introduction: Cardiovascular diseases (CVD) are the main cause of death in the world, being the coronary artery disease (CAD) the most common CVD. The calcium of the coronary arteries is a marker for subclinical (asymptomatic) CAD, and is predictive of future coronary events. A number of cardiovascular risk factors account for coronary artery calcification (CAC). In addition, dietary factors may influence the process of atherosclerosis and CAC. Goal: To assess CAC and its association with cardiovascular risk factors and dietary intake in community-dwelling asymptomatic men. Method: Cross-sectional study. The sample included 150 asymptomatic men with age ranging between 50 and 70 years (mean age 58.2 ± 5.3 years) submitted to multidetector computed tomography (MDCT). Subclinical atherosclerosis was measured by CAC in accordance with the Agatston method, with the scores classified as ≤10 (no evidence of, or mild CAC) and >10 (moderate and severe CAC). Dietary intake was assessed according to the Food consumption Register (RCA) method. The multivariate Modified Poisson regression model was used to assess cardiovascular risk associated with moderate/severe CAC and the effects of the intake of different nutrients were estimated for the prevalence of moderate/severe CAC, adjusted for calorie intake and CAC risk factors by means of prevalence ratios and 95% confidence intervals. Results: CAC (calcium score >0) was present in 59.3% of the subjects. In the multivariate analysis, factors independently associated with moderate/severe CAC included family history (FH) of early CAD (PR=1.39; 95%CI 1.03-1.88, p=0.029) and physical activity (PA) <150 minutes/week (PR=1.40; 95%CI 1.01-1.93; p=0.045). The intake of some nutrients was also associated with moderate/severe CAC, such as lower carbohydrate intake (p=0.021) and higher lipid intake (p=0.006), after model adjustment for the amount of calories. Once the cardiovascular risk factors and schooling were included in the model, the nutrients associated with the prevalence of moderate/severe CAC were: percentage of carbohydrates (PR=0.98; 95%CI 0.96-0.99; p=0.040), percentage of lipids (PR=1.04; 95%CI 1.01-1.07; p=0.005), and percentage of saturated fatty acids (SFA) (PR=1.08; 95%CI 1.02-1.14; p=0.013). Conclusions: In the sample of community-dwelling asymptomatic adults and older persons, cardiovascular risk factors such as FH of early CAD, and low-intensity PA were independently associated with moderate to severe coronary calcification. Analysis of dietary factors showed that higher intake of total lipids and saturated fats were associated with higher CAC scores, whereas higher intake of carbohydrates over lipids was associated with lower CAC scores. Our results indicate that these risk factors should be considered in the cardiovascular assessment of the patient.
9

Avaliação da relação entre metabolismo mineral e doença arterial coronariana em pacientes com função renal preservada / Evaluation of the relationship between mineral metabolism and coronary artery disease in patients with preserved renal function

Cancela, Ana Ludimila Espada 02 September 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Os níveis séricos de fósforo (P) têm sido associados a doenças cardiovasculares e mortalidade em pacientes com doença renal crônica e na população geral. Estudos in vitro demonstram que altas concentrações de fósforo extracellular são capazes de induzir calcificação vascular e disfunção endotelial. O Fibroblast Growth Factor 23 (FGF-23) é um hormônio fosfatúrico e foi relacionado à presença de aterosclerose em pacientes idosos. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi investigar as relações entre P, FGF-23 e outros atores do metabolismo mineral e a ocorrência de doença arterial coronariana em pacientes com função renal preservada. MÉTODOS: Duzentos e noventa pacientes clinicamente estáveis com indicação de cineangiocoronariografia eletiva e clearance de creatinina superior a 60 ml/min/1.73 m2 foram submetidos à Tomografia Computadorizada Multislice para avaliação da calcificação coronariana e coleta de sangue para dosagens bioquímicas. A calcificação coronariana foi quantificada através do Escore de Agatston (EA) e os Escores de Friesinger e Gensini foram calculados para quantificar a obstrução coronariana. RESULTADOS: A média de idade dos pacientes foi 58,1± 9,3 anos, 81% eram hipertensos e 35,5% diabéticos. Os pacientes foram divididos em grupos de acordo com o EA utilizando-se como ponto de corte o valor de 10 Unidades Hounsfield (HU). O P sérico foi maior no grupo de pacientes com EA > 10 HU (3,63 0,55 vs 3,49 0,52mg/dL; p=0,019). Cada 1 mg/dL de elevação no P sérico associou-se a um aumento de 92% no risco de apresentar o EA > 10HU [Odds Ratio (OR) =1,92, CI 1,56-3,19; p=0,01]. Quando os pacientes foram divididos de acordo com a mediana do Escore de Friesinger (4 pontos), o grupo com valores superiores à mediana apresentou P sérico maior (3,6 0,5 vs. 3,5 0,6 mg/dl; p=0,04) e FGF-23 menor (mediana 40,3 pg/mL intervalo interquartil 24,1-62,2 vs. 45,7 pg/mL intervalo interquartil 31,7-76,1; p=0,01) quando comparado àquele com valores menores ou iguais a 4. Pacientes no tercil mais alto do escore de Gensini também apresentaram P sérico mais elevado que os demais (p<0,05). Nas análises de regressão logística uni e multivariadas, cada 1 mg/dL de elevação no P sérico implicou em um aumento de 74% no risco de apresentar o Escore de Friesinger superior à mediana (OR 1,74, CI 1,06- 2,88; p=0,03) e o FGF-23 sérico foi preditor negativo do Escore de Friesinger (OR 0,26, CI 0,11-0,63; p=0,002) Os níveis séricos de cálcio e paratormônio não mostraram associação com a presença de doença coronariana. CONCLUSÃO: Em pacientes com suspeita de doença arterial coronariana e função renal preservada, o fósforo sérico foi preditor da presença de calcificação e obstrução coronariana e houve uma associação negativa entre o FGF-23 sérico e a presença de obstrução coronariana. / INTRODUCTION: Serum phosphorus (P) has been associated with cardiovascular diseases and mortality in chronic kidney disease patients and in the general population. In vitro studies suggest that excessive phosphorus induces vascular calcification and endothelial dysfunction. Fibroblast growth factor 23 (FGF-23) is a phosphaturic hormone and has been correlated to atherosclerosis in the community. AIM: This study intended to investigate the associations between P, FGF-23 and other mineral metabolism players and coronary artery disease in patients with preserved renal function. METHODS: Two-hundred ninety patients with a creatinine clearance higher than 60ml/min/1,73m2 undergoing elective coronary angiography were submitted to Multislice Computed Tomography in order to evaluate coronary calcification and blood was collected for biochemical analyses. Coronary artery calcification was quantified using the Agatston Score (AS). Friesinger (FS) and Gensini Scores (GS) were calcutalet to quantify coronary obstruction. RESULTS: Considering the whole population, mean age was 58.1±9.3 anos, 81% were hypertensive and 35.5% were diabetics. Patients were divided according to AS using the value of 10 Hounsfield Units (HU) as the cutoff.point. Serum phosphorus was higher in patients with an AS > 10HU when compared to the group with an AS 10 HU (3.63 0.55 vs 3.49 0.52mg/dL, p=0.019). Each 1 mg/dL of elevation in the serum phosphorus implied a 92% additional risk of presenting an AS > 10 HU [Odds Ratio (OR) =1.92, CI 1.56-3.19; p=0.01]. Patients were also divided using the median Friesinger score (4 points) as the cutoff value. Serum phosphorus was higher (3.6 0.5 vs. 3.5 0.6 mg/dl, p=0.04) and intact FGF-23 was lower (median 40.3 interquartile range 24.1-62.2 pg/mL vs. 45.7 interquartile range 31.7- 76.1 pg/mL, p=0.01) in the FS > 4 group. Patientis in the higher Gensini Score tertile presented elevated serum phosphorus when compared to the other groups (p<0,05). In the uni and multivariate logistic regression analyses, a rise of 1 mg/dL of serum phosphorus carried a 74% increase in the risk of having a FS higher than 4 (OR 1.74, CI 1.06-2.88; p=0.03) and FGF-23 was a negative predictor of FS (OR 0.26, CI 0.11-0.63; p=0.002). Serum calcium and parathormone were not associated with the presence of coronary artery disease. CONCLUSIONS: In patients with suspected coronary artery disease and preserved renal function, phosphorus was predictive of both coronary artery calcification and obstruction. There was a negative association between FGF-23 and coronary obstruction
10

Avaliação da associação da gordura pericárdica medida pela tomografia computadorizada com o escore de cálcio coronário em pacientes renais crônicos não dialíticos / Assessment of the association of pericardial fat measured by computed tomography and the coronary artery calcium score in not on dialysis chronic renal disease patients

Harada, Paulo Henrique Nascimento 15 September 2015 (has links)
A gordura pericárdica (GP), um componente do tecido adiposo visceral, tem sido consistentemente relacionada com aterosclerose coronária na população geral. Este estudo avaliou a associação entre GP e a calcificação arterial coronária (CAC) em pacientes com doença renal crônica (DRC) não dialítica. Este é um estudo transversal post-hoc da linha de base de coorte prospectiva de 117 pacientes com DRC em seguimento ambulatorial sem doença coronária manifesta (idade, 56,8 ± 11 anos; 64% do sexo masculino; 95,1% hipertensos; 25,2% diabéticos; 15,5% com história prévia de tabagismo; e estágios 2 a 5 da DRC e ritmo de filtração glomerular estimado de 36,8 ± 18,1 ml/min). O escore de CAC, volume de GP e gordura visceral abdominal (GVA) foram medidos por tomografia computadorizada. A associação da GP, como variável contínua, com a presença de CAC foi analisada por regressão logística multivariada. CAC (escore de cálcio>0) esteve presente em 59,2% dos pacientes. Na comparação com os pacientes sem CAC, aqueles com CAC eram 10 anos mais velhos, apresentaram maior proporção de homens (78,7% versus 42,9%, p < 0.001), tiveram maior circunferência de abdominal (95,9 ± 10,7 versus 90,2 ± 13,2 centímetros, p=0,02), maior volume de GP (224,8 ± 107,6 versus 139,1 ± 85,0 cm³, p < 0,01), e maior área de GVA (109,2 ± 81,5 versus 70,2 ± 62,9 cm², p=0,01). Em análise multivariada ajustada para idade, sexo, diabetes, história de tabagismo, história de tabagismo, e hipertrofia ventricular concêntrica; GP esteve significantemente associada com a presença de CAC (OR: 1,88 95% IC: 1,03-3,43 por desvio padrão, p=0,04). GP permaneceu associada com CAC mesmo após ajuste adicional para ritmo de filtração glomerular e fósforo sérico (OR: 1,85 95% IC: 1,00 - 3,42, p=0,05). A GP está independentemente associada com CAC em pacientes com DRC não dialítica. / Pericardial fat (PF), a component of visceral adipose tissue has been consistently related to coronary atherosclerosis in the general population. This study evaluated the association between PF and coronary artery calcification (CAC) in non-dialysis dependent chronic kidney disease (CKD) patients. This is a post-hoc cross sectional analysis of the baseline of a prospective cohort of 117 outward CKD patients without manifest coronary artery disease (age, 56.9 ± 11.0 years, 64,1% males, 95.1% hypertensive, 25.2% diabetics, 15.5% ever smokers, CKD stage 2 to 5 with estimated glomerular filtration rate 36.8 ± 18.1 ml/min). CAC scores, PF volume and abdominal visceral fat (AVF) areas were measured by computed tomography. The association of PF as a continuous variable with the presence of CAC was analyzed by multivariate logistic regression. CAC (calcium score >0) was present in 59.2% patients. On the comparison with patients with no CAC, those with CAC were 10 years older on average, had a higher proportion of male gender (78.7% vs. 42.9%, p < 0.001), and had higher values of waist circumference (95.9 ± 10.7 versus 90.2 ± 13.2 cm, p=0.02), PF volumes (224.8±107.6 versus 139.1±85.0 cm³, p < 0.01) and AVF areas (109.2 ± 81.5 versus 70.2 ± 62.9 cm², p=0.01). In the multivariate analysis, adjusting for age, gender, diabetes, smoking and, left ventricular concentric hypertrophy, PF was significantly associated with the presence of CAC (OR: 1.88 95% CI: 1.03-3.43 per standard deviation, p=0.04). PF remained associated with CAC even after additional adjustments for estimated glomerular filtration rate or serum phosphorus (OR: 1.85 95% CI: 1.00-3.42, p=0.05). PF is independently associated with CAC in non-dialysis dependent CKD patients

Page generated in 0.4594 seconds