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Desenvolvimento de óvulo, fruto e semente de Xyris (Xyridaceae, Poales)

Nardi, Kaire de Oliveira [UNESP] 11 March 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-08-13T14:50:53Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-03-11Bitstream added on 2014-08-13T18:01:24Z : No. of bitstreams: 1 000765888.pdf: 1195860 bytes, checksum: dc399271e85a3b780f2d606440e38766 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Xyris é o gênero mais representativo de Xyridaceae, porém há poucos dados disponíveis na literatura sobre sua embriologia e micromorfologia de sementes. O objetivo deste trabalho foi descrever o desenvolvimento de óvulo, fruto e semente de espécies do gênero em uma abordagem comparativa e caracterizar a superfície do envoltório seminal, com fins taxonômicos. Os resultados sugerem um padrão embriológico: óvulos ortótropos, bitegumentados e tenuinucelados, com micrópila formada pela endóstoma e exóstoma; endosperma helobial, amilífero; embrião reduzido, campanulado e indiferenciado; envoltório seminal formado por endotégmen taninífero, endotesta com células com espessamento de parede periclinal interna e exotesta formada por células de paredes finas; opérculo micropilar formado pelos tegumentos interno e externo. O pericarpo apresenta mesocarpo constituído por células contendo grãos de amido e exocarpo e endocarpo com células com espessamento de parede em “U”. Há diferenças quanto ao desenvolvimento do megagametófito, que pode ser do tipo Polygonum ou Allium, e também quanto ao pericarpo, que pode apresentar o endocarpo ou o exocarpo diferenciado. O desenvolvimento do envoltório seminal e do pericarpo é detalhado pela primeira vez, bem como a origem do opérculo. Xyris diferencia-se dos demais gêneros de Xyridaceae por apresentar óvulos ortótropos, desenvolvimento do megagametófito do tipo Allium e envoltório seminal constituído por endotégmen, endotesta e exotesta, corroborando a divisão da família em duas subfamílias. A morfologia e micromorfologia das sementes apontam a presença de cristas longitudinais como padrão para o gênero, além de indicar caracteres que permitem o reconhecimento das espécies como: forma e tamanho das sementes, forma das cristas, número de fileiras de células entre as cristas e padrão de estriação na zona entre cristas. A partir desse levantamento de caracteres... / Xyris is the largest genus of Xyridaceae, however there are few studies on its embryology and seed micromorphology. This thesis aimed to describe the development of ovule, fruit and seed of Xyris species in a comparative approach and to characterize the seed coat, identifying useful characters for taxonomy. The results show an embryological pattern for the genus: orthotropous, bitegmic and tenuinucellate ovules, with a micropyle formed by both the endostoma and exostoma; helobial, starchy endosperm; reduced, campanulate and undifferentiated embryo; seed coat formed by a tanniferous endotegmen, endotesta with thickwalled cells and exotesta with thin-walled cells; and a micropylar operculum. The pericarp is composed of a mesocarp with cells containing starch grains and an exocarp and endocarp formed by U-shaped thickened cells. The megagametophyte development differs among the studied species: it can be of the Polygonum or Allium type. The pericarp anatomy also varies since either the endocarp or the exocarp can have larger cells. The anatomy of the seed coat and pericarp in Xyris is first characterized here, as well as the origin of the operculum. Xyris differs from the other genera of Xyridaceae by the presence of orthotropous ovules, megagametophyte development of the Allium type, and seed coat composed of endotegmen, endotesta and exotesta, corroborating the division of the family into two subfamilies. The seed morphology and micromorphology show that the presence of longitudinal ridges in the seed coat is a pattern for the genus and that the following characters distinguish among the species: shape and size of the seed, shape of the ridges, number of cell rows between the ridges, and the striation pattern of the seed coat. Based on these characters a standard terminology is proposed to characterize the seed coat in the family
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Delimitação taxonômica do complexo Petúnia integrifolia : uma abordagem molecular

Longo, Dânae January 2005 (has links)
Os chamados ‘complexos de espécies’ são definidos como grupos de organismos que compartilham características morfológicas muito semelhantes. Os complexos de espécies representam um problema para os sistemas de classificação baseados apenas em caracteres morfológicos, uma vez que os critérios para delimitação de espécies são subjetivos e, por isso, variam de acordo com cada taxonomista. O complexo integrifolia, que reúne diversos taxa com características florais muito semelhantes à espécie Petunia integrifolia (Hook.) Schinz & Thell, é um exemplo dessa problemática taxonômica. A determinação de espécies dentro desse complexo, baseada apenas em caracteres morfométricos, é até hoje ainda muito controversa. Nesse trabalho, os espaçadores internos transcritos do DNA nuclear ribossomal (ITS1 e ITS2) e dois espaçadores intergênicos (trnS-trnG e psbA-trnH) do DNA plastidial (cpDNA) foram seqüenciados em 69 indivíduos pertencentes a cinco entidades taxonômicas do complexo integrifolia na tentativa de entender sua história evolutiva e melhor contribuir para a correta delimitação das espécies. Análises populacionais e filogeográficas dos três marcadores do cpDNA mostraram que apenas a entidade taxonômica descrita como Petunia interior pode ser considerada uma espécie distinta de Petunia integrifolia. As outras quatro entidades taxonômicas estão divididas em duas linhagens genéticas independentes e alopátricas, que surgiram mais ou menos na mesma época após um evento de diminuição populacional seguido de rápida expansão. Uma dessas linhagens está localizada na planície costeira do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, enquanto a outra linhagem se distribui na porção continental do RS ao oeste da Lagoa dos Patos. Análises morfométricas mais detalhadas mostram que essas duas linhagens genéticas podem ser distinguidas taxonomicamente e, portanto, são definidas como duas subespécies de Petunia integrifolia. Há indícios de que um processo de especiação por adaptação a dois ambientes distintos (alta salinidade na planície costeira e baixa salinidade na porção continental) esteja envolvido na divergência dessas duas linhagens. No entanto, para confirmar essa hipótese, são necessários estudos adicionais. / “Species complex” are usually defined as group of species that are morphologically very similar and consequently are very difficult to distinguish. Species complexes, therefore, represent a serious problem to the classification systems based only in morphological characters, the criteria used to delimit species being subjective. The integrifolia complex, that congregates taxa with floral characteristics very similar to Petunia integrifolia (Hook.) Schinz & Thell, it is an example of this taxonomic challenge. The determination of the species inside of this complex, based only in morphometric characters, it is still very controversial. In this work, the internal transcribed spacers of the ribosomal nuclear DNA (ITS1 and ITS2) and two intergenic spacers (trnS-trnG and psbAtrnH) of the plastidial DNA (cpDNA) had been sequenced in 69 individuals pertaining to five taxonomic entities of the integrifolia complex, in the attempt to understand its evolutionary history and contribute to the better delimitation of the species. Populational and phylogeographic analyses of the three markers and of cpDNA had shown that only the taxonomic entity described as Petunia interior can be considered a distinct species of Petunia integrifolia. The four other taxonomic entities are divided in two independent and allopatric lineages, that diversified almost simultaneously after an event of population bottleneck followed by a fast expansion. One of these lineages is located in the coastal plain of the Rio Grande do Sul and Santa Catarina states, while to other lineage it’s distributed in the continental region of the Rio Grande do Sul to the west of the Lagoa dos Patos. Detailed morphometric analyses shown that these two lineages can be taxonomically distinguished and therefore, they may be considered as two subspecies of Petunia integrifolia. Some findings suggest that a process of adaptation to these two distinct environments (high salinity in the coastal plain and low salinity in the continental region) may be involved in the divergence of the two lineages. Additional studies are required to test this hypothesis.
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Potencial de uso de Schinus lentiscifolius March. e Schinus terebinthifolius Raddi na recuperação de áreas degradadas pela mineração e respostas fisiológicas ao cobre

Silva, Ana Paula Moreira da January 2008 (has links)
A busca por espécies capazes de recuperar áreas de mineração é necessária, uma vez que a mineração do carvão mineral causa severos impactos no ambiente. No entanto, a recuperação é limitada pelas características físicas e químicas dos seus resíduos que tem metais pesados em sua composição entre outros fatores de estresse, dificultando o estabelecimento das plantas. Algumas espécies colonizam naturalmente ambientes com metais pesados, este é o caso da aroeira-do-campo (Schinus lentiscifolius March.) que habita uma mina de cobre abandonada, em Lavras do Sul (RS) e ainda não foi testada em trabalhos de recuperação de áreas degradas. Diferentemente da aroeira vermelha (S. terebinthifolius Raddi) que é uma espécie rústica e vem sendo utilizada nestes trabalhos. Desta forma, este trabalho foi dividido em duas etapas: uma primeira em que o objetivo foi testar o potencial de utilização de Schinus lentiscifolius em rejeitos e cinzas de mineração de carvão mineral; e uma segunda que teve por objetivo verificar as respostas fisiológicas e a acumulação de cobre em S. lentiscifolius e em S. terebinthifolius. Na primeira foram realizados experimentos de germinação e crescimento em solo, cinzas e rejeitos de mineração, utilizando duas populações de S. lentiscifolius, uma de dentro e outra de fora da mina de cobre. Os resultados da primeira etapa mostram que as plantas germinam com facilidade em cinzas e rejeitos de mineração, mas nenhuma das populações sobreviveu em rejeitos. Possivelmente, para a utilização de Schinus em resíduos de mineração são necessárias melhorias nas condições nutricionais das cinzas e rejeitos de mineração. Na segunda etapa foram cultivadas S. lentiscifolius (População mina) e uma de S. terebinthifolius, proveniente do campus do Vale/UFRGS (RS) em diferentes concentrações de cobre durante 100 dias de experimento. Os resultados mostraram diversos sintomas visuais de danos causados pelo cobre, além de redução na fotossíntese, clorofila e biomassa. Os valores de acumulação de metal mostraram que existe uma restrição no transporte de cobre para parte aérea da planta, ocorrendo elevada inibição do crescimento aéreo e de raízes mesmo em baixas concentrações de cobre. Desta forma, os resultados desta etapa mostram que ambas as espécies de Schinus sofrem os efeitos negativos do cobre, sugerindo que possam existir outros mecanismos que não a tolerância que permitam S. lentiscifolius habitar a mina de cobre. / Coal mining causes severe impacts to the environment, therefore it is imperative that we search for species which can help restore the impacted areas. This recuperation is limited by the physical and chemical traits of the mining byproducts which carry heavy metals in their composition, wich can limit plant establishment. Some species naturally colonize contaminated soils with heavy metals. This is the case of a wild species called "aroeira-do-campo" (Schinus lentiscifolius March.) that grows in an abandoned opencast copper mine, in Lavras do Sul (RS); however it has not yet been tested in restoration areas, unlike Brazilian pepper (S. terebinthifolius Raddi), a rustic species that has been used for restoration work. Therefore, this study was divided in two phases: in the first, the objective was to test the potential use of Schinus lentiscifolius for restoration of ash and mine waste, by testing their germination and growth on this medium; in the second phase, the objective was to verify the physiological responses to copper by S. lentiscifolius and S. terebinthifolius. For the first phase, germination tests were carried out and the seedlings were cultivated in either soil, ash and mine wastes, using two populations of S. lentiscifolius, one inside and other from outside of a copper mine. The results of first phase show that the seeds germinated easily on ash and mine waste, but no species/populations survived in wastes. One possible limitation to plant growth and development in ash and wastes is the nutritional status of the medium. In the second phase, S. lentiscifolius (Mine population) and, and one population of S. terebinthifolius from UFRGS/Campus do Vale (RS), were cultivated in different concentrations of copper for approximately 100 days. The plants cultivated in copper solution exhibited visible symptoms of phytotoxycity, decreases of photosynthetic rates, reductions on chlorophyll content and biomass. The values of metal accumulation indicated that there is a restriction in the transport of copper to the shoot. These results in an inhibition of shoot and root growth even at lower copper concentrations. These results show that both species of Schinus sp. suffer the negative effects of copper, suggesting that other mechanisms may exist, instead of tolerance, that allow S. lentiscifolius plants to live in the copper mine.
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Diversidade e distribuição de Solanaceae em formações vegetais altomontanas no sul do Brasil

Vendruscolo, Giovana Secretti January 2009 (has links)
A família Solanaceae possui ampla distribuição geográfica e ocorre em diversos ambientes, sendo a maioria das espécies colonizadoras de ambientes abertos. A família possui representantes herbáceos, arbustivos, arbóreos, escandentes e epifíticos. O objetivo deste estudo foi analisar a diversidade e a distribuição de espécies de Solanaceae em formações vegetais altomontanas nos Aparados da Serra Geral, que ocorrem acima de 900 m, localizados no extremo sudeste de Santa Catarina e no extremo nordeste do Rio Grande do Sul (27°48' - 29°21'S e 49°15' - 50°10'W). Foram realizadas 12 saídas a campo, sendo percorridas todas as formações vegetais e consultadas exsicatas de 23 herbários, referentes aos municípios da região de estudo. Primeiramente, foi feita uma chave para identificação dos gêneros e espécies. Foram consideradas para a região de estudo cinco formações vegetais, oito estações de coleta e 10 faixas altitudinais que foram submetidas a técnicas multivariadas de ordenação e classificação para detectar padrões de distribuição geográfica. Análises de modelos de distribuição de espécies foram utilizadas para estabelecer a área potencial para as 17 espécies com maior ocorrência e avaliar quais as variáveis ambientais que influenciam esta distribuição. No levantamento foram encontrados 12 gêneros e 72 espécies de Solanaceae. A maior riqueza de espécies foi encontrada na Floresta Ombrófila Mista. A forma de vida predominante foi arbustiva e melitofilia e quiropterocoria foram as síndromes de polinização e dispersão mais comuns, respectivamente. O principal fator relacionado com a distribuição das espécies nas formações vegetais foi a luminosidade. A distribuição das espécies em faixas altitudinais evidenciou um decréscimo de espécies com o aumento da altitude e revelou um gradiente altitudinal de riqueza, também apresentado na distribuição das espécies em estações. Três grupos florísticos foram encontrados conforme a altitude, um formado entre 900 e 1.190 m, um segundo grupo entre 1.200 e 1.490 m e o terceiro grupo entre 1.500 e 1.822 m. A maioria das 17 espécies possui uma distribuição potencial ampla. As variáveis relacionadas com temperatura e precipitação atmosférica de estações mais quentes e úmidas foram as que mais influenciaram os modelos de distribuição gerados. / The family Solanaceae has wide geographical distribution and occurs in different environments. The majority of species colonizes open areas. The family present herbaceous, shrubs, trees, lianas and epiphytic representatives. The proposal of this study was to examine the diversity and distribution of Solanaceae species in "Aparados the Serra Geral" which are upper montane plant formations above 900 m in Santa Catarina and Rio Grande do Sul states, Brazil (27°48 '- 29°21' S and 49°15' - 50°10' W). We performed all plant formations in 12 travels to the field and analysed exsiccate of 23 herbaria referring to the study region. First, we made an identification key to the genera and species. We considered five vegetation types, eigth montane stations and 10 altitudinal belts that were submitted to ordination and classification techniques to detect patterns of geographical distribution. Analysis of models of species distribution were used to establish the potential area for 17 species with higher occurrence and to assess the role of environmental variables on their distribution. A total of 12 genera and 72 species of Solanaceae were found. The greatest richness of species was found in the Araucaria angustifolia forest. The predomintant life-form were shrubby and melittophily and quiropterocory were the most common pollination and dispersal syndromes, respectively. The main factor related to the species distribution was luminosity. The species distribution in altitudinal belts showed a decreasing number of species according to higher altitudes. We also verified a gradient based on species distributions and the formation of three species-groups, one related from 900 to 1.190 m, a second group from 1.200 to 1.490 m and a third group from 1.500 to 1.822 m. Most of the 17 species has a wide distribution potential. The variables related to temperature and precipitation of hot and wet seasons were the most influencing factors for the generated models.
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Asteraceae Martynov do Morro Santana, Porto Alegre, Rio Grande do Sul

Fernandes, Ana Cláudia January 2009 (has links)
(Asteraceae Martynov do Morro Santana, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil). O Morro Santana localiza-se entre os municípios de Porto Alegre e Viamão, no estado do Rio Grande do Sul. Foi realizado o inventário florístico da família Asteraceae em sua área, de março de 2007 a dezembro de 2008, totalizando 19 excursões ao campo, com todos os tipos fisionômicos de vegetação amostrados. A família Asteraceae é bem representada no Morro Santana, com 154 espécies, 63 gêneros e 12 tribos. As tribos com maior número de espécies são Astereae (32) e Eupatorieae (29). Anthemideae, Barnadesieae e Helenieae possuem apenas três espécies cada. Os gêneros com maior número de espécies são Baccharis L. (18) e Eupatorium L. (17), seguidos por Vernonia Schreb. (9), Mikania Willd. (8), Senecio L. e Pterocaulon Elliott (6). Os gêneros com apenas uma espécie somam 35. As espécies exóticas são nove (Bidens pilosa L., Coleostephus myconis (L.) Rchb.f., Crepis japonica Benth., Emilia fosbergii Nicolson, Hypochaeris radicata L., Senecio madagascariensis Poir., Sonchus asper (L.) Hill, Sonchus oleraceus L. e Taraxacum officinale F.H. Wigg.). Quatro espécies encontradas no morro estão na Lista das Espécies Ameaçadas do Rio Grande do Sul (Gochnatia cordata Less., Mikania pinnatiloba DC., Pamphalea commersonii Cass. e Schlechtendalia luzulaefolia Less.). São apresentadas chaves de identificação para as tribos e espécies de cada tribo, e informações ecológicas e de distribuição geográfica sobre cada espécie. / (Asteraceae Martynov from Morro Santana, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil). Morro Santana is located between Porto Alegre and Viamão cities, in Rio Grande do Sul State. The floristic inventory was carrying out from March 2007 to December 2008, covering 19 field trips, with all vegetation types sampled. Asteraceae is well represented in Morro Santana, with 154 species, 63 genera and 12 tribes. Astereae (32) and Eupatorieae (29) are the tribes with the largest number of species. Anthemideae, Barnadesieae and Helenieae have only three species. The genera with the largest number of species are Baccharis L. (18) and Eupatorium L. (17), followed by Vernonia Schreb. (9), Mikania Willd. (8), and Senecio L. and Pterocaulon Elliott (6). Of the studied genera, 35 have a single species. Nine exotic species were found in the area (Bidens pilosa L., Coleostephus myconis (L.) Rchb.f., Crepis japonica Benth., Emilia fosbergii Nicolson, Hypochaeris radicata L., Senecio madagascariensis Poir., Sonchus asper (L.) Hill, Sonchus oleraceus L. e Taraxacum officinale F.H. Wigg.). Four species are in the Endangered Species List from Rio Grande do Sul State (Gochnatia cordata Less., Mikania pinnatiloba DC., Pamphalea commersonii Cass., and Schlechtendalia luzulaefolia Less.). Identification keys to tribes and species, and ecological and geografical distribution informations to each species are provide.
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Políporos(Basidiomycota)em remanescentes de Mata Atlântica Sensu Stricto no Rio Grande do Sul,Brasil

Reck, Mateus Arduvino January 2009 (has links)
Este trabalho apresenta um total de 65 espécies de políporos, encontradas em remanescentes florestais de Mata Atlântica, litoral norte do estado do Rio Grande do Sul, nos municípios de Dom Pedro de Alcântara, Mampituba, Morrinhos do Sul e Torres, em coletas realizadas entre os meses de março de 2007 e fevereiro de 2008. 11 espécies são descritas e ilustradas: Coriolopsis polyzona (Pers.) Ryvarden, Ganoderma neurosporum J.F. Furtado, Ganoderma oerstedii (Fr.) Torrend, Grammothele fuligo (Berk. & Broome) Ryvarden, Grammothele lineata Berk. & M.A. Curtis, Grammothele subargentea (Speg.) Rajchenb., Microporellus iguazuensis Rajchenb., Phellinus undulatus (Murrill) Ryvarden, Trametes cotonea (Pat. & Har.) Ryvarden., Trametes lactinea (Berk.) Sacc. e Trametes pavonia (Hook.) Ryvarden. M. iguazuensis, uma interessante espécie estipitada descrita para Iguazú, na Argentina, tem seu segundo registro para a ciência e o primeiro para o Brasil. T. cotonea e T. lactinea também são citadas pela primeira vez para o País. C. polyzona, G. neurosporum, G. oerstedii, G. fuligo, P. undulatus e T. pavonia são citadas pela primeira vez para o território do Rio Grande do Sul. Uma chave de identificação para as espécies de Grammothele Berk. & M.A. Curtis, assim como uma chave geral para todas as espécies encontradas são também apresentadas. / In the present work, 65 species of polypores are presented; they were collected in a forest remnants of Atlantic Rain Forest, north coast of Rio Grande do Sul State, in the municipalities of Dom Pedro de Alcântara, Mampituba, Morrinhos do Sul and Torres, between March 2007 and February 2008. 11 species are described and illustrated: Coriolopsis polyzona (Pers.) Ryvarden, Ganoderma neurosporum J.F. Furtado, Ganoderma oerstedii (Fr.) Torrend, Grammothele fuligo (Berk. & Broome) Ryvarden, Grammothele lineata Berk. & M.A. Curtis, Grammothele subargentea (Speg.) Rajchenb., Microporellus iguazuensis Rajchenb., Phellinus undulatus (Murrill) Ryvarden, Trametes cotonea (Pat. & Har.) Ryvarden., Trametes lactinea (Berk.) Sacc. and Trametes pavonia (Hook.) Ryvarden. M. iguazuensis, an interesting stipitate polypore described first to argentine Iguazú, are recorded for the second time for the science and first to Brazil. T. cotonea and T. lactinea are also cited for the first time to the Country. C. polyzona, G. neurosporum, G. oerstedii, G. fuligo, P. undulatus and T. pavonia are recorded for the first time to Rio Grande do Sul State. A key for the Grammothele Berk. & M.A. Curtis species, as well a key for all the registered species are given.
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Contribuição ao conhecimento dos fungos com poros (Basidiomycota) da Região de Santa Maria,RS, Brasil

Coelho, Gilberto January 2008 (has links)
Este estudo apresenta a descrição de 70 espécies de fungos com poros degradadoras de madeira encontradas em plantações de Pinus spp. ou selecionadas dentre as espécies coletadas em mata nativa. Estes dados foram obtidos a partir de um levantamento taxonômico de fungos com poros ou himenóforo similar (Basidiomycota) realizado na região de Santa Maria, RS, Brasil. Os resultados principais são relacionados a seguir. Oito novas espécies foram descritas sendo sete oriundas de Santa Maria e uma de São Francisco de Paula (Pró-Mata), são elas: Auriporia brasilica G. Coelho, Diplomitoporus marianoi-rochae G. Coelho, D. taquarae G. Coelho, Echinoporia inermis G. Coelho, Gloeoporus guerreroanus G. Coelho, R. M. Silveira & Rajchenb., Fomitiporia sanctichampagnatii G. Coelho, R. M. Silveira & Rajchenb., Polyporus cupressi G. Coelho & R. M. Silveira e Rigidoporus digitocystis G. Coelho & R. M. Silveira. Duas espécies de Phellinus s. l. (Hymenochaetales) conhecidas somente sobre bambus em decomposição foram recombinadas para o gênero Fomitiporia, quais sejam, F. spinescens (J. E. Wright & G. Coelho) G. Coelho, Guerrero & Rajchenb., comb. nov. de Santa Maria e da Argentina e F. uncinata (Rajchenb.) G. Coelho, Guerrero & Rajchenb., comb. nov. da Argentina. Duas espécies interessantes pela cor amarelo intenso do basidioma e himenóforo irpicóidemerulióide, Leucogyrophana pinastri (Fr.) Ginns & Weresub e Pseudomerulius curtisii (Berk.) Redhead & Ginns, têm sido associadas à degradação da madeira de Pinus e coníferas e foram notificadas pela primeira vez para a América do Sul. No Brasil, seis espécies foram coletadas, analisadas e descritas pela primeira vez: Antrodia aurantia Lodge, Ryvarden & Perd.-Sánch., A. variiformis (Peck) Donk, Ceriporia spissa (Schwein. ex Fr.) Rajchenb., Ceriporiopsis subvermispora (Pilát) Gilb. & Ryvarden, Hapalopilus albocitrinus (Petch) Ryvarden e Parmastomyces transmutans (Overh.) Ryvarden. & Gilbn. - exceto Ceriporia spissa, encontrada em angiospermas, todas estas espécies cresciam sobre madeira de Pinus spp. na área estudada. Como resultados adicionais, foram construídas três chaves mundiais de fungos com poros coletadas em Santa Maria ou registradas na literatura: uma para o gênero Gloeoporus Mont., uma para o gênero Rigidoporus Murril, e uma terceira para as espécies conhecidas até o momento como degradadoras de bambus. / This study represents a taxonomical survey of poroid Basidiomycota undertaken in the region of Santa Maria, a municipality in Rio Grande do Sul State, southern Brazil. It includes 70 wood-inhabiting species either from native subtropical forests (selected species) or from Pinus spp. plantations. As main results, this work allowed the description of eight new species of poroid fungi, being seven from Santa Maria and one from São Francisco de Paula (Pró-Mata), namely: Auriporia brasilica G. Coelho, Diplomitoporus marianoi-rochae G. Coelho, D. taquarae G. Coelho, Echinoporia inermis G. Coelho, Gloeoporus guerreroanus G. Coelho, R. M. Silveira & Rajchenb., Fomitiporia sanctichampagnatii G. Coelho, R. M. Silveira & Rajchenb., Polyporus cupressi G. Coelho & R. M. Silveira and Rigidoporus digitocystis G. Coelho & R. M. Silveira. Two species of Phellinus s. l. (Hymenochaetales) so far known growing on bamboos were recombined into Fomitiporia, i.e., F. spinescens (J. E. Wright & G. Coelho) G. Coelho, Guerrero & Rajchenb., comb. nov. from Santa Maria and Argentina and F. uncinata (Rajchenb.) G. Coelho, Guerrero & Rajchenb., comb. nov. from Argentina. In Pinus plantations, specimens of Leucogyrophana pinastri (Fr.) Ginns & Weresub and Pseudomerulius curtisii (Berk.) Redhead & Ginns, two wood-decaying species of pines and conifers previously unrecorded from South America, were collected and analyzed. The following six species were recorded for the first time in the Brazilian territory: Antrodia aurantia Lodge, Ryvarden & Perd.- Sánch., A. variiformis (Peck) Donk, Ceriporia spissa (Schwein. ex Fr.) Rajchenb., Ceriporiopsis subvermispora (Pilát) Gilb. & Ryvarden, Hapalopilus albocitrinus (Petch) Ryvarden, and Parmastomyces transmutans (Overh.) Ryvarden. & Gilbn., all of them growing on wood of Pinus spp. in the study area, except for C. spissa, which was found only on angiosperm wood. This work includes three worldwide keys based on the literature records and field data, one being to Gloeoporus Mont., another to Rigidoporus Murril, and another to all the species of poroid fungi known growing on bamboos.
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A tribo Bambuseae Nees (Poaceae, Bambusoideae) no Rio Grande do Sul, Brasil

Schmidt, Rodney January 2008 (has links)
(A tribo Bambuseae (Poaceae) no Rio Grande do Sul, Brasil). O Brasil possui a maior riqueza específica de Bambuseae do Novo Mundo, com 155 espécies pertencentes a 18 gêneros e com centro de diversidade na Floresta Atlântica. Foi realizado o levantamento da tribo Bambuseae no Rio Grande do Sul, Brasil. Com base em bibliografia, coletas intensivas e revisão de herbários regionais, foi confirmada a ocorrência natural de 27 espécies distribuídas em cinco gêneros: Aulonemia Goudot (uma espécie), Chusquea Kunth (dez espécies), Colanthelia McClure & E.W. Sm. (quatro espécies), Guadua Kunth (três espécies) e Merostachys Spreng. (nove espécies). Seis espécies são citadas pela primeira vez para o Estado. O trabalho apresenta uma lista de gêneros e espécies confirmados, chaves para a sua identificação, descrições, ilustrações, dados sobre hábitat, períodos de florescimento e distribuição geográfica. / (The tribe Bambuseae (Poaceae) in Rio Grande do Sul, Brazil.). Brazil has the highest specific richness of Bambuseae of the New World, with 155 species belonging to 18 genera, with the centre of diversity located in the Atlantic Rainforest. A survey of the tribe Bambuseae was conducted in the Brazilian State of Rio Grande do Sul. Based on the literature, intensive field collections and the review of regional herbaria, the natural occurrence of 27 species was confirmed, distributed in five genera: Aulonemia Goudot (one species), Chusquea Kunth (ten species), Colanthelia McClure & E.W. Sm. (four species), Guadua Kunth (three species) and Merostachys Spreng. (nine species). Six species are cited for the first time for the State. This work presents a list of confirmed genera and species, keys for their identification, descriptions, illustrations, and data on habitat, flowering periods and geographical distribution.
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Ascomicetos associados a plantas da reserva natural da Embrapa Cerrados, Distrito Federal

Souza, Bruno Cézar Pereira de 21 February 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Fitopatologia, Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-05-29T18:21:29Z No. of bitstreams: 1 2017_BrunoCézarPereiradeSouza.pdf: 9312888 bytes, checksum: 7df0cb8fa8bc90f65a1d16584a555d88 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-06-06T20:01:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_BrunoCézarPereiradeSouza.pdf: 9312888 bytes, checksum: 7df0cb8fa8bc90f65a1d16584a555d88 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-06T20:01:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_BrunoCézarPereiradeSouza.pdf: 9312888 bytes, checksum: 7df0cb8fa8bc90f65a1d16584a555d88 (MD5) Previous issue date: 2017-06-06 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. / Considerando a carência de conhecimento das espécies fúngicas no Cerrado, este trabalho de identificação de espécies objetivou prover informação sobre os microfungos da reserva naturtal da Embrapa Cerrados. Foram realizadas coletas no período de julho de 2015 a março de 2016, onde 136 amostras de plantas foram coletadas. As amostras foram depositadas na Coleção Micológica do Herbário da Universidade de Brasília (CMHUB). Foram documentados ascomicetos parasitando plantas provenientes de 15 famílias botânicas distintas. Foram descritos seis ascomicetos conidiais, sendo três celomicetos e três hifomicetos, além de 28 ascomicetos sexuados, totalizando 34 ascomicetos. Dentre estes há uma provável espécie nova de hifomiceto pertencente à Zasmidium, um provável gênero novo de Phyllachoraceae e dez prováveis espécies novas de ascomicetos sexuados que foram apenas parcialmente definidas em termos taxonômicos, são elas: Ophiociliomyces, Dothidasteromella, Lembosia, Stomiopeltis, Nematostoma, Dyctyopeltis, três espécies de Phyllachora e uma de Vonarxella. Também foram registrados seis novos hospedeiros para fungos já conhecidos. / Considering the lack of knowledge of fungal species in the Cerrado, this study on species identification aimed to provide information about the microfungi found in the natural reserve of Embrapa Cerrados. Samples were collected from July 2015 to March 2016, when 136 plant samples were obtained. The samples were deposited in the Mycological Collection of the Herbarium of the University of Brasília (CMHUB). Ascomycetes were documented parasitizing plants from 15 different botanical families. Six conidial ascomycetes were described, being three coelomycetes and three hyphomycetes, besides 28 sexual ascomycetes, totalizing 34 ascomycetes. Among these there is a probable new species of hyphomycete belonging to Zasmidium, a probable new genus of Phyllachoraceae and ten probable new species of sexual ascomycetes that were only partially defined in taxonomic terms, which are: Ophiociliomyces, Dothidasteromella, Lembosia, Stomiopeltis, Nematostoma, Dyctyopeltis, three species of Phyllachora and one of Vonarxella. Six new hosts were also registered for fungi already known
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O gênero Carex L.(Cyperaceae) no Rio Grande do Sul, Brasil

Silveira, Gabriela Hoff January 2010 (has links)
(O gênero Carex L. (Cyperaceae) no Rio Grande do Sul, Brasil) - O gênero Carex L. inclui cerca de 2200 espécies distribuídas principalmente em regiões frias e temperadas. Foi realizado o levantamento deste gênero no Rio Grande do Sul com base em coletas, revisão de herbários e de bibliografia. Foram confirmadas para o Estado: C. aureolensis Steud., C. bonariensis Desf., C. brasiliensis A.St.-Hil., C. brongniartii Kunth, C. chilensis Brongn., C. feddeana H. Pfeiff., C. fuscula ssp. catharinensis (Boeck.) Luceño & Alves, C. longii ssp. meridionalis (Kük.) Luceño & M. Alves, C. phalaroides ssp. crassiflora (Kük.) Luceño & M. Alves, C. phalaroides ssp. moesta (Kunth) Luceño & M. Alves, C. phalaroides ssp. paraguayensis (Maury) Luceño & M. Alves, C. phalaroides Kunth ssp. phalaroides, C. polysticha Boeck., C. purpureovaginata Boeck., C. sellowiana Schltdl., C. seticulmis Boeck., C. sororia Kunth, C. tweediana Nees ex Hooker, C. uruguensis Boeck. e C. vixdentata (Kük.) G.A. Wheeler. É fornecida uma chave analítica para a identificação dos táxons confirmados, bem como descrições, ilustrações e dados sobre distribuição geográfica geral e no Rio Grande do Sul. / (The genus Carex L. (Cyperaceae) in Rio Grande do Sul, Brazil) - The genus Carex L. includes about 2200 species mainly distributed in cold and temperate regions. A survey of the genus Carex in Rio Grande do Sul was carried out based on field collections, revision of herbaria and literature. The following taxa were confirmed to the State: C. aureolensis Steud., C. bonariensis Desf., C. brasiliensis A.St.-Hil., C. brongniartii Kunth, C. chilensis Brongn., C. feddeana H. Pfeiff., C. fuscula D’Urv. ssp. catharinensis (Boeck.) Luceño & Alves, C. longii ssp. meridionalis (Kük.) Luceño & M. Alves, C. phalaroides ssp. crassiflora (Kük.) Luceño & M. Alves, C. phalaroides ssp. moesta (Kunth) Luceño & M. Alves, C. phalaroides ssp. paraguayensis (Maury) Luceño & M. Alves, C. phalaroides Kunth ssp. phalaroides, C. polysticha Boeck., C. purpureovaginata Boeck., C. sellowiana Schltdl., C. seticulmis Boeck., C. sororia Kunth, C. tweediana Nees ex Hooker, C. uruguensis Boeck. and C. vixdentata (Kük.) G.A. Wheeler. An analytical key to the identification of the confirmed taxa is provided as well as descriptions, illustrations and data on geographical distribution and habitat.

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