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Estudo anatômico comparativo entre o retalho glúteo femoral e o retalho vascularizado pelo vaso perfurante da artéria glútea inferior / Comparative anatomical study of the gluteal thigh flap and the inferior gluteal artery perforator flap

Montag, Eduardo 07 December 2012 (has links)
A despeito da evolução nos cuidados aos pacientes acamados, as úlceras de pressão encontram-se dentre os problemas que acometem estes indivíduos com grande impacto social e econômico. A reparação através de retalhos se estabeleceu como a terapêutica de escolha nos casos de úlceras em estágios avançados. As freqüentes recidivas devem ser consideradas pelo cirurgião durante todos os momentos do tratamento, de modo a não comprometer alternativas futuras durante a sua correção. O advento dos retalhos fasciocutâneos e vascularizados por artérias perfurantes permitiu o tratamento das úlceras de pressão preservando-se a musculatura, com isto reduzindo a morbidade e a perda sanguínea. O retalho glúteo femoral se estabeleceu como opção de escolha no tratamento das úlceras da região isquiática por seu padrão vascular constante, sua reprodutibilidade e a proximidade com a região acometida. Em um período de cinco anos as recidivas destes casos induziram à realização de outras opções cirúrgicas nos pacientes acometidos. O retalho vascularizado por vasos perfurantes da artéria glútea inferior foi utilizado com sucesso nestes pacientes, levando à dúvida sobre qual deveria ser a primeira opção no tratamento da afecção. Apesar de tratarem-se de retalhos já descritos e estudados são discordantes os dados acerca das características anatômicas dos dois retalhos. Ademais, não existem estudos comparando as características da anatomia dos retalhos citados os quais permitam o estabelecimento de um algoritmo de escolha do retalho mais indicado para determinado tipo de defeito. O presente estudo avaliou as características anatômicas do retalho glúteo femoral, através de dissecções anatômicas, comparando-as com as do retalho vascularizado por vaso perfurante da artéria glútea inferior. Foram dissecadas 37 regiões glúteas e posteriores de coxa em 21 cadáveres frescos, não formolizados, com menos de 24 horas do óbito. Todos os retalhos foram avaliados segundo os seguintes parâmetros: dimensões máximas da porção cutânea do retalho que permitissem a síntese primária da área doadora, comprimento do pedículo vascular e espessura do retalho. Além disso avaliou-se o número de pedículos perfurantes presentes no retalho vascularizado por vasos perfurantes da artéria glútea inferior. A análise comparativa demonstrou que o retalho vascularizado pelo vaso perfurante da artéria glútea é mais largo porém mais curto do que o retalho glúteo femoral (p<0,001; p=0,002). O retalho glúteo femoral é menos espesso tanto em sua porção proximal quanto na distal quando comparado ao retalho vascularizado pelo vaso perfurante da artéria glútea inferior (p<0,001; p=0,029). O comprimento do pedículo vascular do retalho glúteo femoral é maior do que o do retalho vascularizado pelo vaso perfurante da artéria glútea inferior (p<0,001) bem como seu arco de rotação. As informações colhidas permitem concluir que o retalho vascularizado pelo ramo perfurante da artéria glútea inferior é mais largo e mais espesso do que o retalho glúteo femoral. As vantagens do retalho glúteo femoral são o maior comprimento do pedículo e seu maior arco de rotação. Por apresentar características mais próximas às da área a ser tratada e menor arco de rotação, sugere-se que o retalho vascularizado pelo vaso perfurante da artéria glútea inferior deve ser encarado como primeira opção no tratamento das úlceras de pressão na região isquiática. O retalho glúteo femoral deve ser reservado nos casos de recidiva ou lesões localizadas em regiões mais mediais da região perineal / Despite the evolution in the care of bedridden patients, pressure ulcers remain a clinical problem that has a great social and economic impact. Flap coverage was established as the treatment of choice for ulcers in advanced stages of development. The surgeon should consider the occurrence of recurrences during all stages of treatment, thereby ensuring that future alternatives for the correction of this condition are available.The introduction of flaps not containing muscle (fasciocutaneous and perforator flaps) has allowed the preservation of muscle during the treatment of pressure ulcers, reducing morbidity and blood loss. At our hospital, the gluteal thigh flap was established as the first choice in the treatment of ulcers of the ischial region, owing to its constant vascularization, reproducibility, and proximity to the affected region. In a 5-year period, recurrence required additional surgeries in the affected patients. The inferior gluteal artery perforator flap (IGAP) was successfully used in these patients, raising doubt about the appropriate first option in the treatment of these ulcers. Although both the gluteal thigh flap and the inferior gluteal artery perforator flap are established in daily clinical practice and are widely studied, there is conflicting information about their anatomical characteristics. Furthermore, there are no studies comparing the anatomical characteristics of the 2 flaps, which would enable the establishment of an algorithm for choosing the most suitable flap for a particular type of defect. The present study evaluated the anatomical characteristics of the gluteal thigh flap, through anatomical dissections, in comparison with those of the inferior gluteal artery perforator flap. Thirty-seven gluteal and posterior femoral regions of the thigh were dissected in 21 fresh cadavers, within less than 24 hours of death. The following parameters were evaluated in all flaps: maximum dimensions of the skin island to allow primary synthesis of the donor area, length of the vascular pedicle and flap thickness. In addition, the number of perforating pedicles present in the inferior gluteal artery perforator flap was evaluated. The comparative analysis showed that the IGAP flap is wider but shorter than the gluteal femoral flap (p < 0.001, p = 0.002). The gluteal thigh flap is thinner in both the proximal and the distal portion compared with the IGAP flap (p < 0.001, p = 0.029). The vascular pedicle of the gluteal thigh flap is longer (p < 0.001) and its arc of rotation is wider than that of the inferior gluteal artery perforator flap. The information collected suggested that the inferior gluteal artery perforator flap is wider and thicker than the gluteal femoral flap. The advantages of the gluteal femoral flap are its longer pedicle and its wider arc of rotation. However, because it is closer to the area being treated, the inferior gluteal artery perforator flap should be considered the first option in the treatment of ulcers of the ischial region. The gluteal thigh flap should be reserved for cases of recurrence or lesions located in more medial regions of the perineum
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Retalho ósseo vascularizado do côndilo femoral medial: estudo anatômico / Vascularized medial femoral condyle flap: anatomic study

Silva, Gustavo Bersani 21 March 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: O retalho ósseo vascularizado do côndilo femoral medial é opção para tratamento de pseudoartroses e falhas ósseas desde 1991. Este retalho deve sua irrigação à artéria genicular descendente (AGD) e, na ausência desta, à artéria genicular superior medial (AGSM), ambas oriundas da artéria femoral superficial (AFS). A AGD, comumente, ramifica-se em três ramos principais: ramo muscular para o músculo vasto medial (RM), ramo safeno que irriga pele (RS), e ramo osteoarticular (ROA), que nutre periósteo, osso e região subcondral. A origem comum destes ramos permite grande versatilidade ao viabilizar reconstrução de múltiplos tecidos (periósteo, osso, região subcondral, músculo e pele) nutridos por um único pedículo em potencial, passível de anastomose microcirúrgica, a depender de variações anatômicas. A descrição dos padrões anatômicos da AGD e seus ramos motivou o presente estudo, que teve por objetivo detalhar as características antropométricas dos espécimes estudados, além das diversas variáveis relativas à dissecção do retalho ósseo vascularizado do côndilo femoral medial. MÉTODOS: De junho de 2015 a novembro de 2017, foram dissecados, no Serviço de Verificação de Óbitos da Capital (SVOC-USP), 30 joelhos de 20 cadáveres frescos do sexo masculino, sendo registradas as seguintes variáveis: idade; estatura; peso; lateralidade; comprimento da coxa (distância entre o trocânter maior do fêmur até interlinha articular tíbio-femoral); presença da AGD; distância entre a origem da AGD na artéria femoral e interlinha articular (IA); distância entre a origem da AGD e os RM e RS; se o RS tem origem na AGD; comprimento do RM, RS e ROA, e os diâmetros da AGD e veia comitante. RESULTADOS: A AGD esteve presente em 93,3% dos espécimes (28/30), sendo o periósteo nutrido pela AGSM nos dois casos restantes. O RS originou-se da AGD em 76,7% das dissecções (23/70). A síntese dos resultados foi a seguinte: idade média = 69,1(±14,0) anos, estatura média = 171,7(±5,1) cm, peso médio = 65,9(±15,4) kg, comprimento médio da coxa = 42,8(±1,6) cm, distância média entre origem da AGD e IA = 13,4(±1,4) cm, distância média entre origem da AGD e RM = 2,6(±1,6) cm, distância média entre origem da AGD e RS = 1,2(±0,7) cm, comprimento médio da AGD = 7,5(±1,5) cm, comprimento médio do RM = 0,9(±0,3) cm, diâmetro médio da AGD = 1,9(±0,3) mm, diâmetro médio da veia comitante = 1,7(±0,3) mm. O comprimento e diâmetro médios da AGSM foram 4,1(±0,4) cm e 1,7(±0,1) mm, respectivamente. CONCLUSÃO: O retalho ósseo vascularizado do côndilo femoral medial mostrou-se opção versátil, de fácil dissecção e anatomia relativamente constante para reconstrução de lesões complexas tridimensionais do sistema musculoesquelético. Permite a elevação de retalho ósseo e osteocondral, associado à pele e ao tecido muscular, cada qual nutrido por ramos independentes (ROA, RS e RM) na maior parte das ocasiões / INTRODUCTION: The vascularized medial femoral condyle osseous flap has been an option for the treatment of bone defects since 1991. This flap owes its irrigation to the descending genicular artery (DGA) and, in its absence, to the medial superior genicular artery (MSGA), both originating from the superficial femoral artery (SFA). DGA commonly branches into three main branches: the muscular branch to the vastus medialis muscle (MB), the saphenous branch that irrigates the skin (SB) and the osteoarticular branch (OAB), which nourishes the periosteum, bone and subchondral region of the medial femoral condyle. The common origin of these branches enables the transference of multiple tissues (periosteum, bone, cartilage, muscle and skin) nourished by a single potential vascular pedicle, prone to microsurgical anastomosis, given anatomical variations are not present. Description of the anatomical patterns of the DGA and its branches motivated the present study, which aimed to detail the anthropometric characteristics of the anatomical specimens and describe the several variables involved in the dissection of the vascularized medial femoral condyle flap. METHODS: From June 2015 to November 2017, 30 thighs of 20 fresh male cadavers were dissected in the \"Serviço de Verificação de Óbitos da Capital\" (SVOC-USP). The following variables were recorded: age; stature; weight; thigh length (distance between the greater trochanter of the femur to the tibiofemoral joint); presence of the DGA; distance between the origin of the DGA from the femoral artery and the joint surface (JS); distance between the origin of the DGA and the MB and SB; if the SB originated from the DGA; length of the MB, SB and OAB and the diameters of the DGA and venae comitantes. RESULTS: The DGA was present in 93.3% of the specimens (28/30) and the periosteum was nourished by the MSGA in the two remaining cases. SB originated from the DGA in 76.7% of the dissections (23/70). The results were as follows: mean age = 69,1(±14,0) years, mean height = 171,7(±5,1) cm, mean weight 65,9(±15,4) kg, mean thigh length = 42,8(±1,6) cm, mean distance between DGA origin and JS = 13,4(±1,4) cm, mean distance between DGA origin and MB = 2,6(±1,6) cm, mean distance between AGD origin and SB = 1,2(±0,7) cm, mean length of the DGA = 7,5(±1,5) cm, mean length of MB = 0,9(±0,3) cm, mean diameter of the DGA = 1,9(±0,3) mm, mean diameter of the vena comitans = 1,7(±0,3) mm. The mean length and diameter of the MSGA were 4,1(±0,4) cm and 1,7(±0,1) mm, respectively. CONCLUSION: The vascularized medial femoral condyle flap is a versatile option for the reconstruction of complex three-dimensional lesions of the musculoskeletal system, with straightforward dissection and relatively constant anatomy. It allows the transference of bone, cartilage, muscular tissue and a thin cutaneous flap, each one nourished by independent branches (OAB, MB and SB) on most occasions
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Ensaio clínica controlado e randomizado para avaliar a imunogenicidade e reatogenicidade da vacina contra hepatite B (butang(R)) aplicada em recém-nascidos na região glútea ou vasto lateral da cocha / Randomized controlled clinical trial to evaluate the immunogenicity and reactogenicity of the vaccine against hepatitis B (Butang (R)) applied to newborns in the buttock or the vastus lateralis cocha

JUNQUEIRA, Ana Luiza Neto 13 August 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:25:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE ANA LUIZA NETO JUNQUEIRA 2009.pdf: 346064 bytes, checksum: dd50393164905524036f6c970157aff8 (MD5) Previous issue date: 2009-08-13 / This study is the first randomized controlled clinical trial for assessing the immunogenicity and reatogenicity of the Butang® vaccine in full term newborns, who were given the first vaccine dose within the first 12 hours of life, comparing two regions of application for the vaccine: anterolateral thigh (ALT) and ventrogluteal (VG). Butang® response was assessed in 224 newborns who were given the vaccine in the VG region and 250 in the ALT one. Both groups were similar regarding gender, weight, timing interval between doses of the vaccine and maternal characteristics. When comparing Butang® immunogenicity, we verified that the proportion of babies who developed anti-HBs protecting titres after three vaccine doses in the VG region was of 97.8% (IC 95%: 94.8 99.3) with geometric mean titer (GMT) of 427.5 mUI/mL (IC 95%: 344.9 530.0), similar to those who were given in the ALT region (97.6%; IC 95%: 94.8 99.1; GMT: 572.0 mUI/mL; IC 95%: 471.1 694.6), which provides evidence that this place is appropriate for hepatitis B vaccination. Eleven newborns did not respond to Butang®, being six of them vaccinated in the VG region and five in the ALT. The most of them were male, one factor which seems to interfere with hepatitis B vaccine response. We verified an increasing proportion of local reactions and fever according to the number of doses given. In addition, after the third dose the proportion of induration (4.0 vs. 11.4) was higher among babies who were given the vaccine in the ALT region when compared to those who were given in the VG region (p < 0,05). No association was observed concerning maternal anti-HBs titres and newborn vaccine response. The evidences of this study showed that the VG region is a safe and immunogenic site to hepatitis B vaccine administration in newborns. / Este estudo trata-se do primeiro ensaio clínico randomizado controlado, para avaliação da imunogenicidade e reatogenicidade da vacina Butang® em recém-nascidos a termo, que receberam a primeira dose da vacina nas primeiras doze horas de vida, comparando duas regiões de aplicação do imunógeno: ventro glútea (VG) e vasto lateral da coxa (VLC). A resposta à Butang® foi avaliada em 224 RN vacinados na região VG e 250 na VLC. Os dois grupos foram semelhantes quanto ao sexo, peso, intervalo de tempo entre as doses da vacina e características maternas. Ao comparar a imunogenicidade da Butang®, verificou-se que a proporção de crianças que desenvolveu títulos protetores de anti-HBs após a vacinação na região VG foi de 97,8% (IC 95%: 94,8-99,3) com média geométrica dos títulos (GMT) de anti-HBs de 427,5 mUI/mL (IC 95%: 344,9 530,0), sendo semelhante às vacinadas na região VLC (97,6%; IC 95%: 94,8 99,1; GMT: 572,0 mUI/mL; IC 95%: 471,1 694,6), evidenciando, portanto, esses locais como apropriados para a administração do imunógeno. Onze RN não responderam à Butang® com títulos protetores, sendo que cinco foram vacinados na região VG e seis na VLC. A maioria dessas crianças era do sexo masculino, um fator que parece interferir na resposta vacinal contra hepatite B. Em geral, observou-se uma proporção maior de reações locais e febre de acordo com o número de doses recebidas. Além disso, após a terceira dose da vacina, a proporção de enduração foi menor (4,0 vs. 11,4) em crianças vacinadas na região VG do que nas vacinadas na VLC (p < 0,05). Não foi observada qualquer associação entre títulos de anti-HBs maternos e resposta vacinal dos seus conceptos. As evidências deste estudo mostram que a região VG é um local seguro e imunogênico para a administração da vacina contra hepatite B em lactentes.
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Reliability of the Mid-thigh Pull Using Bar Method or Pelvic Belt Method

Williams, Duane A., Hall, Courtney D., Brown, N., Brown, N. 29 March 2014 (has links)
No description available.
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Reliability of Two Alternative Methods for the Standard Mid-thigh Isometric Pull

Williams, Duane A., Hall, Courtney D., Cantor, Patsy, Williams, Jennifer, Brown, N., Dulling, Ryan, Egbujor, Ogechi 12 July 2014 (has links)
The purpose of this study was to determine the reliability of two new alternative portable methods for measuring maximal isometric force measures while performing the standard mid-thigh pull. One method, the bar grip method, required the use of the trunk and upper extremity muscles, while the second method, the pelvic belt method, did not. Both methods demonstrated good test-retest reliability via randomized repeated measures over 24-36 hours. Interestingly, the pelvic belt method generally demonstrated average maximal forces up to 65% higher than the bar method. There was a good relationship between both methods. These new alternative methods could provide strength coaches an option for a more efficient, cost-effective, portable means for the mid-thigh pull test.
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Isometric Strength of Powerlifters in Key Positions of the Conventional Deadlift

Beckham, George K., Lamont, Hugh S., Sato, Kimitake, Ramsey, Michael W., Haff, G. Gregory, Stone, Michael H. 01 January 2012 (has links)
Objectives: To determine if force differences exist between isometric pulling positions corresponding to key positions of the deadlift. Design: Cross-sectional evaluation of isometric strength Methods: 14 powerlifters performed isometric pulls on a force plate at 3 key positions related to the deadlift (at the floor, just above the patella, and 5-6 cm short of lockout) and in the mid thigh pull position (MTP). A 1x4 repeated measures ANOVA was used to ascertain differences between the various pulling positions tested. Bonferroni-adjusted paired samples t-tests were used post-hoc. Results: Forces generated at each bar height were significantly different (F(3,39) = 51.058, p2=0.80). Paired samples t-tests showed significant differences between positions, revealing a trend of greater force generation at increasing heights for positions corresponding to the deadlift. Force generated in the mid thigh pull position was significantly higher than any other position. Conclusion: In positions corresponding to the deadlift, force generation increases at higher bar heights.
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Aplicação da vacina meningocócica C em lactentes: comparação das reações locais entre as regiões ventroglútea e lateral da coxa / Menincococal C vaccine administration in infants: comparison of local reactions between ventrogluteal regions and lateral thigh

Pinto, Eduardo Araújo 29 September 2014 (has links)
This is a randomized clinical trial whose purpose was the comparison between local reactions caused by administration of Meningococcal C vaccine in the ventrogluteal Region with the Vast Lateral of the Thigh in infants with three months old and the aim was to describe the results of this comparison using as dependent variables local reactions pain, redness, heat and nodulation. The population consisted of infants who visited the health facilities in the city of Arapiraca to fulfill the Brazilian immunization schedule and the sample was the simple probabilistic casual, consisted of 63 children divided into two groups by randomization technique of "currency". The instruments for data collection were a form, an infrared sensor thermometer and a ruler adapted to measure flushing and nodulation. The data collection was initiated after approval by the Ethics Committee under Opinion No. 510 529/13. The data collected were organized by SPSS version 21 and the treatment program included descriptive statistical, followed by inferential statistics applying the student-teste t and Standard Deviation. The results showed that the sample followed the pattern identified by similar studies, composed by predominant infants of eutrophic female sex, on breastfeeding and current with the immunization schedule. Correlating these features with the pain variable, it was seen that none of them interfered significantly in pain intensity in both regions. Comparing the pain between the two regions during the procedure, it was seen that the pain in Vasto Lateral Thigh region was higher than that of ventrogluteal region, taking the Pain scale of NIPS as evaluation criterion. The flushing was higher in the Vasto Lateral Thigh region while the heat variation was significant in both regions. In one case nodulation appeared 24 hours after the procedure in the Vasto Lateral Thigh Region and another one nodulation in the ventrogluteal region seventy-two hours after. After the procedure the local reactions were more perceived in the Vasto Lateral Thigh region. With 24 and 72 hours later only the local temperature was 0.43 degrees above the body temperature in ventrogluteal region, variation statistically significant but not clinically significant. We conclude that the local reactions because of the application of the Meningococcal C vaccine applied in ventrogluteal region are less intense than in the Vast Lateral Thigh region, corroborating the results reported in similar studies, confirming this region as appropriate and conducive to the application of intramuscular injections in infants. This result helps to reduce the discomfort of infants in the compliance with the immunization schedule, to ratify the ventrogluteal region as an option to be included in the guidelines of the Ministry of Health. / Este é um ensaio clínico randomizado cujo objeto foi a comparação entre as reações locais provocadas pela administração da Vacina Meningocócica C na Região Ventroglútea com a Região do Vasto Lateral da Coxa em lactentes de três meses de idade e o objetivo foi descrever os resultados desta comparação tomando como variáveis dependentes as reações locais flogísticas dor, rubor, calor e nodulação. A população foi composta por lactentes que procuraram as unidades de saúde do município de Arapiraca para cumprirem o calendário vacinal brasileiro e a amostra foi do tipo probabilística casual simples, constituída por 63 crianças distribuídas em dois grupos pela técnica de randomização da “moeda”. Os instrumentos para a coleta de dados foram um formulário, um termômetro de sensor infravermelho e uma régua adaptada para medir rubor e nodulação. A coleta de dados iniciou- se após aprovação pelo Comitê de Ética sob o Parecer de nº 510.529/13. Os dados coletados foram organizados pelo Programa SPSS Versão 21 e o tratamento incluiu recursos da estatística descritiva, seguidos da estatística inferencial aplicando-se os teste t-Studant e Desvio Padrão. Os resultados evidenciaram que a amostra seguiu o padrão identificado por estudos semelhantes, composta por lactentes majoritariamente femininos, eutróficos, em aleitamento misto e em dia com o calendário vacinal. Correlacionando-se essas características com a variável dor, viu-se que nenhuma delas interferiu significativamente na intensidade da dor nas duas regiões. Comparando-se a dor entre as duas regiões no momento do procedimento, viu-se que a dor na região do Vasto Lateral da Coxa foi maior que a da Região Ventroglútea, tendo como critério de avaliação a Escala de Dor de NIPS. O rubor foi maior na região do Vasto Lateral da Coxa enquanto que a variação de calor foi significante em ambas as regiões. Em um caso apareceu nodulação 24 horas depois do procedimento na Região do Vasto Lateral da Coxa e em outro uma nodulação da região ventroglútea setenta e duas horas após. 24 horas depois do procedimento as reações locais foram mais percebidas na região do Vasto Lateral da Coxa e 72 horas depois somente a temperatura local estava 0,43 graus acima da temperatura corporal na região Ventroglútea, variação esta significante estatísticamemente, porém sem significância clínica. Concluiu-se que as reações locais à aplicação da Vacina Meningocócica C aplicada na região Ventroglútea são menos intensas do que na região do Vasto Lateral da Coxa, corroborando os resultados demonstrados em estudos semelhantes, confirmando esta região como adequada e favorável à aplicação de injeções intramusculares em lactentes. Este resultado contribui para diminuir o desconforto dos lactentes no cumprimento do calendário vacinal, ao ratificar a região Ventroglútea como opção a ser incluída nas diretrizes do Ministério da Saúde.
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Retalho ósseo vascularizado do côndilo femoral medial: estudo anatômico / Vascularized medial femoral condyle flap: anatomic study

Gustavo Bersani Silva 21 March 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: O retalho ósseo vascularizado do côndilo femoral medial é opção para tratamento de pseudoartroses e falhas ósseas desde 1991. Este retalho deve sua irrigação à artéria genicular descendente (AGD) e, na ausência desta, à artéria genicular superior medial (AGSM), ambas oriundas da artéria femoral superficial (AFS). A AGD, comumente, ramifica-se em três ramos principais: ramo muscular para o músculo vasto medial (RM), ramo safeno que irriga pele (RS), e ramo osteoarticular (ROA), que nutre periósteo, osso e região subcondral. A origem comum destes ramos permite grande versatilidade ao viabilizar reconstrução de múltiplos tecidos (periósteo, osso, região subcondral, músculo e pele) nutridos por um único pedículo em potencial, passível de anastomose microcirúrgica, a depender de variações anatômicas. A descrição dos padrões anatômicos da AGD e seus ramos motivou o presente estudo, que teve por objetivo detalhar as características antropométricas dos espécimes estudados, além das diversas variáveis relativas à dissecção do retalho ósseo vascularizado do côndilo femoral medial. MÉTODOS: De junho de 2015 a novembro de 2017, foram dissecados, no Serviço de Verificação de Óbitos da Capital (SVOC-USP), 30 joelhos de 20 cadáveres frescos do sexo masculino, sendo registradas as seguintes variáveis: idade; estatura; peso; lateralidade; comprimento da coxa (distância entre o trocânter maior do fêmur até interlinha articular tíbio-femoral); presença da AGD; distância entre a origem da AGD na artéria femoral e interlinha articular (IA); distância entre a origem da AGD e os RM e RS; se o RS tem origem na AGD; comprimento do RM, RS e ROA, e os diâmetros da AGD e veia comitante. RESULTADOS: A AGD esteve presente em 93,3% dos espécimes (28/30), sendo o periósteo nutrido pela AGSM nos dois casos restantes. O RS originou-se da AGD em 76,7% das dissecções (23/70). A síntese dos resultados foi a seguinte: idade média = 69,1(±14,0) anos, estatura média = 171,7(±5,1) cm, peso médio = 65,9(±15,4) kg, comprimento médio da coxa = 42,8(±1,6) cm, distância média entre origem da AGD e IA = 13,4(±1,4) cm, distância média entre origem da AGD e RM = 2,6(±1,6) cm, distância média entre origem da AGD e RS = 1,2(±0,7) cm, comprimento médio da AGD = 7,5(±1,5) cm, comprimento médio do RM = 0,9(±0,3) cm, diâmetro médio da AGD = 1,9(±0,3) mm, diâmetro médio da veia comitante = 1,7(±0,3) mm. O comprimento e diâmetro médios da AGSM foram 4,1(±0,4) cm e 1,7(±0,1) mm, respectivamente. CONCLUSÃO: O retalho ósseo vascularizado do côndilo femoral medial mostrou-se opção versátil, de fácil dissecção e anatomia relativamente constante para reconstrução de lesões complexas tridimensionais do sistema musculoesquelético. Permite a elevação de retalho ósseo e osteocondral, associado à pele e ao tecido muscular, cada qual nutrido por ramos independentes (ROA, RS e RM) na maior parte das ocasiões / INTRODUCTION: The vascularized medial femoral condyle osseous flap has been an option for the treatment of bone defects since 1991. This flap owes its irrigation to the descending genicular artery (DGA) and, in its absence, to the medial superior genicular artery (MSGA), both originating from the superficial femoral artery (SFA). DGA commonly branches into three main branches: the muscular branch to the vastus medialis muscle (MB), the saphenous branch that irrigates the skin (SB) and the osteoarticular branch (OAB), which nourishes the periosteum, bone and subchondral region of the medial femoral condyle. The common origin of these branches enables the transference of multiple tissues (periosteum, bone, cartilage, muscle and skin) nourished by a single potential vascular pedicle, prone to microsurgical anastomosis, given anatomical variations are not present. Description of the anatomical patterns of the DGA and its branches motivated the present study, which aimed to detail the anthropometric characteristics of the anatomical specimens and describe the several variables involved in the dissection of the vascularized medial femoral condyle flap. METHODS: From June 2015 to November 2017, 30 thighs of 20 fresh male cadavers were dissected in the \"Serviço de Verificação de Óbitos da Capital\" (SVOC-USP). The following variables were recorded: age; stature; weight; thigh length (distance between the greater trochanter of the femur to the tibiofemoral joint); presence of the DGA; distance between the origin of the DGA from the femoral artery and the joint surface (JS); distance between the origin of the DGA and the MB and SB; if the SB originated from the DGA; length of the MB, SB and OAB and the diameters of the DGA and venae comitantes. RESULTS: The DGA was present in 93.3% of the specimens (28/30) and the periosteum was nourished by the MSGA in the two remaining cases. SB originated from the DGA in 76.7% of the dissections (23/70). The results were as follows: mean age = 69,1(±14,0) years, mean height = 171,7(±5,1) cm, mean weight 65,9(±15,4) kg, mean thigh length = 42,8(±1,6) cm, mean distance between DGA origin and JS = 13,4(±1,4) cm, mean distance between DGA origin and MB = 2,6(±1,6) cm, mean distance between AGD origin and SB = 1,2(±0,7) cm, mean length of the DGA = 7,5(±1,5) cm, mean length of MB = 0,9(±0,3) cm, mean diameter of the DGA = 1,9(±0,3) mm, mean diameter of the vena comitans = 1,7(±0,3) mm. The mean length and diameter of the MSGA were 4,1(±0,4) cm and 1,7(±0,1) mm, respectively. CONCLUSION: The vascularized medial femoral condyle flap is a versatile option for the reconstruction of complex three-dimensional lesions of the musculoskeletal system, with straightforward dissection and relatively constant anatomy. It allows the transference of bone, cartilage, muscular tissue and a thin cutaneous flap, each one nourished by independent branches (OAB, MB and SB) on most occasions
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Ensaio clínica controlado e randomizado para avaliar a imunogenicidade e reatogenicidade da vacina contra hepatite B (butang(R)) aplicada em recém-nascidos na região glútea ou vasto lateral da cocha / Randomized controlled clinical trial to evaluate the immunogenicity and reactogenicity of the vaccine against hepatitis B (Butang (R)) applied to newborns in the buttock or the vastus lateralis cocha

JUNQUEIRA, Ana Luiza Neto 13 August 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:28:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE ANA LUIZA NETO JUNQUEIRA 2009.pdf: 346064 bytes, checksum: dd50393164905524036f6c970157aff8 (MD5) Previous issue date: 2009-08-13 / This study is the first randomized controlled clinical trial for assessing the immunogenicity and reatogenicity of the Butang® vaccine in full term newborns, who were given the first vaccine dose within the first 12 hours of life, comparing two regions of application for the vaccine: anterolateral thigh (ALT) and ventrogluteal (VG). Butang® response was assessed in 224 newborns who were given the vaccine in the VG region and 250 in the ALT one. Both groups were similar regarding gender, weight, timing interval between doses of the vaccine and maternal characteristics. When comparing Butang® immunogenicity, we verified that the proportion of babies who developed anti-HBs protecting titres after three vaccine doses in the VG region was of 97.8% (IC 95%: 94.8 99.3) with geometric mean titer (GMT) of 427.5 mUI/mL (IC 95%: 344.9 530.0), similar to those who were given in the ALT region (97.6%; IC 95%: 94.8 99.1; GMT: 572.0 mUI/mL; IC 95%: 471.1 694.6), which provides evidence that this place is appropriate for hepatitis B vaccination. Eleven newborns did not respond to Butang®, being six of them vaccinated in the VG region and five in the ALT. The most of them were male, one factor which seems to interfere with hepatitis B vaccine response. We verified an increasing proportion of local reactions and fever according to the number of doses given. In addition, after the third dose the proportion of induration (4.0 vs. 11.4) was higher among babies who were given the vaccine in the ALT region when compared to those who were given in the VG region (p < 0,05). No association was observed concerning maternal anti-HBs titres and newborn vaccine response. The evidences of this study showed that the VG region is a safe and immunogenic site to hepatitis B vaccine administration in newborns. / Este estudo trata-se do primeiro ensaio clínico randomizado controlado, para avaliação da imunogenicidade e reatogenicidade da vacina Butang® em recém-nascidos a termo, que receberam a primeira dose da vacina nas primeiras doze horas de vida, comparando duas regiões de aplicação do imunógeno: ventro glútea (VG) e vasto lateral da coxa (VLC). A resposta à Butang® foi avaliada em 224 RN vacinados na região VG e 250 na VLC. Os dois grupos foram semelhantes quanto ao sexo, peso, intervalo de tempo entre as doses da vacina e características maternas. Ao comparar a imunogenicidade da Butang®, verificou-se que a proporção de crianças que desenvolveu títulos protetores de anti-HBs após a vacinação na região VG foi de 97,8% (IC 95%: 94,8-99,3) com média geométrica dos títulos (GMT) de anti-HBs de 427,5 mUI/mL (IC 95%: 344,9 530,0), sendo semelhante às vacinadas na região VLC (97,6%; IC 95%: 94,8 99,1; GMT: 572,0 mUI/mL; IC 95%: 471,1 694,6), evidenciando, portanto, esses locais como apropriados para a administração do imunógeno. Onze RN não responderam à Butang® com títulos protetores, sendo que cinco foram vacinados na região VG e seis na VLC. A maioria dessas crianças era do sexo masculino, um fator que parece interferir na resposta vacinal contra hepatite B. Em geral, observou-se uma proporção maior de reações locais e febre de acordo com o número de doses recebidas. Além disso, após a terceira dose da vacina, a proporção de enduração foi menor (4,0 vs. 11,4) em crianças vacinadas na região VG do que nas vacinadas na VLC (p < 0,05). Não foi observada qualquer associação entre títulos de anti-HBs maternos e resposta vacinal dos seus conceptos. As evidências deste estudo mostram que a região VG é um local seguro e imunogênico para a administração da vacina contra hepatite B em lactentes.
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Estudo anatômico comparativo entre o retalho glúteo femoral e o retalho vascularizado pelo vaso perfurante da artéria glútea inferior / Comparative anatomical study of the gluteal thigh flap and the inferior gluteal artery perforator flap

Eduardo Montag 07 December 2012 (has links)
A despeito da evolução nos cuidados aos pacientes acamados, as úlceras de pressão encontram-se dentre os problemas que acometem estes indivíduos com grande impacto social e econômico. A reparação através de retalhos se estabeleceu como a terapêutica de escolha nos casos de úlceras em estágios avançados. As freqüentes recidivas devem ser consideradas pelo cirurgião durante todos os momentos do tratamento, de modo a não comprometer alternativas futuras durante a sua correção. O advento dos retalhos fasciocutâneos e vascularizados por artérias perfurantes permitiu o tratamento das úlceras de pressão preservando-se a musculatura, com isto reduzindo a morbidade e a perda sanguínea. O retalho glúteo femoral se estabeleceu como opção de escolha no tratamento das úlceras da região isquiática por seu padrão vascular constante, sua reprodutibilidade e a proximidade com a região acometida. Em um período de cinco anos as recidivas destes casos induziram à realização de outras opções cirúrgicas nos pacientes acometidos. O retalho vascularizado por vasos perfurantes da artéria glútea inferior foi utilizado com sucesso nestes pacientes, levando à dúvida sobre qual deveria ser a primeira opção no tratamento da afecção. Apesar de tratarem-se de retalhos já descritos e estudados são discordantes os dados acerca das características anatômicas dos dois retalhos. Ademais, não existem estudos comparando as características da anatomia dos retalhos citados os quais permitam o estabelecimento de um algoritmo de escolha do retalho mais indicado para determinado tipo de defeito. O presente estudo avaliou as características anatômicas do retalho glúteo femoral, através de dissecções anatômicas, comparando-as com as do retalho vascularizado por vaso perfurante da artéria glútea inferior. Foram dissecadas 37 regiões glúteas e posteriores de coxa em 21 cadáveres frescos, não formolizados, com menos de 24 horas do óbito. Todos os retalhos foram avaliados segundo os seguintes parâmetros: dimensões máximas da porção cutânea do retalho que permitissem a síntese primária da área doadora, comprimento do pedículo vascular e espessura do retalho. Além disso avaliou-se o número de pedículos perfurantes presentes no retalho vascularizado por vasos perfurantes da artéria glútea inferior. A análise comparativa demonstrou que o retalho vascularizado pelo vaso perfurante da artéria glútea é mais largo porém mais curto do que o retalho glúteo femoral (p<0,001; p=0,002). O retalho glúteo femoral é menos espesso tanto em sua porção proximal quanto na distal quando comparado ao retalho vascularizado pelo vaso perfurante da artéria glútea inferior (p<0,001; p=0,029). O comprimento do pedículo vascular do retalho glúteo femoral é maior do que o do retalho vascularizado pelo vaso perfurante da artéria glútea inferior (p<0,001) bem como seu arco de rotação. As informações colhidas permitem concluir que o retalho vascularizado pelo ramo perfurante da artéria glútea inferior é mais largo e mais espesso do que o retalho glúteo femoral. As vantagens do retalho glúteo femoral são o maior comprimento do pedículo e seu maior arco de rotação. Por apresentar características mais próximas às da área a ser tratada e menor arco de rotação, sugere-se que o retalho vascularizado pelo vaso perfurante da artéria glútea inferior deve ser encarado como primeira opção no tratamento das úlceras de pressão na região isquiática. O retalho glúteo femoral deve ser reservado nos casos de recidiva ou lesões localizadas em regiões mais mediais da região perineal / Despite the evolution in the care of bedridden patients, pressure ulcers remain a clinical problem that has a great social and economic impact. Flap coverage was established as the treatment of choice for ulcers in advanced stages of development. The surgeon should consider the occurrence of recurrences during all stages of treatment, thereby ensuring that future alternatives for the correction of this condition are available.The introduction of flaps not containing muscle (fasciocutaneous and perforator flaps) has allowed the preservation of muscle during the treatment of pressure ulcers, reducing morbidity and blood loss. At our hospital, the gluteal thigh flap was established as the first choice in the treatment of ulcers of the ischial region, owing to its constant vascularization, reproducibility, and proximity to the affected region. In a 5-year period, recurrence required additional surgeries in the affected patients. The inferior gluteal artery perforator flap (IGAP) was successfully used in these patients, raising doubt about the appropriate first option in the treatment of these ulcers. Although both the gluteal thigh flap and the inferior gluteal artery perforator flap are established in daily clinical practice and are widely studied, there is conflicting information about their anatomical characteristics. Furthermore, there are no studies comparing the anatomical characteristics of the 2 flaps, which would enable the establishment of an algorithm for choosing the most suitable flap for a particular type of defect. The present study evaluated the anatomical characteristics of the gluteal thigh flap, through anatomical dissections, in comparison with those of the inferior gluteal artery perforator flap. Thirty-seven gluteal and posterior femoral regions of the thigh were dissected in 21 fresh cadavers, within less than 24 hours of death. The following parameters were evaluated in all flaps: maximum dimensions of the skin island to allow primary synthesis of the donor area, length of the vascular pedicle and flap thickness. In addition, the number of perforating pedicles present in the inferior gluteal artery perforator flap was evaluated. The comparative analysis showed that the IGAP flap is wider but shorter than the gluteal femoral flap (p < 0.001, p = 0.002). The gluteal thigh flap is thinner in both the proximal and the distal portion compared with the IGAP flap (p < 0.001, p = 0.029). The vascular pedicle of the gluteal thigh flap is longer (p < 0.001) and its arc of rotation is wider than that of the inferior gluteal artery perforator flap. The information collected suggested that the inferior gluteal artery perforator flap is wider and thicker than the gluteal femoral flap. The advantages of the gluteal femoral flap are its longer pedicle and its wider arc of rotation. However, because it is closer to the area being treated, the inferior gluteal artery perforator flap should be considered the first option in the treatment of ulcers of the ischial region. The gluteal thigh flap should be reserved for cases of recurrence or lesions located in more medial regions of the perineum

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