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Efeito da melatonina e da estimulação transcraniana por corrente continua na metaplasticidade e limiar de dor : ensaio clínico, randomizado, crossover em sujeitos saudáveis

Silva, Nadia Regina Jardim da January 2014 (has links)
Introdução: A neuroplasticidade é um processo dinâmico e contínuo. Estruturas cerebrais e vias neurais participam de maneira conexa e intrincada no processo nociceptivo e nos seus mecanismos neuromodulatórios, tanto na sinalização quanto no desencadeamento de modificações anátomo-funcionais. Com o advento de técnicas de estimulação transcraniana não invasiva, como a estimulação transcraniana por corrente contínua (tDCS) que tem se revelado uma possibilidade terapêutica não farmacológica para o tratamento da dor, associada à melatonina, fármaco que tem demonstrado ação analgésica, o racional deste estudo é a pressuposição que o uso combinado dessas duas intervenções poderia ter efeito sinérgico ou aditivo no processamento nociceptivo. Foram avaliados parâmetros neurofisiológicos da excitabilidade cortical dados pela estimulação magnética transcraniana (TMS), pela dosagem do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) e pelo teste de quantificação sensitiva (QST). Objetivos: Com o intuito de compreender o processo neuroplástico do sistema nociceptivo o presente trabalho tem dois objetivos: 1) Determinar a relação entre os níveis séricos do BDNF e a resposta à dor aguda induzida experimentalmente, assim como avaliar os substratos neurais dessa relação por meio da estimulação magnética transcraniana (TMS) e da função do sistema modulador descendente durante o estímulo condicionado pela tarefa (CPM-TASK); 2) Avaliar o efeito da melatonina isolada ou combinada à tDCS no limiar de dor ao calor, no CPM-TASK, nos parâmetros de excitabilidade cortical e nos níveis de BDNF em sujeitos saudáveis. Pacientes e métodos: Foram recrutados 20 sujeitos saudáveis masculinos, com idade entre 18 e 40 anos, em um ensaio clínico randomizado, crossover, placebo-controlado, cujo processo de randomização foi 2:2:1, favorendo os grupos de tratamentos ativos, divididos em 3 grupos: melatonina+tDCS ativo (n=20); melatonina+tDCS-sham (n=20) e placebo+tDCS-sham (n=10). Realizado coleta de sangue, parâmetros de excitabilidade cortical com o limiar motor (LM), potencial evocado motor (MEP), facilitação intracortical (FIC), inibição intracortical (IIC), e teste de quantificação sensitiva (QST) e CPM-TASK mensurados por escala numérica (NPS (0-10)) durante o estímulo algogênico induzido pelo calor (HPT), em avaliações basais e após os tratamentos propostos. A estimulação com a tDCS anódica foi aplicada sobre o córtex motor primário (M1), durante 20 minutos, com corrente de 2 mA, em única sessão. A melatonina foi administrada por via sublingual na dose de 0,25 mg/kg (máximo de 20mg). Resultados: Os resultados mostram que o limiar de dor ao calor (HPT) em graus Celsius (°C) está inversamente correlacionado com o BDNF sérico [Beta= -0.09, P=0.03], escores da NPS(0-10) durante CPM-TASK [Beta= -0.08, P=0.04)] e a facilitação intracortical [Beta= - 1.11, P=0.01]. Em relação ao ensaio clínico o efeito do tratamento determinou diferença significativa no limiar de dor ao calor, cuja diferença na média foi 4.86 [intervalo de confiança (IC), 95% (0.9 a 8.63)] quando comparado o grupo melatonina+tDCS ativo com o placebo+tDCS-sham. A diferença na média foi de 5.16 [(IC) 95% (0.84 a 8.36] quando comparado o grupo melatonina+tDCS-Sham com o grupo placebo+tDCS-sham. A diferença na média entre os grupos melatonina+tDCS ativo com melatonina+tDCS-Sham foi 0.29 [(CI) 95% = -3.72 a 4.23]. A diferença na média entre os grupos melatonina+tDCS ativo versus placebo+tDCS-sham no MEP foi de -20,37[(CI) 95% (-39,68 a -1,2)]. Não se observou diferença estatisticamente significativa entre os grupos nos demais parâmetros de excitabilidade cortical, no sistema modulador descendente (SMD) da dor avaliado pela CPMTASK ou nos níveis séricos de BDNF. Conclusões: Estes achados apoiam a hipótese de que o limiar de dor (HPT) está correlacionado de maneira inversa com o BDNF sérico e o nível de FIC, assim como a potência do sistema modulador descendente mostrou relação inversa com os níveis séricos de BDNF. Também, no contexto de dor aguda experimental a tDCS associada à melatonina não exerceu efeito sinérgico ou aditivo no limiar de dor ao calor. O tratamento combinado não mudou a função do sistema modulador descendente, nem os níveis séricos de BDNF. Estes achados sugerem que a ação da melatonina não é mediada por fatores em níveis cortical ou medular, pelo fato de não mudar a excitabilidade cortical, nem a dor ao estímulo condicionado pela tarefa. / Background: Pain-induced neuronal plasticity involves multiple molecular interactions. Transcranial direct current stimulation (tDCS) is a non-invasive method of brain stimulation has been used to address a variety pain conditions. Melatonin, new therapies pharmacological, used in different therapeutic as analgesic, anti-inflammatory and sedative effects. Interesting question is if their combination could result in additive or synergistic effect on cortical excitability measurements via transcranial stimulation parameters (TMS), pain threshold determined by quantitative sensory testing (QST) and BDNF serum levels. Objective: 1) Determine the relationship between BDNF serum levels and acute experimental pain response, neural substrates of this relationship by assessing transcranial magnetic stimulation (TMS)-indexed cortical excitability and descending inhibitory response [Conditioned Pain Modulation, (CPM)] during CPM-TASK. 2) To test the effects combined intervention transcranial direct current stimulation (tDCS) and melatonin on pain was assessed by quantitative and sensory testing and the conditional pain modulation (CPM) during CPM-TASK, cortical excitability, as assessed by transcranial magnetic stimulation (TMS), and on serum brain-derived neurotrophic factor (BDNF) level. METHODS: We enrolled 20 healthy males aged 18 to 40 years in a blinded, placebocontrolled, crossover, randomized clinical trial. They were divided into three groups: sublingual melatonin (0.25 mg/kg)+active-tDCS (n = 20), melatonin (0.25 mg/kg)+shamtDCS (n = 20), or sublingual placebo+sham-tDCS (n = 10). One session of anodal stimulation (2 mA, 20 min) was applied over the primary motor cortex. Blood sample was collected and cortical excitability parameters were determined by TMS, followed by psychophysical pain testing and descending inhibitory response [Conditioned Pain Modulation, (CPM)] during CPM-TASK. Results: Heat pain threshold (HPT) was inversely correlated with BDNF levels [Beta=-0.09, P=0.03)] and Intracortical Facilitation (ICF) (Beta=-1.11, P=0.01) and the efficiency of the descending pain inhibitory system (as indexed by CPM, Beta=- 1.11, P=0.04) was inversely correlated with BDNF levels. There was a significant difference in the heat pain threshold (°C) for melatonin+active-tDCS (mean difference: 4.86, 95% confidence interval [CI]: 0.9 to 8.63) and placebo+sham-tDCS (mean: 5.16, 95% CI: 0.84 to 8.36). There was no difference between melatonin+active-tDCS and melatonin+sham-tDCS (mean difference: 0.29, 95% CI: −3.72 to 4.23). Melatonin alone did not significantly affect cortical excitability, CPM task result, or serum BDNF level. Conclusions: These findings support that serum neuroplasticity mediators have an association with the cortical excitability pattern and its response to acute experimental pain in healthy males, clinically supporting the existence of a role in the pain modulation process which is possibly involved in the descending pain inhibitory system. Also findings support the beneficial effects of melatonin on acute experimental pain; however, its association with active-tDCS did not increase its effectiveness. Melatonin’s effects are likely not mediated by cortical or spinal centers given the lack of effects on cortical excitability and on the CPM task.
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Efeito da melatonina e da estimulação transcraniana por corrente continua na metaplasticidade e limiar de dor : ensaio clínico, randomizado, crossover em sujeitos saudáveis

Silva, Nadia Regina Jardim da January 2014 (has links)
Introdução: A neuroplasticidade é um processo dinâmico e contínuo. Estruturas cerebrais e vias neurais participam de maneira conexa e intrincada no processo nociceptivo e nos seus mecanismos neuromodulatórios, tanto na sinalização quanto no desencadeamento de modificações anátomo-funcionais. Com o advento de técnicas de estimulação transcraniana não invasiva, como a estimulação transcraniana por corrente contínua (tDCS) que tem se revelado uma possibilidade terapêutica não farmacológica para o tratamento da dor, associada à melatonina, fármaco que tem demonstrado ação analgésica, o racional deste estudo é a pressuposição que o uso combinado dessas duas intervenções poderia ter efeito sinérgico ou aditivo no processamento nociceptivo. Foram avaliados parâmetros neurofisiológicos da excitabilidade cortical dados pela estimulação magnética transcraniana (TMS), pela dosagem do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) e pelo teste de quantificação sensitiva (QST). Objetivos: Com o intuito de compreender o processo neuroplástico do sistema nociceptivo o presente trabalho tem dois objetivos: 1) Determinar a relação entre os níveis séricos do BDNF e a resposta à dor aguda induzida experimentalmente, assim como avaliar os substratos neurais dessa relação por meio da estimulação magnética transcraniana (TMS) e da função do sistema modulador descendente durante o estímulo condicionado pela tarefa (CPM-TASK); 2) Avaliar o efeito da melatonina isolada ou combinada à tDCS no limiar de dor ao calor, no CPM-TASK, nos parâmetros de excitabilidade cortical e nos níveis de BDNF em sujeitos saudáveis. Pacientes e métodos: Foram recrutados 20 sujeitos saudáveis masculinos, com idade entre 18 e 40 anos, em um ensaio clínico randomizado, crossover, placebo-controlado, cujo processo de randomização foi 2:2:1, favorendo os grupos de tratamentos ativos, divididos em 3 grupos: melatonina+tDCS ativo (n=20); melatonina+tDCS-sham (n=20) e placebo+tDCS-sham (n=10). Realizado coleta de sangue, parâmetros de excitabilidade cortical com o limiar motor (LM), potencial evocado motor (MEP), facilitação intracortical (FIC), inibição intracortical (IIC), e teste de quantificação sensitiva (QST) e CPM-TASK mensurados por escala numérica (NPS (0-10)) durante o estímulo algogênico induzido pelo calor (HPT), em avaliações basais e após os tratamentos propostos. A estimulação com a tDCS anódica foi aplicada sobre o córtex motor primário (M1), durante 20 minutos, com corrente de 2 mA, em única sessão. A melatonina foi administrada por via sublingual na dose de 0,25 mg/kg (máximo de 20mg). Resultados: Os resultados mostram que o limiar de dor ao calor (HPT) em graus Celsius (°C) está inversamente correlacionado com o BDNF sérico [Beta= -0.09, P=0.03], escores da NPS(0-10) durante CPM-TASK [Beta= -0.08, P=0.04)] e a facilitação intracortical [Beta= - 1.11, P=0.01]. Em relação ao ensaio clínico o efeito do tratamento determinou diferença significativa no limiar de dor ao calor, cuja diferença na média foi 4.86 [intervalo de confiança (IC), 95% (0.9 a 8.63)] quando comparado o grupo melatonina+tDCS ativo com o placebo+tDCS-sham. A diferença na média foi de 5.16 [(IC) 95% (0.84 a 8.36] quando comparado o grupo melatonina+tDCS-Sham com o grupo placebo+tDCS-sham. A diferença na média entre os grupos melatonina+tDCS ativo com melatonina+tDCS-Sham foi 0.29 [(CI) 95% = -3.72 a 4.23]. A diferença na média entre os grupos melatonina+tDCS ativo versus placebo+tDCS-sham no MEP foi de -20,37[(CI) 95% (-39,68 a -1,2)]. Não se observou diferença estatisticamente significativa entre os grupos nos demais parâmetros de excitabilidade cortical, no sistema modulador descendente (SMD) da dor avaliado pela CPMTASK ou nos níveis séricos de BDNF. Conclusões: Estes achados apoiam a hipótese de que o limiar de dor (HPT) está correlacionado de maneira inversa com o BDNF sérico e o nível de FIC, assim como a potência do sistema modulador descendente mostrou relação inversa com os níveis séricos de BDNF. Também, no contexto de dor aguda experimental a tDCS associada à melatonina não exerceu efeito sinérgico ou aditivo no limiar de dor ao calor. O tratamento combinado não mudou a função do sistema modulador descendente, nem os níveis séricos de BDNF. Estes achados sugerem que a ação da melatonina não é mediada por fatores em níveis cortical ou medular, pelo fato de não mudar a excitabilidade cortical, nem a dor ao estímulo condicionado pela tarefa. / Background: Pain-induced neuronal plasticity involves multiple molecular interactions. Transcranial direct current stimulation (tDCS) is a non-invasive method of brain stimulation has been used to address a variety pain conditions. Melatonin, new therapies pharmacological, used in different therapeutic as analgesic, anti-inflammatory and sedative effects. Interesting question is if their combination could result in additive or synergistic effect on cortical excitability measurements via transcranial stimulation parameters (TMS), pain threshold determined by quantitative sensory testing (QST) and BDNF serum levels. Objective: 1) Determine the relationship between BDNF serum levels and acute experimental pain response, neural substrates of this relationship by assessing transcranial magnetic stimulation (TMS)-indexed cortical excitability and descending inhibitory response [Conditioned Pain Modulation, (CPM)] during CPM-TASK. 2) To test the effects combined intervention transcranial direct current stimulation (tDCS) and melatonin on pain was assessed by quantitative and sensory testing and the conditional pain modulation (CPM) during CPM-TASK, cortical excitability, as assessed by transcranial magnetic stimulation (TMS), and on serum brain-derived neurotrophic factor (BDNF) level. METHODS: We enrolled 20 healthy males aged 18 to 40 years in a blinded, placebocontrolled, crossover, randomized clinical trial. They were divided into three groups: sublingual melatonin (0.25 mg/kg)+active-tDCS (n = 20), melatonin (0.25 mg/kg)+shamtDCS (n = 20), or sublingual placebo+sham-tDCS (n = 10). One session of anodal stimulation (2 mA, 20 min) was applied over the primary motor cortex. Blood sample was collected and cortical excitability parameters were determined by TMS, followed by psychophysical pain testing and descending inhibitory response [Conditioned Pain Modulation, (CPM)] during CPM-TASK. Results: Heat pain threshold (HPT) was inversely correlated with BDNF levels [Beta=-0.09, P=0.03)] and Intracortical Facilitation (ICF) (Beta=-1.11, P=0.01) and the efficiency of the descending pain inhibitory system (as indexed by CPM, Beta=- 1.11, P=0.04) was inversely correlated with BDNF levels. There was a significant difference in the heat pain threshold (°C) for melatonin+active-tDCS (mean difference: 4.86, 95% confidence interval [CI]: 0.9 to 8.63) and placebo+sham-tDCS (mean: 5.16, 95% CI: 0.84 to 8.36). There was no difference between melatonin+active-tDCS and melatonin+sham-tDCS (mean difference: 0.29, 95% CI: −3.72 to 4.23). Melatonin alone did not significantly affect cortical excitability, CPM task result, or serum BDNF level. Conclusions: These findings support that serum neuroplasticity mediators have an association with the cortical excitability pattern and its response to acute experimental pain in healthy males, clinically supporting the existence of a role in the pain modulation process which is possibly involved in the descending pain inhibitory system. Also findings support the beneficial effects of melatonin on acute experimental pain; however, its association with active-tDCS did not increase its effectiveness. Melatonin’s effects are likely not mediated by cortical or spinal centers given the lack of effects on cortical excitability and on the CPM task.
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Efeito da melatonina e da estimulação transcraniana por corrente continua na metaplasticidade e limiar de dor : ensaio clínico, randomizado, crossover em sujeitos saudáveis

Silva, Nadia Regina Jardim da January 2014 (has links)
Introdução: A neuroplasticidade é um processo dinâmico e contínuo. Estruturas cerebrais e vias neurais participam de maneira conexa e intrincada no processo nociceptivo e nos seus mecanismos neuromodulatórios, tanto na sinalização quanto no desencadeamento de modificações anátomo-funcionais. Com o advento de técnicas de estimulação transcraniana não invasiva, como a estimulação transcraniana por corrente contínua (tDCS) que tem se revelado uma possibilidade terapêutica não farmacológica para o tratamento da dor, associada à melatonina, fármaco que tem demonstrado ação analgésica, o racional deste estudo é a pressuposição que o uso combinado dessas duas intervenções poderia ter efeito sinérgico ou aditivo no processamento nociceptivo. Foram avaliados parâmetros neurofisiológicos da excitabilidade cortical dados pela estimulação magnética transcraniana (TMS), pela dosagem do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) e pelo teste de quantificação sensitiva (QST). Objetivos: Com o intuito de compreender o processo neuroplástico do sistema nociceptivo o presente trabalho tem dois objetivos: 1) Determinar a relação entre os níveis séricos do BDNF e a resposta à dor aguda induzida experimentalmente, assim como avaliar os substratos neurais dessa relação por meio da estimulação magnética transcraniana (TMS) e da função do sistema modulador descendente durante o estímulo condicionado pela tarefa (CPM-TASK); 2) Avaliar o efeito da melatonina isolada ou combinada à tDCS no limiar de dor ao calor, no CPM-TASK, nos parâmetros de excitabilidade cortical e nos níveis de BDNF em sujeitos saudáveis. Pacientes e métodos: Foram recrutados 20 sujeitos saudáveis masculinos, com idade entre 18 e 40 anos, em um ensaio clínico randomizado, crossover, placebo-controlado, cujo processo de randomização foi 2:2:1, favorendo os grupos de tratamentos ativos, divididos em 3 grupos: melatonina+tDCS ativo (n=20); melatonina+tDCS-sham (n=20) e placebo+tDCS-sham (n=10). Realizado coleta de sangue, parâmetros de excitabilidade cortical com o limiar motor (LM), potencial evocado motor (MEP), facilitação intracortical (FIC), inibição intracortical (IIC), e teste de quantificação sensitiva (QST) e CPM-TASK mensurados por escala numérica (NPS (0-10)) durante o estímulo algogênico induzido pelo calor (HPT), em avaliações basais e após os tratamentos propostos. A estimulação com a tDCS anódica foi aplicada sobre o córtex motor primário (M1), durante 20 minutos, com corrente de 2 mA, em única sessão. A melatonina foi administrada por via sublingual na dose de 0,25 mg/kg (máximo de 20mg). Resultados: Os resultados mostram que o limiar de dor ao calor (HPT) em graus Celsius (°C) está inversamente correlacionado com o BDNF sérico [Beta= -0.09, P=0.03], escores da NPS(0-10) durante CPM-TASK [Beta= -0.08, P=0.04)] e a facilitação intracortical [Beta= - 1.11, P=0.01]. Em relação ao ensaio clínico o efeito do tratamento determinou diferença significativa no limiar de dor ao calor, cuja diferença na média foi 4.86 [intervalo de confiança (IC), 95% (0.9 a 8.63)] quando comparado o grupo melatonina+tDCS ativo com o placebo+tDCS-sham. A diferença na média foi de 5.16 [(IC) 95% (0.84 a 8.36] quando comparado o grupo melatonina+tDCS-Sham com o grupo placebo+tDCS-sham. A diferença na média entre os grupos melatonina+tDCS ativo com melatonina+tDCS-Sham foi 0.29 [(CI) 95% = -3.72 a 4.23]. A diferença na média entre os grupos melatonina+tDCS ativo versus placebo+tDCS-sham no MEP foi de -20,37[(CI) 95% (-39,68 a -1,2)]. Não se observou diferença estatisticamente significativa entre os grupos nos demais parâmetros de excitabilidade cortical, no sistema modulador descendente (SMD) da dor avaliado pela CPMTASK ou nos níveis séricos de BDNF. Conclusões: Estes achados apoiam a hipótese de que o limiar de dor (HPT) está correlacionado de maneira inversa com o BDNF sérico e o nível de FIC, assim como a potência do sistema modulador descendente mostrou relação inversa com os níveis séricos de BDNF. Também, no contexto de dor aguda experimental a tDCS associada à melatonina não exerceu efeito sinérgico ou aditivo no limiar de dor ao calor. O tratamento combinado não mudou a função do sistema modulador descendente, nem os níveis séricos de BDNF. Estes achados sugerem que a ação da melatonina não é mediada por fatores em níveis cortical ou medular, pelo fato de não mudar a excitabilidade cortical, nem a dor ao estímulo condicionado pela tarefa. / Background: Pain-induced neuronal plasticity involves multiple molecular interactions. Transcranial direct current stimulation (tDCS) is a non-invasive method of brain stimulation has been used to address a variety pain conditions. Melatonin, new therapies pharmacological, used in different therapeutic as analgesic, anti-inflammatory and sedative effects. Interesting question is if their combination could result in additive or synergistic effect on cortical excitability measurements via transcranial stimulation parameters (TMS), pain threshold determined by quantitative sensory testing (QST) and BDNF serum levels. Objective: 1) Determine the relationship between BDNF serum levels and acute experimental pain response, neural substrates of this relationship by assessing transcranial magnetic stimulation (TMS)-indexed cortical excitability and descending inhibitory response [Conditioned Pain Modulation, (CPM)] during CPM-TASK. 2) To test the effects combined intervention transcranial direct current stimulation (tDCS) and melatonin on pain was assessed by quantitative and sensory testing and the conditional pain modulation (CPM) during CPM-TASK, cortical excitability, as assessed by transcranial magnetic stimulation (TMS), and on serum brain-derived neurotrophic factor (BDNF) level. METHODS: We enrolled 20 healthy males aged 18 to 40 years in a blinded, placebocontrolled, crossover, randomized clinical trial. They were divided into three groups: sublingual melatonin (0.25 mg/kg)+active-tDCS (n = 20), melatonin (0.25 mg/kg)+shamtDCS (n = 20), or sublingual placebo+sham-tDCS (n = 10). One session of anodal stimulation (2 mA, 20 min) was applied over the primary motor cortex. Blood sample was collected and cortical excitability parameters were determined by TMS, followed by psychophysical pain testing and descending inhibitory response [Conditioned Pain Modulation, (CPM)] during CPM-TASK. Results: Heat pain threshold (HPT) was inversely correlated with BDNF levels [Beta=-0.09, P=0.03)] and Intracortical Facilitation (ICF) (Beta=-1.11, P=0.01) and the efficiency of the descending pain inhibitory system (as indexed by CPM, Beta=- 1.11, P=0.04) was inversely correlated with BDNF levels. There was a significant difference in the heat pain threshold (°C) for melatonin+active-tDCS (mean difference: 4.86, 95% confidence interval [CI]: 0.9 to 8.63) and placebo+sham-tDCS (mean: 5.16, 95% CI: 0.84 to 8.36). There was no difference between melatonin+active-tDCS and melatonin+sham-tDCS (mean difference: 0.29, 95% CI: −3.72 to 4.23). Melatonin alone did not significantly affect cortical excitability, CPM task result, or serum BDNF level. Conclusions: These findings support that serum neuroplasticity mediators have an association with the cortical excitability pattern and its response to acute experimental pain in healthy males, clinically supporting the existence of a role in the pain modulation process which is possibly involved in the descending pain inhibitory system. Also findings support the beneficial effects of melatonin on acute experimental pain; however, its association with active-tDCS did not increase its effectiveness. Melatonin’s effects are likely not mediated by cortical or spinal centers given the lack of effects on cortical excitability and on the CPM task.
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Aplicação da Estimulação Cerebral Não Invasiva no Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)

DUTRA, Tarcísio Gomes 17 November 2015 (has links)
Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2016-09-13T18:00:24Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE TARCISIO DUTRA -biblioteca. corrigida.pdf: 2614624 bytes, checksum: 476e231f253afb33957174e52fd558ec (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-13T18:00:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE TARCISIO DUTRA -biblioteca. corrigida.pdf: 2614624 bytes, checksum: 476e231f253afb33957174e52fd558ec (MD5) Previous issue date: 2015-11-17 / O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) possui como características principais um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade e impulsividade. O TDAH afeta tanto crianças como adultos, causando importantes prejuízos funcionais. O diagnóstico é realizado de forma eminentemente clínica e em adultos torna-se mais complexo pela carência de instrumentos de mensuração. O tratamento de base se dá através de medicamentos. Alguns portadores do transtorno, entretanto, não possuem resposta satisfatória ou enfrentam limitações devido aos efeitos colaterais. Tendo em vista que a estimulação cerebral não invasiva tem, nas últimas décadas, auxiliado no diagnóstico e no tratamento de algumas doenças neuropsiquiátricas, a presente pesquisa objetivou investigar o uso da estimulação cerebral em adultos com TDAH. Para isto foram realizados dois estudos. O primeiro estudo objetivou identificar se parâmetros neurofisiológicos obtidos através da estimulação magnética transcraniana (EMT) podem contribuir como recurso diagnóstico auxiliar do transtorno. Uma revisão sistemática com metanálise foi realizada nos bancos de dados PUBMED, Web of Science e COCHRANE. Foram incluídos 9 estudos observacionais que investigaram as seguintes medidas obtidas pela EMT: Limiar Motor de Repouso (LMR), Potencial Evocado Motor (PEM), Limiar Motor Ativo (LMA) Período Silente Cortical (PSc), Período Silente ipsilateral (PSi) Inibição Intracortical (IIC) e Facilitação Intracortical (FIC). O resultado da metanálise revelou que indivíduos com TDAH apresentam menor inibição intracortical que indivíduos saudáveis, indicando que esta medida poderia auxiliar no diagnóstico da doença. As demais medidas não mostraram claras diferenças em comparação com os indivíduos saudáveis. O segundo estudo investigou o efeito da estimulação cerebral não-invasiva excitatória sobre o desempenho atencional em adultos com sintomatologia de TDAH, comparando-os com adultos saudáveis. Através de um estudo crossover randomizado, controlado e duplo cego, 20 voluntários passaram por uma sessão real e uma sham (fictícia) de estimulação excitatória, utilizando-se a Estimulação Magnética Transcraniana Repetitiva (EMTr) ou a Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC). A EMTr foi aplicada no córtex dorsolateral esquerdo (CPDLE) com intensidade de 80% do LMR e frequência de 10 Hz. A ETCC foi aplicada colocando-se o ânodo no CPDLE e o cátodo na região supraorbital contralateral, com intensidade de 1mA e duração de 20 minutos. A avaliação dos resultados da estimulação excitatória sobre o CPDLE foi realizada através de testes neuropsicológicos, considerando os seguintes desfechos:atenção focada e sustentada (Trail Making Test - Parte A, Digit Symbol Modality Test, teste D2); amplitude atencional (digit span backward/forward), manipulação mental (Digit Span Forward e Trail Making Test - Parte B) e resistência à interferência (Teste D2).Para a caracterização da amostra, realizou-se uma análise descritiva, utilizando de medidas de tendência central (média e desvio-padrão) para as variáveis contínuas e medidas de frequência para as categóricas. A normalidade dos dados foi analisada a partir do teste Shapiro-Wilk. Na comparação intragrupos foi utilizado o teste t pareado para as variáveis normais e o teste de Wilcoxon para as variáveis não normais. Na comparação entre os grupos foi utilizado o teste t para amostras independentes para as variáveis normais e o teste de Mann Whitney para variáveis não normais. De forma geral, os resultados evidenciaram melhora após a estimulação cerebral no que diz respeito à atenção focada, sustentada e a capacidade de resistência à interferência no grupo com sintomatologia com TDAH, a partir dos instrumentos aplicados, mais especificamente no Trail Making Test (parte A) e no teste D2. Observou-se também que a estimulação excitatória exerceu efeito contrário no grupo controle, piorando o desempenho atencional quando avaliado por alguns instrumentos. Em conclusão, os resultados obtidos neste estudo sugerem que a estimulação cerebral não invasiva excitatória pode aumentar o desempenho atencional em adultos com sintomatologia de TDAH, mais especificamente em relação ao span atencional, a atenção focada e sustentada, e resistência à interferência. / Attention Deficit Disorder and Hyperactivity Disorder (ADHD) has as main features a persistent pattern of inattention and / or hyperactivity and impulsivity. ADHD affects both children and adults, causing significant functional impairment. The diagnosis is made primarily of clinical presentation and for adults, the diagnosis becomes more complex by the lack of measurement instruments. The basic treatment is through medication. Some with the disorder, however, have no satisfactory answer or face limitations due to side effects. Considering that, in recent decades, the non-invasive brain stimulation has aided in the diagnosis and treatment of some neuropsychiatric disorders, this study investigated the use of non-invasive brain stimulation in adults with ADHD. For this two studies were performed. The first study aimed to identify whether neurophysiological parameters measured by transcranial magnetic stimulation (TMS) could serve as an auxiliary tool for diagnostic of ADHD. A systematic review with meta-analysis was conducted in the databases PubMed, Web of Science and COCHRANE. Observational nine studies were included that investigated the following parameters: Resting Motor Threshold (RMT),Motor Evoked Potential (MEP), Active Motor Threshold (AMT), Cortical Silent Period (PSc), ipsilateral Silent Period (ISP) Inhibition intracortical (IIC) and intracortical facilitation (ICF). The results of meta-analysis revealed that individuals with ADHD have less inhibition intracortical than healthy individuals, indicating that this measurement could aid in the diagnosis of the disease. The other parameters did not show clear differences compared to healthy subjects. The second study investigated the effect of non-invasive brain stimulation excitatory in adults with ADHD symptoms compared them with healthy adults. Through a randomized, controlled, double-blind, crossover study, 20 volunteers underwent to real and sham sessions of excitatory stimulation, using the repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS) or transcranial direct current stimulation (tDCS). rTMS was applied on the left dorsolateral prefrontal cortex (DLPFC) with an intensity of 80% of RMT and frequency of 10 Hz.tDCS was applied by placing the anode in DLPFC and the cathode in the contralateral supraorbital region with an intensity of 1 mA and duration 20 minutes. The evaluation of the results of excitatory stimulation on CPDLE was performed by neuropsychological tests, considering the following outcomes: focused and sustained attention (Trail Making Test - Part A, Symbol Digit Modality Test; D2 Test); attentional span (digit span backward / forward), mental manipulation (Digit Span Forward and Trail Making Test - Part B) and resistance to interference (D2 test). To characterize the sample, we carried out a descriptive analysis using measures of central tendency (mean and standard deviation) for continuous variables and frequency measures for categorical. The normality of the data was analyzed by Shapiro-Wilk test. In intra-group comparison was used the paired t test for normal variables and the Wilcoxon test for non-normal variables. For comparing the groups, we used the t test for independent samples for the normal variables and the Mann Whitney test for the non-normal variables. Overall, the results showed improvement with respect to the focused, sustained attention and interference resistance capacity in the group with ADHD symptomatology in the used measurements, more specifically in part A of Trail Making Test and D2 Test . It was also observed that the excitatory stimulation exerted opposite effect in the control group, worsening the attentional performance in some outcomes. It is suggested that more studies are conducted to understand this distinction.
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Estimulações cerebrais não invasivas na avaliação e tratamento de indivíduos com Migrânea

NASCIMENTO, Lívia Shirahige Gomes do 12 July 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-04-20T13:14:55Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação de mestrado_Lívia Shirahige.pdf: 6896195 bytes, checksum: ceb28c31e441776f8f313f6f8a32964f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-20T13:14:55Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação de mestrado_Lívia Shirahige.pdf: 6896195 bytes, checksum: ceb28c31e441776f8f313f6f8a32964f (MD5) Previous issue date: 2016-07-12 / CAPES / A presente dissertação consiste em dois estudos que se propõem a compreender o padrão de atividade elétrica cortical de indivíduos migranosos (quando comparado à de indivíduos com outros tipos de cefaleia e saudáveis – estudo 1) e a qualidade da evidência do uso da estimulação cerebral não invasiva (ECNI) para o controle da dor de pacientes com migrânea (estudo 2). No primeiro estudo, os indivíduos foram submetidos a avaliações da excitabilidade do córtex visual e motor, no período interictal, antes e imediatamente após a estimulação visual por padrão reverso (EVPR). A resposta da excitabilidade do córtex motor foi realizada através das medidas de: (i) limiar motor de repouso (LMR), (ii) inibição e facilitação intracortical e (iii) amplitude do potencial evocado motor (PEM). A resposta da excitabilidade do córtex visual foi avaliada pela determinação do limiar de fosfeno (LF). A EVPR consistiu em um padrão quadriculado, alternando 600 vezes a uma frequência de 3,1 Hz. Durante a estimulação, foi avaliado o potencial evocado visual (PEV) a fim de observar se houve ou não habituação em cada indivíduo. Para garantir o mascaramento dos avaliadores, após as avaliações os indivíduos foram classificados em três grupos: (i) GM - migrânea; (ii) GOC - outros tipos de cefaleia e (iii) GS- saudável. Tal classificação foi feita de acordo com três diagnósticos concordantes: (i) avaliação clínica por um neurologista, (ii) avaliação segundo os critérios da International Classification of Headache Disorders, e (iii) de acordo com as respostas do diário de cefaleia, durante um mês. Dos 59 indivíduos incluídos no estudo, 25 foram classificados nos grupos GM, 23 no GOC e 11 no GS. Não houve diferença intergrupo quanto às características antropométricas e comportamentais, exceto para as variáveis inerentes à cefaleia. Também não houve diferença intergrupos antes e após a EVPR, em relação às medidas de excitabilidade cortical visual e motora. Detectou-se apenas uma redução significativa do LF após a estimulação, no GM (Z=-3,545, p=0,001) e GOC (Z=-3,608, p=0,000). Não houve diferença em relação às medidas de PEV intra e intergrupos. Em relação à ocorrência de habituação em cada grupo, não houve diferença entre grupos (X²=0,739; p=0,691). Desta forma, conclui-se que indivíduos com migrânea e com outras cefaleias apresentam aumento na excitabilidade do córtex visual após a EVPR. Pode-se inferir também que a ocorrência de déficit de habituação pode não estar associada exclusivamente aos mecanismos fisiopatológicos da migrânea. O segundo estudo foi uma revisão sistemática com metanálise em que se incluiu artigos (sem restrição linguística) das seguintes bases de dados: Medline, LILACS, CINAHL, Scopus, Web of Science e CENTRAL. Ao total, oito ensaios clínicos foram incluídos na análise quantitativa (153 migranosos submetidos ao protocolo real de ECNI e 143 à estimulação fictícia). Quatro estudos investigaram os efeitos da estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) e quatro, os efeitos da estimulação magnética transcraniana (EMT). Não foi encontrado resultado significante na metanálise de efeitos das ECNI para intensidade da dor (tamanho do efeito – TE=-0,61; p=0,11), número de crises (TE=-0,44; p=0,22) e ingesta de medicamento (TE=-0,57; p=0,08). Ao considerar apenas os efeitos da ETCC, foi encontrada uma redução significativa para todas as variáveis de controle da dor (intensidade da dor: TE=-0,91, p=0,04; número de crises: TE=-0,75, p=0,004; ingesta de medicamento: TE=-0,64; p=0,03). Cefaleia e sonolência foram os efeitos adversos mais reportados durante ou após a aplicação das ECNI, sem diferença significativa de ocorrência em relação à estimulação fictícia, exceto para a cefaleia (odds ratio=3,55; p=0,02). A qualidade da evidência atual acerca do uso da ECNI no controle da dor de indivíduos com migrânea apresenta-se baixa ou muito baixa, e sugere que as ECNI não são efetivas quanto ao tratamento da migrânea. Contudo, a análise por subgrupo demonstra que a ETCC possui efeito de moderado a alto, e desta forma, pode ser uma alternativa não farmacológica promissora para o controle da dor, principalmente para a redução de ingesta medicamentosa. / The present dissertation was composed by two studies that aimed to understand what is the pattern of cortical electrical activity of individuals with migraine (study 1) and to evaluate the body of evidence of NIBS treatment for pain control in migraineurs (study 2). In the first study, the volunteers were submitted to an evaluation of motor and visual cortical excitability (before and immediately after visual stimulation), realized in interictal period. Motor cortical excitability was measured by: (i) resting motor threshold (RMT); (ii) intracortical inhibition and facilitation; (iii) motor evoked potential (MEP). Visual cortex excitability was evaluated by phosphene threshold (PT) assessment. Visual stimulation consisted of a checkerboard pattern, reversed for 600 times at a frequency of 3.1 Hz. During visual stimulation, the visual evoked potential (VEP) was measured, in order to evaluate the occurrence of habituation for each individual. After evaluation, subjects were classified into the groups, performed according to agreement of diagnoses in three steps: (i) evaluation by a neurologist (for clinical diagnosis); (ii) evaluation by International Classification of Headache Disorders criteria; (iii) evaluation by headache diary responses, filled in one month. The 59 included volunteers were classified in the groups: MG - migraine (n=25); OHG - other types of headache (n=23) and HG - healthy subjects (n=11). There was not intergroup difference in anthropometric and behavioral characteristics, except for variables related to headache. There were no differences between groups before and after stimulation regarding to measures of visual or motor cortical excitability. However, it was observed a decrease of PT after stimulation in MG (Z=-3.545, p=0.001) and OHG (Z=3.608, p=0.000). There was not difference in VEP measures within or between groups. Regarding to habituation occurrence in each group, there was not found difference (X²=0.739; p=0.691). Thus, individuals with migraine and other types of headache have an increase of visual cortex excitability after visual stimulation. We can also infer that the lack of habituation cannot be associated exclusively to the physiological mechanisms of migraine. The study two was a systematic review of clinical trials. The literature search comprised the following databases: MEDLINE, LILACS, CINAHL, Scopus, Web of Science and CENTRAL, with no language restriction. Eight studies were included in quantitative analysis (153 migraineurs submitted to the NIBS and 143 to sham stimulation). Four studies investigated tDCS effects and four TMS effects. It was not found significant results in the overall effect meta-analysis (tDCS and TMS effects) for pain intensity (SMD=-0.61; p=0.11), number of attacks (SMD=-0.44; p=0.22) and painkiller intake (SMD=-0.57; p=0.08). In subgroup analysis, it was found a significant decrease for all pain control measures (pain intensity: SMD=-0.91, p=0.04; frequency of attacks: SMD=-0.75, p=0.004; painkiller intake: SMD=-0.64; p=0.03), only for tDCS. Headache and sleepiness were the most reported adverse effects during or after NIBS application, without difference in relation to sham stimulation (except to headache in sensitivity analysis (odds ratio=3.55; p=0.02). Therefore, quality of evidence in relation to NIBS treatment on pain control for migraineurs still remains low or very low. Perhaps NIBS are not effective for migraine treatment. However, subgroup analysis suggests that tDCS have moderate to high effect, with moderate level of recommendation. These results may indicate that tDCS could be a promising nonpharmacological approach for pain control, mainly for painkiller intake reduction.
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Efeitos das estimulações cerebelares não invasivas no aprendizado motor e equilíbrio de indivíduos saudáveis

MELO, Lorena Figueiredo de 12 July 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-04-20T13:29:35Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação_Lorena Melo.pdf: 5009694 bytes, checksum: 8c547ec6fe15f072172ade3743762b9f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-20T13:29:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação_Lorena Melo.pdf: 5009694 bytes, checksum: 8c547ec6fe15f072172ade3743762b9f (MD5) Previous issue date: 2016-07-12 / CAPES / A presente dissertação apresenta dois estudos com o intuito de avançar no conhecimento das repercussões das estimulações cerebelares no aprendizado motor e equilíbrio de indivíduos saudáveis. O estudo 1 se propôs a investigar os efeitos polaridade-dependentes da estimulação transcraniana por corrente contínua cerebelar (ETCCc) no equilíbrio de indivíduos saudáveis. O estudo 2, verificou os efeitos da ETCCc e da estimulação magnética transcraniana repetitiva cerebelar (EMTr-c) no aprendizado motor de saudáveis. No primeiro estudo, 15 voluntárias saudáveis e destras foram submetidas a três sessões de ETCCc (anódica, catódica e sham) no hemisfério cerebelar direito em ordem contrabalanceada. Em cada sessão, o equilíbrio estático e dinâmico foi avaliado pela ferramenta Biodex Balance System antes e após cada estimulação, através dos testes Athlete Single Leg Stability e Limits of Stability. Os resultados apontaram para uma piora no equilíbrio estático após a ETCCc catódica, avaliado pelo Athlete Single Leg Stability do membro inferior esquerdo em comparação com os valores basais (p=0,01) e com a ETCCc sham (p=0,04). Dessa forma, é possível afirmar que a ETCCc catódica foi capaz de interferir no equilíbrio estático de indivíduos saudáveis. O segundo estudo foi realizado com 18 voluntários destros, submetidos a seis sessões em ordem contrabalanceada. As sessões consistiram na aplicação dos seguintes protocolos sobre o hemisfério cerebelar esquerdo: (i) ETCCc anódica; (ii) ETCCc catódica; (iii) ETCCc sham; (iv) EMTr-c 10 Hz; (v) EMTr-c 1 Hz e (vi) EMTr-c sham. O aprendizado motor online (durante a estimulação) e offline (após a estimulação) foi avaliado através do teste de reação serial (aquisição e evocação) e teste de escrita (duração total e precisão do movimento), respectivamente. Foi observado que para o aprendizado motor online, as EMTr-c 1 Hz (p=0,018) e 10 Hz (p=0,010) e ETCCc catódica (p=0,001) foram capazes de alterar a aquisição, enquanto que todas as estimulações (p<0,05), com exceção da anódica (p=0,126), foram capazes de interferir na evocação da sequência aprendida. Em relação ao aprendizado motor offline, houve redução da duração total da escrita para todas as condições de estimulação (p<0,05). Para a precisão do movimento, houve melhora apenas para as condições: ETCCc anódica (p=0,003), EMTr-c 1 Hz (p=0,006) e 10 Hz (p=0,014). Portanto, a EMTr-c parece melhorar o aprendizado motor independente da frequência de estimulação e do momento da execução da tarefa (online ou offline). Por outro lado, o efeito da ETCCc mostra-se polaridade-dependente, visto que apenas a ETCCc anódica melhorou o aprendizado offline e a catódica apresentou melhores resultados para o aprendizado online. / This dissertation comprises two studies in order to understand the effects of cerebellar stimulations on motor learning and postural balance of healthy individuals. The first experiment (study 1) aimed to investigate the polarity-dependent effects of cerebellar transcranial direct current stimulation (ctDCS) on postural balance in healthy volunteers. The second experiment (study 2) aimed to evaluate ctDCS and cerebellar repetitive transcranial magnetic stimulation (c-rTMS) effects on motor learning in healthy individuals. In the first study, 15 righ-handed healthy volunteers were submitted to three ctDCS sessions (anodal, cathodal and sham) in a counterbalanced order. In each session, static and dynamic balance were evaluated by the Biodex Balance System before and after each stimulation through the Athlete Single Leg Stability and Limits of Stability tests. It was found a worsening static balance after cathodal ctDCS, assessed by Left Athlete Single Leg Stability test when compared to baseline (p=0.01) and sham stimulation (p=0.04). Thus, it is reasonable to assume that cathodal ctDCS was able to interfere on static balance in healthy individuals. The second experiment (study 2) was performed with 18 righthanded volunteers submitted to six session in a counterbalanced order. In each session, the left cerebellar hemisphere was modulated by the following protocols: (i) Anodal ctDCS; (ii) Cathodal ctDCS; (iii) Sham ctDCS; (iv) 10 Hz c-rTMS; (v) 1 Hz crTMS and (vi) Sham c-rTMS. Motor learning was evaluated during (online) or after (offline) stimulation protocols by the serial reaction test (acquisition and evoking phases) and handwriting test (duration and movement precision), respectively. It was observed that for online motor learning, 1 Hz c-rTMS (p=0.018) and 10 Hz (p=0.010) and also cathodal ctDCS (p=0.001), were able to interfere on acquisition phase. All stimulations (p<0.05) except for anodal ctDCS (p=0.126) were able to interfere when the learned sequence was evoked. Regarding offline motor learning, results revealed a reduction of duration for all stimulation conditions. However, for movement precision it was found an improvement for anodal ctDCS (p=0.003), 1 Hz c-rTMS (p=0.006) and 10 Hz c-rTMS (p=0.014). Therefore, c-rTMS seems to improve motor learning independently of stimulation frequency and time (online or offline). On the other hand, ctDCS effects were polarity-dependent since anodal ctDCS was capable to modulate offline learning, while cathodal ctDCS showed better results for online motor learning performance.
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Autorregulação encefálica durante manobra de preensão manual avaliada pela técnica de autorregressão de médias móveis através do Doppler transcraniano / Cerebral hemodynamic changes assessed by transcranial Doppler ultrasonography during handgrip maneuver

Nogueira, Ricardo de Carvalho 03 August 2012 (has links)
Foram analisados os efeitos da manobra de preensão manual (PM) na autorregulação encefálica (AE) dinâmica, através de um método não estacionário que utiliza o modelo de autorregressão de médias móveis. Doze indivíduos saudáveis foram orientados a realizar a manobra de PM durante 11 minutos com contração muscular constante e carga de 30% da força máxima. Registraram-se continuamente as medidas da velocidade do fluxo sanguíneo nas artérias cerebrais médias, pressão parcial de CO2 (PCO2) no ar expirado e pressão arterial (PA) não invasiva, durante o repouso (5 min), PM (3 min) e recuperação (3 min). A pressão crítica de fechamento (PCrF) e o produto área-resistência (PAR) foram obtidos empregando-se o método do primeiro harmônico. O índice de autorregulação encefálica (IAE) variável no tempo foi calculado através do modelo da autorregressão de médias móveis. As variáveis foram expressas em porcentagem de variação em relação aos valores obtidos no repouso (30 s previamente ao início da manobra de PM). Não houve alteração significativa da PCO2 do ar expirado durante MP. A PA aumentou continuamente durante a manobra (27% dos valores basais), enquanto que a velocidade do fluxo sanguíneo encefálico elevou-se inicialmente e alcançou um platô (15% dos valores basais). A elevação da PA aumentou o PAR, possivelmente devido à vasoconstricção arteriolar encefálica, o que refletiria a atuação do componente miogênico na regulação do fluxo sanguíneo encefálico; por outro lado, a PCrF reduziu-se, o que representa a ação do mecanismo metabólico. O IAE apresentou diminuição tanto no início quanto ao fim da manobra de PM; este achado pode estar relacionado à reação de alerta e/ou à diferença no tempo de resposta dos mecanismos envolvidos na adaptação neurovascular (mecanismos miogênico, metabólico e neurogênico). Conclui-se que o estudo da AE dinâmica com o modelo da autorregressão de médias móveis, durante a manobra de PM, pode ampliar os conhecimentos acerca das modificações hemodinâmicas encefálicas durante o exercício e elucidar aspectos ainda pouco conhecidos da resposta fisiológica do organismo / We investigated the effect of handgrip (HG) maneuver on time-varying estimates of dynamic cerebral autoregulation (CA), using the autoregressive moving average (ARMA) technique. Twelve healthy subjects were recruited to perform HG maneuver during 3 minutes with 30% of maximum contraction force. Cerebral blood flow velocity, end-tidal CO2 pressure (PETCO2), and noninvasive arterial blood pressure (ABP) were continuously recorded during baseline, HG and recovery. Critical closing pressure (CrCP), resistance areaproduct (RAP), and time-varying autoregulation index (ARI) were obtained. PETCO2 did not show significant changes during HG maneuver. Whilst ABP increased continuously during the maneuver, to reach 27% of its baseline value, CBFV raised to a plateau approximately 15% above baseline. This was sustained by a parallel increase in RAP, suggestive of myogenic vasoconstriction, and a reduction in CrCP that could be associated with metabolic vasodilation. The time-varying ARI index dropped at the beginning and end of the maneuver (p<0.005), which could be related to corresponding alert reactions or to different time constants of the myogenic, metabolic and/or neurogenic mechanisms. Changes in dynamic CA during HG suggest a complex interplay of regulatory mechanisms during static exercise that should be considered when assessing the determinants of cerebral blood flow and metabolism
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Avaliação das técnicas de obtenção de potenciais evocados somatossensitivo e motor transcraniano em cães hígidos e portadores de doença do disco intervertebral toracolombar / Evaluation of somatosensory and transcranial motor evoked potentials techniques in healthy dogs and in dogs with thoracolumbar intervertebral disc disease

Souza, Maria Claudia de Campos Mello Inglez de 16 March 2017 (has links)
Potenciais evocados somatossensitivos e motores são modalidades de testes neurofisiológicos com capacidade para avaliar funcionalmente a integridade das vias sensoriais e motoras, respectivamente, podendo ser utilizados na avaliação neurológica, no estabelecimento de prognóstico e na monitoração da evolução de uma lesão na medula espinhal. Este trabalho visa descrever as técnicas de obtenção de potenciais evocados com estimulação elétrica em cães portadores de doença de disco intervertebral toracolombar, e verificar se há associação com os sinais clínicos e com os achados da tomografia computadorizada (TC). Cinco cães hígidos (grupo controle) e dez cães condrodistróficos com paralisia de membros pélvicos (grupo afetado) devido à extrusão de disco intervertebral toracolombar foram avaliados com relação à classificação neurológica, imagens por TC e potenciais evocados somatossensitivos e motores sob anestesia geral. Presença ou ausência de registros caudais à lesão, mensuração de latências e amplitudes foram efetuadas. Foram captados registros cranianos em todos os cães após estimulação dos membros torácicos, mas apenas em seis cães após estimulação dos membros pélvicos. Da mesma forma, todos os cães apresentaram registros em membros torácicos após estimulação transcraniana, mas apenas em seis cães nos membros pélvicos e esfíncter anal. Houve diferença significativa quanto à presença ou ausência de registros entre os grupos afetado e controle para os membros pélvicos. Os valores mensurados de latência e amplitudes entre os grupos também são discutidos. Potenciais evocados e motores são factíveis de serem produzidos em cães com e sem paralisia de membros pélvicos sob anestesia geral, e foram correlacionados aos sinais clínicos. / Somatosensory and motor evoked potentials are neurophysiologic tests that assesse the integrity of sensory and motor pathways, and may be used in the neurological assessment, prognosis establishment and spinal cord injury monitoration. This study aims to describe the technique for evoked potentials recording with electrical stimulation in healthy dogs and in dogs with thoracolumbar intervertebral disc disease, and determine whether there is any association with clinical signs and computed tomography (CT) findings. Five clinically normal dachshunds (control group) and ten chondrodystrophic dogs with hind limb paralysis (affected group) due to thoracolumbar intervertebral disc extrusions were evaluated according to their neurological status, CT scans and somatosensory and motor evoked potentials under general anesthesia. Recordings presence or absence caudal to lesion, onset latencies and peak-to-peak amplitudes were measured. Records were captured in the scalp in all dogs after front limb stimulation, but only in six dogs after hind limb stimulation. Likewise, in all dogs records were obtained in forelimbs after transcranial stimulation, but only in six dogs on pelvic limbs and on external anal sphincter muscle. There were significant differences in presence or absent recordings between affected and control groups related to pelvic limbs PESS and PEM. Latencies and amplitudes measured between groups are discussed. Somatosensory and motor evoked potentials are feasible to produce in dogs with or without hind limb paralysis under general anesthesia, and correlated with clinical signs.
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Neuro?tica e direto penal : um estudo sobre a utiliza??o da prova neurocient?fica no processo penal

Eschiletti, Andrea Sartori 26 March 2018 (has links)
Submitted by PPG Ci?ncias Criminais (ppgccrim@pucrs.br) on 2018-07-13T14:48:23Z No. of bitstreams: 1 ANDREA - disserta??o final.pdf: 2091650 bytes, checksum: 7b81ae03a610f71f23246b337d637540 (MD5) / Approved for entry into archive by Sheila Dias (sheila.dias@pucrs.br) on 2018-07-20T12:31:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ANDREA - disserta??o final.pdf: 2091650 bytes, checksum: 7b81ae03a610f71f23246b337d637540 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-20T12:40:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ANDREA - disserta??o final.pdf: 2091650 bytes, checksum: 7b81ae03a610f71f23246b337d637540 (MD5) Previous issue date: 2018-03-26 / The present work has the objective of analyzing the neuroscientificevidence in the criminal processalongwith its bioethicalimplications. Neuroethics and Neuroscience are also analyzed in modern and historicalcontextualization in the company of theirphilosophicalramifications. It discusses the dilemmasfaced for centuries by neurosciencetogetherwith the applicability of neuro-sensoryevidence in the courts and with the development of privilege in common law. After, here is discussed the question of actualevidence, the penal, scientific and neuroscientific evidence along with their species : namelythe PET, the SPECT and thefMRI, wherehere are discussed theirhistorical background and theiradmissibility as instruments to detect lies.Subsequently, the topic of transcranialmagneticstimulation and otherpsychiatrictechniques are addressed, takingintoaccount its bioethical, neuroethic and legal aspects. Finding the presentdissertationwith the evaluation and reliability of the neuroscientificevidence and it?s legal implications, showing in this final chapter the standards of scientificevidence, the judge and the juryevaluation and the Bioethical implications brought withsuch evidence in the light of Fundamental Rights. / O presente trabalho tem o objetivo de analisar as provas neurocient?ficas no processo penal juntamente com as suas implica??es bio?ticas. Analisa-se, ainda, a contextualiza??o moderna e hist?rica da Neuro?tica e da Neuroci?ncia em companhia de suas ramifica??es filos?ficas e debatem-se os dilemas enfrentados pela Neuroci?ncia quanto ? aplicabilidade das provas neurocient?ficas nos tribunais e com o desenvolvimento do privilege na common law. Na sequ?ncia, discute-se a quest?o das provas propriamente ditas: as provas penais, cient?ficas e neurocient?ficas junto com as suas esp?cies, quais sejam a PET, a SPECT e a fMRI, em que se discorre sobre o hist?rico e sobre a admissibilidade desses instrumentos como detectores de mentiras. Posteriormente, ? tratado o tema da estimula??o magn?tica transcraniana e outras t?cnicas psiqui?tricas, levando em conta os seus aspectos bio?ticos, neuro?ticos e jur?dicos. Finalmente, aborda-se a valora??o e a confiabilidade das provas neurocient?ficas e suas implica??es jur?dicas, mostrando os standards das provas cient?ficas, a valora??o do juiz e do j?ri e as implica??es bio?ticas trazidas com tais evid?ncias ? luz dos direitos fundamentais.
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Estudo da abertura bucal máxima determinada clinicamente e da hipermobilidade condilar verificadas em radiografias transcranianas / Study of the maximum mouth opening determined clinically and of the condylar hypermobility observed in transcranial radiographs

Araujo, Vasti Claro de 15 May 2013 (has links)
A articulação temporomandibular (ATM) representa a ligação da mandíbula com o crânio, ela é uma das articulações mais complexas do corpo humano, devido aos complicados mecanismos envolvidos em seu funcionamento, podendo levar a alta incidência de disfunção temporomandibular (DTM). As DTMs envolvem o sistema mastigatório, afetando músculos, articulações e estruturas relacionadas. São classificadas em DTM muscular, DTM articular e DTM mista (muscular e articular). Subdividindo a DTM articular encontramos a hipermomibilidade condilar ou subluxação, caracterizada pelo deslocamento da cabeça da mandíbula além da eminência articular durante a abertura bucal, condição que predispõe a ATM à sobrecarga mecânica e instabilidade de suas estruturas. Portanto, o objetivo deste estudo foi analisar a relação entre hipermobilidade condilar e abertura bucal máxima, através de radiografias transcranianas. Foram traçadas 57 radiografias transcranianas da ATM, totalizando 114 traçados de articulações temporomandibulares. Sobre o traçado foram confeccionadas retas verticais e paralelas que passaram pelo ponto mais convexo da cabeça da mandíbula na posição de boca aberta e pelo ponto mais convexo da eminência articular. A distância entre as duas retas foi obtida através de paquímetro digital, assim como a medida da abertura bucal máxima durante a tomada radiográfica. Os dados foram analisados estatisticamente através de análise descritiva, teste de correlação e regressão. Foi encontrada uma moderada correlação entre abertura bucal máxima e deslocamento condilar, a média entre as medidas de máxima abertura bucal foi 42,5mm e de deslocamento condilar 5,3mm. Concluindo, o aumento na medida de abertura bucal promove o aumento no deslocamento da cabeça da mandíbula para além do ápice da eminência articular durante o movimento de máxima abertura bucal. / The temporomandibular joint (TMJ) is the link between the mandible and skull. The TMJ is considered one of the most complex joint in the human body due to the complex mechanisms involved in its joint function, which may cause the high incidence of temporomandibular disorder (TMD). The TMDs involves the masticatory system, affecting muscles, joints and related structures. The TMDs are classified in muscular TMD, joint TMD and mixed TMD (muscle and joint). In the subdivision of the joint TMD, we can find the condylar hypermobility or subluxation, which is characterized by head of the mandible displacement jointly with the articular eminence during mouth opening, predisposing the TMJ to mechanical overload and structural instability. Furthermore, the aim of this study was to analyze the relation between condylar hypermobility and maximum mouth opening, using transcranial radiographs. Fifty-seven transcranial radiographs of TMJ and one hundred and fourteen temporomandibular joint were traced. Vertical and parallel straight were made through the most convex point of head of the mandible with maximum mouth opening and the most convex point of articular eminence. The distance between straights and the maximum mouth opening during radiographic were measured by digital caliper. The data were analyzed through descriptive analysis, correlation test and regression test. The results indicated a moderate correlation between maximum mouth opening and condylar displacement. The mean value of maximum mouth opening was 42,5mm, and the mean value of condylar displacement was 5,3mm. In conclusion, the increase in the measurement of mouth opening caused increase in displacement of the head of mandible, which is beyond of the articular eminence apex during maximum movement of mouth opening.

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