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Sintomas de estresse e percepção de estressores escolares no início do Ensino Fundamental / Stress symptoms and school stress perceptions in the beginning of elementary school.

Crepaldi, Erica Taciana dos Santos 03 March 2016 (has links)
O ingresso no Ensino Fundamental - EF tem sido visto como um momento de transição devido às novas demandas que apresenta para a criança. Neste contexto, parece haver um aumento da vulnerabilidade das crianças ao estresse, principalmente daquelas com maior dificuldade de adaptação a estas demandas. Esse estudo teve como objetivo amplo investigar o estresse da transição no contexto do EF de nove anos, partindo de uma visão desenvolvimentista aliada a uma perspectiva de exposição a estressores cotidianos. Especificamente, o estudo investigou a relação entre competências e sintomas de estresse no 1º ano do EF, o curso desenvolvimental dos sintomas e das percepções de estresse nos dois anos inicias do EF, suas associações com as tarefas adaptativas da transição e a influência da escola nos indicadores de estresse. Finalmente, exploraram-se modelos explicativos para indicadores de estresse apresentados no 2º ano. Seguindo metodologia prospectiva, avaliaram-se indicadores de ajustamento e competências relacionadas ao desempenho acadêmico, social e comportamental das crianças no 1º ano, estresse nos dois primeiros anos e características da escola (localização e IDEB). Participaram da pesquisa 157 alunos do 1º ano do EF, sendo 85 meninos e 72 meninas, com idade média de 6 anos e 10 meses no início da pesquisa. Todos tinham experiência de dois anos na Educação Infantil e estavam matriculados em escolas municipais de diferentes regiões de uma cidade do interior de São Paulo. Também participaram do estudo, como informantes, seus respectivos professores do 1º ano, num total de 25. As crianças responderam à Escala de Stress Infantil, ao Inventário de Estressores Escolares e a uma avaliação objetiva de desempenho acadêmico (Provinha Brasil). Os professores avaliaram as habilidades sociais, os problemas de comportamento externalizantes e internalizantes e a competência acadêmica dos seus alunos por meio do Social Skills Rating System Professores. A análise dos dados compreendeu estatísticas descritivas, comparações, correlações e regressões. Nos resultados, 57% dos alunos no 1º ano e 72% no 2º ano relataram sintomas de estresse pelo menos na fase de alerta. Crianças com estresse no 1º ano apresentaram menores índices de ajustamento e competência e perceberam suas escolas como mais estressantes em relação ao seu papel de estudante e nas relações interpessoais. Correlações moderadas entre medidas de indicadores de estresse tomadas no 1º e no 2º ano sugerem estabilidade. A presença de sintomas de estresse aumentou do 1º para o 2º ano, enquanto a percepção de estressores escolares não variou. Crianças com maiores médias de estresse são provenientes de escolas situadas em regiões periféricas e com classificação mais baixa no IDEB. As análises de predição evidenciaram a habilidade social de responsabilidade e cooperação avaliada no 1º ano como importante fator de proteção contra sintomas de estresse no 2º ano, ao passo que a percepção da criança de tensões nas relações interpessoais no 1º ano foi o principal fator de risco para futura sintomatologia de estresse. Nesse sentido, intervenções com ênfase na promoção de habilidades sociais das crianças podem ser profícuas na prevenção do estresse. / The entrance to the elementary school - ES has been considered as a transition time due to the new demands it presents for the child. In this context, some children may become more vulnerable to stress, especially those with greater difficulty in adapting to these demands. This study investigates the stress of transition to ES (nine years long), from a developmental perspective combined with the theoretical approach of exposure to daily hassles. Specifically, the study investigated (a) the relationship between competences and symptoms of stress in the 1st year of the ES; (b) the developmental course of symptoms and stress perceptions in the two initial years of the ES; (c) their associations with adaptive transition tasks; (d) the school influence on stress indicators. Explanatory models for stress indicators presented in 2nd year were also explored up. Following a prospective design, competence and adjustment indicators related to academic performance, social skills, behavior, and stress were evaluated in the 1st year, as well as school characteristics (location and IDEB). Stress measures were repeated in the 2nd year. The participants were 157 ES students, 85 boys and 72 girls, with an average age of 6 years and 10 months at baseline in 1st year. They had two years experience in kindergarten and were enrolled in public schools in different regions of a city of São Paulo State. Their teachers of the 1st year, a total of 25, also participated in the study, as informants. The children answered the Child Stress Scale, the Inventory of School Stressors and an objective evaluation of academic performance (Provinha Brazil). Teachers rated social skills, externalizing and internalizing behavior problems and academic competence of their students through the Social Skills Rating System - Teachers. Data analysis comprised descriptive statistics, comparisons, correlations and regressions. In the results, 57% of students in the 1st year and 72% in the 2nd reported stress symptoms at least in the alert phase. Children with stress symptoms at 1st year had lower levels of adjustment and competence. They also perceived their schools as more stressful concerning both academic demands and interpersonal relationships. Moderate correlations between stress indicators measures in the 1st and 2nd year suggest stability. The presence of stress symptoms increased from the 1st to the 2nd year, while the perception of school stressors did not change. Children with higher average stress come from schools in remote urban areas and lower IDEB index. The prediction analysis showed the social skill of responsibility and cooperation assessed at 1st year as an important protection factor against stress symptoms in the 2nd year, while the child\'s perception of tensions in interpersonal relationships in the 1st year was the main risk factor for future symptoms of stress. In this sense, interventions emphasizing the promotion of social skills of children can be fruitful in preventing stress.
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Sintomas de estresse e percepção de estressores escolares no início do Ensino Fundamental / Stress symptoms and school stress perceptions in the beginning of elementary school.

Erica Taciana dos Santos Crepaldi 03 March 2016 (has links)
O ingresso no Ensino Fundamental - EF tem sido visto como um momento de transição devido às novas demandas que apresenta para a criança. Neste contexto, parece haver um aumento da vulnerabilidade das crianças ao estresse, principalmente daquelas com maior dificuldade de adaptação a estas demandas. Esse estudo teve como objetivo amplo investigar o estresse da transição no contexto do EF de nove anos, partindo de uma visão desenvolvimentista aliada a uma perspectiva de exposição a estressores cotidianos. Especificamente, o estudo investigou a relação entre competências e sintomas de estresse no 1º ano do EF, o curso desenvolvimental dos sintomas e das percepções de estresse nos dois anos inicias do EF, suas associações com as tarefas adaptativas da transição e a influência da escola nos indicadores de estresse. Finalmente, exploraram-se modelos explicativos para indicadores de estresse apresentados no 2º ano. Seguindo metodologia prospectiva, avaliaram-se indicadores de ajustamento e competências relacionadas ao desempenho acadêmico, social e comportamental das crianças no 1º ano, estresse nos dois primeiros anos e características da escola (localização e IDEB). Participaram da pesquisa 157 alunos do 1º ano do EF, sendo 85 meninos e 72 meninas, com idade média de 6 anos e 10 meses no início da pesquisa. Todos tinham experiência de dois anos na Educação Infantil e estavam matriculados em escolas municipais de diferentes regiões de uma cidade do interior de São Paulo. Também participaram do estudo, como informantes, seus respectivos professores do 1º ano, num total de 25. As crianças responderam à Escala de Stress Infantil, ao Inventário de Estressores Escolares e a uma avaliação objetiva de desempenho acadêmico (Provinha Brasil). Os professores avaliaram as habilidades sociais, os problemas de comportamento externalizantes e internalizantes e a competência acadêmica dos seus alunos por meio do Social Skills Rating System Professores. A análise dos dados compreendeu estatísticas descritivas, comparações, correlações e regressões. Nos resultados, 57% dos alunos no 1º ano e 72% no 2º ano relataram sintomas de estresse pelo menos na fase de alerta. Crianças com estresse no 1º ano apresentaram menores índices de ajustamento e competência e perceberam suas escolas como mais estressantes em relação ao seu papel de estudante e nas relações interpessoais. Correlações moderadas entre medidas de indicadores de estresse tomadas no 1º e no 2º ano sugerem estabilidade. A presença de sintomas de estresse aumentou do 1º para o 2º ano, enquanto a percepção de estressores escolares não variou. Crianças com maiores médias de estresse são provenientes de escolas situadas em regiões periféricas e com classificação mais baixa no IDEB. As análises de predição evidenciaram a habilidade social de responsabilidade e cooperação avaliada no 1º ano como importante fator de proteção contra sintomas de estresse no 2º ano, ao passo que a percepção da criança de tensões nas relações interpessoais no 1º ano foi o principal fator de risco para futura sintomatologia de estresse. Nesse sentido, intervenções com ênfase na promoção de habilidades sociais das crianças podem ser profícuas na prevenção do estresse. / The entrance to the elementary school - ES has been considered as a transition time due to the new demands it presents for the child. In this context, some children may become more vulnerable to stress, especially those with greater difficulty in adapting to these demands. This study investigates the stress of transition to ES (nine years long), from a developmental perspective combined with the theoretical approach of exposure to daily hassles. Specifically, the study investigated (a) the relationship between competences and symptoms of stress in the 1st year of the ES; (b) the developmental course of symptoms and stress perceptions in the two initial years of the ES; (c) their associations with adaptive transition tasks; (d) the school influence on stress indicators. Explanatory models for stress indicators presented in 2nd year were also explored up. Following a prospective design, competence and adjustment indicators related to academic performance, social skills, behavior, and stress were evaluated in the 1st year, as well as school characteristics (location and IDEB). Stress measures were repeated in the 2nd year. The participants were 157 ES students, 85 boys and 72 girls, with an average age of 6 years and 10 months at baseline in 1st year. They had two years experience in kindergarten and were enrolled in public schools in different regions of a city of São Paulo State. Their teachers of the 1st year, a total of 25, also participated in the study, as informants. The children answered the Child Stress Scale, the Inventory of School Stressors and an objective evaluation of academic performance (Provinha Brazil). Teachers rated social skills, externalizing and internalizing behavior problems and academic competence of their students through the Social Skills Rating System - Teachers. Data analysis comprised descriptive statistics, comparisons, correlations and regressions. In the results, 57% of students in the 1st year and 72% in the 2nd reported stress symptoms at least in the alert phase. Children with stress symptoms at 1st year had lower levels of adjustment and competence. They also perceived their schools as more stressful concerning both academic demands and interpersonal relationships. Moderate correlations between stress indicators measures in the 1st and 2nd year suggest stability. The presence of stress symptoms increased from the 1st to the 2nd year, while the perception of school stressors did not change. Children with higher average stress come from schools in remote urban areas and lower IDEB index. The prediction analysis showed the social skill of responsibility and cooperation assessed at 1st year as an important protection factor against stress symptoms in the 2nd year, while the child\'s perception of tensions in interpersonal relationships in the 1st year was the main risk factor for future symptoms of stress. In this sense, interventions emphasizing the promotion of social skills of children can be fruitful in preventing stress.
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Transição escolar das crianças do 5º para o 6º ano do ensino fundamental / Children\'s school transition from 5th to 6th year of primary education

Cassoni, Cynthia 07 February 2018 (has links)
Entre dez e treze anos de idade, as crianças passam por um desenvolvimento físico e cognitivo acelerado, coincidindo com as mudanças nas relações interpessoais e uma importante transição escolar, do meio ao final do ensino fundamental. Estudos sobre esta transição investigam suas principais demandas e condições associadas. Com base na abordagem bioecológica do desenvolvimento humano, este estudo pretende investigar o impacto desse período de transição sobre o desempenho acadêmico, sintomas de estresse, habilidades sociais, autoconceito e satisfação da vida, levando em consideração o ambiente familiar (monitoramento parental e escolaridade materna), ambiente escolar (escore IDEB, tamanho da escola e local da escola) e a natureza da transição (com ou sem mudança escolar). A coleta de dados ocorreu em dois momentos: no 5º ano foram coletados dados de 415 alunos, e os dados do 6º ano foram coletados de 379 alunos (meninos e meninas). Instrumentos para avaliar o repertório infantil, o contexto de pares e familiares foram os seguintes: Prova Brasil; Escala de estresse infantil (ESI); Sistema de Avaliação de Habilidades Sociais (SSRS); Questionário para avaliação de autoconceito (SDQ1); Escala Multidimensional de Satisfação de Vida para Crianças (EMSV-C) e Questionário de Monitoramento Parental (QMP). Foram realizadas análises das qualidades psicométricas dos instrumentos, ANOVA unifatoriais, de medidas repetidas e mistas e regressões. Os resultados apontam para a diminuição do 5º para o 6º ano em indicadores positivos de funcionamento (habilidades sociais, autoconceito e satisfação com a vida) e na percepção do apoio parental, acompanhada de aumento do desempenho acadêmico e sintomas de estresse. Quanto aos grupos formados de acordo com as variáveis escolares, a família e o contexto de transição, observou-se que o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) se destacou, no 5º e 6º ano, como fator associado ao desempenho, autoconceito e percepção do apoio parental. O monitoramento parental foi o fator mais associado às diferenças individuais em ambos os anos. A escolaridade materna apareceu no 6º ano como um importante fator de diferenciação, com achados atípicos em relação à literatura existente. O fator de transição foi associado a um maior número de diferenças entre os grupos no 5º ano, ao mesmo tempo em que expressou expectativas de transição, bem como a influência de trajetórias múltiplas entre o 5º e 6º ano. Os resultados das análises de regressão mostraram que o modelo proposto tinha maior poder preditivo para a leitura e realização matemática, sintomas de estresse e autoconceito, representando cerca de 30% da variância dessas variáveis no 6º ano. Para habilidades sociais, seu poder preditivo foi de 22% e para a satisfação da vida, foi ainda menor, apenas 11% da variação. Juntos, os resultados sugerem a presença de efeitos de mesossistema, com influência ativa da família no processo de transição e diversidade de desfechos, reiterando o caráter de desafio da transição ecológica que se configura na passagem do EFI ao EFII. Conclui-se, em consonância com o modelo bioecológico, que as crianças se sentem tanto melhor na transição quanto mais se percebam apoiadas por pessoas significativas no seu entorno. A transição pode ser percebida como um recomeço, uma oportunidade que as crianças têm de reescreverem sua própria história / Between 10 and 13 years of age, children go through an accelerated physical and cognitive development, coinciding with changes in interpersonal relationships and an important school transition, from middle to late years of elementary school. Studies on this transition investigate its main demands and associated conditions. Based on the bioecological approach to human development, this study aims to investigate the impact of this transition period on academic achievement, stress symptoms, social skills, self-concept and life satisfaction, taking into account the family environment (parental monitoring and maternal schooling), the school environment (IDEB score, school size and school location) and the nature of the transition (with or without school change). Data collection took place in two moments: in 5th grade data were gathered from 415 students, and in 6th grade data were gathered from 379 students (both boys and girls). Instruments to evaluate the children\'s repertoire, peer and family context were the following: Prova Brasil; Child Stress Scale (ESI); Social Skills Assessment System (SSRS); Questionnaire for Self-Concept Evaluation (SDQ1); Multidimensional Scale of Life Satisfaction for Children (EMSV-C) and Parental Monitoring Questionnaire (QMP). Analyzes were performed regarding the psychometric qualities of the instruments, followed by one way and mixed repeated measures ANOVAs and regressions. Results point to the decrease from the 5th to the 6th year in positive indicators of functioning (social skills, self-concept and life satisfaction) and in the perception of parental support, accompanied by increasing academic achievement and symptoms of stress. As for the groups formed according to school variables, the family and the transition context, it was observed that the Basic Education Development Index (IDEB) stood out, in the 5th and 6th year, as a factor associated with performance, self-concept and perception of parental support. Parental monitoring was the factor most associated with individual differences in both years. The level of maternal schooling appeared in the 6th year as an important factor of differentiation, with atypical findings in relation to the existing literature. The transition factor was associated with a higher number of differences between groups in the 5th year, while it also expressed transition expectations, as well as the influence of multiple trajectories between the 5th and 6th grades. The results of regression analyses showed that the proposed model had greater predictive power for reading and mathematical achievement, stress symptoms and self-concept, accounting for about 30% of the variance of these variables in the 6th year. For social skills, its predictive power was 22% and for life satisfaction, it was even lower, accounting for only 11% of the variation. Together, results suggest the presence of mesosystem effects, with an active influence of the family in the transition process and its diverse outcomes, reconfiguring the transition from EFI to EFII as ecological in nature. One can conclude, in line with the bioecological model, that children perform and feel better in transition tasks when they perceive active support from significant people in their environment. Under appropriate support and guidance, the transition can be perceived as a fresh start, an opportunity for children to rewrite their own story
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Transição escolar das crianças do 5º para o 6º ano do ensino fundamental / Children\'s school transition from 5th to 6th year of primary education

Cynthia Cassoni 07 February 2018 (has links)
Entre dez e treze anos de idade, as crianças passam por um desenvolvimento físico e cognitivo acelerado, coincidindo com as mudanças nas relações interpessoais e uma importante transição escolar, do meio ao final do ensino fundamental. Estudos sobre esta transição investigam suas principais demandas e condições associadas. Com base na abordagem bioecológica do desenvolvimento humano, este estudo pretende investigar o impacto desse período de transição sobre o desempenho acadêmico, sintomas de estresse, habilidades sociais, autoconceito e satisfação da vida, levando em consideração o ambiente familiar (monitoramento parental e escolaridade materna), ambiente escolar (escore IDEB, tamanho da escola e local da escola) e a natureza da transição (com ou sem mudança escolar). A coleta de dados ocorreu em dois momentos: no 5º ano foram coletados dados de 415 alunos, e os dados do 6º ano foram coletados de 379 alunos (meninos e meninas). Instrumentos para avaliar o repertório infantil, o contexto de pares e familiares foram os seguintes: Prova Brasil; Escala de estresse infantil (ESI); Sistema de Avaliação de Habilidades Sociais (SSRS); Questionário para avaliação de autoconceito (SDQ1); Escala Multidimensional de Satisfação de Vida para Crianças (EMSV-C) e Questionário de Monitoramento Parental (QMP). Foram realizadas análises das qualidades psicométricas dos instrumentos, ANOVA unifatoriais, de medidas repetidas e mistas e regressões. Os resultados apontam para a diminuição do 5º para o 6º ano em indicadores positivos de funcionamento (habilidades sociais, autoconceito e satisfação com a vida) e na percepção do apoio parental, acompanhada de aumento do desempenho acadêmico e sintomas de estresse. Quanto aos grupos formados de acordo com as variáveis escolares, a família e o contexto de transição, observou-se que o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) se destacou, no 5º e 6º ano, como fator associado ao desempenho, autoconceito e percepção do apoio parental. O monitoramento parental foi o fator mais associado às diferenças individuais em ambos os anos. A escolaridade materna apareceu no 6º ano como um importante fator de diferenciação, com achados atípicos em relação à literatura existente. O fator de transição foi associado a um maior número de diferenças entre os grupos no 5º ano, ao mesmo tempo em que expressou expectativas de transição, bem como a influência de trajetórias múltiplas entre o 5º e 6º ano. Os resultados das análises de regressão mostraram que o modelo proposto tinha maior poder preditivo para a leitura e realização matemática, sintomas de estresse e autoconceito, representando cerca de 30% da variância dessas variáveis no 6º ano. Para habilidades sociais, seu poder preditivo foi de 22% e para a satisfação da vida, foi ainda menor, apenas 11% da variação. Juntos, os resultados sugerem a presença de efeitos de mesossistema, com influência ativa da família no processo de transição e diversidade de desfechos, reiterando o caráter de desafio da transição ecológica que se configura na passagem do EFI ao EFII. Conclui-se, em consonância com o modelo bioecológico, que as crianças se sentem tanto melhor na transição quanto mais se percebam apoiadas por pessoas significativas no seu entorno. A transição pode ser percebida como um recomeço, uma oportunidade que as crianças têm de reescreverem sua própria história / Between 10 and 13 years of age, children go through an accelerated physical and cognitive development, coinciding with changes in interpersonal relationships and an important school transition, from middle to late years of elementary school. Studies on this transition investigate its main demands and associated conditions. Based on the bioecological approach to human development, this study aims to investigate the impact of this transition period on academic achievement, stress symptoms, social skills, self-concept and life satisfaction, taking into account the family environment (parental monitoring and maternal schooling), the school environment (IDEB score, school size and school location) and the nature of the transition (with or without school change). Data collection took place in two moments: in 5th grade data were gathered from 415 students, and in 6th grade data were gathered from 379 students (both boys and girls). Instruments to evaluate the children\'s repertoire, peer and family context were the following: Prova Brasil; Child Stress Scale (ESI); Social Skills Assessment System (SSRS); Questionnaire for Self-Concept Evaluation (SDQ1); Multidimensional Scale of Life Satisfaction for Children (EMSV-C) and Parental Monitoring Questionnaire (QMP). Analyzes were performed regarding the psychometric qualities of the instruments, followed by one way and mixed repeated measures ANOVAs and regressions. Results point to the decrease from the 5th to the 6th year in positive indicators of functioning (social skills, self-concept and life satisfaction) and in the perception of parental support, accompanied by increasing academic achievement and symptoms of stress. As for the groups formed according to school variables, the family and the transition context, it was observed that the Basic Education Development Index (IDEB) stood out, in the 5th and 6th year, as a factor associated with performance, self-concept and perception of parental support. Parental monitoring was the factor most associated with individual differences in both years. The level of maternal schooling appeared in the 6th year as an important factor of differentiation, with atypical findings in relation to the existing literature. The transition factor was associated with a higher number of differences between groups in the 5th year, while it also expressed transition expectations, as well as the influence of multiple trajectories between the 5th and 6th grades. The results of regression analyses showed that the proposed model had greater predictive power for reading and mathematical achievement, stress symptoms and self-concept, accounting for about 30% of the variance of these variables in the 6th year. For social skills, its predictive power was 22% and for life satisfaction, it was even lower, accounting for only 11% of the variation. Together, results suggest the presence of mesosystem effects, with an active influence of the family in the transition process and its diverse outcomes, reconfiguring the transition from EFI to EFII as ecological in nature. One can conclude, in line with the bioecological model, that children perform and feel better in transition tasks when they perceive active support from significant people in their environment. Under appropriate support and guidance, the transition can be perceived as a fresh start, an opportunity for children to rewrite their own story
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Desempenho escolar: desafios e possibilidades durante a transição entre os anos iniciais e finais do ensino fundamental no Colégio de Aplicação João XXIII

Paula, Pamella de 30 July 2018 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2018-09-20T13:20:16Z No. of bitstreams: 1 pamelladepaula.pdf: 2028101 bytes, checksum: 16f41b272687cdce7c9be8873910c3ed (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-10-16T11:32:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 pamelladepaula.pdf: 2028101 bytes, checksum: 16f41b272687cdce7c9be8873910c3ed (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-16T11:32:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 pamelladepaula.pdf: 2028101 bytes, checksum: 16f41b272687cdce7c9be8873910c3ed (MD5) Previous issue date: 2018-07-30 / A presente dissertação é desenvolvida no âmbito do Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação (PPGP) do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF). O caso de gestão a ser estudado discute a transição escolar entre os anos iniciais e finais do ensino fundamental no Colégio de Aplicação João XXIII, que têm um número expressivo das reprovações, sobretudo no 6º ano escolar. A pesquisa fundamenta-se nos trabalhos de autores como Mello, Mont’Alvão, Neubert, Silva, Hasenbalg, Tavares , entre outros. O objetivo definido para este estudo busca compreender quais as variáveis intra e extraescolares que contribuem para o aumento da reprovação no 6º ano do ensino fundamental. Além disso, realizamos um estudo do fluxo escolar na instituição analisando os impactos dos determinantes escolares durante a transição no ensino fundamental. Assumimos como hipótese que o acesso democrático ao colégio não é acompanhado de estratégias de equidade durante a transição dos anos iniciais para os finais do ensino fundamental. Sendo assim, os alunos situados em um contexto familiar menos favorável às práticas escolares teriam mais dificuldades de adaptação, culminando nas reprovações no 6º ano escolar. Para tanto, utilizamos como metodologia a pesquisa qualiquantitativa por meio de um estudo de caso. Como instrumentos de coletas de dados, utilizamos análise documental, pesquisa bibliográfica, entrevista semiestruturada com as coordenadoras de ambos os segmentos, questionários com os pais dos alunos e com os alunos do 6° ano reprovados em 2017. Os resultados encontrados seguem dois eixos estabelecidos, a saber: os fatores intra e extraescolares. Em relação aos fatores intraescolares, concluímos que as descontinuidades das práticas pedagógicas dificultam a adaptação ao novo segmento. Já em relação aos principais achados para os fatores extraescolares, constatamos que alunos com melhor desempenho são aqueles que possuem um maior background familiar, isto é, alunos com capital socioeconômico e cultural maiores. Nesse sentido, o Plano de Ação Educacional foi pensando tendo por intuito equalizar as chances educacionais no Colégio de Aplicação João XXIII, por conseguinte, sugerimos como estratégia para o aprimoramento escolar: formação continuada voltada para promoção de equidade, desenvolvimento de habilidades emocionais para os discentes, grupos de encontro entre família e escola, laboratório de estimulação, projeto de universalização das línguas e apresentação dos resultados desse estudo para a gestão. / The present dissertation is developed in the Professional Masters of the Center for Public Policy and Evaluation of the Federal University of Juiz de Fora (CAEd / UFJF). The case of a student being a student discusses the school transition between the initial and final years of elementary school at the John XXIII Application College, which has a significant number of disapprovals, especially in the 6th school year. One research is based on the works of authors like Mello, Mont'Alvão, Neubert, Silva, Hasenbalg, Tavares, among others. The original objective is the same as the intra and extracurricular variables that contribute to the increase of the reprobation in the 6th year of elementary school. In addition, we conducted a flow study at the school, assessing the impacts of school determinants during a transition in elementary school. We assume as a hypothesis for democratic access to the college is not constituted of equity strategies during the transition from the years started to the end of elementary school. Thus, the students are located in a less economic family context in the students with more difficulties of adaptation, culminating in the failures in the 6th school year. o do so, we use qualitative-quantitative research as a methodology through a case study. As data collection instruments, we used documentary analysis, bibliographical research, semistructured interviews with the coordinators of both segments, questionnaires with the parents of the students and the students of the 6th grade failed in 2017. The results found follow two established axes, namely: intra and extracurricular factors. Regarding intraschool factors, we conclude that the discontinuities of pedagogical practices make it difficult to adapt to the new segment. Regarding the main findings for extracurricular factors, we found that students with better performance are those with a higher family background, that is, students with higher socioeconomic and cultural capital. In this sense, the Plan of Educational Action was intended to equalize the educational possibilities in the College of Application of John XXIII, therefore, we suggest as a strategy for school improvement: continuing education aimed at promoting equity, developing emotional skills for students, meeting groups between family and school, stimulation laboratory, universalization project of the languages and presentation of the results of this study for the management.
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Relações entre crenças de autoeficácia, atitudes e atribuição de sucesso e fracasso em matemática : um estudo com alunos em transição do 5º para o 6º ano /

Coutinho, Milena Conceição January 2020 (has links)
Orientador: Nelson Antonio Pirola / Resumo: A transição do 5º para o 6º ano é marcada por mudanças na vida escolar dos alunos que envolvem tanto os aspectos cognitivos, como os afetivos e atitudinais. Pesquisas desenvolvidas na área da Psicologia da Educação Matemática têm mostrado que tais aspectos articulam-se no processo de ensino e aprendizagem da Matemática, afetando significativamente o desempenho. A presente pesquisa teve como objetivo investigar as relações entre algumas variáveis consideradas importantes para o desenvolvimento do aluno, a saber: as crenças de autoeficácia, as atitudes e a atribuição de causalidade de alunos no período de transição do 5º para o 6º ano. A abordagem metodológica adotada na investigação foi a mista, ou seja, combinou o método quantitativo e o método qualitativo. A proposta consistiu na realização de duas coletas de dados: o primeiro momento, com os alunos cursando o 5º ano do Ensino Fundamental, e o segundo momento, com o mesmo grupo de alunos cursando o 6º ano do Ensino Fundamental. Os participantes foram 95 alunos do 5º ano e 78 alunos do 6º ano, oriundos de quatro escolas públicas estaduais do município de Bauru, SP, que ofereciam os anos iniciais e os anos finais do Ensino Fundamental, concomitantemente. Os instrumentos utilizados foram: um questionário de caracterização, uma escala de crenças de autoeficácia e uma escala de atitudes em relação à Matemática, aplicados na primeira etapa da coleta de dados, um questionário de atribuições causais e uma prova de Matemática, aplica... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The transition from year 5 to year 6 is marked by changes in students' school life that involve cognitive, affective and attitudinal aspects. Research developed in the area of Psychology of Mathematics Education has shown that these aspects are articulated in the teaching and learning process of Mathematics, significantly affecting performance. This research aimed to investigate the relationships between some variables considered important for student development such as self-efficacy beliefs, attitudes towards mathematics and causal attribution by students in the transition period from year 5 to year 6. The methodological approach adopted in the investigation was the mixed one, that is, it combined the quantitative and the qualitative methods. The proposal consisted of two data collections: the first moment, with students attending year 5 of elementary school, and the second, with the same group of students, then attending year 6. The participants were 95 year-5 students, and 78 year-6 students from 4 public state schools in Bauru, SP, which offered the initial and final grades of elementary school, at the same time. The instruments used were: a characterization questionnaire, a self-efficacy belief scale, and an attitude scale towards mathematics, which were applied in the first stage of data collection, a causal attributions questionnaire and a math exam, applied in the second stage of the data collection, and a semi-structured interview, used in the third and last stage. ... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre

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