• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 5
  • 2
  • Tagged with
  • 7
  • 7
  • 5
  • 5
  • 5
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Uma tradução outra: a tradução dialógica de Franz Rosenzweig posta em diálogo / An other translation: the dialogic translation of Franz Rosenzweig is put to dialogue

Abdulkader Filho, Inacio Pedro 27 March 2009 (has links)
O presente estudo enfoca o trabalho tradutório de Franz Rosenzweig, que esse autor considerava um dos melhores exemplos de aplicação prática do sistema filosófico apresentado em sua obra maior, A Estrela da Redenção. Entender de que forma uma prática de tradução pode constituir-se em aplicação de uma filosofia tão densa e carregada de noções teológicas, bem como compreender de que maneira o minimalismo das inovadoras técnicas de tradução de Rosenzweig (que chegam a levar em conta aspectos de nível fisiológico do leitor) pode propiciar que sejam alcançados objetivos tão grandiosos quanto o preservar-se na tradução o potencial de Revelação do texto original, são alguns dos objetivos deste estudo. Na busca de superar-se uma dicotomia que é, indevidamente, pouco notada na obra de Rosenzweig, e também para se dar conta de uma certa confusão de categorias teológico-filosóficas com categorias lingüísticas, confusão essa que dificulta o trabalho de quem está voltado primordialmente a aspectos de seu trabalho de tradução, Rosenzweig é posto em diálogo principalmente com Bakhtin e Benjamin, mas também com Meschonnic. Assim, o enigmático potencial de Revelação do texto original a ser preservado na tradução vai sucessivamente se aclarando através de noções tais como a responsividade do enunciado em Bakhtin, a palavra que é resposta e a tempestividade na enunciação no próprio Rosenzweig, e o ritmo ou a oralidade do texto em Meschonnic. O passo decisivo que nos leva a concluir que o que está em jogo nessa tradução dialógica de Rosenzweig é um traduzir de vivências na língua, é dado através da noção de intensividade na linguagem [ou, na(s) língua(s)] que é aqui reconhecida e desenvolvida a partir da grande proximidade entre as filosofias de Bakhtin, Rosenzweig e Benjamin. Essa proximidade central e profunda entre as filosofias desses três autores, e que talvez não tenha sido devidamente aquilatada até aqui, é igualmente apresentada e argumentada neste trabalho. Finalmente, essas técnicas tradutórias que se voltam para vivências autorizam ainda duas conclusões, uma acerca desse traduzir, a outra acerca da natureza da linguagem e das línguas: 1) a atitude tradutória de Rosenzweig configura um bartheano writerly turn in translation; 2) é no plano da intensividade na linguagem (e não no da referência), ou seja, é a partir de vivências na língua tais como, p. ex., a da percepção do que há de polissêmico numa homofonia, que se dá o sentimento de pertença de uma língua (nativa ou não). É a partir disso que uma língua se torna para mim uma língua minha, e para uma comunidade ou para um povo uma língua nossa. / This study examines the translation work of Franz Rosenzweig (1886-1929), which he considered to be one of the best examples of a practical application of the philosophy expounded in his major work, The Star of Redemption (1921). Some of the aims of this study are to understand how a translation practice may constitute an application of such a dense philosophy so much loaded with theological concepts, and also to make sense of how the minimalism of Rosenzweigs innovative translation techniques (some of which take into account aspects that involve the physiological level of the reader) manage to reach objectives of such grandeur as the preserving, in translation, of the Revelation potentially present in the original text. Furthermore, in order to overcome a not much noticed dichotomy in Rosenzweigs thought, and also to surmount a certain confusion of theological-philosophic categories with linguistic categories which makes difficult the job of someone mainly focused in his translation work, Rosenzweig is here put in dialogue, mainly with Bakhtin and Benjamin, but also with Meschonnic. In this way, the enigmatic Revelation potential of the original text, that must be kept in translation, is clarified by a series of notions such as the respondibility of speech in Bakhtin, the word-and-response and the due-time speech in Rosenzweig himself, and the rhythm and the orality of the text in Meschonnic. The decisive step that allows us to conclude that what is here at issue is a translation of experiences lived in a language, is given via the notion of intensiveness in language (or in the languages) which we here recognize and develop. This is done by starting from key concepts in Bakhtin, Rosenzweig and Benjamin, concepts that prove to be very close to each other. This close proximity of the philosophies of these three authors is a factas far as we know not fully noted up to nowwhich we also argue for in the present work. Finally, this translation of experiences lived in a language into experiences lived in another language allows for two further conclusions to be reached in the present work, one concerning the nature of such a translation, the other concerning the nature of language: 1) Rosenzweigs attitude as translator may be understood as a Barthean writerly turn in translation; 2) it is within intensiveness (and not reference) in language, i. e., it is via experiences such as, for example, the perceiving of the polisemic potential of a homophony, that one feels that a language (native or not) belongs to him or her. It is via this kind of experiences lived in a language that this language becomes for me (one of) my language(s). Thus it becomes, for a community or a people, our language.
2

Uma tradução outra: a tradução dialógica de Franz Rosenzweig posta em diálogo / An other translation: the dialogic translation of Franz Rosenzweig is put to dialogue

Inacio Pedro Abdulkader Filho 27 March 2009 (has links)
O presente estudo enfoca o trabalho tradutório de Franz Rosenzweig, que esse autor considerava um dos melhores exemplos de aplicação prática do sistema filosófico apresentado em sua obra maior, A Estrela da Redenção. Entender de que forma uma prática de tradução pode constituir-se em aplicação de uma filosofia tão densa e carregada de noções teológicas, bem como compreender de que maneira o minimalismo das inovadoras técnicas de tradução de Rosenzweig (que chegam a levar em conta aspectos de nível fisiológico do leitor) pode propiciar que sejam alcançados objetivos tão grandiosos quanto o preservar-se na tradução o potencial de Revelação do texto original, são alguns dos objetivos deste estudo. Na busca de superar-se uma dicotomia que é, indevidamente, pouco notada na obra de Rosenzweig, e também para se dar conta de uma certa confusão de categorias teológico-filosóficas com categorias lingüísticas, confusão essa que dificulta o trabalho de quem está voltado primordialmente a aspectos de seu trabalho de tradução, Rosenzweig é posto em diálogo principalmente com Bakhtin e Benjamin, mas também com Meschonnic. Assim, o enigmático potencial de Revelação do texto original a ser preservado na tradução vai sucessivamente se aclarando através de noções tais como a responsividade do enunciado em Bakhtin, a palavra que é resposta e a tempestividade na enunciação no próprio Rosenzweig, e o ritmo ou a oralidade do texto em Meschonnic. O passo decisivo que nos leva a concluir que o que está em jogo nessa tradução dialógica de Rosenzweig é um traduzir de vivências na língua, é dado através da noção de intensividade na linguagem [ou, na(s) língua(s)] que é aqui reconhecida e desenvolvida a partir da grande proximidade entre as filosofias de Bakhtin, Rosenzweig e Benjamin. Essa proximidade central e profunda entre as filosofias desses três autores, e que talvez não tenha sido devidamente aquilatada até aqui, é igualmente apresentada e argumentada neste trabalho. Finalmente, essas técnicas tradutórias que se voltam para vivências autorizam ainda duas conclusões, uma acerca desse traduzir, a outra acerca da natureza da linguagem e das línguas: 1) a atitude tradutória de Rosenzweig configura um bartheano writerly turn in translation; 2) é no plano da intensividade na linguagem (e não no da referência), ou seja, é a partir de vivências na língua tais como, p. ex., a da percepção do que há de polissêmico numa homofonia, que se dá o sentimento de pertença de uma língua (nativa ou não). É a partir disso que uma língua se torna para mim uma língua minha, e para uma comunidade ou para um povo uma língua nossa. / This study examines the translation work of Franz Rosenzweig (1886-1929), which he considered to be one of the best examples of a practical application of the philosophy expounded in his major work, The Star of Redemption (1921). Some of the aims of this study are to understand how a translation practice may constitute an application of such a dense philosophy so much loaded with theological concepts, and also to make sense of how the minimalism of Rosenzweigs innovative translation techniques (some of which take into account aspects that involve the physiological level of the reader) manage to reach objectives of such grandeur as the preserving, in translation, of the Revelation potentially present in the original text. Furthermore, in order to overcome a not much noticed dichotomy in Rosenzweigs thought, and also to surmount a certain confusion of theological-philosophic categories with linguistic categories which makes difficult the job of someone mainly focused in his translation work, Rosenzweig is here put in dialogue, mainly with Bakhtin and Benjamin, but also with Meschonnic. In this way, the enigmatic Revelation potential of the original text, that must be kept in translation, is clarified by a series of notions such as the respondibility of speech in Bakhtin, the word-and-response and the due-time speech in Rosenzweig himself, and the rhythm and the orality of the text in Meschonnic. The decisive step that allows us to conclude that what is here at issue is a translation of experiences lived in a language, is given via the notion of intensiveness in language (or in the languages) which we here recognize and develop. This is done by starting from key concepts in Bakhtin, Rosenzweig and Benjamin, concepts that prove to be very close to each other. This close proximity of the philosophies of these three authors is a factas far as we know not fully noted up to nowwhich we also argue for in the present work. Finally, this translation of experiences lived in a language into experiences lived in another language allows for two further conclusions to be reached in the present work, one concerning the nature of such a translation, the other concerning the nature of language: 1) Rosenzweigs attitude as translator may be understood as a Barthean writerly turn in translation; 2) it is within intensiveness (and not reference) in language, i. e., it is via experiences such as, for example, the perceiving of the polisemic potential of a homophony, that one feels that a language (native or not) belongs to him or her. It is via this kind of experiences lived in a language that this language becomes for me (one of) my language(s). Thus it becomes, for a community or a people, our language.
3

Regards sociologiques sur la traduction philosophique (Mexique, 1940-1970)

Castro-Ramirez, Nayelli-Maria 15 March 2012 (has links)
Depuis une perspective sociologique, la présente recherche est centrée sur le rôle des traducteurs de la philosophie vers l’espagnol, au Mexique, entre 1940 et 1970. Elle se fonde sur les développements sociologiques en traductologie, développements qui visent à mettre en relief l’intervention des traducteurs dans la construction des identités nationales, des répertoires bibliographiques et des traditions intellectuelles. Elle puise également à la sociologie culturelle, emprunte ses outils, et prête une attention particulière à l’intervention paratextuelle des agents faisant partie du réseau intellectuel mexicain dans la période à l’étude. La recherche offre une perspective macroscopique et une perspective microscopique du phénomène étudié. Depuis la perspective macroscopique, il est possible de construire le réseau intellectuel mexicain et de donner à voir la place que les traducteurs y occupent. En effet, ce « grand angle » ou vue d’ensemble permet de constater que la grande majorité des philosophes actifs pendant la période ont exercé la traduction de différentes manières, les deux facteurs déterminants étant représentés par la position où ils se situaient ou le courant de pensée qui définissait leur identité intellectuelle à l’intérieur du réseau. Depuis la perspective microscopique et à l’aide de données extraites d’un catalogue des traductions de philosophie publiées dans cette période, est construit un corpus d’interventions paratextuelles permettant d’analyser les stratégies discursives par lesquelles ces philosophes se servent de la traduction pour se constituer en tant qu’énonciateurs autorisés de la parole philosophique, mais également pour justifier l’importation des ouvrages considérés comme nécessaires pour intégrer la philosophie en espagnol au panorama intellectuel international.
4

Regards sociologiques sur la traduction philosophique (Mexique, 1940-1970)

Castro-Ramirez, Nayelli-Maria 15 March 2012 (has links)
Depuis une perspective sociologique, la présente recherche est centrée sur le rôle des traducteurs de la philosophie vers l’espagnol, au Mexique, entre 1940 et 1970. Elle se fonde sur les développements sociologiques en traductologie, développements qui visent à mettre en relief l’intervention des traducteurs dans la construction des identités nationales, des répertoires bibliographiques et des traditions intellectuelles. Elle puise également à la sociologie culturelle, emprunte ses outils, et prête une attention particulière à l’intervention paratextuelle des agents faisant partie du réseau intellectuel mexicain dans la période à l’étude. La recherche offre une perspective macroscopique et une perspective microscopique du phénomène étudié. Depuis la perspective macroscopique, il est possible de construire le réseau intellectuel mexicain et de donner à voir la place que les traducteurs y occupent. En effet, ce « grand angle » ou vue d’ensemble permet de constater que la grande majorité des philosophes actifs pendant la période ont exercé la traduction de différentes manières, les deux facteurs déterminants étant représentés par la position où ils se situaient ou le courant de pensée qui définissait leur identité intellectuelle à l’intérieur du réseau. Depuis la perspective microscopique et à l’aide de données extraites d’un catalogue des traductions de philosophie publiées dans cette période, est construit un corpus d’interventions paratextuelles permettant d’analyser les stratégies discursives par lesquelles ces philosophes se servent de la traduction pour se constituer en tant qu’énonciateurs autorisés de la parole philosophique, mais également pour justifier l’importation des ouvrages considérés comme nécessaires pour intégrer la philosophie en espagnol au panorama intellectuel international.
5

Regards sociologiques sur la traduction philosophique (Mexique, 1940-1970)

Castro-Ramirez, Nayelli-Maria 15 March 2012 (has links)
Depuis une perspective sociologique, la présente recherche est centrée sur le rôle des traducteurs de la philosophie vers l’espagnol, au Mexique, entre 1940 et 1970. Elle se fonde sur les développements sociologiques en traductologie, développements qui visent à mettre en relief l’intervention des traducteurs dans la construction des identités nationales, des répertoires bibliographiques et des traditions intellectuelles. Elle puise également à la sociologie culturelle, emprunte ses outils, et prête une attention particulière à l’intervention paratextuelle des agents faisant partie du réseau intellectuel mexicain dans la période à l’étude. La recherche offre une perspective macroscopique et une perspective microscopique du phénomène étudié. Depuis la perspective macroscopique, il est possible de construire le réseau intellectuel mexicain et de donner à voir la place que les traducteurs y occupent. En effet, ce « grand angle » ou vue d’ensemble permet de constater que la grande majorité des philosophes actifs pendant la période ont exercé la traduction de différentes manières, les deux facteurs déterminants étant représentés par la position où ils se situaient ou le courant de pensée qui définissait leur identité intellectuelle à l’intérieur du réseau. Depuis la perspective microscopique et à l’aide de données extraites d’un catalogue des traductions de philosophie publiées dans cette période, est construit un corpus d’interventions paratextuelles permettant d’analyser les stratégies discursives par lesquelles ces philosophes se servent de la traduction pour se constituer en tant qu’énonciateurs autorisés de la parole philosophique, mais également pour justifier l’importation des ouvrages considérés comme nécessaires pour intégrer la philosophie en espagnol au panorama intellectuel international.
6

Traduire l’impensé, penser l’intraduisible. La première traduction chinoise des Catégories d’Aristote / Translating the Unthought, Thinking the Untranslatable. The First Chinese Translation of Aristotle’s Categories

Zhang, Yijing 14 September 2016 (has links)
Le traité des Catégories d’Aristote est l’une des premières œuvres de la philosophie occidentale traduite en chinois. Introduit par les jésuites en Chine au XVIIème siècle, sa traduction fut une confrontation entre la pensée gréco-chrétienne et la pensée chinoise. Elle nous renseigne sur le rapport entre la langue et la pensée. Le premier chapitre est un aperçu de l’environnement historico-culturel dans lequel cette traduction a été réalisée. Le deuxième chapitre présente notre méthode et nos outils de travail. Nous expliquons, dans le troisième chapitre, le titre de l’ouvrage en chinois : il est censé être la traduction du mot « logique », mais il est composé de mots qui renvoient à des doctrines philosophiques chinoises traitant de problèmes fondamentalement différents de ceux dont s’occupe la logique aristotélicienne. Les quatrième et cinquième chapitres constituent un commentaire de la traduction chinoise du premier chapitre du traité aristotélicien. Les différences linguistiques entre le chinois et les langues indo-européennes se révèlent tant sur le plan lexical que sur le plan grammatical. Nous terminons notre travail par une discussion sur la traduction du verbe « être ». Notre objet est de montrer que ce qui est perdu dans la traduction est moins le sens du mot « être » que sa syntaxe et le mode de pensée qui lui est lié. Étudier les intraduisibles en philosophie, c’est découvrir les différentes façons de thématiser et de problématiser, qui caractérisent chaque système de pensée. Cette étude de philosophie comparée gréco-chinoise espère contribuer à la réflexion sur la pluralité linguistique et culturelle. / Aristotle’s Categories is one of the first Western philosophical texts translated into Chinese. Since Jesuit missionaries introduced scientific thoughts into China in the 17th century, Chinese literati have shown a strong interest in the demonstration method that was originated in Aristotelian logic. This dissertation presents a detailed study of the Chinese translation Ming li tan, with the aim of addressing several issues on the relationship between language and thought. Chapter 1 is an overview of the historical and cultural environment in which the translation took place. Chapter 2 presents our approach to comparative philosophy. Chapter 3 discusses the translation of the title “Ming li tan”. The term “ming li” is used as a translation of the word “logic”, but is actually composed of terms referring to Chinese philosophical doctrines which deal with problems fundamentally different from those of the Aristotelian logic. Chapters 4 and 5 provide a detailed commentary of the Chinese translation of the first chapter of Categories, focusing in particular on three notions: homonym, synonym and paronym. We conclude our work with a discussion on the translation of the verb “to be” and its derivatives (e.g., being, substance), and explain the reasoning behind its various Chinese renditions. Our central claim is that what is lost in translation is less the literal meaning of word “to be” than its syntax and the way of thinking underlying the use of this word. The focus on translation provides a unique approach to studying linguistic relativism and linguistic and cultural pluralism. A good understanding of these issues is crucial for improving the intercultural dialogue.
7

Regards sociologiques sur la traduction philosophique (Mexique, 1940-1970)

Castro-Ramirez, Nayelli-Maria January 2012 (has links)
Depuis une perspective sociologique, la présente recherche est centrée sur le rôle des traducteurs de la philosophie vers l’espagnol, au Mexique, entre 1940 et 1970. Elle se fonde sur les développements sociologiques en traductologie, développements qui visent à mettre en relief l’intervention des traducteurs dans la construction des identités nationales, des répertoires bibliographiques et des traditions intellectuelles. Elle puise également à la sociologie culturelle, emprunte ses outils, et prête une attention particulière à l’intervention paratextuelle des agents faisant partie du réseau intellectuel mexicain dans la période à l’étude. La recherche offre une perspective macroscopique et une perspective microscopique du phénomène étudié. Depuis la perspective macroscopique, il est possible de construire le réseau intellectuel mexicain et de donner à voir la place que les traducteurs y occupent. En effet, ce « grand angle » ou vue d’ensemble permet de constater que la grande majorité des philosophes actifs pendant la période ont exercé la traduction de différentes manières, les deux facteurs déterminants étant représentés par la position où ils se situaient ou le courant de pensée qui définissait leur identité intellectuelle à l’intérieur du réseau. Depuis la perspective microscopique et à l’aide de données extraites d’un catalogue des traductions de philosophie publiées dans cette période, est construit un corpus d’interventions paratextuelles permettant d’analyser les stratégies discursives par lesquelles ces philosophes se servent de la traduction pour se constituer en tant qu’énonciateurs autorisés de la parole philosophique, mais également pour justifier l’importation des ouvrages considérés comme nécessaires pour intégrer la philosophie en espagnol au panorama intellectuel international.

Page generated in 0.4951 seconds