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Evolução da função ventricular esquerda em pacientes portadores de coronariopatia crônica submetidos ao tratamento clínico, cirúrgico e angioplastia - seguimento de 10 anos / Evolution of left ventricular ejection fraction in patients with stable multivessel coronary disease undergoing medicine, angioplasty or surgery: 10-year follow-up of the MASS II trialGarzillo, Cibele Larrosa 27 April 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: Historicamente, os procedimentos de revascularização do miocárdio (cirúrgicos ou percutâneos) foram admitidos como opções terapêuticas efetivas para a proteção, em curto e médio prazo, do miocárdio isquêmico em pacientes portadores de doença arterial coronária. Todavia, não está estabelecido se tais procedimentos são essenciais para a preservação da função ventricular, nem se a ausência dos mesmos contribui para sua piora. OBJETIVOS: Avaliar a evolução da fração de ejeção (FEVE) em pacientes portadores de doença multiarterial coronariana crônica estável, e com função ventricular esquerda preservada, dez anos após terem sido submetidos a três diferentes estratégias terapêuticas: revascularização cirúrgica do miocárdio (RM), angioplastia coronária percutânea (ATC) ou tratamento medicamentoso (TM) isoladamente (subestudo do MASS II). MÉTODOS: Realizou-se o ecocardiograma transtorácico com doppler para avaliação da FEVE em pacientes portadores de DAC multiaterial estável no início do estudo e após dez anos das intervenções. O cálculo da FEVE foi realizado pelos métodos de Teichholz ou bidimensional. RESULTADOS: Dos 611 pacientes integrantes do estudo MASS II, 422 pacientes estavam vivos ao término de 10,32 (±1,43) anos de seguimento; destes, 108 pacientes do grupo TM, 111 do RM e 131 do ATC realizaram reavaliação ecocardiográfica da função ventricular. As principais características demográficas, clínicas e angiográficas foram semelhantes nos 3 grupos, bem como a ocorrência de infarto agudo do miocárdico (IAM). A FEVE foi semelhante entre os grupos no início do estudo (0,61 + 0,07, 0,61 + 0,08 e 0,61 + 0,09, respectivamente, para os grupos ATC, RM e TM [p=0,675]) e ao término do seguimento (0,56 + 0,11, 0,55 + 0,11 e 0,55 + 0,12, respectivamente, para os grupos ATC, RM e TM [p=0,675]). Observou-se redução da função ventricular (p<0,001) nos três grupos terapêuticos de forma semelhante (p=0,641). Outras variáveis, como gênero, diabetes, idade, padrão arterial, necessidade de ATC ou RM adicionais, não influenciaram a evolução da FEVE. Porém, a ocorrência de IAM foi responsável por acentuada queda da FEVE (delta de decréscimo de 18,29 + 21,22% e 6,63 + 18,91% para pacientes com e sem IAM, respectivamente [p=0,001]). Além disso, a presença de IAM prévio à randomização e IAM durante o seguimento foram associadas a desenvolvimento de disfunção ventricular, definida como FEVE < 45%. CONCLUSÃO: Pacientes do grupo clínico portadores de DAC multiarterial desprotegida pelas estratégias de revascularização não apresentaram prejuízo adicional na função ventricular em comparação ao observado nos grupos cirúrgico e angioplastia. Além disso, qualquer que tenha sido a estratégia terapêutica aplicada, a função ventricular permaneceu preservada na ausência de infarto agudo do miocárdio / BACKGROUND: Historically, myocardial revascularization procedures, either by coronary artery bypass graft (CABG) or percutaneous coronary intervention (PCI), are assumed as effective therapeutic options for the protection of the ischemic myocardium. However, it is not established if those procedures are responsible for left ventricular function preservation, or even if their absence may contribute for the deterioration of left ventricular ejection fraction (LVEF). OBJECTIVES: to evaluate the evolution of LVEF in patients with chronic multivessel coronary heart disease and left ventricular function initially preserved, submitted to CABG, PCI or medical treatment (MT), after ten years of follow-up (MASS II substudy). METHODS: Transthoracic echocardiography was performed in patients with multivessel coronary heart disease, participants of MASS II trial, previously to randomization for one of the three possible therapeutic strategies (CABG, PCI and MT), and after 10 years of follow-up. LVEF was measured by the biplane method (Simpson) or alternatively by the Teichholz method. RESULTS: Of the 611 patients participants of MASS II trial, 422 were alive after a follow-up of 10.32 (±1.43) years. 350 had LVEF reassessed: 108 patients in MT group, 111 in CABG group and 131 in PCI group. Main baseline characteristics were similar among the three groups, including demographic, angiographic and laboratorial findings. The occurrence of acute myocardial infarction (AMI) was also similar among the 3 groups. There was no difference of LVEF either at the beginning (0.61 + 0.07, 0.61 + 0.08 e 0.61 + 0.09 respectively for PCI, CABG and MT, p=0.675) and the end of follow up (0.56 + 0.11, 0.55 + 0.11 e 0.55 + 0.12 respectively for PCI, CABG and MT groups, p=0.675). However, there was a slight, but significant reduction (P<0.001) of LVEF, similar on the three therapeutic groups (p=0.641). The impact of other variables over LVEF evolution, such as gender, age, diabetes, arterial pattern (including, left anterior descending coronary artery commitment) and additional revascularization, were also analyzed, with no influence on the evolution of LVEF. However, the presence of previous AMI (OR 2.50, 95% CI 1.40-4.45; p= 0.0007) and the occurrence of AMI during follow up (OR 2.73, 95% IC 1.25- 5.92; p=0.005) were associated with an increased risk of developing LVEF < 45%. Also, AMI during follow-up was responsible for a greater reduction of LVEF (reduction delta of 18.29 ± 21.22% and 6.63 ± 18.91%, respectively for patients with and without AMI during follow-up, p=0.001). CONCLUSION: Compared with PCI or CABG, the Medical group, with unprotected coronary disease by mechanical revascularization, showed no differences in left ventricular function after 10 years of follow-up. Moreover, regardless of therapeutic strategy applied, ventricular function remained preserved without AMI
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Estudo comparativo, prospectivo e randomizado do resultado de duas formas de tratamento clínico das lesões ligamentares primárias agudas e graves do tornozelo / Comparative, prospective and randomized study of the results after two conservative treatment options for lateral severe first episode of ankle ligament lesionsPrado, Marcelo Pires 13 November 2013 (has links)
Objetivo: Este trabalho tem como objetivo a avaliação dos resultados funcionais, e da incidência da instabilidade articular mecânica, resultantes do tratamento clínico das lesões ligamentares primárias, agudas e graves do tornozelo (associada a instabilidade articular). Esta lesão é extremamente frequente e acomete indivíduos jovens, economicamente e fisicamente ativos, causando prejuízos pessoais e econômicos importantes. Existe dificuldade no adequado diagnóstico e heterogeneidade na escolha da melhor forma de tratamento. Materiais e métodos: Foram incluídos neste estudo 186 pacientes portadores de lesão ligamentar aguda grave do tornozelo. A amostra foi randomizada em dois grupos de tratamento clínico. Os pacientes incluídos no grupo A foram tratados com uso de imobilização suro podálica imediata (RobofootR), carga permitida conforme tolerado, analgesia, gelo, elevação e mobilização leve da articulação do tornozelo por três semanas. Em seguida foram imobilizados com órtese curta funcional (AircastR esportivo) por mais três semanas, e encaminhado para programa de reabilitação fisioterápico. No grupo B os pacientes foram imobilizados no primeiro atendimento com órtese curta funcional (AircastR esportivo), a carga foi permitida conforme tolerado, analgesia, gelo, elevação e mobilização leve da articulação realizadas por três semanas, e em seguida foram encaminhados para programa de tratamento fisioterápico, como no grupo A. Os pacientes são avaliados clínica e radiograficamente para determinar a limitação funcional nas diversas fases do processo cicatricial, e a presença de instabilidade residual nos tornozelos. Resultados: Não encontramos diferença significativa com relação à evolução para instabilidade mecânica entre os grupos. Da mesma forma não houve diferença na incidência de dor, mas a avaliação através do método de pontuação da Associação Americana dos Cirurgiões de pé e tornozelo (AOFAS) mostrou melhores resultados nos pacientes submetidos ao tratamento com órtese funcional (grupo B). Conclusões: O tratamento das lesões ligamentares graves através do uso de órtese funcional tem melhores resultados do que o tratamento com órtese rígida. A incidência de instabilidade crônica foi muito pequena nos dois grupos / Objective: The objective of this study is to investigate functional results and the incidence of mechanical ankle instability, following conservative treatment of the first episode involving severe lateral ankle ligamentar lesions (with articular instability). This common lesion most often affects young, professional and physically active patients, causing serious personal and economic consequences. Adequate diagnosis is challenging and treatment alternatives for these lesions vary considerably. Methods and cases: 186 patients with severe lateral ankle ligamentar lesions were included in this study. Patients were randomized in two conservative treatment option groups. In group A, patients were treated with long ankle orthosis (RobofootR), comfortable weight bearing allowed, pain management, ice and elevation with restricted joint mobilization for three weeks. After this, they were placed in a short, functional orthosis (AircastR) for an additional three weeks period, with rehabilitation program commencing. In group B, patients were initially immobilized using a functional orthosis (sportive AircastR), and followed the above mentioned sequences for patients in group A. Patients were clinically and radiographically evaluated to determine the functional deficit in each phase, and the presence of ankle residual instability. Results: No significant differences were found in relation to the residual mechanical ankle instability between both groups. Additionally no differences were found in pain intensity, however, the functional evaluation using the American Orthopaedic Foot and Ankle Society (AOFAS) ankle and hind foot score system showed better results in the functional orthosis treatment group (group B). Conclusions: The treatment of severe lateral ankle ligamentar lesions, using functional orthosis, has shown better results over those treated with a rigid orthosis, and both methods presented a very low incidence of residual chronic instability
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Estudo comparativo, prospectivo e randomizado do resultado de duas formas de tratamento clínico das lesões ligamentares primárias agudas e graves do tornozelo / Comparative, prospective and randomized study of the results after two conservative treatment options for lateral severe first episode of ankle ligament lesionsMarcelo Pires Prado 13 November 2013 (has links)
Objetivo: Este trabalho tem como objetivo a avaliação dos resultados funcionais, e da incidência da instabilidade articular mecânica, resultantes do tratamento clínico das lesões ligamentares primárias, agudas e graves do tornozelo (associada a instabilidade articular). Esta lesão é extremamente frequente e acomete indivíduos jovens, economicamente e fisicamente ativos, causando prejuízos pessoais e econômicos importantes. Existe dificuldade no adequado diagnóstico e heterogeneidade na escolha da melhor forma de tratamento. Materiais e métodos: Foram incluídos neste estudo 186 pacientes portadores de lesão ligamentar aguda grave do tornozelo. A amostra foi randomizada em dois grupos de tratamento clínico. Os pacientes incluídos no grupo A foram tratados com uso de imobilização suro podálica imediata (RobofootR), carga permitida conforme tolerado, analgesia, gelo, elevação e mobilização leve da articulação do tornozelo por três semanas. Em seguida foram imobilizados com órtese curta funcional (AircastR esportivo) por mais três semanas, e encaminhado para programa de reabilitação fisioterápico. No grupo B os pacientes foram imobilizados no primeiro atendimento com órtese curta funcional (AircastR esportivo), a carga foi permitida conforme tolerado, analgesia, gelo, elevação e mobilização leve da articulação realizadas por três semanas, e em seguida foram encaminhados para programa de tratamento fisioterápico, como no grupo A. Os pacientes são avaliados clínica e radiograficamente para determinar a limitação funcional nas diversas fases do processo cicatricial, e a presença de instabilidade residual nos tornozelos. Resultados: Não encontramos diferença significativa com relação à evolução para instabilidade mecânica entre os grupos. Da mesma forma não houve diferença na incidência de dor, mas a avaliação através do método de pontuação da Associação Americana dos Cirurgiões de pé e tornozelo (AOFAS) mostrou melhores resultados nos pacientes submetidos ao tratamento com órtese funcional (grupo B). Conclusões: O tratamento das lesões ligamentares graves através do uso de órtese funcional tem melhores resultados do que o tratamento com órtese rígida. A incidência de instabilidade crônica foi muito pequena nos dois grupos / Objective: The objective of this study is to investigate functional results and the incidence of mechanical ankle instability, following conservative treatment of the first episode involving severe lateral ankle ligamentar lesions (with articular instability). This common lesion most often affects young, professional and physically active patients, causing serious personal and economic consequences. Adequate diagnosis is challenging and treatment alternatives for these lesions vary considerably. Methods and cases: 186 patients with severe lateral ankle ligamentar lesions were included in this study. Patients were randomized in two conservative treatment option groups. In group A, patients were treated with long ankle orthosis (RobofootR), comfortable weight bearing allowed, pain management, ice and elevation with restricted joint mobilization for three weeks. After this, they were placed in a short, functional orthosis (AircastR) for an additional three weeks period, with rehabilitation program commencing. In group B, patients were initially immobilized using a functional orthosis (sportive AircastR), and followed the above mentioned sequences for patients in group A. Patients were clinically and radiographically evaluated to determine the functional deficit in each phase, and the presence of ankle residual instability. Results: No significant differences were found in relation to the residual mechanical ankle instability between both groups. Additionally no differences were found in pain intensity, however, the functional evaluation using the American Orthopaedic Foot and Ankle Society (AOFAS) ankle and hind foot score system showed better results in the functional orthosis treatment group (group B). Conclusions: The treatment of severe lateral ankle ligamentar lesions, using functional orthosis, has shown better results over those treated with a rigid orthosis, and both methods presented a very low incidence of residual chronic instability
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Evolução da função ventricular esquerda em pacientes portadores de coronariopatia crônica submetidos ao tratamento clínico, cirúrgico e angioplastia - seguimento de 10 anos / Evolution of left ventricular ejection fraction in patients with stable multivessel coronary disease undergoing medicine, angioplasty or surgery: 10-year follow-up of the MASS II trialCibele Larrosa Garzillo 27 April 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: Historicamente, os procedimentos de revascularização do miocárdio (cirúrgicos ou percutâneos) foram admitidos como opções terapêuticas efetivas para a proteção, em curto e médio prazo, do miocárdio isquêmico em pacientes portadores de doença arterial coronária. Todavia, não está estabelecido se tais procedimentos são essenciais para a preservação da função ventricular, nem se a ausência dos mesmos contribui para sua piora. OBJETIVOS: Avaliar a evolução da fração de ejeção (FEVE) em pacientes portadores de doença multiarterial coronariana crônica estável, e com função ventricular esquerda preservada, dez anos após terem sido submetidos a três diferentes estratégias terapêuticas: revascularização cirúrgica do miocárdio (RM), angioplastia coronária percutânea (ATC) ou tratamento medicamentoso (TM) isoladamente (subestudo do MASS II). MÉTODOS: Realizou-se o ecocardiograma transtorácico com doppler para avaliação da FEVE em pacientes portadores de DAC multiaterial estável no início do estudo e após dez anos das intervenções. O cálculo da FEVE foi realizado pelos métodos de Teichholz ou bidimensional. RESULTADOS: Dos 611 pacientes integrantes do estudo MASS II, 422 pacientes estavam vivos ao término de 10,32 (±1,43) anos de seguimento; destes, 108 pacientes do grupo TM, 111 do RM e 131 do ATC realizaram reavaliação ecocardiográfica da função ventricular. As principais características demográficas, clínicas e angiográficas foram semelhantes nos 3 grupos, bem como a ocorrência de infarto agudo do miocárdico (IAM). A FEVE foi semelhante entre os grupos no início do estudo (0,61 + 0,07, 0,61 + 0,08 e 0,61 + 0,09, respectivamente, para os grupos ATC, RM e TM [p=0,675]) e ao término do seguimento (0,56 + 0,11, 0,55 + 0,11 e 0,55 + 0,12, respectivamente, para os grupos ATC, RM e TM [p=0,675]). Observou-se redução da função ventricular (p<0,001) nos três grupos terapêuticos de forma semelhante (p=0,641). Outras variáveis, como gênero, diabetes, idade, padrão arterial, necessidade de ATC ou RM adicionais, não influenciaram a evolução da FEVE. Porém, a ocorrência de IAM foi responsável por acentuada queda da FEVE (delta de decréscimo de 18,29 + 21,22% e 6,63 + 18,91% para pacientes com e sem IAM, respectivamente [p=0,001]). Além disso, a presença de IAM prévio à randomização e IAM durante o seguimento foram associadas a desenvolvimento de disfunção ventricular, definida como FEVE < 45%. CONCLUSÃO: Pacientes do grupo clínico portadores de DAC multiarterial desprotegida pelas estratégias de revascularização não apresentaram prejuízo adicional na função ventricular em comparação ao observado nos grupos cirúrgico e angioplastia. Além disso, qualquer que tenha sido a estratégia terapêutica aplicada, a função ventricular permaneceu preservada na ausência de infarto agudo do miocárdio / BACKGROUND: Historically, myocardial revascularization procedures, either by coronary artery bypass graft (CABG) or percutaneous coronary intervention (PCI), are assumed as effective therapeutic options for the protection of the ischemic myocardium. However, it is not established if those procedures are responsible for left ventricular function preservation, or even if their absence may contribute for the deterioration of left ventricular ejection fraction (LVEF). OBJECTIVES: to evaluate the evolution of LVEF in patients with chronic multivessel coronary heart disease and left ventricular function initially preserved, submitted to CABG, PCI or medical treatment (MT), after ten years of follow-up (MASS II substudy). METHODS: Transthoracic echocardiography was performed in patients with multivessel coronary heart disease, participants of MASS II trial, previously to randomization for one of the three possible therapeutic strategies (CABG, PCI and MT), and after 10 years of follow-up. LVEF was measured by the biplane method (Simpson) or alternatively by the Teichholz method. RESULTS: Of the 611 patients participants of MASS II trial, 422 were alive after a follow-up of 10.32 (±1.43) years. 350 had LVEF reassessed: 108 patients in MT group, 111 in CABG group and 131 in PCI group. Main baseline characteristics were similar among the three groups, including demographic, angiographic and laboratorial findings. The occurrence of acute myocardial infarction (AMI) was also similar among the 3 groups. There was no difference of LVEF either at the beginning (0.61 + 0.07, 0.61 + 0.08 e 0.61 + 0.09 respectively for PCI, CABG and MT, p=0.675) and the end of follow up (0.56 + 0.11, 0.55 + 0.11 e 0.55 + 0.12 respectively for PCI, CABG and MT groups, p=0.675). However, there was a slight, but significant reduction (P<0.001) of LVEF, similar on the three therapeutic groups (p=0.641). The impact of other variables over LVEF evolution, such as gender, age, diabetes, arterial pattern (including, left anterior descending coronary artery commitment) and additional revascularization, were also analyzed, with no influence on the evolution of LVEF. However, the presence of previous AMI (OR 2.50, 95% CI 1.40-4.45; p= 0.0007) and the occurrence of AMI during follow up (OR 2.73, 95% IC 1.25- 5.92; p=0.005) were associated with an increased risk of developing LVEF < 45%. Also, AMI during follow-up was responsible for a greater reduction of LVEF (reduction delta of 18.29 ± 21.22% and 6.63 ± 18.91%, respectively for patients with and without AMI during follow-up, p=0.001). CONCLUSION: Compared with PCI or CABG, the Medical group, with unprotected coronary disease by mechanical revascularization, showed no differences in left ventricular function after 10 years of follow-up. Moreover, regardless of therapeutic strategy applied, ventricular function remained preserved without AMI
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FUNÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA DO PACIENTE COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA / FUNÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA DO PACIENTE COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICAReche, Kathiane Cristina da Silva 18 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-18 / The heart rate variability (HRV), defined as temporal variation between consecutive heart beats, provides information about cardiac autonomic regulation. It is known that the physiological parameter can be influenced by chronic obstructive pulmonary disease (COPD), however more information to assist in elucidating this context are necessary, especially focused on the reality of the Brazilian population. This study aimed to investigate whether the airflow limitation compromises cardiac autonomic function and if autonomic function limits the COPD patients functional capacity. Therefore, participants underwent spirometry, anthropometry, assessment of HRV and six-minute walk test (6MWT). For HRV, the GOLD CD group and GOLD AB group were compared with each other and between control group (normal spirometry); addittionaly, it was evaluated whether treatment situation (ET- in treatment and NT - untreated) is associated with HRV. The statistical analyses of the data were performed using STATA 7.0 program. The Kolmogorov-Smirnov, Spearman rank correlation, simple and multiple linear regression and analysis of variance were applied. The logarithmic transformation was applied to the non-normal distribution variables. About sample population of COPD patients (60 individuals), 53% of participants are men; age 63.7 ± 9.45 years; GOLD (A 15%, B 13%, C - 20%, D - 52%); FEV1 (% predicted): 46.6 ± 19.8; BMI: 25.5 ± 5.0 kg/m²; 6MWT: 391.5 ± 107.0 m; A correlation between FEV1 and HRV (RR, r = 0.33; p <0.001 and LF, r = 0.30; p <0.02), BMI (r = 0.33; p <0.01) CC (r = 0.30; p <0.02) 6MWD (r = 0.57; p <0.001); Regression analysis indicated that sex (β = 0.02 p <0.1) and age (β = 0.02 p <0.5) are not associated with HRV, indicated an association between severity disease and RR index (β = 101.1;. p <0.01), an association between the HRV (RR β = 132.9; p <0.01;.TP β = 0,8 p <0.04;. LF β = 13.1; p <0.03; HF β = 1.3; p <0.001;. HFun β = 13.1; p < 0.03; LF/HF β = 0.7; p <0.02) and the treatment situation, association between sex (β = 96.5; p < 0.03), and HRV (RR β = 0.5; p <0.01; SDNN β = 256.1;. RMSSD β = -49454.3; p < 0.01;. LF β = -49.5; p <0.05; SD1 β = 49248.8 p <0,01) with functional capacity. The variance analysis of HRV indexes showed differences only RR index (p <0.05) GOLD GOLD AB and CD, but between ET and NT groups showed differences (p <0.05) of the indexes LF, HF, HFun, and LF/HF. Thus, the results of this study indicated that lung function is related to the functional capacity and this may be limited by sympathetic predominance in the cardiac function modulation. Sex and age were not significantly associated with HRV, but the disease severity was associated with RR index. The treatment situation was variable with more strength of association with HRV, suggesting that sympathetic predominance in the heart rate modulation is higher in the ET group. / A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) definida como a variação entre os batimentos cardíacos consecutivos ao longo do tempo fornece informações sobre a regulação autonômica do coração. Sabe-se que este parâmetro fisiológico pode ser influenciado pela doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), todavia mais informações que auxiliem na elucidação deste contexto se fazem necessárias, em especial voltados à realidade da população brasileira. Este estudo teve por objetivo investigar se a limitação do fluxo aéreo compromete a função autonômica cardíaca e se a função autonômica limita a capacidade funcional dos pacientes com DPOC. Para tanto, os participantes foram submetidos à espirometria, antropometria, avaliação da VFC e teste de caminhada de seis minutos (TC6M). Quanto à VFC, o grupo de sujeitos mais graves (GOLD C e D) e o grupo menos grave (GOLD A e B) foram comparados entre si e com sujeitos de espirometria normal (controle); considerou-se também a situação de tratamento (ET- em tratamento e NT - não tratado) para comparar a VFC. O tratamento estatístico dos dados foi realizado através do programa STATA 7.0 e aplicou-se testes de Kolmogorov-Smirnov, correlação de postos de Spearman, regressão linear simples e múltipla e análise de variância. A transformação logarítmica foi aplicada para as variáveis que não teve distribuição normal. Da população amostral de pacientes com DPOC (60 indivíduos), 53% dos participantes são homens; idade 63,7 ± 9,45 anos; GOLD (A -15%, B -13%, C - 20%, D - 52%); Volume exiratório forçado no 1° segundo -VEF1 (%predito): 46,6 ± (19,8); Índice de massa coporal - IMC: 25,5 ± 5,0 kg/m²; TC6M: 391,5 ± 107,0 m; observou-se correlação entre o VEF1 e a VFC (RR, r = 0,33 p < 0,001 e LF, r = 0,30 p < 0,02), IMC (r = 0,33; p <0,01), CC (r = 0,30 p < 0,02), TC6M (r = 0,57 p <0,001). A análise de regressão indicou que sexo (β = 0,02; p < 0,1) e idade (β = 0,02; p <0,5) não estão associados à VFC, indicou associação entre a severidade da doença e o índice RR (β = 101,1; p < 0,01), associação entre a VFC (RR β = 132,9 p < 0,9; TP β = 0,8 p < 0,04; LF β = 13,1 p < 0,03; HF β = 1,3 p < 0,001; HFun β = 13,1 p < 0,03; LF/HF β = 0,7 p < 0,02) e a situação de tratamento, associação entre sexo (β = 96,5 p < 0,03) e VFC (RR β = 0,5 p < 0,01; SDNN β = 256,1; RMSSD β = -49454,3 p < 0,01; LF β = -49,5 p < 0,05; SD1 β = 49248,8 p < 0,01) com a capacidade funcional (R² = 51%). A análise de variância dos índices da VFC apontou diferença apenas do índice RR (p < 0,05) entre GOLD AB e GOLD CD, mas entre os grupos ET e NT apontou diferença (p < 0,05) dos índices LF, HF, HFun, e LF/HF. Assim, os resultados deste trabalho indicam que, a função pulmonar relaciona-se com a capacidade funcional e esta pode ser limitada pelo predomínio simpático na modulação da função cardíaca. As variáveis sexo e idade não foram significativamente associadas à VFC, mas a severidade da doença teve associação com o índice RR. A situação de tratamento foi a variável com mais força de associação com a VFC, sugerindo que o predomínio simpático na modulação da frequência cardíaca é maior no grupo tratado.
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Qualidade de vida após revascularização cirúrgica do miocárdio, angioplastia ou tratamento clínico: 10 anos de seguimento / Quality of life after coronary artery bypass surgery, angioplasty or medical treatment: follow-up for 10 yearsCarvalho, Ana Luiza de Oliveira 08 October 2013 (has links)
Introdução: Embora os benefícios clínicos das intervenções coronarianas pareçam confirmados, seus efeitos na qualidade de vida (QV) ainda são pouco estudados. O presente estudo justifica-se pela escassez de trabalhos publicados que tenham avaliado a QV de pessoas com Doença Arterial Coronariana (DAC) submetidas a qualquer um dos três tipos de tratamento disponíveis no seguimento de 10 anos. Objetivo: Avaliar e comparar a QV nos pacientes com doença multiarterial coronariana, submetidos à revascularização cirúrgica do miocárdio (RCM), angioplastia (ATC) ou tratamento clínico (TM), de modo prospectivo e randomizado no segmento de 10 anos. Métodos: Estudo prospectivo, cujos dados foram obtidos do banco de dados do protocolo MASS II (\"The Medicine, Angioplasty or Surgery Study\") composto por 611 pacientes randomizados para um dos três tratamentos possíveis para a DAC. Para este estudo, 334 participantes foram analisados e responderam aos questionários aplicados no início do estudo, 6 meses após a inclusão e, anualmente, até completarem 10 anos de seguimento e que foram capazes de responder. A QV foi avaliada por meio do Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF- 36). A análise estatística descritiva foi realizada pelo Qui-quadrado para variáveis categóricas; para variáveis independentes, o teste t de Student e para variáveis contínuas, a Análise de Variância (ANOVA). As médias de QV dos grupos, pela variável tempo, foram obtidas pela aplicação da ANOVA de medidas repetidas e comparações múltiplas. Resultados: 148 pacientes (47,3%) foram vitimados de IAM, 97 (25,9%) foram submetidos à RCM ou ATC; 16 (4,8%) sofreram acidente vascular cerebral e 293 (87%) referiram angina. No início do estudo, os pacientes do grupo de RCM apresentaram a pior condição no componente físico em relação ao ATC ou TM. Todas as três estratégias de tratamento alcançaram melhora significativa em todas as dimensões (P < 0,001). Tratamento médico: neste grupo, encontrou-se melhora no componente mental, em 83,7% dos pacientes, e 16,3% tiveram piora desta condição. Em relação ao componente físico, 84,7% e 15,3% alcançaram resultados de melhora ou piora em sua condição, respectivamente. Cirurgia: Em relação ao componente mental, 85,4% e 14,6% alcançaram resultados de melhora ou piora em sua condição, respectivamente. Em relação ao componente físico, 92,7% e 7,3% alcançaram resultados de melhora ou piora em sua condição, respectivamente. Angioplastia: Neste grupo, o componente mental melhorou em 77,8%; e 22,2% tiveram piora dessa condição. Em relação ao componente físico, 73,0% e 27,0% alcançaram resultados de melhora ou piora em sua condição, respectivamente. Comparando-se os grupos de tratamento em relação ao componente físico no início do estudo, houve diferença significativa entre os grupos de tratamento (P < 0,001). Todavia, quando se analisou o seguimento para 5 e 10 anos, não se encontrou diferença significativa entre as três opções terapêuticas. No componente mental, avaliado nos três momentos de investigação não foi encontrada diferença estatisticamente significante entre os grupos de tratamento. Conclusão: A melhoria da percepção da QV foi observada em todas as dimensões e nas três formas de tratamento em 5 anos e que persistiram durante os 10 anos. Estratégias de intervenção não alcançaram melhores resultados de qualidade de vida do que TM isoladamente / Background: Although clinical benefits of coronary interventions have been confirmed, their effects on quality of life (QOL) are still less studied. This study is justified by the scarcity of studies that have evaluated the QOL of patients with CAD undergoing one of three types of treatment available along 10 years of follow-up. Objective: To evaluate and compare the QOL in patients with multivessel coronary disease randomized to undergo coronary artery bypass surgery, angioplasty or medical treatment, and followed during 10 years. Methods: A prospective study whose data were obtained from the database of the protocol MASS II (\"The Medicine, Angioplasty or Surgery Study\") consisting of 611 patients randomized to one of three available treatments for Coronary Artery Disease. For this study, we analyzed 334 participants who completed the questionnaire of QOL since the beginning of the study and annually, until they reach 10 years of follow-up. The QOL was assessed using the Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36). We performed descriptive statistics, chi-square test for categorical variables and the independent sample t test. Mean quality of life for the time variable groups were evaluated by analysis of variance (ANOVA) with repeated measures and multiple comparisons. Results: 148 patients (47.3%) had AMI, 97 (25.9%) underwent CABG or PCI, 16 (4.8%) suffered stroke and 293 (87%) reported angina along the 10 years of follow up. At baseline, patients in the CABG group had the worst condition in the physical component compared to PCI or MT. All three treatments strategies have achieved a significant improvement in all dimensions of QoL (P < 0.001). Medical Treatment: In this group, there was improvement in the mental component in 83.7% of patients, while 16.3% had worsening of this condition. Regarding the physical component, 84.7% and 15.3% had their condition improved and worsened, respectively. Surgery: For the mental component, 85.4% and 14.6% achieved improvement and worsening in their condition, respectively. Regarding the physical component, 92.7% and 7.3% had their condition improved and worsened, respectively. Angioplasty: In this group, the mental component improved by 77.8%, while 22.2% had worsening of this condition. Regarding the physical component, 73.0% and 27.0% had their condition improved and worsened, respectively. Comparing the treatment groups with respect to physical component at baseline, there was significant difference among the treatment groups (P < 0.001). However, no significant difference was found at 5 and 10 years of follow up among them. On the other hand, in respect to mental component, no statistically significant difference was found among the treatment groups in all time point of the study. Conclusion: Improving the perception of QoL was observed in all dimensions and in all three forms of treatment after five years and has persisted up 10 years of follow up. Intervention strategies have not achieved better results in quality of life than TM alone
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Qualidade de vida após revascularização cirúrgica do miocárdio, angioplastia ou tratamento clínico: 10 anos de seguimento / Quality of life after coronary artery bypass surgery, angioplasty or medical treatment: follow-up for 10 yearsAna Luiza de Oliveira Carvalho 08 October 2013 (has links)
Introdução: Embora os benefícios clínicos das intervenções coronarianas pareçam confirmados, seus efeitos na qualidade de vida (QV) ainda são pouco estudados. O presente estudo justifica-se pela escassez de trabalhos publicados que tenham avaliado a QV de pessoas com Doença Arterial Coronariana (DAC) submetidas a qualquer um dos três tipos de tratamento disponíveis no seguimento de 10 anos. Objetivo: Avaliar e comparar a QV nos pacientes com doença multiarterial coronariana, submetidos à revascularização cirúrgica do miocárdio (RCM), angioplastia (ATC) ou tratamento clínico (TM), de modo prospectivo e randomizado no segmento de 10 anos. Métodos: Estudo prospectivo, cujos dados foram obtidos do banco de dados do protocolo MASS II (\"The Medicine, Angioplasty or Surgery Study\") composto por 611 pacientes randomizados para um dos três tratamentos possíveis para a DAC. Para este estudo, 334 participantes foram analisados e responderam aos questionários aplicados no início do estudo, 6 meses após a inclusão e, anualmente, até completarem 10 anos de seguimento e que foram capazes de responder. A QV foi avaliada por meio do Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF- 36). A análise estatística descritiva foi realizada pelo Qui-quadrado para variáveis categóricas; para variáveis independentes, o teste t de Student e para variáveis contínuas, a Análise de Variância (ANOVA). As médias de QV dos grupos, pela variável tempo, foram obtidas pela aplicação da ANOVA de medidas repetidas e comparações múltiplas. Resultados: 148 pacientes (47,3%) foram vitimados de IAM, 97 (25,9%) foram submetidos à RCM ou ATC; 16 (4,8%) sofreram acidente vascular cerebral e 293 (87%) referiram angina. No início do estudo, os pacientes do grupo de RCM apresentaram a pior condição no componente físico em relação ao ATC ou TM. Todas as três estratégias de tratamento alcançaram melhora significativa em todas as dimensões (P < 0,001). Tratamento médico: neste grupo, encontrou-se melhora no componente mental, em 83,7% dos pacientes, e 16,3% tiveram piora desta condição. Em relação ao componente físico, 84,7% e 15,3% alcançaram resultados de melhora ou piora em sua condição, respectivamente. Cirurgia: Em relação ao componente mental, 85,4% e 14,6% alcançaram resultados de melhora ou piora em sua condição, respectivamente. Em relação ao componente físico, 92,7% e 7,3% alcançaram resultados de melhora ou piora em sua condição, respectivamente. Angioplastia: Neste grupo, o componente mental melhorou em 77,8%; e 22,2% tiveram piora dessa condição. Em relação ao componente físico, 73,0% e 27,0% alcançaram resultados de melhora ou piora em sua condição, respectivamente. Comparando-se os grupos de tratamento em relação ao componente físico no início do estudo, houve diferença significativa entre os grupos de tratamento (P < 0,001). Todavia, quando se analisou o seguimento para 5 e 10 anos, não se encontrou diferença significativa entre as três opções terapêuticas. No componente mental, avaliado nos três momentos de investigação não foi encontrada diferença estatisticamente significante entre os grupos de tratamento. Conclusão: A melhoria da percepção da QV foi observada em todas as dimensões e nas três formas de tratamento em 5 anos e que persistiram durante os 10 anos. Estratégias de intervenção não alcançaram melhores resultados de qualidade de vida do que TM isoladamente / Background: Although clinical benefits of coronary interventions have been confirmed, their effects on quality of life (QOL) are still less studied. This study is justified by the scarcity of studies that have evaluated the QOL of patients with CAD undergoing one of three types of treatment available along 10 years of follow-up. Objective: To evaluate and compare the QOL in patients with multivessel coronary disease randomized to undergo coronary artery bypass surgery, angioplasty or medical treatment, and followed during 10 years. Methods: A prospective study whose data were obtained from the database of the protocol MASS II (\"The Medicine, Angioplasty or Surgery Study\") consisting of 611 patients randomized to one of three available treatments for Coronary Artery Disease. For this study, we analyzed 334 participants who completed the questionnaire of QOL since the beginning of the study and annually, until they reach 10 years of follow-up. The QOL was assessed using the Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36). We performed descriptive statistics, chi-square test for categorical variables and the independent sample t test. Mean quality of life for the time variable groups were evaluated by analysis of variance (ANOVA) with repeated measures and multiple comparisons. Results: 148 patients (47.3%) had AMI, 97 (25.9%) underwent CABG or PCI, 16 (4.8%) suffered stroke and 293 (87%) reported angina along the 10 years of follow up. At baseline, patients in the CABG group had the worst condition in the physical component compared to PCI or MT. All three treatments strategies have achieved a significant improvement in all dimensions of QoL (P < 0.001). Medical Treatment: In this group, there was improvement in the mental component in 83.7% of patients, while 16.3% had worsening of this condition. Regarding the physical component, 84.7% and 15.3% had their condition improved and worsened, respectively. Surgery: For the mental component, 85.4% and 14.6% achieved improvement and worsening in their condition, respectively. Regarding the physical component, 92.7% and 7.3% had their condition improved and worsened, respectively. Angioplasty: In this group, the mental component improved by 77.8%, while 22.2% had worsening of this condition. Regarding the physical component, 73.0% and 27.0% had their condition improved and worsened, respectively. Comparing the treatment groups with respect to physical component at baseline, there was significant difference among the treatment groups (P < 0.001). However, no significant difference was found at 5 and 10 years of follow up among them. On the other hand, in respect to mental component, no statistically significant difference was found among the treatment groups in all time point of the study. Conclusion: Improving the perception of QoL was observed in all dimensions and in all three forms of treatment after five years and has persisted up 10 years of follow up. Intervention strategies have not achieved better results in quality of life than TM alone
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Análise de custo-utilidade do tratamento do glaucoma primário de ângulo aberto no BrasilGuedes, Ricardo Augusto Paletta 29 April 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-04-29 / O glaucoma é considerado pela Organização Mundial de Saúde como a principal causa de cegueira irreversível no Brasil e no mundo. A forma mais comum, o glaucoma primário de ângulo aberto, tem bases genéticas, portanto sua prevenção primária ainda é inviável do ponto de vista prático. As principais ações para evitar a progressão para cegueira estão voltadas para sua prevenção secundária (diagnóstico precoce e tratamento eficaz). O principal fator de risco para a progressão da doença é a hipertensão ocular. Nos pacientes glaucomatosos, a pressão intraocular se eleva por uma obstrução gradativa da via de escoamento do humor aquoso no olho, chamada trabeculado. O tratamento do glaucoma pode ser realizado através de colírios, laser ou cirurgia. O envelhecimento da população mundial requer uma alocação custo-efetiva de recursos no tratamento e no controle do glaucoma primário de ângulo aberto. Com a previsão do aumento da incidência e da prevalência do glaucoma no futuro, o impacto econômico aumentará significativamente. O objetivo deste estudo é avaliar a eficiência comparativa do tratamento do glaucoma primário de ângulo aberto no Brasil, através de uma avaliação de custo-utilidade de diferentes estratégias de tratamento. O estudo de custo-utilidade foi realizado através de modelagem de Markov. Os dados (custos, efetividades e probabilidades de transição) para a construção do modelo foram obtidos na literatura e através da análise de um banco de dados de pacientes portadores de glaucoma primário de ângulo aberto em tratamento e cadastrados pelo pesquisador. A perspectiva utilizada foi a do Sistema Único de Saúde financiador e o horizonte temporal foi o da expectativa de vida média da população brasileira. As alternativas de tratamento testadas nos modelos foram observação, tratamento clínico com colírios, tratamento com laser e tratamento com cirurgia. Construíram-se 3 modelos de Markov de acordo com o estágio evolutivo da doença: Modelo 1 para glaucoma inicial, Modelo 2 para glaucoma moderado e Modelo 3 para glaucoma avançado. As medidas de desfecho analisadas foram os custos (em reais), o ganho em qualidade de vida (utilidades) e a razão de custo-utilidade incremental. Encontrou-se que no Modelo 1, a razão de custo-utilidade incremental do tratamento inicial com laser e do tratamento inicial com colírios, em relação à observação, foi R$2.811,39/QALY (Quality-adjusted life year) e R$3.450,47/QALY, respectivamente. Ambas as estratégias foram custo-efetivas, proporcionando
ganhos significativos de qualidade de vida (em torno de 2,5 QALYs para o tratamento a laser e 5,0 QALYs para o tratamento com colírios). No Modelo 2, tanto o laser quanto a cirurgia foram bastante custo-efetivos. O tratamento inicial com colírios apresentou custos elevados e quase ultrapassou o limiar de custoefetividade sugerido pela organização Mundial de Saúde. Para o Modelo 3, tanto o tratamento inicial com colírios quanto o com cirurgia foram custo-efetivos. Em todos os modelos, a idade de entrada teve um impacto grande nos resultados. Quanto mais jovem o paciente, mais custo-efetivos eram os tratamentos iniciais com laser e com cirurgia. Concluiu-se, portanto, que todas as estratégias de tratamento do glaucoma primário de ângulo aberto foram custo-efetivas e proporcionaram ganhos reais na qualidade de vida. Os resultados sugerem quais as estratégias mais custoefetivas de acordo com o estágio evolutivo do glaucoma primário de ângulo aberto. / Glaucoma is the main cause of irreversible blindness in the world and in Brazil. The most common type, primary open-angle glaucoma, has genetic basis, therefore primary prevention (avoiding occurrence of the disease) is difficult to perform. Main actions to prevent glaucoma blindness target secondary prevention (early diagnosis and effective treatment). The most important risk factor for glaucoma is ocular hypertension. In glaucomatous patients, intra-ocular pressure elevates as aqueous humor outflow pathways (trabecular meshwork) are progressively obstructed. Glaucoma treatment involves medications, laser or surgery. As world population grows and becomes older, both incidence and prevalence of primary open-angle glaucoma tend to be higher in the future. Hence, there is an urgent need for a costeffective resource allocation in order to reducing its economic impact. The purpose of this study is to determine the most cost-effective strategy for the treatment of primary open-angle glaucoma in Brazil. Participants were a hypothetical cohort of primary open-angle glaucoma patients, separated into early, moderate and advanced stages. We developed 3 Markov models (one for each glaucoma stage), from the perspective of the Brazilian Public Health System and a horizon of the average life expectancy of the Brazilian population. We tested different strategies for each model. Main outcome measures were incremental cost-utility ratio, medical direct costs and quality-adjusted life year. The results show that in early glaucoma, incremental cost-utility ratio of initial laser and initial medical treatment over observation only, were R$2.811,39/QALY (Quality-adjusted life year) and R$3.450,47/QALY, respectively. Both strategies were cost-effective. The two alternatives have provided significant gains in quality of life over no treatment. In moderate glaucoma, both laser and surgery were highly cost-effective. Initial medical therapy in this group led to higher costs and was marginally cost-effective. For advanced glaucoma patients, both surgery and medications were cost-effective. In all models, starting age had a great impact on results. Both laser and surgery were more cost-effective, the younger the patient. In conclusion, from early to advanced glaucoma, all tested treatment strategies were cost-effective and provided real gains in quality of life. We suggest different strategies for different glaucoma stages, according to a cost-effectiveness ratio ranking.
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