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Avaliação dos fatores associados a tromboembolismo pulmonar (TEP), em uma série de autópsias de dez anos / Evaluation on factors associated to pulmonary thromboembolism (PE) in a series of ten years of autopsies

Solange Aparecida Petilo de Carvalho Bricola 11 December 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A literatura demonstra que tromboembolismo venoso permanece como uma doença subdiagnosticada entre os pacientes hospitalizados, com aproximadamente 25% dos casos associados à internação. OBJETIVOS: Avaliar as doenças associadas ao desenvolvimento de tromboembolismo pulmonar (TEP) diagnosticado em autópsias, e demonstrar a frequência de TEP como causa do óbito ou fator contributivo. MÉTODOS: Estudo caso-controle retrospectivo, realizado no Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no período de 1995 a 2004. Revisamos os relatórios diagnósticos das autópsias, identificando TEP fatal, quando TEP foi a causa de morte, e TEP não fatal, quando TEP foi doença associada. RESULTADOS: 1.506 pacientes (502 casos e 1.004 controles), 18.359 óbitos no período, média 2.040; 71,2% desses submetidos a autópsias. Observou-se importante declínio nas taxas de autópsias. De 1995-1999 (87,2%) e 2000-2004 (54,4%); p = 0,016. Dos 502 casos (3,8%), em 328 (2,5%) TEP foi causa de morte e 174 (1,3%), causa contributiva. Gênero: 51,6% homens e 48,4% mulheres. Idade: TEP fatal (328) vs controles (1.004), diferença estatisticamente significativa (p = 0,013). Condições prevalentes: câncer grupo, 31,4%, pós-operatório grupo, 17,2%, infecção grupo, 11,7%, e AVC grupo, 11%. Câncer de pulmão, 3,5%, câncer de cérebro e linfoma, 2,8%. Tempo de internação foi utilizado como indicador de imobilização. Outras doenças: AVCH (7,7%), pós-operatório de abdome (6,7%), pneumonia (5,9%), AVCI (3,1%) e pós-operatório vascular (4%) foram frequentes no grupo controle. Em contrapartida, aterosclerose (1,4%), ITU (1,2%), pós-operatório de ginecologia (0,8%), pós-operatório de obstetrícia (0,6%) e doença falciforme (0,6%) foram frequentes no grupo TEP. Cirrose, média de 14,9 dias de internação dos controles vs TEP com 4,4 dias (p < 0,001). Análise multivariada incluiu as condições com p 0,20 da univariada, idade e tempo de internação. Fator protetor para TEP: aneurisma de aorta (OR 0,02, IC 95% 0,46-0,56; p = 0,004), cirrose (OR 0,16, IC 95% 0,08-0,34; p < 0,001) e SIDA (OR 0,44, IC 95% 0,23-0,84; p = 0,013). Entretanto, AVCI (OR 1,82, IC 95% 1,04-3,19; p = 0,035), câncer de cérebro (OR 2,47, IC 95% 1,28-4,78; p = 0,007), câncer indeterminado (OR 3,12, IC 95% 1,01-9,68; p = 0,049), DPOC (OR 2,83, IC 95% 1,47-5,43; p = 0,002), ICC (OR 1,71, IC 95% 1,11-2,62; p = 0,015) e ITU (OR 4,34, IC 95% 1,05-17,82; p = 0,042) mostraram associação positiva com TEP. Idade vs TEP (OR 1,10, IC 95% 1,04-1,16; p = 0,001). Tempo de internação vs TEP (OR 1,19, IC 95% 1,05-1,36; p = 0,008). DISCUSSÃO: A porcentagem dos pacientes com TEP permanece inalterada, ocorrência de 4,1% e 3,4% no primero e no segundo períodos, com uma média de 3,8%. Em 50,4% dos pacientes não foi realizado o diagnóstico clínico de TEP. CONCLUSÃO: Constatou-se AVCI, câncer de cérebro indeterminado, DPOC, ICC e ITU com significância estatística e associação com TEP. Algumas fraquezas do presente estudo devem ser apuradas, e talvez explicarão as discordâncias com a literatura para algumas doenças. A identificação de fatores associados a TEP auxiliarão no diagnóstico precoce / INTRODUCTION: Literature shows that venous thromboembolism (VTE) remains as a sub-diagnostic disease among hospitalized patients, approximately 25% of all cases are associated to hospitalization. PURPOSE: Evaluate diseases associated to pulmonary thromboembolism (PE) development diagnosed in autopsies, and demonstrate the frequency of PE as cause of death or as a contributive factor. METHOD: The reports performed from 1995 to 2004 in a Brazilian tertiary referral medical school we reviewed for a retrospective study the autopsies diagnosis, identified as fatal PE, when PE was the cause of death and nonfatal PE, when PE was an associated disease. RESULTS: 1,506 patients (502 cases and 1004 controls), 18,359 deaths during the period, average 2,040; 71.2% of these were submitted to autopsies. It was observed an important decline in the autopsies rates. From 1995-1999 (87.2%) and 2000-2004 (54.4%) p = 0.016. From 502 cases (3.8%), 328 (2.5%) PE was the cause of death and 174 (1.3%) PE was contributive cause. Gender: 51.6% males and 48.4% females. AGE: fatal PE (328) vs controls (1,004) significant statistic difference (p = 0.013). Prevalent Conditions: cancer group, 31.4%, postsurgical group, 17.2%, infectious group, 11.7%, and CVA group, 11%. Pulmonary Cancer, 3.5%, Brain cancer and Lymphoma, 2.8%. Hospitalization period was taken as immobilization indicator. Other diseases: HCVA (7.7%), abdomen postsurgical (6.7%), pneumonia (5.9%), ICVA (3.1%) and vascular postsurgical (4%) were frequent in the control group. On the other hand, atherosclerosis (1.4%), UTI (Urinary Tract Infection) (1.2%), gynecology postsurgical (0.8%), obstetrics postsurgical (0.6%) and sickle cell anemia (0.6%) were frequent in the PE group. Cirrhosis, average of 14.9 hospitalization days of the controls vs PE with 4.4 days (p < 0.001). Logistic regression analysis includes the in univariated analysis with p 0.20, age and the hospitalization period. Protector factor for PE: Aortic aneurysm (OR 0.02, 95% CI 0.46-0.56; p = 0.004), cirrhosis (OR 0.16, 95% CI 0.08-0.34; p < 0.001) and SIDA (OR 0.44, 95% CI 0.23-0.84; p = 0.013). However, ICVA (OR 1.82, 95% CI 1.04-3.19; p = 0.035); brain cancer (OR 2.47, 95% CI 1.28-4.78; p = 0.007); undetermined cancer (OR 3.12, 95% CI 1.01-9.68, p= 0.049), COPD (OR 2.83, 95% CI 1.47-5.43; p = 0.002), CHF (OR 1.71, 95% CI 1.11-2.62; p = 0.015) and UTI (OR 4.34, 95% CI 1.05-17.82; p = 0.042), showed positive association with PE. Age vs PE (OR 1.10, 95% CI 1.04-1.16; p = 0.001). Hospitalization Period vs PE (OR 1.19, 95% CI 1.05-1.36; p = 0.008). DISCUSSION: The percentage of patients with PE remains unchanged, occurrence of 4.1% and 3.4% in the first and second periods, with an average of 3.8%. In 50.4% of the patients, the clinical diagnosis of TEP was not performed. CONCLUSION: We certified ICVA, brain cancer, undetermined cancer, COPD, CHF and UTI with significant association with PE. Some weaknesses of the present study should be refined, and maybe will explain the disagreement with the literature to some diseases. The identification of factors associated to PE will help in precocious diagnosis
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Associação entre os níveis de D-dímero, produtos de degradação da fibrina/fibrinogênio (PDF) e troponina cardíaca T na investigação dos distúrbios tromboembólicos

Moresco, Rafael Noal January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Efeito do uso de anticoagulante oral sobre o padrão de sangramento associado ao uso do sistema intrauterino liberador de levonorgestrel em mulheres portadoras de trombofilia e/ou com passado de trombose / Effect of oral anticoagulant therapy on the pattern of bleeding associated with use of the levonorgestrel-releasing intrauterine system in women with thrombophilia and / or with a history of thrombosis

Giordana Campos Braga 09 August 2013 (has links)
Os progestagênios isolados são contraceptivos indicados que em trombofílicas e/ou com passado de tromboembolismo venoso (TEV). Algumas dessas mulheres, também utilizam anticoagulantes orais (ATCO) o que pode implicar em alterações no padrão de sangramento menstrual associado ao uso de progestagênios isolados. Objetivo: avaliar os efeitos do uso de ATCO no padrão de sangramento associado ao sistema intrauterino liberador de levonorgestrel (SIU-LNG) em mulheres trombofílicas e/ou com passado de TEV . Métodos: Trata-se de um estudo de coorte prospectiva que dividiu as mulheres trombofílicas e/ou com passado de TEV em dois grupos, usuárias de ATCO e não-usuárias de ATCO. Padrão de sangramento, peso, índice de massa corpórea (IMC) e circunferência abdominal foram comparados entre os grupos antes, 6 e 12 meses após a inserção do SIU-LNG. Resultados: Foram incluídas 33 mulheres, entre 18 e 45 anos, 16 usuárias de ATCO e 17 não-usuárias. Houve aumento de 3,9% do peso e 3,8% do IMC em das usuárias de ATCO após 12 meses da inserção do SIU-LNG (p<0,01). Houve aumento de hemoglobina e hematócrito em ambos os grupos. Não se observou diferença entre o padrão de sangramento de ambos os grupos, sendo a amenorréia o padrão mais frequente nos dois grupos (41,2% em ambos) 12 meses após a inserção do SIU-LNG. Utilizar ATCO não aumentou a freqüência e a duranção de sangramento genital. Conclusão: As usuárias e não-usuárias de ATCO tiveram padrão de sangramento semelhante após a inserção do SIU-LNG. Os níveis de hemoglobina e hematócrito aumentaram em ambos os grupos / Background: Progestogen-only contraceptives (POCs) are suitable for women with thrombophilia and/or a history of venous thromboembolism (VTE). Several of these women, however, use oral anticoagulant therapy (OAT), which can impair the bleeding pattern associated with POC use. We evaluated the effects of OAT use on the bleeding pattern associated with the levonorgestrel-releasing intrauterine system (LNG-IUS) in women with thrombophilia and/or a history of VTE. Study Design: This prospective cohort study followed 2 groups of women, all of whom were thrombophilic and/or had a history of VTE: OAT users and non-users. Bleeding patterns, blood pressure, body mass index (BMI), weight, complete blood count and waist circumference were compared between the 2 groups before and 6 and 12 months after LNG-IUS insertion. Results: The patient cohort consisted of 33 women aged 18 to 45 years old, including 16 OAT users and 17 non-users. Body weight increased by 3.9% and BMI by 3.8% in OAT users 12 months after LNG-IUS insertion (p< 0,01). Hemoglobin and hematocrit levels increased by approximately 10% in both groups. There was no difference between the groups in bleeding patterns, with amenorrhea being the most frequent pattern in both groups (41.2% each) 12 months after LNG-IUS insertion. OAT did not increase the frequency of prolonged and/or frequent bleeding. Conclusion: OAT users and non-users had similar bleeding patterns after insertion of the LNG-IUS. Hemoglobin and hematocrit levels increased in both groups
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Avaliação das propriedades adesivas de neutrófilos, eritrócitos e plaquetas de pacientes com tromboembolismo venoso = Evaluation of adhesive properties of neutrophils, erythrocytes and platelets in patients with venous thromboembolism / Evaluation of adhesive properties of neutrophils, erythrocytes and platelets in patients with venous thromboembolism

Zapponi, Kiara Cristina Senger, 1986- 22 August 2018 (has links)
Orientadores: Joyce Maria Annichino-Bizzacchi, Nicola Amanda Conran Zorzetto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-22T04:29:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Zapponi_KiaraCristinaSenger_M.pdf: 3766938 bytes, checksum: e4531f39f9f53ff883ad33f684d56647 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Tromboembolismo venoso (TEV) é uma doença multifatorial que afeta 1-3:1000 indivíduos mundialmente. A formação do trombo venoso na superfície endotelial é um processo multicelular, de estrutura laminar composta por camadas de plaquetas, leucócitos, eritrócitos e fibrina, originando uma resposta inflamatória loco-regional. A relação entre inflamação e coagulação é bidirecional. e tem sido principalmente avaliada através de interações de proteínas entre citocinas próinflamatórias e elementos da cascata de coagulação. As células inflamatórias tais como neutrófilos, não foram previamente correlacionadas com os processos trombóticos ou pró-coagulantes. Objetivo: Avaliar as propriedades adesivas de neutrófilos, eritrócitos e plaquetas, assim como a expressão das moléculas de adesão de superfície dos neutrófilos em pacientes com TEV, correlacionando-os com marcadores sistêmicos da resposta inflamatória, presença de trombo residual e D-dímero aumentado. Pacientes e Métodos: Foram incluídos neste estudo 10 pacientes com TEV agudo atendidos no Hospital de Clínicas da Unicamp (HCUNICAMP), 30 pacientes com TEV crônico (1 a 6 anos após o evento agudo), atendidos no Hemocentro de Campinas-UNICAMP, e controles normais pareados aos pacientes por idade, gênero e etnia. A adesão de neutrófilos, eritrócitos e plaquetas foram determinados através de ensaio estático usando fibronectina (FN) e fibrinogênio (FB) como ligantes. A expressão das moléculas de adesão dos neutrófilos (CD11a, CD11b, CD18) foi avaliada por citometria de fluxo. Os níveis dos marcadores inflamatórios (IL-6, IL-8, TNF-_ e PCR) foram avaliados por ELISA e nefelometria. O trombo residual (TR) por ultrassom com Doppler e o Dímero-D (DD) por método coagulométrico. Resultados: A adesão de plaquetas ao fibrinogênio com e sem estímulo de trombina em pacientes dos grupos agudo e crônico foi semelhante ao observado nos controles normais. Da mesma forma, não houve diferença da adesão de eritrócitos à fibronectina nesses mesmos grupos analisados. No subgrupo de pacientes com alto risco de recorrência de TEV definido pela presença de altos níveis de D-dímero (>0,55mg/L) e trombo residual observou-se um aumento significativo da adesão de neutrófilos em relação aos controles (24.68% vs 19.07%, P<0.05). A atividade inflamatória também estava aumentada neste subgrupo em comparação aos outros pacientes, demonstrada pelo aumento significativo dos níveis séricos de IL-6, IL-8, TNF-_ e PCR (2.08pg/mL VS 0.90pg/mL, P=0.01; 28.72pg/mL vs 16.46pg/mL, P=0.02; 4.50pg/mL vs 2.11pg/mL, P=0.04; 0.35 pg/mL vs 0.14 pg/mL, P=0.09, respectivamente). Houve uma correlação das propriedades adesivas de neutrófilos com IL-6 (r=0.3815 e P=0.0375), e D-dímero (r=0.3831 e P=0.0367). A quantificação das proteínas de superfície (CD11a, CD11b e CD18) de neutrófilos não foi diferente entre os grupos analisados. Conclusão: Nossos resultados sugerem que pacientes com TEV não apresentam aumento das propriedades adesivas de plaquetas e eritrócitos. Entretanto, as propriedades adesivas dos neutrófilos foram aumentadas em pacientes com D-dímero aumentado e presença de trombo residual, independente da expressão quantitativa das proteínas de superfície em sua membrana. A hipótese para este aumento pode ser devido as alterações na afinidade das moléculas de adesão de superfície aos seus ligantes, como consequência do processo inflamatório associado com a hipercoagulabilidade que é característica desta doença / Abstract: Venous Thromboembolism (VTE) is a multifactorial disease that affects 1-3:1000 individuals worldwide. The venous thrombus develops via a multicellular process on the surface of the endothelium and presents a laminar structure comprised of layers of platelets, leukocytes, erythrocytes and fibrin. The relationship between inflammation and coagulation is bidirectional, and has been mainly evaluated through protein interactions between pro-inflammatory cytokines and elements of the coagulation cascade. Inflammatory cells such as neutrophils, have not been previously correlated with thrombotic or procoagulant processes. Objective: To evaluate the adhesive properties of neutrophils, erythrocytes and platelets, as well as the expression of neutrophil adhesion molecules in patients with VTE, correlating them with markers of the systemic inflammatory response, and with the presence of residual vein obstruction (RVO) and higher D-dimer (DD). Patients and Methods: Study group consisted of 30 chronic VTE patients (1-6 years after the acute episode) followed in our outpatient clinic, and 10 patients with VTE during the acute episode treated at the Hospital of Clinics (HC-UNICAMP) Campinas, as well as age, gender and ethnic background-matched healthy. Adhesive properties of neutrophils, erythrocytes and platelets were determined by a static adhesion assay using ligands such as fibrinogen (FB) and fibronectin (FN). The expression of neutrophils adhesion molecules (CD11a, CD11b, CD18) was evaluated by flow cytometry. Levels of inflammatory markers (IL-6, IL-8, TNF-_, PCR) were evaluated by ELISA and nephelometry. RVO was evaluated by Doppler ultrasound and DD by coagulometric method. Results: No significant difference could be observed in the platelets adhesion (basal: 16.37% vs. 14.59%, p=0.309; and stimulated with thrombin: 33.45% vs. 26.62%, p=0.200) and erythrocytes adhesion (7.28% vs 7.49%, p=0.859) between chronic VTE patients and healthy individuals. Similarly, no statistical differences were observed in the platelets adhesion (basal: 28.36% vs. 21.63%, p=0.109; and stimulated with thrombin: 38.45% vs. 30.15%, p=0.715) and erythrocytes adhesion (6.00% vs 4.62%, p=0.326) in the VTE acute xxii patients when compared to their respective controls. Interestingly, in patients with a higher risk of recurrent VTE (defined by the presence of high levels of DD and RVO), a significant increase in neutrophils adhesion was observed when compared to healthy individuals (24.68% vs. 19.07%, p <0.05). Inflammatory markers (IL-6, IL-8, TNF-_ and CRP) were significantly elevated (2.08pg/mL vs 0.90pg/mL, p=0.01; 28.72pg/mL vs 16.46pg/mL, p=0.02; 4.50pg/mL vs 2.11pg/mL, p=0.04; 0.35 pg/mL vs 0.14 pg/mL, p=0.09, respectively) in this subgroup of patients when compared to the other patients. Adhesive properties of neutrophils were correlated with IL-6 (r= 0.3815 and p= 0.0375) and D-dimer levels (r= 0.3831 and p= 0.0367). Neutrophils adhesion molecules (CD11a, CD11b and CD18) were not altered in any of the groups. Conclusion: Our results suggest that VTE patients do not exhibit increased adhesive properties of platelets and erythrocytes. Neutrophils adhesive properties were increased in patients with higher D-dimer levels and RVO, independently of the expression of neutrophil adhesion molecules. A hypothesis for this increase is alterations in affinity of surface adhesion molecules to their ligands, as a response to inflammatory processes associated with the hypercoagulability demonstrated in this subgroup of patients / Mestrado / Biologia Estrutural, Celular, Molecular e do Desenvolvimento / Mestra em Fisiopatologia Médica
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Fatores de risco hereditários e adquiridos na coagulação: impacto no desenvolvimento de eventos tromboembólicos em pacientes com lesão medular causada por trauma raquimedular / Hereditary and acquired clinical risk factors in the coagulation: impact in the development of thromboembolic events in patients with spinal injury caused by spinal cord injury

Guerra, João Carlos de Campos 26 May 2014 (has links)
Objetivo: Avaliar o impacto de fatores de risco no desenvolvimento de eventos tromboembólicos em pacientes com lesão medular. Métodos: Estudo observacional, prospectivo e cruzado. Pacientes elegíveis (n=100) tinham lesão medular por trauma raquimedular e mais de 18 anos. O grau de lesão sensorial e motora foi avaliado com base na escala ASIA (ASIA Impairment Scale - AIS). Amostras de sangue foram coletadas para exames de coagulação, hemogramas, análises bioquímicas e laboratoriais. Exames de ultrassonografia foram realizados nos sistemas venosos superficial e profundo dos membros inferiores. Experimentos de PCR em tempo real foram realizados com o intuito de investigar mutações nos genes da protrombina (G20210A) e do fator V de Leiden (G1691A). Resultados: O principal achado deste estudo foi a maior ocorrência de Trombose Venosa Profunda (TVP) em pacientes com fator V de Leiden e hiperhomocisteinemia. Não houve associação entre Lesão Medular por TVP, Tromboembolismo Venoso (TEV) e trombofilia. Não houve também relação com lúpus anticoagulante e anti-cardiolipina. Conclusões: Houve importante diferença na incidência de TVP em pacientes com Lesão Medular, tanto aguda quanto crônica (após um ano da lesão). A investigação de trombofilia deve ter como base os fatores clínicos, fatores de risco para TVP e história familiar de trombose / Objective: Evaluate the impact of risk factors in the development of thromboembolic events in patients with spinal cord injury. Design: Observational, prospective and cross study. Eligible patients (n=100) had spinal injury (SI) by spinal cord injury (SCI), older than 18 years of age. The degree of motor and sensory lesion was evaluated based on ASIA Impairment Scale (AIS). Blood samples were collected for coagulation exams, hemogram, laboratory and biochemical analyses. Ultrasonography analyzes were performed from deep and superficial venous systems of lower limbs. Quantitative real-time PCR experiments were performed in order to investigate mutations in the prothrombin (G20210A) and Leiden factor V (G1691A) genes. Results: The main finding of this study was the higher occurrence of Deep Venous Thromboembolism (DVT) in patients with Leiden factor V and hyper homocysteinemia. There was no association between SI for DVT, venous thromboembolism (VT) and thrombophilia. Also, there was no relation between lupus anticoagulant and anti-cardiolipin. Conclusions: There is an important difference in the incidence of DVT in patients with SI by acute SCI and after 1 year. The conduct of the investigation for thrombophilia should be based on clinical factors, risk factors for DVT and family history of thrombosis
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Avaliação da hemostasia na Doença de Crohn subclínica: papel da atividade endoscópica / Hemostatic parameters in Crohn\'s Disease in clinical remission: role of endoscopic activity

Andrade, Adriana Ribas 25 July 2018 (has links)
Introdução: Pacientes com Doença de Crohn (DC) apresentam alto risco de eventos tromboembólicos (TE), muitas vezes, associados a alta morbimortalidade. É conhecido o papel da inflamação na fisiopatologia da trombose na doença Inflamatória Intestinal (DII), entretanto, o significado da inflamação subclínica ainda se mantém obscuro na literatura. Este estudo avaliou o efeito da atividade endoscópica no perfil de coagulação dos pacientes com DC em remissão clínica. Métodos: entre os dias 22 de maio de 2015 e 26 de abril de 2017, foram triados 261 pacientes com DC em possível remissão clínica, sendo realizadas ao todo 229 colonoscopias. Das 229 colonoscopias realizadas, 164 pacientes estavam realmente em remissão clínica (confirmados com CDAI <= 150) e foram alocados em dois grupos: 75 no grupo de atividade endoscópica (AE) (SES-CD >= 7), 89 no grupo de remissão endoscópica (RE) (SES-CD <= 2). Cinquenta controles saudáveis pareados por sexo e idade foram eleitos. Medimos, nos 3 grupos, além da geração de trombina - pelo método Calibrated Automated Thrombogram (CAT), com e sem trombomodulina, - a atividade do fator tecidual (FT), fibrinogênio, D-dímero, Fator VIII, ADAMTS-13, Fator de von Willebrand - antígeno e cofator de ristocetina (cWF). Coletamos dados sobre a duração da doença, extensão, comportamento, localização, tratamento farmacológico, história prévia de cirurgias, calprotectina fecal, qualidade de vida (por meio do IBDQ), além dos fatores de risco para TE, como hospitalização recente, uso de corticoide atual, status do tabagismo, assim como marcadores de trombofilia hereditária ou adquirida. Seguimos os pacientes por 1 ano de observação, avaliando a variação no CDAI e IBDQ no período. Resultados: A maioria dos pacientes apresentou comprometimento ileocolônico (43%), com comportamento inflamatório (40%), seguido de estenosante (30%) e fistulizante (30%). 67% estavam em uso de imunossupressores e 52% em uso de biológicos. Os fatores de risco para TE e todos os outros marcadores de trombofilia, incluindo deficiência de proteína C e S, anticardiolipina, resistência à proteína C, antitrombina, mutações da protrombina e do Fator V, foram semelhantes em ambos os grupos, exceto pelo anticoagulante lúpico, maior no grupo de AE (8,1% vs. 1,3%, p=0,047). Como esperado, o grupo de AE apresentou níveis significativamente maiores de PCR, calprotectina fecal e plaquetas. Além disso, este grupo apresentou uma maior atividade do fator tecidual vs. o grupo de RE vs. controles (127 vs. 103 vs. 84, p = 0,001). Embora o grupo DC tivesse maiores níveis de FVW:Ag e FVW:RCo, FVW/ADAMTS-13, Fator VIII e trombomodulina vs. controles, não houve diferença estatística entre os grupos de AE e RE. Os níveis de geração de trombina foram semelhantes entre os 3 grupos, com ou sem trombomodulina. Conclusão: Esses dados evidenciam que existe uma disfunção endotelial inerente à DC, e, que, em pacientes com AE, essa disfunção pode ser ainda maior pela maior exposição do FT. Embora, a presença de inflamação e dano endotelial contribuam para esse estado procoagulante, em pacientes com doença subclínica, há um estado de compensação permanente, uma vez que a quantidade de trombina gerada foi a mesma entre os grupos. Este equilíbrio pode estar comprometido diante de outros fatores tromboembólicos, aumentando, assim, o risco de trombose / Background: Crohn\'s disease patients (CD) have a high risk of thromboembolic events (TE), often associated with high morbidity and mortality. Involvement of inflammation in TE is well known, but significance of the sub-clinical inflammation in this process is not the rule. Thus, the aim of this study is to evaluate the effect of the endoscopic activity in the coagulation profile in CD in clinical remission. Methods: Between May/2015 and April/2017, 261 CD patients in supposed clinical remission, were screened, and 229 had a colonoscopy done, resulting in the inclusion of 164 CD patients in clinical remission confirmed by a CDAI <= 150. They were allocated in two groups: 75 in the endoscopic activity (EA) group (SES-CD >= 7), and 89 in the endoscopic remission (ER) group (SES-CD <= 2). 50 healthy controls matched for sex and age were chosen. We measured in the 3 groups, in addition to the generation of thrombin - through the Calibrated Automated Thrombogram (CAT), with and without thrombomodulin, - the activity of tissue factor (TF), fibrinogen, D-dimer, Factor VIII, ADAMTS-13 and von Willebrand Factor - antigen (VWF) and ristocetin cofactor (VWF:RCo). We collected data regarding the duration of the disease, extension, behavior, location, pharmacological treatment, previous history of surgeries, fecal calprotectin, quality of life (through IBDQ), as well as risk factors for TE such as recent hospitalization, current corticoid use, smoking status, as well as markers of hereditary or acquired thrombophilia. We followed the patients for 1 year of observation, evaluating the variation in CDAI and IBDQ. Results: Most of the patients had ileocolonic involvement (43%), with inflammatory behavior (40%), followed by stenosing (30%) and fistulizing (30%). 67% were in use of immunosuppressors and 52% in use of biological drugs. Risk factors for TE besides other markers of thrombophilia, including protein C and S deficiency, anticardiolipin, protein C resistance, antithrombin, prothrombin and Factor V mutations, were similar in both groups except for the lupus anticoagulant, higher in the EA group (8.1% vs. 1.3%, p = 0.047). As expected, the EA group had significantly higher levels of CRP, fecal calprotectin and platelets. In addition, this group had a higher activity of TF vs. ER group vs. controls (127 vs. 103 vs. 84, p = 0.001). Although the DC group had had higher levels of VWF and VWF:RCo, VWF/ADAMTS-13, Factor VIII and thrombomodulin vs. controls, there was no statistical difference between the EA and ER groups. Thrombin generation levels were similar between the 3 groups, with or without thrombomodulin. Conclusion: These data show that there is an inherent endothelial dysfunction in CD, moreover in patients with EA, this dysfunction may be even greater, due to the exposure of TF. Although the presence of inflammation and endothelial damage contribute to this procoagulant condition, in patients with subclinical disease, there is a permanent compensatory state, since the amount of thrombin generated was the same between the groups. This balance may be compromised by other thromboembolic factors, thus increasing the risk of thrombosis
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Reatividade da artéria pulmonar, ao óxido nítrico inalado, antes e após a tromboendarterectomia / Pulmonary artery vascular reactivity, after nitric oxide inhalation, before and after pulmonary thromboendarterectomy

Teixeira, Ricardo Henrique de Oliveira Braga 31 March 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: Após a embolia pulmonar cerca de 1 a 3% dos pacientes desenvolvem embolismo crônico seguido de elevação da pressão da artéria pulmonar e aumento da resistência vascular pulmonar (RVP) e o aumento contínuo da pressão vascular leva ao remodelamento das pequenas artérias. Considerando estes dados, o objetivo deste estudo foi avaliar o aumento da reatividade da artéria pulmonar após a inalação de óxido nítrico, após à tromboendarterectomia (PTE) em comparação ao pré-operatório. MÉTODOS: Foram inclusos neste estudo vinte pacientes com idade entre 18 e 68 anos, submetidos à tromboendarterectomia no período de janeiro de 2005 a julho de 2008. Todos os pacientes no período pré-operatório foram submetidos a cateterização cardíaca direita, com medida da pressão pulmonar, entre as duas pressões, potência cardíaca e resistência vascular pulmonar. Estes mesmos pacientes foram submetidos à inalação de óxido nítrico (NO) por dez minutos e nova medida de todas as variáveis foi realizada. Três meses após a tromboendarterectomia, treze pacientes passaram por novos exames, antes e após a inalação de NO. Foi avaliada a reatividade pela comparação estatística dos parâmetros hemodinâmicos, antes e após a inalação do NO. Nós também consideramos o teste positivo de acordo com o critério clássico (redução 20% na PAPm e PVR após inalação de NO) e redefinimos o critério (PAPm diminuindo para 40 mmHg ou menos após inalação com NO, com um redução maior que 10 mmHg). RESULTADOS: A análise estatística usada para análise dos dados paramétricos foi o teste student t e para dados não paramétricos utilizou-se o Wilcoxcon Signed Ranks. Significância estatística 5%. Considerando somente os pacientes que completaram os testes hemodinâmicos (n=13), de acordo com o critério clássico seis indivíduos apresentaram resposta positiva ao NO inalado antes PTE, enquanto nove pacientes tiveram resposta positiva após PTE. A diferença entre pré-PTE e pós-PTE não foi estatísticamente significante (p=0,375). Assim, os critérios foram redefinidos. Dois pacientes tiveram resposta positiva na pré-PTE e outros quatro foram positivos na pós-PTE. Nenhuma diferença estatística foi observada entre pré-PTE e pós-PTE respondedores (p=0,688). CONCLUSÕES: Neste estudo, não foi observado aumento da reatividade ao NO inalado em comparação aos testes pré-operatórios / INTRODUCTION: After pulmonary embolism, 1 to 3% of these patients develop a chronic embolism, with elevated pulmonary artery pressure and increased pulmonary vascular resistance (PVR). The continuous elevated pressure leads to the remodeling of the small arteries. The objective of this study is to determinate if there is an increase in the responsiveness to the inhaled nitric oxide, in the post-thromboendaterectomy test, in comparison to the preoperative test. METHODS: The study includes twenty patients, age 18 to 68, submitted to thromboendarterctomy, between January 2005 and December 2007. All patients, in the preoperative period, were submitted to right cardiac catheterization, with the measurement of the pulmonary pressures, wedge pressure, cardiac output and PVR. Afterwards, they inhaled 20 ppm of nitric oxide (NO) for ten minutes, with a new measurement of all variables. Three months after thromboendarterectomy, thirteen patients underwent a new measurement, before and after nitric oxide inhalation. We analyzed the reactivity of the pulmonary artery, considering the statistical changes in the hemodinamical parameters. We also considered a positive test according to classical criterion (reduction 20% in PAPm and PVR after NO inhalation) and redefined criterion (PAPm falling to 40 mmHg or less, after inhaled NO, with a drop higher than 10 mmHg). RESULTS:The statistical analyze used the Student-t test for parametrical data and the Wilcoxon Signed Ranks for non parametrical data. Statistical significance 5%.Regardling only the patients who complete both hemodynamic tests (n = 13), according to the classical criterion, six subjects had positive response to inhaled NO before PTE while nine patients had positive response after PTE. The difference between pre-PTE and post-PTE was not statistical significant: p = 0,375. Concernig the redefined criterion, two subjects had positive response in pre-PTE test and four subjects had positive response in post-PTE test, with no statistically significant difference between pre-PTE and post-PTE responders (p = 0,688). CONCLUSIONS: In this study, we could not find, in the postoperative test, a greater reactivity to inhaled NO, in comparison to the preoperative test
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Fatores de risco hereditários e adquiridos na coagulação: impacto no desenvolvimento de eventos tromboembólicos em pacientes com lesão medular causada por trauma raquimedular / Hereditary and acquired clinical risk factors in the coagulation: impact in the development of thromboembolic events in patients with spinal injury caused by spinal cord injury

João Carlos de Campos Guerra 26 May 2014 (has links)
Objetivo: Avaliar o impacto de fatores de risco no desenvolvimento de eventos tromboembólicos em pacientes com lesão medular. Métodos: Estudo observacional, prospectivo e cruzado. Pacientes elegíveis (n=100) tinham lesão medular por trauma raquimedular e mais de 18 anos. O grau de lesão sensorial e motora foi avaliado com base na escala ASIA (ASIA Impairment Scale - AIS). Amostras de sangue foram coletadas para exames de coagulação, hemogramas, análises bioquímicas e laboratoriais. Exames de ultrassonografia foram realizados nos sistemas venosos superficial e profundo dos membros inferiores. Experimentos de PCR em tempo real foram realizados com o intuito de investigar mutações nos genes da protrombina (G20210A) e do fator V de Leiden (G1691A). Resultados: O principal achado deste estudo foi a maior ocorrência de Trombose Venosa Profunda (TVP) em pacientes com fator V de Leiden e hiperhomocisteinemia. Não houve associação entre Lesão Medular por TVP, Tromboembolismo Venoso (TEV) e trombofilia. Não houve também relação com lúpus anticoagulante e anti-cardiolipina. Conclusões: Houve importante diferença na incidência de TVP em pacientes com Lesão Medular, tanto aguda quanto crônica (após um ano da lesão). A investigação de trombofilia deve ter como base os fatores clínicos, fatores de risco para TVP e história familiar de trombose / Objective: Evaluate the impact of risk factors in the development of thromboembolic events in patients with spinal cord injury. Design: Observational, prospective and cross study. Eligible patients (n=100) had spinal injury (SI) by spinal cord injury (SCI), older than 18 years of age. The degree of motor and sensory lesion was evaluated based on ASIA Impairment Scale (AIS). Blood samples were collected for coagulation exams, hemogram, laboratory and biochemical analyses. Ultrasonography analyzes were performed from deep and superficial venous systems of lower limbs. Quantitative real-time PCR experiments were performed in order to investigate mutations in the prothrombin (G20210A) and Leiden factor V (G1691A) genes. Results: The main finding of this study was the higher occurrence of Deep Venous Thromboembolism (DVT) in patients with Leiden factor V and hyper homocysteinemia. There was no association between SI for DVT, venous thromboembolism (VT) and thrombophilia. Also, there was no relation between lupus anticoagulant and anti-cardiolipin. Conclusions: There is an important difference in the incidence of DVT in patients with SI by acute SCI and after 1 year. The conduct of the investigation for thrombophilia should be based on clinical factors, risk factors for DVT and family history of thrombosis
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Reatividade da artéria pulmonar, ao óxido nítrico inalado, antes e após a tromboendarterectomia / Pulmonary artery vascular reactivity, after nitric oxide inhalation, before and after pulmonary thromboendarterectomy

Ricardo Henrique de Oliveira Braga Teixeira 31 March 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: Após a embolia pulmonar cerca de 1 a 3% dos pacientes desenvolvem embolismo crônico seguido de elevação da pressão da artéria pulmonar e aumento da resistência vascular pulmonar (RVP) e o aumento contínuo da pressão vascular leva ao remodelamento das pequenas artérias. Considerando estes dados, o objetivo deste estudo foi avaliar o aumento da reatividade da artéria pulmonar após a inalação de óxido nítrico, após à tromboendarterectomia (PTE) em comparação ao pré-operatório. MÉTODOS: Foram inclusos neste estudo vinte pacientes com idade entre 18 e 68 anos, submetidos à tromboendarterectomia no período de janeiro de 2005 a julho de 2008. Todos os pacientes no período pré-operatório foram submetidos a cateterização cardíaca direita, com medida da pressão pulmonar, entre as duas pressões, potência cardíaca e resistência vascular pulmonar. Estes mesmos pacientes foram submetidos à inalação de óxido nítrico (NO) por dez minutos e nova medida de todas as variáveis foi realizada. Três meses após a tromboendarterectomia, treze pacientes passaram por novos exames, antes e após a inalação de NO. Foi avaliada a reatividade pela comparação estatística dos parâmetros hemodinâmicos, antes e após a inalação do NO. Nós também consideramos o teste positivo de acordo com o critério clássico (redução 20% na PAPm e PVR após inalação de NO) e redefinimos o critério (PAPm diminuindo para 40 mmHg ou menos após inalação com NO, com um redução maior que 10 mmHg). RESULTADOS: A análise estatística usada para análise dos dados paramétricos foi o teste student t e para dados não paramétricos utilizou-se o Wilcoxcon Signed Ranks. Significância estatística 5%. Considerando somente os pacientes que completaram os testes hemodinâmicos (n=13), de acordo com o critério clássico seis indivíduos apresentaram resposta positiva ao NO inalado antes PTE, enquanto nove pacientes tiveram resposta positiva após PTE. A diferença entre pré-PTE e pós-PTE não foi estatísticamente significante (p=0,375). Assim, os critérios foram redefinidos. Dois pacientes tiveram resposta positiva na pré-PTE e outros quatro foram positivos na pós-PTE. Nenhuma diferença estatística foi observada entre pré-PTE e pós-PTE respondedores (p=0,688). CONCLUSÕES: Neste estudo, não foi observado aumento da reatividade ao NO inalado em comparação aos testes pré-operatórios / INTRODUCTION: After pulmonary embolism, 1 to 3% of these patients develop a chronic embolism, with elevated pulmonary artery pressure and increased pulmonary vascular resistance (PVR). The continuous elevated pressure leads to the remodeling of the small arteries. The objective of this study is to determinate if there is an increase in the responsiveness to the inhaled nitric oxide, in the post-thromboendaterectomy test, in comparison to the preoperative test. METHODS: The study includes twenty patients, age 18 to 68, submitted to thromboendarterctomy, between January 2005 and December 2007. All patients, in the preoperative period, were submitted to right cardiac catheterization, with the measurement of the pulmonary pressures, wedge pressure, cardiac output and PVR. Afterwards, they inhaled 20 ppm of nitric oxide (NO) for ten minutes, with a new measurement of all variables. Three months after thromboendarterectomy, thirteen patients underwent a new measurement, before and after nitric oxide inhalation. We analyzed the reactivity of the pulmonary artery, considering the statistical changes in the hemodinamical parameters. We also considered a positive test according to classical criterion (reduction 20% in PAPm and PVR after NO inhalation) and redefined criterion (PAPm falling to 40 mmHg or less, after inhaled NO, with a drop higher than 10 mmHg). RESULTS:The statistical analyze used the Student-t test for parametrical data and the Wilcoxon Signed Ranks for non parametrical data. Statistical significance 5%.Regardling only the patients who complete both hemodynamic tests (n = 13), according to the classical criterion, six subjects had positive response to inhaled NO before PTE while nine patients had positive response after PTE. The difference between pre-PTE and post-PTE was not statistical significant: p = 0,375. Concernig the redefined criterion, two subjects had positive response in pre-PTE test and four subjects had positive response in post-PTE test, with no statistically significant difference between pre-PTE and post-PTE responders (p = 0,688). CONCLUSIONS: In this study, we could not find, in the postoperative test, a greater reactivity to inhaled NO, in comparison to the preoperative test
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Avaliação da hemostasia na Doença de Crohn subclínica: papel da atividade endoscópica / Hemostatic parameters in Crohn\'s Disease in clinical remission: role of endoscopic activity

Adriana Ribas Andrade 25 July 2018 (has links)
Introdução: Pacientes com Doença de Crohn (DC) apresentam alto risco de eventos tromboembólicos (TE), muitas vezes, associados a alta morbimortalidade. É conhecido o papel da inflamação na fisiopatologia da trombose na doença Inflamatória Intestinal (DII), entretanto, o significado da inflamação subclínica ainda se mantém obscuro na literatura. Este estudo avaliou o efeito da atividade endoscópica no perfil de coagulação dos pacientes com DC em remissão clínica. Métodos: entre os dias 22 de maio de 2015 e 26 de abril de 2017, foram triados 261 pacientes com DC em possível remissão clínica, sendo realizadas ao todo 229 colonoscopias. Das 229 colonoscopias realizadas, 164 pacientes estavam realmente em remissão clínica (confirmados com CDAI <= 150) e foram alocados em dois grupos: 75 no grupo de atividade endoscópica (AE) (SES-CD >= 7), 89 no grupo de remissão endoscópica (RE) (SES-CD <= 2). Cinquenta controles saudáveis pareados por sexo e idade foram eleitos. Medimos, nos 3 grupos, além da geração de trombina - pelo método Calibrated Automated Thrombogram (CAT), com e sem trombomodulina, - a atividade do fator tecidual (FT), fibrinogênio, D-dímero, Fator VIII, ADAMTS-13, Fator de von Willebrand - antígeno e cofator de ristocetina (cWF). Coletamos dados sobre a duração da doença, extensão, comportamento, localização, tratamento farmacológico, história prévia de cirurgias, calprotectina fecal, qualidade de vida (por meio do IBDQ), além dos fatores de risco para TE, como hospitalização recente, uso de corticoide atual, status do tabagismo, assim como marcadores de trombofilia hereditária ou adquirida. Seguimos os pacientes por 1 ano de observação, avaliando a variação no CDAI e IBDQ no período. Resultados: A maioria dos pacientes apresentou comprometimento ileocolônico (43%), com comportamento inflamatório (40%), seguido de estenosante (30%) e fistulizante (30%). 67% estavam em uso de imunossupressores e 52% em uso de biológicos. Os fatores de risco para TE e todos os outros marcadores de trombofilia, incluindo deficiência de proteína C e S, anticardiolipina, resistência à proteína C, antitrombina, mutações da protrombina e do Fator V, foram semelhantes em ambos os grupos, exceto pelo anticoagulante lúpico, maior no grupo de AE (8,1% vs. 1,3%, p=0,047). Como esperado, o grupo de AE apresentou níveis significativamente maiores de PCR, calprotectina fecal e plaquetas. Além disso, este grupo apresentou uma maior atividade do fator tecidual vs. o grupo de RE vs. controles (127 vs. 103 vs. 84, p = 0,001). Embora o grupo DC tivesse maiores níveis de FVW:Ag e FVW:RCo, FVW/ADAMTS-13, Fator VIII e trombomodulina vs. controles, não houve diferença estatística entre os grupos de AE e RE. Os níveis de geração de trombina foram semelhantes entre os 3 grupos, com ou sem trombomodulina. Conclusão: Esses dados evidenciam que existe uma disfunção endotelial inerente à DC, e, que, em pacientes com AE, essa disfunção pode ser ainda maior pela maior exposição do FT. Embora, a presença de inflamação e dano endotelial contribuam para esse estado procoagulante, em pacientes com doença subclínica, há um estado de compensação permanente, uma vez que a quantidade de trombina gerada foi a mesma entre os grupos. Este equilíbrio pode estar comprometido diante de outros fatores tromboembólicos, aumentando, assim, o risco de trombose / Background: Crohn\'s disease patients (CD) have a high risk of thromboembolic events (TE), often associated with high morbidity and mortality. Involvement of inflammation in TE is well known, but significance of the sub-clinical inflammation in this process is not the rule. Thus, the aim of this study is to evaluate the effect of the endoscopic activity in the coagulation profile in CD in clinical remission. Methods: Between May/2015 and April/2017, 261 CD patients in supposed clinical remission, were screened, and 229 had a colonoscopy done, resulting in the inclusion of 164 CD patients in clinical remission confirmed by a CDAI <= 150. They were allocated in two groups: 75 in the endoscopic activity (EA) group (SES-CD >= 7), and 89 in the endoscopic remission (ER) group (SES-CD <= 2). 50 healthy controls matched for sex and age were chosen. We measured in the 3 groups, in addition to the generation of thrombin - through the Calibrated Automated Thrombogram (CAT), with and without thrombomodulin, - the activity of tissue factor (TF), fibrinogen, D-dimer, Factor VIII, ADAMTS-13 and von Willebrand Factor - antigen (VWF) and ristocetin cofactor (VWF:RCo). We collected data regarding the duration of the disease, extension, behavior, location, pharmacological treatment, previous history of surgeries, fecal calprotectin, quality of life (through IBDQ), as well as risk factors for TE such as recent hospitalization, current corticoid use, smoking status, as well as markers of hereditary or acquired thrombophilia. We followed the patients for 1 year of observation, evaluating the variation in CDAI and IBDQ. Results: Most of the patients had ileocolonic involvement (43%), with inflammatory behavior (40%), followed by stenosing (30%) and fistulizing (30%). 67% were in use of immunosuppressors and 52% in use of biological drugs. Risk factors for TE besides other markers of thrombophilia, including protein C and S deficiency, anticardiolipin, protein C resistance, antithrombin, prothrombin and Factor V mutations, were similar in both groups except for the lupus anticoagulant, higher in the EA group (8.1% vs. 1.3%, p = 0.047). As expected, the EA group had significantly higher levels of CRP, fecal calprotectin and platelets. In addition, this group had a higher activity of TF vs. ER group vs. controls (127 vs. 103 vs. 84, p = 0.001). Although the DC group had had higher levels of VWF and VWF:RCo, VWF/ADAMTS-13, Factor VIII and thrombomodulin vs. controls, there was no statistical difference between the EA and ER groups. Thrombin generation levels were similar between the 3 groups, with or without thrombomodulin. Conclusion: These data show that there is an inherent endothelial dysfunction in CD, moreover in patients with EA, this dysfunction may be even greater, due to the exposure of TF. Although the presence of inflammation and endothelial damage contribute to this procoagulant condition, in patients with subclinical disease, there is a permanent compensatory state, since the amount of thrombin generated was the same between the groups. This balance may be compromised by other thromboembolic factors, thus increasing the risk of thrombosis

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