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Relação da imunoexpressão de CD10 e NM23 com as características anatomopatológicas e prognósticos do carcinoma colorretal / Relation of imunoexpression of CD10 and NM23 with the anatomopathologics characteristics and prognostic of colorectal carcinomaOliveira, Levindo Alves de [UNIFESP] 27 May 2009 (has links) (PDF)
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Publico-00212.pdf: 1245886 bytes, checksum: 4848d0e58992c5a9ff4b387a14c2534a (MD5) / Objetivos: Analisar a expressão das proteínas CD10 e NM23 por estudo imunohistoquímico do tecido do carcinoma colorretal e da mucosa adjacente. Avaliar a relação da expressão dessas proteínas com os aspectos anatomopatológicos da neoplasia, estadiamento clínico, ocorrência de metástases hepáticas e prognóstico dos doentes. Método: Cento e trinta doentes operados por carcinoma colorretal foram analisados. Bloco de tissue microarray foi confeccionado com tecido neoplásico e com a mucosa não neoplásica adjacente. Estudo imuno-histoquímico foi realizado com anticorpos monoclonais NM23 e CD10 no tecido neoplásico e no tecido não neoplásico da mucosa adjacente. A leitura foi realizada por aparelho de escaneamento de lâminas. A imunoexpressão foi avaliada pelo percentual de células coradas e foram obtidos escores de intensidade. Foram considerados como positivos para CD 10 os tumores que expressavam o marcador em mais de 10% das células neoplásicas. Para NM 23 considerou-se dois grupos divididos em fortes expressores (mais de 50%) e expressores fracos (menos de 50%) das células coradas. Os resultados foram relacionados com as características morfológicas e histopatológicas do carcinoma colorretal, estadiamento clínico, presença de metástases hepáticas e com o prognóstico. No estudo estatístico foram utilizados os testes de Mann-Whitney, Kruskal- Wallis e exato de Fisher. A sobrevivência foi avaliada utilizando a curva de Kaplan- Meier, e o desfecho de comparação entre as curvas foi calculado pelo teste de Long rank. Resultados: Ambos os marcadores CD10 e NM23 apresentaram expressão maior no tecido do carcinoma do que na mucosa não neoplásica adjacente (p<0,0001 para ambos). A imunoexpressão tecidual das proteínas NM23 e CD10 não apresentou relação com o grau de diferenciação celular (p=0,57 e p=0,48, respectivamente), invasão vascular (p=0,85 e p=0,67, respectivamente), invasão linfática (p=0,41 e 0,73, respectivamente), infiltração perineural (p=0,46 e p=0,24, respectivamente) e com o estadiamento pela classificação TNM (p=0,19 para ambos). A imunoexpressão de CD10 no tecido do carcinoma colorretal foi maior (p=0,05) nas neoplasias exofíticas do que nos tumores não exofíticos. A expressão das proteínas NM23 e CD10 não apresentou relação com a incidência de metástases linfonodais (p=0,08 e 0,30, respectivamente). A expressão tecidual dos marcadores NM23 e CD10 não se relacionou com a ocorrência de metástases hepáticas (p=0,59 e p=0,31, respectivamente). A sobrevivência livre de doença mostrou relação significante (p=0,01) com a maior intensidade de imunoexpressão da proteína NM23 no tecido do carcinoma colorretal, o mesmo não ocorrendo com a imunoexpressão da proteína CD10 (p=0,18). A sobrevivência global não mostrou relação com as expressões das proteínas NM23 e CD10 (p=0,13 e p=0,24, respectivamente). Conclusões: O tecido neoplásico do carcinoma colorretal expressou mais intensamente as proteínas NM23 e CD10 do que a mucosa não neoplásica adjacente. A imunoexpressão de CD10 no tecido do carcinoma colorretal foi maior (p=0,05) nas neoplasias exofíticas do que nos tumores não exofíticos. A expressão das proteínas NM23 e CD10 não se relacionou com os demais aspectos anatomopatológicos da neoplasia, com a presença de metástase hepática e com o estadiamento do carcinoma colorretal. Os doentes com imunoexpressão aumentada da proteína NM23 apresentaram sobrevivência livre de doença significativamente maior. A intensidade da imunoexpressão tecidual da proteína CD10 não influenciou a sobrevivência livre de doença e a sobrevivência global não se relacionou com a imunoexpressão das proteínas NM23 e CD10. / Aims: To analyze the tissue expression of the proteins CD 10 and NM 23 through the immunohistochemichal study of the colorectal carcinoma and evaluate the expression relation of these proteins with the anatomopathological aspects of the neoplasia, clinical staging, occurrence of hepatic metastasis and patients’ prognostic. Method: One hundred and thirty operated patients of colorectal carcinoma have been analyzed. A block of tissue microarray was produced with the neoplastic mucosa and with the adjacent non-neoplastic mucosa. An immunohistochemichal study was performed with monoclonal antibodies NM23 and CD10 on the neoplastic tissue and non-neoplastic tissue of the adjacent mucosa. The interpretation of the slides was made by a scanner device. The immunoexpression was evaluated by the percentage of colored cells and the obtained intensity scores. The results were related to the morphological and histopathological characteristics of the carcinoma, clinical staging, presence of hepatic metastasis and to the prognostic of the patients. In the statistic study were used the Mann-Whitney test, the Kruskal-Wallis test and Fisher’s exact test. The analysis of survival was conducted with the use of the Kaplan-Meier curve and the comparison conclusion between the curves was calculated through the Longrank test. Results: Both markers CD10 and NM23 presented a higher expression on the carcinoma tissue rather than on the non-neoplastic adjacent mucosa (p<0,0001 for both). The expression of the proteins NM23 and CD10 did not present any relation to the degree of cellular differentiation (p=0,57 and p=0,48, respectively) , vascular invasion (p=0,85 and p=0,67, respectively), lymphatic invasion (p=0,41and 0,73, respectively), perineural infiltration (p=0,46 and p=0,24, respectively) and with the staging by the TNM classification (p=0,19). The immunoexpression of CD10 on the colorectal carcinoma tissue was higher (p=0,15) on the exophytic neoplasias than on the non-exophytic tumors. The expression of the proteins NM23 and CD10 did not present any relation with the incidence of lymphonodal metastasis (p=0,08 and 0,30, respectively). The tissue expression of the markers NM23 and CD10 did not relate to the occurrence of hepatic metastasis (p=0,59 and 0,31 respectively). The disease-free survival disclosed a significant relation (p=0,01) with a higher intensity of immunoexpression of the protein NM23 on the colorectal carcinoma’s tissue. However, the same did not occur with the immunoexpression of the protein CD10 (p=0,18). The global survival did not show any relation with the expression of the proteins NM23 and CD10 (p=0,13 and p=0,24, respectively). Conclusions: The neoplastic tissue of the colorectal carcinoma expresses more intensely the proteins NM23 and CD10 than the adjacent nonneoplastic mucosa. The expression of the proteins NM23 and CD10 does not relate to the presence of lymphonodal metastasis, hepatic metastasis, degree of cellular differentiation, colonic or rectal localization of the neoplasia, presence of vascular and/or lymphatic invasion, presence of neural infiltration and the staging of the colorectal carcinoma. The patients with increased immunoexpression of the protein NM23 presented a disease-free survival significantly higher. The intensity of the tissue immunoexpression of the protein CD10 did not influence the disease-free survival. The global survival does not relate to the immunoexpression of the proteins NM23 and CD10. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Análise dos genes DICER1 e TARBP2 em tumores do córtex da suprarrenal de crianças e adultos / DICER1 and TARBP2 gene analysis in adult and pediatric adrenocortical tumorsGabriela Resende Vieira de Sousa 31 July 2015 (has links)
NTRODUÇÃO: O carcinoma cortical da suprarrenal é uma neoplasia rara com uma incidência estimada em 0,5-2,0 por milhão por ano em adultos. No momento, poucas opções terapêuticas para os pacientes com doença metastática são disponíveis, e novas descobertas sobre a sua patogênese são necessárias. O perfil de expressão gênica dos microRNAs (miRNAs) em tumores humanos tem sido caracterizado por uma redução global da expressão dos miRNAs. A enzima DICER1 e seu cofator TRBP (codificado pelo gene TARBP2) estão envolvidos em uma etapa essencial do processamento dos miRNAs. De forma interessante, a desregulação do processamento dos miRNAs em células cancerosas devido ao silenciamento da DICER1 propiciou a emergência de células com fenótipo mais agressivo, acelerando a progressão tumoral. Recentemente, mutações somáticas missense recorrentes no domínio de clivagem RNase IIIb da enzima DICER1 foram identificadas em 29% tumores de ovários não-epiteliais esteroidogênicos (e em até 60% de tumores ovarianos de células de Leydig). Adicionalmente, mutações inativadoras no éxon 5 do gene TARBP2, com consequente prejuízo da função da DICER1, foram identificadas em linhagens celulares de tumores com instabilidade cromossômica. OBJETIVOS: Determinar a expressão gênica e proteica da DICER1 e TRBP em tumores do córtex da suprarrenal de adultos e crianças; Investigar variantes genéticas no domínio de clivagem RNAse IIIb do gene DICER1; Investigar variantes genéticas no éxon 5 do gene TARBP2; Estudar a expressão dos miR-103 e miR-107, envolvidos na regulação da DICER1, e do miR-497, envolvido na regulação da TRBP. MÉTODOS: A expressão proteica da DICER1 e da TRBP foi avaliada por imunohistoquímica em uma micromatriz tecidual contendo 198 tumores do córtex da suprarrenal [154 em adultos (75 adenomas e 79 carcinomas) e 44 em crianças (38 clinicamente benignos e 6 clinicamente malignos)]. A expressão gênica da DICER1 e TARBP2 foi avaliada em um subgrupo de 84 tumores (61 adultos e 23 pediátricos) e a expressão do miR-103, miR-107 e miR-497 em 82 tumores (59 adultos e 23 pediátricos). O sequenciamento dos genes DICER1 e TARBP2 foi realizado em um subgrupo quase idêntico de 83 tumores. RESULTADOS: Em adultos, uma expressão forte para a DICER1 foi encontrada em 24 de 75 adenomas (32%) e em 39 de 79 carcinomas (51%; X2= 4,8, p= 0,028). Similarmente, a hiperexpressão do gene DICER1 foi encontrada em 15 de 25 carcinomas (60%) e em 7 de 30 adenomas (23%; X2= 7,64, p= 0,006). Dentre os carcinomas de adultos, a imunorreatividade fraca para DICER1 foi significativamente mais frequente em carcinomas metastáticos do que em não metastáticos (66% vs. 31%; X2= 9,3, p= 0,002). Além de mais agressivos, os carcinomas com uma expressão fraca da DICER1 foram diagnosticados em pacientes com uma mediana de idade menor (35 vs. 45 anos, p= 0,02), maior tamanho (12,3 vs. 9 cm, p= 0,001), estadio mais avançado (ENSAT 3 ou 4 em 55% vs. 30%, p= 0,04) e maior escore de Weiss (6 vs. 4, p= 0,02). Adicionalmente, a expressão fraca para a DICER1 se correlacionou com uma significativa redução da sobrevida global (p= 0,004) e livre de doença (p= 0,005). Na análise multivariada, Ki67 >- 10% (p= 0,0001) e expressão proteica fraca para DICER1 (p= 0,048) permaneceram como marcadores significativos de recorrência. No grupo pediátrico, a expressão gênica e proteica da DICER1 não foi diferente entre tumores clinicamente malignos e benignos Não identificamos nenhuma variante genética nos quatro sítios de metais do domínio RNAse IIIb do gene DICER1 tanto em adultos como em crianças. Além disso, a expressão proteica e gênica da DICER1 não se correlacionou com a expressão do miR-103 e miR-107. O miR-107 foi hiperexpresso em carcinomas em relação a adenomas de adultos, mas não apresentou impacto na análise de sobrevida. Em relação ao gene TARBP2, a sua expressão gênica e proteica não teve correlação com parâmetros histopatológicos e clínicos em adultos e crianças. Variantes genéticas no sequenciamento do éxon 5 do gene TARBP2 não foram encontradas nesses tumores. Além disso, o miR-497 não foi expresso em nenhum dos tumores da nossa coorte. CONCLUSÕES: A baixa expressão proteica da DICER1 foi um marcador de prognóstico em pacientes adultos com carcinoma cortical da suprarrenal. A perda da expressão da DICER1 em carcinomas metastáticos não foi causada por mutações inativadoras no domínio RNase IIIb do gene DICER1 e nem por alteração na expressão do miR-103 e miR-107, reguladores da sua expressão em outros tecidos. Apesar do miR-107 ter sido hiperexpresso em carcinomas, a sua expressão não teve importância prognóstica. Por fim, a expressão do gene TARBP2 e da proteína TRBP não apresentou importância prognóstica nos tumores do córtex da suprarrenal / INTRODUCTION: Adrenocortical cancer is a rare neoplasia with an estimated incidence of 0.5-2.0/million/year in adults. There are currently few therapeutic options for patients with adrenocortical cancer, and new insights into the pathogenesis of this lethal disease are needed. The microRNA (miRNA) expression profile of human tumors has been characterized by an overall miRNA downregulation. DICER1 enzyme and its cofactor TRBP are a key component of the miRNA processing machinery. It was recently demonstrated that escaping miRNA control in cancer cells due to Dicer downregulation may allow the phenotypic emergence of more aggressive genetic variants, accelerating cancer progression. Recently, DICER1 mutations in the RNase IIIb domain were found in 29% of nonepithelial ovarian tumors, predominantly in Sertoli-Leydig cell tumors (60%). In addition, TARBP2 truncating mutations, causing DICER1 destabilization, were identified in tumor cell lines with microsatellite instability. AIM: To study the mRNA and protein expression of DICER1 and TRBP in adult and pediatric adrenocortical tumors; To investigate DICER1 mutations in metal biding sites located at the RNase IIIb domain; To investigate inactivating mutations in the exon 5 of TARBP2 gene; To determine the expression of miR-103 and miR-107, DICER1 regulators, and miR-497, a TRBP regulator. METHODS: Protein expression of DICER1 and TRBP was evaluated by immunohistochemistry in a tissue microarray with 198 adrenocortical tumors [154 in adults (75 adenomas and 79 carcinomas) and 44 in children (38 clinically benign and 6 malignant)]. Expression of DICER1 and TARBP2 genes was assessed in a subgroup of 84 tumors (61 adults and 23 children) and miRNA expression in 82 tumors (59 adults and 23 children). The DICER1 and TARBP2 gene sequencing was performed in a subgroup of 83 tumors. RESULTS: In adults, a strong DICER1 expression was demonstrated in 39 out of 79 carcinomas (51%) and in 24 out of 75 adenomas (32% X2= 4.8, p= 0.028). Similarly, DICER1 gene overexpression was demonstrated in 15 out of 25 carcinomas (60%) and in 7 out of 30 adenomas (23%; X2= 7.64, p= 0.006). Among adult adrenocortical carcinomas, a weak DICER1 expression was significantly more frequent in metastatic than in non-metastatic adrenocortical carcinomas (66% vs. 31%; X2= 9.3, p= 0.002). Besides being more aggressive, adult adrenocortical carcinomas with a weak DICER expression were diagnosed in younger patients (median 35 vs. 45 yrs, p= 0.02) and had larger size (12.3 vs. 9 cm, p= 0.001), more advanced staging (ENSAT 3 or 4 in 55% vs. 30%, p= 0.04) and higher Weiss score (6 vs. 4, p= 0.02). Additionally, a weak DICER1 expression was significantly correlated with a reduced overall (p= 0.004) and disease-free (p= 0.005) survival. In the multivariate analysis, Ki67 >- 10% (p= 0.0001) and a weak DICER1 expression (p= 0.048) remained as independent predictors of recurrence. In the pediatric group, DICER protein and gene expression was not different between clinically benign and malignant tumors. No variant was identified in the metal binding sites of the RNase IIIb domain of DICER1 gene in both adult and pediatric tumors. Furthermore, DICER1 protein and gene expression did not correlate with miR-103 e miR-107 expression. miR-107 was overexpressed in adult carcinomas compared to adenomas, but it was not a predictor of poor outcome. Regarding TARBP2 gene, its gene and protein expression did not correlate with histopathological and clinical parameters in both children and adults. No variant was identified in exon 5 TARBP2 gene. Additionally, miR-497 was not expressed neither in the normal adrenal cortex and in adrenocortical tumors. CONCLUSION: A weak DICER1 protein expression was significantly associated with poor outcome in adult adrenocortical carcinomas. However, DICER1 deregulation in adult ACCs was not caused by mutations within the RNase IIIb domain and not associated with expression of its regulatory miRNAs. Although miR-107 was overexpressed in adult adrenocortical carcinomas, its expression was not correlated with a reduced survival. Finally, TARBP2 gene and protein expression was not associated with poor outcome in adrenocortical tumors
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Estudo observacional do prognóstico e terapêutica dos portadores de linfoma difuso de grandes células B e de IPIa de risco intermediário alto e alto / Observational Study of prognosis and therapeutics of Diffuse Large B Cell Lymphoma patients with high intermediate to high aIPI riskAbrahão Elias Hallack Neto 14 February 2008 (has links)
Pacientes com linfoma difuso de grande célula B (LDGCB) do mesmo grupo de risco pelos critérios do Índice de Prognóstico Internacional (IPI), tratados com quimioterapia convencional à base de antraciclina, podem ter resposta terapêutica não esperada para seu grupo de risco. Isso pode ser explicado pelo fato do prognóstico dos LDGCB, que têm origem no centro germinativo (CG), ser superior aos originados após o CG (NCG). No intuito de aprimorar a avaliação de prognóstico e a abordagem terapêutica em LDGCB de IPI ajustado para a idade (IPIa) de risco intermediário alto e alto, elaboramos projeto de pesquisa, para verificar o papel dos marcadores imuno-histoquímicos (IH) e do transplante de medula óssea autólogo (ATMO), em primeira remissão completa (RC), neste grupo de pacientes. Avaliamos o impacto da expressão dos marcadores CD10, Bcl-6, MUM-1, Bcl-2 e p63 na obtenção de RC, sobrevida livre de doença (SLD) e sobrevida global (SG), isoladamente e de acordo com a origem em CG e NCG. Avaliamos 82 pacientes abaixo dos 60 anos, dos quais 16 (19,5%) receberam ATMO em primeira RC, além de serem comparados com os pacientes tratados com quimioterapia convencional e mantidos em observação após RC. A IH foi avaliável em 73 casos, 24 (32,9%) tiveram origem no CG e 49 (67,1%) NCG, sem diferença de sobrevida entre os grupos. A proteína Bcl-2 foi positiva em 27 (37%) pacientes e foi o único fator preditivo independente para SG à análise multivariada, com tendência de significância para RC. As SG e SLD em cinco anos para os 16 pacientes que receberam ATMO foi de 75% e 85,2%, respectivamente, a taxa de recidiva de 6,5% e diferença estatisticamente significativa para SLD (p = 0,015) em comparação aos pacientes apenas observados. Concluímos que o ATMO foi seguro e capaz de melhorar a sobrevida em LDGCB de risco intermediário alto e alto, e que a expressão de Bcl-2 pode ser utilizada na programação terapêutica inicial desses pacientes. / Diffuse large B cell lymphoma (DLBCL) patients from the same risk group according to the International Prognostic Index (IPI) treated with conventional anthracycline-based chemotherapy may show an unexpected therapeutic response. This can be explained by the fact that the prognosis of DLBCL originating in germinal center (GC) cells is superior than that originating out of germinal center (NGC). In order to improve the prognostic evaluation and the therapeutic approach to DLBCL patients with high intermediate to high age-adjusted IPI (aIPI), a research project was designed for the analysis of immunohistochemical markers and the role of autologous stem cell transplantation (ASCT) in first complete remission (CR) for this group of patients. The impact of the expression of CD10, Bcl-6, MUM-1, Bcl-2 and p63 markers on complete remission (CR), disease-free survival (DFS) and overall survival (OS), either individually and according to cell origin was evaluated by means of immunohistochemistry. Eighty-two patients aged under 60 years old were assessed, of which 16 (19.5%) underwent ASCT in first CR and were compared to patients receiving conventional chemotherapy and being monitored after CR. Immunohistochemistry was assessable in 73 cases, 24 (32.9%) being classified as GC-type and 49 (67.1%) as NGC-type, with no survival difference between the two groups. Bcl-2 expression was found in 37% (27) of the patients and was the single independent predicting factor of OS prognosis according to multivariate analysis. A significant tendency of expression of this protein was also observed for achieving CR, which was essential for longer survival, as shown by multivariate analysis. OS and DFS within 5 years were of 75% and 85.2% respectively for the group of 16 patients treated with ASCT, which resulted in lower relapse rates (6.5%) with statistically significant difference for DFS (p=0.015) when compared to the group of patients who achieved CR and was kept under monitoring. In this study ASCT was found to be a safe procedure for improving survival rates of DLBCL patients with high intermediate to high aIPI risk. Also, the expression of Bcl-2 protein was found to be useful as one of the variables to be analysed in the therapeutic approach to these patients
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DNA plasmático e urinário em pacientes com câncer de mama - possibilidade de um novo marcador de instabilidade genética tumoral induzida por quimioterapia / Plasmatic and Urinary DNA in patients with breast cancer - possibility of a new tumoral genomic instability marker induced by chemotherapyJorge Luiz Freire Pinto 04 December 2009 (has links)
O câncer de mama é a neoplasia com maior mortalidade entre as mulheres. O emprego de agentes alquilantes no tratamento desta neoplasia pode ocasionar o surgimento de instabilidades genômicas. Tais instabilidades podem estar associadas ao desenvolvimento de neoplasias secundárias como, por exemplo, leucemias. A presente tese avaliou a instabilidade de microssatélites em amostras de sangue, sedimento urinário e plasma de pacientes portadoras de carcinoma mamário ao diagnóstico, 3 e 6 meses após o início do tratamento quimioterápico. Também foi avaliada a concentração do DNA plasmático livre como possível marcador tumoral junto aos marcadores séricos CEA e CA15.3, empregados no acompanhamento do câncer de mama. Foram avaliadas as regiões de microssatélites: Tp53-ALU, Tp53.PCR15.1, BAT 40, BAT26, FMR2 e APC. Entre as 40 pacientes incluídas no presente estudo 88,57% apresentaram instabilidade de microssatélites na fração mononuclear do sangue periférico, 85,8% nas amostras de sedimento urinário e 62,5% no DNA plasmático livre. Não houve concordância significativa entre as instabilidades encontradas nos três tipos de amostra. A concentração de DNA plasmático livre das pacientes quando comparada às doadoras sadias apresentou correlação estatisticamente significativa (p>0,0001), e em paciente em regimes neoadjuvantes que responderam objetivamente à quimioterapia (p=0,02) e não houve correlação com os marcadores séricos CEA e CA15.3. / Breast cancer has the major mortality in women among all kind of cancer. The use of alkylating agents at the treatment of this disease is associated with genomic instability. This instability could be associated with the development of secondary cancer, for example, leukemia. The present thesis evaluated microsatellite instability in blood, pellet cells urinary and plasma in patients with breast cancer at diagnosis, 3 and 6 months after the beginning of chemotherapy. There were evaluated also Free Plasmatic DNA concentration as a possible tumoral marker with the serum markers CEA and CA15.3 used in breast cancer follow up. The microsatellites regions assayed were: Tp53-ALU,Tp53.PCR15.1, BAT 40, BAT26, FMR2 e APC. Among the 40 patients included at the present study 88,57% showed microsallite instability in peripheral mononuclear blood cells, 85,8% in urinary pellet cells samples and 62,5% in Free Plasmatic DNA. There werent statistical significant relationship for the instability found at the three kind of samples assayed. The Free Plasmatic DNA concentration of the patients when compared with healthy donors, showed a statistical significant relationship (p<0,0001). And among patients in neoadjuvant chemotherapy regime who reacted positively by treatment (p=0,02). And there werent statistical significant relationship between Free Plasmatic DNA and serum markers CEA and CA15.3.
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Estudo molecular de genes envolvidos com adesão celular em câncer de bexiga / Molecular study of cellular adhesion genes in bladder cancerPedro Edson Moreira Guimarães 18 September 2007 (has links)
Introdução: O câncer de bexiga é a quinta neoplasia mais comumente diagnosticada no Ocidente, acometendo cerca de 336.000 novos indivíduos anualmente e levando a morte 132.000 pacientes em todo o mundo. No Brasil, a incidência de tumores vesicais para o ano de 1999 foi de 7.550, representando 2,8% do total de casos novos de câncer diagnosticados em ambos os sexos. Um dos grandes desafios terapêuticos para o câncer de bexiga é a identificação dos pacientes que inicialmente apresentam carcinoma papilífero de baixo grau, mas que irão recorrer ou progredir. Métodos: Neste estudo retrospectivo 64 pacientes foram avaliados por imunohistoquímica para a análise da expressão de E-caderina e β-catenina. As marcações foram classificadas como focal ou difusa e categorizadas em negativo, fraco, moderado e forte. Os resultados foram correlacionados com grau histológico, estadiamento clínico, sobrevida livre de progressão e sobrevida livre de recidiva. O polimorfismo de ninjurin 1 foi genotipado por PCR-RFLP em 66 pacientes e 108 controles. Os genótipos foram correlacionados com grau histológico, estadiamento clínico, sobrevida livre de progressão e sobrevida livre de recidiva. Resultados: Em nossa casuística padrões mais intensos de imuno-expressão de Ecaderina foram estatisticamente associados a estádios clínicos mais avançados para carcinomas uroteliais da bexiga (p=0,005), além de menores tempos de recidiva (0,025) e progressão (0,049). O padrão de marcação difuso foi associado de forma estatisticamente significativa a estádios clínicos mais avançados (p=0,010). Não foram encontradas associações significativas entre os padrões de imuno-expressão de β-catenina com grau histológico, estádio tumoral, recidiva ou progressão dos carcinomas uroteliais da bexiga. O alelo C do polimorfismo D110A de ninjurin 1 foi associado de forma estatisticamente significativa, em nossa amostra, com o aumento do grau histológico (p=0,041). Pacientes portadores do alelo C de ninjurin 1 apresentaram menores períodos para progressão tumoral quando comparados aos homozigotos AA (p=0,010). Conclusão: Nossos resultados sugerem que a expressão de E-caderina está envolvida nos processos tumorigênese do carcinoma urotelial de bexiga e que o polimorfismo D110A de ninjurin 1 pode participar da modulação desta patologia. / Introduction: Bladder cancer is the fifth neoplasm in Western countries, whose occurrence is 336,000 new cases annually, and also being responsible for 132,000 deaths in the worldwide. The incidence of bladder tumors in Brazil were 7,550 cases in 1999, representing 2,8% of overall diagnosed cancer in both gender. One of the main therapeutic challenges is identify which patients that present low grades neoplasms will present recurrence and/or progression. Methods: Sixty four patients were evaluated for E-cadherin e β-catenin immunoexpression in a retrospective study. The staining patterns were classified as focal or difuse and categorized as negative, weak, moderate or strong. Results were correlated with tumor grade, clinical stage, progression and recurrence free survival. Ninjurin 1 polymorphism was evaluated by PCR-RFLP in 66 patients and 108 controls. Genotypes were correlated with tumor grade, clinical stage, progression and recurrence free survival. Results: E-cadherin moderate and strong staining patterns were significantly associated with high clinical stages of urothelial carcinoma of bladder (p=0.005), and short recurrence (p=0.025) and progression (p=0.049). Difuse staining pattern were significantly associated with high clinical stages (p=0.010). Neither histological grade, clinical stages, recurrence and progression free survival were associated with β-catenin staining patters in our samples of urothelial carcinoma of bladder. The allele C of D110A ninjurin 1 polymorphism was significantly associated with high grade tumors (p=0.041). C carries patients compared with AA homozygous presented short disease progression (p=0.010). Conclusion: Our results suggest that E-cadherin expression is involved in urothelial carcinoma of bladder tumorigenesis and that D110A ninjurin 1 polymorphism may contribute to modulate this pathology.
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Estudo dos genes e microRNAs relacionados à transição epitélio-mesenquimal no adenocarcinoma de próstata / Study of gene and miRNA expression profiles related to epithelial-mesenchymal transition in prostate adenocarcinomaBetina Stifelman Katz 28 May 2014 (has links)
Introdução: O câncer de próstata (CaP) é o tumor mais comum em homens e a segunda causa de óbito por câncer no Brasil. Com a adoção do rastreamento, a maioria dos pacientes apresenta doença localizada ao diagnóstico, enquanto apenas 4% têm doença metastática. Um dos principais mecanismos responsáveis pela progressão tumoral é a transição epitélio-mesenquimal (TEM). Esse é um programa celular reversível no qual a célula epitelial perde a capacidade de aderência intercelular e assume um fenótipo mesenquimal com potencial invasivo e metastático. A principal característica da TEM é a repressão da E-caderina através de fatores de transcrição que incluem ZEB1, ZEB2, Snail, Slug e Twist1. Os microRNAs também estão envolvidos na regulação do processo, sendo a família do miR-200 uma das mais importantes e uma potente indutora da diferenciação epitelial. Assim sendo, o conhecimento dos fatores envolvidos na TEM no CaP é fundamental para a compreensão do comportamento biológico dessa neoplasia. Objetivos: Analisar a expressão dos genes e microRNAs envolvidos na transição epitélio-mesenquimal em espécimes de câncer de próstata localizado e em linhagens celulares de câncer de próstata metastático. Além disso, correlacionar o perfil de expressão dos genes e microRNAs com parâmetros clínico-patológicos. Material e métodos: O estudo consistiu na análise de espécimes de 51 pacientes com CaP localizado tratados por prostatectomia radical e de linhagens celulares de CaP metastático (LNCaP, DU145 e PC3). O grupo controle foi composto por 10 casos de hiperplasia prostática benigna. A expressão dos genes E-caderina, N-caderina, Vimentina, TGF-beta1, ZEB1, ZEB2, Snail, Slug, Twist1 e PDGF-D e dos microRNAs 200a, 200b, 200c, 429, 141, 203, 205, 183, 373, 21, 9, 1, 495, 29b, 30a, 34a, 155 e 10b foi avaliada através da técnica de PCR em tempo real (qRT-PCR) nos espécimes e nas linhagens. Para correlação com parâmetros clínico-patológicos, os pacientes foram divididos em grupos em relação ao escore de Gleason, estadiamento patológico, PSA pré-operatório, recorrência bioquímica e doença de baixo e alto risco. Para avaliação do tumor metastático, agrupamos as linhagens celulares e comparamo-las com tumores pT3. Resultados: A grande maioria dos casos apresentou superexpressão de E-caderina e Twist1 e subexpressão de N-caderina, Vimentina, TGF-beta1, ZEB1 e Slug. ZEB2, Snail e PDGF-D apresentaram expressão variável. A família do miR-200 e os miRNAs 203, 205, 183, 373 e 21 apresentaram superexpressão, enquanto que os miRNAs 9, 495, 29b e 1 apresentaram subexpressão. Os demais miRNAs apresentaram perfil de expressão variável. Níveis menores de expressão dos miRNAs 200b, 30a e 1 associaram-se significativamente com estadiamento patológico. Os pacientes com expressão reduzida do miR-200b também apresentaram associação com escore de Gleason >= 8 e com menor tempo de sobrevida livre de recorrência bioquímica. Ainda, níveis baixos do miR-30a e níveis elevados de Vimentina e Twist1 associaram-se com grupo de alto risco. As linhagens metastáticas apresentaram níveis de expressão do miR-183 e do Twist1 significativamente maiores quando comparadas ao tumor localizado. Conclusão: O CaP localizado mantém um fenótipo molecular epitelial. Menor expressão dos miRNAs 200b, 30a e 1 está associada com estadiamento mais avançado, sendo que o miR-200b também associou-se com maior escore de Gleason e menor tempo de sobrevida livre de recorrência bioquímica, e o miR-30a, com grupo de alto risco. A maior expressão de Vimentina e Twist1 apresentou associação com o grupo de alto risco. miR-183 e Twist1 apresentam maiores níveis de expressão em linhagens celulares metastáticas em relação ao tumor primário. De acordo com nossos resultados, os miRNAs 200b, 30a, 1 e 183 e os genes Twist1 e Vimentina podem ter um papel importante na progressão do CaP, além de serem potenciais marcadores prognósticos / Introduction: Prostate cancer (PCa) is the most common cancer in men and the second leading cause of cancer-related mortality in Brazil. After the adoption of screening, most patients present with localized disease at the time of diagnosis, while only 4% have metastatic disease. One of the main mechanisms of tumor progression is the epithelial-mesenchymal transition (EMT). This is a reversible cell-biological program in which an epithelial cell loses intercellular adhesion and acquires a mesenchymal phenotype with invasiveness and metastatic potential. The main event in EMT is the repression of E-cadherin by transcriptional factors, including ZEB1, ZEB2, Snail, Slug, and Twist1. microRNAs are also involved in the regulation of this process, and one of the most important ones is the miR-200 family, which is a powerful inducer of epithelial differentiation. Therefore, the knowledge of the factors involved in EMT in PCa is essential to understand the biological behavior of this neoplasia. Objectives: Analysis of gene and miRNA expression involved in epithelial-mesenchymal transition in specimens of localized prostate cancer and metastatic prostate cancer cell lines. Correlation between the gene and miRNA expression profiles and clinicopathological features. Material and Methods: This study consisted in the analysis of specimens from 51 patients with localized PCa treated by radical prostatectomy and of metastatic PCa cell lines (LNCaP, DU145, PC3). The control group was composed by 10 cases of benign prostatic hyperplasia. Gene expression of E-cadherin, N-cadherin, Vimentin, TGF-beta1, ZEB1, ZEB2, Snail, Slug, Twist1, and PDGF-D as well as miRNA expression of 200a, 200b, 200c, 429, 141, 203, 205, 183, 373, 21, 9, 1, 495, 29b, 30a, 34a, 155, and 10b were assessed by Real-Time PCR (qRT-PCR). The patients were divided into groups according to Gleason score, pathological stage, preoperative PSA, biochemical recurrence, and low and high-risk disease. For evaluation of metastatic tumor, the cell lines were grouped and compared to pT3 tumors. Results: The vast majority of the cases showed overexpression of E-cadherin and Twist1 and underexpression of N-cadherin, Vimentin, TGF-beta1, ZEB1, and Slug. ZEB2, Snail, and PDGF-D showed a variable expression pattern. miRNA-200 family and miRNAs 203, 205, 183, 373, and 21 were overexpressed, while miRNAs 9, 495, 29b, and 1 were underexpressed. The remaining miRNAs showed a variable expression pattern. Lower expression levels of miRNAs 200b, 30a, and 1 were significantly associated with pathological stage. Patients with lower expression of miR-200b also showed association with Gleason score >= 8 and biochemical recurrence-free survival (BRFS). Furthermore, low expression levels of miR-30a and high expression levels of Vimentin and Twist1 were associated with high-risk group. The metastatic PCa cell lines showed significantly higher expression levels of miR-183 and Twist1 in comparison to the primary tumor. Conclusion: Localized prostate cancer maintains a molecular epithelial phenotype. Lower expression of miRNAs 200b, 30a, and 1 was associated with higher stage. Low levels of miR-200b were also associated with high Gleason score and shorter BRFS, and miR-30a, with high-risk group. High expression levels of Vimentin and Twist1 were associated with high-risk group. miR-183 and Twist1 levels were higher in metastatic cell lines than in the primary tumor. According to our results, miRNAs 200b, 30a, 1, and 183 and the genes Twist1 and Vimentin might play an important role in the progression of PCa and may turn to be important prognostic markers
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Associação de marcadores de proliferação e de apoptose com a resposta à radioterapia e sua importância prognóstica em carcinoma epidermóide de palato mole / Proliferation and apoptosis markers in association with radiotherapy response and their prognostic importance in squamous cell carcinoma of soft palateMarco Antonio Cortelazzo 18 April 2007 (has links)
Carcinoma epidermóide de palato mole é relativamente raro, representando em torno de 15% das neoplasias da orofaringe, onde predominam os tumores de base de língua e tonsila palatina. Não há consenso sobre a melhor forma de tratamento para estes tumores, pois apesar de todos os avanços e associações terapêuticas, as taxas de sobrevida têm se alterado pouco nas últimas décadas. Mesmo com os avanços da cirurgia reparadora, minimizando as seqüelas da cirurgia oncológica, a radioterapia exclusiva e/ou associada à quimioterapia é a forma de tratamento mais utilizada em muitos serviços, principalmente para os tumores em estádio clínico avançado. Entretanto, muitos pacientes não apresentam resposta a tal terapêutica. Desse modo, selecionar um grupo de pacientes com maiores possibilidades de resposta à irradiação poderia orientar a melhor indicação terapêutica para cada caso. Sendo assim, os objetivos desse trabalho são avaliar as características demográficas, clínicas, histológicas e a expressão imunoistoquímica das proteínas p53, Ki-67, Bcl-2 e Bax como fatores preditivos de resposta ao tratamento e de sobrevida, em pacientes portadores de carcinoma epidermóide de palato mole submetidos à radioterapia com finalidade curativa. Foram selecionados, retrospectivamente, 73 prontuários de pacientes portadores de carcinoma epidermóide de palato mole admitidos para tratamento no Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Otorrinolaringologia do Hospital A. C. Camargo, em São Paulo, no período de janeiro de 1970 a dezembro de 2000 que foram submetidos à radioterapia com finalidade curativa e que apresentavam tecido biopsiado, previamente ao tratamento, viável para a confecção e análise da expressão imunoistoquímica dos marcadores em questão, em lâminas de tissue microarray. As variáveis idade, sexo, raça, tabagismo, alcoolismo, grau histológico (G), categoria T e N e estádio clínico (EC) foram correlacionadas com a expressão imunoistoquímica destes marcadores. A idade média dos pacientes foi de 60 anos, com predomínio de pacientes do sexo masculino (83,6%), raça branca (80,8%), tabagistas (86,3%), alcoolistas (76,7%), G1+2 (69,9%) e em EC avançado da doença (72,6%). Não houve diferença estatisticamente significativa entre a expressão dos marcadores em questão e as variáveis estudadas. As análises univariadas de sobrevida em 5 anos evidenciaram que a sobrevida específica por câncer (SEC) foi de 27,1%, sendo significativamente melhor para os pacientes portadores de tumores em categoria T e N iniciais e em estádios clínicos iniciais. A sobrevida global (SG) foi de 24,9% sendo significativamente melhor nos pacientes portadores de tumores em estádios clínicos iniciais. Em relação à imunorreatividade dos marcadores estudados, não observamos diferenças estatisticamente significativas quanto à sobrevida específica por câncer e global. A análise multivariada da SEC em 5 anos evidenciou que EC avançado, grau histológico G3 e imunoexpressão de p53 foram variáveis independentes, associadas a pior prognóstico (p < 0,100). Para a sobrevida global, somente EC avançado foi identificado como variável independente associada a pior prognóstico. Conclusão: pacientes com tumores em estádios clínicos iniciais e/ou G1+2 e/ou que não expressam p53 têm melhor prognóstico. / Squamous cell carcinoma of the soft palate is rare and represents about 15% of the oropharynx cancer, where there is prevalence of tumors of the base of tongue and palatine tonsil. There is no consensus about the best form of treatment for these tumors because, despite all advances and therapeutic associations, there has not been major changes in overall survival in the last decades. In spite of the advances of reconstructive surgery, which has reduced the sequelae of oncologic surgery, radiotherapy alone or in association with chemotherapy are the most used treatments, especially for tumors in advanced clinical stage, mostly because of the sequelae of surgical treatment. However, many patients have a poor response to this therapeutic. This way, selecting a group of patients with more possibilities of response to irradiation could be used in the selection of the best therapeutic for each case. Because of this, the objective of this paper is to evaluate demographic, clinical and histological characteristics and the immunoistochemical expression of p53, ki-67, Bcl-2 and Bax proteins as predictive factors of response to treatment and survival in patients with squamous cell carcinoma of soft palate submeted to radiotherapy with curative intent. We selected, retrospectively, 73 clinical charts of patients with squamous cell carcinoma of soft palate admitted for treatment in the Department of Head and Neck and Otorrinolarynxlogy Surgery of A. C. Camargo Hospital, in São Paulo, from 1970 to 2000, submitted to radiotherapy with curative intent and who had tissue biopsy - before treatment - which had a viable paraphin block analyze the immunoistochemical expression of the studied markers, in plates of tissue microarray. Variables as age, sex, race, smoking, alcoholism, histological degree, T and N categories and clinical stage were correlated with the immunoistochemistry expression of these markers. Mean age was 60 years, mostly patients were males (83.6%), white (80.8%), smokers (86.3%), alcoholics (76.7%), the histologic degree was G1 and G2 (69.9%) and most were diagnosed in advanced clinical stages (72.6%). There was no statistically meaningful difference between the expression of the studied markers and the studied variables. Univaried analysis of survival in 5 years showed that cancer specific survival was 27.1%, which was significantly better for those patients with tumors in early T and N categories and initial clinical stages. Overall survival was 24.9%, significantly better for patients with tumors in initial clinical stages. About the immuno-reactivity of the studied markers, we did not find statistically significant differences for overall survival cancer and specific survival. Multivaried analysis of cancer specific survival in 5 years showed that advanced clinical stage, histological degree 3 and p53+ were independent variables, associated with a worst prognosis (p<0.100). For overall survival, only advanced clinical stage was an independent prognostic variable. Conclusion: patients with tumors in advanced clinical stages and/or histological degree 1 + 2 and/or that do not express p53 have a better prognosis.
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Expressão do transcrito da citoqueratina 19 (CK-19) na fração mononuclear do sangue periférico em pacientes com adenocarcinoma de próstata / Cytokeratin 19 expression in the peripheral blood mononuclear fraction of prostate cancer patientsMarcos Tobias Machado 04 March 2008 (has links)
Introdução: O emprego da técnica de RT-PCR na detecção da expressão de genes epiteliais como a CK-19 no sangue periférico de pacientes com câncer de próstata é uma oportunidade para avaliar a progressão tumoral ao nível molecular na ausência de doença clinicamente mensurável. Material e métodos: Inicialmente 10 pacientes com nível sérico de PSA< 2ng/ml e toque retal sugestivo de hiperplasia prostática benigna foram incluídos como grupo controle através de coleta de sangue única para dosagem do transcrito da CK-19. Subsequentemente,foram seguidos de maneira prospectiva 44 pacientes com câncer de próstata (21 com doença localizada e 23 com doença metastática), com coleta de sangue seriada a cada 3 meses por 18 meses. Foi medida a expressão sérica do transcrito da CK-19 por RT-PCR na fração leucocitária do sangue periférico e correlacionada aos níveis séricos de PSA e outras variáveis clinicas e patológicas. Resultados: Nenhum de 10 pacientes controles apresentou expressão do transcrito da CK-19 no sangue periférico. Nos pacientes com câncer de próstata a expressão do transcrito da CK-19 na entrada do estudo não se correlacionou com o escore de Gleason, estádio clínico e os níveis séricos de DHL, Hemoglobina, PSA, Fosfatase alcalina ou Testosterona. A presença de pelo menos uma dosagem positiva de CK-19 durante o seguimento se correlacionou com o tempo para a progressão bioquímica do PSA na amostra como um todo(p=0,049) e no subgrupo com doença metastática(p=0,032). Conclusão: Não houve expressão do transcrito da CK-19 na fração mononuclear do sangue periférico em homens do grupo controle. Nos pacientes com câncer de próstata não houve correlação entre a expressão do transcrito da CK-19 na entrada do estudo e as principais variáveis clínicas e patológicas de prognóstico. Nos pacientes com câncer de próstata, a presença de pelo menos uma dosagem positiva para o transcrito da CK-19 no seguimento se correlacionou com um menor tempo para recidiva bioquímica , especialmente no subgrupo de pacientes com doença metastática tratados com hormonioterapia / Background: The recent introduction of sensitive RT-PCR-based techniques for the detection of epithelial antigen expression, such as CK-19,in the peripheral blood of prostate cancer patients may provide an opportunity to evaluate early tumor progression at the molecular level, even in the absence of measurable disease. Methods: Ten men with PSA <2ng/ml and digital rectal examination suggestive for benign prostatic hyperplasia were included as controls by only one colleted blood sample to measure of CK-19 transcript. We also studied serially collected blood samples of 44 patients with prostate cancer (21 with localized and 23 with metastatic disease) every three months for 18 months. We measured CK-19 transcript expression in the peripheral blood mononuclear fraction (PBMN) of these samples by RT-PCR and correlated it with PSA values and other clinical and pathologic variables. Results: None of the 10 normal control men showed CK-19 transcript expression in their PBMN. In the patients with prostate cancer, CK-19 transcript positivity at entry did not correlate with Gleason score, clinical stage, DHL, hemoglobin level, PSA, alkaline phosphatase or testosterone levels. Having at least one positive CK- 19 result during follow up correlated significantly with time to PSA progression in all coorte (p = 0.049) and in the subgroup of metastatic disease (p = 0.032). Conclusion: There are no expression of CK-19 transcript in the PBMN of control men. In prostate cancer patients there are no correlation between CK-19 at entry and the most important clinical and pathological prognostic variables. Prostate cancer patients that had at least one CK-19 transcript expression in the peripheral blood present lower time to PSA progression, specially metastatic patients receiving hormonal therapy
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Ativina A regula eventos importantes para a tumorigênese oral e é um fator prognóstico de sobrevida livre de doença para pacientes com carcinoma espinocelular oral / Activin A play important roles in oral tumorigenesis and is a prognostic factor for disease-free survival in patients with oral squamous cell carcinomaBufalino, Andreia, 1983- 22 August 2018 (has links)
Orientador: Ricardo Della Coletta / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-22T21:07:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: Ativina A é um membro da família dos fatores de crescimento transformante-? e sua expressão têm sido associados ao desenvolvimento tumoral. Contudo, sua expressão, função e mecanismos de regulação, por exemplo, via folistatina, no carcinoma espinocelular (CEC) oral é parcialmente conhecida. Diante disto, nosso estudo teve como objetivo avaliar a participação de ativina A na tumorigênese dos CECs orais. Para alcançar este objetivo, a expressão imuno-histoquímica de ativina A foi analisada em 115 amostras de CEC oral e sua expressão foi correlacionada com características clínico-patológicas e de sobrevida. In vitro a influência de ativina A sobre os principais eventos biológicos relacionados à tumorigênese oral foi verificada por 3 abordagens: 1) exposição da linhagem celular HaCAT a ativina A recombinante nas concentrações de 0, 1, 10 e 100 ng/ml, 2) tratamento das linhagens tumorais LN2 com folistatina recombinante nas concentrações de 0, 1, 10 e 100 ng/ml e 3) silenciamento estável da expressão de ativina A na linhagem LN2 com RNA de interferência (shINHBA). A expressão aumentada de ativina A em CECs orais foi significantemente correlacionada com a presença de metástases regionais (estádio N, p=0,034), tumores classificados como pobremente diferenciados (p=0,013) e demonstrou ser preditiva de um menor período de sobrevida livre de doença em 5 anos (HR: 1,74; 95% CI: 1,39-2,97; p=0,016). Os resultados dos estudos in vitro revelaram que ativina A apresenta um efeito pleotrópico no controle dos principais eventos associados à tumorigênese oral. A exposição das células HaCAT a ativina A resultou em um significante bloqueio da morte celular por apoptose e necrose, promoveu alteração do padrão de expressão dos marcadores da transição epitélio mesenquimal (TEM), aumentou a adesão celular aos componentes da matriz extracelular (MEC) e induziu a invasão e migração celular. Por outro lado, o tratamento das células LN2 com folistatina foi capaz de induzir significantemente a apoptose e a morte celular por necrose, reduzir a proliferação celular, alterar o padrão de expressão dos marcadores da TEM, além de reduzir a adesão celular aos componentes da MEC e os potenciais invasivo e migratório. O bloqueio de ativina A com a transdução estável de shINHBA na linhagem tumoral LN2 promoveu significantemente a apoptose e a morte por necrose, alterou a expressão dos marcadores da TEM de maneira similar aos efeitos da folistatina e reduziu a proliferação, invasão, migração e motilidade celular, que foi avaliada por formação de filopódios e lamelipódios. Interessantemente, o bloqueio com shINHBA significantemente facilitou a adesão das células LN2 aos componentes da MEC, diferente do que foi observado no tratamento com folistatina. Em conclusão, os resultados deste estudo sugerem que a ativina A regula eventos biológicos essenciais para a tumorigênese oral e é um fator prognóstico independente de sobrevida livre de doença em pacientes com CECs orais / Abstract: Activin A is a member of the transforming growth factor-? family and its deregulated expression has been described in different cancers. However, its expression, function and regulatory mechanisms, particularly via follistatin, in oral squamous cell carcinoma (OSCC) are partially known. The aim of the present study was to evaluate the role of activin A in the promotion of oral tumorigenesis. To achieve this goal, immunohistochemical expression of activin A was analyzed in 115 samples of OSCCs and its expression was correlated with clinicopathological features and outcome. In vitro, the influence of activin A on oral tumorigenesis was determined by 3 different approaches: 1) exposition of HaCaT cells to recombinant activin A in different concentrations (0, 1, 10 and 100 ng/ml), 2) treatment of LN2 tumor cells with recombinant follistatin in different concentrations (0, 1, 10 and 100 ng/ml) and 3) stable knockdown of activin A expression in the LN2 tumor cells by using interferencing RNA (shINHBA). Increased activin an expression in OSCCs was significantly correlated with the presence of regional metastases (stage N, p=0.034), poorly differentiated tumors (p=0.013), and shown to be predictive of a shortened disease-free survival (HR: 1.74, 95% CI: 1.39-2.97, p=0.016). In vitro studies showed a pleotropic effect of activin an on control of key events associated with oral tumorigenesis. Activin A resulted in a reduction of cell death by apoptosis and necrosis, promoted changes in the expression of epithelial-mesenchymal transition (EMT) markers, increased cell adhesion to extracellular matrix (ECM) components and induced cell invasion and migration in HaCAT cells. On the other hand, the inhibition of activin a using follistatin induced apoptosis and cell death by necrosis, reduced cell proliferation, changed the expression of EMT markers, reduced cell adhesion to ECM components and reduced the cell invasion and migration in LN2 cells. The activin a knockdown with shINHBA stable transduction in the tumor cell line LN2 significantly promoted death by apoptosis and necrosis changed the expression of EMT markers, and decreased cell proliferation, invasion, migration and motility evaluated by lamellipodia and filopodia formation. Interestingly, knockdown with shINHBA significantly promoted the adhesion of cells to ECM components in LN2 cells, different to the results observed in the treatment with follistatin. In conclusion, our results suggest that activin A regulate biological events essential for oral tumorigenesis, and is an independent prognostic factor for disease-free survival in patients with OSCCs / Doutorado / Patologia / Doutora em Estomatopatologia
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Carabin Is a Negative Regulator of Cd8+ T-cell-mediated Anti-tumor ImmunityCohen, Adrienne January 2022 (has links)
The immune system plays a critical role in the prevention and eradication of cancerous lesions. Indeed, cancer immunology is a rapidly growing area of study that has already generated several FDA-approved treatments and cellular therapies to address mechanisms by which various cancers evade immune clearance. Recent studies look to expand the clinical use of these current therapies and to identify novel targets for future treatments in order to meet the unmet medical needs of the cancer patient population.
Recently, multiple correlative studies have identified Carabin (Tbc1d10c) as a potential biomarker for cancer prognosis, including head and neck squamous cell carcinoma (HNSCC), breast cancer, and melanoma. Two mechanistic studies have shown that Carabin acts as a negative feedback inhibitor of canonical TCR and BCR signaling during lymphocyte activation. One group demonstrated that Carabin inhibits CD4+ T-cell activation by binding to and inhibiting the actions of Ras and calcineurin, leading to decreased NFAT and AP-1 transcriptional activity. The second group corroborated the impact of Carabin signaling on the Ras/MAPK pathway in B cells and implicated a role for Carabin in autoimmune diseases in both mice and humans. Collectively, these studies suggest Carabin’s potential role in chronic inflammation and as a pro-tumorigenic target in human cancers.
The data presented in Chapters 2-3 demonstrate an immunosuppressive role for Carabin in tumorigenesis. Using three murine tumor models, we identified a novel cancer phenotype in immune competent germline Carabin-ablated (Carabin-/-) mice: these mice showed a twofold decrease in tumor growth and an increase in tumor-free survival compared to wild-type (Carabin+/+) mice. Further assessment identified Carabin expression localized to cells of the immune lineage within the tumor microenvironment (TME), and tumor immunophenotyping showed a twofold increase in the percent of Carabin-/- total and activated CD8+ T cells infiltrating the tumors. Carabin-/- CD8+ T cells displayed an increase in TCR activation and tumor cell killing with no impact on proliferation or migration, indicating that the identified tumor outcome phenotype is due to a suppressive action on the CD8+ TCR activation pathway. Adoptive transfer of tumor antigen-restricted CD8+ T cells into immune-deficient Rag2-/- mice led to reduction of tumor growth in mice receiving Carabin-/- CD8+ T cells. Thus, the data in Chapters 2-3 demonstrate that Carabin deficiency confers tumor resistance via increased CD8+ T-cell anti-tumor activity.
This anti-tumor activity is due to an increase in basal NF-κB activity specifically within CD8+ T cells. NF-κB perturbation is the result of a twofold increase in MEKK3 (Map3k3) protein and its downstream phosphorylation of the IKK complex to activate canonical NF-κB. MEKK3 knockdown by siRNA rescued the Carabin-/- in vitro molecular and cellular phenotype without impacting Carabin+/+ CD8+ T cells, and therefore supports the assertion that Carabin signaling is mediated by downstream MEKK3 activity. The NF-κB pathway is critical for T-cell activation and effector function. NF-κB perturbation was selective to CD8+ T cells and not found in CD4+ T cells. Thus, Carabin may be a novel target to mediate NF-κB signaling specifically in CD8+ T cells to improve their effector function within the TME without simultaneously impacting NF-κB in neoplastic or immunosuppressive cells. This is the first study to identify a causative link between Carabin and solid tumor malignancies, to demonstrate a unique mechanism for Carabin in the CD8+ T-cell response to tumorigenesis, and to suggest Carabin as a novel CD8+ T-cell-specific NF-κB inhibitor.
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