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Avaliação do volume endometrial pela ultra-sonografia tridimensional em procedimentos de reprodução assistida / Assessment of endometrial volume by three-dimensional ultrasound in assisted reproduction proceduresWellington de Paula Martins 07 November 2007 (has links)
A ultra-sonografia é essencial para a condução de casos que irão ser submetidos aos tratamentos de reprodução assistida. Apesar de inúmeras pesquisas, não se mostrou capaz de predizer o sucesso do procedimento e apenas a medida da espessura endometrial tem algum valor prognóstico. Com a introdução da ultra-sonografia tridimensional, cresceu o interesse no assunto, na esperança que a possibilidade de uma avaliação espacial mais exata dos tecidos e da vascularização pudesse melhorar nossa habilidade de predizer a resposta à estimulação ovariana ou determinar a receptividade do meio endometrial. Objetivamos nesta revisão apresentar os resultados dos trabalhos envolvendo a ultra-sonografia tridimensional e a reprodução assistida, e suas possíveis aplicações nestes procedimentos. / Ultrasonography is essential to guide the cases that will be submitted to assisted reproduction. In spite of the great amount of researchs, it is not able to predict the sucess of the treatment and only the endometrial thicknesshas some prognostic value. With the introduction of three-dimensional ultrasound, therewas a new curiosity incoming, in the expectancy that the possibility of volume assessment of tissues and its vascularization could improve our ability to determine endometrial receptivity or to predict the patient response to ovarian stimulation. In this review we intend to present the results of researchs about three-dimensional ultrasound and assisted reproduction as well as its possible clinical aplications.
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Aspiração folicular na égua para indução da função lúteaMozzaquatro, Fabrício Desconsi 18 June 2008 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A aspiração folicular tem sido aplicada na pesquisa com diferentes finalidades. Atualmente a técnica está sendo utilizada para conhecer a natureza da dinâmica e
emergência da onda folicular e sincronização da ovulação entre os animais. Nesta pesquisa a técnica foi empregada para identificar o grupo folicular que resulta em
melhores índices de luteinização e para avaliar a formação estrutural e funcional do Corpus luteum (CL). Para isto foram conduzidos dois experimentos. No experimento I as éguas mestiças foram distribuídas em grupos conforme o diâmetro folicular (Ø) aspirado: 25-29mm (n=10); 30-35mm (n=14) e >35mm (n=17). Éguas com ovulação natural serviram como Controle (n=18). A produção de progesterona (P4) das éguas
com a ovulação natural foi maior (P<0,0001) quando comparada as éguas aspiradas. A análise de regressão linear estabeleceu que a concentração de P4 iminuiu ,365ng/mL/dia (P=0,0065) do dia da aspiração (D0) até D8 no grupo de
éguas aspiradas com diâmetro folicular entre 25-29mm. No entanto, a P4 aumentou 0,258ng/mL/dia (P=0,001) nas éguas com diâmetro folicular entre 30-35mm; 0,481ng/mL/dia (P<0,0001) nas éguas com folículos >35mm e 1,236ng/mL/dia
(P<0,0001) nas éguas com ovulação natural. Das 25 éguas aspiradas que luteinizaram (P4>1ng/mL), em 23 (92%) a concentração sérica de P4 foi >2ng/mL. Destas, 75% (3/4), 90% (9/10) e 100% (11/11) das éguas, pertenciam aos grupos
com diâmetro folicular de 25-29mm, 30-35mm, >35mm, respectivamente. No Experimento II (n=26), comparou-se a aparência ultra-sonográfica do Corpus luteum com a produção de P4 sérica. Para isto um critério de avaliação subjetivo foi
elaborado para definir a forma, a aparência e a ecogenicidade do Corpus luteum: CL 1 Corpus luteum não visualizado após aspiração; CL 2 aparência de estrutura lútea formada, porém pouco evidente e com baixa ecogenicidade; CL 3 Imagem compatível com Corpus luteum, aparência de estrutura lútea formada e com evidente ecogenicidade. A taxa de luteinização (P>0,05) dos folículos aspirados foi
de 57,14% (4/7; Ø entre 25-30mm), 75% (6/8; Ø entre 30-35mm) e 72,73% (8/11; Ø > 35mm). Os critérios ecográficos aqui definidos corresponderam significativamente
(P<0,0001) aos teores séricos de P4 produzidos. Das 18 éguas aspiradas que apresentaram luteinização (n=26) confirmada pela avaliação sérica (P4 > 1ng/mL),
94,44% (n = 17) apresentaram aparência de corpo lúteo de acordo com o critério ecográfico estabelecido (P=0,0372). Destas, em 16 animais a concentração sérica de P4 foi superior a 2ng/mL no dia 8 pós-aspiração. A concentração sérica de P4 foi compatível em 100% (n=15; P=0,0056) dos CL avaliados visualmente como escore 3, sendo superior a 2ng/mL em 93,33% (14/15) das éguas (Experimento II). Estes
resultados sugerem que um Corpus luteum funcional pode ser induzido em éguas pela técnica de aspiração. No entanto, para que a produção de progesterona seja compatível com a de um Corpus luteum produzido através de ovulação natural é
necessário que o folículo a ser aspirado tenha no mínimo 35mm de diâmetro. O escore ecográfico atribuído apresentou-se como um método de seleção prático e eficaz para estimar a luteinização e foi adequado para o preparo de éguas
receptoras para transferência de embriões.
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Dopplervelocimetria renal em gatos Persas: valores de referência / Renal dopplervelocimetry in Persian cats: normal parametersCarvalho, Cibele Figueira 15 October 2009 (has links)
As afecções renais são frequentes em pequenos animais, especialmente em gatos. O ultrassom Doppler é uma técnica complementar à metodologia convencional com diversas aplicações na avaliação do sistema urinário. A literatura veterinária apresenta uma grande lacuna em relação a estudos determinando os parâmetros de normalidade e suas variações. Este estudo teve como objetivos determinar valores dopplervelocimétricos de referência na avaliação renal em gatos. Foi realizado um estudo prospectivo com 50 unidades renais de gatos adultos jovens da raça Persa, as quais foram examinadas ao ultrassom Doppler, sendo 13 fêmeas e 12 machos com idade entre 12 e 60 meses. Os animais foram selecionados como hígidos, através de exames laboratoriais, pressão arterial sistólica e ultrassonografia modo-B. Mensurou-se o calibre da aorta (AO) e das artérias renais (AR). Determinaram-se os parâmetros dopplervelocimétricos normais para as artérias renais e interlobares (AI) em cada animal: velocidade de pico sistólico (VPS), aceleração sistólica inicial (ASi) e os índices de resistividade (IR). Para a AO obteve-se VPS 53,17 ± 13,46 cm/s e média de diâmetro de 0,38 ± 0,04 cm. A média do diâmetro da AR foi de 0,15 ± 0,02 cm. Não foram observadas diferenças estatisticamente significantes nos dados obtidos nas AR e AI entre os lados e entre si. Considerando-se ambas as AR obteve-se a média de VPS 41,17 ± 9,40 cm/s, ASi 1,12 ± 1,14 m/s2 e IR 0,53 ± 0,07. Correlacionando-se os valores de VPS entre AR e AO obteve-se um índice de relação renal/ aorta com média de 0,82 ± 0,30 e um valor normal máximo de 1,52. Nas AI obteve-se VPS 31 ± 9 cm/s e IR 0,52 ± 0,07. Correlacionandose os valores de VPS entre AR e AI obteve-se um índice de relação renal/interlobar com um valor máximo de 3,5. Foram estabelecidos parâmetros dopplervelocimétricos normais do rim em gatos Persa e um índice renal/aórtico e renal/interlobar semelhante ao utilizado em humanos para monitorar alterações hemodinâmicas renais. Estes resultados podem balizar o início de outros estudos para determinar se a idade e outras condições clínicas ocasionam efeito nestes valores / Renal diseases are usual in small animals, especially in cats. Doppler ultrasound is a complementary tool for conventional method with several indications evaluates urinary system. There are few articles in veterinary literature studying normal parameters. This study has a goal to determine dopplervelocimetrics values for renal evaluation. Prospective study was made performing Doppler ultrasound exams of fifty renal units of adult Persian cats. The animals were classified as healthy by means of laboratorial exams, measurement of arterial systolic pressure and B-mode ultrasonography. Aortic (AA) and renal (RA) arteries diameters were measured. Normal Doppler velocimetric parameters were evaluated for renal and interlobar arteries (IA) of each animal: maximal systolic blood flow velocity (MSV), initial systolic acceleration of blood flow (ISA) and resistivity index (RI). Renal arterial diameter was 0.15 ± 0.02 cm. It was calculated aorta VPS 53.17 ± 13.46 cm/s and diameter of 0.38 ± 0.04 cm. It was not observed any statistical significant difference between the sides or arteries themselves. Considering both renal arteries it was calculated MSV 41.17 ± 9.40 cm/s, ISA 1.12 ± 1.14 m/s2 and RI 0.54 ± 0.07. Correlation of velocities of renal artery and aorta resulted in a renal/aortic ratio of 0.82 ± 0.30 and with 1.52 as maximal normal value. It was calculated for all interlobar arteries MSV 31 ± 9 cm/s and RI 0.52 ± 0.07. Correlation of velocities of renal and interlobar arteries resulted in a renal/interlobar ratio with 3.5 as maximal normal value. Normal dopplervelocimetric parameters of renal vasculature and an index renal-aortic ratio and renal-interlobar ratio were established in Persian cats similar as used in humans to monitorizing renal hemodynamic changes. These results may provide the starting of further studies to determine if age and others clinical conditions have an effect on these values
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Estudo da maturação da resposta vascular da artéria mesentérica superior em recém-nascidos prematuros através do dopplerfluxometria / Evolution of superior mesenteric artery blood flow by means of doppler velocimetry in health premature neonatesChia, Chang Yin 16 April 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: O conhecimento de valores de normalidade do fluxo sanguíneo da artéria mesentérica superior (AMS) em recém-nascidos prematuros (RNPT) saudáveis pode prevenir quadros de intolerância alimentar e a ocorrência da enterocolite necrosante. MÉTODOS: Com o objetivo de descrever a evolução dos índices de avaliação da dopplerfluxometria da AMS em RNPT saudáveis de idade gestacional entre 27 e 34 semanas completas, no primeiro, no terceiro, no sétimo e semanalmente (14, 21, 28, 35 e 42 dias de vida), foi realizado este estudo coorte prospectivo em RNPT de idade gestacional ao nascimento entre 27 e 34 semanas completas. O exame dopplerfluxométrico foi realizado, após o consentimento livre e esclarecido dos responsáveis pelos RNPT, através do aparelho Logic Book 8C-RS (General Eletric EUA); obtendo-se as seguintes medidas: pico de velocidade sistólica (PVS), pico de velocidade diastólica final (PVDF) e média de velocidade de fluxo; sendo, após, calculadas o Índice de Pourcelot, sendo: [pico de velocidade sistólico pico diastólico final] / pico de velocidade sistólico, que representa um índice de resistência (IR); e índice de pulsatilidade (IP). Foram excluídos: recém-nascidos com instabilidade hemodinâmica; em ventilação assistida com altos parâmetros; síndromes mal-formativas; intolerância alimentar ou enterocolite necrosante; fototerapia; presença de cateteres umbilicais, persistência de canal arterial e pequenos para a idade gestacional. O exame pré-prandial foi realizado antes da alimentação (até 30 minutos) e pós-prandial entre 15 e 60 minutos após a alimentação. Foram realizados no primeiro dia (entre 6 a 24 horas de vida), no terceiro, no sétimo, e após, semanalmente até 42 dias de vida. Os resultados foram expressos em médias e desvios-padrão e descritos de maneira evolutiva. RESULTADOS: Ao total, foram estudados 77 RNPT e realizados 125 exames. Os valores em média±desvio-padrão são descritos na seqüência do primeiro, terceiro, sétimo e, consecutivamente a cada semana, até 42 dias de vida; sendo: IR pré-prandial de 0,69±0,09; 0,67±0,15; 0,75±0,07; 0,74±0,07; 0,75±0,07; 0,76±0,07; 0,79±0,03; 0,78±0,05 e IR pós-prandial de 0,66±0,10; 0,70±0,21; 0,74±0,07; 0,73±0,08; 0,75±0,06; 0,76±0,06; 0,77±0,04; 0,77±0,03. Os resultados de IP pré-prandial foram: 1,45±0,30; 1,35±0,28; 1,68±0,29; 1,50±0,23; 1,47±0,22; 1,52±0,20; 1,62±0,09; 1,68±0,06 e IP pós-prandial: 1,38±0,39; 1,40±0,29; 1,58±0,26; 1,46±0,26; 1,45±0,24; 1,50±0,27; 1,58±0,10; 1,64±0,04. Obtivemos PVS pré-prandial: 60,51±22,24; 55,24±26,04; 90,61±12,74; 95,33±18,11; 92,89±15,40; 96,96±12,18; 63,18±14,08; 58,12±9,78 e pós-prandial: 59,60±24,14; 110,82±32,45; 118,10±20,15; 121,95±24,18; 124,15±25,16; 126,07±18,17; 96,68±11,12; 96,12±8,98. Quanto a PVDF pré-prandial, obtivemos: 18,85±6,09; 18,66±10,01; 20,99±8,12; 22,02±8,50; 23,04±7,89; 22,24±8,02; 11,99±6,15; 12,05±5,12 e PVDF pós-prandial: 20,63±6,89; 30,15±12,78; 27,98±9,72; 29,02±10,05; 34,56±9,00; 32,02±8,45; 19,02±4,95; 21,15±3,43. A partir dos resultados acima, demonstra-se que o fluxo sanguíneo da AMS em RNPT saudáveis apresenta uma evolução peculiar a partir do nascimento tanto dos valores basais quanto após a estimulação com a dieta, representados por uma evolução característica dos índices de resistência, melhora dos picos de velocidades sistólica e diastólica e melhora da resposta vasodilatadora após a alimentação enteral. CONCLUSÕES: RNPT saudáveis de idade gestacional ao nascimento de 27 a 34 semanas completas apresentam uma evolução do fluxo sanguíneo da artéria mesentérica superior de maneira peculiar, do nascimento até 42 dias de vida, tanto dos valores basais quanto em resposta à alimentação. O conhecimento destes valores pode indicar a dopplerfluxometria como um método preventivo de avaliação específico de cada RNPT para a introdução e progressão mais segura da alimentação, reduzindo a ocorrência de quadros gastrintestinais, melhorando os índices de morbi-mortalidade neonatal. / INTRODUCTION: The knowledge of the normal values of indices of Doppler velocimetry of the superior mesenteric artery in healthy premature neonates may help to prevent feeding intolerance situations and necrotizing enterocolitis. METHODS: In order to describe the indices for evaluation of Doppler velocimetry of the superior mesenteric artery in healthy premature neonates with gestational age between 27 and 34 weeks, on the first, third, seventh days, and then weekly, until six weeks of life; this is a prospective cohort study. The Doppler velocimetric examination was done by means of the Logic Book 8C-RS (General Electric USA), using a 8 MHz imaging transducer, with the pulsed color Doppler readings being obtained by sonographic waves at 4 MHz. The neonate was kept in a supine position, with the transducer positioned in the epigastric region, immediately below the xyphoid appendix, obtaining two-dimensional images of the celiac trunk and of the superior mesenteric artery, a few millimeters after its emergence from the aorta in the sagittal plane. The flux measurements were obtained in the longitudinal direction of the vessel and at an angle of insonation between 0 and 20 degrees. The blood flow curves were recorded after a sequence of five stable measurements, with respect to the quality of the waves, and with respect to their audible characteristics; thus obtaining the following measurements: peak systolic velocity (PSV), end diastolic velocity (EDV) and average flow velocity; with the Pourcelot Index being calculated subsequently, that is: [peak of systolic velocity end diastolic velocity / peak of systolic velocity, which represents a resitance index (RI); and pulsatility index (PI). The values obtained were expressed as averages and standard deviations. The results were stored in an Excel database, with blind analysis after the conclusion of data gathering. Uncomplicated and appropriate for gestational age premature neonates with gestational age between 27 and 34 weeks at birth were included in the study. We adopted as criteria for exclusion from the study: neonates in unstable hemodynamic conditions; needing assisted ventilation with high parameters; large deformations or clinical syndromes; feeding intolerance or diagnosis of necrotizing enterocolitis; conditions that alter the mesenteric flow, such as: phototherapy, presence of umbilical catheters, patent ductus arteriosus and sepsis. The exams were done prior to feeding (up to 30 minutes) and after feeding (between 15 and 60 minutes). If the neonate was fasting, only one of the above parameters was measured, in order to establish behavior of the basal mesenteric flow at that moment. The exams were done on the first day (between the 6th and 24th hours of life), third, seventh days, and then weekly, until six weeks of life. Data are shown as the mean ± standard deviation and described for each postnatal age group. RESULTS: A total of 77 neonates were studied and realized 125 exams. The values of the resistance and pulsatility indices (RI and PI); peaks of systolic (PSV) and final diastolic velocity (EDV) on the first, third, seventh days, and then, on sequentially for each week until six weeks of postnatal life; as mean and standard deviations, was described: RI prior to feeding were 0,69±0,09; 0,67±0,15; 0,75±0,07; 0,74±0,07; 0,75±0,07; 0,76±0,07; 0,79±0,03; 0,78±0,05 and RI after feeding were 0,66±0,10; 0,70±0,21; 0,74±0,07; 0,73±0,08; 0,75±0,06; 0,76±0,06; 0,77±0,04; 0,77±0,03. The results of PI prior to feeding: 1,45±0,30; 1,35±0,28; 1,68±0,29; 1,50±0,23; 1,47±0,22; 1,52±0,20; 1,62±0,09; 1,68±0,06 and PI after feeding: 1,38±0,39; 1,40±0,29; 1,58±0,26; 1,46±0,26; 1,45±0,24; 1,50±0,27; 1,58±0,10; 1,64±0,04. The values of PSV prior to feeding were: 60,51±22,24; 55,24±26,04; 90,61±12,74; 95,33±18,11; 92,89±15,40; 96,96±12,18; 63,18±14,08; 58,12±9,78 and after feeding: 59,60±24,14; 110,82±32,45; 118,10±20,15; 121,95±24,18; 124,15±25,16; 126,07±18,17; 96,68±11,12; 96,12±8,98. And the results of EDV prior to feeding: 18,85±6,09; 18,66±10,01; 20,99±8,12; 22,02±8,50; 23,04±7,89; 22,24±8,02; 11,99±6,15; 12,05±5,12 and EDV after feeding: 20,63±6,89; 30,15±12,78; 27,98±9,72; 29,02±10,05; 34,56±9,00; 32,02±8,45; 19,02±4,95; 21,15±3,43. These results shows that healthy premature neonates with gestational age between 27 and 34 weeks presents a peculiar evolution in blood flow in the superior mesenteric artery after birth, represented by the resistance patterns caracteristics, improvement in peaks of systolic and diastolic velocity, and improvement in vasodilation in response to feeding. CONCLUSION: These results suggest for the Doppler velocimetry as specific and preventive evaluation method for each premature neonate, as a way to a safer introduction and progression of feeding, reducing the prevalence of gastrointestinal inflammatory diseases in neonates, and improving the indices of neonatal morbidity and mortality. Knowledge of blood-flow velocity in the superior mesenteric artery in uncomplicated preterm infants might provide a clue in investigating the maturation of intestinal circulation and the pathogenesis or pathophysiology of gastrointestinal diseases in newborn infants.
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Estudo da maturação da resposta vascular da artéria mesentérica superior em recém-nascidos prematuros através do dopplerfluxometria / Evolution of superior mesenteric artery blood flow by means of doppler velocimetry in health premature neonatesChang Yin Chia 16 April 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: O conhecimento de valores de normalidade do fluxo sanguíneo da artéria mesentérica superior (AMS) em recém-nascidos prematuros (RNPT) saudáveis pode prevenir quadros de intolerância alimentar e a ocorrência da enterocolite necrosante. MÉTODOS: Com o objetivo de descrever a evolução dos índices de avaliação da dopplerfluxometria da AMS em RNPT saudáveis de idade gestacional entre 27 e 34 semanas completas, no primeiro, no terceiro, no sétimo e semanalmente (14, 21, 28, 35 e 42 dias de vida), foi realizado este estudo coorte prospectivo em RNPT de idade gestacional ao nascimento entre 27 e 34 semanas completas. O exame dopplerfluxométrico foi realizado, após o consentimento livre e esclarecido dos responsáveis pelos RNPT, através do aparelho Logic Book 8C-RS (General Eletric EUA); obtendo-se as seguintes medidas: pico de velocidade sistólica (PVS), pico de velocidade diastólica final (PVDF) e média de velocidade de fluxo; sendo, após, calculadas o Índice de Pourcelot, sendo: [pico de velocidade sistólico pico diastólico final] / pico de velocidade sistólico, que representa um índice de resistência (IR); e índice de pulsatilidade (IP). Foram excluídos: recém-nascidos com instabilidade hemodinâmica; em ventilação assistida com altos parâmetros; síndromes mal-formativas; intolerância alimentar ou enterocolite necrosante; fototerapia; presença de cateteres umbilicais, persistência de canal arterial e pequenos para a idade gestacional. O exame pré-prandial foi realizado antes da alimentação (até 30 minutos) e pós-prandial entre 15 e 60 minutos após a alimentação. Foram realizados no primeiro dia (entre 6 a 24 horas de vida), no terceiro, no sétimo, e após, semanalmente até 42 dias de vida. Os resultados foram expressos em médias e desvios-padrão e descritos de maneira evolutiva. RESULTADOS: Ao total, foram estudados 77 RNPT e realizados 125 exames. Os valores em média±desvio-padrão são descritos na seqüência do primeiro, terceiro, sétimo e, consecutivamente a cada semana, até 42 dias de vida; sendo: IR pré-prandial de 0,69±0,09; 0,67±0,15; 0,75±0,07; 0,74±0,07; 0,75±0,07; 0,76±0,07; 0,79±0,03; 0,78±0,05 e IR pós-prandial de 0,66±0,10; 0,70±0,21; 0,74±0,07; 0,73±0,08; 0,75±0,06; 0,76±0,06; 0,77±0,04; 0,77±0,03. Os resultados de IP pré-prandial foram: 1,45±0,30; 1,35±0,28; 1,68±0,29; 1,50±0,23; 1,47±0,22; 1,52±0,20; 1,62±0,09; 1,68±0,06 e IP pós-prandial: 1,38±0,39; 1,40±0,29; 1,58±0,26; 1,46±0,26; 1,45±0,24; 1,50±0,27; 1,58±0,10; 1,64±0,04. Obtivemos PVS pré-prandial: 60,51±22,24; 55,24±26,04; 90,61±12,74; 95,33±18,11; 92,89±15,40; 96,96±12,18; 63,18±14,08; 58,12±9,78 e pós-prandial: 59,60±24,14; 110,82±32,45; 118,10±20,15; 121,95±24,18; 124,15±25,16; 126,07±18,17; 96,68±11,12; 96,12±8,98. Quanto a PVDF pré-prandial, obtivemos: 18,85±6,09; 18,66±10,01; 20,99±8,12; 22,02±8,50; 23,04±7,89; 22,24±8,02; 11,99±6,15; 12,05±5,12 e PVDF pós-prandial: 20,63±6,89; 30,15±12,78; 27,98±9,72; 29,02±10,05; 34,56±9,00; 32,02±8,45; 19,02±4,95; 21,15±3,43. A partir dos resultados acima, demonstra-se que o fluxo sanguíneo da AMS em RNPT saudáveis apresenta uma evolução peculiar a partir do nascimento tanto dos valores basais quanto após a estimulação com a dieta, representados por uma evolução característica dos índices de resistência, melhora dos picos de velocidades sistólica e diastólica e melhora da resposta vasodilatadora após a alimentação enteral. CONCLUSÕES: RNPT saudáveis de idade gestacional ao nascimento de 27 a 34 semanas completas apresentam uma evolução do fluxo sanguíneo da artéria mesentérica superior de maneira peculiar, do nascimento até 42 dias de vida, tanto dos valores basais quanto em resposta à alimentação. O conhecimento destes valores pode indicar a dopplerfluxometria como um método preventivo de avaliação específico de cada RNPT para a introdução e progressão mais segura da alimentação, reduzindo a ocorrência de quadros gastrintestinais, melhorando os índices de morbi-mortalidade neonatal. / INTRODUCTION: The knowledge of the normal values of indices of Doppler velocimetry of the superior mesenteric artery in healthy premature neonates may help to prevent feeding intolerance situations and necrotizing enterocolitis. METHODS: In order to describe the indices for evaluation of Doppler velocimetry of the superior mesenteric artery in healthy premature neonates with gestational age between 27 and 34 weeks, on the first, third, seventh days, and then weekly, until six weeks of life; this is a prospective cohort study. The Doppler velocimetric examination was done by means of the Logic Book 8C-RS (General Electric USA), using a 8 MHz imaging transducer, with the pulsed color Doppler readings being obtained by sonographic waves at 4 MHz. The neonate was kept in a supine position, with the transducer positioned in the epigastric region, immediately below the xyphoid appendix, obtaining two-dimensional images of the celiac trunk and of the superior mesenteric artery, a few millimeters after its emergence from the aorta in the sagittal plane. The flux measurements were obtained in the longitudinal direction of the vessel and at an angle of insonation between 0 and 20 degrees. The blood flow curves were recorded after a sequence of five stable measurements, with respect to the quality of the waves, and with respect to their audible characteristics; thus obtaining the following measurements: peak systolic velocity (PSV), end diastolic velocity (EDV) and average flow velocity; with the Pourcelot Index being calculated subsequently, that is: [peak of systolic velocity end diastolic velocity / peak of systolic velocity, which represents a resitance index (RI); and pulsatility index (PI). The values obtained were expressed as averages and standard deviations. The results were stored in an Excel database, with blind analysis after the conclusion of data gathering. Uncomplicated and appropriate for gestational age premature neonates with gestational age between 27 and 34 weeks at birth were included in the study. We adopted as criteria for exclusion from the study: neonates in unstable hemodynamic conditions; needing assisted ventilation with high parameters; large deformations or clinical syndromes; feeding intolerance or diagnosis of necrotizing enterocolitis; conditions that alter the mesenteric flow, such as: phototherapy, presence of umbilical catheters, patent ductus arteriosus and sepsis. The exams were done prior to feeding (up to 30 minutes) and after feeding (between 15 and 60 minutes). If the neonate was fasting, only one of the above parameters was measured, in order to establish behavior of the basal mesenteric flow at that moment. The exams were done on the first day (between the 6th and 24th hours of life), third, seventh days, and then weekly, until six weeks of life. Data are shown as the mean ± standard deviation and described for each postnatal age group. RESULTS: A total of 77 neonates were studied and realized 125 exams. The values of the resistance and pulsatility indices (RI and PI); peaks of systolic (PSV) and final diastolic velocity (EDV) on the first, third, seventh days, and then, on sequentially for each week until six weeks of postnatal life; as mean and standard deviations, was described: RI prior to feeding were 0,69±0,09; 0,67±0,15; 0,75±0,07; 0,74±0,07; 0,75±0,07; 0,76±0,07; 0,79±0,03; 0,78±0,05 and RI after feeding were 0,66±0,10; 0,70±0,21; 0,74±0,07; 0,73±0,08; 0,75±0,06; 0,76±0,06; 0,77±0,04; 0,77±0,03. The results of PI prior to feeding: 1,45±0,30; 1,35±0,28; 1,68±0,29; 1,50±0,23; 1,47±0,22; 1,52±0,20; 1,62±0,09; 1,68±0,06 and PI after feeding: 1,38±0,39; 1,40±0,29; 1,58±0,26; 1,46±0,26; 1,45±0,24; 1,50±0,27; 1,58±0,10; 1,64±0,04. The values of PSV prior to feeding were: 60,51±22,24; 55,24±26,04; 90,61±12,74; 95,33±18,11; 92,89±15,40; 96,96±12,18; 63,18±14,08; 58,12±9,78 and after feeding: 59,60±24,14; 110,82±32,45; 118,10±20,15; 121,95±24,18; 124,15±25,16; 126,07±18,17; 96,68±11,12; 96,12±8,98. And the results of EDV prior to feeding: 18,85±6,09; 18,66±10,01; 20,99±8,12; 22,02±8,50; 23,04±7,89; 22,24±8,02; 11,99±6,15; 12,05±5,12 and EDV after feeding: 20,63±6,89; 30,15±12,78; 27,98±9,72; 29,02±10,05; 34,56±9,00; 32,02±8,45; 19,02±4,95; 21,15±3,43. These results shows that healthy premature neonates with gestational age between 27 and 34 weeks presents a peculiar evolution in blood flow in the superior mesenteric artery after birth, represented by the resistance patterns caracteristics, improvement in peaks of systolic and diastolic velocity, and improvement in vasodilation in response to feeding. CONCLUSION: These results suggest for the Doppler velocimetry as specific and preventive evaluation method for each premature neonate, as a way to a safer introduction and progression of feeding, reducing the prevalence of gastrointestinal inflammatory diseases in neonates, and improving the indices of neonatal morbidity and mortality. Knowledge of blood-flow velocity in the superior mesenteric artery in uncomplicated preterm infants might provide a clue in investigating the maturation of intestinal circulation and the pathogenesis or pathophysiology of gastrointestinal diseases in newborn infants.
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Avaliação da função gonadal em pacientes do sexo masculino com lúpus eritematoso sistêmico / Gonadal evaluation in male systemic lupus erythematosusSoares, Pollyana Maria Ferreira 07 December 2006 (has links)
Objetivo: Avaliar a função gonadal de pacientes do sexo masculino com lúpus eritematoso sistêmico (LES). Métodos: 35 pacientes do sexo masculino com LES (critérios do Colégio Americano de Reumatologia) foram avaliados prospectivamente segundo características demográficas, manifestações clínicas, tratamento prévio e atual da doença, avaliação urológica, ultra-sonografia testicular com Döppler, perfil hormonal, análise do sêmen incluindo morfologia e detecção de anticorpos anti-espermatozóides, e esses pacientes foram comparados com 35 controles saudáveis pareados para idade. Resultados: Os pacientes com LES apresentaram medianas reduzidas do: volume testicular em ambos os testículos (p=0,003 e p=0,004), número total de espermatozóides (p=0,002) e número total de espermatozóides móveis em relação aos controles. Assim como, a média de volume do sêmen e a percentagem de formas normais de espermatozóides foram menores nos pacientes com LES versus controles (p=0,015 e p=0,015). Todos os pacientes com LES apresentaram alterações do sêmen e por isso foram subdivididos de acordo com a gravidade destas alterações em: grupo A com 18 pacientes (teratozoospermia) e grupo B com 17 pacientes (azoospermia ou teratozoospermia, em associação com oligozoospermia e/ou astenozoospermia. A freqüência do uso da pulsoterapia com ciclofosfamida endovenosa (PCE) após a espermarca foi maior no grupo B em relação ao grupo A (p=0,001), assim como as medianas da dose cumulativa de PCE (p=0,005), número de pulsos (p=0,005) e duração da PCE (p=0,006). Além disso, as medianas dos volumes testiculares por ultra-sonografia, em ambos os testículos, foram menores no grupo B em relação ao grupo A (p=0,001 e p=0,001). Os níveis elevados de FSH foram também maiores no grupo B em relação ao A (p=0,018). Conclusões: Pacientes com LES têm uma alta freqüência de alterações do sêmen associados a redução do volume testicular. A utilização de PCE após a espermarca foi o principal fator de uma potencial lesão testicular definitiva. / Objective: To assess gonadal function in male systemic lupus erythematosus (SLE) patients. Methods: Thirty-five consecutive male SLE patients (American College Rheumatology criteria) were prospectively evaluated for demographic, clinical features, previous and current treatment, urologic evaluation, testicular Döppler ultrasound, hormone profile, semen analysis including morphology and anti-sperm antibodies, and to compare them to 35 agematched healthy controls. Results: SLE patients had a lower median testicular volume in both testes (p=0.003 and p=0.004), total sperm count (p=0.002) and total motile sperm count (p=0.004) compared to controls. Likewise, the mean sperm volume and percentage of normal sperm forms were lower in SLE versus controls (p=0.015 and p=0.015). Since all SLE patients (100%) had semen alterations they were further subdivided according to the severity of theses abnormalities in: group A with 18 patients (teratozoospermia) and group B with 17 patients (azoospermia or teratozoospermia in combination with oligozoospermia and/or asthenozoospermia). Of note, the frequency of intravenous cyclophosphamide (IVCYC) after the first ejaculation was higher in group B than in A (p=0.001), likewise the higher median cumulative dose (p=0.005), number of pulses (p=0.005), and duration of IVCYC (p=0.006). Moreover, the medians of testicular volume measured by ultrasound in both testicles were lower in group B compared to A (p=0.001 and p=0.001). Interestingly, elevated FSH levels were higher in group B compared to A (p=0.018). Conclusions: SLE patients have a high frequency of sperm abnormalities associated with reduced testicular volume. The post-pubertal IVCYC use was the major factor of permanent potential damage to the testes.
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Mensuração do volume e quantificação dos índices vasculares placentários pela ultra-sonografia tridimensional com power Doppler em gestações normais / Measurements of placental volume and vascular indices by three-dimensional ultrasound power Doppler in normal pregnanciesPaula, Carla Fagundes Silva de 03 December 2008 (has links)
Objetivo: Confeccionar curvas de normalidade do volume e dos índices de vascularização placentária segundo a idade gestacional (IG) e o peso fetal estimado (PFE). Métodos: Durante o período compreendido entre março e novembro de 2007 foi realizado estudo observacional transversal envolvendo 280 gestantes com idades gestacionais compreendidas entre 12 a 38 semanas. As gestantes foram submetidas à ultra-sonografia para avaliação do volume placentário tridimensional calculado pelo método VOCAL com quantificação da vascularização placentária por meio dos índices vasculares: índice de vascularização (IV), índice de vascularização e fluxo (IVF) e índice de fluxo (IF), usando-se o power Doppler. Os critérios de inclusão foram gestações únicas com idade gestacional confirmada à ultra-sonografia, sem doenças maternas e/ou malformações fetais. Foram derivadas equações matemáticas para as curvas do volume placentário e dos índices vasculares (IF, IV e IFV) por meio de modelo de regressão linear, assim como os percentis 10, 50 e 90 para volume placentário em relação à idade gestacional e o peso fetal estimado. Resultados: Foram incluídas no estudo 280 gestantes, das quais 14 (5%) foram excluídas por apresentarem intercorrências maternas, abortamento tardio e impossibilidade de obtenção dos dados no pósparto. Houve correlação significativa do volume placentário com a idade gestacional (r =0,572; p<0,001) e com o peso fetal estimado (r=0,505; p<0,001). O volume placentário médio variou de 83,0 cm3 para 12 semanas a 403,1 cm3 para 38 semanas. Os índices vasculares placentários não se correlacionaram com a idade gestacional, mantendo-se constante seus valores (IV vs. IG r=0,03, p=0,61; IF vs. IG r=0,03, p=0,58; VFI vs. IG r=0,06, p=0,27). Conclusão: Foram confeccionadas curvas de volume placentário segundo a idade gestacional e o peso fetal estimado, obtendo-se valores de referência. Diferentemente dos relatos prévios, os presentes resultados mostraram distribuição constante dos índices de vascularização em diferentes idades gestacionais. / Objectives: The purpose of this study was to construct normograms of placental volume and placental vascular indices in normal gestations according to gestational age and fetal weight by three dimensional ultrasound power Doppler. Methods: A study was performed with 280 normal pregnant women presenting 12 to 38 weeks of pregnancy, during the period between March and November 2007. Study patients were submitted to ultrasound examination and placental volume was obtained through VOCAL method. Placental perfusion was evaluated through three-dimensional power Doppler indices: (VI) vascularization index, (FI) flow index and (VFI) vascularization and flow index. The inclusion criteria were singleton pregnancies without known clinical complications or fetal abnormalities. Equations and regression coefficients for placental volume and vascular indices were calculated according to gestational age and fetal weight. The 10th, 50th, and 90th percentiles of volumes by gestational age and estimated fetal weight were calculated. Results: The sample studied consisted of 280 pregnant women, 14 (5%) of whom were excluded from the final analysis due to some presented problems, such as maternal clinical complications, late abortion or impossibility to obtain childbirth data. There was a statistically significant correlation between placental volumes, gestational age (r=0.572; p<0.001) and estimated fetal weight (r= 0.505; p< 0.001). Mean placental volume ranged from 83,0cm3 at 12 weeks to 403,1cm3 at 38. All placental vascular indices showed a constant distribution throughout gestational age. (VI vs. GA r=0, 03, p=0, 61; FI vs. GA r=0, 03, p=0, 58; VFI vs. GA r=0, 06, p=0,27). Conclusion: Normograms of placental volumes according to gestational age and estimated fetal weight were described, generating references values. Differently from previous reports, our results showed constant distributions of all 3D-power Doppler placental volumes according to gestational age.
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Estimativas de parâmetros genéticos de características de carcaças feitas por ultra-sonografia em bovinos da raça Nelore / Genetic parameters for carcass traits measured trough ultrasound in Nelore cattleFigueiredo, Luís Gustavo Girardi 24 May 2001 (has links)
O presente trabalho teve como objetivo estimar parâmetros genéticos de características de carcaças feitas por ultra-sonografia em bovinos da raça Nelore bem como as suas correlações genéticas com características de desenvolvimento ponderal e com escores visuais. Os dados coletados pertencem a três fazendas, duas pertencentes a Agropecuária CFM (Rebanho 1) que foram analisadas em conjunto com 1696 animais e uma pertencente a Manah Agropastoril Ltda. com 951 animais (rebanho 2). As características analisadas foram: área de olho de lombo (AOL), espessura de gordura subcutânea (EGS), peso a desmama (PESDES), ganho de peso da esmama ao sobreano (GP345), peso ao sobreano (PESSOB) e altura (ALT). E os escores visuais analisados foram: musculosidade (MUSC), conformação (CONF) e precocidade (PREC). Os componentes de (co)variância foram estimados por verossimilhança restrita, utilizando-se o software MTDFREML. Foram realizadas análises uni-características em que foram estimadas as herdabilidades das características AOL e EGS e análises bi-características em que foram estimadas as correlações genéticas das características de AOL e EGS com as características de desempenho ponderal e escores visuais. As estimativas herdabilidades para AOL foram de 0,19 (rebanho 1) e de 0,41 (rebanho 2), para a EGS foram de 0,04 (rebanho 1) e de 0,19 (rebanho 2). Estas herdabilidades sugerem que as características são passíveis de seleção. São sugeridos estudos adicionais de estimativas de componentes de (co)variância para medidas de ultra-sonografia para bovinos da raça Nelore. / This research was conducted to estimate variance components and genetic parameters of carcass traits of Nelore cattle, measured through ultrasound equipment, and also the genetic relationship of those traits with growth traits and visual scores. Data came from three different herds. 1,696 animals were measured in two farms owned by Agro-Pecuaria CFM Ltda. (herd 1) and 951 animals were measured at Fazenda Mundo Novo, owned by Manah Agropastoril Ltda. (herd 2). The traits analyzed were: loin-eye are (AOL, cm2), subcutaneous fat thickness (EGS, mm), weaning weight (PESDES, kg), weight gain from weaning to yearling (GP345, kg), yearling weight (PESSOB, kg), and height (ALT, cm). Visual scores were muscle score (MUSC), body conformation (CONF) e precocity (PREC). (Co)variance components were estimated by REML methods, using the software MTDFREML, under single traits (to estimate components for AOL and EGS) and twotraits analysis to estimate genetic correlations among AOL and EGS and the other traits. Heritability estimates for AOL were 0.19 (herd 1) and 0.41 (herd 2). While for EGS the values estimated were 0.04 (herd 1) and 0.19 (herd 2). The heritability coefficients estimated suggest that the traits can be selected. Further studies are suggested as related to (co)variance components estimation for ultrasound measurements in Nelore cattle.
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Alterações seqüenciais da deformação miocárdica longitudinal e radial (strain/strain rate) e das velocidades do Doppler tecidual pulsado em neonatos normais / Sequential changes of longitudinal and radial deformation (strain/strain rate) and pulsed wave tissue Doppler in normal neonatesPena, José Luiz Barros 20 January 2006 (has links)
Introdução: O Doppler tecidual (DT) surgiu como uma técnica ecocardiográfica para registro das velocidades do miocárdio e evoluiu para a determinação da deformação miocárdica regional com medida do strain rate (SR) e strain longitudinal e radial unidimensionais. Nosso objetivo foi determinar padrões de normalidade em neonatos e analisar seqüencialmente esses índices em períodos de alta e baixa resistência vascular pulmonar. Casuística e Método: Selecionaram-se 55 crianças com idade média de 20,14 ± 14,0 horas, constituindo o Grupo I (G I). Um segundo exame foi realizado em 30 crianças que retornaram após 31,9 ± 2,9 dias de vida, constituindo o Grupo II (G II). As velocidades do DT pulsado foram obtidas em cortes transversais (R) e longitudinais (L) do ventrículo esquerdo (VE) em posições apical 4 e 2 câmaras e no VD (paredes livre e inferior). Foram medidas velocidades sistólicas (onda Sm), diastólica inicial (Em), diastólica final (Am) de pico e a relação Em/Am. Pelo menos três ciclos cardíacos consecutivos com taxa de quadros/s superior a 300 foram digitalmente obtidos nos cortes mencionados e analisados posteriormente utilizando programa específico para medida das curvas de SR/strain e seus componentes sistólico, diastólico inicial e final. Resultados: As velocidades demonstraram gradiente bem definido com redução progressiva na direção base-ápice do coração. As velocidades do VD foram superiores às do VE quando comparadas com as medidas nas paredes septal (S), anterior (A) e lateral (L). No GI verificamos diferença significativa entre as medidas do SR/strain sistólicos do segmento basal da parede S em relação à apical (-1,90 ± 0,61, - 25,90 ± 4,90 vs -1,66 ± 0,25, - 24,23 ± 3,08), p=0,04 e p=0,02 e do segmento médio em relação ao apical (p=0,01 e 0,02). A avaliação regional do VD demonstrou strain sistólico maior no segmento médio em relação ao basal (-33,20 ± 6,34 vs -28,38 ± 4,90, p=0,00) e em relação ao segmento apical (-33,20 ± 6,34 vs -31,95 ± 5,06, p=0,021). Os valores absolutos de SR/strain e todos os seus componentes foram maiores na direção R quando comparados com a L (SR sistólico 2,99 ± 0,78 s-1 vs (-)1,90 ± 0,60 s-1 strain sistólico 49,72% ± 12,86% vs (-) 25,86% ± 4,83 p=0,00). Quando comparamos os GI e GII verificamos redução do strain sistólico do VE na direção R e L nas paredes S, L e A em todos os segmentos. O SR sistólico reduziu apenas na porção basal da parede L (-1,91 ± 0,46 s-1 vs - 1,71 ± 0,33 s-1, p=0,02). O VD apresentou no GII aumento significativo do strain sistólico e diastólico inicial em todos os segmentos e paredes. O SR sistólico também apresentou aumento dos valores nos segmentos basal e médio de sua parede livre e na parede inferior. A correlação entre a onda Sm e SR/strain sistólicos não foi significativa. Conclusão: Os índices regionais de deformação miocárdica constituem técnica clínica reproduzível em neonatos e podem monitorar alterações seqüenciais fisiológicas da circulação neonatal precoce e tardia. São mais robustos que as velocidades na quantificação da função regional. / Background: Color Doppler myocardial imaging (CDMI) has emerged as an echocardiographic technique for determining myocardial velocities and has been further developed to allow the determination of one-dimension regional longitudinal and radial strain rate (SR)and strain. Our goal was to determine normal values in neonates and sequentially analyse these indices in periods of high and low pulmonary vascular resistance. Study population and methods: Fifty-five term newborns with mean age of 20.14 ± 14.0 hours were selected to be part of Group I (GI). A second echo study was performed on 30 children that had returned with 31.9 ± 2.9 days after birth, being Group II (GII). Pulsed wave Doppler tissue velocities (PWDTV) were obtained in short axis (R) and longitudinal (L) axis of the left ventricle (LV) in apical 4 and 2 chamber view and in 4 and 2 chamber of the right ventricle (RV), including RV free lateral and inferior walls. Peak systolic (Sm), peak early diastolic (Em) and peak late diastolic (Am) motion velocities and Em/Am ratio were measured. At least three consecutive cardiac cycles with frame rate more than 300 fps were stored in digital format from the mentioned views for offline analysis by using dedicated software for measuring peak systolic and peak early and late diastolic SR/strain. Results: PWTDV have shown a well-defined gradient with progressive peak reduction from base to apex. RV velocities were higher than those of the LV whem compared to septal (S), anterior (A) and lateral (L) walls. In GI there was a significant difference between systolic SR/strain measurement of basal S segment in relation to apical (-1.90 ± 0.61, -25.90 ± 4.90 vs -1.66 ± 0.25, - 24.23 ± 3.08), p=0.04 e p=0.02 and from the mid in relation to the apical segment (p=0.01 e 0.02). Regional RV longitudinal function showed that systolic strain recorded from the mid segment was significantly higher than that recorded from the basal segment (-33.20 ± 6.34 vs -28.38 ± 4.90, p=0.00) and that from the apical segment (-33.20 ± 6.34 vs ?31.95 ± 5.06, p=0.021). The absolute and all components of SR/strain were significantly higher in R direction when compared to the L ones (systolic SR 2.99 ± 0.78 s-1 vs (-)1.90 ± 0.60 s-1 systolic strain 49.72% ± 12.86% vs (-)25.86% ± 4.83 p=0.00). When comparing data from GI and GII, we noticed reduction of LV systolic strain in the second group for both R and L, in all segments of S, L and A walls. Systolic SR showed reduction of the values in GII only in the basal segment of the L wall (-1.91 ± 0.46 s-1 vs ?1.71 ± 0.33s-1, p=0.02). Regional RV function showed systolic and early diastolic strain significantly higher in all segments of wall in GII. Systolic SR also showed higher values in the basal and mid segments of RV free lateral and inferior wall in GII when comparing to GI. The correlation between peak systolic velocity Sm and peak systolic SR/strain was not significant. Conclusion: Regional myocardial deformation indices are reproducible clinical techniques in neonates and can monitor physiological sequential circulatory changes of the early and late neonatal period. They are more robust than velocities in the quantification of the regional myocardial function.
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Avaliação ultra-sonográfica da tiróide, excreção urinária de iodo em escolares de 6 a 14 anos e grau de iodação de sal, em diferentes regiões do estado de São Paulo / Echographic evaluation of the thyroid gland,urinary iodine concentration and the salt iodization in schoolchildren from distinct regions of the state of São PauloDuarte, Glaucia Cruzes 18 May 2007 (has links)
A nutrição de iodo de uma população é avaliada por indicadores: a iodação do sal, excreção urinária de iodo e volume tiroidiano. A iodação do sal é eficiente no combate às doenças decorrentes da deficiência de iodo, sendo empregada em todo território nacional desde 1995 e o estado de São Paulo é considerado uma área iodo-suficiente. Para avaliar esta ingesta de iodo, foram selecionados aleatoriamente 964 escolares entre 6 a 14 anos, de seis regiões do Estado. Foram avaliados sob o ponto de vista ecográfico da tiróide, 484 meninas e 480 meninos. Os volumes da glândula tiróide elevaram-se progressivamente com a idade, guardando correlação positiva e significativa com a superfície corporal. Cerca de 2,9% dos escolares apresentava bócio. Outras anormalidades encontradas foram hemiagenesia (0,5%), nódulos (0,2%), cistos (0,7%) e hipoecogenicidade (11,7%). Notamos excessiva excreção urinária de iodo nesta população, com valores superiores a 300ug Iodo/L em 76,8% das amostras. As amostras de sal doméstico apresentavam valores entre 34,0 e 68,3mg Iodo/Kg de sal. Concluímos que a população de escolares estudados no estado de São Paulo apresenta excessiva ingestão diária de iodo, a qual, extrapolada para população em geral poderá induzir várias alterações da função tiroidiana, como hipertiroidismo subclínico (em idosos) e tiroidite crônica auto-imune na população adulta. / The salt iodization is efficient to prevent iodine deficient disorders and began in all of Brazil in 1995 and the state of São Paulo is considered an iodine sufficient area. To evaluate the iodine nutrition, 964 schoolchildren, aged between 6 and 14 years old (484 girls, 480 boys) were examined by ultrasonographic studies. There was a progressive increase of the thyroid volume with aging with a positive and significant correlation with the body surface area. The presence of enlarged thyroid gland was rarely seen, being present in only 2.9% of the studied cohort. A few thyroid gland abnormalities were noticed such as hemiagenesia (0.5%), nodules (0.2%), cysts (0.7%) and hypoechogenicity (11,7%). It was clearly demonstrated that the urinary excretion of iodine was elevated being above 300ug Iodine/L in 76,8% of the schoolchildren examined. Assays for the iodine concentration in domestic salt samples revealed values between 34.0 and 68.3 mgI/kg of salt. We conclude that the schoolchildren population of the State of São Paulo may be under an excessive daily ingestion of iodine. This may induce, if extrapolated to the general population, subclinical hyperthyroidism in the elderly and possibly an increment in the prevalence of cronic autoimmune thyroiditis.
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