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Diversidade de begomovírus mono e bipartidos infectando tomateiro (solanum lycopersicum) e batateira-doce (lpomoea batatas) do Brasil

Albuquerque, Leonardo Cunha de January 2012 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Fitopatologia, Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-04-04T16:13:01Z No. of bitstreams: 1 2012_LeonardoCunhadeAlbuquerque.PDF: 3251557 bytes, checksum: 30b5d66dd563e940f160263b12ed9580 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-04-05T12:04:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_LeonardoCunhadeAlbuquerque.PDF: 3251557 bytes, checksum: 30b5d66dd563e940f160263b12ed9580 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-04-05T12:04:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_LeonardoCunhadeAlbuquerque.PDF: 3251557 bytes, checksum: 30b5d66dd563e940f160263b12ed9580 (MD5) / Os begomovírus (família Geminiviridae, gênero Begomovirus) possuem genoma constituído por DNA circular de fita simples, apresentam um (monopartido) ou dois (bipartido, DNA-A e DNA-B) componentes genômicos e são transmitidos naturalmente a diversas espécies de dicotiledôneas por moscas-brancas (Bemisia tabaci). Este grupo de vírus é conhecido pelos danos que causa em diversas plantas de importância econômica, incluindo duas das principais culturas do Brasil, o tomateiro (Solanum lycopersicum) e a batateira-doce (Ipomoea batatas). O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo de diversidade genética de begomovírus que infectam o tomateiro e a batateira-doce. Neste estudo, o DNA viral de diversas amostras de tomateiro coletadas em 2003/04 foi analisado com o objetivo de caracterizar e estudar a diversidade genética desses begomovírus em três regiões do Brasil (Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste). Como resultado, foram descritas as sequências completas de três begomovírus: uma nova espécie, Tomato interveinal chlorosis virus (ToICV), e duas espécies anteriormente descritas, porém apenas com sequências parciais do DNA-A disponíveis, Tomato mottle leaf curl virus (TMoLCV) e Tomato golden vein virus (TGVV). As sequências completas do DNA-B de TMoLCV e TGVV e do DNA-A de variantes de Tomato severe rugose virus (ToSRV) também são descritas. Como segunda parte do trabalho, em batateira-doce, o estudo foi realizado a partir de amostras coletadas do banco de germoplasma da Embrapa Hortaliças e do campo de produção de quatro estados do Brasil (Rio Grande do Sul, São Paulo, Pernambuco e Paraíba). Um total de 36 sequências completas foram determinadas e comparadas com outras sequências obtidas de bancos de dados públicos (GenBank) afim de fornecer uma visão geral da diversidade genética de sweepovírus (nome proposto para os begomovírus que infectam plantas do gênero Ipomoea) do Brasil. Também foi proposta uma revisão na classificação e nomenclatura desses vírus de acordo com os critérios taxonômicos atuais para a família Geminiviridae adotados pelo Comitê Internacional de Taxonomia de Vírus (ICTV). Do total de 36 sequências determinadas aqui, uma nova espécie foi identificada e nomeada Sweet potato leaf curl Sao Paulo virus (SPLCSPV) e os demais isolados foram classificados como novas estirpes ou variantes de Sweet potato leaf curl virus (SPLCV), Sweet potato golden vein-associated virus (SPGVaV) e Sweet potato leaf curl Spain virus (SPLCESV). Além dos estudos de caracterização molecular e diversidade genética, as sequências dos isolados de tomateiro e batateira-doce foram analisadas para detectar possíveis eventos de recombinação e os resultados demonstraram que uma série de eventos de recombinação inter e intra-espécies ocorreu na região intergênica (RI) e na metade da ORF C1 (open reading frame C1). Estes resultados demonstram que algumas espécies de begomovírus que infectam tomateiro são predominantes em regiões específicas do país e que estes vírus estão evoluindo continuamente por meio de mecanismos de variabilidade genética, entre eles a recombinação, como mostrado neste estudo. Em batateira-doce, os resultados apresentados indicam que a diversidade genética de begomovírus é maior que a anteriormente descrita e que o acúmulo viral, favorecido pela propagação vegetativa da cultura, resulta em eventos de recombinação levando ao surgimento de novas espécies e estirpes. _______________________________________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Begomovirus) have a circular, single strand DNA with one (monopartite) or two (bipartite, DNA-A and DNA-B) genomic components and are naturally transmitted by whiteflies (Bemisia tabaci) to several dicotyledonous species. This group of viruses is known to cause damage in several economically important crops, including two of the main crops in Brazil, tomato (Solanum lycopersicum) and sweet potato (Ipomoea batatas) plants. The aim of this work was to study genetic diversity of begomovirus infecting tomato and sweet potato plants. In this study, viral DNA of various tomato samples collected in 2003/04 was analyzed in order to characterize and study the genetic diversity of begomoviruses in three regions of Brazil (southeast, central- west and northeast). As a result, the full DNA-A sequences of three begomoviruses were described for the first time: a new tomato-infecting begomovirus, Tomato interveinal chlorosis virus (ToICV), and two previously described begomoviruses for which only partial DNA-A sequences were available, Tomato mottle leaf curl virus (TMoLCV) and Tomato golden vein virus (TGVV). The complete sequences of the DNA-B components of TMoLCV e TGVV and the DNA-A components of a number of Tomato severe rugose virus variants are also presented. As the second part of the work, in sweet potato plants, the study was conducted from samples collected in the sweet potato germplasm bank of Embrapa Vegetables and in commercial fields across four Brazilian states (Rio Grande do Sul, São Paulo, Pernambuco and Paraíba). A total of 36 complete genome sequences was determined and compared with others from public nucleotide sequence databases (GenBank) to provide an overview of the sweepovírus (proposed name to the begomoviruses that infect plants of Ipomoea genus) genetic diversity in Brazil. Adittionally, it is proposed a review in the classification and nomenclature of these viruses in accordance with the study group on the taxonomy of geminiviruses of the International Committee on Taxonomy of Viruses (ICTV). From the 36 complete genome sequences determined in this work, a novel species was identified and named Sweet potato leaf curl Sao Paulo virus (SPLCSPV) and the other isolates were classified as new strains or variants of Sweet potato leaf curl virus (SPLCV), Sweet potato golden vein-associated virus (SPGVaV) and Sweet potato leaf curl Spain virus (SPLCESV). In addition to studies of molecular characterization and genetic diversity, the tomato and sweet potato-infecting sweepovirus sequences were analyzed to detect possible recombination events and it was demonstrated that most of the inter and intra-species recombination events occurred in the intergenic region (IR) and in the middle of C1 open reading frame (ORF). These results demonstrated that some tomato-infecting begomovíruses are prevalent in specific regions of Brazil and that these viruses are continually evolving though mechanism of genetic variability, including recombination, as showed in this study. In sweet potato, the results showed here indicate that the genetic diversity of begomoviruses is considerably greater than previously reported and that the accumulation of viruses, favored by vegetative propagation of culture, result in recombination events leading to the emergence of new species and strans.
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Bean necrotic mosaic virus : um novo e distinto tospovírus brasileiro

Oliveira, Athos Silva de 15 March 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Biologia Celular, Programa de Pós-Graduação em Biologia Molecular, 2011. / Submitted by Rafael Barcelos Santos (rafabarcelosdf@hotmail.com) on 2011-06-21T20:10:44Z No. of bitstreams: 1 2011_Athos Silva de Oliveira.pdf: 1005468 bytes, checksum: 4f0942fa66ae15543a3e4bb01c8f944f (MD5) / Approved for entry into archive by Eveline Gonçalves(eveline@bce.unb.br) on 2011-06-22T13:03:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_Athos Silva de Oliveira.pdf: 1005468 bytes, checksum: 4f0942fa66ae15543a3e4bb01c8f944f (MD5) / Made available in DSpace on 2011-06-22T13:03:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_Athos Silva de Oliveira.pdf: 1005468 bytes, checksum: 4f0942fa66ae15543a3e4bb01c8f944f (MD5) / Os tospovírus (família Bunyaviridae) são fitopatógenos que possuem genoma de RNA fita simples tripartido, denominados S (Small), M (Medium) e L (Large). Os dois primeiros possuem polaridade ambisenso e o último polaridade negativa. São vírus envelopados e transmitidos por tripes, insetos da ordem Thysanoptera, de maneira circulativa e propagativa. Além disso, acarretam significantes perdas na produção e qualidade de vegetais de interesse econômico em diversas partes do mundo. Neste trabalho um novo e distinto tospovírus foi isolado em plantas de feijão apresentando mosaico com áreas necróticas. Após experimentos de caráter biológico, sorológico e molecular, este foi caracterizado e nomeado tentativamente de Bean necrotic mosaic virus (BeNMV). No processo de caracterização biológica o BeNMV apresentou um estreito espectro de hospedeiros, replicando-se sistemicamente somente em três plantas indicadoras (Datura stramonium L, Physalis pubescens L. e Phaseolus vulgaris L. cv. Santana) após transmissão por inoculação mecânica. Diferentemente do esperado, os sintomas visualizados no campo não foram reproduzidos em Phaseolus vulgaris em casa de vegetação. BeNMV mostrou-se sorologicamente diferente quando comparado com outras espécies brasileiras em ensaio de diferenciação sorológica realizado após produção de anticorpo policlonal anti-BeNMV. Entretanto, uma fraca reação cruzada foi observada entre Tomato spotted wilt virus (TSWV), Groundnut ringspot virus (GRSV) e este novo tospovírus. Na caracterização molecular duas proteínas estruturais foram elucidadas, o precursor das glicoproteínas do envelope Gn e Gc e a RNA polimerase dependente de RNA ou proteína L. Ambas apresentaram o maior tamanho entre as já caracterizadas, tendo 1141aa e 2932aa, respectivamente. Também, apresentaram uma baixa identidade com as demais, indicando, após estudos filogenéticos, a descoberta de uma provável nova ramificação evolutiva do gênero Tospovírus. Curiosamente, talvez por suas características intrínsecas e significativamente divergentes quando comparado as demais espécies do gênero, ainda não foi possível caracterizar a proteína estrutural do nucleocapsídeo (N) viral. Trabalhos estão em andamento para concluir a caracterização deste novo e distinto tospovírus. _________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Tospoviruses (family Bunyaviridae) are plant-infecting pathogens with a tripartite RNA genome, named S (Small), M (Medium) and L (Large). The latter has a negative polarity, while the other two have ambisense polarity. These viruses have enveloped particles and are transmitted by thrips insects (order Thysanoptera) in a circulative-propagative manner. Moreover, tospoviruses cause significant quality and yielding losses to economically important cultures worldwide. In this study a new and distinct tospovirus was isolated from bean plants (Phaseolus vulgaris L.) showing necrotic mosaic symptoms. After biological, serological and molecular assays, the new virus was characterized and tentatively named Bean necrotic mosaic virus (BeNMV). BeNMV showed a narrow host-range, presenting systemic infection, after mechanical inoculation, on three different indicator host-species (Datura stramonium L,. Physalis Pubescens L. and Phaseolus vulgaris L., cv. Santana). Alternate from what could be expected, field-observed symptoms were not reproducible on greenhouse grown beans. As demonstrated in serological differentiation assays utilizing specific polyclonal anti-sera, BeNMV was distinct from other known tospoviruses common in Brazil. Weak cross-reaction was detected between Tomato spotted wilt virus (TSWV), Groundnut ringspot virus (GRSV) and the new tospovirus. Two viral structural proteins were resolved, being the largest ones known among the tospoviruses so far - the glycoprotein precursor of Gn and Gc envelope proteins and the RNA-dependent RNA polymerase (L protein) with 1141aa and 2932aa, respectively. Both proteins showed little identity with available sequences from other tospovirus species in phylogeny assays, indicating that BeNMV constitutes a new evolutionary branch in the genus Tospovirus. Due to BeNMV's discrete genome coding and significant divergence from other tospovirus species, the nucleocapsid structural protein (N) could not be characterized. Further efforts are being made to achieve complete characterization of this new and distinct tospovirus.
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Estudo dos fatores que influenciam a predominância do begomovírus Tomato severe rugose virus no Brasil

Macedo, Mônica Alves de 24 October 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)–Universidade de Brasília, Departamento de Fitopatologia, Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia, 2011. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2011-10-21T15:27:46Z No. of bitstreams: 1 2011_MonicaAlvesMacedo.pdf: 2014920 bytes, checksum: ac713dc35d768784883d99373bfcd251 (MD5) / Approved for entry into archive by Elzi Bittencourt(elzi@bce.unb.br) on 2011-10-24T13:49:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_MonicaAlvesMacedo.pdf: 2014920 bytes, checksum: ac713dc35d768784883d99373bfcd251 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-10-24T13:49:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_MonicaAlvesMacedo.pdf: 2014920 bytes, checksum: ac713dc35d768784883d99373bfcd251 (MD5) / O tomateiro é uma das principais hortaliças cultivadas no país, sendo também uma das culturas que mais sofre danos pelo ataque de diversos patógenos. Dentre os patógenos de origem viral que infectam o tomateiro as principais espécies são Tomato sereve rugose virus – ToSRV e Tomato golden vein virus – TGVV (Begomovirus); Tomato spotted wilt virus – TSWV e Grounut ringspot virus - GRSV (Tospovirus); Cucumber mosaic virus – CMV (Cucumovirus); Peper yellow mosaic virus - PepYMV e Potato virus Y - PVY (Potyvirus) e; Tomato mosaic virus – ToMV (Tobamovirus); e mais recentemente Tomato chlorosis virus - ToCV (Crinivirus). Os begomovírus se destacam, na atualidade, devido à diversidade de espécies e pela maior incidência na cultura. Esses vírus pertencem à família Geminiviridae, podem apresentar um ou dois (DNA-A e DNA-B) componentes genômicos e são transmitidos por moscas-brancas, insetos sugadores de seiva. O objetivo deste trabalho foi avaliar o grau de susceptibilidade de materiais de tomate plantados no país a oito dos principais vírus que afetam a cultura; determinar as espécies de begomovírus predominantes no país nos anos de 2009-2010, e estudar os fatores que influenciam na predominância de ToSRV nas regiões produtoras de tomate do Brasil. Inicialmente, foi feita uma avaliação da resistência de materiais de tomate comumente plantados no país a oito dos principais vírus que afetam a cultura. A avaliação da resistência dos materiais de tomate foi determinada a partir da inoculação de isolados de CMV, PVY, PepYMV, TSWV, GRSV e ToMV (inoculação mecânica) e de ToSRV e TGVV (inoculação por mosca-branca). Como resultado, não foi verificado materiais com resistência do tipo imunidade para cinco das oito espécies de vírus avaliadas. Foram verificados materiais resistentes apenas para isolados das espécies TSWV, ToMV e PVY, sendo que para os demais vírus todas as cultivares apresentaram-se como susceptíveis. Apenas algumas cultivares (somente para o segmento mesa) mostraram níveis diferentes de resistência para o isolado de begomovírus ToSRV avaliado. A partir de então, os estudos foram direcionados para os begomovírus visando determinar as espécies atualmente predominantes no país (coletas nos anos 2009-2010) e estudar os fatores que influenciam na predominância de ToSRV nas regiões produtoras de tomate do Brasil. Para o estudo de prevalência das espécies de begomovírus, as amostras isoladas de tomateiro foram coletadas nas principais regiões produtoras de tomate do país. O DNA total foi extraído e os begomovírus foram detectados por PCR. As amostras positivas foram selecionadas e essas foram amplificadas por RCA (amplificação por círculo rolante) seguido pela caracterização a partir da digestão com enzima de corte freqüente MspI. A análise da diversidade foi realizada por eletroforese com a separação em padrões de migração de fragmentos de DNA. Ao todo foram analisadas 600 amostras positivas e 36 padrões de digestão foram selecionados. Uma amostra de cada padrão foi selecionada aleatoriamente e o DNA-A dos begomovírus presentes nas amostras foram seqüenciados parcialmente (sequenciamento direto do RCA) e apenas as espécies distintas estão sendo clonadas e seqüenciadas completamente. Como resultado houve predominância de ToSRV, seguido de Tomato mottle leaf curl virus (TMoLCV). Em paralelo, isolados de ToSRV e TGVV, espécies mais relatadas como predominantes no país, sendo que TGVV vem aparentemente reduzindo sua incidência, foram selecionados para a avaliação do processo de infecção e o estudo de transmissão por moscas-brancas. O círculo de hospedeiras de plantas cultivadas e daninhas para os vírus TGVV e ToSRV foi determinado, indicando um círculo de hospedeiros semelhante entre eles. Adicionalmente, a cinética de infecção foi avaliada em agroinoculação com TGVV e ToSRV em infecção simples e mista. O monitoramento consistiu na observação de sintomas e coleta de amostras foliares para posterior detecção por PCR a cada três dias, para determinar a velocidade de infecção e a porcentagem de plantas infectadas com cada vírus. Para os ensaios de transmissão, inicialmente foram aperfeiçoados os protocolos de inoculação por mosca-branca, avaliando a forma de aquisição, inoculação, a quantidade de insetos por planta e a cultivar de tomate utilizada como planta-teste. Como metodologia-padrão foi adotado o uso da cultivar Viradoro, a aquisição a partir de folhas destacadas de tomateiro infectado em tubos de polietileno e três insetos/planta confinados em copos plásticos para a inoculação. Os períodos de aquisição e inoculação do inseto-vetor foram padronizados em 48h. Para a determinação da eficiência de transmissão foram realizados ensaios com infecção simples e mista. Foi determinada também a porcentagem de aquisição dos vírus pelo inseto-vetor após 48h de inoculação em insetos alimentados em folhas com infecção simples e mista. Como resultado, não houve diferença significativa entre as taxa de aquisição de ToSRV e TGVV em insetos alimentados em folhas com infecção simples e mista. Mas, a porcentagem de infecção por ToSRV em plantas inoculadas por vetor e por agroinoculação (inoculação simples ou mista) foi invariavelmente superior à taxa de infecção por TGVV em todos os ensaios realizados. Verificou-se que a infecção de tomateiro pelo isolado de ToSRV é mais eficiente quando comparado com a infecção por TGVV. Em infecções simples e mistas, a taxa de plantas infectadas com ToSRV foi maior em todos os ensaios. Em conclusão, muito provavelmente a predominância de ToSRV em campo está relacionada com a maior eficiência de colonização e infecção do ToSRV em tomateiro e também com a maior eficiência de transmissão pela mosca-branca de ToSRV, sugerindo a excelente adaptação dessa espécie em tomateiro em condições de cultivo no Brasil. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The tomato plant is one of the major vegetable grown in the country and is also the crop most damaged by numerous pathogens. Among the main viral diseases that affect this crop, the following viruses are specially important: Tomato severe rugose virus - ToSRV and Tomato golden vein virus (Begomovirus), Tomato spotted wild virus - TSWV and Groundnut ringspot virus - GRSV (Tospovirus), Cucumber mosaic virus - CMV (Cucumovirus); Pepper yellow mosaic virus - PepYMV and Potato virus Y - PVY (Potyvirus), and Tomato mosaic virus - ToMV (Tobamovirus), and more recently Tomato chlorosis virus - ToCV (Crinivirus). At present, begomoviruses are considered the most important viruses, given the species diversity and high incidence. These viruses belong to the family Geminiviridae, have one or two (DNA-A and DNA-B) genomic components, and are transmitted by sap-sucking whiteflies. The main objective of the present work was to evaluate the susceptibility of tomato materials cultivated in the country to the eight major viruses affecting the crop, to determine the begomovirus species prevalence in the country within 2009-2010, and to study the factors that influence the prevalence of ToSRV in tomato producing areas of Brazil. Initially, the resistance of tomato materials commonly planted in the country was evaluated to eight of the major viruses affecting this crop. Resistance was evaluated against inoculation of CMV, PVY, PepYMV, TSWV, ToMV and GRSV (mechanical inoculation), and ToSRV and TGVV (inoculation by whitefly). As a result, no immune-like resistance was observed against five out of eight tested virus species. Resistant materials were only found for TSWV, ToMV and PVY, whereas for the other viruses all cultivars were classified as susceptible. Only for begomoviruses, some cultivars (only for fresh market) showed different levels of resistance to isolates of begomoviroses. Then, the studies were focused on begomoviruses, and aimed to determine the current prevalent species in the country (collected within years 2009-2010) and to study the factors that influence the prevalence of ToSRV on tomatoes in Brazil. For the study on the prevalent begomovirus species, tomato isolates were sampled in the main growing regions of the country. Total DNA was extracted and the begomoviruses were detected using PCR. The positive samples were selected and they were amplified by RCA (rolling circle amplification) followed by genotyping by digestion with the frequent cutting enzyme, MspI. The diversity analysis was performed by comparison of migration patterns of digested DNA fragments in an agarose gel. A total of 600 positive samples were analyzed and 36 migration patterns were detected. One sample from each pattern was randomly selected, the DNA-A of each begomovirus present in the sample was partially sequenced (direct sequencing of RCA), and only the different species are being cloned and sequenced completely. As a result ToSRV was the predominant species, followed by Tomato mottle leaf curl virus (TMoLCV). In parallel, isolates of ToSRV and TGVV, species reported as more prevalent in the country, being TGVV apparently reducing in its incidence, were selected for the studies on the infection process and transmission by whiteflies. TGVV and ToSRV host range, including weeds and crops, was determined. Additionally, the infection kinetics was evaluated by agroinoculation of TGVV and ToSRV in single and mixed infections. Infection was monitored by symptom observation and virus detection by PCR from leaf samples collected every three days to determine the infection rate and percentage of plants infected with each virus. For the transmission tests, the whitefly inoculation protocols were initially optimized, by evaluating the procedure of acquisition, of inoculation, the number of insects per plant and the tomato cultivar used as the test plant. The standard methodology was defined by using the Viradoro cultivar, acquisition from infected detached tomato leaves in polyethylene tubes, and three insects per plant confined in plastic cups for inoculation. The acquisition and inoculation access periods were standardized in 48 hours. The transmission efficiency tests were performed with single and mixed infections. Additionally, the percentage of whiteflies that had acquired the virus 48h after inoculation was determined in single and mixed infections. As a result, no significant difference was found between the acquisition rate of ToSRV and TGVV in insects fed on leaves with single and mixed infections. However, the infection percentage of plants agro or vector-inoculated with ToSRV (single or mixed inoculation) was invariably higher than the rate of infection of TGVV in all tests. Infection of tomato plants by the ToSRV isolate was more efficient than infection with TGVV. In single and mixed infections, the rate of infected plants by ToSRV was higher in all tests. In conclusion, most probably the predominance of ToSRV in the field is related to the efficiency of colonization and infection of ToSRV in tomato plants and also to the higher efficiency of whitefly transmission, suggesting the excellent adaptation of this species in tomato under growing conditions in Brazil.
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Avaliação de mecanismos da resistência conferida pelo gene Ty-1 contra tomato chlorotic mottle virus -ToCMoV na linhagem de tomate LAM 144R

Mendoza Tobar, Leydy Lorena January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Fitopatologia, Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-08-13T15:19:40Z No. of bitstreams: 1 2013_LeydyLorenaMendozaTobar.pdf: 2616918 bytes, checksum: 6590982254752b2aa82977414720ad55 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-08-15T14:04:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_LeydyLorenaMendozaTobar.pdf: 2616918 bytes, checksum: 6590982254752b2aa82977414720ad55 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-15T14:04:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_LeydyLorenaMendozaTobar.pdf: 2616918 bytes, checksum: 6590982254752b2aa82977414720ad55 (MD5) / A cultura de tomate no Brasil é uma das mais importantes do ponto de vista econômico e social. Estudos publicados pela FAO em 2011 posicionam o Brasil no oitavo lugar do ranking mundial de produção. O cultivo de tomateiro no Brasil é feito em diferentes estados e durante grande parte dos meses do ano, favorecendo a ocorrência de diferentes doenças de importância econômica, dentre elas, destacam-se aquelas causadas por espécies do gênero Begomovirus. O gênero Begomovirus encontra-se composto por espécies com partículas geminadas formadas por dois icosaedros incompletos e ácido nucleico do tipo ssDNA encapsidado em um componente ou dois componentes genômicos (DNA A e B), denominadas de monopartidas ou bipartidas, respectivamente. Até o presente momento no Brasil, em tomateiro, não foram relatadas espécies de begomovírus de genoma monopartido. Espécies de Begomovirus são transmitidas com grande eficiência pelo vetor Bemisia tabaci. Para controle das doenças causadas por espécies de Begomovirus esforços vêm sendo concentrados no desenvolvimento de materiais elite através da introgressão de genes de resistência, muitas vezes, provenientes de acessos selvagens do gênero Solanum. Um exemplo é a linhagem LAM 144R que contém o gene dominante Ty-1 caracterizado por conferir resistência a diferentes espécies de Begomovirus. Neste trabalho a linhagem LAM 144R foi avaliada com o objetivo de elucidar os mecanismos virais da resistência conferida pelo Ty-1 e a amplitude da resistência deste gene frente às espécies de Begomovirus bipartidos encontrados no Brasil: Tomato chlorotic mottle virus (ToCMoV), Tomato rugose mosaic virus (ToRMV), Tomato severe rugose virus (ToSRV) e Tomato yellow vein streak virus (ToYVSV). A avaliação da replicação viral foi realizada mediante experimentos de agroinfiltação do componente A de ToCMoV na linhagem resistente LAM 144R e na isolinha suscetível LAM 144S. A quantificação da carga viral foi realizada por PCR quantitativa em tempo real (qPCR), usando primers específicos para capa proteica (CP1). Os dados foram analisados pelo teste não paramétrico Kruskal-Wallis. O título viral foi significativamente menor nas plantas da isolinha LAM 144R em comparação com LAM 144S, mostrando uma quantidade duas vezes menor de carga viral na linhagem resistente no décimo dia após a infiltração. Para avaliar o efeito deste gene no movimento a longa distância de Tomato chlorotic mottle virus (ToCMoV) na linhagem LAM 144R duplas enxertias foram realizadas. Plantas LAM 144S (suscetível) foram inoculadas com ToCMoV. Duplas enxertias foram realizadas utilizando como enxerto segmentos de LAM 144R ou LAM144S e como sobre-enxerto, LAM 144S. Amostras foram coletadas em diferentes tempos após as enxertias e a detecção de ToCMoV por PCR e Southern blot mostraram uma restrição no movimento viral a longa distância quando foram usadas as plantas LAM 144R contendo o gene Ty-1 como enxerto Para o estudo da amplitude da resistência conferida pelo gene Ty-1 na linhagem LAM 144R, plantas foram inoculadas via biobalística com DNA das quatro espécies de Begomovirus mencionadas acima. Como controle positivo utilizou-se plantas de LAM 144S. As avaliações de sintomas foram realizadas aos 21 e 40 dias após inoculação (dai) e a acumulação viral foi avaliada aos 30 (dai) mediante Southern Blot usando sondas para o componente A de Begomovirus. Como resultado as plantas de LAM 144R inoculadas com ToCMoV apresentaram sintomas leves e baixa acumulação viral. Para ToSRV observou-se ausência de sintomas ou sintomas leves e baixa acumulação viral. Para ToRMV poucas plantas apresentaram sintomas leves e não foi detectada acumulação viral. Para ToYVSV observou-se sintomas leves em algumas plantas, um baixa acumulação viral em cinco delas e uma forte acumulação em duas amostras. Os resultados encontrados neste estudo demonstram que LAM 144R pode ser considerada promissora para uso em programas de melhoramento no desenvolvimento de diferentes cultivares comerciais. _____________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The tomato crop in Brazil is important economically and socially. FAO placed, Brazil in the 8th position in the world rank of tomato production. Tomatoes in Brazil are grown in different states and during most months of the year, what favors the appearance of different diseases of economic importance, such as those caused by begomoviruses. Begomoviruses are transmitted very efficiently by the vector Bemisia tabaci. The genome can be either monopartite or bipartite (DNA A and DNA B). So far, only bipartite tomato begomoviruses have been reported in Brazil. To control diseases caused by begomovirus include the development of elite materials through introgression of resistance genes from wild Solanum accessions. An example is the line LAM 144R that contains the dominant gene Ty-1 which confer resistance to different Begomovirus species. This line LAM 144R was here evaluated in order to elucidate the mechanisms of viral resistance conferred by Ty-1. The breadth of this resistance was tested by inoculation with four bipartite Begomovirus-especies found in Brazil: Tomato chlorotic mottle virus (ToCMoV), Tomato rugose mosaic virus (ToRMV), Tomato severe rugose virus (ToSRV), and Tomato yellow vein streak virus (ToYVSV). As positive control LAM 144S were used plants. Symptoms were scored at 21 and 40 days after inoculation (dai) and viral accumulation was evaluated at 30 (dai) by Southern blot. As a result LAM 144R mild symptoms and low or no viral accumulation was observed with ToCMoV, ToSRV, ToRMV and ToYVSV. The evaluation of virus replication was carried out by agronfiltration experiments of ToCMoV DNA-A in the resistance LAM 144R and susceptible LAM 144S isolines. Quantification of the viral load was performed by quantitative polymerase chain reaction (qPCR) using primers specific for coat protein (CP1). Data were analyzed by nonparametric Kruskal-Wallis test. The viral titer was significantly lower in plants LAM 144R compared to the isoline LAM 144S, showing 2 times lower viral load in the resistant lineage ten days after agroinfiltration. To avaluate the effect of this gene on the long-distance movement of Tomato chlorotic mottel virus , in near isogening lines LAM 144R and LAM 144S, double grafts were performed. Plants LAM 144S (susceptible) were inoculated with ToCMoV. Double grafts were performed using graft segments of LAM 144R and LAM 144S and as overgraft, LAM 144S plants. Samples were collected at different times after grafting and ToCMoV was detected by PCR, Southern blot, and tissue blott showing a restriction in long-distance viral movement when plants LAM 144R containing the Ty-1 gene was used as graft. The results of this study demonstrate that LAM 144R can be considered promising for the use in breeding programs for the development of new resistent cultivars. The evaluation of virus replication was carried out by agronfiltration of ToCMoV DNA-A in the resistant LAM 144R and susceptible LAM 144S isolines. Quantification of viral load was performed by quantitative polymerase chain reaction (qPCR) using primers specific for the coat protein (CP1). Data was analyzed by nonparametric Kruskal-Wallis test. The viral titer was significantly lower in plants LAM 144R compared to the LAM 144S, showing 2 times lower viral load in the resistant line at tenth day after agroinfiltration. To evaluate the effect of this gene on the long-distance movement of Tomato chlorotic mottle virus (ToCMoV) in the near isogenig lines LAM 144R and LAM 144S, double grafts were performed. Plants LAM 144S (susceptible) were inoculated with ToCMoV. Double grafts were performed using as grafts LAM 144R or LAM 144S segments and as overgrafts, LAM 144S plants. Samples were collected at different times ToCMoV was detected by PCR and Southern blot showing a restriction in long-distance viral movement when plants LAM 144R containing the Ty-1 gene was used as grafts. The results of this study demonstrate that LAM 144-R can be considered promising for the use in breeding programs for the development of new resistent cultivars to different Begomovirus species.
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Replicação e movimento diferencial de tomato chlorotic mottle virus (ToCMoV) e perfil de expressão de microRNAs em genótipos resistente e suscetível de tomateiro

Almeida, Lígia Moreira de January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Biologia Molecular, Programa de Pós-Graduação em Biologia Molecular, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-08-12T14:05:17Z No. of bitstreams: 1 2013_LigiaMoreiradeAlmeida.pdf: 1709399 bytes, checksum: 799e962d60dcfee21c8420ba47ada14d (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-08-15T14:38:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_LigiaMoreiradeAlmeida.pdf: 1709399 bytes, checksum: 799e962d60dcfee21c8420ba47ada14d (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-15T14:38:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_LigiaMoreiradeAlmeida.pdf: 1709399 bytes, checksum: 799e962d60dcfee21c8420ba47ada14d (MD5) / Os begomovírus pertencem à família Geminiviridae e são transmitidos eficientemente pelo vetor Bemisia tabaci, conhecido como mosca-branca. Tomato chlorotic mottle virus (ToCMoV) é um dos principais begomovírus que afetam a cultura do tomateiro no Brasil. Plantas infectadas com ToCMoV geralmente desenvolvem sintomas de clorose internerval, manchas cloróticas e mosqueado amarelo. ToCMoV e outros begomovírus do Novo Mundo são compostos por dois componentes de DNA circular de fita simples (conhecidos como DNA-A e DNA-B) que se replicam no núcleo das células infectadas. Uma das melhores estratégias para controle da dispersão da doença é o emprego de cultivares resistentes. Recentemente, uma linha quase isogênica de ‘Santa Clara’ (SC) chamada ‘LAM 157’, carregando o gene de resistência tcm-1, foi obtida pela Embrapa Hortaliças. O gene tcm-1 confere resistência a diferentes espécies de begomovírus e é caracterizado pela redução ou ausência de sintomas e restrição do acúmulo viral em plantas infectadas. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a resistência conferida na linhagem LAM 157 em resposta à infecção causada pelo begomovírus ToCMoV. Os mecanismos de replicação e movimento viral a longa distância foram avaliados na linhagem LAM 157 e na linhagem suscetível ‘Santa Clara’. A replicação viral foi analisada por meio de agroinfiltração de folíolos com o DNA-A de ToCMoV seguida de quantificação absoluta do acúmulo viral resultante por qPCR no segundo, sexto e décimo dias após a agroinfiltração. A quantidade de DNA viral aumentou com o tempo em todas as plantas infectadas, evidenciando a replicação viral. No entanto, essa quantidade foi estatisticamente menor em LAM 157. O movimento viral a longa distância foi avaliado por meio de dupla-enxertia sobre porta enxerto ‘Santa Clara’ infectado com ToCMoV e posterior análise por PCR, para determinar se a resistência conferida pela linhagem LAM 157 impediria a movimentação do vírus a longa distância. Foi possível detectar a presença de ToCMoV por PCR nos folíolos apicais do grupo controle, 10 dias após a primeira enxertia. Neste momento, não foi detectado vírus no grupo com enxertos de plantas resistentes, evidenciando um atraso no movimento viral. Trinta dias após a segunda enxertia, todas as plantas do grupo controle encontravam-se infectadas, enquanto no grupo com plantas LAM 157, em apenas duas de seis plantas foi detectada a presença do vírus. Os resultados sugerem que a resistência apresentada pela isolinha LAM 157 se deve a restrição na replicação viral aliada a uma menor eficiência no movimento viral. Os MicroRNAs (miRNAs) são pequenos RNAs endógenos que regulam a expressão de diversos genes que estão envolvidos com muitos processos biológicos fundamentais. Para verificar uma possível expressão diferencial de miRNAs em tomateiros inoculados com ToCMoV, foram analisados o acúmulo de miRNAs previamente associados com o desenvolvimento da planta e miRNAs relacionados com as respostas à estresse. Plantas suscetíveis de SC e de plantas resistentes da linhagem 'LAM 157' foram inoculados por bombardeamento de partículas com clone infeccioso de ToCMoV. Ácidos nucleicos totais foram isolados a partir de folhas apicais com infecção sistêmica, 17 dias após a inoculação, e separados em gel desnaturante de poliacrilamida. Foram realizados Northern blots utilizando como sondas oligonucleótidos complementares aos miRNAs, marcados com γ32P-ATP na extremidade 5’. A quantidade de miRNAs 159, 164, 168 e 172 (previamente associados com o desenvolvimento da planta) acumulada pelas plantas controle, foi comparada nas plantas SC e ‘LAM 157’ infectadas com ToCMoV. Os resultados mostraram um acúmulo diferencial de miRNAs entre plantas resistentes e suscetíveis, infectados e controles inoculados. Estes resultados sugerem que a expressão dos miRNAs da planta hospedeira pode ser afetada em consequência da infecção por ToCMoV e podem refletir diferenças na intensidade da expressão de sintomas, bem como nos níveis de resistência ao vírus. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Begomoviruses belong to the Family Geminiviridae and are efficiently transmitted by the vector Bemisia tabaci, also known as whitefly. Tomato chlorotic mottle virus (ToCMoV) Tomato chlorotic mottle virus (ToCMoV) is one of the main begomovirus species affecting tomatoes in Brazil. Plants infected with ToCMoV generally develop symptoms of vein chlorosis, chlorotic spots, and mottling. ToCMoV and other begomoviruses from New World are composed by two circular single stranded DNA components (known as DNA-A and DNA-B) that replicate in the nucleus of infected cells. One of the best strategies to control the disease spread is the use of resistant cultivars. Recently, a ‘Santa Clara’ (SC) near-isogenic line named ‘LAM 157’ carrying the resistance locus tcm-1 was obtained by Embrapa. The broad tcm-1 locus resistance to different begomovirus species is characterized by the reduction or absence of symptoms and restriction of virus accumulation in infected plants. This work aimed to describe the resistance conferred by the tcm-1 locus in ‘LAM 157’ in response to the infection caused by the begomovirus ToCMoV. The mechanisms of viral replication and movement were evaluated in resistant line LAM 157 and in susceptible line ‘Santa Clara’. Viral replication was analyzed in leaves vacuum-agroinfiltrated with the ToCMoV DNA-A, followed by the absolute quantification of viral accumulation by qPCR two, six and ten days after agroinfiltration. The amount of viral DNA increased with time in all the infiltrated plants reflecting viral replication, but it was significantly lower in ‘LAM 157’. For evaluation of viral long distance movement, a double grafting experiment was performed. ToCMoV infected SC plants were used as rootstock in two groups where scions of susceptible SC and resistant LAM 157 were grafted. In both, final scions were SC plants. ToCMoV was detected by PCR in apical leaves from control group 10 days after the first grafting. At this time, no virus was detected in resistant grafts confirming a delay in virus movement. Thirty days after the second grafting, all plants from the control groups were infected, while in the group of LAM 157 intergraft only in two of six plants were detected the presence of virus. The results indicated that the resistant response in “LAM 157” is due the restriction of viral replication, in addition to a lower efficiency of viral movement in these resistant plants. MicroRNAs (miRNAs) are small endogenous RNAs that regulate the expression of several genes that are involved in many important biological processes. To verify a possible differential expression of miRNAs in tomato inoculated with ToCMoV, the accumulation of miRNAs previously reported to be related to plant development and with stress responses was studied. Susceptible ‘Santa Clara’ (SC) plants and resistant ‘LAM 157’ plants were inoculated by particle bombardment with infectious clone of ToCMoV. Total nucleic acids were isolated from systemically infected leaves 17 days post inoculation and loaded in denaturing polyacrylamide gel. Northern blots were performed using as probes gamma32P-γATP end-labeled oligonucleotides complementary to miRNAs. The amount of miRNAs 159, 164, 168 and 172 (previously related with plant development) accumulated by control plants of SC and ‘LAM 157’ was compared with those in ToCMoV-infected plants. The results showed differential accumulation of miRNAs between infected susceptible and resistant plants and mock-inoculated controls. These results suggest that the expression of host miRNAs can be affected as a result of ToCMoV infection and may reflect differences in symptom expression intensity as well as in the levels of virus resistance.
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Estabelecimento de um sistema de genética reversa para Pepper mild mottle virus e uso da capa proteica como apresentador de epítopos

Junqueira, Bruna Rayane Teodoro 28 February 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Biologia Celular, Pós-Graduação em Biologia Molecular, 2014. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2014-04-28T15:56:09Z No. of bitstreams: 1 2014_BrunaRayaneTeodoroJunqueira.pdf: 3067398 bytes, checksum: 8b5b8fc5895525f6b62933ad8fa85832 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-04-29T11:49:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_BrunaRayaneTeodoroJunqueira.pdf: 3067398 bytes, checksum: 8b5b8fc5895525f6b62933ad8fa85832 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-04-29T11:49:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_BrunaRayaneTeodoroJunqueira.pdf: 3067398 bytes, checksum: 8b5b8fc5895525f6b62933ad8fa85832 (MD5) / Pepper mild mottle virus (PMMoV) é um tobamovírus que possui genoma de RNA de fita simples com polaridade positiva. O vírion é composto pelo genoma envolvido por múltiplas cópias da proteína do capsídeo (CP). A fim de construir clones infectivos de PMMoV para desenvolver vetor de expressão de proteína heteróloga, duas estratégias simplificadas foram avaliadas, a primeira baseada na produção in vitro de transcritos infectivos e a segunda com o uso de vetor binário para agroinoculação. Primeiramente, o cDNA de PMMoV foi clonado no vetor pCR4-TOPO e, posteriormente, subclonado em pUC19, sob o comando do promotor T7 para a realização da transcrição in vitro. Os transcritos foram inoculados em folhas de Nicotiana benthamiana e após três semanas mostraram sintomas de mosaico e distorção foliar, indicações diretas da recuperação do vírus com este procedimento. A recuperação de vírus e infecção foi confirmada por DIBA usando anticorpo policlonal anti-PMMoV e microscopia eletrônica de transmissão. A segunda estratégia consistiu na clonagem do genoma no vetor binário derivado de pTRV2-MCS contendo o plasmídeo pCAMBIA 0390 modificado, pela técnica de overlap-extension PCR. A clonagem foi confirmada a partir da análise do padrão de digestão por enzima de restrição e sequenciamento. Agrobacterium tumefaciens foi transformada com a construção pCAMBIAPMMoV e folhas de N. benthamiana foram inoculadas para avaliar a recuperação do vírus. As plantas agroinoculadas apresentaram sintomas típicos de PMMoV em folhas inoculadas e folhas acima. A infecção foi confirmada por DIBA usando anticorpo policlonal anti-PMMoV. A possibilidade da adição de epítopos na capa proteica do vírus como ferramenta biotecnológica foi avaliada, inserindo genes de epítopo do vírus da dengue no clone agroinfectivo. Essa estratégia poderá fornecer uma ferramenta de apresentação de epítopos na superfície da CP em partículas montadas de PMMoV em grande escala. Um peptídeo de 24 aminoácidos contendo dois epítopos em tandem localizado nos domínios I/II da proteína E de DENV-1 foi inserido em duas posições distintas no gene cp: um entre os aminoácidos 59/60 e outro entre os aminoácidos 154/155. Após a inoculação, não apareceram sintomas de PMMoV e não foi possível detectar CP modificada em ambas as construções, apesar da confirmação dos clones por sequenciamento. Provavelmente a adição de 24 aminoácidos em cp interferiu no padrão de dobramento e na sua propriedade de automontagem. O tamanho do epítopo para display deverá ser avaliado no futuro. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Pepper mild mottle virus (PMMoV) is a tobamovirus and consists of a monopartite single-stranded RNA genome in a positive polarity. The virion forms nucleoproteins in rodshaped rigid particles. Aiming to construct infectious PMMoV clones for expressing heterologous proteins, two distinct, strategies were attempted. The first strategy was based on in vitro infectious transcripts and the second on binary vector for agro-infiltration. The cDNA of PMMoV was cloned into pCR4-TOPO and subcloned into pUC19 under the T7 promoter for in vitro transcription. Transcripts were inoculated in Nicotiana benthamiana leaves. After three weeks plants showed typical PMMoV symptoms, such as mosaic and distortion. The virus recovery, hence infection, was confirmed by DIBA using polyclonal antibody raised against PMMoV and electron microscopy. The PMMoV complete genome and the binary plasmid, derived from pTRV2-MCS (modified pCAMBIA 0390) were fused by overlapextension PCR. Selected clones were confirmed by restriction digestion profile and DNA sequencing. N. benthamiana plants were agroinoculated with A. tumefaciens harvesting pCAMBIA-PMMoV clones. Plants showed symptoms similar to those from wild type virus both in inoculated and upper leaves. Infection was confirmed by DIBA. The use of coat protein as epitope display platform tool was evaluated by inserting an epitope from Dengue virus 1 in the agroinfectious clone pCAMBIA-PMMoV. This strategy can be applied for epitope display on the CP surface in PMMoV particles in large scale. A peptide of 25 amino acids containing two epitopes in tandem (domains I/II E protein from DENV-1) was inserted in two different positions in the cp gene; between amino acids 59/60 and 154/155. After agroinoculation it was not possible to detect CP carrying the epitope in both constructions, however DNA sequencing confirmed the epitope presence. Probably the 25-amino acid insertion in the cp gene led to incorrect CP folding and to unfavorable self-assembly. The epitope length will be evaluated for future display studies.
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Monitoramento da suscetibilidade de populações de Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Acari: Tenuipalpidae) a acaricidas organoestânicos em citros / not available

Roberto Hiroyuki Konno 18 October 2000 (has links)
principal objetivo do presente trabalho foi o de coletar informações básicas para a implementação de um programa de manejo da resistência de Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) a acaricidas organoestânicos em pomares de citros do Estado de São Paulo. Inicialmente, as linhas básicas de suscetibilidade aos acaricidas óxido de fenbutatin e cihexatin foram obtidas para uma população suscetível de referência de B. phoenicis através de um bioensaio de contato residual. Baseado na curva de concentração-resposta dessa população para os dois acaricidas, a concentração diagnóstica de 180 mg de [IA] / L de água destilada foi definida para ser utilizada em programas de monitoramento da suscetibilidade de populações de B. phoenicis a esses acaricidas. Posteriormente, foram realizados estudos de persistência de resíduos de óxido de fenbutatin em discos de folha de citros mantidos em diferentes condições de umidade relativa (30, 50, 70 e 90% de UR). Os resultados demonstraram que o fator umidade não apresentou efeito significativo na atividade desse acaricida para uma possível discriminação da resistência de B. phoenicis a óxido de fenbutatin. E por último, foi realizado um levantamento da suscetibilidade aos acaricidas óxido de fenbutatin e cihexatin em populações de B. phoenicis coletadas em pomares comerciais com diferentes regimes de uso de acaricidas organoestânicos nos últimos 5 anos. Todas as populações testadas apresentaram suscetibilidade a óxido de fenbutatin e cihexatin semelhante ao da população suscetível de referência, com exceção de uma população que apresentou uma porcentagem de sobrevivência a cihexatin (10,7%) significativamente maior do que a da população suscetível na concentração diagnóstica. Portanto, apesar do intenso uso de acaricidas organoestânicos para controle de B. phoenicis em citros no Estado de São Paulo, as populações desse ácaro ainda apresentam uma alta suscetibilidade a acaricidas ) óxido de fenbutatin e cihexatin. / not available
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Avaliação de três ciclos de seleção recorrente de famílias S1 para resistência ao vírus do mosqueado clorótico do milho (MCMV) / not available

Teodoro Patricio Narro León 17 December 1991 (has links)
No presente estudo avaliaram-se três ciclos de seleção em populações de milho cultivadas em regiões de elevada altitude, em quatro localidades do Peru. Os ciclos foram gerados de três (populações de milho denominadas Complexos Peruanos (CP). O CPI é formado por milho branco, precoce, consumido como milho verde; ("choclo"); CPII com características similares ao CPI, porém de ciclo tardio; CPIII por milho amarelo, precoce e consumido tostado ("cancha") e fubá ("chochoca"). Os diversos ciclos foram selecionados principalmente para resistência ao"Maize chlorotic mottle vírus"-MCMV (vírus do mosqueado clorótico do milho) através do método de seleção recorrente de famílias S1. Em cada ciclo foram selecionadas as plantas com menor grau de infecção do MCMV, dentro das melhores famílias S1. A recombinação foi feita planta a planta (cruzamento manual). No primeiro e segundo ciclos a seleção para MCMV foi efetuada com inoculação mecânica. No terceiro ciclo não se utilizou essa prática. Nos três ciclos, em que se selecionou também para"Maize rayado fino vírus"- MRFV ("Brazilian corn streak vírus"- BCSV), doenças foliares e podridão de espigas, a seleção foi realizada em condições de infecção natural. Na colheita selecionaram-se as espigas que eram provenientes das plantas menos infectadas por doenças, de famílias com bom rendimento e bom aspecto agronômico. A seleção praticada para aumento da resistência ao MCMV produziu diferentes respostas, nos ciclos seletivos gerados em cada um dos Complexos Peruanos. As respostas desiguais sugerem a existência de diferentes quantidades de variância genética aditiva da resistência ao MCMV, nas três populações. Pelos progressos significativos conseguidos nas populações CPIII e CPII com aumento médio de resistência ao MCMV, de 3,1% e 2,6% por ciclo, respectivamente, fica evidenciada a eficiência da seleção recorrente baseada em famílias S1. As diferentes respostas obtidas para o MCMV são indicadores de que não se pode utilizar a mesma estratégia de inoculação e seleção em diferentes materiais. Sobretudo, deve-se procurar avaliar nas populações base (CO), antes da seleção, a quantidade de variação genética disponível para a resistência ao vírus em questão. Não se tendo encontrado significância da resposta à seleção para MRFV e podridão de espigas, deve-se reconsiderar a metodologia para avaliação destas doenças podendo-se considerar a possibilidade de utilizar inoculação artificial. Quando a seleção incrementou a resistência ao MCMV (CPIII e CPII) também houve tendência de respostas correlacionadas favoráveis para rendimento de grãos e resistência ao MRFV. Na população CPI, em que não houve resposta da seleção para resistência ao MCMV, também não ocorreram respostas correlacionadas favoráveis. A alta eficiência da inoculação com MCMV mostrou ser essa uma prática necessária para se avaliar o comportamento de populações em processo de melhoramento para resistência a este vírus. O rendimento de grãos foi afetado significativamente pelo MCMV. Estimou-se uma média de redução de 28,5 kg/ha nas três populações para cada aumento de 1% de plantas infectadas para níveis de infecção entre 28,5% a 43,1%. Deve ser feita reavaliação do CPI para confirmar ou não os resultados nele obtidos / not available
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Efeito da origem dos isolados do Cucumber mosaic virus (CMV) e da presença de dois Potyvirus na transmissão do CMV para abobrinha de moita por meio de duas espécies de afídeos. / Effect of the origin of the isolates of Cucumber mosaic virus (CMV) and the presence of two potyvirus in the transmission of cmv to zucchini squash by two species of aphids.

Pinto, Zayame Vegette 05 February 2004 (has links)
As cucurbitáceas no Brasil podem ser infectadas por diferentes vírus, tais como o Papaya ringspot virus - type W (PRSV-W); o Zucchini yellow mosaic virus (ZYMV) e o Cucumber mosaic virus (CMV). Os dois primeiros pertencem ao gênero Potyvirus e no geral ocorrem com maior freqüência do que o CMV, que é uma espécie do gênero Cucumovirus. Os dois potyvirus e o cucumovirus são transmitidos por afídeos de maneira não persistente. O principal objetivo desse trabalho foi o de obter subsídios que possam explicar a menor incidência do CMV em espécies de cucurbitáceas, estudando: (a) a interferência dos potyvirus PRSV-W e ZYMV na transmissão do CMV por Aphis gossypii e Myzus persicae para plantas de abobrinha de moita (Cucurbita pepo ‘Caserta’) e (b) o efeito de isolados do CMV provenientes de maracujazeiro (Passiflora edulis f. flavicarpa), de pimentão (Capsicum annuum), de pepineiro (Cucumis sativus), de meloeiro (Cucumis melo) e de trapoeraba (Commelina virginica) na infectividade de plantas de abobrinha de moita por meio da transmissão por afídeos. Para avaliar a possível interferência dos potyvirus na transmissão do CMV, as plantas de abobrinha de moita foram inoculadas com afídeos que adquiriram cada um dos vírus isoladamente; o CMV simultaneamente com cada um dos potyvirus; um dos potyvirus seguido pelo CMV e vice-versa. Os resultados mostraram, na maioria das vezes, que a transmissão dos vírus isoladamente foi mais eficiente do que em mistura, tanto através de aquisição simultânea como seqüencial. Os potyvirus no geral foram mais eficientemente transmitidos por ambas espécies de afídeos. Quando em mistura (aquisição simultânea ou sequencial), de uma maneira geral, houve uma redução na taxa de transmissão do CMV e do potyvirus presente na mistura. As avaliações sobre o efeito da origem dos isolados do CMV na infectividade de abobrinha de moita mostraram que apenas o isolado de pimentão não infectou plantas de abobrinha de moita quando transmitido por meio dos afídeos A. gossypii e M. persicae. Também não houve infecção quando inoculado mecanicamente. Os demais isolados infectaram abobrinha de moita através da transmissão por ambas espécies de afídeos. Análise da proteína capsidial dos diferentes isolados do CMV indicaram que todas apresentaram a mesma mobilidade em gel de SDS-PAGE. A origem do isolado o CMV, a eficiência da espécie de afídeo na sua transmissão e a interferência dos potyvirus PRSV-W e ZYMV podem explicar em parte a menor incidência desse cucumovirus em cucurbitáceas no país. / The cucurbits in Brazil can be infected by different viruses, such as Papaya ringspot virus - type W (PRSV-W); Zucchini yellow mosaic virus (ZYMV) and Cucumber mosaic virus (CMV). The first two belong to the genus Potyvirus and in general they occur more frequently than CMV, which is a species of the genus Cucumovirus. The two potyviruses and the cucumovirus are transmitted by means of aphids in a non persistent way. The main objective of this work was to obtain subsidies that can explain the lower incidence of CMV in cucurbit species, studying: (a) the interference of the potyviruses PRSV-W and ZYMV in the transmission of CMV by means of Aphis gossypii and Myzus persicae to zucchini squash plants (Cucurbita pepo 'Caserta') and (b) the effect of isolates of CMV from passion flower (Passiflora edulis f. flavicarpa), bell pepper (Capsicum annuum), cucumber (Cucumis sativus), melon (Cucumis melo) and Commelina virginica in the infectividade of zucchini squash plants through the transmission by aphids. To evaluate the possible interference of the potyvirus in the transmission of CMV, zucchini squash plants were inoculated with aphids that acquired each one of the viruses separately; CMV simultaneously with each one of the potyvirus; one of the potyvirus follow by CMV and vice-versa. The results showed that the transmission of PRSV-W, ZYMV and CMV separately was more efficient than in mixture. The potyviruses in general were more efficiently transmitted by both species of aphids than CMV. When in mixture (simultaneous or sequential acquisition), there was a reduction in the rate of transmission of CMV as well as that of the potyvirus present in the mixture. The evaluation on the effect of the origin of the isolate of CMV in the infectivity of zucchini squash showed that only the isolate from bell pepper did not infected the plants when inoculated by means of A. gossypii and M. persicae. This isolate also did not infecte zucchini squash when inoculated mechanically. The others isolate infected zucchini squash when transmitted by both species of aphids. Analysis of the capsidial protein of the different isolates of CMV indicated that all presented the same mobility in SDS-PAGE. The origin of the isolate of CMV, the efficiency of the species of aphid and the interference of the potyviruses PRSV-W and ZYMV on its transmission can partly explain the lower incidence of this cucumovirus in cucurbits species in Brazil.
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Dinâmica temporal e espacial da virose causada por Tomato chlorosis virus (ToCV) em tomateiro / Temporal and spatial dynamics of the viral disease caused by Tomato chlorosis virus (ToCV) in tomato

Calaça, Helen Alves 25 November 2011 (has links)
O ToCV é um vírus pertencente à família Closteroviridae, gênero Crinivirus, que ataca plantas de tomate, entre outros hospedeiros, nas principais regiões produtoras do mundo. O vírus é transmitido exclusivamente pela mosca branca, de forma semi-persistente, sendo o biótipo B da Bemisia tabaci o principal vetor, devido à sua distribuição nas zonas produtoras. Os sintomas característicos da doença incluem mosqueado clorótico irregular entre as nervuras que, a princípio, se desenvolve nas folhas do baixeiro e gradualmente avançam por toda extensão da planta. Estes sintomas fazem com que a doença seja confundida, principalmente, com deficiências nutricionais. Uma significativa redução da produção ocorre devido à perda de área fotossinteticamente ativa, com consequente redução no número e tamanho dos frutos. No Brasil, o primeiro relato de ocorrência foi realizado em 2008, com uma incidência que variou de 0,25 a 3,42% (BARBOSA et al., 2008). Até o momento, para as condições brasileiras, desconhece-se a distribuição, a sua gama de hospedeiras, não são conhecidas fontes comerciais de resistência e são raras as informações sobre o comportamento epidemiológico. No presente trabalho, foram feitos levantamentos sistemáticos da incidência em sete campos comerciais, com o objetivo de acompanhar a evolução da incidência da virose e caracterizar os padrões temporal e espacial em condições de campo. De modo geral, o comportamento das epidemias no tempo assumiu um padrão linear de crescimento. Esse padrão é consequência da reposição contínua de vetores infectivos vindos de fora do patossistema, com predomínio de infecções primárias. Quanto ao comportamento espacial, foi observada variação no padrão de distribuição mesmo entre parcelas do mesmo ensaio. De forma geral, foi observado um padrão aleatório de distribuição de plantas doentes, porém quando houve agregação, esta teve influência significativa no aumento da incidência. Foi observado um forte efeito de bordos, apontando para fontes de inóculo externas à lavoura. A distribuição espacial da virose causada pelo ToCV foi semelhante à de outras viroses transmitidas pela mosca-branca, como as causadas pelos Begomovirus, portanto as recomendações para redução da incidência de begomoviroses podem ser aplicadas o manejo da virose causada pelo ToCV. / The ToCV is a virus belonging to the family Closteroviridae, genus Crinivirus, which attacks tomato plants, among other hosts, in the main producing regions of the world. The virus is transmitted exclusively by the whitefly, in a semi persistent manner, and the biotype B of Bemisia tabaci the main vector, due to its distribution among producing areas. The characteristic symptoms of the disease include irregular mottled chlorotic between the veins, which at first, develops in the lower leaves and gradually advance to the fullest extent of the plant. These symptoms cause by disease are mistaken especially with nutritional deficiencies. A significant reduction in production occurs due to loss of photosynthetic active area, with consequent reduction in the number and size of the fruits. In Brazil, the first report of occurrence was in 2008, with an incidence ranging from 0.25 to 3.42% (BARBOSA et al., 2008). So far, for Brazilian conditions, the distribution is unknown, its range of hosts are not known commercial sources of resistance are rare and the information about the epidemiological behavior. In this aim, were made systematic surveys of the incidence in seven commercial fields, with the purpose to monitor the incidence of viral infection and characterize the temporal and spatial patterns in field conditions. In general, the behavior of epidemics in time assumed a linear pattern of growth. This pattern is due to the continuous replacement of infective vectors from outside pathosystem, with a predominance of primary infections. Concerning the spatial behavior has been observed variation in the distribution pattern even within plots of the same trial. Overall, there was a random pattern of distribution of ill plants, however, when there was aggregation, it have a significant influence of increased incidence. A strong edge effect was observed, pointing to external sources of inoculum. The spatial distribution of the viral disease caused by ToCV was similar to other viruses transmitted by whitefly, such as those caused by Begomoviruses, so the recommendations for reducing the incidence of begomoviroses can be applied to management of viral disease caused by ToCV.

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