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Vigilância epidemiológica de endoftalmite e síndrome tóxica do segmento anterior após cirurgias de catarata: identificação e seleção de marcadores / Epidemiological surveillance of endophthalmitis and Toxic Anterior Segment Syndrome after cataract surgery: identification and selection of markers

Luz, Reginaldo Adalberto de 28 November 2013 (has links)
Introdução: Entre os possíveis Eventos Adversos (EA) mais importantes após cirurgias de catarata estão a endoftalmite, termo que define a infecção intraocular e a Síndrome Tóxica do Segmento Anterior (TASS), que consiste na reação inflamatória aguda pós-cirúrgica. Contudo, um sistema de vigilância epidemiológica (VE) da ocorrência destes EA não é uma realidade no Brasil, o que dificulta o monitoramento da incidência, detecção precoce de surtos e as medidas de prevenção. Devido as especificidades no campo da oftalmologia, nem sempre o enfermeiro está suficientemente instrumentalizado para contribuir na detecção e monitoramento de casos. A identificação de marcadores destes EA factíveis de serem acompanhados por este profissional irá favorecer o desenvolvimento de um sistema de VE. Objetivo: Identificar os marcadores mais adequados para o diagnóstico epidemiológico de EA após cirurgias de catarata visando à instituição de um sistema de VE específico. Métodos: Trata-se de um estudo longitudinal de série de casos de pacientes submetidos a cirurgias de catarata, realizado em duas etapas. Etapa I: abordagem retrospectiva por meio de revisão de prontuários dos pacientes com diagnóstico de EA (21 casos) no período de abril/2010 a fevereiro/2013. Etapa II: abordagem prospectiva por meio de revisão de prontuários dos pacientes submetidos à cirurgia de catarata sem EA (309 controles) nos meses de maio e junho/ 2013. A amostra baseou-se em um teste de proporções entre duas amostras assumindo que a amostra de controles seria 15 vezes maior que a de casos para detectar uma diferença de pelo menos 35 pontos percentuais na incidência da apresentação de características clínicas entre os dois grupos com erro tipo I de 5% e poder do teste de 90%. As variáveis pesquisadas foram os sinais e sintomas característicos do pós-operatório de cirurgias de catarata bem como informações demográficas e clínicas destes pacientes. Foi realizada estatística descritiva por meio de frequências relativas e absolutas. Resultados: Pacientes com EA apresentaram o diagnóstico de endoftalmite e TASS, respectivamente, em 19 (90,5%) e dois casos (9,5%). Dentre os casos, os sinais mais observados foram: córnea nebulosa, reação de câmara anterior (RCA), edema de córnea (>70%) e hipópio, hiperemia conjuntival, turvação vítrea e dobras na membrana Descemet (>40%). Dor ocular foi o sintoma relatado por 14 (66,7%) dos pacientes. Dentre os controles, no primeiro dia após a cirurgia os sinais mais apresentados (>50%) foram: RCA, edema de córnea, hiperemia conjuntival e dobras na Descemet. Córnea nebulosa e edema palpebral em mais que 30% dos pacientes. Os sinais e sintomas que apresentaram diferença maior que 35% entre os casos e controles foram: presença de hipópio, vítreo turvo, córnea nebulosa. RCA, hiperemia conjuntival, edema de córnea e dor ocular. A incidência de aplicação de antibiótico intra-vítreo e número de retornos foram maiores entre os casos do que nos controles. Uma ferramenta para auxiliar no sistema de VE foi sugerida a partir dos resultados obtidos no presente estudo. Conclusões: Os marcadores clínicos e epidemiológicos considerados mais adequados para compor uma ferramenta para VE foram: dor, edema de córnea, hiperemia conjuntival, hipópio, RCA, vítreo turvo, aplicação de antibiótico intra-vítreo e número de retornos. A ferramenta proposta por este estudo tem potencialidade para subsidiar a atuação do enfermeiro no sistema de VE de EA para cirurgias de catarata. / Introduction: Amongst the most important possible Adverse Events (AE) after cataract surgeries, are the endophthalmitis, a term which defines the intraocular infection and the Toxic Anterior Segment Syndrome (TASS), which is the acute inflammatory post-surgical reaction. However, an epidemiological surveillance (ES) system of these AE isnt a reality in Brazil, which makes difficult the incidence monitoring and early detection of outbreaks and preventive measures. Due to specifics in ophthalmology, nurses are not always enable to detect and monitoring the cases. The identification of markers of these AE achievable to be monitored by nurses will facilitate the development of an epidemiological ES system. Objective: Identifying most suitable markers for epidemiological diagnosis of AE after cataract surgeries aiming at the establishment of a specific ES system. Methods: This is a longitudinal case series study of patients who underwent cataract surgery performed in two phases. Phase I: a retrospective approach through reviews of medical records of patients that were diagnosed with AE (21 cases) from April/2010 to February/2013. Phase II: prospective approach through reviews medical records of patients without AE (309 controls) in the months of May and June of 2013. The sample size was based on a test of proportion between 2 samples assuming that control sample would be 15 times greater than of the cases to detect a difference of at least 35 percentage points in the incidence of clinical characteristics between the two groups, with type I error of 5% and power of testing of 90%. The variables studied were signs and symptoms of the post-operative presentation of cataract surgeries as well as demographic information and clinics of these patients. A descriptive statistics was carried out by using relative and absolute frequencies. Results: Patients with EA were diagnosed with endophthalmitis and TASS, respectively, in 19 (90,5%) and two cases (9,5%). Among cases, the signs most frequently observed were: corneal nebulosity, anterior chamber reaction (ACR), corneal edema (>70%), and hypopyon, conjunctival hyperemia, vitreous haze e Descemet\'s membrane folds (DMF) (>40%). Ocular pain was reported by 14 (66,7%) of patients. Amongst controls, on the first day after surgery the most frequent signals (>50%) were: ACR, corneal edema, conjunctival hyperemia and DMF. Corneal nebulosity and eyelid edema in more than (30,0%) patients. The signs that showed a difference greater than 35% between the cases and controls were: hypopyon, vitreous haze, corneal nebulosity, ACR, conjunctival hyperemia, corneal edema, and eye pain. The incidence of intravitreal antibiotic injection and the number of medical consultation returns were bigger amongst the cases than in the controls. A tool to assist in the ES system was suggested from the results obtained in the present study. Conclusions: The clinical and epidemiological markers considered the most adequate to form a tool for ES is: ocular pain, corneal edema, conjunctival hyperemia, hypopyon, ACR, vitreous haze, intravitreal antibiotic injection and the number of returns. The tool suggested by this study has the potential to support the nurses roles related to ES system for monitoring EA in cataract surgeries.
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Mortalidade relacionada à tuberculose no município de São Paulo - 2002 a 2004 / Mortality related to tuberculosis in the city of São Paulo - from 2002 to 2004.

Pereira, Edméa Costa 28 June 2007 (has links)
Introdução – A partir de 1999, os coeficientes anuais de mortalidade por tuberculose no Estado de São Paulo apresentam declínio, segundo dados do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde (CVE). Para caracterizar os óbitos e entender a tendência, explora-se o fato de o óbito por tuberculose possuir características que possibilitam estudos com enfoque em causas múltiplas, podendo a doença ser causa básica ou causa associada da morte. Objetivo – Traçar o perfil da mortalidade relacionada à tuberculose no Município de São Paulo, segundo causas múltiplas de morte e suas inter-relações com outras causas básicas e verificar se os casos de tuberculose estão notificados ao banco de dados do CVE. Metodologia – Estudo descritivo utilizando dados secundários. Foram estudados todos os óbitos de pessoas residentes no Município de São Paulo, ocorridos entre 2002 e 2004, que tiveram, na declaração de óbito, tuberculose como causa básica ou causa associada, ou seqüela de tuberculose como causa básica (N=2.325). Causa básica e causas associadas de morte foram caracterizadas segundo as disposições da Organização Mundial de Saúde. Pesquisaram-se os registros do CVE para verificar se os casos de tuberculose estavam notificados. As fontes de dados foram o Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade no Município de São Paulo (PRO-AIM) e o banco de dados do CVE. Os dados de população provieram da Fundação SEADE. Resultados – A utilização de causas múltiplas de morte aumentou o número de óbitos em 82,6%. A tuberculose foi selecionada como causa básica de morte em 1.212 óbitos (54,8%), tendo sido mencionada como causa associada em 1.001 óbitos (45,2%). Destes, 676 (30,5%) foram devidos à aids e 325 (14,7%), a outras causas. A seqüela de tuberculose foi causa básica de morte em 112 óbitos. As formas clínicas mais freqüentes, quando a tuberculose foi causa básica, foram a pulmonar e a miliar. O sexo masculino foi o mais atingido (1.690 óbitos, ou 72,7%). Em 46,3% dos óbitos que tinham tuberculose como causa básica, a declaração de óbito foi fornecida pelo Serviço de Verificação de Óbitos ou pelo Instituto Médico Legal, indicando dificuldades para fazer o diagnóstico ou falha na assistência aos casos. Os óbitos não encontrados no banco de dados do CVE, portanto desconhecidos pelo Sistema de Vigilância, foram 1.200 (51,6%). Conclusões – A análise segundo causas múltiplas de morte revelou óbitos em que a tuberculose estava presente mas não aparecia nas estatísticas de mortalidade por causa única. As notificações de casos de tuberculose ao CVE não foram satisfatórias, necessitando ter seus fluxos e procedimentos reavaliados. / Background – According to data from CVE – Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo (Epidemic Control Center / State Dept), yearly death rates caused by tuberculosis have declined in the state of São Paulo. In order to characterize deaths and understand the mentioned decrease, the issue death related to tuberculosis will be investigated whilst presenting certain characteristics that might enable studies to be taken over, by focusing on multiple causes. Moreover, the tuberculosis might be regarded as an underlying cause of death or as death-associated cause. Objective – The outlining of tuberculosis mortality, as a result from multiple causes and its relations with other underlying causes, and to verify if patients were underreported to CVE. Methodology – Secondary data descriptive study. Deaths occurring between 2002 and 2004 were considered for this study, from people living in São Paulo. The people died, as stated by their death certificate, from tuberculosis as an underlying or associated cause, or tuberculosis sequel as an underlying cause (N=2.325). Both underlying and associated causes of death were characterized according to the World Health Organization guidelines. The study searched tuberculosis cases on CVE’s database. Data were supplied by Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade no Município de São Paulo (PRO-AIM) and CVE’s database. Results – Studies focusing on multiple causes increase deaths (82,6%). Tuberculosis was selected as an underlying cause of death in 1.212 deaths (54,8%). In 1.001 deaths (45,2%) it was regarded as associated cause: in these deaths, the underlying cause was AIDS (676 deaths – 30,5%) or other causes (325 deaths – 14,7%). Tuberculosis sequel was underlying cause in 112 deaths. The most frequent clinical forms observed, having tuberculosis as an underlying cause, were the pulmonary and the miliary types. Male sex was inflicted the most (1.690 deaths – 72,7%). Either Serviço de Verificação de Óbitos or Forensics issued death certificates where tuberculosis was selected as underlying cause of death in 46,3% of total deaths, denoting deficient diagnosis and poor assistance to cases. Death records – 1.200 (51,6%) – are not to be found in CVE’s database, so tuberculosis cases are underreported. Conclusion – Analyses that use multiple-cause data brings to view other deaths where tuberculosis was present, in spite of not being observed in statistics of mortality resulting from underlying causes. The flow of information to CVE must be inspected.
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Análise das condições de operação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) nos municípios paulistas / Analyse of operational conditions of the Notifiable Diseases Information System (SINAN) in municipalities of São Paulo State

Lima, Keler Wertz Schender de 24 April 2018 (has links)
Introdução: O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) é uma importante ferramenta no apoio às ações da vigilância epidemiológica, sendo capaz de fornecer informações necessárias para o planejamento e intervenções em saúde. Com a descentralização da gestão dos serviços de saúde, as ações de vigilância epidemiológica foram colocadas sob responsabilidade dos municípios, que contam com distintos graus de capacidade administrativa. Objetivo: Analisar as condições de operação do SINAN nos municípios paulistas, segundo o porte populacional, em relação à infraestrutura, processo e apoio institucional. Métodos: Foi aplicado questionário eletrônico para 644 responsáveis pela vigilância epidemiológica, em 2017. Os dados foram analisados segundo porte populacional dos municípios: pequenos (<30.000 habitantes), médios (30.001-200.000) e grandes (>200.000) e por meio de estatística descritiva, com medidas de distribuição e de tendência central; teste de qui-quadrado e ANOVA foram utilizados na comparação entre os grupos. Resultados: Obteve-se 63,2% de retorno. Nos municípios pequenos, os responsáveis são mulheres (88,5%), jovens com <40 anos (60,2%); formação superior (88,3%), experiência com o SINAN <=9 anos (70,3%); com vínculo efetivo (56,4%); as equipes contam com <=2 profissionais (49,6%) receberam capacitação (75,9%) e apoio técnico do GVE (98,1%) para trabalhar com o SINAN; apresentam maior proporção de alta dificuldade em capacitação (16,9%) junto com os municípios médios (16,8%), e avaliam o preenchimento das fichas como bom (59,8%). Os municípios médios apresentam o perfil profissional e tempo de experiência com SINAN semelhante aos pequenos; com mais pós-graduados (47,7%); equipe com 3-6 membros; receberam mais capacitação (79,6%) em relação aos demais grupos. Receberam apoio técnico do GVE (91,2%); apresentam maior proporção de alta dificuldade no item fluxo de retorno (22,1%), como os grandes municípios (21,4%); avaliam o preenchimento das fichas como razoável (48,7%). Nos grandes municípios, predominou o responsável técnico com idade >=50 anos (60,7%) e mais pós-graduados (75,0%); maior número de efetivos (64,3%); profissionais com mais experiência no SINAN; 80,0% possuem >=11 funcionários; receberam capacitação (71,4%) e apoio do GVE (64,3%) para trabalhar com o SINAN em menor proporção que os demais; apresentam maior proporção de alta dificuldade com recursos humanos e avaliam o preenchimento das fichas como razoável (48,7%). Conclusões: O SINAN está implantado nos municípios paulistas, bem consolidado nos municípios grandes, porém os pequenos precisam de medidas de apoio que diminuam a disparidade entre os municípios: políticas e estratégias que estimulem a estabilidade profissional, bem como investimentos na capacitação profissional, aprimoramento dos recursos tecnológicos, avaliações periódicas do SINAN, além de incentivos financeiros voltados para gestão do SINAN. / Introduction: Notifiable Diseases Information System is an important tool in supporting actions of epidemiological surveillance, being able to provide information necessary for health planning and interventions. Regards to decentralization of health services management, actions of epidemiological surveillance were placed under the responsibility of municipalities, which have different degrees of administrative capacity. Objective: To analyze SINAN\'s operational conditions in the municipalities of São Paulo State, according to population size, in relation to infrastructure, process and institutional support. Methods: An electronic questionnaire was applied to 644 epidemiological surveillance managers in 2017. Data were analyzed according to the population size of the municipalities: small-sized (<30,000 inhabitants), medium-sized (30,001-200,000) and large-sized (> 200,000). We conducted a descriptive statistic analyse, distribution and central tendency measures were calculated. Chi-square test and ANOVA were used in the comparison between the groups. Results: 63.2% of questionnaires were answered. In small-sized municipalities, managers are female (88.5%), younger (<40 years old) (60.2%), with higher education degree (88.3%); mainly nurses; with experience with SINAN <=9 years (70.3%); with career civil servant (56.4%); teams have <=2 professionals (49.6%), that received training (75.9%) and technical support from the GVE (98.1%) to work with SINAN. Small-sized municipalities present a higher proportion of high difficulty in the training item (16.9%) as well as the medium-sized municipalities (16.8%), and evaluated the completion of records as good (59.8%). Medium-sized municipalities is similar to smaller ones in relation to time of experience with SINAN and professional profile. Team have more postgraduate persons (47.7%), being composed of 3-6 members. staff received more training (79.6%) in relation to the other groups. Team received technical support from the GVE (91.2%). Staff reported a higher difficulty for flow of return item (22.1%), as well as the large-sized municipalities (21.4%). Team evaluated completeness of the records as reasonable (48.7%). In the large-sized municipalities SINAN\'s managers are >=50 years old (60.7%). This group have a higher percentage of postgraduate professionals (75.0%); higher number of career civil servant (64.3%), 80.0% of teams have >=11members, that received training (71.4%) and GVE support (64.3%) to work with SINAN; professionals have more experience with SINAN. Units have higher number of computers. Managers reported higher difficulty for human resources item, and evaluated completeness of records as reasonable (48.7%). Conclusions: SINAN was implemented in the municipalities of São Paulo State, being consolidated in large-sized municipalities, but small ones need government support measures that reduce disparities between municipalities: policies and strategies that stimulate professional stability, as well as investments in professional training, improvement of technological resources, periodic evaluations of SINAN and financial incentives for the management of SINAN.
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Epidemiologia e controle da raiva bovina nos municípios da região de Rondonópolis - Estado de Mato Grosso, Centro-Oeste do Brasil / Epidemiology and control of bovine rabies in the region of Rondonópolis - state of Mato Grosso, Central-Western Brazil

Lopes, Isabela Ferreira 05 October 2009 (has links)
Realizou-se um estudo sobre a ocorrência da raiva bovina em 17 municípios que fazem parte da Unidade Regional de Supervisão de Rondonópolis do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso - INDEA/MT. O objetivo do trabalho foi analisar a situação epidemiológica da doença com a finalidade de repensar as ações de atenção e vigilância epidemiológica. Foram analisados 70 Formulários de Investigação de Doenças (Inicial) (Form-in) da Coordenadoria de Controle das Doenças dos Animais do INDEA/MT, período correspondente de janeiro de 2003 a dezembro de 2007. Informações complementares foram obtidas junto ao Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Mato Grosso e banco de dados do IBGE. Verificou-se que a doença apresentou de forma endêmica entre os municípios, com pequena variação anual no número de casos. O maior porcentual dos casos ocorreu no mês de janeiro e julho, em animais com idade entre quatro a 12 meses e em propriedades com efetivo bovino superior a 500 cabeças no rebanho. Além disso, não existiu correlação entre densidade de bovinos com casos de raiva. A partir dos resultados, conclui-se a importância da manutenção das atividades de educação sanitária, o credenciamento ou incremento do diagnóstico laboratorial de raiva no estado, melhora das atividades de cadastramento e monitoramento dos abrigos e refúgios de morcegos hematófagos e o combate aos morcegos hematófagos, além da vacinação do gado bovino nas regiões endêmicas da raiva. / Study on the occurrence of bovine rabies was carried out in seventeen municipalities that are part of the Unidade Regional de Supervisão (Regional Unit of Supervision) of the Rondonópolis belonging to the Instituto de Defesa Agropecuária of the state of Mato Grosso. The objective of the study was to assess the epidemiological situation of the disease in order to rethink the actions of care and epidemiological surveillance. Seventy forms named as Formulários de Investigação de Doenças (Inicial) (Form-in), pertaining to the Coordenadoria de Controle das Doenças dos Animais of the INDEA/MT were analyzed, corresponding to the period of January 2003 to December 2007. Additional information was obtained from the Conselho Regional de Medicina Veterinária of the state of Mato Grosso and database of the IBGE. It was found that the disease had been endemic among the municipalities, with small annual variation in the number of cases. The higher percentages of cases occurred in January and July, in four to twelve year-old animals, in properties with the number of cattle greater than five hundred animals in the herd. Furthemore, there was no correlation between the cattle density and the occurrence of rabies. From these results, we conclude that it is important to keep maintaining the activities of health education, the accreditation or incrementation of laboratorial diagnosis of rabies in the state, amelioration of the activities of registration, monitoring of shelters and refuges of the vampire bats and bats control, besides the cattle vaccination in rabies endemic regions.
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Estudo descritivo da pandemia da Influenza A(H1N1)pdm09 no Brasil, 2009-2010 / Descriptive study of pandemic influenza A(H1N1)pdm09 in Brazil, 2009-2010

Erika Valeska Rossetto 15 September 2014 (has links)
A influenza ou gripe é uma doença aguda do sistema respiratório, de alta transmisssibilidade e presente em todo o mundo. Os vírus influenza A tem freqüente capacidade de mutação antigênica, podendo assim causar epidemias sazonais e pandemias com repercussão social e econômica. O objetivo deste estudo foi descrever a pandemia de influenza pelo vírus A(H1N1)pdm09 no Brasil. Foi desenvolvido um estudo descritivo, nos anos de 2009 e 2010. Utilizou-se como fonte de dados os casos notificados no SINAN, módulo influenza pandêmica e da declaração de óbito do SIM. Foram calculadas medidas de frequência, medida de tendência central e medidas de dispersão. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FM-USP. Foram notificados no SINAN 105.054 casos suspeitos de influenza A(H1N1)pdm09. Destes, 53.797 (51,20%) foram encerrados como influenza por novo subtipo viral. Entre os casos confirmados, 56,73% eram do sexo feminino. A média de idade dos confirmados foi de 26,31 (dp ± 18,10) anos. O período mais freqüente de início de sintomas compreende as SE 31 a 34 de 2009. A febre foi o sinal mais freqüente entre os confirmados (99,74%) e a presença de comorbidades foi notificada em 32,53% dos casos. Em 2009, foram confirmados casos nos 26 Estados e no Distrito Federal. A incidência de SRAG por influenza na população no ano de 2009 foi de 28,03/100.000 habitantes e em 2010, 0,51/100.000 habitantes. Os estados do PR (301,34), SC (36,00), RS (27,42), RJ (20,12) e SP (19,72) apresentaram as maiores incidências por 100.000 habitantes. Foram hospitalizados 46,42% dos casos confirmados. Evoluíram para cura 47.643 (93,77%) casos. A taxa de letalidade foi de 4,04%. Entre todas as causas de óbitos nos anos de 2009 e 2010, as de doenças do aparelho respiratório correspondem a aproximadamente 10% em cada ano. Após o relacionamento entre os registros, foram identificados 173.063 óbitos que atendiam a definição de SRAG e 5.973 óbitos de casos notificados como influenza pandêmica. Desses, 36,33% foram classificados no SINAN como confirmados para influenza pandêmica. Entre esses confirmados, pelo SINAN, 73,36% evoluíram para óbito por influenza pandêmica e 21,01% foram encerrados como curados. A estimativa de subnotificação de casos no SINAN, partindo do pressuposto da subnotificação de óbitos, foi de 96,55%. Concluiu-se que a pandemia pelo vírus A(H1N1)pdm09 atingiu o Brasil entre abril/2009 e dezembro/2010. As crianças e os adultos jovens foram os mais acometidos. Embora o comportamento epidemiológico da pandemia de influenza no Brasil tenha apresentado predomínio de casos clinicamente leves e com baixa letalidade, os casos de influenza que apresentem os fatores de risco conhecidos para complicações, devem ser acompanhados. As informações dos casos notificados representam apenas os casos captados pelo sistema de vigilância de doenças de notificação compulsória, sendo necessário considerar diferentes fontes de informação para monitoramento epidemiológico e formulação de ações de vigilância e controle. / Influenza or flu is an acute disease of the respiratory system, highly transmissible, and distributed worldwide. Influenza A viruses undergo frequent antigenic shift and may thus cause seasonal epidemics and pandemics with social and economic repercussions. The aim of this study was to describe the pandemic caused by influenza virus A(H1N1)pdm09 in Brazil. A descriptive study was conducted in the years 2009 and 2010. SINAN, the Brazilian Information System for reportable diseases, and SIM, the Brazilian Mortality Information System were the sources of the data used in the study. We calculated measures of frequency, of central tendency and of dispersion. The project was approved by the Ethics Committee of the FM-USP. 105,054 suspected cases of influenza A(H1N1)pdm09 were reported in SINAN. Of these, 53,797 (51.20%) were classified as the new influenza virus subtype. Among the confirmed cases, 56.73% were female. The mean age of confirmed cases was 26.31 (SD ± 18.10) years. The most frequent period of onset of symptoms comprised the weeks 31-34/2009. Fever was the most common sign among confirmed cases (99.74%) and the presence of comorbidities was reported in 32.53% of cases. In 2009 there were confirmed cases in all 26 Brazilian states and the Federal District. The incidence of SARS caused by influenza in the population in 2009 was 28.03/100,000 inhabitants and in 2010, 0.51/100,000 inhabitants. The states of PR (301.34), SC (36.00), RS (27.42), RJ (20.12) and SP (19.72) presented the highest incidence per 100,000 inhabitants. 46.42% of the confirmed cases were hospitalized, 47,643 were cured (93.77%). Among all causes of deaths in the years 2009 and 2010, the respiratory diseases accounted for approximately 10%. After the linkage between the databases, 173,063 deaths that met the definition of SARS cases and 5,973 deaths had been reported as pandemic influenza cases in SINAN. Of these, 36.33% were classified as confirmed cases for pandemic influenza. Among those confirmed by SINAN, 73.36% died due to pandemic influenza and 21.01% had been classified as cured. The estimate of underreporting in SINAN, assuming underreporting of deaths was 96.55%. We concluded that the pandemic virus A(H1N1) pdm09 hit Brazil between April 2009 and December 2010. Children and young adults were the most affected. Although the epidemiological pattern of pandemic influenza in Brazil has shown a prevalence of clinically mild and low lethality cases, cases of influenza presenting the known risk factors for complications, should be followed. The information of the reported cases represents only the cases detected by the surveillance of notifiable diseases system. It is necessary to consider different sources of information for epidemiological monitoring and formulation of strategies for surveillance and control.
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COLONIZAÇÃO BACTERIANA NASAL EM RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS E SUAS MÃES EM DUAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL / NASAL BACTERIAL COLONIZATION IN PRETERM NEWBORN AND THEIR MOTHERS IN TWO NEONATAL INTENSIVE CARE UNITS

Freitas, Isolina Januária Sousa 07 December 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-19T18:16:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ISOLINA JANUARIA SOUSA FREITAS.pdf: 363102 bytes, checksum: 42ca56df4a643107ccf6a59f5fb4b4da (MD5) Previous issue date: 2009-12-07 / The bacterial colonization occurs soon after birth, depending on the environment where the newborn is and can occur with bacteria as the normal microbiota or by bacteria resistant to antibiotics. Once colonized, at any time, depending on factors such as low immunity, inadequate protection of the skin, exposure to invasive procedures, length of stay in Intensive Care Units - the newborn may be infected with the bacterium that colonizes them. Aiming to know the nasal microbiota of newborns admitted to Neonatal Intensive Care Unit (ICU) and their mothers, it was drew up this present cross-sectional and analytical study where 69 pairs of newborns and their mothers were studied. Nasal swabs were collected from all newborns admitted to the ICU of Parenting Marly Sarney and the University Hospital Materno-Infantil in the period of April to September 2008, weighing between 1200 and 1800g. Were excluded from this study newborns carrying ostomies, catheters, infection of the skin, twins, syndrome, and mothers that were not found to collect the swab. The nasal microbiota of mothers showed up predominantly sensitive to oxacillin, as represented by 48% of Staphylococcus aureus (MSSA) and 29% of coagulase negative Staphylococcus (CONS), while the newborns were colonized by Staphylococcus resistant to oxacillin, thus distributed: 44% of MRSA and 22% of CONS. So this study shows that newborns hospitalized in intensive care units surveyed the early home of resistant MRSA and Scone, this does not occur with their mothers. Meanwhile the mothers have a rate of 19% of MRSA (13%) and Scone resistant (6%), may represent a form of colonization of the newborn. It was also found strong statistical association, with relative risk of 1.65 between the use of antibiotics by the mother and the newborn colonization by Staphylococcus multiresistant. We conclude that the knowledge of the colonizing nasal maternal flora and of the newborn may guide the health professionals about the specific measures of prevention and epidemic surveillance. Additional studies such as genotyping of the Staphylococcus enable the knowledge of the magnitude of the impact of colonization of the mother and its transmission to the newborn to guide preventive measures such as nasal decolonization of the mother before delivery. / A colonização bacteriana ocorre logo após o nascimento e, dependendo do ambiente onde se encontra o recém-nascido, poderá ocorrer com bactérias consideradas da microbiota normal ou por bactérias resistentes aos antibióticos. Uma vez colonizado, a qualquer momento, a depender de fatores como baixa imunidade, proteção de pele inadequada, exposição a procedimentos invasivos, tempo de permanência em Unidades de Terapia Intensiva, o recémnascido poderá ser infectado com a bactéria que o coloniza. Objetivando conhecer a microbiota nasal de recém-nascidos internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) e de suas mães, desenhou-se o presente estudo, transversal, analítico onde se estudou 69 duplas de recém-nascidos e suas mães. Foram colhidos swab nasal de todos os recémnascidos internados na UTIN da Maternidade Marly Sarney e do Hospital Universitário Materno-Infantil, no período de abril a setembro de 2008, com peso entre 1200 e 1800g. Foram excluídos do estudo os recém-nascidos com ostomias, cateteres, infecção de pele, sindrômicos, gemelares, pós-operatório e com drenagens, assim como aqueles cujas mães apresentavam lesão de pele ou não estivessem presentes no momento da coleta dos swabs. A microbiota nasal das mães mostrou-se predominantemente sensível à oxacilina, sendo representada por 48% de Staphilococcus aureus (MSSA) e 29% de Staphilococcus coagulase negativo (SCoN), enquanto que os recém-nascidos estavam colonizados por Staphilococcus resistentes à oxacilina, assim distribuídos: 44% de MRSA e 22% de SCoN. Portanto, o presente estudo demonstra que os recém-nascidos internados nas unidades de terapia intensiva pesquisadas, albergam precocemente o MRSA e SCoN resistente, o mesmo não ocorrendo com suas mães. Entretanto as mães apresentam um percentual de 19% entre MRSA (13%) e SCoN resistentes (6%), podendo representar uma forma de colonização dos seus recémnascidos. Também foi verificada associação estatística, com risco relativo de 1,65 entre o uso de antibiótico pela mãe e a colonização do recém-nascido por Staphilococcus multirresistente. Concluiu-se que o conhecimento da flora colonizadora nasal materna e dos recém-nascidos poderá orientar aos profissionais de saúde quanto às medidas específicas de prevenção e vigilância epidemiológica. Estudos complementares como a genotipagem dos Staphilococcus possibilitarão o conhecimento da magnitude da influência da colonização da mãe e de sua transmissão para o recém-nascido, o que orientará ações preventivas como a descolonização nasal da mãe antes do parto.
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Detecção e caracterização de bactérias gram-negativas produtoras de <font face=\"Symbol\">b-lactamases de espectro estendido (ESBL) e AmpC plasmidial isoladas de animais de companhia e búfalos no Estado de São Paulo. / Detection and characterization of gram-negative bacteria producers extended spectrum <font face=\"Symbol\">b- lactamases (ESBL) and pAmpC isolated from pets and buffalo in São Paulo.

Leandro Barbato 14 March 2013 (has links)
O presente trabalho teve como objetivo realizar um estudo de vigilância epidemiológica de bactérias MR em isolados obtidos de amostras de búfalo de bubalinocultura e em animais de estimação apresentando sinais e sintomas clínicos de infecção urinária. O estudo relata resultados inéditos referentes à disseminação de bactérias MR, com alto índice de resistência a antimicrobianos de uso clínico e do agronegócio, constituindo o primeiro reporte mundial da emergência de cepas de Escherichia coli produtoras de <font face=\"Symbol\">b-lactamases de amplo espectro (ESBL) do tipo CTX-M-8 e AmpC plasmidial (pAmpC) CMY-2 na bubalinocultura e a presença de cepas de E. coli produtoras de ESBL do tipo CTX-M-15, CTX-M-8 e CTX-M-2, e pAmpC CMY-1, CMY-2 e DHA-1 em animais de companhia é relatada pela primeira vez no Brasil. Nos isolados de E. coli ESBL positivos, não foi constatada relação clonal. As cepas isoladas de búfalos pertencem aos grupos A e B1 e em animais de companhia foram identificados predominantemente os grupos filogenéticos de alta virulência B2 e D. / This study aimed to conduct an epidemiological surveillance on MDR among Gram-negative bacilli recovered from samples from buffalo and in pets exhibiting signs and symptoms related to urinary tract infection. The study reports the spread of MDR bacteria exhibiting a high resistance profile to veterinary- and human-use <font face=\"Symbol\">b-lactams and quinolones, in livestock of buffalos and in pets, constituting the first worldwide report of CTX-M-8-type extended-spectrum <font face=\"Symbol\">b-lactamase (ESBL)- and CMY-2-type plasmid AmpC (pAmpC)-producing E. coli strains in buffalo. Moreover, to the best of knowledge, this is the first report of CTX-M-15-, CTXM-8-, CTX-M-2, CMY-1, CMY-2- and DHA-1-producing E. coli strains in pets in Brazil. With respect to the origin of resistance, we found no clonal relatedness among MDR. E. coli isolates from buffalos belonging to groups A and B1 and in companion animals, the phylogenetic analysis of virulence in E. coli denoted the predominance of the highly virulent phylogenetic groups B2 and D.
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Estudo descritivo da pandemia da Influenza A(H1N1)pdm09 no Brasil, 2009-2010 / Descriptive study of pandemic influenza A(H1N1)pdm09 in Brazil, 2009-2010

Rossetto, Erika Valeska 15 September 2014 (has links)
A influenza ou gripe é uma doença aguda do sistema respiratório, de alta transmisssibilidade e presente em todo o mundo. Os vírus influenza A tem freqüente capacidade de mutação antigênica, podendo assim causar epidemias sazonais e pandemias com repercussão social e econômica. O objetivo deste estudo foi descrever a pandemia de influenza pelo vírus A(H1N1)pdm09 no Brasil. Foi desenvolvido um estudo descritivo, nos anos de 2009 e 2010. Utilizou-se como fonte de dados os casos notificados no SINAN, módulo influenza pandêmica e da declaração de óbito do SIM. Foram calculadas medidas de frequência, medida de tendência central e medidas de dispersão. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FM-USP. Foram notificados no SINAN 105.054 casos suspeitos de influenza A(H1N1)pdm09. Destes, 53.797 (51,20%) foram encerrados como influenza por novo subtipo viral. Entre os casos confirmados, 56,73% eram do sexo feminino. A média de idade dos confirmados foi de 26,31 (dp ± 18,10) anos. O período mais freqüente de início de sintomas compreende as SE 31 a 34 de 2009. A febre foi o sinal mais freqüente entre os confirmados (99,74%) e a presença de comorbidades foi notificada em 32,53% dos casos. Em 2009, foram confirmados casos nos 26 Estados e no Distrito Federal. A incidência de SRAG por influenza na população no ano de 2009 foi de 28,03/100.000 habitantes e em 2010, 0,51/100.000 habitantes. Os estados do PR (301,34), SC (36,00), RS (27,42), RJ (20,12) e SP (19,72) apresentaram as maiores incidências por 100.000 habitantes. Foram hospitalizados 46,42% dos casos confirmados. Evoluíram para cura 47.643 (93,77%) casos. A taxa de letalidade foi de 4,04%. Entre todas as causas de óbitos nos anos de 2009 e 2010, as de doenças do aparelho respiratório correspondem a aproximadamente 10% em cada ano. Após o relacionamento entre os registros, foram identificados 173.063 óbitos que atendiam a definição de SRAG e 5.973 óbitos de casos notificados como influenza pandêmica. Desses, 36,33% foram classificados no SINAN como confirmados para influenza pandêmica. Entre esses confirmados, pelo SINAN, 73,36% evoluíram para óbito por influenza pandêmica e 21,01% foram encerrados como curados. A estimativa de subnotificação de casos no SINAN, partindo do pressuposto da subnotificação de óbitos, foi de 96,55%. Concluiu-se que a pandemia pelo vírus A(H1N1)pdm09 atingiu o Brasil entre abril/2009 e dezembro/2010. As crianças e os adultos jovens foram os mais acometidos. Embora o comportamento epidemiológico da pandemia de influenza no Brasil tenha apresentado predomínio de casos clinicamente leves e com baixa letalidade, os casos de influenza que apresentem os fatores de risco conhecidos para complicações, devem ser acompanhados. As informações dos casos notificados representam apenas os casos captados pelo sistema de vigilância de doenças de notificação compulsória, sendo necessário considerar diferentes fontes de informação para monitoramento epidemiológico e formulação de ações de vigilância e controle. / Influenza or flu is an acute disease of the respiratory system, highly transmissible, and distributed worldwide. Influenza A viruses undergo frequent antigenic shift and may thus cause seasonal epidemics and pandemics with social and economic repercussions. The aim of this study was to describe the pandemic caused by influenza virus A(H1N1)pdm09 in Brazil. A descriptive study was conducted in the years 2009 and 2010. SINAN, the Brazilian Information System for reportable diseases, and SIM, the Brazilian Mortality Information System were the sources of the data used in the study. We calculated measures of frequency, of central tendency and of dispersion. The project was approved by the Ethics Committee of the FM-USP. 105,054 suspected cases of influenza A(H1N1)pdm09 were reported in SINAN. Of these, 53,797 (51.20%) were classified as the new influenza virus subtype. Among the confirmed cases, 56.73% were female. The mean age of confirmed cases was 26.31 (SD ± 18.10) years. The most frequent period of onset of symptoms comprised the weeks 31-34/2009. Fever was the most common sign among confirmed cases (99.74%) and the presence of comorbidities was reported in 32.53% of cases. In 2009 there were confirmed cases in all 26 Brazilian states and the Federal District. The incidence of SARS caused by influenza in the population in 2009 was 28.03/100,000 inhabitants and in 2010, 0.51/100,000 inhabitants. The states of PR (301.34), SC (36.00), RS (27.42), RJ (20.12) and SP (19.72) presented the highest incidence per 100,000 inhabitants. 46.42% of the confirmed cases were hospitalized, 47,643 were cured (93.77%). Among all causes of deaths in the years 2009 and 2010, the respiratory diseases accounted for approximately 10%. After the linkage between the databases, 173,063 deaths that met the definition of SARS cases and 5,973 deaths had been reported as pandemic influenza cases in SINAN. Of these, 36.33% were classified as confirmed cases for pandemic influenza. Among those confirmed by SINAN, 73.36% died due to pandemic influenza and 21.01% had been classified as cured. The estimate of underreporting in SINAN, assuming underreporting of deaths was 96.55%. We concluded that the pandemic virus A(H1N1) pdm09 hit Brazil between April 2009 and December 2010. Children and young adults were the most affected. Although the epidemiological pattern of pandemic influenza in Brazil has shown a prevalence of clinically mild and low lethality cases, cases of influenza presenting the known risk factors for complications, should be followed. The information of the reported cases represents only the cases detected by the surveillance of notifiable diseases system. It is necessary to consider different sources of information for epidemiological monitoring and formulation of strategies for surveillance and control.
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Monitoramento da hipertensão arterial e do diabetes mellitus no município de São Paulo: evolução das prevalências e uso de medidas de controle / Monitoring of arterial hypertension and diabetes mellitus in the city of São Paulo: evolution of prevalences and the use of control measures

Stopa, Sheila Rizzato 02 March 2018 (has links)
Introdução: as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são reconhecidamente um problema de saúde pública, uma vez que têm gerado elevado número de óbitos, perda de qualidade de vida, podendo levar a incapacidades. Dentre as DCNT que mais acometem as populações adulta e idosa, destacam-se a hipertensão arterial (HA) e o diabetes mellitus (DM). O monitoramento das prevalências destas DCNT é de extrema importância para a vigilância, assim como o conhecimento de suas tendências e práticas de controle. Objetivo: estudar a evolução das prevalências de hipertensão arterial e diabetes mellitus, bem como as medidas de controle para essas doenças em indivíduos adultos e idosos (20 anos e mais) residentes no Município de São Paulo, nos anos de 2003, 2008 e 2015. Metodologia: foram utilizados dados dos Inquéritos de Saúde no Município de São Paulo (ISA-Capital) nos anos de 2003, 2008 e 2015, estudos transversais de base populacional. Todas as análises foram realizadas no programa estatístico Stata 14.0, por meio do módulo survey, que permite considerar variáveis de um plano de amostragem complexo. Foram realizados três estudos: 1) evolução das prevalências de HA e DM e suas medidas de controle; 2) uso de serviços de saúde para controle da HA e do DM; 3) potencialidades do ISA-Capital e sua contribuição para a gestão em saúde local. Resultados: (artigo 1) entre as pessoas de 20 a 59 anos, diferenças estatisticamente significativas foram observadas para as prevalências de: hipertensão (2003-2015) e dieta alimentar (ambos períodos). Entre as pessoas de 60 anos e mais: diabetes (2003-2015) e medicamento oral para controlar a diabetes (ambos períodos); hipertensão (2003-2015), dieta alimentar e medicamento oral para controlar a hipertensão (2003-2008). (artigo 2) observou-se aumento significativo no percentual de pessoas que referiu ir ao serviço de saúde de rotina por causa do DM no período 2003-2015. Em 2015, maior uso de serviços de saúde de rotina para controle da HA foi observado entre os idosos e as pessoas que referiram possuir plano de saúde. No caso do DM, houve associação entre o uso de serviços de baixa escolaridade. Ser idoso diminui o risco de não ir ao serviço de saúde para a controle da HA, enquanto ser do sexo masculino e não possuir plano de saúde aumentam este risco significativamente. (artigo 3) diferenças estatisticamente significativas no período 2003-2015 foram observadas para os indicadores: morbidade referida, passando de 27,9% (IC95%:24,1-32,1) em 2003 para 19,2% (IC95%:17,6-20,9) em 2015; e procura por serviços de saúde, de 13,2% (IC95%:10,59-15,9) em 2003 para 18,7% (IC95%:17,1-20,3) no ano de 2015. Foram encontradas diferenças significativas nas análises dos três indicadores segundo as CRS no ano de 2015: menor autorrelato de morbidade referida e procura por serviços de saúde na região sul em relação às regiões norte, sudeste e leste; considerando se o serviço procurado era SUS, maior autorrelato foi observado nas regiões norte, sul e leste em relação às regiões centro-oeste e sudeste. Conclusão: os inquéritos de saúde constituem importante base para o monitoramento e vigilância das condições de saúde, em especial, as doenças crônicas não transmissíveis e seus fatores de risco e proteção. A concepção de uma estratégia eficaz de vigilância e monitoramento de DCNT demanda investimentos em todas as esferas de gestão, mas é no nível local que se estabelece uma linha de base para avaliações mais precisas e particularizadas. Compreender as informações provenientes de inquéritos de saúde locais de modo a traduzi-las em práticas e políticas destinadas aos usuários dos sistemas de saúde é indispensável para o desenvolvimento do SUS. / Introduction: noncommunicable chronic diseases (NCDs) are recognized public health problems, since they have been generating a high number of deaths, loss of life quality, and may lead to disabilities. Among the NCDs that most affect the adult and elderly populations, the most prominent are arterial hypertension (AH) and diabetes mellitus (DM). Monitoring the prevalences of these NCDs is very important for surveillance, as well as enlighten their trends and control measures. Objective: to study the evolution of arterial hypertension and diabetes mellitus prevalences, likewise the control measures for these diseases in adults and elderly individuals (20 years and over) living in the Municipality of São Paulo in 2003, 2008 and 2015. Methods: data regarding adults who participated in the Health Surveys conducted in the Municipality of Sao Paulo in 2003, 2008 and 2015, which were cross-sectional studies, were analyzed. Data analysis was performed using the statistical software Stata 14.0 and the survey module, which takes into consideration the effects of complex sampling. Three studies were carried out: 1) evolution of AH and DM prevalences and their control measures; 2) health services utilization to control AH and DM; 3) potential of ISA-Capital and its contribution to local health management. Results: (paper 1) among people aged 20 to 59, statistically significant differences were observed for the prevalence of: hypertension (2003-2015) and diet (both periods). Among people aged 60 and over: diabetes (2003-2015) and oral medication to control diabetes (both periods); hypertension (2003-2015), diet and oral medication to control hypertension (2003-2008). (paper 2) there was a significant increase in the prevalence of people who reported routine health services utilization to control DM in the period 2003-2015. For 2015, an increased routine health services utilization to control AH was observed among the elderly and those who self-reported having health insurance. For those who reported DM, an association between health services utilization and low schooling was found. Being elderly reduces the risk of not going to the health services to control AH, while being male and not having a health insurance increase this risk significantly. (paper 3) statistically significant differences in the period 2003-2015 were observed for the indicators: self-reported morbidity, from 27.9% (95% CI: 24.1-32.1) in 2003 to 19.2% (95% CI: 17.6-20.9) in 2015; and demand for health services, from 13.2% (CI95%: 10.59-15.9) in 2003 to 18.7% (CI95%: 17.1-20.3) in 2015. There were significant differences in the analysis of the three indicators according to the health region coordination in 2015: lower self-reported morbidity and demand for health services in the south region compared to north, southeast and east regions; considering that the service sought was from the Unified Health System, the highest self-report was observed in the north, south and east regions in relation to the central-west and southeast regions. Conclusions: health surveys are an important basis for the monitoring and surveillance of health conditions, especially NCDs and their risk and protective factors. An effective NCD surveillance and monitoring strategy requires investment in all management scopes, but it is at the local level that a baseline is established for more precise and particularized assessments. Understanding information from local health surveys in order to translate them into practices and policies aimed to health systems users is crucial for the development of the Unified Health System.
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Desenvolvimento de um protocolo para a validação de dados do sistema de vigilância das infecções de sítio cirúrgico no Estado de São Paulo / Development of a protocol to validate the surgical site infection surveillances system data in São Paulo State

Mello, Débora Silva de 10 April 2018 (has links)
Introdução: a validação de dados de sistemas de vigilância das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde é fundamental para assegurar a qualidade das informações notificadas. Objetivo: desenvolver um protocolo que possa ser utilizado pelos serviços públicos de saúde brasileiros para validar os dados que compõe o sistema de vigilância epidemiológica das infecções de sítio cirúrgico (ISC), no Estado de São Paulo. Métodos: estudo metodológico, realizado entre fevereiro de 2014 e janeiro de 2018 em três etapas: I) Estudo de revisão de estratégias adotadas por sistemas governamentais para a validação de dados de sistemas de vigilância das ISC; II) Execução de um estudo piloto de validação de dados de ISC em uma região do Estado de São Paulo; III) Elaboração do protocolo de validação de dados de ISC para o Estado de São Paulo. Resultados: a revisão da literatura demonstrou não haver um método padrão adotado pelos sistemas governamentais de vigilância para a validação de dados de ISC. No entanto, foram identificados estratégias e elementos críticos para protocolos de validação como método para a identificação dos casos de ISC e para a análise dos resultados e, recursos humanos e materiais necessários. O piloto de validação foi realizado em cinco hospitais, com revisão de 168 prontuários de pacientes submetidos às cirurgias selecionadas. Esta etapa permitiu a identificação das adequações necessárias ao método proposto e seus resultados reforçaram a necessidade de verificar a acurácia dos dados de ISC reportados no Estado de São Paulo. O protocolo para a validação de dados de ISC desenvolvido descreve as etapas de planejamento de recursos, preparo da equipe de validadores, método para cálculo do tamanho da amostra de hospitais e prontuários, instrumento para coleta de dados e método de análise dos resultados. Conclusões: o protocolo elaborado mostrou-se ser exequível e possui potencial para ser utilizado por outros sistemas governamentais que possuam metodologia semelhante à adotada para a vigilância das ISC no Estado de São Paulo. / Introduction: the validation of healthcare associated infections surveillance data it is very important to assure the quality of the information reported. Objective: to develop a protocol that can be used by the Brazilian public healthcare services to validate the surgical site infection (SSI) surveillance data, in São Paulo state. Methods: methodological study performed between February 2014 and January 2018 in three steps: I) Study of the revision of strategies used by governmental systems to validate the SSI surveillance data; II) Performance of a SSI data validation study in a region of Sao Paulo state; III) Development of a protocol to validate the SSI data in Sao Paulo state. Results: the revision of the literature showed have not a standard method used by the governmental surveillance systems to validate the SSI data. However, important strategies and elements to the validation protocol were identified through the review as method to identify the cases of SSI and to analyze the results and, humans resources and materials necessary. The validation study was performed in five hospitals; 168 medical records from patients submitted to the selected procedures were reviewed. This step allowed the identification of the improvements to the proposed method and their results highlighted the necessity to verify the accuracy of de SSI data reported in Sao Paulo state. The developed protocol for SSI data validation describe the steps as planning the operational process, validation staff requirements, instrument for data collection and method to analyze the results. Conclusions: the developed protocol showed to be practicable and have potential to be used by any other governmental system that use similar methodology as that used by Sao Paulo state.

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