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Perfil de vitamina D e sua associação com adiposidade corporal e resistência à insulina em pacientes com doença renal crônica na fase não dialítica / Vitamin D status and its association with body adiposity and insulin resistance in patients with chronic kidney disease, non dialysis dependentVanessa Vicente de Souza Cavalieri 06 July 2015 (has links)
O termo vitamina D compreende um grupo de hormônios esteróides com ações biológicas semelhantes. O método mais acurado para determinar o estado de vitamina D é através dos níveis plasmáticos de 25 hidroxivitamina D [25(OH)D]. A deficiência de 25(OH)D é considerada um problema de saúde pública, tendo como principal causa à baixa exposição solar, idade avançada e doenças crônicas. A deficiência de 25(OH)D é frequente em pacientes com doença renal crônica (DRC) na fase não dialítica. Estudos têm evidenciado que os níveis séricos de 25(OH)D apresentam associação inversa com adiposidade corporal e resistência à insulina (RI) na população em geral e na DRC. O excesso de gordura corporal e o risco de Doença Cardiovascular (DVC) vêm sendo estudados em pacientes com DRC e dentre as complicações metabólicas associadas à adiposidade corporal elevada observa-se valores aumentados de HOMA-IR (Homeostasis Model Assessment of Insulin Resistance) um marcador para RI. Estudos avaliando o perfil da 25(OH)D na DRC na fase não dialítica, especialmente relacionados com a adiposidade corporal e RI são escassos. O presente estudo tem como objetivo avaliar a relação entre os níveis séricos de 25(OH)D, RI, e adiposidade corporal em pacientes com DRC na fase não dialítica. Trata-se de um estudo transversal observacional, incluindo pacientes adultos, clinicamente estáveis e com filtração glomerular estimada (FGe) ≤ 60 ml/min., em acompanhamento regular no Núcleo Interdisciplinar de Tratamento da DRC. Os participantes foram submetidos à avaliação do estado nutricional por antropometria (peso, altura, índice de massa corporal (IMC), circunferências e dobras cutâneas) e absorciometria de duplo feixe de raios X (DXA); foram avaliados no sangue: creatinina, uréia, glicose, albumina, colesterol total e frações e triglicérides, além de leptina, insulina e 25(OH)D. Níveis séricos < 20ng/dL de 25(OH)D foram considerados como deficiência. As análises estatísticas foram realizadas utilizando-se o software STATA versão 10.0, StataCorp, College Satation, TX, USA. Foram avaliados 244 pacientes (homens n=135; 55,3%) com média de idade de 66,3 13,4 anos e de FGe= 29,4 12,7 ml/min. O IMC médio foi de 26,1 kg/m (23,0-30,1) com elevada prevalência de sobrepeso/obesidade (58%). A adiposidade corporal total foi elevada em homens (gordura total-DXA= 30,2 7,6%) e mulheres (gordura total-DXA= 39,9 6,6%). O valor mediano de 25(OH) D foi de 28,55 ng/dL (35,30-50,70) e de HOMA-IR foi 1,6 (1,0-2,7). Os pacientes com deficiência de 25(OH)D (n= 51; 20,5%) apresentaram maior adiposidade corporal total (DXA% e BAI %) e central (DXA%) e valores mais elevados de leptina. A 25(OH)D apresentou correlação significante com adiposidade corporal total e central e com a leptina, mas não se associou com valores de HOMA-IR. Estes resultados permitem concluir que nos pacientes DRC fase não dialítica a deficiência de 25(OH)D e a elevada adiposidade corporal são frequentes. Estas duas condições estão fortemente associadas independente da RI; a alta adiposidade corporal total e central estão positivamente relacionadas com RI; 25(OH)H e RI não estão associados nessa população com sobrepeso/obesidade. / The term vitamin D comprises a group of steroid hormones with similar biological actions. The status of vitamin D is most accurately determined by measuring the plasma levels of 25-hydroxyvitamin D [25(OH) D]. The deficiency of 25(OH)D is considered a public health problem and the main cause is the low sun exposure, advanced age and chronic diseases. Patients with chronic kidney disease (CKD) non dialysis dependent show high prevalence of 25(OH)D deficiency. The 25(OH)D serum levels have been described, in many studies, as being inversely associated with total and abdominal adiposity and insulin resistance. The higher risk for CVD related with excess of body fat have been studied in patients with CKD and the high values of HOMA-IR (Homeostasis Model Assessment of Insulin Resistance), a marker for insulin resistance (RI), are described as metabolic complication strongly associated with excessive body fat. Nevertheless, studies evaluating the 25(OH)D status in patients with CKD non dialysis dependent, and its association with body adiposity and IR are scarce. The present study aims to evaluate the relationship between the levels of 25(OH)D, IR and body fat in patients with CKD non dialysis dependent. This is an observational cross-sectional study including adult patients, clinically stable and with estimated glomerular filtration rate (FGE)≤ 60 mL/min. The studied population receives regular care at the Interdisciplinary Center for treatment of CKD. Participants underwent assessment of nutritional status by anthropometry (weight, height, body mass index (BMI), circumferences and skinfolds) and by DXA (Dual-energy X-ray absorptiometry); blood samples were also analysed for creatinine, urea, glucose, albumin, total cholesterol and triglycerides, 25(OH)D, leptin and insulin. Levels of 25(OH)D <20ng/dL were considered deficient. Statistical analyzes were performed using STATA version 10.0 software, StataCorp, CollegeSatation, TX, USA. We evaluated 244 patients (men n= 135; 55.3%) with a mean age of 66.3 13.4 years and eGFR= 29.4 12.7 mL/min. The mean BMI was 26.1 kg/m (23.0 to 30.1) with a high prevalence of overweight/obesity (58%). Total body fat was high in men (total body fat by DXA= 30.2 7.6%) and women (total body fat by DXA= 39.9 6.6%). The median value of 25(OH)D was 28.55 (35.30 to 50.70) ng/dL and HOMA-IR was 1.6 (1.0 to 2.7) and patients with deficiency of 25(OH D n= 51 - 20.5%) had higher total (DXA% and BAI%) and central adiposity (DXA%) and higher levels of leptin. The 25(OH)D showed an inverse correlation with the total and central body fat and leptin, but was not associated with HOMA-IR values. These results allow to conclude that patients with CKD, non dialysis dependent, show deficiency of 25(OH)D and high body adiposity. These two conditions are strongly associated independent of the IR; the high total and central body adiposity is positively related with IR; the 25(OH)H and IR are not associated in this overweight/obese population.
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Influência da suplementação da ração com diferentes doses de vitamina D sobre a proteína de interação com a tiorredoxina (TXNIP) no coração e suas vias de sinalização /Santos, Priscila Portugal dos. January 2015 (has links)
Orientador: Sergio Alberto Rupp de Paiva / Coorientador: Leonardo Antonio Mamede Zornoff / Resumo: A deficiência de vitamina D (VitD) tem aumentado nos últimos anos, tornando-se um problema de saúde pública. Adicionalmente, a deficiência de VitD está associada com o aumento do risco de desenvolvimento de várias doenças crônicas, inclusive cardiovasculares. Esses fatores têm incentivado o uso indiscriminado dessa vitamina, sem conhecer ao certo as alterações decorrentes da suplementação de diferentes doses. Estudos têm mostrado que a VitD é importante para o desenvolvimento e funcionamento cardíaco, entretanto pode ter efeito cardiovascular prejudicial, mesmo em doses consideradas não tóxicas. A VitD atua nas células alvo ligando-se ao receptor de VitD (VDR). Adicionalmente, foi identificada a Proteína de Interação com a Tiorredoxina (TXNIP) cuja expressão é regulada positivamente pela VitD. Esta proteína participa da regulação de várias vias de sinalização celular (balanço redox, apoptose, inflamação, crescimento celular, metabolismo energético) que podem ser importantes para o processo de remodelação cardíaca. O objetivo deste estudo foi avaliar se suplementação em excesso, mas em doses não tóxicas, de VitD na ração por 2 meses resulta em alteração da expressão protéica TXNIP, remodelação cardíaca com aparecimento de estresse oxidativo, apoptose e alterações de mediadores inflamatórios e metabolismo energético, e se com o aumento do tempo de suplementação de VitD (por 4 meses) ocorre alterações na morfologia e função do coração. Para isso, foram realizados o Experimento 1: utilizados 64 ratos machos, alocados em 3 grupos - Controle (C, n=21) recebeu ração padrão; VD3 (n=22) e VD10 (n=21) receberam 3.000 e 10.000 UI de colecalciferol/kg de ração respectivamente, por 2 meses; e o Experimento 2: utilizados 46 ratos machos, alocados em 3 grupos: Controle (C-4, n=14) recebeu ração padrão; VD3-4 (n=16) e VD10-4 (n=14) receberam 3.000 e 10.000 UI de colecalciferol/kg de ração... / Abstract: Vitamin D (VitD) deficiency has increased in recent years, becoming a public health problem. Additionally, VitD deficiency is associated with increased risk of chronic diseases developing, including cardiovascular diseases. These factors have encouraged the widespread use of this vitamin, without knowing well the alterations of different supplementation doses. Studies have shown that VitD is important for the cardiac development and function, however this vitamin can presented adverse cardiovascular effects, even at non-toxic doses. VitD acts in the target cells by binding to VitD receptor (VDR). Additionally, the thioredoxin-interacting protein (TXNIP) was identified and it expression is up-regulated by VitD. This protein acts in the regulation of signaling pathways (redox balance, apoptosis, inflammation, cell growth, metabolism energy) which can participate of the cardiac remodeling process. The aim of this study was to evaluate whether excess VitD supplementation, but in nontoxic doses, in the chow for 2 months results in change of TXNIP expression, cardiac remodeling with oxidative stress, apoptosis and alterations of inflammatory mediators and energy metabolism and whether, the supplementation increased time (for 4 months) leads to changes in cardiac structure and function. Experiment 1: 64 male rats was used and was divided into 3 groups - control (C, n = 21) received standard chow; VD3 (n = 22) and VD10 (n = 21) received 3,000 and 10,000 IU of cholecalciferol / kg of chow respectively, for 2 months; and Experiment 2: 46 male rats was used and was divided into 3 groups - control (C-4, n = 14) received standard chow; VD3-4 (n = 16) and VD10-4 (n = 14) received 3,000 and 10,000 IU of cholecalciferol / kg of chow respectively, for 4 months. After 2 and 4 months was performed echocardiography and after the animals were euthanized. The serum and the left ventricle of experiment 1 animals were used for biochemical analyzes. Statistical ... / Mestre
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Consumo alimentar e metabolismo mineral e ósseo em mulheres idosas com sarcopenia / Dietary intake and bone mineral metabolism in elderly women with sarcopeniaPatricia de Souza Genaro 08 March 2010 (has links)
Introdução a redução da massa muscular esquelética relacionada à idade, denominada sarcopenia, está associada com maior incidência de quedas, fraturas e dependência funcional em idosos. Muitos são os fatores que podem contribuir para o surgimento da sarcopenia, dentre eles a deficiência de vitamina D e a inadequação do consumo alimentar, principalmente a ingestão de proteína. Objetivos investigar a relação da sarcopenia com o consumo alimentar e concentração sérica de 25(OH)D. Métodos Foram avaliadas 200 mulheres acima de 65 anos, sendo 35 com sarcopenia e 165 sem sarcopenia. Avaliou-se a densidade mineral óssea (DMO) da coluna lombar, fêmur proximal e a composição corporal (massa muscular total, massa muscular esquelética, massa adiposa, conteúdo mineral ósseo do corpo total) por meio do densitômetro de dupla emissão com fonte de raios-X (DXA), avaliação radiográfica das colunas dorsal e lombar (T4 a L4). Foi realizada também avaliação da ingestão alimentar (diário de três dias), bioquímica do metabolismo mineral e ósseo (cálcio total, fósforo, creatinina, albumina, paratormônio intacto, calcidiol) e a história clínica das pacientes. Resultados O presente estudo observou que as pacientes que apresentavam um consumo de proteína acima de 1,2g/kg/dia apresentaram massa muscular total [33,94 (4,72) vs 31,87 (3,52) kg, p=0,020], massa muscular esquelética [14,54 (2,38) vs 13,38 (1,95) kg, p=0,013], CMO do corpo total [1,945 (0,325) vs 1784 (0,265) g, p=0,005], DMO de corpo total [1,039 (0,109) vs 0,988 (0,090) g/cm2, p=0,011], DMO coluna lombar [0,983 (0,192) vs 0,903 (0,131) g/cm2, p=0,014], DMO colo de fêmur [0,813 (0,117) vs 0,760 (0,944) g/cm2, p=0,017] e DMO fêmur total [0,868 (0,135) vs 0,807 (0,116) g/cm2, p=0,026] significativamente maior quando comparado com pacientes que apresentavam consumo de proteína abaixo de 0,8g/kg/dia. Além disso, a ingestão de aminoácidos essenciais, principalmente os de cadeia ramificada como a valina [3,10 (0,89) vs 3,40 (1,04) g/dia, p=0,044] foi significantemente menor em mulheres com sarcopenia. O consumo de proteína se correlacionou positivamente com o índice de massa muscular esquelética (r=0,157; p=0,028) e a DMO do trocânter (r=0,185; p=0,010). Adicionalmente, a deficiência de vitamina D associados ao PTH elevado (> 65pg/dL), hiperparatiroidismo secundário, a prevalência de sarcopenia aumentada (77,1 vs 22,9%, p=0,032), além disso mulheres com hiperparatiroidismo secundário apresentaram massa muscular total [29,70 ( 2,99) vs 31,84 (3,65), p=0,043], índice de massa muscular esquelética [5,51 (0,55) vs 5,92 (0,78), p=0,043] significativamente menor. Alta prevalência de deficiência de vitamina D em mulheres com sarcopenia (71,4%). As mulheres com deficiência de vitamina D apresentaram massa muscular total [30,30 (2,92) vs 32,14 (3,84) kg, p=0,007], massa muscular esquelética apendicular [12,71 (1,59) vs 13,55 (0,82) kg, p=0,031]; índice de massa muscular esquelética [5,67 ( 0,60) vs 5,98 (0,82) kg/m2, p=0,030] e fêmur total BMD [0,791 (0,107) vs 0,838 (0,116) g/cm2, p=0,035] significativamente menor. Conclusões - A ingestão de proteínas acima 1,2g/kg/d, especialmente aminoácidos essenciais e suplementação de vitamina D deve ser considerada como terapia preventiva na redução da massa muscular e óssea em mulheres idosas / Introduction - Reduction of skeletal muscle mass, called sarcopenia, is associated with increased incidence of falls, fractures and functional dependence in the elderly. There are many factors that can contribute to the development of sarcopenia, among them the vitamin D deficiency and inadequate food intake, especially protein intake. Objectives - to investigate the relationship among sarcopenia, dietary intake and serum concentration of 25(OH)D. Methods - We evaluated 200 women over 65 years, 35 with sarcopenia and 165 without sarcopenia. Bone mineral density of lumbar spine, proximal femur and body composition (total muscle mass, skeletal muscle mass, fat mass, bone mineral content of the whole body) were assessed by Dual energy X-ray absorptiometry (DXA), radiological evaluation of the dorsal columns and lumbar (T4 to L4). Three-day dietary records were undertaken to estimate dietary intake and serum total albumin, calcium, phosphorus, creatinin, intact parathyroid hormone, 25(OH)D were measured. Results - Patients who presented protein intake above 1.2g/kg/day showed total muscle mass [33.94 (4.72) vs 31.87 (3.52) kg, p=0.020], muscle mass skeletal [14.54 (2.38) vs 13.38 (1.95) kg, p=0.013], total body BMC [1.945 (0.325) vs 1784 (0.265) g, p=0.005], total body BMD [1.039 (0.109) vs 0.988 (0.090) g/cm2, p=0.011], lumbar spine BMD [0.983 (0.192) vs 0.903 (0.131) g/cm2, p=0.014], femoral neck BMD [0.813 (0.117) vs 0.760 (0.944) g/cm2, p=0.017] and total femur BMD [0.868 (0.135) vs 0.807 (0.116) g/cm2, p=0.026] significantly higher when compared with patients who presented protein intake below 0.8g/kg/day. Essential amino acids intake, especially branched chain such as valine [3.10 (0.89) vs 3.40 (1.04) g/day, p=0.044] was significantly lower in women with sarcopenia. Protein intake positively correlated to skeletal muscle mass index (r=0.157, p=0.028) and trochanter BMD (r=0.185, p=0.010). Additionaly, presence of sarcopenia increases more than 20% when vitamin D deficiency is associated to PTH levels higher than 65pg/dL (77.1 vs 22.9%; p=0.032). Women with secondary hyperparathyroidism presented significantly lower total muscle mass [29.70 (2.99) vs 31.84 (3.65); p=0.043], SMMI [5.51 (0.55) vs 5.92 (0.78); p=0.043]. it was also observed high prevalence of vitamin D deficiency in women with sarcopenia (71.4%). Women with deficiency of vitamin D presented significantly lower TSMM [30.30 (2.92) vs 32.14 (3.84) kg; p=0.007], ASMM [12.71 (1.59) vs 13.55 (0.82) kg; p=0.031]; SMMI [5.67 (0.60) vs 5.98 (0.82) kg/m2; p=0.030] and total femur BMD [0.791 (0.107) vs 0.838 (0.116) g/cm2; p=0.035]. Conclusions Protein intake above 1.2g/kg/d, particularly essencial amino acids and vitamin D supplementation should be considered as preventive therapy in reducing muscle and bone mass in elderly women
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Avaliação do consumo dietético de cálcio e vitamina D e sua relação com parâmetros bioquímicos em pacientes com baixa estaturaBueno, Aline Lopes January 2007 (has links)
Todo indivíduo nasce com um potencial genético de crescimento, que poderá ou não ser atingido, dependendo das condições de vida a que esteja submetido. Pode-se dizer que o crescimento sofre influência de fatores intrínsecos (genéticos e metabólicos) e extrínsecos (fatores ambientais como a alimentação, a saúde, a higiene, a habitação e o acesso aos serviços de saúde). Entre fatores nutricionais destacam-se as deficiências de vitaminas e oligoelementos que podem associar-se à desnutrição ou depender da absorção insuficiente dos mesmos. Sendo o cálcio um dos principais componentes do tecido mineral ósseo, podemos sugerir que este seja o principal nutriente para a adequada formação óssea e, considerando que a vitamina D desempenha papel importante no metabolismo do cálcio, uma dieta insuficiente nestes nutrientes pode influenciar a formação do esqueleto. Esta revisão da literatura visa enfatizar a importância nutricional do cálcio e vitamina D no processo de crescimento e desenvolvimento, auxiliando profissionais da área da saúde na atualização quanto às recomendações e fontes dietéticas de ambos nutrientes. Assim, em crianças e adolescentes, a baixa ingestão ou baixa absorção de cálcio e vitamina D pode limitar seu desenvolvimento estatural, sendo necessário fornecer quantidades suficientes de ambos na fase critica do crescimento. / Every individual is born with a genetic potential for growth, which may or not be attained, depending on their living conditions. It could be said that growth is influenced by intrinsic (genetic and metabolic) and extrinsic factors (environmental factors such as diet, health, hygiene, housing and access to health services). Outstanding among the nutritional factors are vitamin and oligoelement deficiencies which may be associated with malnutrition or depend on insufficient absorption. Since calcium is the one of main mineral bone tissue component, we suggest that this is the main nutrient for adequate bone formation and, considering that vitamin D plays an important role in calcium metabolism, a diet with an insufficient amount of these nutrients can influence the formation of the skeleton. This review of the literature aims to emphasize the nutritional importance of calcium and vitamin D in the growth and development process, helping health care professionals update the recommendations and dietary sources of both nutrients. Thus, in children and adolescents, the low intake or low absorption of calcium and vitamin D may limit their stature development, and it will be necessary to supply sufficient amounts of both during the critical growth phase.
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Efeito da vitamina D sobre o equilíbrio postural em mulheres na pós-menopausa /Oliveira, Luciana Mendes Cangussu. January 2014 (has links)
Orientador: Eliana Aguiar Petri Nahás / Coorientador: Jorge Nahás Neto / Banca: Glaucia Mazeto / Banca: Lucia Costa-Paiva / Banca: Stela Matiello / Banca: José Maria Soares Junior / Resumo: Objetivo: Avaliar o efeito da suplementação isolada de vitamina D (VD) sobre a ocorrência de quedas e o equilíbrio postural em mulheres na pós-menopausa com histórico de quedas. Métodos: Foi conduzido ensaio clínico, duplo-cego, placebo-controlado envolvendo 160 mulheres, idade 50-65anos, amenorréia ≥12 meses, com histórico de quedas. As participantes foram randomizadas em dois grupos: VD 1000UI/dia via oral (n=80) ou placebo (n=80). O tempo de intervenção foi nove meses, com avaliações nos momentos, inicial e final. Foram avaliados: o equilíbrio pela estabilometria (plataforma de força computadorizada), a massa muscular pela densitometria de corpo total, e a força muscular pelo teste de pressão manual e teste do agachamento. Os valores séricos de 25(OH)D foram mensurados por HPLC. A análise estatística foi por intenção de tratamento (ITT), empregando-se ANOVA, Qui-Quadrado e Regressão Logística. Resultados: Após nove meses, valores médios de 25(OH)D aumentaram de 15,0±7,5 ng/ml para 27,5±10,4 ng/ml (+45.4%) no grupo VD, e diminuíram de 16,9±6,7 ng/ml para 13,8±6,0 ng/ml (-18.5%) no placebo (p<0.001). A ocorrência de quedas foi maior no grupo placebo (+46.3%) com risco ajustado de 1,95 (IC 95% 1,23-3,08) vezes maior de quedas e 2,80 (IC95% 1,43-5,50) vezes maior de quedas recorrentes quando comparado ao grupo VD (p<0.001). Observou-se redução da oscilação corporal pela estabilometria, com menor amplitude ântero-posterior (-35.5%) e latero-lateral (-37.0%) (p<0.001); e aumento da força muscular (+45.5%) pelo teste do agachamento (p=0.036) apenas no grupo VD. Nas mulheres do grupo placebo houve redução (-5.8%) na massa muscular (p=0.030). Conclusão: Em mulheres na pós-menopausa com histórico de quedas, a suplementação isolada de vitamina D repercutiu em menor ocorrência de quedas e melhora no equilíbrio postural e na força muscular / Abstract: Objective: to evaluate the effect of isolated vitamin D (VitD) supplementation on the rate of falls and the postural balance in fallers postmenopausal women. Methods: In this double-blind placebo controlled trial 160 women with age 50-65 years, amenorrhea ≥ 12 months and history of falls were included. Participants were allocated at random to receive either 1,000UI VitD /day orally (n = 80) or placebo (n = 80). The intervention time was 9 months, with assessments at initial and final moments. Postural balance was assessed by stabilometry (computerized force platform). Muscle mass was estimated by Total-body DEXA and muscle strength by handgrip strength and chair-rising test. Serum levels of 25-hydroxyvitamin D [25(OH)D] were measured by HPLC. Data were analyzed according to intention-to-treat, using ANOVA, chi-square and logistic regression. Results: After 9 months, mean 25(OH)D levels increased from 15.0±7.5 ng/ml to 27.5±10.4 ng/ml (+45.4%) in the VitD group whereas decreased from 16.9±6.7 ng/ml to 13.8±6.0 ng/ml (-18.5%) in the placebo group (p<.001). The rate of fall was higher in the placebo (+46.3%, p<.001), that presented an adjusted risk of 1.9 (CI 95% 1.23-3.08) times higher of falls and 2.80 (CI 95% 1.43-5.50) times higher of recurrent falls than the VitD group. There was reduction in body sway by stabilometry, with lower amplitude of anteroposterior (-35.5%) and laterolateral (-37.0%) oscillation, only in the VitD group (p<.001). In this group, there was significant increased in muscle strength of the lower limbs by chair-rising test (+45.5%, p=0.036). Women in the placebo group presented significant reduction in the muscle mass (-5.8%) (p=0.030). Conclusion: Fallers postmenopausal women with isolated vitamin D supplementation had a lower rate of falls and improvement in postural balance and muscle strength / Doutor
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Associação entre a deficiência de vitamina D e os marcadores da síndrome metabólica em mulheres na pós-menopausaSchmitt, Eneida Maria Boteon January 2017 (has links)
Orientador: Eliana Aguiar Petri Nahas / Resumo: Objetivo: avaliar a associação entre deficiência de vitamina D e os marcadores de risco para síndrome metabólica (SM) em mulheres na pós-menopausa. Métodos: Realizou-se estudo clínico de corte transversal com 466 mulheres, idade entre 45-75 anos, atendidas em Hospital Universitário. Foram incluídas mulheres em amenorréia >12 meses e idade ≥ 45 anos, sem uso de medicações ou condições clínicas que interfiram nos valores da vitamina D e sem doença cardiovascular estabelecida. Foram coletados dados clínicos, antropométricos e laboratoriais [colesterol total (CT), HDL, LDL, triglicerídeos (TG), glicose, insulina e 25(OH) vitamina D]. Foram consideradas com SM as mulheres que apresentaram três ou mais critérios diagnósticos: circunferência da cintura (CC) > 88 cm; TG 150 mg/dL; HDL colesterol < 50 mg/dL; pressão arterial 130/85 mmHg; glicose 100 mg/dL. Foi considerada deficiência de vitamina D valores séricos de 25(OH)D < 30ng/mL. Para análise estatística foram empregados o teste t-student, a Distribuição Gama (variáveis assimétricas), teste do Qui-quadrado e a regressão logística (odds ratio-OR). Resultados: Valores suficientes de vitamina D foram detectados em 148 pacientes (31,8%) e deficientes em 318 pacientes (68,2%). As mulheres com baixos valores séricos de 25(OH)D eram mais velhas, com maior tempo de menopausa e apresentavam maiores valores de colesterol total, triglicerídeos, insulina e HOMA-IR (p<0.05). A SM foi diagnosticada em 57,9% (184/318) das mulheres com h... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Avaliação da vitamina D na doença hepática gordurosa não alcoólica / Vitamin D evaluation in non-alcoholic fatty liver diseasePaula, Fernanda Vidal Lopes de 21 November 2016 (has links)
A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é definida pelo acúmulo excessivo de gordura nos hepatócitos sem ingestão significativa de álcool. Essa condição é associada à obesidade e a síndrome metabólica (SM) e é considerada um grave problema de saúde pública global. A DHGNA engloba a esteatose pura e a esteatohepatite, esta última caracterizada pela presença de inflamação e balonização dos hepatócitos, com ou sem formação de fibrose com potencial para evolução para formas mais graves como cirrose e carcinoma hepatocelular. Estudos atuais divergem sobre a relação entre a deficiência da vitamina D e a gravidade da DHGNA. O objetivo foi verificar se há associação entre níveis séricos de vitamina D, citocinas relacionadas ao processo inflamatório (IL-6, IL-10 e TNF-?), presença de componentes da SM e a prevalência e a gravidade da DHGNA. Metodologia Estudo transversal que incluiu 40 pacientes do sexo feminino, obesas (IMC>30kg/m²) e com idade superior a 18 anos submetidas e biópsia hepática e obtiveram diagnostico de DHGNA. Foram coletados dados referentes a características clínicas, parâmetros antropométricos e de gordura corporal. Adicionalmente, foram avaliados parâmetros clínicos de SM e dados bioquímicos relacionados à lesão hepática além de dosagem de 25(OH)D e níveis séricos de citocinas. Um grupo controle com 37 indivíduos saudáveis do sexo feminino, não obesas (IMC<30kg/m²), com idade média de 41 anos, foi usado como controle de vitamina D sérica. Resultados Dos 40 pacientes incluídos, 25 tinham esteatose pura e 15 esteatohepatite. A prevalência de insuficiência de vitamina D foi de 70%. Os valores séricos de vitamina D não foram diferentes quando comparados ao grupo controle saudável e comparando-se esteatose e esteatohepatite. Níveis de vitamina D e de citocinas não apresentaram relação com os parâmetros histopatológicos de lesão hepática, exceto a presença de balonização que foi associada a maiores valores de vitamina D. Níveis séricos de vitamina D correlacionaram-se negativamente com o IMC. Níveis séricos de citocinas não foram associados com a gravidade da DHGNA. O escore NAS e o grau de balonização dos hepatócitos foram maiores em pacientes que apresentaram SM. Conclusões Apesar da alta prevalência de insuficiência de vitamina D, níveis séricos de vitamina D e citocinas não foram associados com presença ou gravidade da DHGNA em pacientes obesas do sexo feminino submetidas à cirurgia bariátrica. Balonização dos hepatócitos foi o único parâmetro histopatológico de gravidade de lesão hepática associado com níveis séricos mais altos de vitamina D. SM foi associada a parâmetros de maior gravidade de lesão hepática. / Nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD) is defined by excessive fat accumulation in hepatocytes without significant alcohol intake and is associated with obesity and metabolic syndrome. NAFLD is one of the most common causes of chronic liver disease and it is considered a global public health problem. NAFLD includes pure steatosis and steatohepatitis; the last been characterized by the presence of inflammation and hepatocytes ballooning with or without fibrosis and with potential to evolve to more severe forms as cirrhosis and hepatocelular carcinoma. Current studies diverge on the relationship between vitamin D deficiency and the severity of NAFLD. The objective was to assess if there is an association between vitamin D serum levels, cytokines related to inflammation (IL-6, IL-10 and TNF-?) and presence of metabolic syndrome components and the prevalence and severity of NAFLD. Methods Cross-sectional study of 40 obese (BMI > 30kg/m²) female patients above 18 years who underwent hepatic biopsy during bariatric surgery to diagnose NAFLD and assess the degree of liver damage. Clinical data, anthropometric parameters and body fat were collected. In addition, clinical parameters of metabolic syndrome were evaluated and biochemical data relating to liver injury beyond 25(OH)D and serum cytokines. A control group with 37 healthy non obese females, mean age 41 was used as a controls for serum vitamin D. Results Among 40 NAFLD patients 25 had pure steatosis and 15 steatohepatitis. Prevalence of vitamin D insufficiency was 70%. No difference was observed in vitamin D levels comparing healthy control group and NAFLD or comparing steatosis and steatohepatitis. No relationship was observed between vitamin D or cytokine levels with histopathology parameters of liver injury. Higher levels of vitamin D were associated with cellular ballooning .Vitamin D levels negatively correlated with BMI. Serum cytokine levels were not associated with the severity of NAFLD. The NAS score and the ballooning degree were higher in patients with metabolic syndrome. Conclusions Despite high prevalence of vitamin D insufficiency, serum vitamin D and cytokines were not associated with the presence or severity of NAFLD in obese female patients undergoing bariatric surgery. Ballooning was the only histological parameter of liver damage associated with higher serum levels of vitamin D. Metabolic syndrome was associated with parameters of higher severity of NAFLD.
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Efeito da vitamina D nas alterações renais provocadas em ratos pela exposição ao losartan durante o período de lactação / Vitamin D effect on renal changes in rats exposured to losartan during lactationAlmeida, Lucas Ferreira de 14 October 2016 (has links)
Ratos expostos a antagonistas da angiotensina II no período da lactação apresentam alterações no desenvolvimento renal que persistem na vida adulta promovendo distúrbios progressivos da estrutura e função renal. Esse estudo caracteriza-se por analisar a influência da 1,25-(OH)2-D3 (Vitamina D3) (calcitriol) nas alterações da nefrogênese induzidas pelo bloqueio dos receptores de angiotensina AT1 no período da lactação. Ratos Wistar machos foram divididos em quatro grupos: 1- controle, filhotes de mães que receberam solução de sacarose a 2%; 2- controle+Vit. D, filhotes de mães que receberam solução sacarose a 2% e após o período de lactação (25 dias incluindo o período adaptativo) receberam Vit.D (6ng/dia, calcitriol-abbott); 3- losartan, filhotes de mães que receberam losartan (100 mg/kg/dia) diluído em sacarose 2%; 4- losartan+Vit.D, filhotes de mães que receberam losartan (100 mg/kg/dia) diluído em sacarose 2% e após a lactação (25 dias incluindo o período adaptativo) receberam calcitriol (6ng/dia). O losartan foi diluído em uma solução de sacarose a 2% e administrado em substituição a água (no bebedouro) durante a lactação, enquanto que a Vit. D foi administrada através de mini-osmotic pump (Model 2004 alzet) implantados na região dorsal subctânea 4 dias após o final do período de lactação e mantido durante 28 dias. A pressão arterial sistólica foi aferida 28 dias após a introdução da Vit. D. Em seguida, foram coletadas amostras de sangue e urina das proles para avaliação da função renal e os rins removidos para estudos histológicos, imunoistoquímicos, morfométricos e ELISA. Os ratos expostos ao losartan durante a lactação apresentaram aumento da pressão arterial sistólica (PAS) e alterações de função e estrutura renal caracterizada por aumento do volume urinário, da fração de excreção de sódio e potássio, proteinúria, aumento da área intersticial relativa do córtex renal, atrofia dos túbulos renais, fibrose, inflamação intersticial e diminuição da taxa de filtração glomerular (TFG) e osmolalidade urinária. O tratamento com Vit.D após o período de lactação atenuou as alterações da pressão arterial sistólica, taxa de filtração glomerular, fração de excreção de sódio e potássio, proteinúria, área intersticial relativa e área glomerular relativa, evidenciando efeito protetor nos distúrbios da formação renal e na inflamação. Concluindo, o tratamento com Vit.D introduzido após o término da lactação reduziu as alterações da PAS, da estrutura e função renal induzidas pelo losartan, essas alterações estavam associadas aos distúrbios na diferenciação celular e inflamação que persistiram durante a vida adulta. / Rats exposed to angiotensin II (AII) antagonists during lactation present progressive disturbances in renal development leading to alterations in function and structure that persist and progresses in adult life. This study evaluated the effect of Vitamin D (1,25- (OH) 2-D3) (calcitriol) in the disturbances of renal development provoked by losartan, a AT1 antagonist of AII, exposure during lactation in renal function and structure as well in systolic blood pressure (SBP). Male Wistar rats were divided into four groups: Group 1: control, pups from dams that received 2% sucrose solution; Group 2: control+Vit. D, pups from dams that received sucrose solution 2% and Vit.D (6ng / day) after lactation period (25 days including adaptation period); Group 3: losartan, pups from mothers that received losartan (100 mg / kg / day) diluted in sucrose 2% and Group 4: losartan+Vit.D, pups from mothers who received losartan (100 mg / kg / day) diluted in sucrose 2% and calcitriol (6 ng/ day) after lactation period (25 days including adaptation period). Losartan was administered diluted in drinking water in sucrose solution 2% and Vit. D administered by mini-osmotic pump. Treatment with losartan was conducted during all lactation, while Vit.D was introduced after lactation and maintained during the next 28 days. Then SBP was measured and blood and urine samples were collected of the offspring for the evaluation of renal function and kidney removed for histological, immunohistochemical, morphometric, and ELISA studies. Rats exposed to losartan during lactation showed higher SBP in adulthood life. They also had disturbances in renal function and structure in adulthood. These alterations were characterized by increased urinary volume, fractional sodium and potassium excretion, proteinuria, interstitial area from the renal cortex, renal tubule atrophy, fibrosis, interstitial inflammation and decrease glomerular filtration rate and (GFR) urinary osmolality. In conclusion, treatment with Vit.D after lactation attenuated the increase in SBP and the reduction in sodium and potassium fractional excretion and GFR, of interstitial area. The protector effect of this vitamin D was associated to the reduction of the disturbances in inflammation, cell differentiation and proliferation that persist in adulthood life.
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Usage des bases de données de l’Assurance Maladie dans la pratique de la pharmacoépidémiologie : exemple des pharmacothérapies de l’ostéoporose / Use of French National Health Insurance databases in the practice of pharmacoepidemiology : an exemple with drug therapies for osteoporosisCaillet, Pascal 20 October 2014 (has links)
Les bases de données de l’Assurance Maladie ont surtout été créées dans un objectif comptable et non de recherche. Leurs points forts et leurs limites spécifiques sont à prendre en compte dans le cadre de leur usage en pharmacoépidémiologie. Les travaux menés ont porté sur l’évaluation de l’intérêt et des limites de l’utilisation de ces bases dans le cadre des pharmacothérapies de l’ostéoporose. Ont ainsi été investiguées plusieurs questions de recherche de nature descriptive et analytique. Dans un premier temps, nous avons montré que 1) en l’absence de recommandation institutionnelle, il existait une grande variabilité des pratiques dans la gestion des carences en vitamine D, 2) un dosage suivi d’une supplémentation n’était pas suivi de changement majeur dans les consommations de soins des patients concernés et 3) la vitamine D était souvent copréscrite avec les autres molécules disponibles lors de l’initiation d’un traitement de l’ostéoporose conformément aux recommandations (77%). Suite à ce travail, nous avons prolongé ces recherches sur les pratiques de prescriptions dans le cadre de l’ostéoporose dans deux directions: d’une part, nous nous sommes intéressés tout particulièrement aux dosages sériques de la vitamine D, et d’autre part, nous avons évalué la proportion de femmes recevant un traitement de l’ostéoporose suite à une première hospitalisation pour une fracture du poignet. Nous avons montré que l’augmentation massive des remboursements des dosages sériques de vitamine D constatée ces dernières années était essentiellement due à une augmentation du nombre de patients recevant ponctuellement un dosage, sans modification des pratiques de prescription en termes d'âge ni de sexe des patients ni de nombre ou de répétition de ces dosages. Enfin, nous avons mis en évidence que la proportion de patientes ayant un traitement antiostéoporotique suite à une fracture du poignet entre 2009 et 2011 demeurait faible en France (39 %) / French National Health Insurance reimbursement databases were primarily created for economic purpose and not research. Both strengths and limitations have to be accounted for when used in research. The current work has focused on the assessment of the value and limitations of these databases for pharmacoepidemiology studies, particularly in the context of osteoporosis drug therapies. Several descriptive and analytical research questions have been investigated. We described 1) that there was great variability of practices in the management of vitamin D deficiency, 2) patient having an assay followed by supplementation did not change their care consumptions and 3) vitamin D was often prescribed along with other molecules as recommended (77%). Following this work, we extended this research on prescribing practices in the context of osteoporosis management in two directions: the description of the use of serum levels of vitamin D in France and the evaluation of the proportion of women receiving osteoporosis treatment after a first hospitalization for a broken wrist. We observed that the massive increase in repayments of serum levels of vitamin D found in recent years was mainly due to an increase in the number of patients receiving timely prescription dosage rather than a repetition of these assays in a small fraction of the population. Finally, we found that proportion of patients with osteoporosis treatment following a wrist fracture between 2009 and 2011 remained low in France (39%)
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Consumo alimentar e metabolismo mineral e ósseo em mulheres idosas com sarcopenia / Dietary intake and bone mineral metabolism in elderly women with sarcopeniaGenaro, Patricia de Souza 08 March 2010 (has links)
Introdução a redução da massa muscular esquelética relacionada à idade, denominada sarcopenia, está associada com maior incidência de quedas, fraturas e dependência funcional em idosos. Muitos são os fatores que podem contribuir para o surgimento da sarcopenia, dentre eles a deficiência de vitamina D e a inadequação do consumo alimentar, principalmente a ingestão de proteína. Objetivos investigar a relação da sarcopenia com o consumo alimentar e concentração sérica de 25(OH)D. Métodos Foram avaliadas 200 mulheres acima de 65 anos, sendo 35 com sarcopenia e 165 sem sarcopenia. Avaliou-se a densidade mineral óssea (DMO) da coluna lombar, fêmur proximal e a composição corporal (massa muscular total, massa muscular esquelética, massa adiposa, conteúdo mineral ósseo do corpo total) por meio do densitômetro de dupla emissão com fonte de raios-X (DXA), avaliação radiográfica das colunas dorsal e lombar (T4 a L4). Foi realizada também avaliação da ingestão alimentar (diário de três dias), bioquímica do metabolismo mineral e ósseo (cálcio total, fósforo, creatinina, albumina, paratormônio intacto, calcidiol) e a história clínica das pacientes. Resultados O presente estudo observou que as pacientes que apresentavam um consumo de proteína acima de 1,2g/kg/dia apresentaram massa muscular total [33,94 (4,72) vs 31,87 (3,52) kg, p=0,020], massa muscular esquelética [14,54 (2,38) vs 13,38 (1,95) kg, p=0,013], CMO do corpo total [1,945 (0,325) vs 1784 (0,265) g, p=0,005], DMO de corpo total [1,039 (0,109) vs 0,988 (0,090) g/cm2, p=0,011], DMO coluna lombar [0,983 (0,192) vs 0,903 (0,131) g/cm2, p=0,014], DMO colo de fêmur [0,813 (0,117) vs 0,760 (0,944) g/cm2, p=0,017] e DMO fêmur total [0,868 (0,135) vs 0,807 (0,116) g/cm2, p=0,026] significativamente maior quando comparado com pacientes que apresentavam consumo de proteína abaixo de 0,8g/kg/dia. Além disso, a ingestão de aminoácidos essenciais, principalmente os de cadeia ramificada como a valina [3,10 (0,89) vs 3,40 (1,04) g/dia, p=0,044] foi significantemente menor em mulheres com sarcopenia. O consumo de proteína se correlacionou positivamente com o índice de massa muscular esquelética (r=0,157; p=0,028) e a DMO do trocânter (r=0,185; p=0,010). Adicionalmente, a deficiência de vitamina D associados ao PTH elevado (> 65pg/dL), hiperparatiroidismo secundário, a prevalência de sarcopenia aumentada (77,1 vs 22,9%, p=0,032), além disso mulheres com hiperparatiroidismo secundário apresentaram massa muscular total [29,70 ( 2,99) vs 31,84 (3,65), p=0,043], índice de massa muscular esquelética [5,51 (0,55) vs 5,92 (0,78), p=0,043] significativamente menor. Alta prevalência de deficiência de vitamina D em mulheres com sarcopenia (71,4%). As mulheres com deficiência de vitamina D apresentaram massa muscular total [30,30 (2,92) vs 32,14 (3,84) kg, p=0,007], massa muscular esquelética apendicular [12,71 (1,59) vs 13,55 (0,82) kg, p=0,031]; índice de massa muscular esquelética [5,67 ( 0,60) vs 5,98 (0,82) kg/m2, p=0,030] e fêmur total BMD [0,791 (0,107) vs 0,838 (0,116) g/cm2, p=0,035] significativamente menor. Conclusões - A ingestão de proteínas acima 1,2g/kg/d, especialmente aminoácidos essenciais e suplementação de vitamina D deve ser considerada como terapia preventiva na redução da massa muscular e óssea em mulheres idosas / Introduction - Reduction of skeletal muscle mass, called sarcopenia, is associated with increased incidence of falls, fractures and functional dependence in the elderly. There are many factors that can contribute to the development of sarcopenia, among them the vitamin D deficiency and inadequate food intake, especially protein intake. Objectives - to investigate the relationship among sarcopenia, dietary intake and serum concentration of 25(OH)D. Methods - We evaluated 200 women over 65 years, 35 with sarcopenia and 165 without sarcopenia. Bone mineral density of lumbar spine, proximal femur and body composition (total muscle mass, skeletal muscle mass, fat mass, bone mineral content of the whole body) were assessed by Dual energy X-ray absorptiometry (DXA), radiological evaluation of the dorsal columns and lumbar (T4 to L4). Three-day dietary records were undertaken to estimate dietary intake and serum total albumin, calcium, phosphorus, creatinin, intact parathyroid hormone, 25(OH)D were measured. Results - Patients who presented protein intake above 1.2g/kg/day showed total muscle mass [33.94 (4.72) vs 31.87 (3.52) kg, p=0.020], muscle mass skeletal [14.54 (2.38) vs 13.38 (1.95) kg, p=0.013], total body BMC [1.945 (0.325) vs 1784 (0.265) g, p=0.005], total body BMD [1.039 (0.109) vs 0.988 (0.090) g/cm2, p=0.011], lumbar spine BMD [0.983 (0.192) vs 0.903 (0.131) g/cm2, p=0.014], femoral neck BMD [0.813 (0.117) vs 0.760 (0.944) g/cm2, p=0.017] and total femur BMD [0.868 (0.135) vs 0.807 (0.116) g/cm2, p=0.026] significantly higher when compared with patients who presented protein intake below 0.8g/kg/day. Essential amino acids intake, especially branched chain such as valine [3.10 (0.89) vs 3.40 (1.04) g/day, p=0.044] was significantly lower in women with sarcopenia. Protein intake positively correlated to skeletal muscle mass index (r=0.157, p=0.028) and trochanter BMD (r=0.185, p=0.010). Additionaly, presence of sarcopenia increases more than 20% when vitamin D deficiency is associated to PTH levels higher than 65pg/dL (77.1 vs 22.9%; p=0.032). Women with secondary hyperparathyroidism presented significantly lower total muscle mass [29.70 (2.99) vs 31.84 (3.65); p=0.043], SMMI [5.51 (0.55) vs 5.92 (0.78); p=0.043]. it was also observed high prevalence of vitamin D deficiency in women with sarcopenia (71.4%). Women with deficiency of vitamin D presented significantly lower TSMM [30.30 (2.92) vs 32.14 (3.84) kg; p=0.007], ASMM [12.71 (1.59) vs 13.55 (0.82) kg; p=0.031]; SMMI [5.67 (0.60) vs 5.98 (0.82) kg/m2; p=0.030] and total femur BMD [0.791 (0.107) vs 0.838 (0.116) g/cm2; p=0.035]. Conclusions Protein intake above 1.2g/kg/d, particularly essencial amino acids and vitamin D supplementation should be considered as preventive therapy in reducing muscle and bone mass in elderly women
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