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Influência da suplementação de vitamina D na gravidade da dermatite atópica na faixa etária pediátricaImoto, Renata Robl January 2016 (has links)
Orientadora: Profª. Drª. Vania Oliveira de Carvalho / Coorientador: Prof. Dr. Nelson Augusto Rosário Filho / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente. Defesa: Curitiba, 11/10/2016 / Inclui referências : f. 98-115 / Resumo: Introdução: A dermatite atópica (DA) é uma doença inflamatória da pele, de caráter recidivante e crônico. O diagnóstico é clínico e a gravidade da doença pode ser avaliada por um índice de pontuação, o SCORAD. Existem evidências de que baixos níveis sanguíneos de vitamina D (VD) em pacientes com DA estão relacionados com maior gravidade da doença. Assim a sua suplementação seria uma possibilidade terapêutica. Objetivo: Avaliar a influência da suplementação de VD na gravidade da DA. Métodos: Estudo do tipo antes e depois, com coleta de dados prospectiva, com menores de 14 anos, atendidos entre janeiro de 2014 e janeiro de 2016. A gravidade da doença foi determinada pelo índice SCORAD e classificada como leve (pontuação < 25), moderada (? 25 à ? 50) ou grave (> 50). Os valores séricos de VD foram classificados como: suficientes (? 30 ng/mL), insuficientes (29 a 21 ng/mL) e deficientes (? 20 ng/mL). Participantes com deficiência receberam 50.000 UI de VD por semana, durante 4 semanas; enquanto os com insuficiência receberam 15.000 UI por semana, durante 4 semanas. A dose de manutenção da medicação, para todos os indivíduos com níveis inadequados foi de 15.000 UI por semana, durante 2 meses, totalizando 3 meses de tratamento. Todos foram submetidos ao teste cutâneo alérgico de leitura imediata. Após a suplementação vitamínica, os participantes foram reavaliados clínica e laboratorialmente. As variáveis categóricas foram tratadas com distribuição de frequências. Utilizado teste exato de Fisher, Qui-quadrado de Pearson e Qui-quadrado de Pearson para tendências lineares e o teste de regressão logística multivariada. O nível de significância mínimo adotado foi de 5%. Resultados: Cento e cinquenta e dois participantes preencheram os critérios de inclusão, dos quais 89 (58,5%) eram meninas. As avaliações ocorreram em todas as estações do ano. Quarenta e duas (27,6%) crianças usavam filtro solar diariamente. Foi diagnosticada DA leve, moderada e grave em 90 (59,2%), 36 (23,6%) e 26 (17,2%) participantes, respectivamente. A deficiência de VD ocorreu em 50 participantes (32,9%), níveis insuficientes de VD foram encontrados em 66 (43,4%), e em 36 (23,7%) crianças os níveis de VD foram suficientes. Os níveis médios de VD foram respectivamente de 24,9 ± 6,3 ng/mL na DA leve, 23,8 ± 7,5 ng/mL na moderada e 22,4 ± 8,4 ng/mL na grave. Os participantes com níveis vitamínicos suficientes apresentavam valores de SCORAD mais baixos, ou seja, tinham menor gravidade da DA (p<0,01). Cento e dezesseis participantes (76,3%) com níveis insuficientes e deficientes de VD, receberam suplementação da vitamina e após 3 meses de suplementação os valores de VD desse grupo foram significativamente mais elevados (35,9 ng/mL) em comparação com os níveis iniciais (23,7 ng/mL; p<0,001). Ao mesmo tempo, foi observada uma redução no índice SCORAD (19,4 antes da suplementação versus 12,3 após a suplementação; p<0,001). Crianças do sexo feminino tiveram menor resposta (p=0,02) com a suplementação de VD na diminuição da gravidade da DA. O teste cutâneo alérgico de leitura imediata foi positivo em 55 casos (36,1%). A sensibilização alérgica presente não teve relação estatística com a gravidade da DA (p=0,56). Conclusões: Níveis de VD foram deficientes ou insuficientes em 76,3% das crianças. Os participantes com níveis vitamínicos suficientes tinham DA mais leve, pelo SCORAD. Houve melhora dos níveis séricos de VD dos participantes com DA após a suplementação vitamínica e a suplementação de VD promoveu melhora da gravidade da DA. A sensibilização alérgica não teve relação com os níveis séricos de VD ou com a gravidade da doença. Palavras-chave: Dermatite atópica, vitamina D, hipersensibilidade. / Abstract: Introduction: Atopic dermatitis (AD) is an inflammatory skin disease, with a recurrent and chronic nature. Diagnosis is clinical and the disease severity can be assessed by a scoring index, SCORAD. There is evidence that low blood levels of vitamin D (VD) in patients with AD are related to greater severity of the disease. Thus, the supplementation would be a therapy option. Objective: To assess the influence of VD supplementation on the severity of AD. Methods: study type before and after, with prospective data collection, with children under 14 evaluated between January 2014 and January 2016. The severity of the disease was determined by the SCORAD index and was classified as mild (score <25), moderate (? 25 à ? 50) and severe (> 50). Serum VD values were classified as sufficient (? 30 ng/mL), insufficient (29-21ng/ml) and deficient (? 20 ng/mL). Participants with deficient levels received 50,000 IU of VD per week for 4 weeks; while those with insufficient levels received 15,000 IU per week, for 4 weeks. The maintenance dose for all subjects with inadequate levels was 15,000 IU per week for 2 months, a total treatment of 3 months. All participants underwent skin prick allergy test. After vitamin supplementation, participants were reevaluated both clinically and with new laboratory levels. Categorical variables were treated with frequency distribution. Fisher's exact test, chi-square test, chi-square test for linear trends and multivariate logistic regression test were used. The minimum level of significance was 5%. Results: One hundred and fifty-two participants met the inclusion criteria, of which 89 (58.5%) were girls. Assessments occurred in all seasons. Forty-two (27.6%) children used sunscreen daily. AD was diagnosed as mild, moderate and severe in 90 (59.2%), 36 (23.6%) and 26 (17.2%) participants, respectively. VD deficiency occurred in 50 subjects (32.9%), insufficient levels were found in 66 (43.4%), and 36 (23.7%) children had sufficient levels. Mean levels of VD were respectively 24.9 ± 6.3 ng/ml in mild AD, 23.8 ± 7.5 ng/ml in moderate and 22.4 ± 8.4 ng/ml in severe. Participants with sufficient vitamin levels had lower SCORAD values, therefore less severe AD (p<0.01). One hundred and sixteen participants (76.3%) with insufficient and deficient levels of VD received the vitamin, and, after 3 months of supplementation, the VD values of this group were significantly higher (35.9 ng/mL) compared to baseline levels (23.7 ng/ml; p <0.001). At the same time, a decrease in the SCORAD index (19.4 before supplementation versus 12.3 after; p <0.001) was observed. Female children had lower response to supplementation of VD in reducing the severity of AD (p = 0.02). The skin prick allergy test was positive in 55 cases (36.1%). Allergic sensitization was not statistically related to the severity of AD (p = 0.56). Conclusions: VD levels were deficient or insufficient in 76.3% of children. Participants with sufficient vitamin levels had milder AD by SCORAD. Vitamin D supplementation led to an increase in serum VD levels in the participants, as well as to an improvement in AD severity. Allergic sensitization was not related to serum levels of VD or the severity of the disease. Keywords: atopic dermatitis, vitamin D, hypersensitivity.
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Vitamina e sua relação com o hiperparatireoidismo secundário na doença renal cronica pre-dialítica / Adequate 25-hydroxyvitamin D levels do not prevent secondary hyperarathyroidism in predialysis chronic kidney disease patientsKubo, Andrea Higa [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:44:27Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2006 / Introdução: A vitamina D desempenha um importante papel na homeostase do cálcio e fósforo e, intervenções específicas são recomendadas nos vários estágios da doença renal crônica, a fim de se evitar ou postergar o aparecimento do hiperparatireoidismo secundário. Além da 1,25¬ dihidroxivitamina D a forma mais ativa da vitamina D; a 25-hidroxivitamina D seu precursor hepático, também tem tido destaque como participante dos mecanismos fisiopatológicos no desenvolvimento do hiperparatireoidismo secundário. O objetivo desse estudo foi avaliar a distribuição dos níveis de 25¬ hidroxivitamina D nos diferentes estágios da doença renal crônica e o possível papel dessa vitamina no metabolismo mineral de pacientes na fase pré¬ dialítica. Material e Métodos: Através de corte transversal foram estudados 51 pacientes adultos, portadores de doença renal crônica na fase pré-dialítica. Para a análise, os pacientes foram distribuídos nos vários estágios da doença renal crônica, de acordo com a classificação do KDOQ/I, o que compreendeu os segundo, terceiro e quarto estágios. Foram estudados os seguintes parâmetros laboratoriais: albumina, bicarbonato, cálcio iônico, fósforo, fosfatase alcalina total, PTH-intacto, 25-hidroxivitamina D, 1,25-dihidroxivitamina D, clearance de creatinina e proteinúria de 24hs. Resultados: Dos 51 pacientes, 10 encontravam-se no estágio 2, 25 no estágio 3 e 16 no estágio 4 da doença renal crônica. De acordo com o KIDOQI, nenhum paciente tinha deficiência severa de 25-hidroxivitamina D « 5 ng/mL) e 28 pacientes (55 por cento) apresentavam níveis dentro dos valores-alvo (> 30 ng/mL)Cerca de 62 por cento dos pacientes tinham PTH intacto acima do recomendado para seu estágio de doença renal. Não foram observadas quaisquer correlações entre a 1,25-dihidroxivitamina D e outros parâmetros bioquímicos ou hormonais. Uma análise de regressão linear múltipla revelou o clearance de creatinina, o fósforo e a 25-hidroxivitamina D como os determinantes independentes do PTH. Conclusão: Este estudo encontrou uma alta prevalência de hiperparatireoidismo secundário em pacientes com doença renal crônica não¬ dialítica, com níveis relativamente adequados de 25-hidroxivitamina D. Novos estudos serão necessários para determinar os reais valores-alvo desta vitamina na doença renal crônica em sua fase pré-dialitíca / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Deficiência de vitamina D e hiperparatireoidismo secundário em adultosPremaor, Melissa Orlandin January 2007 (has links)
A deficiência de vitamina D (HD) é um problema cada vez mais freqüente nos dias de hoje e é uma das principais causas de hiperparatireoidismo secundário (HPS). Ambas as patologias estão associadas a grande morbi-mortalidade, pois geram aumento no número de quedas e fraturas e possivelmente estão associadas à síndrome metabólica e mortalidade cardiovascular. Os objetivos dos estudos que se seguem foram: (estudo 1) estimar a prevalência de HD e HPS em médicos residentes de um hospital geral no Sul do Brasil; (estudo 2) avaliar a associação do HPS com mortalidade ou internações hospitalares, em indivíduos residentes em instituições geriátricas, em um período de seis meses e (estudo 3) comparar o efeito de dois regimes de administração de colecalciferol (300 000 UI dose única e 800 UI dose diária) nos níveis séricos de 25-hidroxicolecalciferol [25(OH)D] e na reversão do HPS, em adultos idosos residentes em instituição geriátrica. Foram encontrados os seguintes resultados: (estudo 1) a HD esteve presente em 57,4% dos médicos residentes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e 39,7% deles apresentavam HPS; (estudo 2) a chance de um indivíduo idoso com HPS e residente em instituição geriátrica morrer ou internar em um 14 hospital em um período de seis meses foi igual a 5,20 ( CI 95% 1,10 – 27,7; p<0,04) e (estudo 3) a administração de 300 000 UI de vitamina D3 foi significativamente mais eficaz em aumentar os níveis séricos de 25(OH)D quando comparada à dose de 800 UI por dia (p<0,001) nos nove meses de tratamento em indivíduos idosos com HPS e residentes em instituições geriátricas. Conclusões: A HD e o HPS foram problemas bastante prevalentes em médicos residentes no estudo 1. No estudo 2 o HPS foi um importante fator prognóstico em indivíduos residentes em instituições geriátricas e no estudo 3 o tratamento com dose única de 300 000 UI foi superior a dose diária de 800 UI de colecalciferol em idosos institucionalizados com HPS. / The vitamin D deficiency (HD) is a problem more and more frequent nowadays. It is one of the most important causes of secondary hyperparathyroidism (SHP) and both were associated with major health problems as fall and bone fractures. HD and SHP may also be associated with metabolic syndrome and other cardiovascular pathologies. The studies main objectives were: (study 1) to study the prevalence of HD and SHP in resident physicians from a South Brazilian general hospital; (study 2) to evaluate the association between SHP and death or hospitalization in elderly living in low-income geriatric institutions in a six-month period; and (study 3) to compare the effect of two doses of cholecalciferol, 300,000 IU once and 800 IU daily, on serum 25-hydroxicholecalciferol [25(OH)D] levels and serum parathyroid hormone (PTH) levels in elderly living in a low-income institution during 9 months. The studies main results were: (study 1) the prevalence of HD in resident physicians was 57.4 % and the prevalence of SHP was 39.7%; (study 2) the odds ratio for an elderly with SHP living in a low-income institution to die or to be hospitalized was 5.2 (CI 95% 1.1 – 27.7; p<0.04); and (study 3) 300,000 IU of cholecalciferol once was superior to 800 IU daily in increase the mean serum 25(OH)D levels during the 9 months of treatment in elderly living in a lowincome institution. Conclusions: In the study 1 HD and HPS were main problems among resident physicians; in addition in study 2 SHP had prognostic value in elderly living in a low-income institution; and, finally, 300,000 IU of cholecalciferol once was more effective than 800 IU daily in a short time period in elderly living in a low-income institution.
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Deficiência de vitamina D e hiperparatireoidismo secundário em adultosPremaor, Melissa Orlandin January 2007 (has links)
A deficiência de vitamina D (HD) é um problema cada vez mais freqüente nos dias de hoje e é uma das principais causas de hiperparatireoidismo secundário (HPS). Ambas as patologias estão associadas a grande morbi-mortalidade, pois geram aumento no número de quedas e fraturas e possivelmente estão associadas à síndrome metabólica e mortalidade cardiovascular. Os objetivos dos estudos que se seguem foram: (estudo 1) estimar a prevalência de HD e HPS em médicos residentes de um hospital geral no Sul do Brasil; (estudo 2) avaliar a associação do HPS com mortalidade ou internações hospitalares, em indivíduos residentes em instituições geriátricas, em um período de seis meses e (estudo 3) comparar o efeito de dois regimes de administração de colecalciferol (300 000 UI dose única e 800 UI dose diária) nos níveis séricos de 25-hidroxicolecalciferol [25(OH)D] e na reversão do HPS, em adultos idosos residentes em instituição geriátrica. Foram encontrados os seguintes resultados: (estudo 1) a HD esteve presente em 57,4% dos médicos residentes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e 39,7% deles apresentavam HPS; (estudo 2) a chance de um indivíduo idoso com HPS e residente em instituição geriátrica morrer ou internar em um 14 hospital em um período de seis meses foi igual a 5,20 ( CI 95% 1,10 – 27,7; p<0,04) e (estudo 3) a administração de 300 000 UI de vitamina D3 foi significativamente mais eficaz em aumentar os níveis séricos de 25(OH)D quando comparada à dose de 800 UI por dia (p<0,001) nos nove meses de tratamento em indivíduos idosos com HPS e residentes em instituições geriátricas. Conclusões: A HD e o HPS foram problemas bastante prevalentes em médicos residentes no estudo 1. No estudo 2 o HPS foi um importante fator prognóstico em indivíduos residentes em instituições geriátricas e no estudo 3 o tratamento com dose única de 300 000 UI foi superior a dose diária de 800 UI de colecalciferol em idosos institucionalizados com HPS. / The vitamin D deficiency (HD) is a problem more and more frequent nowadays. It is one of the most important causes of secondary hyperparathyroidism (SHP) and both were associated with major health problems as fall and bone fractures. HD and SHP may also be associated with metabolic syndrome and other cardiovascular pathologies. The studies main objectives were: (study 1) to study the prevalence of HD and SHP in resident physicians from a South Brazilian general hospital; (study 2) to evaluate the association between SHP and death or hospitalization in elderly living in low-income geriatric institutions in a six-month period; and (study 3) to compare the effect of two doses of cholecalciferol, 300,000 IU once and 800 IU daily, on serum 25-hydroxicholecalciferol [25(OH)D] levels and serum parathyroid hormone (PTH) levels in elderly living in a low-income institution during 9 months. The studies main results were: (study 1) the prevalence of HD in resident physicians was 57.4 % and the prevalence of SHP was 39.7%; (study 2) the odds ratio for an elderly with SHP living in a low-income institution to die or to be hospitalized was 5.2 (CI 95% 1.1 – 27.7; p<0.04); and (study 3) 300,000 IU of cholecalciferol once was superior to 800 IU daily in increase the mean serum 25(OH)D levels during the 9 months of treatment in elderly living in a lowincome institution. Conclusions: In the study 1 HD and HPS were main problems among resident physicians; in addition in study 2 SHP had prognostic value in elderly living in a low-income institution; and, finally, 300,000 IU of cholecalciferol once was more effective than 800 IU daily in a short time period in elderly living in a low-income institution.
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Deficiência de vitamina D e hiperparatireoidismo secundário em adultosPremaor, Melissa Orlandin January 2007 (has links)
A deficiência de vitamina D (HD) é um problema cada vez mais freqüente nos dias de hoje e é uma das principais causas de hiperparatireoidismo secundário (HPS). Ambas as patologias estão associadas a grande morbi-mortalidade, pois geram aumento no número de quedas e fraturas e possivelmente estão associadas à síndrome metabólica e mortalidade cardiovascular. Os objetivos dos estudos que se seguem foram: (estudo 1) estimar a prevalência de HD e HPS em médicos residentes de um hospital geral no Sul do Brasil; (estudo 2) avaliar a associação do HPS com mortalidade ou internações hospitalares, em indivíduos residentes em instituições geriátricas, em um período de seis meses e (estudo 3) comparar o efeito de dois regimes de administração de colecalciferol (300 000 UI dose única e 800 UI dose diária) nos níveis séricos de 25-hidroxicolecalciferol [25(OH)D] e na reversão do HPS, em adultos idosos residentes em instituição geriátrica. Foram encontrados os seguintes resultados: (estudo 1) a HD esteve presente em 57,4% dos médicos residentes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e 39,7% deles apresentavam HPS; (estudo 2) a chance de um indivíduo idoso com HPS e residente em instituição geriátrica morrer ou internar em um 14 hospital em um período de seis meses foi igual a 5,20 ( CI 95% 1,10 – 27,7; p<0,04) e (estudo 3) a administração de 300 000 UI de vitamina D3 foi significativamente mais eficaz em aumentar os níveis séricos de 25(OH)D quando comparada à dose de 800 UI por dia (p<0,001) nos nove meses de tratamento em indivíduos idosos com HPS e residentes em instituições geriátricas. Conclusões: A HD e o HPS foram problemas bastante prevalentes em médicos residentes no estudo 1. No estudo 2 o HPS foi um importante fator prognóstico em indivíduos residentes em instituições geriátricas e no estudo 3 o tratamento com dose única de 300 000 UI foi superior a dose diária de 800 UI de colecalciferol em idosos institucionalizados com HPS. / The vitamin D deficiency (HD) is a problem more and more frequent nowadays. It is one of the most important causes of secondary hyperparathyroidism (SHP) and both were associated with major health problems as fall and bone fractures. HD and SHP may also be associated with metabolic syndrome and other cardiovascular pathologies. The studies main objectives were: (study 1) to study the prevalence of HD and SHP in resident physicians from a South Brazilian general hospital; (study 2) to evaluate the association between SHP and death or hospitalization in elderly living in low-income geriatric institutions in a six-month period; and (study 3) to compare the effect of two doses of cholecalciferol, 300,000 IU once and 800 IU daily, on serum 25-hydroxicholecalciferol [25(OH)D] levels and serum parathyroid hormone (PTH) levels in elderly living in a low-income institution during 9 months. The studies main results were: (study 1) the prevalence of HD in resident physicians was 57.4 % and the prevalence of SHP was 39.7%; (study 2) the odds ratio for an elderly with SHP living in a low-income institution to die or to be hospitalized was 5.2 (CI 95% 1.1 – 27.7; p<0.04); and (study 3) 300,000 IU of cholecalciferol once was superior to 800 IU daily in increase the mean serum 25(OH)D levels during the 9 months of treatment in elderly living in a lowincome institution. Conclusions: In the study 1 HD and HPS were main problems among resident physicians; in addition in study 2 SHP had prognostic value in elderly living in a low-income institution; and, finally, 300,000 IU of cholecalciferol once was more effective than 800 IU daily in a short time period in elderly living in a low-income institution.
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Ensaio clínico sobre o impacto da inibição de um transportador de membrana do colesterol na absorção da vitamina DSilva, Mariana Costa January 2016 (has links)
Base teórica: Suplementos dietéticos são comumente empregados para prevenir e tratar a deficiência de vitamina D, apesar disso, o mecanismo de absorção intestinal da vitamina D é pouco compreendido até o momento. Objetivo: Avaliar o impacto do ezetimibe na absorção da vitamina D em indivíduos saudáveis e, com isso, determinar se o transportador de colesterol Niemann–Pick C1-Like 1 participa deste processo. Métodos: Ensaio clínico randomizado, controlado e duplo-cego (ClinicalTrials.gov: NCT02234544), realizado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, onde 51 médicos residentes foram randomizados para ezetimibe 10 mg ou placebo por cinco dias. No quinto e no décimo nono dias, foram coletadas, em jejum, amostras de sangue para dosagem de 25-hidroxicolecalciferol (25OHD), hormônio paratireoidiano (PTH), cálcio e albumina. Após a primeira coleta de sangue, todos os participantes receberam uma dose única oral de 50.000 UI de colecalciferol com um lanche contendo 15 gramas de gordura. Níveis plasmáticos de 25OHD foram dosados pelo imunoensaio Diasorin Liaison®. Medidas foram comparadas por regressão linear múltipla e corrigidas pelo teste de Bonferroni. Resultados: Níveis séricos basais de 25OHD foram <30 ng/mL e <20 ng/mL em, respectivamente, todos e 82,3% dos participantes. Quatorze dias após dose única de colecalciferol 50.000 UI, a média (DP) das variações de 25OHD foi similar entre o grupo que recebeu ezetimibe e o grupo placebo, respectivamente, 8,7 (3,7) ng/mL versus 10,0 (3,8) ng/mL, p = 0,26, após ajuste para IMC e 25OHD basal. A média dos níveis séricos de 25OHD, PTH, cálcio e albumina permaneceram semelhantes em ambos os grupos. Conclusão: Conclui-se que o ezetimibe não influenciou a variação nas médias de 25OHD após consumo de dose única de colecalciferol 50.000UI, nestes jovens saudáveis. / Background: Oral supplements are important to prevent and treat vitamin D deficiency. Despite the growing number of prescriptions, vitamin D's absorptive mechanisms are not clearly elucidated. Objective: By evaluating the effect of ezetimibe on vitamin D absorption, we aimed to determine if the cholesterol transporter Niemann–Pick C1-Like 1 transporter contributes to it. Methods: This randomized, double-blind, placebo-controlled trial (ClinicalTrials.gov NCT02234544) was developed in a South Brazilian University Hospital. Fifty-one medical students were randomized to ezetimibe 10 mg/day for 5 days or placebo. On the fifth and 19th days, blood samples for 25-hydroxycholecalciferol (25OHD), parathyroid hormone (PTH), calcium, and albumin were collected. After the first blood sample collection, all participants received a single oral 50,000 IU cholecalciferol dose during a 15 g-fat meal. Serum 25OHD levels were measured by the immunoassay Diasorin Liaison®. Measurements were compared in a general linear model adjusted for multiple comparisons by the Bonferroni test. Results: Before cholecalciferol administration, 25OHD was <30 ng/mL and <20 ng/mL, respectively, in all and in 82.3% of the participants. Fourteen days after a single 50,000 IU oral dose of cholecalciferol, mean (SD) changes in serum 25OHD were similar in both groups, after adjustment to BMI and 25OHD levels, before cholecalciferol administration (p = 0.26): 8.7 (3.7) ng/mL in the ezetimibe group, versus 10.0 (3.8) ng/mL in the placebo group. Mean serum 25OHD, PTH, calcium and albumin levels remained similar in both groups. Conclusion: We concluded that ezetimibe had no effect on the mean change in serum 25OHD after a single oral dose of cholecalciferol, in healthy and young adults.
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Posible efecto de las estatinas sobre los niveles séricos de vitamina D en pacientes con enfermedad renal crónicaPalacios Flores José Alejandro, Vega Arias, Ximena, Ángeles Abanto, Pedro 03 1900 (has links)
Letter to editor / Revisión por pares
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Hiperparatireoidismo secundário à hipovitaminose D depende dos níveis séricos de magnésioSchuch, Thiago Fonseca January 2010 (has links)
Contexto. A deficiência de vitamina D em adultos pode precipitar ou agravar osteopenia e osteoporose, causar fraqueza muscular e osteomalácia, e aumentar o risco de fraturas ósseas. Alguns destes efeitos podem ser mediados pelo hiperparatireoidismo secundário a níveis diminuídos de 25-hidroxivitamina D (25-OHD). Não está claro porque alguns indivíduos não desenvolvem elevação dos níveis de hormônio da paratireóide (PTH) em conseqüência à deficiência de vitamina D. Objetivos. Estimar a prevalência de hipovitaminose D e hiperparatireoidismo secundário em uma amostra de pacientes adultos ambulatoriais, e analisar possíveis causas de ausência de correlação entre os níveis de 25-OHD e PTH. Delineamento e cenário. Estudo transversal de 91 pacientes ambulatoriais de um centro de atenção terciária no sul do Brasil (latitude 300 sul). Pacientes. Adultos a partir de 40 anos de idade. Desfechos principais. Níveis séricos de 25-OHD medidos por quimioluminescência e níveis de PTH medidos por eletroquimioluminescência. Resultados. Idade média foi 60,3 ± 12 anos, 56 (61,5%) eram mulheres, e 70 (76,9%) eram brancos. Hipovitaminose D foi encontrada em 69 (75,9%), 11 (12,1%) tinham hiperparatireoidismo secundário e nenhum tinha hipomagnesemia (Mg <1,5 mg/dl). Não houve correlação significativa entre os níveis de 25-OHD e PTH, porém esta correlação tornou-se significativa quando apenas indivíduos com níveis de magnésio acima de 2,1 mg/dl foram considerados na análise (r = 0,37, p = 0,02). Houve correlação positiva entre os níveis de PTH e magnésio na faixa normal (r = 0,29, p < 0,01). Conclusões. A associação entre hipovitaminose D e hiperparatireoidismo secundário é dependente dos níveis séricos de magnésio.
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Níveis séricos de vitamina D em mulheres e homens submetidos à cirurgia bariátrica : associação com atividade física e circunferência da cinturaMachado, Fernanda Dapper January 2016 (has links)
Introdução: Níveis séricos baixos de 25-OH-vit D estão associados com a obesidade e têm sido descritos após a cirurgia bariátrica. Objetivo: O objetivo desse estudo foi avaliar a prevalência de deficiência de vitamina D em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica no período pré e pós-operatório e buscar por possíveis associações com variáveis que estejam relacionas à deficiência de vitamina D. Métodos: Foi realizado um estudo longitudinal, retrospectivo, em 75 pacientes submetidos à cirurgia bariátrica (RYGB e SG), em centro multidisciplinar no qual a correção dos níveis séricos baixos de Vitamina D é realizada no pré-operatório. Resultados: Após a cirurgia, aos níveis de 25-OH-vit D aumentaram e a frequência da deficiência de vitamina D diminuiu. Em análise univariada, os níveis baixos de vitamina D estavam relacionados com gênero (p=0.031) e circunferência da cintura (p=0.040). Em analise multivariada, o aumento da vitamina D associou-se inversamente à circunferência da cintura (p<0.001) e ao aumento da realização de exercícios físicos no pós-operatório (p=0.0420). Conclusão: A melhora nos níveis séricos de vitamina D no pós-operatório foi independentemente associada com maior perda da circunferência da cintura e maior adesão à prática de exercícios físicos.
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Remodelação cardíaca induzida plea deficiência de vitamina D em ratos. -Assalin, Heloísa Balan [UNESP] 23 February 2011 (has links) (PDF)
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assalin_hb_me_botfm.pdf: 731179 bytes, checksum: fb7331adf185ae326458c065513678f6 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A deficiência de vitamina D está associada a aumento de morbidade e mortalidade em pacientes com doenças cardiovasculares. Além disso, estudos experimentais associam a deficiência de vitamina D a alterações cardíacas compatíveis com a remodelação cardíaca. No entanto, não existem estudos que avaliam o efeito do tempo de uso da dieta deficiente em vitamina D e que avaliam influência desta condição sobre o estresse oxidativo cardíaco e a modulação desta condição pelo fator de transcrição nuclear Nrf-2. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da dieta deficiente em vitamina D no coração de ratos e verificar se as alterações são tempo-dependentes, além de avaliar a influência da deficiência de vitamina D sobre o estresse oxidativo cardíaco e sua modulação pelo Nrf-2. Ratos Wistar foram alocados em quatro grupos: C2 (n=24) – recebeu 1000 UI de vitamina D por kg de ração e foram mantidos em luz fluorescente por período de 2 meses; D2 (n=22) – recebeu dieta isenta de vitamina D por kg de ração e foram mantidos em luz incandescente por 2 meses; C4 (n=21) – mantidos sob as mesmas condições dos animais do grupo C2, por período de 4 meses; D4 (n=23) – mantidos sob as mesmas condições dos animais do grupo D2, por 4 meses. Após o término do período experimental, foi realizado ecocardiograma e avaliação morfológica e histológica cardíaca, do metabolismo energético e do estresse oxidativo do coração. O teste estatístico aplicado foi o ANOVA de 2 vias e a ANCOVA, com significância de 5%. Houve interação entre a dieta deficiente em vitamina D e o tempo de uso ao analisarmos a massa do ventrículo esquerdo (C2: 499,4±26,5; D2: 520,3±27,1; C4: 584,6±27,9; D4: 722,3±26,5) e a área do átrio... / Vitamin D deficiency is associated with increased morbidity and mortality in patients with cardiovascular diseases. Moreover, experimental studies associate vitamin D deficiency to heart changes consistent with cardiac remodelling. However, no studies were found in the literature that evaluated the effect of the duration time of the deficient vitamin D diet use and the influence of the condition on cardiac oxidative stress. Also, we are interested in studying the nuclear transcription factor - Nrf-2 influence on oxidative stress response. Therefore, the objective was to evaluate the influence of diet deficient in vitamin D in the rat heart and determine if changes are time-dependent, and evaluate the influence of vitamin D deficiency on oxidative stress and its modulation by Nrf -2. Wistar rats were allocated into four groups: C2 (n = 24) - 1000 IU vitamin D per kg diet and were kept under fluorescent light for 2 months, D2 (n = 22) - free vitamin D diet per kg diet and were kept under incandescent light for 2 months, C4 (n = 21) - kept under the same conditions of group C2, for a period of 4 months, D4 (n = 23) - kept under the same conditions of group D2, for 4 months. Upon completion of the trial period, echocardiography was performed and cardiac morphological, histological, energy metabolism and oxidative stress were measured. The statistical test used was the 2-way ANOVA and ANCOVA, with 5% significance. There was an interaction between vitamin D deficient diet and length of use in analyzing the left ventricle mass... (Complete abstract click electronic access below)
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