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Vitaminas lipossolúveis, excesso de peso e estado inflamatório em adolescentesSILVA, Rebecca Peixoto Paes 26 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-26 / CAPES / A adolescência é um período nutricionalmente vulnerável, e dados atuais demonstram um
aumento na prevalência de excesso de peso nesta faixa etária, associada a uma provável
deficiência de micronutrientes, como as vitaminas lipossolúveis. A obesidade tem sido
associada a um quadro inflamatório crônico de baixa intensidade, e evidências sugerem que
na maior adiposidade e na presença de inflamação pode ocorrer diminuição da
concentração das vitaminas lipossolúveis entre os adolescentes. Neste trabalho foi
investigado a prevalência e os fatores associados à deficiência das vitaminas A, D, E e β-
caroteno entre adolescentes escolares do nordeste do Brasil. Foi verificado também a
associação entre estado inflamatório, adiposidade e as concentrações das vitaminas
lipossolúveis nos adolescentes. Para tal, foi realizado um estudo transversal nas escolas
públicas da cidade do Recife envolvendo adolescentes na faixa etária de 12 a 19 anos, de
ambos os sexos, no período de março a abril de 2013. Foram excluídos os adolescentes que
faziam uso farmacológico de vitamina A, D, E ou polivitamínicos, nos últimos 3 meses. A
coleta dos dados foi realizada mediante aplicação de questionário abordando variáveis
sócio-demográficas, estilo de vida e de consumo alimentar dos adolescentes. Em seguida,
realizou-se a avalição antropométrica e coleta de sangue para análise das concentrações
séricas de α-1-glicoproteína ácida (AGA), retinol, β-caroteno, α-tocoferol e 25-
hidroxivitamina D (25(OH)D). Os resultados encontrados indicam que os adolescentes
apresentam inadequação na ingestão da vitaminas A (50,3%), E (94,0%) e D (99,8%),
assim como insuficiência/deficiências dos níveis séricos do α-tocoferol (88,1%), β-
caroteno (74,1%), 25(OH)D (50,9%) e retinol (46,6%). Foi observado também maior risco
de deficiência do α-tocoferol nas meninas (RP=1,11), e maior risco de insuficiência de
25(OH)D nos meninos (RP=1,41), bem como maior probabilidade de insuficiência do β-
caroteno (RP=1,14) e da 25(OH)D (RP=1,38) no excesso de peso. Os níveis de AGA foram
maiores na presença da obesidade abdominal nos adolescentes de ambos os sexos. Segundo
avaliação pelo sexo, os meninos com níveis séricos de α-tocoferol insuficientes
expressaram níveis reduzidos de AGA (p=0,03), e apresentaram um maior risco de
deficiência de 25(OH)D e β-caroteno na adiposidade total e abdominal, enquanto as
meninas mostraram maior risco de insuficiência de β-caroteno com a obesidade abdominal.
Com isso, conclui-se que os adolescentes apresentam um risco potencial na inadequação
das vitaminas lipossolúveis, e fatores como sexo e excesso de peso parecem interferir nas
concentrações séricas destas vitaminas. Além disso, a adiposidade abdominal reflete um maior risco de inflamação, e causa alterações distintas nas concentrações das vitaminas
lipossolúveis, de acordo com o sexo. No entanto, investigações futuras são necessárias para
melhor compreensão do comportamento dessas vitaminas nos adolescentes frente a
adiposidade e inflamação. / Adolescence is a nutritionally vulnerable period, and current data demonstrate an increase
in the prevalence of overweight in this age group, associated with a possible deficiency of
micronutrients, such as fat-soluble vitamins. Obesity has been associated with a chronic
inflammatory condition of low intensity, and evidence suggests that in fat and higher in the
presence of inflammation may occur decreasing the concentration of fat-soluble vitamins
among teenagers. This work investigated the prevalence and factors associated with
deficiency of vitamins A, D, E and β-carotene among school adolescents in northeastern
Brazil. It was also verified the association between inflammatory state, adiposity and the
concentrations of the fat-soluble vitamins in adolescents. To this end, we conducted a
cross-sectional study in public schools in the city of Recife involving adolescents aged 12-
19 years, of both sexes, from March to April 2013. teenagers who were pharmacological
use of vitamin were excluded A, D, E or multivitamins, in the past 3 months. Data
collection was conducted through a questionnaire covering socio-demographic, lifestyle
and food consumption of adolescents. Then there was the anthropometric APPRAISAL and
blood collection for analysis of serum acid α-1-glycoprotein (AGA), retinol, β-carotene, α-
tocopherol and 25-hydroxyvitamin D (25 (OH) D) . The results indicate that adolescents
have inadequate intake of vitamins A (50.3%), and (94.0%) and D (99.8%), and failure /
shortcomings of serum α-tocopherol levels ( 88.1%), β-carotene (74.1%), 25 (OH) D
(50.9%) and retinol (46.6%). It was also observed higher risk of deficiency of α-tocopherol
in girls (PR = 1.11), and increased risk of insufficient 25 (OH) D in boys (PR = 1.41) and
greater likelihood of β failure -carotene (OR = 1.14) and 25 (OH) D (OR = 1.38) in
overweight. AGA levels were higher in the presence of abdominal obesity in adolescents of
both sexes. According to evaluation by sex, boys with insufficient α-tocopherol serum
levels expressed low levels of AGA (p = 0.03), and had a higher risk of deficiency of 25
(OH) D and β-carotene in the total and abdominal adiposity while girls showed a greater
risk of failure of β-carotene with abdominal obesity. Thus, it is concluded that adolescents
present a potential inadequacy of the fat-soluble vitamins, and factors such as sex and
overweight seem to interfere in serum concentrations of these vitamins. Furthermore,
abdominal adiposity reflects an increased risk of inflammation and causes different changes
in the concentrations of fat-soluble vitamins, according to sex. However, future research is
needed to better understand the behavior of these vitamins in adolescents in adiposity and inflammation.
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Estudo da interação entre as vitaminas lipossolúveis com cádmio e chumbo por ASV em meio orgânico / Study of interaction among fat-soluble with cadmium and lead by ASV In organic mediaSauer, Michele Pokulat 15 September 2006 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In this work two voltammetric methods were investigated to study the interaction between metals, Cd and Pb, and fat-soluble vitamins (retinol palmitate VA; cholecalciferol VD; α-tocopherol acetate VE; filloquinona - VK). Due to hydrophobic characteristic of these vitamins, the voltammetric measurements were conducted in non aqueous media. In the first method (Method I) acetone was used was used as organic media, tetrabutylamonium iodide (ITBA) 0.2 mol L-1 as electrolyte and an electrode modified reference with double liquid junction - Ag/AgCl/LiCl saturated in ethanol/ITBA 0.02 mol L-1 in N,N - dimetylformamide (DMF). In the second method (Method II) ethanol was used as organic media, acetate buffer pH the 4.6 (in ethanol) as electrolyte and an electrode modified reference with double liquid junction - Ag/AgCl/LiCl saturated in ethanol/acetate buffer pH 4,6 (in ethanol). During the method development the behavior of Cd and Pb in studied conditions was evaluated. Each vitamin was studied individually. Method I was not the more adequate to study the interaction metal-vitamin because in most of the case the vitamin additions caused an increase on the voltammetric signals. Method II presented reduction of the Cd and Pb signals and the anodic shift of peak potentials in presence of the vitamins. The reduction of the signals increased in the order: VK < VD < VE < VA. High peak reduction was observed for Pb with the VA, VE and VD and for Cd with the VK. Measurements of alternating current voltammetry were also investigated to study the adsorption of vitamins on the electrode surface. Comparing the results obtained by the anodic stripping voltammetry with the results by alternated current, it was observed that the variations on the voltammetric signals are related predominantly with to adsorptions of VA and VD while to VE and VK the effect of adsorption was not predominant. / No presente trabalho dois métodos voltamétricos foram investigados para o estudo da interação entre os metais, Cd e Pb, e vitaminas lipossolúveis (palmitato de retinol VA; colecalciferol VD; acetato de α-tocoferol VE; filoquinona - VK). Devido à característica hidrofóbica destas vitaminas, a voltametria foi conduzida em meio orgânico. No primeiro método (Método I) utilizou-se acetona como meio, iodeto de tetrabutilamônio (ITBA) 0,2 mol L-1 como eletrólito e um eletrodo de referência modificado de dupla junção líquida Ag/AgCl/LiCl saturado em etanol/ITBA 0,02 mol L-1 em N,N dimetilformamida (DMF). No segundo método (Método II) utilizouse etanol como meio, o tampão acetato pH 4,6 (em etanol) e o eletrodo de referência modificado de dupla junção líquida Ag/AgCl/LiCl saturado em etanol/Tampão acetato pH 4,6 (em etanol). Na etapa de desenvolvimento dos métodos o comportamento dos metais nas condições estudadas foi avaliado e, após a otimização, estudou-se a modificação dos sinais voltamétricos em função das adições das vitaminas sobre os metais. Cada vitamina foi estudada individualmente. O Método I não foi o mais adequado ao estudo da interação metal-vitamina porque em muitos casos as vitaminas causaram um aumento dos sinais, comportamento contrário ao esperado. O Método II apresentou diminuição dos sinais do Cd e do Pb e ainda o deslocamento anódico dos potencias de pico destes metais na presença de todas as vitaminas. A diminuição dos sinais para Cd e Pb aumentou na ordem: VK < VD < VE < VA, sendo que esta diminuição foi maior para o Pb com VA, VE e VD e maior para o Cd com VK. Medidas por voltametria de corrente alternada foram também realizadas para estudar a adsorção das vitaminas no eletrodo de mercúrio. Comparando os resultados obtidos pela voltametria de redissolução com aqueles de corrente alternada, observou-se que as variações nos sinais voltamétricos estão relacionadas predominantemente ao efeito de adsorção para VA e VD enquanto que para VE e VK o efeito da adsorção não é predominante.
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QUANTIFICAÇÃO DE α-TOCOFEROL, RETINOL E CAROTENÓIDES E SEUS POSSÍVEIS EFEITOS SOBRE A PEROXIDAÇÃO LIPÍDICA EM TRABALHADORES EXPOSTOS A SOLVENTES / QUANTIFICATION OF α-TOCOPHEROL, RETINOL E CAROTENOIDS AND THEIR POSSIBLES EFFECTS ON LIPID PEROXIDATION IN WORKERS EXPOSED TO SOLVENTSCharão, Mariele Feiffer 18 February 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Oxidative stress is a process characterized by the antioxidant defense system
decrease and/or an excessive reactive species (RS) production. RS are substances
capable of attacking proteins, lipids and DNA. The oxidative damage caused to lipids
is known as lipid peroxidation, which leads to the increase of malondialdehyde (MDA)
levels. Oxidative stress is involved in the pathogenesis of many chronic diseases,
including diabetes, cancer, Parkinson s disease and damaged tissue in exposed to
chemical agents, such as neurotoxicity, hematotoxicity and nefrotoxicity. It is known
that there is a close relation between organic solvents, present in paints, and
oxidative stress. Thus, the body has an elaborate antioxidant defense system, the
exogenous antioxidants, such as lipid soluble vitamins, and the endogenous system,
such as antioxidant enzymes. In this study a method has been validated and
optimized for simultaneous quantification of retinol, α-tocopherol, lycopene and β-
carotene using high performance liquid chromatography (HPLC-UV/fluorescence).
The analytical parameters of validation analyzed were linearity, precision, accuracy,
recovery and limits of detection (LOD) and quantification (LOQ). For all the vitamins
analyzed, the linear regression coefficients were > 0.99, CV% < 5%;% bias < ± 6%
recovery > 92% and the LOD and LOQ values obtained were satisfactory for routine
clinical application for all analytes. The validated method was applied to a group of
occupationally exposed to paints (n = 45) and a non-exposed group (control group, n
= 30). The results indicated that all vitamins, except vitamin E, were significantly
lower in the exposed group. Moreover, the possible correlation between endogenous
and exogenous antioxidants and lipid damage was evaluated. Quantifications were
done to assess endogenous antioxidants, reduced glutathione (GSH) in erythrocytes,
the enzymes superoxide dismutase (SOD) and catalase (CAT) in whole blood
through spectroscopic methods, and malondialdehyde (MDA) levels in plasma
through HPLC-VIS in both study groups, exposed (n=42) and controls (n=28). The
biological monitoring was performed by measurement of blood toluene, since in
previous studies, it was suggested that this solvent would be the major inducer of
lipid peroxidation. Despite the low levels of toluene found, exposed workers
presented higher levels of MDA and the antioxidant enzymes (SOD and CAT)
activities were significantly elevated when compared with the control group; and this
increase was accompanied by depletion of GSH levels. Also, several correlations
were observed between MDA and the enzymatic (SOD and CAT) and non-enzymatic
antioxidants (GSH), and with lipid-soluble vitamins as well, except vitamin E. Through
statistical tests the antioxidants which have a greater influence on the levels of MDA
were evaluated. Among the antioxidants tested, GSH and carotenoids (mainly β-
carotene) were suggested as main responsible for the reduction of lipid peroxidation.
Thus, it can be suggested that high intakes of exogenous antioxidants, such as
carotenoids,, tend to decrease lipid damage in occupationally exposed individuals to
solvents constituent of paints. / O estresse oxidativo é um processo caracterizado pela diminuição do sistema
de defesa antioxidante e/ou por uma produção excessiva de espécies reativas
(ERs). As ERs são substâncias capazes de lesar proteínas, lipídios e DNA. Quando
os lipídios são atingidos ocorre um processo chamado de peroxidação lipídica que
leva ao aumento nos níveis de malondialdeído (MDA). O estresse oxidativo está
envolvido com a patogênese de muitas doenças crônicas, como diabetes, câncer,
doença de Parkinson e em danos teciduais em expostos a agentes químicos, como
neurotoxicidade, hematotoxicidade e nefrotoxicidade. Sabe-se que existe uma
estreita relação entre os solventes orgânicos, presentes em tintas, e o estresse
oxidativo. Diante disso, o organismo dispõe de um elaborado sistema de defesa
antioxidante, os antioxidantes exógenos, como as vitaminas lipossolúveis e o
sistema endógeno como enzimas antioxidantes. Dessa forma, nesse estudo foi
primeiramente otimizada e validada metodologia para simultânea quantificação de
antioxidantes exógenos: retinol, α-tocoferol, licopeno e β-caroteno, utilizando
cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE-VIS/fluorescência). Os parâmetros
analíticos de validação analisados foram linearidade, precisão, exatidão,
recuperação e limites de detecção (LD) e quantificação (LQ). Para todas as
vitaminas analisadas, os coeficientes de regressão linear foram > 0,99; CV% < 5%;
bias% < ± 6%; recuperação > 92% e os valores de LD e LQ obtidos foram
satisfatórios para aplicação na rotina clínica. O método validado foi aplicado em um
grupo de expostos ocupacionalmente a tintas (n=45) e um grupo de não expostos
(controle, n=30). Os resultados indicaram que todas as vitaminas, exceto a vitamina
E, foram significativamente menores no grupo exposto. Além disso, avaliou-se o
possível efeito protetivo de antioxidantes exógenos e endógenos sobre o dano
lipídico. Foram realizadas as dosagens dos antioxidantes endógenos, glutationa
reduzida (GSH) em eritrócitos, das enzimas superóxido dismutase (SOD) e catalase
(CAT) em sangue total por métodos espectrofotométricos e os níveis de
malondialdeído (MDA) em plasma por CLAE-VIS nos dois grupos de estudo,
expostos (n=42) e controles (n=28). A monitorização biológica foi realizada através
da dosagem de tolueno sanguíneo, uma vez que, em trabalhos prévios, foi sugerido
que este solvente seria o principal indutor de peroxidação lipídica. Apesar dos baixos
níveis de tolueno sanguíneo encontrados, os trabalhadores expostos apresentaram
níveis de MDA e atividade das enzimas antioxidantes (SOD e CAT)
significativamente elevados, quando comparados com o grupo controle e esse
aumento foi acompanhado de depleção nos níveis de GSH. Ainda, foram
observadas várias correlações entre os níveis de MDA e os antioxidantes
endógenos enzimáticos (SOD e CAT) e não enzimático (GSH) e ainda com as
vitaminas lipossolúveis, exceto vitamina E. Através de testes estatísticos foram
avaliados quais antioxidantes teriam uma maior influência nos níveis de MDA.
Dentre os antioxidantes analisados, a GSH e os carotenóides (principalmente o β-
caroteno) foram sugeridos como principais responsáveis pela redução da
peroxidação lipídica. Com isso, pode-se sugerir que aumento nos níveis de
carotenóides, via dieta, tendem a diminuir o dano lipídico em indivíduos ocupacionalmente
expostos a solventes constituintes de tintas.
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