Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2013 / Made available in DSpace on 2013-07-16T21:16:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
317177.pdf: 2415946 bytes, checksum: ea82cae60bcfac37991a3b912f5c2ec9 (MD5) / O objetivo deste trabalho foi explorar a atividade física nos seus diferentes domínios (lazer, deslocamento, trabalho e domicílio) e as relações com indicadores sociodemográficos em adultos de Florianópolis, Santa Catarina. Para isso, realizou-se um estudo transversal de base populacional com adultos de 20 a 59 anos, de setembro de 2009 a janeiro de 2010 (n=1.720). Os indicadores sociodemográficos investigados por entrevista face a face foram: gênero, idade, cor da pele, situação conjugal, escolaridade e renda. A atividade física foi avaliada pelo questionário do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). A inatividade física em cada domínio foi definida como a não realização de nenhuma atividade física. A atividade física suficiente no lazer, no lazer e/ou deslocamento e a inatividade física global foram determinadas conforme critérios do Sistema Vigitel. Foram também empregados dados da pesquisa telefônica do Vigitel 2009 em Florianópolis (n=1.475). A estatística incluiu cálculos de prevalências, intervalos de confiança de 95% (IC95%) e as regressões de Poisson com variância robusta, logística binária e logística multinomial. A prevalência de inatividade física em cada domínio foi: 52,5% (IC95%: 48,2; 56,7) no lazer, 50,4% (IC95%: 46,0; 54,8) no deslocamento, 80,9% (IC95%: 77,8; 84,0) no trabalho e 57,6% (IC95%: 53,5; 61,7) no domicílio. As mulheres foram 27% mais inativas no lazer, enquanto os homens foram significativamente mais inativos no deslocamento e no domicílio (p<0,001). A idade esteve diretamente associada à inatividade física no lazer (p=0,04) e no deslocamento (p=0,05). A inatividade física no lazer foi maior entre os adultos negros, que viviam com companheiro(a) e que tinham menores níveis de escolaridade e renda. No deslocamento, aqueles que viviam com companheiro(a) e que tinham maior renda foram mais inativos. A inatividade física no trabalho foi maior entre os adultos brancos e pardos e que tinham maiores níveis de escolaridade e renda. A inatividade física no domicílio foi maior entre os adultos com maiores níveis de escolaridade e renda. A combinação mais frequente entre os homens foi a inatividade física simultânea no deslocamento, trabalho e domicílio (22%) e, entre as mulheres, a inatividade física simultânea no lazer e no trabalho (17,3%). A presença de inatividade física simultânea no lazer e no domicílio, entre os homens, e exclusiva no lazer, entre as mulheres, foram, respectivamente, 59% e 88% maiores que o esperado, caso esses comportamentos fossem independentes dos demais domínios. Na comparação das pesquisas por entrevistas telefônica e face a face, não foram observadas diferenças significativas nas estimativas de atividade física suficiente no lazer (19,3% versus 15,5%), atividade física suficiente no lazer e/ou deslocamento (35,1% versus 29,1%) e inatividade física (16,2% versus 12,6%), respectivamente. Em suma, a inatividade física foi mais elevada no trabalho. Os indicadores sociodemográficos apresentaram diferentes associações conforme a inatividade física em cada domínio. Observouse interação da inatividade física em diferentes domínios, conforme o gênero. As prevalências dos indicadores de atividade física encontradas pelas pesquisas telefônica e face a face foram semelhantes.<br> / Abstract : The aim of this study was to describe physical activity in different life domains (leisure, travel, work and household) and its association with sociodemographic indicators in adults from Florianopolis, Santa Catarina. A population-based, cross-sectional study was conducted with adults 20-59 years, from September 2009 to January 2010 (n=1,720). Sociodemographic data include gender, age, skin color, marital status, educational level and income, and were collected by means of face-toface interviews. Physical activity was assessed by questionnaire, developed and validated for the Surveillance System of Risk and Protective Factors for Chronic Diseases by Telephone Interviews (Vigitel). Physical inactivity in each domain was defined as referring to no participation in any physical activity. Sufficient physical activity in leisure, in leisure and/or commuting and global physical inactivity, were measured using criteria of Vigitel System. This study also used data from the 2009 telephone interviews conducted by Vigitel (n=1,475) in Florianopolis. Statistical analyses included prevalence estimates, 95% confidence intervals (95%CI), Poisson regression with robust variance, binary logistic and multinomial logistic. The prevalence of physical
inactivity in each domain was: 52.5% (95% CI: 48.2, 56.7) in leisure, 50.4% (95% CI: 46.0, 54.8) in commuting, 80.9% (95% CI: 77.8, 84.0) at work, and 57.6% (95% CI: 53.5, 61.7) in household. The leading leisure-time physical activity was walking (32.9%). Women were 27% more inactive during leisure, while men were significantly more inactive in commuting and household (p<0.001). Age was directly associated with physical inactivity in the leisure (p=0.04) and commuting (p=0.05) domains. Physical inactivity in leisure was higher among black adults, those who lived with a partner, and who had lower levels of education and income. In commuting, those who lived with a partner and had higher income were more inactive. Physical inactivity at work was higher among white and brown adults and those who had higher levels of education and income. Physical inactivity in the household was higher among adults with higher levels of education and income. The most frequent combination among men was the cluster of physical inactivity in commuting, work and household (22%) and, among women, the simultaneous physical inactivity during leisure and at work (17.3%). Clustering of physical inactivity in leisure and household for men, and physical inactivity exclusively in leisure for women were 59% and 88%, respectively, higher than expected if the behaviors were independent. Research by telephone interviews and face-to-face interviews did not show any significant differences in the prevalence of sufficient physical activity in leisure (19.3% versus 15.5%), sufficient physical activity in leisure and/or commuting (35.1% versus 29.1%) and physical inactivity (16.2% versus 12.6%), respectively. In summary, physical inactivity was higher at work. Sociodemographic indicators showed different associations with physical inactivity in each domain. An interaction of physical inactivity was observed in different domains, according to gender. Prevalence of physical activity indicators in the telephone interviews were similar to the face-to-face interviews.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/103566 |
Date | January 2013 |
Creators | Del Duca, Giovâni Firpo |
Contributors | Universidade Federal de Santa Catarina, Nahas, Markus Vinicius, Hallal, Pedro Curi |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | 155 p.| il., grafs., tabs. |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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