Submitted by ENER VANESKI FILHO (enervan@yahoo.com.br) on 2016-10-05T14:43:36Z
No. of bitstreams: 1
TERRITÓRIOS EM MOVIMENTO OS BRASIGUAIOS SEM TERRA NA REFORMA AGRÁRIA.pdf: 2047868 bytes, checksum: 0cd06411247e6b0531ba853c931655fd (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Grisoto (grisotoana@reitoria.unesp.br) on 2016-10-06T18:27:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1
vaneskifilho_e_me_ippri.pdf: 2047868 bytes, checksum: 0cd06411247e6b0531ba853c931655fd (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-06T18:27:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
vaneskifilho_e_me_ippri.pdf: 2047868 bytes, checksum: 0cd06411247e6b0531ba853c931655fd (MD5)
Previous issue date: 2016-03-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Este trabalho é uma aproximação teórica e prática sobre um grupo de agricultores que saíram do Brasil em diversos momentos a partir de 1950, rumo ao leste do Paraguai, e que a partir de 1985 começam a retornar de forma organizada, são eles reconhecidos como brasiguaios. A pergunta que motivou esse trabalho foi a de pesquisar as razões de porque depois de tantas “idas e vindas”, inclusive desrespeitando as fronteiras nacionais, esse grupo lutou e segue lutando por uma identidade “camponesa” através da reforma agrária. Para isso a pesquisa buscou através de trabalho de campo as origens do termo junto aos primeiros retornados, hoje moradores do município de Novo Horizonte do Sul no Mato Grosso do Sul, e no acampamento “Antonio Irmão Brasiguaio”, em Itaquiraí – MS. Depois de uma discussão sobre a formação do campesinato na América Latina, no Brasil e na região estudada, o estudo buscou também reconstruir historicamente fatos que incentivaram o deslocamento do Brasil para o Paraguai, o histórico da estrutura agrária nos dois países e por fim o retorno e a inserção no processo de busca por reforma. A forma movimento e a forma acampamento servem para pensar desde o retorno a atualidade da questão, a linguagem utilizada para negociar com o Estado e a construção de uma identidade de projeto. A plasticidade do território é o resultado da movimentação dessas famílias no espaço. Buscamos relatos de diversos atores envolvidos nesse processo, que como em uma espiral seguem em curso, já que novos acampamentos têm surgido nessas fronteiras e reivindicam direitos baseados em uma particularidade; a de ser brasiguaio. / This work is a theoretical and practical approach on a group of peasants who left Brazil at various times since 1950 towards the east of Paraguay, and since 1985 begin to return in a organized way, as they are recognized as brasiguayos. The question that had motivated this work was to investigate the reasons why after so many "comings and goings", including ignoring national borders, this group had struggled and continues their effort for an peasant identity through agrarian reform. For that, this work had sought through fieldwork the origins of the nomenclature with the first returned, today residents of the municipality of Novo Horizonte do Sul in Mato Grosso do Sul, and the camp "Antonio Irmão Brasiguaio" in Itaquiraí - MS. After a discussion about the formation of the peasantry in Latin America, in Brazil and in the region studied, the work had also sought to historically reconstruct events that encouraged the displacement from Brazil to Paraguay, the history of the agrarian structure in both countries and finally the return and the inclusion in the search process for reform. The movement form and camp form serve to think the question's return to nowadays, the language used to negotiate with the State and building a project's identity. The plasticity of the territory is the result of the movement of these families in space. We had sought stories of some actors involved in that process, as in a spiral following its course, as new camps have emerged in these borders and they claim for rights based on a particularity; to be brasiguayo. / Este trabajo es una aproximación teórica y práctica de un grupo de agricultores que salieran del Brasil en varias ocasiones desde 1950, hacia el este de Paraguay, y en 1985 comienzan a regresar de manera organizada después del 1985. Se les reconoce como brasiguayos. La pregunta que motivó este trabajo fue investigar las razones por qué después de tantas "idas y venidas", incluyendo la no observancia de las fronteras nacionales, este grupo luchó y sigue luchando por una identidad campesina a través de la reforma agraria. Este trabajo buscó por medio de trabajo de campo los orígenes de la palabra junto a los primeros repatriados, hoy los vecinos de la municipalidad de Novo Horizonte do Sul en Mato Grosso do Sul, y el campamento "Antonio Irmão Brasiguaio" en Itaquiraí - MS. Después de una discusión sobre la formación de los campesinados en Latinoamérica, en Brasil y en la región estudiada, el trabajo trata de reconstruir históricamente los acontecimientos que estimularon la salida de Brasil a Paraguay, la historia de la estructura agraria en ambos países y, finalmente, el retorno y la inclusión en el proceso de búsqueda de la reforma agraria. La forma movimiento y la forma campamento son utilizadas para pensar desde el regreso a la actualidad del tema, el lenguaje utilizado para negociar con el Estado y la construcción de una identidad de proyecto. La plasticidad del territorio es el resultado del movimiento de estas familias en el espacio. Buscamos los testimonios de los diversos actores involucrados en este proceso, que como en una espiral siguen su trayecto, formando nuevos campamentos que han surgido en esas fronteras y vindicando derechos basados en una particularidad: ser brasiguayo.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unesp.br:11449/144321 |
Date | 24 March 2016 |
Creators | Vaneski Filho, Ener [UNESP] |
Contributors | Universidade Estadual Paulista (UNESP), Loera, Nashieli Rangel, Marés, Carlos Frederico de Souza Filho |
Publisher | Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Spanish |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UNESP, instname:Universidade Estadual Paulista, instacron:UNESP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | 600, 600 |
Page generated in 0.0027 seconds