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A descontinuidade do tempo: uma aproximação entre as noções de duração em Bergson e Descartes

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Previous issue date: 2014-07-03 / Universidade Federal de Sao Carlos / A comparative study between Bergson and Descartes regarding their notion of duration, resulted in the development and composition of this research theme, which shows and ponders about the meaning and consequences of the conception of time from both thinkers within their own philosophies and methods of knowledge. The Bergsonian method of intuition and the mechanistic Cartesian model are presented and compared in terms of appropriateness to their respective metaphysical propositions. Relevant aspects of the activity of memory and intellect are highlighted to show the divergence between the views of Descartes and Bergson about these faculties. We discussed the Cartesian thesis of the independence between the time instants, in which duration is seen as a multitude of parts divisible and independent. This thesis was analyzed on the basis of the critique of the spatial representation of time, through which, the aspects of time spatialization were highlighted, such as simultaneity, immobility and discontinuity. The temporality of psychological states was also approached from Bergsonian and Cartesian philosophy. The continuous and uninterrupted movement of thought, described by Descartes, keeps resemblance to the description of the dynamics of consciousness duration in Bergson. However, only the second one paid attention to the indivisible character of duration as creation and incessant flow. / Uma aproximação entre Bergson e Descartes no que diz respeito ao modo de pensar a duração, resultou no desenvolvimento e na composição do tema desta pesquisa, que mostra e pondera sobre o significado e as consequências da concepção de tempo de ambos os filósofos dentro de suas próprias filosofias e métodos de conhecimento. O método intuitivo bergsoniano e o modelo mecanicista cartesiano são apresentados e comparados em termos de adequação às suas propostas metafísicas. Aspectos relevantes da atividade da memória e da inteligência são destacados com o fito de mostrar a divergência existente entre o ponto de vista de Bergson e o de Descartes acerca dessas faculdades. Colocamos em discussão a tese cartesiana da independência das partes do tempo, em que a duração é vista como uma infinidade de partes divisíveis e independentes. Tal tese foi analisada com base na crítica bergsoniana à representação espacial do tempo, através da qual, foram destacados aspectos da espacialização da duração, tais como a simultaneidade, a imobilidade e a descontinuidade. A temporalidade dos estados psicológicos também foi abordada a partir da filosofia bergsoniana e cartesiana. O movimento contínuo e ininterrupto do pensamento, descrito por Descartes, guarda sua semelhança com a descrição da dinâmica da duração da consciência em Bergson. No entanto, apenas este último atentou para o caráter indiviso da duração enquanto fluxo e criação incessantes.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/4808
Date03 July 2014
CreatorsSilva, Elaine Guinevere de Melo
ContributorsPinto, Débora Cristina Morato
PublisherUniversidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-graduação em Filosofia e Metodologia das Ciências, UFSCar, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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