Return to search

Intervenção de terapia de grupo no ciclo vital familiar pós traumatismo cranioencefálico: construção, percepções e viabilidade / Group therapy intervention in the family life cicle after traumatic brain injury: construction, perceptions and viability

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Traumatic brain injury (TBI) is a public health problem with a high morbidity and mortality rate, especially in traffic accidents. It may lead to temporary or permanent sequelae that result in family conflict. Therefore, the objective of this study is to identify the TBI victim and their family caregivers’ perceptions about the process of becoming ill and its influence on the family interactions. The methodological design has adopted a descriptive and interventionist research, with a qualitative approach using an open and mixed process therapy group, based on perspective of Life Cycle Theory. The sample was characterized by family caregivers (n = 10) and victims of TBI (n = 10) attended at the "Resignifying Lives" program (REVIVA) at outpatient clinic of the University Hospital of Sergipe. Two therapy groups were constructed, which discussed themes related to care, daily life and the process of interrelationship in family life and their perceptions, through group dynamics. The results were analyzed through the thematic analysis, grouping them into themes and their respective categories, as follows: 1) TBI patients’ perception about hospitalization and home return; 2) TBI victims family caregivers’ perception about hospitalization and home return; 3) the family life cycle and the challenges in the TBI; 4) therapy group as a strategy to face the challenges in the TBI. Based on the results, it was verified that the family caregiver's experience after TBI affects family stability and causes conflicts, triggers feelings that are adaptive, although with a loss in the family relationship. In addition, the group therapy aided in caring for TBI patients and allowed strategies to be developed to cope with family life. It was concluded that the knowledge built in the groups strengthened the participants' own autonomy, the feeling of belonging, the relief of the anguish, contributed to the reduction of risks, coping with daily difficulties and increasing quality of life. Finally, the group therapy made it possible to understand the manifest way of making visible the difficulties encountered and to seek in the actions the contribution to the development of family life. / O Traumatismo Cranioencefálico (TCE) é um problema de saúde pública com alta taxa de morbimortalidade, em especial nos acidentes de trânsito. Pode acarretar nas vítimas sequelas temporárias ou permanentes que culminam em conflitos familiares. Nesse sentido, o objetivo deste estudo é identificar as percepções da vítima de TCE e de seus cuidadores familiares acerca do processo de adoecer e sua influência nas interações familiares. No desenho metodológico, optou-se por uma pesquisa descritiva e intervencionista, com abordagem qualitativa utilizando-se de um grupo de terapia processual, aberto e misto, na perspectiva da Teoria do Ciclo Vital. A amostra foi composta por cuidadores familiares (n=10) e vítimas de TCE (n=10) atendidos no ambulatório do Hospital Universitário de Sergipe por meio do projeto “Ressignificando Vidas” (REVIVA). Foram construídos dois grupos de terapia, os quais discutiram temas relacionados ao cuidado, ao cotidiano e ao processo de inter-relação no convívio familiar e suas percepções, mediante dinâmicas de grupo. Os resultados foram analisados por meio da análise temática, agrupando-os em temas e suas respectivas categorias, como seguem: 1) percepção dos pacientes com TCE acerca da hospitalização e do retorno para casa; 2) percepção de familiares de vítimas com TCE acerca da hospitalização e do retorno para casa; 3) o ciclo vital familiar e os desafios no TCE; 4) grupo de terapia como estratégia de enfrentamento dos desafios no TCE. A partir dos resultados, constatou-se que a vivência do cuidador familiar pós TCE afeta a estabilidade familiar e provoca conflitos, desencadeia sentimentos que se mostram adaptativos, embora com prejuízo na relação familiar. Além disso, o grupo de intervenção auxiliou nas inquietações nos cuidados dos pacientes de TCE e permitiu criar estratégias para enfrentar o convívio familiar. Conclui-se que, os saberes construídos nos grupos fortaleceram a própria autonomia dos participantes, o sentimento de pertencimento, o alívio das angústias, contribuiu para a diminuição de riscos, enfrentamento das dificuldades diárias e para o aumento na qualidade de vida. Por fim, o grupo de terapia permitiu compreender a maneira manifesta de tornar visíveis as dificuldades encontradas e busca nas ações a contribuição para o desenvolvimento do convívio familiar.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/3641
Date14 February 2017
CreatorsSantos, Lyvia de Jesus
ContributorsMota, Edilene Curvelo Hora
PublisherUniversidade Federal de Sergipe, Pós-Graduação em Ciências da Saúde, UFS, Brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0025 seconds