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Fatores biopsicossociais no envelhecimento e percepção da qualidade de vida do idoso / Biopsychosocial factors associated with ageing and elders perception of life qualityAlberte, Josiane Souza Pinto 14 August 2018 (has links)
Orientador: Maria Elena Guariento / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-14T03:48:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Em vista da relevância que adquire o parâmetro qualidade de vida entre os indivíduos que estão envelhecendo, desenvolveu-se este trabalho que tem por objetivo avaliar e comparar os fatores que interferem na percepção da qualidade de vida (PQV) de dois grupos distintos de idosos que requerem um suporte institucional de duas instituições diferentes. Foram avaliados cento e seis pacientes entre sessenta e oitenta anos de ambos os sexos. Entre esses, 48 eram acompanhados no Ambulatório de Geriatria (AG) do Hospital de Clínicas da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP. O outro grupo constituiu-se de 58 sujeitos do Grupo da Terceira Idade do Serviço Social do Comércio (SESC) de Campinas. Os instrumentos utilizados foram: ficha de avaliação de dados sócio-demográficos, prática de atividade física, doenças / estados mórbidos, número de medicamentos e fatores estressantes auto-relatados, bem como a percepção da qualidade de cada um dos ciclos de vida (infância, adolescência, idade adulta e velhice); International Neuropsychiatric Interview (MINI); questionário de qualidade de vida - WHOQOL-bref. Os resultados mostraram que a melhor percepção da qualidade de vida no domínio físico relacionou-se à prática de atividade física, ao não relato de dores, referência à boa infância e boa velhice, uso regular de menor quantidade de medicamentos. No domínio psicológico os idosos com melhor avaliação da qualidade de vida foram os que não apresentavam transtorno distímico, relatavam boa adolescência e velhice, usavam menor número de medicamentos e se consideravam felizes. No domínio social, a maior pontuação para qualidade de vida relacionou-se a: considerar-se feliz, não ter evidência de hipomania, negar solidão como evento estressante e referir boa adolescência. Quanto ao domínio ambiental, a referência à melhor qualidade de vida associou-se a: referir boa infância e velhice, maior nível de escolaridade e negar doença como evento estressante. Esses achados abrem para uma nova avaliação dos conceitos atuais sobre a velhice e processo de envelhecimento considerando-se os fatores que se associam a uma melhor percepção da qualidade de vida entre os idosos. Nesse estudo, verificou-se que a percepção da qualidade dos ciclos de vida, o uso de medicamentos, a prática de atividade física, a evidência de distimia e hipomania, o nível de escolaridade e a referência a dores, solidão e doença como eventos estressantes tinham interferência na percepção da qualidade de vida dos idosos avaliados / Abstract: Considering the relevance of life quality among aging individuals, this study has been developed with the aim to compare factors that interfere with the perception of lifequality (PLQ) between two distinct groups of elderly requiring the support of two different institutions. One hundred and six pacients have been assessed between ages sixty and eighty of both sexes. Among these, forty eight were followed closely by the Geriatric Ambulatory of the Hospital das Clínicas at the Faculty of Medical Sciences - UNICAMP. The other group consisted of fifty eight subjects from the group of elderly of the Serviço Social do Comércio (SESC) from Campinas. The instruments used were: a valuation card of sociodemographic data, ie, physical activity, diseases/morbid states, number of medicines taken, stress factors, as well as the perception of their life quality in each of the cycles of life, such as infancy, adolescence, adulthood and old age; The International Neuropsychiatric Interview (MINI); questionnaire on life quality - WHOQOL - BREF. The results showed that the best perception of quality of life in the physical domain were related to physical activity and absence of pain, a good activity and good age, regular minor use of medication. In the psychological area of the elderly, the best life quality valuation was of those who did not present distimic disorder, reported a happy adolescence and old age, used less medication, and considered themselves happy. In the social sphere the best valuation of life quality was related to considering oneself as happy, presenting an absence of hipomania, no stress on account of loneliness, a good adolescence. As for the environmental domain, the best quality of life was associated with a good childhood and old age, a higher level of education, no disease as stressful event. These findings lead to a new appraisal of the concepts on old age and the aging process, considering the possibilities associated with a better life quality for the elderly. In this study the perception of the life cycles'quality, the use of medication, physical activity, evidence of distimia and hipomania, level of education, reference to pains, solitude and disease as stressful events, interfered with the life quality of the valuated elderly / Doutorado / Saude Mental / Doutor em Ciências Médicas
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Intervenção de terapia de grupo no ciclo vital familiar pós traumatismo cranioencefálico: construção, percepções e viabilidade / Group therapy intervention in the family life cicle after traumatic brain injury: construction, perceptions and viabilitySantos, Lyvia de Jesus 14 February 2017 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Traumatic brain injury (TBI) is a public health problem with a high morbidity and mortality rate, especially in traffic accidents. It may lead to temporary or permanent sequelae that result in family conflict. Therefore, the objective of this study is to identify the TBI victim and their family caregivers’ perceptions about the process of becoming ill and its influence on the family interactions. The methodological design has adopted a descriptive and interventionist research, with a qualitative approach using an open and mixed process therapy group, based on perspective of Life Cycle Theory. The sample was characterized by family caregivers (n = 10) and victims of TBI (n = 10) attended at the "Resignifying Lives" program (REVIVA) at outpatient clinic of the University Hospital of Sergipe. Two therapy groups were constructed, which discussed themes related to care, daily life and the process of interrelationship in family life and their perceptions, through group dynamics. The results were analyzed through the thematic analysis, grouping them into themes and their respective categories, as follows: 1) TBI patients’ perception about hospitalization and home return; 2) TBI victims family caregivers’ perception about hospitalization and home return; 3) the family life cycle and the challenges in the TBI; 4) therapy group as a strategy to face the challenges in the TBI. Based on the results, it was verified that the family caregiver's experience after TBI affects family stability and causes conflicts, triggers feelings that are adaptive, although with a loss in the family relationship. In addition, the group therapy aided in caring for TBI patients and allowed strategies to be developed to cope with family life. It was concluded that the knowledge built in the groups strengthened the participants' own autonomy, the feeling of belonging, the relief of the anguish, contributed to the reduction of risks, coping with daily difficulties and increasing quality of life. Finally, the group therapy made it possible to understand the manifest way of making visible the difficulties encountered and to seek in the actions the contribution to the development of family life. / O Traumatismo Cranioencefálico (TCE) é um problema de saúde pública com alta taxa de morbimortalidade, em especial nos acidentes de trânsito. Pode acarretar nas vítimas sequelas temporárias ou permanentes que culminam em conflitos familiares. Nesse sentido, o objetivo deste estudo é identificar as percepções da vítima de TCE e de seus cuidadores familiares acerca do processo de adoecer e sua influência nas interações familiares. No desenho metodológico, optou-se por uma pesquisa descritiva e intervencionista, com abordagem qualitativa utilizando-se de um grupo de terapia processual, aberto e misto, na perspectiva da Teoria do Ciclo Vital. A amostra foi composta por cuidadores familiares (n=10) e vítimas de TCE (n=10) atendidos no ambulatório do Hospital Universitário de Sergipe por meio do projeto “Ressignificando Vidas” (REVIVA). Foram construídos dois grupos de terapia, os quais discutiram temas relacionados ao cuidado, ao cotidiano e ao processo de inter-relação no convívio familiar e suas percepções, mediante dinâmicas de grupo. Os resultados foram analisados por meio da análise temática, agrupando-os em temas e suas respectivas categorias, como seguem: 1) percepção dos pacientes com TCE acerca da hospitalização e do retorno para casa; 2) percepção de familiares de vítimas com TCE acerca da hospitalização e do retorno para casa; 3) o ciclo vital familiar e os desafios no TCE; 4) grupo de terapia como estratégia de enfrentamento dos desafios no TCE. A partir dos resultados, constatou-se que a vivência do cuidador familiar pós TCE afeta a estabilidade familiar e provoca conflitos, desencadeia sentimentos que se mostram adaptativos, embora com prejuízo na relação familiar. Além disso, o grupo de intervenção auxiliou nas inquietações nos cuidados dos pacientes de TCE e permitiu criar estratégias para enfrentar o convívio familiar. Conclui-se que, os saberes construídos nos grupos fortaleceram a própria autonomia dos participantes, o sentimento de pertencimento, o alívio das angústias, contribuiu para a diminuição de riscos, enfrentamento das dificuldades diárias e para o aumento na qualidade de vida. Por fim, o grupo de terapia permitiu compreender a maneira manifesta de tornar visíveis as dificuldades encontradas e busca nas ações a contribuição para o desenvolvimento do convívio familiar.
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